– Teatro Jundiaiense em Festa com Boas Opções

Olha só que excepcional opção de lazer e cultura: em meio a grandes peças encenadas em Jundiaí, o amigo Reinaldo Oliveira envia o convite a uma das melhores. Abaixo:

MEMÓRIAS DE MARIA

…e Maria conservava todas as coisas em seu coração (Lc 2,19)

A peça Memórias de Maria será encenada, por grande elenco, no próximo domingo, dia 25, às 19h no Teatro Polytheama. Não se trata de um espetáculo religioso, no sentido real da palavra, mas o público se identificará com passagens bíblicas sobre a vida de Jesus. A narrativa é criada em torno da memória de Maria, mãe de Jesus, mas sua cronologia não obedece ao critério de nascimento, vida e morte, mas sim; numa forma de quebra cabeça fragmentando o tempo e unindo passado, presente e futuro. Na encenação há também referência a obras de grandes artistas como a reprodução de “La Pietá” – de Michelangelo, “L’Anunziazone” – de Botticcelli, “La Santa Cena” – de Rafael e, outros. A direção é do Alexandre Ferreira; textos de Alexandre Ferreira e Mário Cesar Duarte e iluminação de José Luiz Fagundes.  

Os ingressos custam R$ 20,00 e o Teatro Polytheama está localizado na Rua Barão de Jundiaí, 176 – fone (11) 4586.2472.

– Árbitro de Futebol só viaja de…

avião, quando o jogo é longe!

Ora, qual a surpresa?

Aliás, nada de surpreendente sobre a matéria de Rodrigo Mattos na Folha de São Paulo dessa 3ª feira, 20/03/2012, pg D2. Nela, vemos que a agência de turismo recomendada pela CBF, a Pallas, é denunciada por esquemas suspeitos com Ricardo Teixeira.

Que os árbitros só poderiam viajar de avião pela Pallas, nenhuma novidade. A novidade é que a verba de viagem do brasileiro da Série B foi empenhada como garantia em contrato vantajoso para a Copa!

Aliás… da construção de estádios à venda de passagens, ouve-se falar de corrupção. Para que se quer a Copa então, se não for para desfalcar os bolsos dos cidadãos?

EMPRESA LEVA SÉRIE B PARA LEVAR A COPA

Verba de viagem da Segundona foi dada como garantia em contrato

por Rodrigo Matos
Carente de recursos, o Brasileiro da Série B serviu para viabilizar um contrato milionário da Copa-14 para agência de viagens de empresário ligado a Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF e do COL (Comitê Organizador Local).

O dinheiro das viagens da Segundona foi usado como garantia para o acordo.

Como a Folha revelou, Claudio Abrahão é dono da Top Service, que obteve os direitos de comercializar os pacotes VIP do Mundial. Antes de ganhar esse contrato, ele havia vendido um apartamento por um terço do preço de mercado para Teixeira.

Sob a gestão do ex-cartola, a CBF deu ajuda para que a Top Service ganhasse, juntamente com a Traffic, esse contrato de hospitalidade do Mundial, que inclui serviços de turismo e ingressos.

Fez isso usando o contrato da Série B como garantia.

Explica-se: para ganhar esse direito, era preciso que as duas empresas apresentassem garantias financeiras de US$ 40 milhões (R$ 72 milhões) à Match Hospitality, parceira comercial da Fifa.

A Top Service tem capital social de apenas R$ 100 mil, 0,14% desse valor.

Então, a empresa fez um empréstimo de valor não revelado com o Banco Safra, como mostra documento da empresa de maio de 2011.

Era o período em que ocorria a concorrência da Match.

A garantia do empréstimo foi dada pela Pallas Operadora Turística, que, como a Top Service, faz parte do Grupo Águia, cujo dono é Wagner Abrahão, amigo de Teixeira.

Documento da Pallas diz que a garantia são “direitos creditórios […] relativos à logística do transporte dos jogadores do Campeonato Brasileiro da segunda divisão”.

A Série B é organizada pela CBF. A confederação negocia, diretamente ou indiretamente, os direitos comerciais do torneio. Depois, paga clubes e despesas. As rendas são de direitos de transmissão de TV e placas publicitárias.

Boa parte do dinheiro é usada para pagar passagens e diárias em hotéis para os times. Quem presta os serviços na competição é a Pallas.

“Recebemos 28 passagens e acomodações que são feitas diretamente pela Pallas. Não pagamos nem participamos de nada”, contou o presidente do Vitória, Alexei Portela, que disputa a Série B.

Ou seja, os clubes não têm nenhum domínio sobre quanto é pago por suas viagens. Quem pode controlar isso é a Pallas e a CBF.

Após o pagamento das despesas de viagens, o dinheiro que sobra é distribuído para os clubes. Assim, cada um deles recebe R$ 180 mil de cota mensal -cerca de R$ 1,8 milhão por toda a competição.

“Acho que é pouco. A Série B tem crescido muito”, reclamou o presidente do Sport, Gustavo Dubeux. “Essa cota mensal não dá nem para pagar três jogadores.”

Clubes da Série A, como Flamengo e Corinthians, ganham até R$ 100 milhões.

– Enésimo Vazamento da Chevron?

Mais um vazamento na exploração de petróleo no litoral brasileiro. De novo da Chevron. Chegará um momento em que o mar não aguentará!

Aliás, se já há tantos vazamentos hoje, imagine quando explorarmos de verdade o pré—sal?

Abramos o olho!

– CNBB Lança a 5ª Semana Social Brasileira no Estado de São Paulo

por Reinaldo Oliveira

A 5ª Semana Social Brasileira foi lançada oficialmente pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em seminário realizado nos dias 16, 17 e 18 de março, na Casa de Retiro São Paulo Apóstolo em Embu das Artes/SP. Esta edição da SSB, traz como reflexão no seu texto base: “Um novo Estado, caminho para uma nova sociedade do bem viver” e “Estado para que e para quem?”.  Ele está dividido em quatro capítulos: I. As origens do estado. II. O Estado que temos. III O Estado que queremos e, IV Teoria e pastoral em busca dos sinais dos tempos nos processos de democratização do Estado.

O seminário teve a participação de mais de 80 agentes de pastorais, movimentos sociais e eclesiais, que tiveram a assessoria do articulador da 5ª SSB e assessor das Pastorais Sociais da CNBB, padre Nelito Dornelas. Dentre os trabalhos, destaque para a “Motivação sobre a sociedade do Bem Viver”, onde colocou que a idéia do Estado que queremos passa pela valorização dos povos de culturas tradicionais como os indígenas, quilombolas e povos ribeirinhos, que viviam de modo sadio, feliz e harmonioso entre eles, com outros humanos e todos os seres vivos. Destacou a importância da divulgação em todo o Brasil da 5ª SSB, através da promoção de eventos comuns nas dioceses, paróquias e comunidades, através de debates, seminários, celebrações em comum, com envolvimento dos movimentos eclesiais, pastorais sociais, formadores de opinião, CEBs, lideranças comunitárias e políticas, numa grande mobilização para discussão sobre o Estado.

Também destacou a importância de levar a mobilização para alguns acontecimentos nacionais como a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável Rio+20, que acontece no mês de junho, o Grito dos Excluídos no mês de setembro, o seminário da 5ª SSB de 23 a 25 de novembro em Jundiaí, e outros eventos. O resultado destas discussões durante todo o ano de 2012 serão conhecidas num grande encontro nacional que será nos dias 20, 21, 22 e 23 de maio de 2013, do qual sairão as propostas de um novo Estado que esteja a serviço do bem comum. A 5ª SSB será este espaço de reconstrução de um novo Estado onde sejam destruídos os sete pecados capitais dos tempos modernos, segundo Mahatma Gandhi:

1- Riqueza sem trabalho;

2- Prazer sem escrúpulo;

3- Comércio sem ética;

5- Conhecimentos sem harmonia;

6- Política sem idealismo, e;

7- Religião sem sacrifício.

A construção de uma sociedade justa e solidária passa por este momento forte e significativo, e conclama a sua participação neste processo de democratização do Estado; “Estado para que e para quem?”

– Derby Campineiro fora de Campinas por culpa da Violência?

Que a rivalidade entre as torcidas de Guarani e Ponte Preta é alta, não há dúvida. E que sempre sai briga, idem. Mas agora extrapolou: numa briga entre torcidas numa partida Sub-15 (isso mesmo, entre garotos), um torcedor campineiro morreu.

Se fazem isso em jogo da categoria infantil, imagine a multidão reunida no profissional?

Quantos foram presos?

Quem se responsabilizará pela morte?

Claro que entre os briguentos não há ninguém bem educado. É evidente que o sujeito que vai arranjar briga 1 hora e meia depois de uma partida, bom caráter não é. Mas nada justifica a morte de outrem.

Os dirigentes querem tirar o Derby de Campinas e levá-lo a outro estádio. Ou ainda fazer jogo com uma torcida só. A FPF, até agora, quer manter o jogo conforme a tabela. Nada disso é solução; apenas paliativos.

Para resolver o problema, cadeia aos brigões, povo mais educado e responsabilidade criminal às equipes, que são os grandes incentivadores das torcidas organizadas, que infelizmente acabam com a paz nos arredores dos estádios.