– Estado Laico ou Intolerante?

A Justiça determinou que órgãos do Judiciário devem mostrar que o  Estado é laico, e sendo assim,  retirar crucifixos ou qualquer outra manifestação religiosa em seus ambientes. Uma imagem de santo sobre a mesa, uma cruz na parede ou qualquer outro símbolo religioso têm que ser evitados.

Aí vem a questão do exagero: isso é mostrar a laicidade do Estado, ou extrapola para a intolerância?

Uma Estrela de Davi na parede ou uma Bíblia aberta feririam alguém, comprometeria o Estado, ou apenas seriam manifestações de conforto de quem trabalha naquele local, sem fazer proselitismo?

Aqui, nitidamente acho excesso em ser politicamente correto. E você, o que pensa sobre isso? Deixe seu comentário:

– Qual seria a Bombinha do Felipão?

Responda rápido: quem foi o culpado da última derrota do seu clube?

1) O técnico que escalou mal o time,

2) Os jogadores que não foram bem, ou,

3) O árbitro que ‘roubou’?

Digo isso pois nessa última semana tivemos episódios fantásticos de lamúrias no futebol. Em Ribeirão Preto, jogadores do Comercial culparam o árbitro Alessandro Darcie pelo empate nos acréscimos contra o Corinthians; Felipão, após vitória do Palmeiras, fez campanha para que Valdívia tivesse o mesmo “critério de preservação dos árbitros” destinado a Neymar. O Santos reclamou de pênalti sobre Luís Fabiano, e o São Paulo, adversário do time praiano que venceu, reclamou da expulsão de Rodrigo Caio.

Ganhando, empatando ou perdendo, sempre é mais fácil colocar a culpa no árbitro. E chama a atenção um alerta de Luís Felipe Scolari no último sábado: disse que revelaria à imprensa uma bombinha sobre a arbitragem.

Sinceramente, Felipão deve ter apelado quando sugestiona corrupção e justamente ele (que tanto reclama, maltrata e critica os árbitros) quer ser o denunciante, e de algo que ficou no ar sem explicação!

Terá credibilidade?

Dirigentes, treinadores e jogadores precisam ser mais cautelosos em acusar a arbitragem de tudo. Que a arbitragem erra, isso é lógico! Mas não é a culpada de todos os males do futebol brasileiro. Os reclamantes precisam ter consciência de que, se esse discurso anti-arbitragem é insistentemente martelado na cabeça de um torcedor mais fanático, desastres podem acontecer. E isso é real! Vide o exemplo do próprio Palmeiras nesse final de semana: o time B deve ter levado a sério as acusações de Felipão de que o time é perseguido e o jogo acabou na delegacia. Motivo: chiadeira com a arbitragem. Um time inteiro na Polícia e o árbitro acusado pelos atletas palmeirenses de dizer que era corinthiano (partida União Barbarense X Palmeiras B)!

Esse é o profissionalismo que tanto desejamos?

A matéria ganhou destaque no próprio site do Palmeiras, onde, parece, as reclamações do time A e do time B trabalham em sinergia!

Veja o artigo da página oficial da S.E. Palmeiras (extraído de: http://is.gd/WkoZvX), e diga: Felipão ameaçar “bombinha” e não dizer; site reclamar amadoristicamente; e chororô preventivo toda rodada, não são elementos vexatórios para uma equipe tão importante como o Palmeiras?

ARBITRAGEM PREJUDICA PALMEIRAS B E JOGO TERMINA NA DELEGACIA

O jogo entre Palmeiras B e União Barbarense, realizado na manhã de domingo (18), na cidade de Santa Barbára D’Oeste, válido pela décima sexta rodada do Campeonato Paulista foi marcado pela péssima e danosa atuação do trio de arbitragem que comandou a partida.

Leomar Oliveira Neves, árbitro do jogo, e seus auxiliares, Marcelo Zamian de Barros e Luiz Alberto Andrini Nogueira, tiveram um comportamento, no mínimo, tendencioso e conduziram a partida para que a mesma terminasse numa grande confusão.

Com intimidação constante aos atletas e comissão técnica palmeirense, o trio anotou a marcação de uma penalidade máxima inexistente e uma falta nos acréscimos indicada em local irregular em relação aonde a infração havia sido cometida. Ambas as jogadas foram capitais e originaram os gols da Barbarense. Além disso, o juiz da partida expulsou 5 atletas do Palmeiras B (Pegorari, Luiz Gustavo, Marcos Paulo, Marcos Vinícius e Thalles).

“O próprio juiz da partida disse que era torcedor do Corinthians para os nossos atletas e que estaríamos ferrados. Foi isso durante o jogo todo, segundo o relato dos atletas. Fomos claramente lesados nos nossos interesses pelo desequilíbrio de um árbitro despreparado e que agiu de má fé. Vamos protestar contra ele junto a Federação Paulista de Futebol”, disse Jair Jussio, diretor de futebol de base do Palmeiras. 

Para justificar o seu descontrole, o juiz da partida, Leomar Oliveira Neves, alegou que os atletas do Palmeiras B haviam lhe agredido e se dirigiu à delegacia de polícia da cidade para registrar um Boletim de Ocorrência. Após o exame de corpo de delito ao qual passou Leomar, a delegação palmeirense foi liberada e retornou para São Paulo.

– Playcenter tem data marcada para fechar!

Nostalgia: o sonho de cada criança há 30 anos atrás (falo por mim, inclusive) era ir ao Playcenter! E não é que o tradicional parque de diversões fechará no dia 29 de julho?

Seus administradores querem revitalizar o negócio, mudando o foco. Hoje, sua capacidade é de 7000 pessoas e se reduzirá a 4500. Os grandes brinquedos serão vendidos, pois o novo parque que ali surgirá será destinando apenas às crianças (previsão de abertura em 2013).

Sinais dos tempos: os grandes parques estão em fase difícil mesmo. Playcenter e Hopi Hari que o digam!

– Paulista X XV de Piracicaba: Tropeção que Valeu um Pênalti

Só hoje de manhã pude ver o polêmico pênalti assinalado no começo da partida ao Nhô Quim, no confronto de ontem a noite no Jayme Cintra. Ali, não há polêmica: errou o árbitro, pois o atacante piracicabano tropeçou na própria perna. Lance pastelão! Nada de dúvida sobre os “porquês” que levaram o bom árbitro Rodrigo Braguetto a apitar tiro penal. Simplesmente se equivocou, e na imagem da TV, claramente foi induzido ao erro por estar com a visão encoberta.

Isso é comum aos árbitros de futebol: atento ao lance, de repente… alguém lhe cruza a frente! E nesse ínterim o jogador cai, sem o árbitro ver o motivo. Aí, a marcação vai pela sensibilidade, experiência e sorte.

Neste lance, a falha grave foi do árbitro adicional Flávio Guerra, que deveria ter avisado ao árbitro sobre sua marcação equivocada. Ele estava melhor posicionado, e poderia ter ajudado. Não o fez!

Curiosidade: sabe como se reiniciaria o jogo, caso o adicional avisasse o árbitro que não foi pênalti? Com um bola ao chão! Como a paralisação foi errada, voltaria-se atrás na marcação do pênalti com o bola ao chão no local do tropeção (onde a bola estava), já que nem o Paulista e nem o XV de Piracicaba são culpados por tal erro.

Sensacional a regra, não? Ainda bem (para o bem do esporte), que o lance não foi determinante no resultado da partida.

– Dia de São José!

Hoje é dia de São José, patrono dos pais, patriarca da Sagrada Família, e, portanto, padastro e pai de criação do Menino Jesus.

Valei-me São José, para que eu seja um chefe da minha família tão santo quanto tu fostes!