Há coisas inexplicáveis na América do Sul. Na partida Cruz Azul X Corinthians, exemplos de selvageria com a ridícula cena de policiais com escudos para proteger um jogador que queria apenas cobrar um mero escanteio… e nada da Conmebol punir, como se tal fato fosse normal e aceitável.
Mas há outras aberrações. Ontem, na partida entre Juan Aurich X Santos, no estádio Elias Aguirre, a partida válida pela Libertadores da América foi disputada em um estádio de grama sintética NÃO AUTORIZADA PELA FIFA, mas que, por motivo desconhecido, houve permissão da Conmebol para a realização.
O jornal Lance esteve horas antes do jogo no estádio e verificou tal irregularidade, veja o link em: http://is.gd/VRErSV
Aquela arena foi certificada até o Mundial sub 17 em 2005, mas perdeu o selo FIFA por falta de manutenção/ adequação às novas normas. E, simplesmente, continuou a receber partidas de futebol. Hoje, a FIFA reconhece apenas 14 estádios na América do Sul para jogar na Grama Sintética. A regulação e os estádios estão no link da própria entidade, no seguinte endereço: http://is.gd/qLONcr
Cá entre nós: visivelmente a bola parecia uma bexiga! Voava, pulava, batia e não parava. Tipicamente um esporte que não era o futebol, algo como o Showball. Só faltava a mudança de regra… Na grama sintética autorizada, a bola não salta tanto e a grama não é tão rala, tampouco o piso duro. O gramado do estádio Juan Aurich, pela TV, lembrava os carpetes sintéticos de quadras de society, nada parecido como os gramados autorizados.
Àqueles que já tiveram a oportunidade de trabalhar em gramados sintéticos FIFA, perceberão que o futebol praticado se assemelha ao que conhecemos. Mas ainda há uma observação: tido por muitos como o “piso do futuro” nos estádios de futebol, ainda não vemos grandes estádios, como Wembley, San Ciro, Allianz Arena, Maracanã, Azteca, Monumental de Nunes ou outros importantes locais desejosos por tal grama. Será mesmo uma tendência ou apenas um lobby?
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