– Parabéns, querida Mestra Andréia de Melo Porcari!

Com orgulho, hoje cedo minha esposa Andréia concluiu seu Mestrado na Unicamp, tendo defendido e sendo aprovada com louvor a dissertação: DESENVOLVIMENTO E VALIDACAO DE UM MÉTODO DE QUANTIFICACAO DE CORTISOL POR LC-MS/MS PARA ESTUDOS DE BEM-ESTAR ANIMAL EM BOVINOS, orientada pelo Prof Dr Marcos Nogueira Eberlin.

O assunto é na área de espectrometria de massas, assunto o qual ela se tornou expert!

Amigos, para concluir um Mestrado em Química tem que ser muito inteligente, ter bastante disposição e uma dose de loucura. Me orgulho e admiro demais a Andréia!

Parabéns, querida. Você é exemplo para todos nós. Te amamos!

 

– Hábitos de Dancin’Days!

Uma novela em que as cenas de pessoas fumando apareciam em 90% das cenas; onde não existe protetor solar ou bronzeador, mas óleo de urucum; rugas nas mocinhas eram constantes; cabelos eram no estilo poodle; sexo nem se pensava; e uso de expressões “grilo na cuca” e “transar” tinham sentido completamente diferente!

Veja como o dia-a-dia retratado em Dancin’Days, de 1978, é completamente diferente do nosso! Curiosidades da novela da Globo, que agora chega em DVD, em: http://is.gd/z3zqdr

Hilário!

– Habemus Fox Sports!

Já era tempo, não? A Oi TV, TVA e uma ou outra empresa que detinha o canal atingiam 20% dos assinantes brasileiros. Com o acordo com a Sky, o número aumenta para quase 60%!

O motivo pelo desejo é claro: a Libertadores da América, que só conseguíamos assistir “adaptadamente” no 47 – o canal FX, que é do mesmo grupo.

Extraído de: http://is.gd/5Xw6Mh

FOX ACERTA COM A SKY!

De acordo com a coluna Outro Canal, em breve a Sky deve anunciar a entrada do canal Fox Sports em seu line-up.

As negociações já se arrastam há três meses e inclusive chegou a ser cogitada a possibilidade de boicote. Mas parece que os dois grupos se acertaram e as conversas devem ser encerradas nos próximos dias.

O contrato ainda não foi assinado, mas executivos já comemoram o acordo. Operadora e programadora pretendem anunciar a novidade na feira internacional de esportes “Sportel Rio”, que acontece entre os dias 12 e 14 de março, no Rio de Janeiro.

Desde seu lançamento, no início de fevereiro, o Fox Sports vinha sofrendo para inserir o canal nas operadoras de TV por assinatura. Por enquanto, a emissora esportiva só consta em empresas menores, atingindo cerca de 20% dos mais de 13 milhões de assinantes.

Vale lembrar que o Fox Sports detém os direitos exclusivos da Copa Libertadores da América, e faz com que torcedores dos clubes brasileiros não possam acompanhar as partidas.

Agora com a entrada do canal na Sky, seu sinal passa a atingir cerca de 60% do mercado de TV paga no Brasil.

As negociações também abrangeram a renovação de contratos de vários canais da Fox com a Sky. O Fox Sports deve entrar no line-up da operadora já nos próximos dias.

Enquanto isso, a Net segue negociando a Fox.

– Só Nós Temos Água! Já se deu conta disso?

O Vice-Presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, disse (na Isto É, Ed 2209, pg 08-11):

Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, tentou falar com uma multidão em Darfur, na África. Só foi ouvido quando prometeu trazer água”.

Nós, que somos abundantes em água, não nos demos conta da real situação mundial! Só nós temos água; os outros países sofrem com esse bem tão precioso…

– Ricardo Teixeira renunciou. Sentiu a pressão ou é tudo planejado?

O que parecia impossível há alguns anos aconteceu: Ricardo Teixeira, presidente há décadas da CBF, caiu! Ou melhor, renunciou ao mandato para, segundo sua nota, cuidar da saúde.

Faz tempo que a pressão governamental sobre ele acontecia. Sobre a pressão popular, nitidamente, se lixava. A questão é: ficou preocupado com a pressão governamental ou é um golpe muito bem planejado?

Aos mais otimistas, sem querer ser chato: não muda nada. Ou aquele que vive no meio do futebol acha que José Maria Marin é sangue novo?

Me recordo o que Teixeira à Revista Piauí: que ninguém faria nada com ele e que depois da Copa ‘curtiria’ a boa via (em outras palavras). E também me lembro o que disse Andrés Sanches: que o mandatário só cairia quando o Sargento Garcia prendesse o Zorro.

Simbolicamente, a saída de Ricardo Teixeira é ótima. Mas na prática, continua a mesma coisa. 

– População não Concede Aumento Para os Vereadores de Jundiaí

por Reinaldo Oliveira

Minutos antes de terminar a sessão ordinária da Câmara Municipal de Jundiaí, terça-feira passada, dia 6 de março, o presidente – vereador Julio Cesar de Oliveira (PSDB) fez a seguinte comunicação aos demais vereadores: “Gostaria de atenção de todos para comunicar que, após as três consultas públicas e ouvir a posição da população, esta Mesa está fixando o reajuste salarial do vereador para a próxima legislatura em 0 %. Portanto, não haverá reajuste salarial”. Para melhor entendimento de como o presidente chegou a esta decisão, é importante fazer uma linha do tempo de como os fatos aconteceram. O Movimento Voto Consciente Jundiaí, que há seis anos realiza trabalho de conscientização política e faz o monitoramento das sessões camarárias, a partir do mês de março de 2011, iniciou ampla mobilização no sentido de abrir discussão sobre dois assuntos envolvendo o Poder Legislativo de Jundiaí: o aumento de cadeiras para a próxima legislatura e também o aumento do subsídio dos vereadores para a próxima legislatura. Para tanto fez parcerias com importantes setores da sociedade jundiaiense como a Associação dos Aposentados de Jundiaí, OAB, Sindicatos, Pastoral Fé e Política, Entidades Estudantis e outras 27 entidades representativas. Esta mobilização foi gradativamente sendo registrada pelos veículos de comunicação de Jundiaí (impressa, falada e televisada). Acompanhe a evolução dos fatos através de manchetes e matérias do Jornal de Jundiaí. No dia 13 de abril, ele estampou a seguinte manchete: “PT quer 19 vereadores. PSDB, 63 % de reajuste”. No dia 21 de abril: “Repercussão do reajuste de 63 % deixa maioria com receio”. No dia 26 de abril: “Com indecisos, Câmara terá 63 % de reajuste e 19 cadeiras”. No dia 27 de abril: “Vereadores aprovam aumento de cadeiras e reajuste a toque de caixa”. No dia 29 de abril em manchete de capa: “ONG invadirá a Câmara com narizes de palhaços”. E na página 3 da mesma edição: “Protesto contra reajuste de salários chega ao Twiter”. No dia 30 de abril; “Vereadores voltam atrás e vão aceitar veto ao reajuste de 63 %”. No dia 4 de maio em manchete de capa: “Sob chuva de protestos, vereadores mantêm veto”. E na página 3 da mesma edição: “Povo vai a Câmara e confirma fim da polêmica sobre reajuste”. A partir do mês de maio de 2011 o Movimento Voto Consciente Jundiaí e entidades parceiras mantiveram a mobilização através de encontros presenciais, meios de comunicação, redes sociais (Facebook, Twiter) e outros meios. Nesta mobilização assuntos como transparência na ações do Poder Legislativo e mais diálogo com a população tiveram amplo destaque. E através desta mobilização a população foi sendo informada, incentivada a participar do debate, cujo resultado o presidente comunicou na sessão realizada no dia 6 passado. E ficou assim: para o ano de 2013, 0 % de aumento e em 2014 o reajuste será pelo índice de correção do funcionalismo público. O subsídio atual é R$ 7.500,00. Também com o Poder Executivo de Jundiaí, o Movimento Voto Consciente Jundiaí e entidades parceiras vem tratando de outros importantes assuntos como incentivo ao uso de bicicletas como meio de transporte através de ciclovias, revisão da Lei 417/04 sobre o território da  Serra do Japi e aumento de 50 % para 80 % da proteção na faixa de amortecimento da Serra do Japi.

– Dom Pedro I como você nunca viu!

Herói ou Irresponsável? Santo ou Pecador?

Das orgias aos atos libertários, uma nova faceta do imperador brasileiro Dom Pedro I faz sucesso no romance “O Império é Você”, escrito pelo espanhol Javier Moro e que virou best-seller mundial, embora esteja passando desapercebido no Brasil…

Leia alguns dados interessantes, extraídos de: http://is.gd/UFElWr

O MUNDO DESCOBRE DOM PEDRO I

Por Luís Antonio Giron

O primeiro monarca brasileiro inspira um best-seller e ganha fama mundial no romance “O império é você”

Uma nação se faz de heróis e vilões, fundadores e traidores. Dom Pedro I (1798-1834) encarna tudo isso ao mesmo tempo. Tanto historiadores como contadores de histórias brasileiros se encantam há gerações com suas façanhas, incoerências e deslizes. Agora um estrangeiro entrou na festa. O romance O império é você (Planeta, 494 páginas, R$ 49,90), do espanhol Javier Moro, conta mais uma vez a saga do imperador. Desta vez, para o mundo. A obra virou best-seller na Espanha desde que foi lançada, em novembro. Vendeu 400 mil exemplares em duas semanas, ganhou o Prêmio Planeta, um dos maiores de língua espanhola, e está sendo traduzida para 17 idiomas. O livro sai no Brasil numa edição de 50 mil exemplares. “Quis mostrar a humanidade de Pedro”, diz Moro. “Ele é romântico, comovente e revoltante.” Segundo o jornalista Laurentino Gomes, autor do livro 1822, um dos sucessos de 2010, Dom Pedro se presta à narrativa romanesca. “É uma figura multiuso. A história dele dá a impressão de se contar sozinha”, diz.

Dom Pedro de Orleans e Bragança foi um homem público contraditório. Declarou a independência do Brasil em 1822 para, em seguida, partir rumo à Europa para lutar e instaurar a monarquia constitucional em Portugal. Foi liberal e romântico quando príncipe, mas, como imperador do Brasil, rasgou a Constituição que ajudou a formular. Anos depois, foi coroado Dom Pedro IV, o primeiro monarca constitucional português. Morreu tal qual um poeta, de tuberculose, no Palácio de Queluz, no quarto Dom Quixote – decorado com afrescos que representam o personagem de Cervantes. Nesse cômodo, ele fora concebido e nascera. A vida privada de Dom Pedro foi tempestuosa. Casou-se com a princesa austríaca Leopoldina, com quem teve quatro filhos e a quem atribuiu funções executivas. Manteve também no palácio várias amantes, a mais célebre Domitila, a quem conferiu o título de Marquesa de Santos. Reconheceu mais de 50 filhos. Era carinhoso com as mulheres, mas agrediu Leopoldina, causando-lhe um aborto e a morte, em 1826, aos 29 anos. Tido como sensível, compunha missas e hinos, embora agisse com crueldade ao ser contrariado. O fato de sofrer de epilepsia pode explicar as mudanças de humor. Seus hábitos de higiene incluíam defecar em público, durante paradas militares, enquanto os soldados se mantinham em continência.

A interpretação de sua imagem e reputação acompanha as turbulências da história do Brasil. Cada período tratou Dom Pedro a seu modo e segundo suas necessidades (leia o quadro abaixo). Depois de ser sido ignorado durante o segundo reinado (1840-1889), de seu filho, Dom Pedro II, o primeiro imperador tornou-se o saco de pancadas dos ideólogos republicanos. “Para a construção simbólica da República, Dom Pedro I funcionava como o maior vilão monárquico”, diz Laurentino Gomes. “Os romancistas embarcaram na onda, e até hoje a gente assiste a resquícios da estigmatização do personagem.”

Nos anos 1970, ápice do regime militar, o imperador foi promovido a soldado exemplar. Para comemorar o Sesquicentenário da Independência do Brasil, o presidente militar Emílio Garrastazu Médici adotou o imperador como santo de caserna. O ator Tarcísio Meira incorporou o Dom Pedro galante, que dava o Grito do Ipiranga montado num alazão – e não, como informam os historiadores, abotoando as calças, surpreendido por emissários quando se aliviava no Riacho Ipiranga. Com a democracia plena, a partir de 1989, ele voltou a ser alvo de sarcasmo, tanto da parte dos intelectuais marxistas como dos romancistas, dramaturgos e cineastas. Surgiu um Dom Pedro escrachado, luxurioso, que encarnava a desordem econômica e institucional que o país viveu na virada dos anos 1980 para os 1990.

“Só neste século ele passou a ser compreendido como ser humano e precursor do liberalismo”, diz Iza Salles, autora do romance O coração do rei, de 2008. A historiadora Mary Del Priore afirma que o público exige informações reais em vez de mitos. “Dom Pedro I sofreu uma derrota simbólica, foi um monarca à deriva e não fundou o Brasil sozinho”, diz Mary. Ela publicará no fim de abril o livro Carne e sangue (Rocco), com documentos inéditos sobre o triângulo Pedro-Leopoldina-Domitila. “Não podemos é continuar a acreditar em panteões de mitos, que não passam de construções da elite de um período histórico.”
Mitos são espelhos no qual uma nação se mira e se reconhece. Dom Pedro começa a ficar visível também para o mundo todo com o romance O império é você. Houve tentativas anteriores de internacionalizá-lo. Em 1941, o filme argentino Embrujo (Enfeitiçado)mostrava os casos amorosos do soberano brasileiro. No filme, o músico cubano Bola de Nieve (morto em 1971) fazia papel de escravo. Só agora, com o best-seller, o personagem ganhou o grande público. “Talvez os brasileiros estejam próximos demais do personagem para lhe dar a devida dimensão – e tenham perdido tempo retratando-o como pícaro”, diz Javier Moro, de 56 anos, antropólogo de formação e autor de outros sucessos, como Paixão Índia, 2006, eO sari vermelho, de 2009. Ele teve a ideia do livro nas viagens que fez à Amazônia nos anos 1990, para escrever um roteiro para o cineasta Ridley Scott sobre o Brasil. O filme não foi adiante, mas ficou a paixão pelo país e por seu fundador. “Dom Pedro é único porque foi fundamental no velho e no novo mundo”, afirma. “É o responsável por o Brasil ser hoje uma nação unida e poderosa e serviu de exemplo a outras monarquias europeias, pelos avanços liberais que fez em Portugal.”

Moro levou três anos pesquisando no Brasil e em Portugal para finalizar seu livro. Concluiu que Dom Pedro é um personagem incômodo tanto para os portugueses como para os brasileiros. “Os portugueses o odeiam porque jogou fora a colônia mais importante do império. Os brasileiros não o perdoam por tê-los abandonado”, diz. Mesmo com uma pesquisa extensa, ele tem desagradado a alguns estudiosos pelas liberdades que tomou no trato com a figura histórica famosa. “Só criei alguns diálogos e cenas”, diz. “Mas todos os personagens são reais.” Moro se fascinou tanto pelo exotismo do cenário que, no romance, o jovem Pedro se junta a escravos para tocar maraca – chocalho de origem maia – e foge para morar num barraco no morro com a bailarina francesa Noémie. É um pequeno delírio que dá ao capítulo um tom de enredo de escola de samba. O imperador se casa com Noémie numa cerimônia de candomblé à beira-mar, organizada pelo amigo Chalaça. “São episódios absurdos”, diz Iza Salles. “Dom Pedro vivia numa sociedade católica. Jamais se submeteria a um ritual afro.”

Passagens como essa podem provocar risadas. Além disso, a tradução prejudica a leitura, com espanholismos e imprecisões, como grafar o Largo do Rocio com “Rócio” ou chamar de “San Carlos” o teatro São Carlos de Lisboa.

Nesta semana, Moro chega ao Brasil para uma turnê, que começa em São Paulo. “Vou enfurecer muita gente, mas quero dialogar”, afirma. Mesmo com suas invencionices, ele apresenta uma versão empolgante de Dom Pedro. O fundador da breve (e um tanto absurda) monarquia escravocrata brasileira ressurge como um herói trágico, capaz de pecados hediondos e gestos de martírio. “Dom Pedro é uma mistura de Don Juan e Dom Quixote”, diz Moro. “Ele foi escravo do sexo, mas isso não não fez dele menos idealista. Nasceu e morreu sob a imagem do Cavaleiro da Triste Figura.”

Henrique José da Silva, Carlota Joaquina, Thierry Frères, diulgação, Mansell/Mansell/Time & Life Pictures/Getty Images e divulgação)

VERSÕES
O rosto de Dom Pedro I do Brasil e IV de Portugal em vários retratos. 1. Em 1825, no auge da popularidade. 2. Dom Pedro menino, pintado por Carlota Joaquina. 3. O jovem Dom Pedro, em gravura de 1834. 4. Coroado imperador do Brasil, em 18
(Foto: Henrique José da Silva, Carlota Joaquina, Thierry Frères, diulgação, Mansell/Mansell/Time & Life Pictures/Getty Images e divulgação)

divulgação)