– A Crise em Cadeia pela Greve dos Petroleiros: Entendendo a falta de Combustíveis!

Desde segunda-feira, os postos de combustíveis da capital paulista sofrem com a não-entrega dos seus pedidos. Aos poucos, os estoques foram baixando e o combustível acabando. Tudo por causa da Marginal Tietê: os petroleiros querem trafegar durante o horário do rodízio de caminhões imposto pela Prefeitura Municipal.

Dono de Posto detesta receber combustível a noite: o horário é mais difícil para fazer os testes da qualidade; há perigo de assalto; além, claro, da precaução de golpes (combustível adulterado ou roubado). Porém, o que impede os petroleiros de trafegarem nos horários fora do rodízio?

Acontece que cidades como Jundiaí, Várzea Paulista, Itupeva e algumas outras, também recebem combustíveis das bases de São Paulo, além de Paulínia. Como SP parou, aumentou o fluxo de Paulínia (que é mais caro, com a mesma qualidade). E com esse aumento, começaram os atrasos na entrega de combustíveis para cidades do Interior.

Cúmulo da Greve: para o Aeroporto de Congonhas (SP) não parar, um comboio de combustível saiu de Paulínia para entregar produtos, com forte esquema de segurança e batedores formados por PMs. Parecia clima de guerra!

O problema é que, com a falta de produto na Capital, os poucos postos que tinham estoques começaram a abusar do preço (notória a prisão de um gerente de posto + frentistas cujo preço da gasolina estava a R$ 4,50).

Um cliente fiel, que vê o seu posto de confiança abusando do preço, certamente deixará de abastecer lá quando a situação normalizar. É a ganância de alguns…

Em particular, aqui no Auto Posto Harmonia (Bairro Medeiros – Jundiaí/SP), por conta do estoque e de compra de produtos com antecipação, não tivemos problemas de falta do produto (embora as entregas tenham atrasado e uma ou outra cia. tenha cancelado pedidos). Mantivemos o preço nas bombas em respeito aos clientes (embora, pagamos 0,05 a mais no Diesel e 0,06 na Gasolina pelos motivos citados acima), e, felizmente, vemos os clientes satisfeitos e abastecidos. A diferença de preço é o custo necessário pela fidelização do freguês e pelo ganho de confiabilidade da nossa clientela, o que nos deixa felizes!

Mas vale a atenção: notícias de Paulínia indicam que houve “solidariedade” dos transportadores de lá, que somada à demora no carregamento, pode atrasar ainda mais as entregas.

Desde ontem a Justiça intimou a volta ao trabalho dos petroleiros. Mas até agora, 07/03/2012, 19:00h, somente serviços essenciais receberam combustíveis. Os consumidores esperarão um pouco mais… Atenção: além da demora logística, algo relevante: a quantidade mínima que cada posto receberá para encher seus tanques. Até os estoques estarem regularizados, a coisa demorará!

– Pra que serve a Lei das filas dos bancos?

Ora, ora… em muitas cidades, existem leis para evitar filas desrespeitosas nas agências bancárias.

Em Cascavel, por exemplo, um cliente ficou 38 minutos na fila e entrou na Justiça por tal motivo, pois lá existe uma lei estadual determinando que o tempo máximo seja de 20 minutos.

Para sua surpresa, o juiz Rosaldo Pacagnan deu sentença favorável ao banco! Veja o motivo:

O dano moral não está posto para ser parametrizado pelos dengosos ou hipersensíveis”.

Ora, se existe uma lei que limita em 20 minutos, e o cliente leva 38 minutos para ser atendido, e quer fazer valer o seu direito, é chamado de dengoso? Ou de hipersensível?

Pra que existe lei então?

Pisou na bola o juizão.

– O 1º. Templo para Ateus está próximo de ser construído

Com interior oco, sem janelas, centímetros simbólicos com anos da Terra, código binário e pinturas representativas de DNA, vem aí um templo ateu.

Ué, se não acreditam em nada, por que um templo? Para juntos desacreditarem?

Templo para ateus é algo inusitado…

Extraído de Época, Ed 05/03/2012, pg 66-67.

EM LOUVOR À DESCRENÇA

O filósofo suíço Alain de Botton quer construir o primeiro templo para ateus do mundo – mas nem eles mesmos gostam da ideia.

Por Nathalia Ziemkiewcz

O que a fé nem sempre consegue os arquitetos frequentemente obtêm: unem fiéis de todas as crenças ou gente de crença nenhuma em torno da beleza dos espaços de oração. As gárgulas típicas da arquitetura gótica da Catedral de Notre Dame, na França, e os 20 mil ladrilhos decorados com flores e formas abstratas da Mesquita Azul, na Turquia, atraem milhares de pessoas anualmente, sem distinção de credo. Agora, um ateu confesso, o filósofo suíço Alain de Botton está decidido a aplicar os princípios arquitetônicos que tornam esses lugares especiais em favor daqueles que não têm fé. Botton quer construir locais de contemplação para quem não crê em divindade alguma – templos ateus, para celebração da existência e da vida humana.

“Será um lugar para fugir da loucura do dia a dia, refletir sobre a própria vida com tranquilidade”, disse Botton em entrevista a ÉPOCA. Esses espaços não terão sacerdotes ou mesmo púlpitos. Não abrigarão palestras, cultos ou reuniões de qualquer espécie. Não venerarão a ciência ou a racionalidade, diz Botton, muito menos a transcendência. Sua marca será a beleza de suas formas. Seu objetivo, causar prazer estético e celebrar valores intrinsecamente humanos, como a amizade, o amor e a esperança.

O projeto do templo ateu já existe. Foi desenhado por dois jovens arquitetos britânicos, Thomas Greenal e Jordan Hodgson, sob o lema “Templo da perspectiva” e apresentado no mais recente livro de Botton,Religião para ateus. É uma torre negra de concreto de 46 metros de altura, o equivalente a 15 andares, oca e aberta no topo. Cada centímetro representa um dos 4,6 bilhões de anos da existência geológica da Terra. Dentro dela, os visitantes se encontrarão no interior de um espaço vazio. Na parede, uma linha de ouro com 1 milímetro de espessura mostrará o tempo de existência da humanidade em relação à idade do Universo. Não haverá janelas ou paredes, apenas a luz entrando pela abertura no topo do edifício. No revestimento externo estará inscrito um código binário, que faz referência ao formato da dupla hélice da molécula de DNA, base de toda vida. “O objetivo é criar um sentimento contemplativo e de admiração”, afirma Greenal, um dos arquitetos. Botton diz que a ideia é fazer as pessoas se sentirem pequenas e frágeis, como já almejavam os arquitetos das catedrais medievais. “Os problemas parecerão menores e insignificantes”, afirma. O princípio que norteou o desenho do templo ateu é semelhante ao que baseia a construção dos mais tradicionais centros religiosos. “Nesse tipo de arquitetura, privilegia-se uma estética que ajude na reflexão e proporcione um sentimento de otimismo”, diz o arquiteto Ruy Ohtake. Ele foi responsável pelo projeto do Santuário Mãe de Deus, em São Paulo, conhecido como igreja do padre Marcelo Rossi. 

Para o templo ateu sair do papel, falta muita coisa – localização, recursos financeiros e disposição do autor da ideia. Em janeiro, Botton, que mora em Londres, deu várias entrevistas discutindo a estrutura, a localização e a maneira como pretendia financiar o projeto, a ser erguido no centro financeiro da cidade. A região, conhecida como City of London, abriga o prédio da Bolsa de Valores e a sede de grandes bancos e seguradoras – um local onde muitas pessoas, segundo Botton, perdem a perspectiva do que é importante na vida. Os jornais londrinos The Guardian eThe Daily Telegraph informaram que Botton já teria metade do milhão de libras (R$ 2,7 milhões) necessário para a obra, que começaria no final de 2013. Na conversa com ÉPOCA, na semana passada, Botton garantiu que o templo de Londres ainda é apenas “uma ideia”. Entre uma postura e outra, ocorreu a reação pública ao seu projeto.

A ideia do templo provocou a ira de ateus como o cientista britânico Richard Dawkins e o filósofo americano Daniel Dennet. “Não precisamos de templos”, disse Dawkins. “Se é para gastar dinheiro, seria melhor aprimorar a educação laica e construir escolas que ensinem pensamento crítico.” Outros críticos se manifestaram, e a polêmica cresceu, opondo Botton a um grupo de ateus organizado e atuante. Para eles, unir-se em comunidades é uma atitude tipicamente religiosa. Grupos como o de Dawkins afirmam que as religiões são daninhas e prejudiciais, por incitar o fanatismo que causa violência e mortes, e que deveriam ser extintas. Essa linha agressiva do ateísmo ganhou força com os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos. Botton é muito menos radical. Ele critica esse ateísmo “destrutivo” por ignorar aspectos positivos da religião: o senso de comunidade, a ideia de que os laços que nos unem devem ser duradouros, a arquitetura, a música e, em última instância, a capacidade de aplacar as angústias humanas. Sem abrir mão do ateísmo, Botton defende o que considera positivo na religião – e tenta incorporar a “parte boa” em sua forma de humanismo. Depois da proposta do templo, porém, ele foi obrigado a se defender inclusive da acusação de que tentava criar uma nova forma de religião, desta vez sem Deus.

Botton é conhecido por tratar com um ponto de vista original os temas da vida moderna – o trabalho, a educação, a ansiedade do dia a dia – e mostrar aspectos positivos que nos passam despercebidos. Foi isso que fez em 2008, ao fundar a Escola da Vida, instituição que ministra cursos sobre assuntos cotidianos. Ali se fala de relacionamentos, família, viagens e carreira. O objetivo era cutucar o ensino formal e sugerir que os estudantes devem ser formados para a vida. A ideia do templo tem a mesma natureza: estimular os ateus a perceber o que há de bom naquilo que abominam. E acolhê-los. “Há preconceito contra os ateus”, diz o sociólogo Antônio Flávio Pierucci, da Universidade de São Paulo. “É difícil sair do armário.”

– Messi: o Craque Incontestável

Messi está dando show nesse momento na Liga dos Campeões. Será que ele vai passar Maradona?

Quando ele tiver 30 anos, dá para comparar… E será que ao fim da carreira, Messi poderá ultrapassar Pelé?

Comparações com atletas de outras épocas é complicado. Eles não tiveram a mídia que existe hoje para divulgar suas jogadas maravilhosas.

Claro, isso não tira o mérito de Lionel Messi.

(lembremo-nos: Ronaldo Fenômeno foi comparado ao Pelé com 23 anos; Ronaldinho Gaúcho idem, com 25 anos. Mas ao final da carreira inteira, ambos ficaram atrás de Maradona).

– A Pressão de Muricy sobre a Arbitragem desta 4ª feira

Para vencer a Libertadores da América, vale tudo. Até declarações pré-jogo de pressão contra a arbitragem.

Muricy Ramalho, técnico do Santos (que enfrenta o Internacional-RS pelo torneio continental), criticou ontem a escolha de Evandro Rogério Roman, árbitro FIFA da Federação Paranaense de Futebol, já que o apitador nasceu no Rio Grande do Sul. Disse o treinador:

Não tenho nada contra o Roman, que já apitou vários jogos nossos. Só que tem coisas no futebol que podem ser evitadas. Essa é uma delas (…) Existem outros duzentos mil árbitros para apitar”.

Ora, Evandro Roman nasceu em Erval Grande, interior do RS, e cresceu no Paraná (foi goleiro em Céu Azul-PR na adolescência). Mais tarde, fez Mestrado e Doutorado em Campinas-SP, vivendo um período na Unicamp.

Sendo assim, Roman que nasceu gaúcho, cresceu paranaense e estudou como paulista, é o que, de fato?

Pela lógica de Muricy, ele próprio estaria sob suspeita num confronto entre São Paulo X Santos por ter nascido futebolisticamente no Morumbi.

A verdade é: árbitro se preocupa só com sua carreira. Principalmente no nível FIFA alcançado, ele nem se lembra do time que torcia na infância.

Em 2009, Evandro Roman foi desastroso nos jogos que apitou pelo Brasileirão. No segundo semestre de 2011, a má fase passou (más atuações e reprovação nos testes físicos cessaram) e fez arbitragens excepcionais no Campeonato Brasileiro. Está em ótimo momento!

Assim como o descabido argumento de Muricy (por quê não o fez em outra oportunidade?), o Internacional poderia questionar: E se Roman fosse gremista?

E você, o que pensa sobre isso: Muricy tem razão ou é apenas mais uma das formas de pressão sobre a arbitragem? Deixe seu comentário:

 

– Quando a Cultura Decide

Americanos, japoneses, chineses, argentinos e mexicanos: o que os diferem na tomada de decisões?

A Cultura.

Robson Viturino e Álvaro Oppermann, no Caderno Inteligência de Época Negócios, Ed 44, explicam:

QUANDO A CULTURA DECIDE

Fatores culturais podem determinar o sucesso ou o fracasso de uma negociação. Eis a tarefa do negociador: decifrar o código cultural no outro lado do balcão

Em Xangai, na China, o consultor Andrew Kakabadse aprendeu uma lição importante sobre negociação internacional. Ele estava num restaurante de comida italiana na companhia de altos dignitários do governo chinês. Depois do jantar, um dos figurões pediu ao garçom uma garrafa de vinho de arroz, oferecendo um copo cheio ao consultor, naquele tom de quem não aceita recusa. Tomar a bebida forte, e manter-se sóbrio, foi o teste de Kakabadse. Queriam verificar sua virilidade e autocontrole. Este exemplo pode ser antipoliticamente correto, e talvez até meio surrealista. “Algumas pessoas veem o mundo cada vez mais em convergência. Em parte, elas estão certas. Mas em parte não”, escreveu ele no prefácio do novo livro Rice Wine with the Minister (“Vinho de arroz com o ministro”), que trata de negociações no palco internacional. A lição aprendida? A globalização é uma aparência que muitas vezes engana. A cultura local ainda é um fator preponderante na arte de negociar.

O conhecimento, ou desconhecimento, do código cultural no outro lado do balcão pode alterar dramaticamente o andamento de uma negociação. A primeira fricção surge justamente por causa das visões opostas que ocidentais e orientais costumam ter do objetivo da negociação. Para 77% dos negociadores espanhóis, por exemplo, o mais importante é fechar o contrato. Para 90% dos indianos e japoneses, o objetivo primordial é estabelecer uma relação de confiança. O contrato é consequência. Chineses e japoneses costumam ser negociadores duríssimos. Mas a mentalidade que impera é a do win-win (“ganha-ganha”) – a negociação só é frutífera quando os dois lados saem satisfeitos. Já o estilo europeu é o da confrontação. Espanhóis e alemães são adeptos do win-lose (“ganha-perde”). Para um lado ganhar, o outro tem de perder. A mentalidade do win-win é comum a 100% dos executivos japoneses, mas só a 33% dos espanhóis.

A sensibilidade ao tempo de negociação também varia. Japoneses, e asiáticos em geral, não se importam – e aliás preferem – manter-se por longos períodos à mesa. Isso pode exasperar brasileiros e norte-americanos, que são negociadores de perfil objetivo e direto. Porém, a pressa já fez os norte-americanos perderem muito dinheiro na Índia, por exemplo. Quando a Enron ainda estava de pé, ela deixou escapar por descuido um grande contrato no país, ao tentar acelerar a negociação. Isso causou desconfiança nos indianos, para quem a rapidez era sinônimo de que a empresa escamoteava algum detalhe escuso. Os indianos abandonaram as conversas. Para eles, negociar lentamente era uma forma de demonstrar apreço pelo interlocutor.

Mas não existe um padrão exato, como mostra Kakabadse. Argentinos e mexicanos, apesar da herança espanhola comum, são opostos no modo de negociar. Para os argentinos, a essência está em concordar em alguns pontos-chave, que fornecerão o esqueleto do resto da negociação. Para os mexicanos, a negociação se traduz numa lista de pontos, que devem ser negociados um a um. “São nuances locais que fazem toda a diferença”, diz Kakabadse.

– 3 Anos de Idade já Mostra Independência!

Minha filhotinha declarou:

agora tenho 3 anos, já sou mocinha e não vou chupar mais chupeta!

Eu quís comprovar: http://www.youtube.com/watch?v=GpKuvPTx1Kc

Será que vai conseguir? Ninguém deu a ideia, ela que veio com essa história por conta própria!

Crianças são sensacionais…