Ontem, segunda-feira, os petroleiros resolveram parar suas atividades em protesto à restrição da circulação de caminhões na Marginal Tietê. Os primeiros afetados, segundo a imprensa, foram postos da Ipiranga, cuja distribuidora parou. Nesta terça-feira, a Cosan (Shell + Esso) diz que não entregará combustíveis, já que “teme pela segurança dos seus motoristas nesse momento delicado”.
Se os motivos são justos ou não, o certo é que em alguns postos de combustíveis já falta gasolina.
Em São Paulo, o número de postos com dificuldades na venda é maior; aqui em Jundiaí, os postos começaram a sentir o efeito hoje.
Quanto ao etanol, a situação está estabilizada, sem falta do produto (já que as bases afetadas não distribuem álcool hidratado). Também postos que recebem Gasolina das refinarias de Paulínia ainda tem produto, já que os petroleiros de lá não adentram à Capital.
Extraído de: http://is.gd/a5sijW
ATO PODE PARAR POSTOS DE COMBUSTÍVEL DE SP AMANHÃ, DIZ SICOPETRO
por Marina Gama
Os postos de gasolina da capital paulista e da Grande São Paulo não terão mais combustível na terça-feira (6) caso a paralisação dos distribuidores continue, segundo o Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo).
“Normalmente temos uma grande venda na sexta e no sábado e nossos estoques são para aguentar até segunda ou terça, no máximo. Se não recebermos o produto, com certeza teremos problemas”, disse.
Caminhoneiros participam desde a madrugada de hoje de uma paralisação em protesto contra o início da fiscalização de caminhões na marginal Tietê. A medida foi implantada em dezembro do ano passado, mas teve caráter educativo até hoje, quando a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) começa a autuar os infratores.
O Sindicam (Sindicato dos Transportadores Autônomos de Bens do Estado de São Paulo) informou que seis empresas de distribuição de combustível param. Isso representa 100% das companhias paradas, segundo o presidente do sindicato, Norival Almeida Silva.
A Sincopetro informou que os postos de toda a Grande São Paulo estão sendo afetados –cerca de 2.000–, já que os caminhões distribuidores precisam usar a marginal Tietê para chegar em boa parte das cidades.
“Se não tivermos produto para vender os postos irão parar”, afirmou Golveia. O presidente do Sincopetro disse ainda que não há alternativa para regularizar o fornecimento caso os caminhoneiros continuem com o protesto.
CAMINHÕES
Os caminhões que forem flagrados trafegando na marginal Tietê, em São Paulo, entre as 5h e as 9h e entre as 17h e as 22h, de segunda a sexta-feira, serão multados a partir desta segunda. A medida entrou em vigor em dezembro, mas teve caráter apenas educativo até hoje. Aos sábados, a restrição ocorrerá das 10h às 14h.
Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a medida visa reduzir as ocorrências envolvendo caminhões que interferem no tráfego da região nos horários de pico. A fiscalização será feita por agentes de trânsito e por radares fixos. A multa é de R$ 85,13 e acarretará acréscimo de quatro pontos na habilitação.
A proibição terá exceções (como aos VUCs, veículos com até 6,3 metros, e obras de emergência), mediante cadastro prévio, além do acesso ao Ceagesp.
Com 23,5 km, a marginal Tietê é a via mais movimentada da capital paulista. Tem 1,2 milhão de viagens por dia, feitas por 350 mil veículos –75 mil deles caminhões.
