– Os Novos Árbitros FIFA brasileiros para 2012. Gostou da Lista?

Em tempos de Pré-Temporada nos clubes, um assunto do futebol pouco debatido: a importante troca de nomes no quadro de árbitros brasileiros na FIFA! Vamos analisá-la?

 

A FIFA anunciou os novos árbitros para 2012. Nenhuma surpresa na lista.

 

Durante todo o Campeonato Brasileiro, especulou-se a entrada de Francisco Carlos Nascimento, árbitro da Federação Alagoana de Futebol, no quadro internacional de árbitros. A questão era: no lugar de quem?

 

Muitos sites especializados lembraram uma suposta saída do árbitro Gutemberg de Paula, da Federação do Estado do Rio de Janeiro. Sua saída abriria uma vaga para o árbitro que ficou conhecido como “Chicão de Alagoas”. Entretanto, era impensável politicamente admitir que São Paulo permanecesse com 3 vagas FIFA e o Rio de Janeiro apenas 1 vaga. Assim, as especulações, fofocas e boataria correram soltas durante o final do Campeonato Brasileiro, já que se precisaria equacionar a lista regionalmente.

 

Péricles Bassols, árbitro carioca que era FIFA no ano passado e foi trocado em 2011 por Gutemberg de Paula, também era cantado nas apostas como um nome que retornaria no lugar do próprio Gutemberg (uma troca RJ por RJ). Mas como Chicão entraria na vaga de algum outro árbitro, ficou a dúvida: de quem?

 

O gaúcho Vuaden quase perdera o escudo, devido as dificuldades na aprovação do teste físico. Mas alguém em sã consciência acharia que o RS ficaria sem uma vaga na FIFA, com todo o bom trabalho da escola gaúcha de arbitragem? Ricardo Marques Ribeiro, de MG, teve atuação apagada. Mas seria interessante politicamente tirá-lo do quadro? O DF está bem representado por Sandro Meira Ricci; O PR tem Heber Roberto Lopes e Evandro Rogério Roman (este, em ótima fase na etapa final na temporada). Nenhum desses poderia ser substituído, se esquecermos a competência e pensarmos na estratégia política.

 

Sobrou analisar São Paulo, o estado com maior número de vagas, com Seneme, Paulo César e Sálvio. Francisco Carlos Nascimento seria melhor do que algum desses nomes?

 

Se compararmos ‘carreira’, não.

 

Se compararmos ‘as atuações de 2011’, também não.

 

Mas com a saída antecipada de Sálvio Spínola aos 43 anos (que o levou ao encerramento da carreira), uma vaga ficou ‘pingando’. A bola estava ali, para ser chutada… Assim, Francisco Carlos Nascimento entra no quadro da FIFA e a região Nordeste ganha sua vagaSão Paulo se parelha ao Rio de Janeiro com 2 árbitros e Péricles entra no lugar de Gutemberg.

 

Teremos, portanto, para 2012:

 

Paulo César de Oliveira – SP

Wilson Luís Seneme – SP

Marcelo de Lima Henrique – RJ

Péricles Bassols Cortes – RJ

Evandro Roman – PR

Heber Roberto Lopes – PR

Leandro Pedro Vuaden – RS

Sandro Meira Ricci – DF

Ricardo Marques Ribeiro – MG

Francisco Carlos do Nascimento – AL

 

Provavelmente, a Federação Paulista de Futebol não lamentará a perda da sua 3ª vaga, já que tivemos a compensação da (ótima) árbitra Regildênia de Holanda entrando no quadro internacional feminino.

 

E você, o que achou da troca de Sálvio Spínola por Francisco Carlos Nascimento e de Gutemberg de Paula por Péricles Bassols? Os árbitros foram merecedores da promoção ou não? Deixe seu comentário:

 

Você pode ver esse tema e outros no Potal do Bom Dia / Diário de São Paulo:

http://www.redebomdia.com.br/blog/detalhe/3113/

– Brasil de Primeiro Mundo? Você Acredita?

Dias atrás, debatemos no blog sobre o fato do Brasil ter superado o Reino Unido e alcançado o posto de 6ª economia do mundo (em: http://is.gd/xSlTDv). Agora, leio uma coluna de Elaine Catanhêde na página 2 da Folha de São Paulo de hoje. Sensacional! Ela vai no “X” da questão: que potência é essa com tantos problemas?

QUE POTÊNCIA É ESSA?

por Elaine Cantanhêde

A grande (e ótima) novidade anunciada durante as minhas férias foi que o Brasil passou o Reino Unido e é agora a sexta economia do mundo. Uau! Somos uma potência! Mas que potência é essa?

A infraestrutura é sofrível. Os “apaguinhos” são quase rotina, os portos estão cheios de gargalos, as estradas são péssimas, ferrovias praticamente inexistem.

Chegar de uma viagem internacional é um inferno no Galeão e em Guarulhos, as grandes portas de entrada, e até mesmo em aeroportos menores, como o de Natal, onde há três (isso mesmo: três) esteiras de bagagem até que a ampliação seja concluída.

uanto à educação: Será que o país tem boas escolas para a maioria e profissionais de ponta para enfrentar os desafios do crescimento e da competitividade em todos os setores? Há dúvidas.

E o país consegue ser a sexta economia mundial com um IDH ainda vexaminoso. Quando você passeia pelo interior do Nordeste, onde as coisas vêm melhorando, é verdade, assusta-se com os ainda extensos bolsões de miséria atolados em dois ou três séculos atrás.

Povoados sem asfalto, um atrás do outro, com crianças barrigudinhas e descalças correndo na poeira, entre mulheres de ar sofrido e pele encarquilhada e homens trôpegos pela cacha e pelo cansaço de uma vida inteira de trabalho duro, debaixo de sol a pino e em regime de semiescravidão.

Não consta que haja gente e cenários assim no Reino Unido e na França, o próximo país a ser, bem antes do que se previa, ultrapassado pela economia emergente do Brasil.

O que está em pauta não é (só) o ritmo da economia e o complexo equilíbrio entre crescimento mais baixo e inflação debochada, mas principalmente a qualidade do desenvolvimento. Há que se discutir por que, para que e para quem o Brasil assume ares de potência.

– A Estabilidade (ou falta de) dos Treinadores mudou no Brasil?

Jorginho, treinador da Portuguesa, deu uma sincera declaração ao Marcos Sérgio Silva, na revista Placar, Dez/2011, pg 67.

Eu falo para o jogador: ‘Não me sacaneie’. Não posso deixar gente de mau caráter continuar trabalhando no futebol, porque ele vai te derrubar”.

Ele era atleta também. O bom e sofrido Jorginho sabe que se jogador forçar a barra, derruba treinador mesmo. E há quem diga que jogador não faz isso…

O treineiro continua prestigiado; mas, no Brasil, a qualquer sintoma de crise, sobra para o treinador. Ou será que com os casos de Tite e Luxemburgo, que balançaram em 2011 mas permaneceram nos seus cargos, a coisa mudou? Ou só não foram demitidos por não termos nomes disponíveis na praça?

Qual a sua opinião? Deixe seu comentário:

– A Ressurreição da Gradiente

Ela já foi a número 1 do Brasil, mas conheceu a crise e ficou 1 ano sem produzir. Eugênio Staub, empreendedor respeitado, viu a derrocada e agora prepara o ressurgimento da marca Gradiente.

Extraído de: http://is.gd/lnV1iE

PRODUTOS GRADIENTES DEVEM VOLTAR ÀS LOJAS EM ABRIL

Depois de quatro anos sem produzir, os produtos da Gradiente devem voltas às lojas no segundo trimestre deste ano, segundo afirmou o presidente da IGB Eletrônica (antiga Gradiente), Eugênio Staub. No entanto, o executivo não informou quais produtos serão comercializados.

A marca será operada pela Companhia Brasileira de Tecnologia Digital (CBTD), com controle dividido entre a IGB e um fundo de investimento que tem participação de dois fundos de pensões estatais (de Petrobras e Caixa). A nova companhia deve ter ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo ainda este ano.

A Gradiente, que já foi a maior fabricante brasileira de eletroeletrônicos, entrou em uma grave crise financeira em 2007, quando paralisou duas fábricas e as vendas no mercado. A companhia lançou um plano de reestruturação em 2008 e o processo de recuperação extrajudicial foi aprovado em 2010.

– Os Chineses no Paulistão

Em 2012, teremos novidades no Campeonato Estadual: Corinthians e Paulista de Jundiaí contrataram atletas da China!

Chen Zhi-Zao ou Bing Chang Bao? Quem será o craque do Paulistão-2012?

Em tempos de globalização, os clubes de futebol tomam atitudes ousadas. Muitos duvidaram do sul-coreano Park, quando contratado pelo Manchester United, inicialmente como estratégia para a venda de camisas do clube inglês na Ásia e que depois funcionou efetivamente como reforço ao time. Agora, é o Corinthians quem imita a estratégia, contratando o chinês Zhi-Zao para o seu elenco. Divulgação do clube e vendas de camisas num mercado de mais de quase 2 bilhões de consumidores é o motivo.

E dentro de campo?

Aí é outra história… segundo a imprensa especializada, Chen Zhi-Zao já passou por algumas equipes fora da China e não vingou. Terá sucesso no Coringão?

Outro chinês é Chang Bao, novo reforço do Paulista de Jundiaí. Desde os 15 anos no Brasil e tendo jogado em pequenas equipes, é outra aposta no escuro. Barata, mas incerta.

Será que algum deles será o novo Kazú, japonês que surgiu no XV de Jaú, jogou no Santos e virou ídolo no Japão?

E você, o que acha disso: alguns dos chineses será sucesso no Paulistão? Deixe seu comentário:

– O que você Mudará em 2012?

Hoje, nosso tema será light, já que há muita gente ainda de ressaca.

Para muitos, ano novo significa vida nova! E para você? O que você mudará para 2012? Ou o que deixará ou começará a fazer?

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– Cinderela e Pinóquio: A Transformação de Malvados em Bonzinhos

Ora, ora, ora… Cinderela, por trás daquele rostinho angelical, era uma vingativa menina que tentou matar a madrasta má?

E o Pinóquio? Batia no seu vovô Gepeto?

Coisas impensáveis no mundo infantil tratadas nesta matéria sobre a personalidade original dos personagens que há tempos encantam as crianças. Sabe quem transformou esses politicamente incorretos em graciosos heróis? Walt Disney!

Extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Mente-aberta/noticia/2011/12/pinoquio-nunca-foi-santo.html

PINÓQUIO NUNCA FOI SANTO

A reedição do romance original mostra que Disney mudou a alma do boneco que não podia mentir

Por LUÍZA KARAM

Os estos ingênuos e o olhar dócil com que estamos acostumados a imaginar Pinóquio, o boneco de madeira que tem vida, não são verdadeiros. Pinóquio de verdade é um traquinas. Ele mostra a língua, zomba e dá pontapés no velho Geppetto, que o esculpiu a partir de um pedaço de madeira falante. Tudo isso ainda nos capítulos iniciais do romance As aventuras de Pinóquio – História de um boneco (CosacNaify, 360 páginas, R$ 79,90, tradução de Ivo Barroso), escrito em 1881, que chega às livrarias em edição especial.

“Pinóquio é uma espécie de Macunaíma”, diz Andrea Lombardi, professor de literatura italiana, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele compara a transgressão e a vagabundagem do boneco às do herói sem nenhum caráter de Mário de Andrade. Soa estranho. A versão que se tornou mais popular de Pinóquio é o desenho animado de Walt Disney, lançado em 1940. O boneco-menino conta mentiras e se mete em confusões depois de desobedecer a sua consciência, personificada por um Grilo Falante. No fim, aprende a lição e se arrepende. Pinóquio, escrito há 130 anos pelo comediante italiano Carlo Lorenzini (1826-1890), conhecido como Collodi, também pretendia ser didático – ao estilo da época. A literatura e o teatro de então traziam personagens rebeldes e desbocados. Eles eram, de alguma forma, postos na linha, vigorosamente. Concebida como um folhetim semanal de histórias infantis, a história de Collodi terminava no capítulo XV, com a morte de Pinóquio por enforcamento. Como os leitores protestaram, ele voltou à vida, e a história terminou 21 capítulos depois, com final feliz. A fada e o nariz que cresce quando Pinóquio mente – essenciais na versão de Disney – só surgiram nessa segunda parte do romance.

A divergência entre as histórias de Collodi e de Disney vai além das ênfases neste ou naquele aspecto da trama. Tudo é distinto. As cenas do desenho se passam em paisagens coloridas, alegres. No original, a atmosfera é sombria e assustadora. As roupas que vestem o boneco no filme são, no livro, um casaco feito de papelão, sapatos de cortiça e um chapéu de miolo de pão. Para o escritor Italo Calvino (1923-1985), autor do posfácio da edição brasileira, o romance captura o clima de “vadiagem e de fome, de hospedarias mal frequentadas”, comuns na sociedade italiana da época.

Para além de seus méritos próprios, o sucesso da história de Collodi tem explicações sociais. Em 1880, a unificação italiana acabara de acontecer, mas a união de pequenos Estados numa só monarquia não foi acompanhada pela padronização da língua. Reinavam os dialetos, a comunicação era precária, e o país passava por uma crise de identidade. Quando surgiu o primeiro capítulo de A história de um boneco, a Itália dava seus primeiros passos em direção a uma língua própria. À medida que Pinóquio ganhava humanidade, contribuía para a identidade nacional e se tornava querido pelos leitores. Com Pinóquio, Collodi emergiu do anonimato para a fama – e nunca mais escreveu nada notável. O sucesso do boneco serviu ao menos para que ele fosse promovido à chefia do jornal Il Giornale Per I Bambini.

O conto Pinóquio atraiu Disney pela facilidade de ser visualizado. “Pode ser contado em muitos formatos, pois é fácil fantasiar as imagens capazes de completar cada cena”, diz o professor Lombardi. Os desenhos da nova versão de Pinóquio são a prova disso: o artista paulistano Alex Cerveny usou de técnica do século XIX para dar luz a personagens de expressão e figura divertidas. Pinóquio não foi o único filme inspirado em clássicos infantis que Disney modificou.

Ele mexeu fundo em suas fontes de inspiração. Em Alice no País das Maravilhas, perdeu-se grande parte do nonsense perturbador do livro. Cinderela, cujo original também foi escrito na Itália, começa, na verdade, com o assassinato da madrasta, sob encomenda da própria Gata Borralheira. Os elementos sarcásticos ou violentos são amenizados, mas os traços essenciais não são deixados de lado. Alice, na versão da Disney, ainda conversa com o coelho branco. Cinderela conta com a ajuda de uma fada madrinha. O nariz de Pinóquio também continuou a crescer – e segue crescendo, e assustando as crianças, 130 anos depois.

– Micos e Dificuldades da Transmissão da São Silvestre

Sábado, a Globo sofreu para manter o “Padrão Globo de Qualidade” durante a Corrida da São Silvestre. A câmera que acompanhava o líder da prova teimava em falhar. A emissora não conseguia, por mais que tentasse, evitar os “jabás” de muitos corredores. Aliás, que sem-número de corredores com placas publicitárias! Várias empresas conseguiram se misturar em meio a curiosas fantasias e painéis engraçados. Em meio a um corredor-dinossauro que a Globo tentava mostrar, apareceu uma placa do Supermercado Bergamini! A câmera tentou evitar, mas não deu.

Aliás, tudo deu errado na prova. A imagem da corredora queniana sofrendo com os joelhos na forte descida do novo trecho da Brigadeiro representou bem isso. Não conheço uma só pessoa que elogio as modificações do trajeto, mas conheço várias que criticaram…

Até o Cleber Machado tentou animar um pouco a corrida, mas não deu. Aliás, algo que seria sensacional: Sílvio Luiz narrando a São Silvestre! Já imaginaram os seus inteligentes e sarcásticos comentários sobre fantasias dos corredores, caras e bocas?

Pena que a chance disso acontecer é zero. Não pela competência do Sílvio, mas pela filosofia da Globo.

– Feliz Ano Novo!

Feliz 2012!

Saúde, Fé, Paz e União.

Isso resume o que necessitamos para esse novo ano.