– O Pseudo-Espumante Infantil e o caso Cereser

A Cereser, famosa pelos seus espumantes, lançou um refrigerante voltado ao público infantil com embalagem semelhante ao dos seus espumantes – com uma diferença: o rótulo possui personagens da Disney.

No ano passado, os produtos já estavam à disposição nos mercados. Entretanto, neste ano a Defensoria Pública do Estado de SP solicitou a retirada do produto alegando incentivo ao consumo do álcool.

Exagero ou não das autoridades?

Abaixo, extraído de:

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1032673-defensoria-pede-que-cereser-tire-espumante-para-criancas-do-mercado.shtml

 

DEFENSORIA PEDE QUE CERESER TIRE O ESPUMANTE PARA CRIANÇAS DO MERCADO

Por Marília Miragaia

A Defensoria Pública do Estado de São Paulo enviou uma recomendação à Cereser para que retirasse do mercado uma bebida gaseificada sem álcool, destinada a crianças, que reproduz o formato de espumantes tradicionais –inclusive com rolha.

Lançada em 2011 para as festas de fim de ano, a embalagem colorida do Disney Spunch traz personagens da Disney, como a Cinderela, a Branca de Neve e o Mickey.

De acordo com Diego Vale de Medeiros, coordenador do Núcleo do Infância e Juventude da Defensoria, a estratégia da empresa foi “irresponsável, por se relacionar com produto direcionado ao adulto e fazer analogia a espumantes”.

Para ele, a bebida fere tanto o Estatuto da Criança e do Adolescente, ao induzir o consumo de álcool, quanto o Código de Defesa do Consumidor –seria considerada publicidade abusiva.

A recomendação não é uma decisão judicial, mas a intenção da defensoria é levar o caso à Justiça, caso o pedido de retirada da bebida das lojas não seja seguido.

A Cereser não quis comentar o assunto. Em nota, diz que “o ofício [da defensoria] é analisado pelo departamento jurídico da empresa, que apresentará defesa até a próxima sexta-feira”.

Segundo a defensoria, a Cereser já marcou reunião com o órgão para discutir o assunto.

Um caso semelhante ao da bebida são cigarros de chocolate, retirados do mercado há vários anos pela mesma conclusão –o estímulo indevido ao consumo.

Para Vivien Bonafer Ponzoni, psicóloga e terapeuta, “incentivar o consumo de produtos próximos da realidade adulta cria uma necessidade que a criança não tem”.

No caso do Disney Spunch, os personagens infantis podem ser mais uma maneira de aproximar a criança do universo do adulto.

Desembargador da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo, Antônio Carlos Malheiros diz que “não deixa de ser uma indução”. “A criança está bebendo a mesma coisa que os pais e se vê tão poderosa quanto eles”, afirma.

Não há prazo para que a empresa recolha a bebida.

– A Denúncia sobre o Denunciante

Estopim aceso e… PUMMMMMMM

Não é que agora o circo pegou fogo pra valer?

A ESPN divulgou agora há pouco, em seu site, matéria polêmica que irá a noite no seu programa Bate-Bola. Nela, árbitros encapuzados (a que situação chegamos…) denunciando jogos supostamente fraudados pelo árbitro Gutemberg de Paula. Falam das partidas e de um processo de negociação. Relatam com detalhes os bastidores de um ‘encomendado’ jogo que, segundo eles, seria Brasiliense X América/RN.

Aí fica a questão: é retaliação, denúncia vazia para desqualificar as denúncias feitas pelo árbitro carioca, ou um novo capítulo a também ser investigado?

Aqui um comentário particular: não deveria se apurar tudo? Não necessitamos urgentemente de um choque de gestão?

Se estivéssemos num país sério, as investigações teriam começado. Até agora, só se fala em punir o primeiro denunciante… Mas porque não apurar as queixas realizadas. Custa algo?

E você, o que pensa sobre isso? Deixe seu comentário:

VÍDEO EM: http://ht.ly/8oLzH

– Preconceito que Enoja!

Além de preconceituosa, também azarada!

Um menino negro, segundo a matéria abaixo, foi colocado para fora de uma pizzaria paulistana por parecer ser garoto de rua. Porém, era um menino etíope, adotado por um casal espanhol que estava fazendo turismo em São Paulo…

A discriminação racial e social é constrangedora ou não?

Extraído de Revista Época, ed 09/01/2012

O PRECONCEITO CONTRA O MENINO ETÍOPE

Na sexta-feira 30 de dezembro, uma família de turistas espanhóis interrompeu as férias em São Paulo para entrar numa delegacia e fazer uma acusação de racismo. Eles almoçavam no bufê da Nonno Paolo, uma cantina italiana no bairro do Paraíso, quando ocorreu uma cena inesperada. Logo depois que deixaram a mesa para se dirigir ao balcão de alimentos, descobriram que seu filho de 6 anos desaparecera. Alertados por outros clientes, foram para a rua, onde encontraram S.T.C. sozinho, aos prantos. Filho adotivo do casal, ele é negro e nasceu na Etiópia. O pequeno S.T.C. usava roupas caras – entre elas uma camisa oficial do Barcelona. Aos pais, o menino contou que foi apanhado pelo braço por um adulto e colocado para fora do restaurante.

Os policiais encarregados do caso dizem que o pequeno S.T.C. foi vítima “no mínimo” de constrangimento ilegal, crime que consiste em “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda”. Descendente de suecos, pele clara e olhos azuis, o delegado Márcio de Castro Nilsson, que dirige o inquérito, pergunta: “Será que teria havido o mesmo constrangimento se o menino fosse loiro, de olhos claros?”.

Na fase atual da investigação, tenta-se esclarecer esse ponto. Num de seus parágrafos, o Artigo 140 do Código Penal Brasileiro descreve o que aconteceu no restaurante, como “recusar atendimento” e “impedir acesso” a locais públicos, como “injúria racial”. A pena nos dois casos é leve: três meses de prisão ou uma multa.

Numa explicação formulada com o auxílio de um advogado, o restaurante conta uma história diferente. Diz que o menino só foi abordado porque os funcionários ficaram preocupados com sua segurança. Isso porque, na versão do restaurante, ele estava de pé, andando entre aquecedores a gás, o que poderia provocar um acidente. Como o menino não fala português, não pôde compreender o que lhe diziam e foi embora por conta própria.

Essa versão teria mais credibilidade se todos os meninos que frequentam a Nonno Paolo – onde adultos e crianças confraternizam em torno de pratos variados de massa, carne e pizzas – fossem levados para a rua sempre que passassem perto de algum aquecedor fumegante para pegar um prato de espaguete. O caso só chegou à delegacia graças à intervenção de uma tia-avó do menino, Aurora Costales, de 77 anos, viúva, espanhola de nascimento, há décadas no Brasil. Ao tomar conhecimento do que se passara, Aurora voltou ao restaurante em companhia de sua sobrinha, Cristina Costales, mãe de S.T.C., e do próprio garoto. Ela cobrou explicações na frente dos clientes e só se retirou – para ir à delegacia – depois que um parente dos proprietários admitiu ter levado S.T.C. para fora. Esse parente lembrou que, como em outros restaurantes, ali também se costuma impedir a entrada de meninos de rua, com receio de constranger os clientes.

– O País dos Impostos: 47% em uma caneta!

Sabia que em uma caneta comum, de R$ 1,00, exatamente R$ 0,47 são de impostos?

– E o Prêmio do Neymar?

Neymar levou o Prêmio Puskas, concedido a Fifa pelo gol mais bonito do ano.

Li em alguns lugares: Neymar bate Messi e leva prêmio da FIFA.

Ora, respeitosamente, a manchete a se destacar deveria ser: Messi é eleito pela 3ª vez o melhor do mundo; Neymar é o 10º (que é o prêmio maior da noite).

Sem dúvida o gol de Neymar foi bonito. Mas Messi ser eleito o melhor do mundo pela 3ª vez consecutiva só com 24 anos, é muito mais destaque.

Aliás, o destaque negativo foi Marta não ter levado o prêmio de melhor jogadora do Mundo e ter perdido o posto para uma jogadora do Japão. Negativo, claro, pois mostra que os investimentos no futebol feminino são minguados por aqui.

Cada vez mais me rendo ao que não queria me render: se Neymar não for para a Europa, nunca se consolidará no exterior. É uma dura realidade. Hoje, não é possível fazer um jogador como melhor do mundo jogando somente em nosso país.

– Os Celulares de 12 dólares no Brasil

Sabem quanto custam aqueles celulares chineses, normalmente anunciados como os mais baratos nas Lojas de Departamentos?

US$ 12.00.

E a que preço são vendidos?

Mesmo com baixa qualidade e a preço bem mais caro do que deveria ser vendido, os concorrentes reclamam de concorrência desleal.

Extraído de: http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5550996-EI15606,00-Brasil+investiga+concorrencia+desleal+de+celulares+chineses.html
BRASIL INVESTIGA CONCORRÊNCIA DESLEAL DE CELULARES CHINESES

O Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior brasileiro investiga denúncias de empresas brasileiras sobre uma possível concorrência desleal dos fabricantes chineses, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. Os modelos asiáticos chegariam ao Brasil com custo de importação US$ 12, de acordo com levantamento da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, sendo que o mínimo deveria ser US$ 27 – e US$ 38 para a produção em solo verde-amarelo. Os aparelhos importados hoje somam 20% dos celulares no País, e a participação da China na venda de novos dispositivos saltou de 54% em fevereiro para 85% em agosto do ano passado.

Alcatel One Touch, Huawei e ZTE responderiam por 95% desse total, segundo uma fonte do setor, citada por O Estado de São Paulo, e seriam os principais alvos das reclamações da indústria brasileira. Esta última marca teria o menor preço entre os apurados por um levantamento, e teria abocanhado 40% do mercado de modelos com preços entre US$ 12,44 e US$ 16,67. “Estamos estudando medidas para conservar a competitividade da indústria nacional, caso seja averiguado que esses celulares chineses estão entrando no mercado de uma forma nociva”, afirmou o secretário de Inovação do Ministério de Desenvolvimento, Nelson Fujimoto, ao periódico paulistano.

– As 100 melhores cidades para se viver!

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro fez um estudo buscando qualidade de vida, emprego, saúde, educação e oportunidades. E na lista das 100 melhores brasileiras, as 3 primeiras são: São Caetano do Sul, São José do Rio Preto e Indaiatuba. Jundiaí é a 34ª, Itu a 36ª e Itupeva a 74ª.

Detalhe: das 100 melhores, a maioria é do estado de São Paulo, sendo que as 27 primeiras são paulistas.

Extraído de: http://is.gd/nWvLEI

RANKING DAS 100 MELHORES CIDADES DO BRASIL PARA SE MORAR E TRABALHAR

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro fez um levantamento de dados e comparou informações sobre educação, saúde, renda e emprego (geração e salários médios de empregos formais) de todos os municípios do país e com os dados levantados criou o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), e assim foi possível criar o Ranking com as 100 melhores cidades do Brasil para se morar. Porém não implicam neste estudo, o índices de violência.

Foram coletados dados oficiais dos Ministérios da Educação, da Saúde e do Trabalho de todos os municípios, e desta maneira pode se perceber que no Top 100 melhores cidades para viver a maioria fica no estado de São Paulo, inclusive todas os municípios até a 27ª posição, por exemplo, são do estado.

Em seguida vem Jaraguá do Sul de que aparece em primeiro no estado de Santa Catarina, mas em 28º na colocação geral. No Espírito Santo, Vitória, na 48º colocação geral é a melhor cidade para se viver. O melhor município do Paraná é Londrina, 51º na colocação geral. Já a melhor cidade do Rio de Janeiro é Macaé, que fica na região norte fluminense do Rio, onde tem grande exploração de petróleo. No estado de Minas Gerais a melhor colocada foi Itabira 73ª posição.

Veja agora o Ranking com as 100 melhores cidades do Brasil para se morar:

1º São Caetano do Sul SP
2º São José do Rio Preto SP
3º Indaiatuba SP
4º Araraquara SP
5º Jaguariúna SP
6º Barueri SP
7º Sertãozinho SP
8º Marília SP
9º Santana de Parnaíba SP
10º Louveira SP
11º Vinhedo SP
12º Guaíra SP
13º Bauru SP
14º Itatiba SP
15º São Carlos SP
16º Boituva SP
17º Sorocaba SP
18º Ribeirão Preto SP
19º Paulínia SP
20º Iracemápolis SP
21º Hortolândia SP
22º Valinhos SP
23º Americana SP
24º Gavião Peixoto SP
25º Sud Mennucci SP
26º Atibaia SP
27º Santa Bárbara d’Oeste SP
28º Jaraguá do Sul SC
29º Vista Alegre do Alto SP
30º Limeira SP
31º Campinas SP
32º Itapecerica da Serra SP
33º Onda Verde SP
34º Jundiaí SP
35º Araçatuba SP
36º Itu SP
37º Araras SP
38º Catiguá SP
39º Santo André SP
40º Monte Alto SP
41º Orindiúva SP
42º Lins SP
43º Catanduva SP
44º Nova Odessa SP
45º Brusque SC
46º São José dos Campos SP
47º São João da Boa Vista SP
48º Vitória ES
49º Santos SP
50º Mogi Guaçu SP
51º Londrina PR
52º Tarumã SP
53º Sumaré SP
54º Maringá PR
55º Tietê SP
56º Tubarão SC
57º Macaé RJ
58º Aracruz ES
59º Piracicaba SP
60º Votuporanga SP
61º Cotia SP
62º Barretos SP
63º São Bernardo do Campo SP
64º Pinhais PR
65º Niterói RJ
66º Jaú SP
67º Diadema SP
68º Matão SP
69º Rio Claro SP
70º Bragança Paulista SP
71º São Paulo SP
72º Pindamonhangaba SP
73º Itabira MG
74º Itupeva SP
75º Curitiba PR
76º Maracaí SP
77º Olímpia SP
78º Blumenau SC
79º Presidente Prudente SP
80º Lençóis Paulista SP
81º Botucatu SP
82º Jandira SP
83º Morro Agudo SP
84º Promissão SP
85º Alumínio SP
86º Pereira Barreto SP
87º Mogi das Cruzes SP
88º Itajaí SC
89º Concórdia SC
90º Caieiras SP
91º Nova Lima MG
92º Marapoama SP
93º Amparo SP
94º São Vicente SP
95º Sebastianópolis do Sul SP
96º Poá SP
97º Ouro Branco MG
98º Videira SC
99º Cerquilho SP
100º Belo Horizonte MG

– Mundo Cão: Mãe tenta trocar a filha por Crack

Coisas assim dão vontade de chorar. Olha para onde o maldito vício das drogas leva uma pessoa.

É tão revoltante que nem vou comentar: (extraído do OESP, 10/01/2012, pg C5)

MÃE É ACUSADA DE TENTAR TROCAR BEBÊ POR CRACK

Andréia Carla das Neves Santos, de 38 anos, foi detida pela Polícia Militar por tentar trocar a filha Alana, de menos de 2 meses, por uma porção de pedras de crack avaliada em R$ 20. A prisão ocorreu na noite de anteontem no Parque Amazônia, em Goiânia.

Segundo a polícia, no momento da detenção, a mulher se escondeu sob uma laje, com o bebê nos braços. Na Delegacia de Atendimento à Mulher, para onde foi levada e liberada após registro de boletim de ocorrência, disse que estava bêbada e longe de casa quando foi “chantageada” em um bar. Ela teria pedido R$ 1,50 para comprar passagem de ônibus a uma pessoa, que teria sugerido a troca. “Eu não tentei negociar nem trocar minha filha por drogas”, disse.

A Polícia Civil e o Conselho Tutelar devem requerer, na Justiça de Goiás, que Andréia perca a guarda do bebê, que sequer foi registrado. “Ela vai se chamar E.N.”, disse Maria de Lourdes da Silva, a avó materna da criança, que a recebeu das mãos da conselheira tutelar Karine Rodrigues Santos Almeida.

O problema é que Maria de Lourdes já cuida de outros três filhos de Andréia Carla, que, segundo a mãe, não tem emprego e vive nas ruas em busca de sexo, drogas e bebida. Agora, de acordo com o Conselho Tutelar, ela pode ser indiciada por maus-tratos e promessa de entrega de filho a terceiro por meio de pagamento.

– Os Golpes em Postos de Combustíveis que Lesam os Consumidores

Bico Seco, Álcool Molhado e Gasolina Batizada. Estes, são os golpes mais comuns contra e economia popular praticado contra clientes em Postos de Combustíveis.

Ontem, o programa Fantástico da Rede Globo levou ao ar uma matéria sobre o Golpe da Bomba que adultera a quantidade de litros vendida. Infelizmente, este é apenas 1 dos muitos golpes que bandidos travestidos de donos de Postos de Combustíveis praticam. E além do desfalque aos bolsos dos consumidores, praticam a concorrência desleal contra os bons comerciantes, que não compactuam com esse covarde e silencioso crime.

Para quem não assistiu, está em:

http://www.youtube.com/watch?v=l83MLVQLZa4&feature=player_embedded

– Falecimento do Árbitro Ademir de Lima

Com pesar, soube hoje pelo ex-assistente da CBF Marinaldo Silvério, que Ademir de Lima, árbitro da Federação Paulista de Futebol pertencente ao quadro entre 1994-2002, faleceu precocemente aqui em Jundiaí.

Ademir foi encontrado morto em seu apartamento nessa 2ª feira. Acredita-se que tenha sofrido um AVC na última 6ª feira, pelo estado do corpo. O enterro ocorreu hoje, no Cemitério Parque dos Ipês.

Quem puder avisar aos amigos, que faça-se esse ato de caridade.

Descanse em paz, amigo.

– O Tempo para um Produto “Pegar” num País

Veja que interessante: leio no Caderno “Inteligência”, produzido por Edson Porto e Álvaro Oppermann para a Revista Época Negócios (Ed Maio / 2010), sobre o tempo que cada produto leva para “estourar em vendas” em cada país. Imagine um novo produto a ser lançado. Suas vendas deslancharão em:

Suíça: 1,5 ano

Hong Kong: 2,3 anos

África do Sul: 2,8 anos

Alemanha: 3,3 anos

França: 3,8 anos

Venezuela: 4 anos

Brasil: 5 anos

Bélgica: 5,6 anos

China: 7,1 anos

Marrocos: 8 anos

Claro, esses números são relativos à média. No interior da China, por exemplo, devem alcançar perto de 10 anos; Xangai, próximo de 2 anos. Mas esse fator não é exclusivo deles. Aqui no Brasil também ocorre com naturalidade, devido ao nosso grande território e as diferenças sócio-econômicas. São Paulo, evidentemente, estará entre as mais velozes na massificação de um produto. Suas cidades vizinhas, como a nossa Jundiaí, se privilegiam da influência da nossa capital.

Você concorda que o jundiaiense ou o morador próximo de capitais estão na vanguarda da inovação mundial?

Por curiosidade, os mercados mais rápidos para lançamento de novos produtos: Noruega, Suíça, EUA) e os mais lentos (Paquistão, Indonésia, Índia e Marrocos) – universo de 55 países pesquisados.

Se quiser a matéria completa, abaixo: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI137063-16366,00-TEMPO+PARA+A+DECOLAGEM.html

TEMPO PARA A DECOLAGEM

Por que alguns países podem ser velozes e outros muito lerdos na massificação de um novo produto.

O mundo é plano, mas no mercado de consumo a geografia ainda é acidentada – com diferenças regionais marcantes nas prateleiras. Tome como exemplo a câmera digital. Lançada em 1998, suas vendas dispararam em Hong Kong, decorridos apenas 14 meses.

A adoção em massa pelos early adopters (usuários pioneiros) deu escala à produção, reduziu preços e gerou mais vendas, criando um ciclo virtuoso. Na Itália, as vendas do mesmo equipamento só deslancharam em 2001. Como o mercado italiano é robusto, valeu a espera. Mas na Indonésia levou quase uma década para que o produto decolasse. Note que não se está mencionando aqui drinques energéticos ou cereais do café da manhã – itens cujo sucesso depende de gostos locais. É isso que torna a câmera digital, um produto culturalmente universal, bem ilustrativo: existem diferenças reais e objetivas entre as regiões do mundo. Alguns mercados são mais velozes do que outros. Esses contrastes despontam em um estudo dos pesquisadores Yvonne van Everdingen, Dennis Fok e Stefan Stremersch, da Erasmus University, da Holanda.

Esse trio se concentrou no histórico das vendas de oito produtos e serviços de tecnologia – entre eles PCs, CD players, câmeras de vídeo, internet, DVD players e smartphones – em 55 países entre 1977 e 2004. Os mercados mais velozes do mundo são Noruega, Suíça, Nova Zelândia, Inglaterra, Hong Kong e Estados Unidos (com tempo médio de alavancagem de vendas igual ou inferior a dois anos).Eis os mais morosos: Paquistão, Índia, Marrocos e Indonésia, com tempo médio superior a 8 anos.

O ritmo de adoção de um novo produto não pode ser atribuído apenas a fatores econômicos. Suíça e Bélgica, por exemplo, têm perfis semelhantes no que diz respeito à economia nacional. Mas o comportamento dos consumidores nos dois países é oposto. O suíço é um early adopter nato. Ali, o tempo médio para as vendas de um novo produto decolarem nas prateleiras é 1,5 ano. Na Bélgica, 5,6 anos. O consumidor belga é mais conservador do que os latino-americanos. No Brasil, na Argentina e no México o prazo para massificar um produto é de cerca de 5 anos.

Quatro fatores básicos determinam a velocidade da arrancada de consumo de um novo produto. Para começar, a saúde financeira. Os três outros critérios ajudam a lançar luzes na equação. São eles: a conectividade social, ou a rapidez com que a inovação alastra-se. A demografia, que facilita ou dificulta a penetração de mercado. E, por último, a geografia, ou o grau de isolamento da região. Alguns países, apesar de pertencer ao Terceiro Mundo, são extremamente abertos à influência externa.

A África do Sul e a Venezuela, com índices respectivamente de 2,8 e 4 anos, ocupam a mesma faixa do ranking de rapidez de adoção que França e Alemanha (respectivamente, 3,8 e 3,3). Suíça e Noruega combinam saúde financeira com abertura cultural para o novo. Daí serem mercados de contágio rápido de inovação. França e Bélgica, por outro lado, são bastante imunes à influência externa. Isso se reflete na sua classificação geral. Embora refratário à influência externa, prevalece nos Estados Unidos uma cultura de inovação interna vibrante – o que compensa na balança da adoção de novos produtos.

Estados Unidos, França e Alemanha são irradiadores de influência e ditam tendências aos países vizinhos. O Reino Unido funciona como uma esponja cultural, que absorve tendências americanas e do continente europeu ao mesmo tempo em que irradia as próprias novidades para o resto da Europa e dos Estados Unidos.

O Brasil e a América Latina ocupam uma posição intermediária no ranking. Não são mercados nem muito velozes nem muito lentos. A China é um caso à parte, por apresentar um dos piores desempenhos entre os 55 países pesquisados na velocidade de adoção (7,1 anos). Hong Kong e outros polos chineses, como Xangai, porém, apresentam um dos melhores (2,3 anos).

Os autores alertam que a rapidez de adoção não deve ser o único fator na estratégia de marketing de lançamentos globais. Indonésia, Paquistão, Vietnã, Índia e China são países “lentos” na adoção de produtos inovadores, mas o potencial de mercado é gigantesco, e compensa o investimento a longo prazo.

Qual a conclusão prática do estudo para o marketing? “No lançamento de um novo produto no mercado internacional, as decisões de marketing não devem mais ser tomadas por unidades isoladas de cada país. E também não se deve tomar o globo como um tabuleiro raso. Devemos tratar as regiões e os mercados como processos interdependentes”, diz a pesquisadora Yvonne van Everdingen.

– Denúncias da Arbitragem. O que você achou?

Ontem, o jornalista Fernando Sampaio, da Rádio Jovem Pan, conseguiu uma brilhante entrevista com o árbitro carioca Gutemberg de Paula Fonseca, retirado da relação de árbitros do quadro da FIFA para 2012. Dias atrás, o árbitro havia dito ao site ‘Voz do Apito’ que abandonaria a carreira, caso fosse excluído sem explicação da lista (matéria em: http://is.gd/MR98LP). E, o agora ex-árbitro não só falou, como fez importantes revelações na matéria veiculada na Rádio Jovem Pan.

Em aproximadamente 10 minutos de entrevista, Gutemberg abalou o meio esportivo com denúncias fortes, firmes, e segundo ele, embasadas. Mas e os quase 40 minutos gravados, o que teriam de mais surpreendente?

Quem ouviu o Jornal de Esportes, programa esportivo da emissora paulistana, ficou impressionado. Hoje, a Jovem Pan colocou a entrevista inteira em sua programação, onde Sampaio aborda outros temas pertinentes e Gutemberg responde a todos os questionamentos sem titubear.

Confesso que me impressionou a firmeza nas respostas, teor das queixas e a certeza garantida pelo árbitro das provas a serem apresentadas. Gostem ou não da arbitragem ou da pessoa de Gutemberg de Paula, inegavelmente sua atitude pode ser classificada como corajosa. Claro, pois assumiu a responsabilidade de tudo o que falou.

O link da reportagem pode ser acessado via Jovem Pan, em seu site, ou pelo caminho abaixo:

1 – clique em http://is.gd/gutembergdenunciaafsampaionajp

2- clique, abaixo da imagem do vídeo, em PodCast (o vídeo, que abre automaticamente, tem a apresentação de 3 minutos. Feche-o. O Podcast, na barra em cor verde, possui a íntegra, com 38 minutos e 02 segundos.

3- clique em, Play no Podcast.

Abaixo, 15 tópicos relevantes da longa e bombástica entrevista, divididos pelos minutos do aúdio do link:

1) CRITÉRIOS DA CBF (00:00 a 01:30)

Gutemberg questionou o por quê, com notas altas e acima da média proposta pela CBF, foi excluído. Qual o critério que levaria um árbitro a ser FIFA ou não?

(Transparência em critérios é algo difícil em algumas relações. Se levarmos em conta exclusivamente as notas, um mesmo avaliador pode fazer a nota de um árbitro ir de 0 a 10 com muita facilidade. Entretanto, certamente não são só as notas que levam um árbitro a ser FIFA. André Castro-GO teve atuações muito melhores do que Chicão de Alagoas, mas o segundo entrou para a FIFA em 2012…)

2) ACUSAÇÕES (01:30 a 01:40)

Mentiroso, mariquinha e corrupto”.

Esses foram alguns adjetivos dirigidos ao presidente da Comissão de Árbitros, Sérgio Correa da Silva. Ao longo dos tópicos, entenderemos as queixas.

3) INTERESSES PESSOAIS (01:40 a 02:00)

Quando faz algo pelos anseios pessoais, não precisa dar dinheiro. Corrupção pode ser por presente também”.

Fala em referência a supostas vaidades, interesses pessoais e questionamentos da ética do presidente da Comissão.

4) RELAÇÕES POLÍTICAS E DESRESPEITO AOS ÁRBITROS (02:00 a 05:20)

Os árbitros atuais sabem da sacanagem da comissão atual”.

Gutemberg defendeu o ato de Sálvio Spínola encerrar a carreira, por não concordar com a retirada do nome dele do quadro internacional. Falou sobre o desrespeito à figura do árbitro de futebol, onde os mesmos são usados e descartados pelas comissões. Aqui, não tenho como não me solidarizar com Gutemberg. Corretíssimo.

5) LIGAÇÕES PÓS-ESCALA E RECOMENDAÇÕES (05:20 a 08:20)

Sérgio inventou a situação de quando receber a escala, ligar para ele para receber recomendações”.

Falou sobre a constrangedora necessidade de, após a escala, ouvir conselhos. Citou ainda que logo após ter sido escalado para Corinthians X Goiás (5X1), Sérgio disse: “Vai lá, boa sorte. Vai apitar o jogo do Timão, hein?

Se fosse Corinthians X Grêmio, FlaXFlu, ou outro grande clássico, entendo normal o fato da Comissão de Árbitros ligar e dizer: “Atenção, boa sorte, você está em um jogo importante”. Mas o árbitro ter que ligar? E se fosse São Paulo X Paulista de Jundiaí? Ligaria?

Tal frase, pela experiência de árbitro, não soa bem. Parece intimidação, assédio moral ou qualquer outra coisa indevida. O Goiás lutava na época contra o rebaixamento. Não deveria dizer para ter atenção com o time goiano também?

Agora, não podemos dizer que o campeonato foi encomendado. Teria que combinar com todos os árbitros do quadro que apitaram o Corinthians e os times que brigavam diretamente pelo título. O problema é: sugestionar uma atenção, um privilégio ou um carinho maior com o time grande ou afinado politicamente. Se isso ocorreu, é antiético.

6) PAULO JORGE ALVES E A LAN HOUSE (08:20 a 13:32)

Gutemberg contou um assustador episódio onde Paulo Jorge Alves, ex-bandeira e atual membro da CA-CBF, forjou de maneira cinematográfica certidões negativas contra ele, descobertas em investigação policial! Tudo virou ação criminal e com o depoimento na Polícia por parte do Sérgio Correa de que Paulo seria afastado, o que não houve. Segundo Gutemberg, Paulo continua firme em seu cargo até hoje. As acusações atingiram inclusive Pablo dos Santos Alves, filho de Paulo, que é aspirante à FIFA e que tivera feito as consultas sobre certidões criminais.

Medonho o caso, não?

7) SANTA CRUZ DENUNCIANTE (13:32 a 14:20)

Lembrou-se de uma denuncia do Santa Cruz/PE contra uma suposta atitude de corrupção de Paulo Jorge Alves, onde curiosamente o caso foi encerrado quando o presidente da equipe pernambucana assumiu um cargo diretivo.

Seria o famoso cala-boca?

8) MOTIVAÇÕES (14:20 A 15:24)

Contribuir para que toda a sujeira seja lavada”. Esse foi o mote de Gutemberg, segundo ele próprio.

9) CRIAÇÃO DE SITE CHAPA BRANCA (15:24 A 19:30)

Algo delicado foi a denúncia de que um site chapa branca levantou suspeitas sobre uma negociação do escudo FIFA. Tal site, segundo Gutemberg, dizia que o escudo FIFA foi oferecido a ele em troca de um CT de excelência à arbitragem. E que o mesmo fez inúmeras denúncias falsas e caluniosas.

O árbitro lembrou que é assessor de vereador no Rio de Janeiro, e que solicitado pelo Sindicato dos Árbitros, negociou dentro dos trâmites legais a doação de um terreno para os árbitros, com aproveitamento para toda a categoria, respeitando todos os processos burocráticos. O site teria levantado suspeitas e, segundo Gutemberg, ameaçado sobre questões “hierárquicas”.

Se verdade a negociação, Sérgio Correa seria o negociante? Claro, se há corruptor, há corrupto também.

10) FORTALEZA X CRB (19:30 a 24:48)

Num jogo denunciado pela grande imprensa, onde supostamente as equipes teriam combinado o resultado, e numa contenção de despesas num momento impróprio, bandeiras locais foram escalados no jogo decisisvo para o não-rebaixamento do time do Fortaleza. Foi a partida onde Carlinhos Bala pediu para o zagueiro ajudar (e parece que ajudou…). E se a partida tivesse erro a favor da equipe cearense? Gutemberg era o árbitro escalado nesse jogo.

No mais, a partida foi ao TJD e o árbitro também. As equipes foram absolvidas, junto com o próprio árbitro, Mas a CA manteve-o na geladeira.

11) SAÍDA ANUNCIADA ANTECIPADAMENTE (24:48 a 27:17)

Sua saída foi avisada primeiramente por Ubiraci Damásio, que alertou que ele sairia de qualquer forma. Gutemberg falou de vários colegas de arbitragem que tiveram a carreira encerrada prematuramente.

12) PESSOAS DA CBF (27:17 a 28:20)

Uma lista de pessoas consideradas de bem e corretas foi citada: Manoel Serapião, instrutores e o Dr Edson Rezende.

13) VAGAS FIFA (28:20 a 32:00)

A briga de escudos e atendimento de pedidos políticos foi debatida, com a disputa da vaga de Carlos Simon, número de vagas para o Rio de Janeiro e a ascensão de Péricles, Sandro Ricci e ele próprio à categoria.

14) COMANDANTE CONTROLADOR (32:00 a 34:02)

Gutemberg ironizou a autoridade de Sérgio Correa, lembrando que

se pudesse controlaria o árbitro por controle remoto, sentado em uma poltrona”.

Disse também – e aí concordo plenamente – que Ricardo Teixeira tem coisas muito mais sérias envolvendo Copa do Mundo do quese preocupar com a arbitragem. Ou seja, o mandatário-mor não está nem aí, desde que não se leve o problema a ele.

15) CORRUPÇÃO NO FUTEBOL (34:02 a 38:02)

A entrevista é finalizada com frases de efeito:

Não se seduz por dinheiro apenas, mas por presentes.”

Ou:

Árbitro não pode errar quando o interesse do dirigente é outro”. Ou ainda: “Árbitros são desmotivados pelos sistema atual”.

Mas a principal foi: “

Nas reuniões, não pode gravar, filmar e fotografar nada (…), estamos respirando com canudinho numa lagoa cheia de lama”.

Aí é complicado: tenho todas as ressalvas àqueles que proíbem registros. Por quê proibir? Há algo a esconder?

Recordo-me que um dia, Francisco Dacildo Mourão, então árbitro CBF pelo Ceará, gravou numa vexatória palestra Armando Marques, presidente da CA-CBF na ocasião, onde dava orientações absurdas e pedidos de vistas grossas a certos detalhes da regra e demais situações.

———————–

ACRÉSCIMO: Rubens Pozzi, da ESPN, conseguiu posteriormente falar com Gutemberg, ontem a noite. E, acrescentou algo a mais: Segundo Gutemberg, as escalas para os jogos mais importantes SÃO TODAS VICIADAS. O vídeo está disponível em: http://ht.ly/8ljxr

————————

Tudo o que foi relatado acima está registrado na entrevista nos links citados. Não tem nenhuma informação particular minha (até porque não sou jornalista, mas ex-árbitro). Em meio aos respeitosos pitacos, quero acrescentar uma opinião bem clara: Gutemberg está sendo criticado por denunciar somente agora, o quê, para muitos, levantaria-se suspeitas dos propósitos. A perda do escudo traria um misto de mágoa e vingança? Para muitos, sim. Ora, fui árbitro e digo: qualquer um que critique atuando, é engolido pelo sistema. Se faz necessário abdicar da carreira para fazê-las. Poucos se arriscaram a isso: os valorosos Cláudio Vinícius Cerdeira e Evandro Rogério Roman, em seus estados, conseguiram herculeamente denunciar e sobreviver.

Independente do momento, todas essas denúncias graves e críticas que são reveladas ao público são feitas com o lembrete de Gutemberg que há provas! Me parece bem fundamentado e embasado para corajosamente vir ao público e fazê-las. Ademais, aquilo que é denunciado é mais grave do que a discussão sobre o valor do momento de quem a faz.

Conheço inúmeros ex-árbitros que nunca reclamaram pois sabem que há a necessidade de comprovação das queixas, que muitas vezes são difíceis de serem obtidas. O assédio moral não deixa rastros e é subjetivo. Não posso citar nenhum nome, claro, pois não tenho autorização. Mas falo por mim: a arbitragem e os dirigentes têm o seu encanto. Sobre o caso, Arnaldo César Coelho disse que “o árbitro acha que dirigente de arbitragem é bonito quando tem escala, quando sai fica feio”. Não é bem assim. Você pode ser confundido com a beleza exterior da categoria, e descobrir a feiúra interior com a convivência, suportando-a por um tempo limitado.

————————-

Por fim, encerro com a reflexão: apurando-se tudo (por caminhos e entidades sérias, julgando e punindo os responsáveis), não está na hora de um choque de gestão? Urgente? Que tal?

Vamos repassar a arbitragem em todas as searas: Comissões, Sindicatos e Cooperativas viciadas, e em todas as esferas: nacional e estadual.

———————-

Comentários em: http://professorrafaelporcari.blog.terra.com.br/2012/01/07/gutemberg-de-paula-conta-tudo-a-fernando-sampaio-as-denuncias-contra-a-comissao-de-arbitros/

—————————–

E aí, depois de tudo isso, o que você tem a comentar? Deixe sua mensagem.

 

REITERO: AS INFORMAÇÕES E DECLARAÇÕES DESSA MATÉRIA NÃO SÃO DE MINHA AUTORIA, MAS REPRODUZIDAS / TRANSCRITAS DO ORIGINAL CITADO NOS LINKS ACIMA. NESSE ESPAÇO, HÁ APENAS O DEBATE, POIS O BLOG NÃO É DE CARÁTER JORNALÍSTICO, MAS SIM OPINATIVO, DENTRO DE TODO O ESPÍRITO DEMOCRÁTICO E RESPEITOSO.

– Próteses de Silicone Impróprias: o Escândalo Mundial

Durante toda a semana, as emissoras de rádio e TV noticiaram o alerta da ANVISA sobre as Próteses de Silicone da marca francesa PIP (Poly Implants Prothèses).

Acontece o seguinte: nos anos 90, o uso de próteses de silicone era comum em mulheres que retiravam os seios após intervenções cirúrgicas para a extração de Câncer de Mama. No Brasil, havia pouquíssimas opções (nenhuma nacional), e uma das marcas pioneiras era a PIP, pois foi a primeira a desenvolver (parece incrível por ser um conceito tão básico) próteses que diferenciavam a mama esquerda da direita.

Nos anos 2000, o uso de silicone se popularizou em questões estéticas, onde mulheres aumentavam os seios para melhorar a beleza e aumentar muitas vezes a auto-estima de um corpo bonito.

Porém, a francesa PIP faliu (a líder, hoje, é uma marca da Johnson & Johnson). E lá na França, especialistas descobriram que ao invés do silicone com a formulação correta para próteses, a empresa utilizava silicone industrial (para a construção civil). O caso veio à tona depois que uma mulher de 53 anos morreu após serem encontrados traços de silicone no pulmão e no esôfago. Outras mulheres francesas que há tempos usavam tal marca de silicone contraíram câncer.

No Brasil, estima-se que 25.000 próteses da PIP foram comercializadas. O risco observado é o de vazamento da prótese, contaminando o corpo.

Fico pensando: imagine o trauma de uma mulher que sofreu com o câncer, implantou essas próteses e teve rompimento delas? Sem contar as que implantaram com finalidade estética.

O fundador da empresa, preso, alegou que isso foi feito (o uso de silicone inadequado para fins médicos, que forçam a ruptura das próteses) para aredução de custos e maior competitividade”.

Assustador a ganância comercial, não?

– A SUV 100% Brasileira de Produção Global da Ford

Segundo a Revista Veja dessa semana, na coluna de Fábio Portela, pg 39, a Ford montará em Camaçari o seu carro projetado para quebrar o recorde de exportação em 2015! Será o Novo Ecosport, 100% com design brasileiro, montado na Bahia e exportado para Índia, China e EUA. Deverá ser lançado em meados de 2012 em 100 países, atingindo o pico daqui 3 anos.

E ficamos pensando: como um carro produzido no nosso país pode ser competitivo no exterior, com a alta carga de impostos?

Um Honda Civic Brasileiro custa metade do preço nos EUA e ¼ do valor no Japão. Será que são impostos apenas ou também outros fatores do custo Brasil que oneram a produção?

Fico pensando se não chegou a hora da ANFAVEA brigar pra valer com o Governo Federal. Os benefícios existentes para exportação não deveriam também chegar ao consumidor local?

Não tenha dúvida: o Novo Ecosport (que é a cara do i35 da Hyundai, conforme meu primo Fábio alertou e que eu pude compovar) sairá mais barato para um consumidor chinês que está do outro lado do mundo, mesmo com todo o custo logístico, do que para nós que estamos no Brasil.

– Intolerância Religiosa na Nigéria que Assusta de Forma Calada

No dia 25 de dezembro passado, mais de 40 cristãos foram mortos durante uma Missa de Natal por extremistas árabes na Nigéria. Na virada de ano, mais 8. Ontem, 20!

Simplesmente se mata por crer em Deus de maneira diferente? E quem mata, mata em nome de Alá, que nada mais é do que o mesmo Jeová, Pai, Iavéh, ou qualquer outro nome que você prefira, e que chamamos por comodidade e costume de Deus!

Somos filhos de um mesmo Deus, mas nos matamos em nome dele próprio. Absurdo! E maior absurdo ainda a comunidade internacional fazer vistas grossas. E se fosse em um país desenvolvido não-africano, a repercussão seria maior?

– Formação de Professores a Distância superará a de Docentes Presenciais

O “Estado de São Paulo” trouxe no caderno Opinião (06/01/2011) uma matéria interessante sobre a Formação dos Professores do Ensino Básico. Nela, há a informação que em 2015, a maioria dos docentes brasileiros terá se formado em Cursos On-Line de Ensino a Distância (EAD), superando os professores formados em cursos presenciais de faculdades.

Quais as implicações que isso pode trazer? Abaixo, compartilho o texto:

FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Com a expansão do ensino a distância, é cada vez maior o número de professores de ensino básico que estão se formando por meio de cursos online, com as aulas transmitidas por computadores e televisão. O sistema funciona por meio da distribuição de apostilas e livros e de uma plataforma na internet, que permite aos estudantes acessar aulas e sugestões bibliográficas. Ao final do período letivo, vários cursos aplicam provas escritas e provas práticas presenciais, enquanto outros se limitam a pedir fichamentos de leituras, relatórios de atividades de pesquisa e um trabalho de conclusão.

Em 2005, 11 mil pessoas concluíram licenciaturas a distância. Em 2010, foram quase 72 mil. Nesse período, o número de professores de ensino básico formados em cursos presenciais caiu, em média, 3,6% ao ano. Atualmente, os alunos de cursos a distância representam 30% do total de estudantes matriculados em licenciaturas. Há cinco anos, eles eram 5%.

Se esse ritmo se mantiver, em 2015 o número de professores de ensino básico graduados em licenciaturas online será maior do que o número de docentes formados nos tradicionais cursos presenciais. Por terem mensalidades muito baixas, os cursos a distância são os mais acessíveis para grande parcela da população, especialmente nas cidades do interior. Mas, se por um lado, a expansão das licenciaturas a distância permitirá ao País atender quantitativamente à demanda por professores de português, matemática, física, química, geografia e história, por outro lado, muitos especialistas encaram os cursos online com reservas, questionando a qualidade da formação por eles oferecida.

Segundo o Anuário Estatístico de Educação Aberta e a Distância, do MEC, o aluno de um curso a distância está na faixa etária de 30 a 35 anos, é casado, fez o ensino básico numa escola pública, trabalha de dia e tem um rendimento mensal de até três salários mínimos. Os defensores do ensino a distância dizem que o sistema ganhou credibilidade e que há cursos online tão bons quanto os tradicionais cursos presenciais. Mas, há três anos, o MEC suspendeu cursos de graduação a distância de quatro instituições públicas e privadas de ensino superior que, juntas, atuavam em mais de 1,2 mil municípios e atendiam quase 55% do total de alunos dessa modalidade educacional. Os cursos estavam defasados, a infraestrutura era precária e as apostilas eram fracas.

“Ninguém é contra o ensino a distância. Acontece que há um grande arsenal de conteúdo e tecnologia, mas que não é usado. Por exemplo, as instituições não dispõem de equipes suficientemente adequadas para o desenvolvimento dos cursos”, diz a professora Bernardete Gatti, da Fundação Carlos Chagas. “As críticas à qualidade do ensino a distância são generalizações sem evidência. Inverto a pergunta. Como está a qualidade no curso presencial?”, afirma o presidente da Associação de Educação a Distância, Fredric Michael Litto.

Lançada no País há 30 anos pela Universidade de Brasília, com base em experiência desenvolvida por universidades inglesas, a educação a distância teve um crescimento vertiginoso na última década. Em 2000, havia 10 cursos desse tipo na graduação, com um total de apenas 8 mil alunos. Em 2008, estavam credenciados no MEC 349 cursos de graduação, com 430 mil estudantes matriculados, e 255 cursos de pós-graduação lato sensu, com 340 mil estudantes.

No início, a educação a distância se limitava a cursos de especialização e fazia parte de programas de extensão universitária. Com o tempo, o número de cursos de especialização foi suplantado pelo número de cursos de graduação criados com o objetivo de formar professores para as escolas da rede pública de ensino fundamental e médio situadas em cidades do interior ou em zonas rurais.

Para os especialistas, o que deflagrou a expansão do ensino a distância foram os programas de substituição, na rede pública, dos docentes que não tinham diploma por professores devidamente graduados. Vencida essa etapa, o desafio agora é assegurar às licenciaturas a distância a mesma qualidade dos cursos presenciais.

– O Ministro que Favorece o Filho Deputado

Quer dizer que o Ministro da Integração, Fernando Bezerra, acusado de favorecer seu estado de origem, Pernambuco, com 80% dos recursos da pasta, atendeu também a 100% de toda a verba solicitada por inúmeras emendas do deputado Fernando Coelho (PSB-PE), que por uma ‘leve’ coincidência é seu filho?

Durma-se com um barulho destes. Será ele o enésimo Ministro da presidente Dilma a cair?

– Destrinchando as Denúncias da Arbitragem

Ontem, o jornalista Fernando Sampaio, da Rádio Jovem Pan, conseguiu uma brilhante entrevista com o árbitro carioca Gutemberg de Paula Fonseca, retirado da relação de árbitros do quadro da FIFA para 2012. Dias atrás, o árbitro havia dito ao site ‘Voz do Apito’ que abandonaria a carreira, caso fosse excluído sem explicação da lista (matéria em: http://is.gd/MR98LP). E, o agora ex-árbitro não só falou, como fez importantes revelações na matéria veiculada na Rádio Jovem Pan.

Em aproximadamente 10 minutos de entrevista, Gutemberg abalou o meio esportivo com denúncias fortes, firmes, e segundo ele, embasadas. Mas e os quase 40 minutos gravados, o que teriam de mais surpreendente?

Quem ouviu o Jornal de Esportes, programa esportivo da emissora paulistana, ficou impressionado. Hoje, a Jovem Pan colocou a entrevista inteira em sua programação, onde Sampaio aborda outros temas pertinentes e Gutemberg responde a todos os questionamentos sem titubear.

Confesso que me impressionou a firmeza nas respostas, teor das queixas e a certeza garantida pelo árbitro das provas a serem apresentadas. Gostem ou não da arbitragem ou da pessoa de Gutemberg de Paula, inegavelmente sua atitude pode ser classificada como corajosa. Claro, pois assumiu a responsabilidade de tudo o que falou.

O link da reportagem pode ser acessado via Jovem Pan, em seu site, ou pelo caminho abaixo:

1 – clique em http://is.gd/gutembergdenunciaafsampaionajp

2- clique, abaixo da imagem do vídeo, em PodCast (o vídeo, que abre automaticamente, tem a apresentação de 3 minutos. Feche-o. O Podcast, na barra em cor verde, possui a íntegra, com 38 minutos e 02 segundos.

3- clique em, Play no Podcast.

Abaixo, 15 tópicos relevantes da longa e bombástica entrevista, divididos pelos minutos do aúdio do link:

1) CRITÉRIOS DA CBF (00:00 a 01:30)

Gutemberg questionou o por quê, com notas altas e acima da média proposta pela CBF, foi excluído. Qual o critério que levaria um árbitro a ser FIFA ou não?

(Transparência em critérios é algo difícil em algumas relações. Se levarmos em conta exclusivamente as notas, um mesmo avaliador pode fazer a nota de um árbitro ir de 0 a 10 com muita facilidade. Entretanto, certamente não são só as notas que levam um árbitro a ser FIFA. André Castro-GO teve atuações muito melhores do que Chicão de Alagoas, mas o segundo entrou para a FIFA em 2012…)

2) ACUSAÇÕES (01:30 a 01:40)

Mentiroso, mariquinha e corrupto”.

Esses foram alguns adjetivos dirigidos ao presidente da Comissão de Árbitros, Sérgio Correa da Silva. Ao longo dos tópicos, entenderemos as queixas.

3) INTERESSES PESSOAIS (01:40 a 02:00)

Quando faz algo pelos anseios pessoais, não precisa dar dinheiro. Corrupção pode ser por presente também”.

Fala em referência a supostas vaidades, interesses pessoais e questionamentos da ética do presidente da Comissão.

4) RELAÇÕES POLÍTICAS E DESRESPEITO AOS ÁRBITROS (02:00 a 05:20)

Os árbitros atuais sabem da sacanagem da comissão atual”.

Gutemberg defendeu o ato de Sálvio Spínola encerrar a carreira, por não concordar com a retirada do nome dele do quadro internacional. Falou sobre o desrespeito à figura do árbitro de futebol, onde os mesmos são usados e descartados pelas comissões. Aqui, não tenho como não me solidarizar com Gutemberg. Corretíssimo.

5) LIGAÇÕES PÓS-ESCALA E RECOMENDAÇÕES (05:20 a 08:20)

Sérgio inventou a situação de quando receber a escala, ligar para ele para receber recomendações”.

Falou sobre a constrangedora necessidade de, após a escala, ouvir conselhos. Citou ainda que logo após ter sido escalado para Corinthians X Goiás (5X1), Sérgio disse: “Vai lá, boa sorte. Vai apitar o jogo do Timão, hein?

Se fosse Corinthians X Grêmio, FlaXFlu, ou outro grande clássico, entendo normal o fato da Comissão de Árbitros ligar e dizer: “Atenção, boa sorte, você está em um jogo importante”. Mas o árbitro ter que ligar? E se fosse São Paulo X Paulista de Jundiaí? Ligaria?

Tal frase, pela experiência de árbitro, não soa bem. Parece intimidação, assédio moral ou qualquer outra coisa indevida. O Goiás lutava na época contra o rebaixamento. Não deveria dizer para ter atenção com o time goiano também?

Agora, não podemos dizer que o campeonato foi encomendado. Teria que combinar com todos os árbitros do quadro que apitaram o Corinthians e os times que brigavam diretamente pelo título. O problema é: sugestionar uma atenção, um privilégio ou um carinho maior com o time grande ou afinado politicamente. Se isso ocorreu, é antiético.

6) PAULO JORGE ALVES E A LAN HOUSE (08:20 a 13:32)

Gutemberg contou um assustador episódio onde Paulo Jorge Alves, ex-bandeira e atual membro da CA-CBF, forjou de maneira cinematográfica certidões negativas contra ele, descobertas em investigação policial! Tudo virou ação criminal e com o depoimento na Polícia por parte do Sérgio Correa de que Paulo seria afastado, o que não houve. Segundo Gutemberg, Paulo continua firme em seu cargo até hoje. As acusações atingiram inclusive Pablo dos Santos Alves, filho de Paulo, que é aspirante à FIFA e que tivera feito as consultas sobre certidões criminais.

Medonho o caso, não?

7) SANTA CRUZ DENUNCIANTE (13:32 a 14:20)

Lembrou-se de uma denuncia do Santa Cruz/PE contra uma suposta atitude de corrupção de Paulo Jorge Alves, onde curiosamente o caso foi encerrado quando o presidente da equipe pernambucana assumiu um cargo diretivo.

Seria o famoso cala-boca?

8) MOTIVAÇÕES (14:20 A 15:24)

Contribuir para que toda a sujeira seja lavada”. Esse foi o mote de Gutemberg, segundo ele próprio.

9) CRIAÇÃO DE SITE CHAPA BRANCA (15:24 A 19:30)

Algo delicado foi a denúncia de que um site chapa branca levantou suspeitas sobre uma negociação do escudo FIFA. Tal site, segundo Gutemberg, dizia que o escudo FIFA foi oferecido a ele em troca de um CT de excelência à arbitragem. E que o mesmo fez inúmeras denúncias falsas e caluniosas.

O árbitro lembrou que é assessor de vereador no Rio de Janeiro, e que solicitado pelo Sindicato dos Árbitros, negociou dentro dos trâmites legais a doação de um terreno para os árbitros, com aproveitamento para toda a categoria, respeitando todos os processos burocráticos. O site teria levantado suspeitas e, segundo Gutemberg, ameaçado sobre questões “hierárquicas”.

Se verdade a negociação, Sérgio Correa seria o negociante? Claro, se há corruptor, há corrupto também.

10) FORTALEZA X CRB (19:30 a 24:48)

Num jogo denunciado pela grande imprensa, onde supostamente as equipes teriam combinado o resultado, e numa contenção de despesas num momento impróprio, bandeiras locais foram escalados no jogo decisisvo para o não-rebaixamento do time do Fortaleza. Foi a partida onde Carlinhos Bala pediu para o zagueiro ajudar (e parece que ajudou…). E se a partida tivesse erro a favor da equipe cearense? Gutemberg era o árbitro escalado nesse jogo.

No mais, a partida foi ao TJD e o árbitro também. As equipes foram absolvidas, junto com o próprio árbitro, Mas a CA manteve-o na geladeira.

11) SAÍDA ANUNCIADA ANTECIPADAMENTE (24:48 a 27:17)

Sua saída foi avisada primeiramente por Ubiraci Damásio, que alertou que ele sairia de qualquer forma. Gutemberg falou de vários colegas de arbitragem que tiveram a carreira encerrada prematuramente.

12) PESSOAS DA CBF (27:17 a 28:20)

Uma lista de pessoas consideradas de bem e corretas foi citada: Manoel Serapião, instrutores e o Dr Edson Rezende.

13) VAGAS FIFA (28:20 a 32:00)

A briga de escudos e atendimento de pedidos políticos foi debatida, com a disputa da vaga de Carlos Simon, número de vagas para o Rio de Janeiro e a ascensão de Péricles, Sandro Ricci e ele próprio à categoria.

14) COMANDANTE CONTROLADOR (32:00 a 34:02)

Gutemberg ironizou a autoridade de Sérgio Correa, lembrando que

se pudesse controlaria o árbitro por controle remoto, sentado em uma poltrona”.

Disse também – e aí concordo plenamente – que Ricardo Teixeira tem coisas muito mais sérias envolvendo Copa do Mundo do quese preocupar com a arbitragem. Ou seja, o mandatário-mor não está nem aí, desde que não se leve o problema a ele.

15) CORRUPÇÃO NO FUTEBOL (34:02 a 38:02)

A entrevista é finalizada com frases de efeito:

Não se seduz por dinheiro apenas, mas por presentes.”

Ou:

Árbitro não pode errar quando o interesse do dirigente é outro”. Ou ainda: “Árbitros são desmotivados pelos sistema atual”.

Mas a principal foi: “

Nas reuniões, não pode gravar, filmar e fotografar nada (…), estamos respirando com canudinho numa lagoa cheia de lama”.

Aí é complicado: tenho todas as ressalvas àqueles que proíbem registros. Por quê proibir? Há algo a esconder?

Recordo-me que um dia, Francisco Dacildo Mourão, então árbitro CBF pelo Ceará, gravou numa vexatória palestra Armando Marques, presidente da CA-CBF na ocasião, onde dava orientações absurdas e pedidos de vistas grossas a certos detalhes da regra e demais situações.

———————–

ACRÉSCIMO: Rubens Pozzi, da ESPN, conseguiu posteriormente falar com Gutemberg, ontem a noite. E, acrescentou algo a mais: Segundo Gutemberg, as escalas para os jogos mais importantes SÃO TODAS VICIADAS. O vídeo está disponível em: http://ht.ly/8ljxr

————————

Tudo o que foi relatado acima está registrado na entrevista nos links citados. Não tem nenhuma informação particular minha (até porque não sou jornalista, mas ex-árbitro). Em meio aos respeitosos pitacos, quero acrescentar uma opinião bem clara: Gutemberg está sendo criticado por denunciar somente agora, o quê, para muitos, levantaria-se suspeitas dos propósitos. A perda do escudo traria um misto de mágoa e vingança? Para muitos, sim. Ora, fui árbitro e digo: qualquer um que critique atuando, é engolido pelo sistema. Se faz necessário abdicar da carreira para fazê-las. Poucos se arriscaram a isso: os valorosos Cláudio Vinícius Cerdeira e Evandro Rogério Roman, em seus estados, conseguiram herculeamente denunciar e sobreviver.

Independente do momento, todas essas denúncias graves e críticas que são reveladas ao público são feitas com o lembrete de Gutemberg que há provas! Me parece bem fundamentado e embasado para corajosamente vir ao público e fazê-las. Ademais, aquilo que é denunciado é mais grave do que a discussão sobre o valor do momento de quem a faz.

Conheço inúmeros ex-árbitros que nunca reclamaram pois sabem que há a necessidade de comprovação das queixas, que muitas vezes são difíceis de serem obtidas. O assédio moral não deixa rastros e é subjetivo. Não posso citar nenhum nome, claro, pois não tenho autorização. Mas falo por mim: a arbitragem e os dirigentes têm o seu encanto. Sobre o caso, Arnaldo César Coelho disse que “o árbitro acha que dirigente de arbitragem é bonito quando tem escala, quando sai fica feio”. Não é bem assim. Você pode ser confundido com a beleza exterior da categoria, e descobrir a feiúra interior com a convivência, suportando-a por um tempo limitado.

————————-

Por fim, encerro com a reflexão: apurando-se tudo (por caminhos e entidades sérias, julgando e punindo os responsáveis), não está na hora de um choque de gestão? Urgente? Que tal?

Vamos repassar a arbitragem em todas as searas: Comissões, Sindicatos e Cooperativas viciadas, e em todas as esferas: nacional e estadual.

—————————–

E aí, depois de tudo isso, o que você tem a comentar? Deixe sua mensagem.

REITERO: AS INFORMAÇÕES E DECLARAÇÕES DESSA MATÉRIA NÃO SÃO DE MINHA AUTORIA, MAS REPRODUZIDAS / TRANSCRITAS DO ORIGINAL CITADO NOS LINKS ACIMA. NESSE ESPAÇO, HÁ APENAS O DEBATE, POIS O BLOG NÃO É DE CARÁTER JORNALÍSTICO, MAS SIM OPINATIVO, DENTRO DE TODO O ESPÍRITO DEMOCRÁTICO E RESPEITOSO.

– 20 anos para o País Enriquecer de fato?

Olhem que interessante matéria de Exame.com, por Nicholas Vital: o prazo para sermos uma nação desenvolvida seria de 20 anos!

Extraído de: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/0980/noticias/vinte-anos-para-ficar-rico

20 ANOS PARA O BRASIL FICAR RICO

Está em curso um fenômeno novo para o país: o amadurecimento em massa da população. Mas é preciso correr, pois a janela de oportunidades tem data para fechar

Ronaldos e Giseles à parte, a maioria dos mortais segue um roteiro de vida semelhante. Primeiro experimentamos as delícias da infância e da adolescência. Depois, chega a hora de começar a trabalhar, um momento marcado por muito esforço e pouco dinheiro. Com o tempo, as oportunidades vão surgindo e o desafio é conseguir garantir um descanso tranquilo no período final. E assim passamos de geração em geração. Também os países seguem uma trajetória semelhante, com graus diferentes de sucesso. Numa fase inicial, nações jovens têm uma fatia grande da população abaixo da idade de trabalho. Com o tempo, as crianças crescem e começam a trabalhar. É um período ideal para aproveitar o impulso e crescer. Depois vem a fase do envelhecimento, em que o ímpeto econômico se esvaece. Se tudo der certo nesse caminho, haverá, então, riqueza suficiente para financiar o sossego dos idosos.

O Brasil já foi uma nação jovem. E seremos, no futuro, um país velho. A boa notícia é que estamos — agora — no auge do período produtivo. Encontra-se em curso um fenômeno demográfico e social novo para o país: o amadurecimento em massa da população. O crescimento populacional vertiginoso ficou para trás. Após crescer geometricamente por dois séculos, o número de brasileiros aumenta cada vez menos e não deve ultrapassar a marca de 220 milhões. Ao mesmo tempo, com expectativa de vida de 73 anos, o país tem hoje dois terços da população entre 15 e 64 anos — a faixa etária considerada economicamente mais produtiva. A proporção dos que estão em idade de produzir vai continuar a crescer até 2022, quando atingirá um pico de 71%. A previsão é que nessa data o número de brasileiros em idade ativa passe dos atuais 130 milhões para 147 milhões. As chances de negócios abertas por essa transformação silenciosa são enormes. “Se em dez anos não abrirmos 100 milhões de novas contas, é porque algo deu errado”, diz Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Bradesco. Segundo estimativa da Federação Brasileira de Bancos, o número de agências bancárias no país deve crescer 50% na próxima década, o que significa a criação de cerca de 150 000 postos de trabalho. O crescimento no setor bancário é apenas um exemplo do salto esperado em inúmeros mercados na próxima década.

“Essa é uma chance única na história de qualquer país”, disse a EXAME Ronald Lee, diretor do departamento de demografia e economia da Universidade de Berkeley e membro da Comissão Americana para Estudos do Envelhecimento. A chance a que Lee se refere é batizada pelos especialistas de bônus demográfico — a fase com o máximo possível de gente trabalhando. Uma projeção realizada pelos professores Cássio Turra e Bernardo Queiroz, da Universidade Federal de Minas Gerais, mostra que o Brasil tem um potencial de crescimento de 2,5% ao ano gerado exclusivamente pelo bônus demográfico. Outra conta, feita por Marcelo Neri, pesquisador do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas, sugere um aumento de até 2,7% ao ano na renda média dos brasileiros em função do bônus e do aumento da escolaridade, iniciado nos anos 90. No cenário elaborado por Turra e Queiroz, o Brasil, se crescer apenas à média anual de 2,5% propiciada pelo bônus demográfi co, chegará a 2030 com um produto interno bruto de 3,3 trilhões de dólares, 50% maior que o atual. Mas o país tem crescido mais que isso — e os economistas avaliam que será possível manter um ritmo de 4,5%. Isso elevaria, no mesmo prazo, o PIB para 4,8 trilhões de dólares, o sufi ciente para alcançar um padrão de renda equivalente ao que Portugal tem atualmente. Numa hipótese mais otimista, de o bônus ser aproveitado para impulsionar reformas mais profundas, em duas décadas o Brasil atingiria o nível de renda per capita atual da Espanha e teria um PIB de 7 trilhões de dólares. “Os brasileiros estão diante de uma oportunidade de ouro, mas ela é temporária. Após duas décadas, o envelhecimento da população inverterá a curva e fará a proporção de inativos subir. Por isso, para tirar o máximo proveito até lá, o Brasil deve investir fortemente nas novas gerações, em especial provendo boa educação básica”, diz Lee. O recado é claro: temos mais 20 anos para fazer a lição de casa, modernizando a economia e melhorando a qualidade da educação, e, assim, nos tornar uma nação rica. Caso contrário, estaremos no pior dos mundos. Corremos o risco de envelhecer sem ter conseguido integrar o clube dos desenvolvidos — e aí será muito mais difícil chegar lá.

– Mundo Igual e Respeitoso

Perante Deus, todos somos iguais. E, cansamos de escrever tal verdade aqui, qualquer forma de preconceito é burra, seja racial, sexual ou econômica.

Tal foto diz tudo:

Precisa acrescentar algo?

– Ranking de Árbitros da FPF

Por quê a Federação Paulista de Futebol mantém os dizeres enganosos (já há alguns anos) de que “o Ranking de Árbitros da entidade é divulgado em Dezembro”, se nunca ele é? Estamos no dia 05 de janeiro, e ele se mantém inalterado.

No site, claramente é dito isso. Em: http://www.futebolpaulista.com.br/arbitragem/ranking (se não estiver, é porque tiraram depois da queixa).

Todo ano a mesma agonia. Gente treinando antes das provas finais como Categoria Ouro (mesmo ainda não sendo), alguns se iludindo com a suposta aprovação, e quando a imprensa pega no pé, a entidade diz que o treino independe do ranking e os nomes podem ser outros (e quase nunca são).

 Pra quê iludir? Acabe logo com o Ranking. A Entidade é de Direito Privado, não precisa dar satisfação à sociedade. Ou não é bem assim?

Aí o ranking é divulgado a posterior (e se justificará que o “Regulamento” sofreu alterações ou qualquer outra baboseira para se ajustar a situação constrangedora) e tudo fica pelo dito / não dito.

Assunto que cansa, não?

E você, o que acha do Ranking da FPF? Ela expressa a realidade da competência dos árbitros? Deixe seu comentário:

– Executivas que Sofrem Pela sua Vaidade

Há alguns percalços interessantes na carreira de Administrador. Para as mulheres, alguns outros limites e paradigmas a serem quebrados.

Costumeiramente, elas se questionavam: Carreira ou Família?

Hoje, segundo a historiadora Mary Del Priore, as mulheres fracassam no mundo da Administração por um outro motivo: a Vaidade!

Certamente, se fosse uma declaração dada por homem, seria rotulada de machista. Mas uma própria mulher falando sobre a preocupação das executivas em relação a beleza, é algo a se levar em conta.

Mais: justo nesta semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, ela diz que: “as brasileiras são apáticas, machistas e escravas da ditadura da beleza“.

Extraído de: ISTO É (clique acima para citação)

O ESPELHO É A NOVA SUBMISSÃO FEMININA

por Cláudia Jordão

(…) uma grande parcela da população feminina foi absorvida pelo mercado de trabalho, conquistou liberdade sexual e hoje, cada vez mais, se destaca na iniciativa privada, na política e nas artes – mesmo que a total igualdade de direitos entre os sexos ainda seja um sonho distante. Mas, para a historiadora Mary Del Priore, uma das maiores especialistas em questões femininas, apesar de todas as inegáveis conquistas, as mulheres não se saíram vitoriosas. Autora de 25 livros, inclusive “História das Mulheres no Brasil”. Mary, 57 anos, diz que a revolução feminista do século XX também trouxe armadilhas.

Istoé – Neste 8 de março, há motivos para festejar?

Mary Del Priore – Não tenho nenhuma vontade. O diagnóstico das revoluções femininas do século XX é ambíguo. Ele aponta para conquistas, mas também para armadilhas. No campo da aparência, da sexualidade, do trabalho e da família houve benefícios, mas também frustrações. A tirania da perfeição física empurrou a mulher não para a busca de uma identidade, mas de uma identificação. Ela precisa se identificar com o que vê na mídia. A revolução sexual eclipsou-se diante dos riscos da Aids. A profissionalização, se trouxe independência, também acarretou stress, fadiga e exaustão. A desestruturação familiar onerou os dependentes mais indefesos, os filhos.

Istoé- Por que é tão difícil sobreviver a essas conquistas?

Mary Del Priore – Ocupando cada vez mais postos de trabalho, a mulher se vê na obrigação de buscar o equilíbrio entre o público e o privado. A tarefa não é fácil. O modelo que lhe foi oferecido era o masculino. Mas a executiva de saias não deu certo. São inúmeros os sacrifícios e as dificuldades da mulher quando ela concilia seus papéis familiares e profissionais. Ela é obrigada a utilizar estratégias complicadas para dar conta do que os sociólogos chamam de “dobradinha infernal”. A carga mental, o trabalho doméstico e a educação dos filhos são mais pesados para ela do que para ele. Ao investir na carreira, ela hipoteca sua vida familiar ou sacrifica seu tempo livre para o prazer. Depressão e isolamento se combinam num coquetel regado a botox.

Istoé – A mulher também gasta muita energia em cuidados com a aparência. Por que tanta neurose?Mary Del Priore – No decorrer deste século, a brasileira se despiu. O nu, na tevê, nas revistas e nas praias incentivou o corpo a se desvelar em público. A solução foi cobri-lo de creme, colágeno e silicone. O corpo se tornou fonte inesgotável de ansiedade e frustração. Diferentemente de nossas avós, não nos preocupamos mais em salvar nossas almas, mas em salvar nossos corpos da rejeição social. Nosso tormento não é o fogo do inferno, mas a balança e o espelho. É uma nova forma de submissão feminina. Não em relação aos pais, irmãos, maridos ou chefes, mas à mídia. Não vemos mulheres liberadas se submeterem a regimes drásticos para caber no tamanho 38? Não as vemos se desfigurar com as sucessivas cirurgias plásticas, se negando a envelhecer com serenidade? Se as mulheres orientais ficam trancadas em haréns, as ocidentais têm outra prisão: a imagem.
Istoé – Na Inglaterra, mulheres se engajam em movimentos que condenam a ditadura do rosa em roupas e brinquedos de meninas. Por que isso não ocorre aqui?Mary Del Priore – Sem dúvida, elas estão à frente de nós. Esse tipo de preocupação está enraizado na cultura inglesa. Mas aproveito o mote para falar mal da Barbie. Trata-se de impor um estilo de vida cor-de-rosa a uma geração de meninas. Seus saltos altos martelam a necessidade de opulência, de despesas desnecessárias, sugerindo a exclusão feminina do trabalho produtivo e a dependência financeira do homem. Falo mal da Barbie para lembrar mães, educadoras e psicólogas que somos responsáveis pela construção da subjetividade de nossas meninas.
Istoé – O que a sra. pensa das brasileiras na política?Mary Del Priore – Elas roubam igual, gastam cartão corporativo igual, mentem igual, fingem igual. Enfim, são tão cínicas quanto nossos políticos. Mensalões, mensalinhos, dossiês de todo tipo, falcatruas de todos os tamanhos, elas estão em todos!
Istoé – Temos duas candidatas à Presidência. A sra. acredita que, se eleitas, ajudarão na melhoria das questões relativas à mulher no Brasil?Mary Del Priore – Pois é, este ano teremos Marina Silva e Dilma Rousseff. Seria a realização do sonho das feministas dos anos 70 e 80. Porém, passados 30 anos, Brasília se transformou num imenso esgoto. Por isso, se uma delas for eleita, saberemos menos sobre “o que é ter uma mulher na Presidência” e mais sobre “como se fazem presidentes”: com aparelhamento e uso da máquina do Estado, acordos e propinas.
Istoé – Pesquisa Datafolha divulgada no dia 28 de fevereiro apontou que a ministra Dilma é mais aceita pelos homens (32%) do que pelas mulheres (24%). Qual sua avaliação?Mary Del Priore – Estamos vivendo um ciclo virtuoso para a economia brasileira. Milhares saíram da pobreza, a classe média se robusteceu, o comércio está aquecido e o consumo de bens e serviços cresce. Sabe-se que esse processo teve início no governo FHC. Para desespero dos radicais, o governo Lula persistiu numa agenda liberal de sucesso. Os eleitores do sexo masculino não estarão votando numa mulher, numa feminista ou numa plataforma em que os valores femininos estejam em alta, mas na permanência de um programa econômico. Neste jogo, ser ou não ser Dilma dá no mesmo. No Brasil, o voto não tem razões ideológicas, mas práticas.
Istoé – Ou seja, o sexo do candidato não faz a menor diferença?Mary Del Priore – O governo criou um ministério das mulheres (a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres) que não disse a que veio. A primeira-dama (Marisa Letícia), hábil em fazer malas e sorrir para o marido e para as câmaras, se limita a guardar as portas do escritório do presidente, sem estimular nenhum exemplo. O papel de primeira-dama é mais importante do que parece. É bom lembrar que, embora elas não tenham status particular, representam um país. Daí poderem desenvolver um papel à altura de seus projetos pessoais e sua personalidade. A francesa Danielle Mitterrand, que apoiou movimentos de esquerda em todo o mundo e nunca escondeu suas opiniões políticas, ou Hillary Clinton, pioneira em ter uma sala na Casa Branca, comportando-se como embaixatriz dos EUA, são exemplos de mulheres que foram além da “cara de paisagem”.
Istoé – Por que as políticas brasileiras não têm agenda voltada para as mulheres?Mary Del Priore – Acho que tem a ver com a falta de educação da mulher brasileira de gerações atrás e isso se reflete até hoje. Tem um pouco a ver com o fato de o feminismo também não ter pego no Brasil.
Istoé – Por que o feminismo não pegou no Brasil?Mary Del Priore – Apesar das conquistas na vida pública e privada, as mulheres continuam marcadas por formas arcaicas de pensar. E é em casa que elas alimentam o machismo, quando as mães protegem os filhos que agridem mulheres e não os deixam lavar a louça ou arrumar o quarto. Há mulheres, ainda, que cultivam o mito da virilidade. Gostam de se mostrar frágeis e serem chamadas de chuchuzinho ou gostosona, tudo o que seja convite a comer. Há uma desvalorização grosseira das conquistas das mulheres, por elas mesmas. Esse comportamento contribui para um grande fosso entre os sexos, mostrando que o machismo está enraizado. E que é provavelmente em casa que jovens como os alunos da Uniban aprenderam a “jogar a primeira pedra” (na aluna Geisy Arruda).
Istoé – O que nos torna tão desconectadas?Mary Del Priore – As mulheres brasileiras estão adormecidas. Falta-lhes uma agenda que as arranque da apatia. O problema é que a vida está cada vez mais difícil. Trabalha-se muito, ganha-se pouco, peleja-se contra os cabelos brancos e as rugas, enfrentam-se problemas com filhos ou com netos. Esgrima-se contra a solidão, a depressão, as dores físicas e espirituais. A guerreira de outrora hoje vive uma luta miúda e cansativa: a da sobrevivência. Vai longe o tempo em que as mulheres desciam às ruas. Hoje, chega a doer imaginar que a maior parte de nós passa o tempo lutando contra a balança, nas academias.
Istoé – Há saída para a condição da mulher de hoje?
Mary Del Priore – Em países onde tais questões foram discutidas, a resposta veio como proposta para o século XXI: uma nova ética para a mulher, baseada em valores absolutamente femininos. De Mary Wollstonecraft, no século XVIII, a Simone de Beau­voir, nos anos 50, o objetivo do feminismo foi provar que as mulheres são como homens e devem se beneficiar de direitos iguais. Todavia, no final deste milênio, inúmeras vozes se levantaram para denunciar o conteúdo abstrato e falso dessas ideias, que nunca levaram em conta as diferenças concretas entre os sexos. Para lutar contra a subordinação feminina, essa nova ética considera que não se devem adotar os valores masculinos para se parecer com os homens. Mas que, ao contrário, deve-se repensar e valorizar os interesses e as virtudes feminina s. Equilibrar o público e o privado, a liberdade individual, controlar o hedonismo e os desejos, contornar o vazio da pós-modernidade, evitar o cinismo e a ironia diante da vida política. Enfim, as mulheres têm uma agenda complexa. Mas, se não for cumprida, seguiremos apenas modernas. Sem, de fato, entrar na modernidade.
Istoé – O que as mulheres do século XXI devem almejar?

Mary Del Priore – O de sempre: a felicidade. Só com educação e consciência seremos capazes de nos compreender e de definir nossa identidade.

– Cracolândia: Anjos Rebentos das Ruas são as maiores vítimas

Há uma canção da banda católica “Cantores de Deus” (não me recordo o nome) que fala sobre moradores de rua, chamados de “anjos maltrapilhos”. Na letra, há a preocupação em alertar as pessoas sobre as crianças que nascem no meio do nada, lembradas como “anjos rebentos das ruas”.

E aí vem o tema: como uma criança pode crescer em meio aos viciados em crack? Digo isso, pois vejo as ofensivas da Prefeitura de São Paulo naquela região degradada da capital paulista. Para quem já passou por lá, é assustador, triste e revoltante: pessoas andando como zumbis, totalmente drogadas, alienadas do mundo e mostrando a que ponto a dignidade humana desaba. Horrível!

Imagine as mães viciadas, que dormem em albergueres ou embaixo das pontes, inalando essa maldita droga ao lado dos seus filhos. Pior: isso acontece com frequência!

Gente, o que fazer?

E a droga rola solta por lá, os drogados usam a luz do dia sem serem incomodados e as autoridades (e nós, sociedade) nada fazem! Não nos mexemos! Não gritamos por isso!

E tem gente que defende a liberação de drogas… Pergunte ali se os usuários de crack não começaram pela maconha!

E você, o que pensa sobre isso? Deixe seu comentário:

– Copa SP de Futebol Jr: um engodo dos tempos atuais…

Com pesar, escrevo esse post. Mas sejamos realistas: o que vale a Copa SP hoje?

No campo futebolístico, não revela mais ninguém. No campo da arbitragem, idem. E olha que apitei diversas partidas em diversas temporadas da Copinha.

A Copa SP é deliciosa para se apitar: estádios cheios, gente empolgada, jogadores com os olhos brilhando em busca dos sonhos, mas… Vejo as escalas de árbitros, e colegas que há anos apitam a Copinha. E nos jogos decisivos, árbitros da série A1 acabam sendo escalados. Aí não vale…

Os destaques “sem-nome” devem ter oportunidade de ir até a final. Na verdade, indevidamente a competição é usada para treinar árbitros de mais nome, ao invés de revelar. Discordo desses critérios utilizados, mas respeito-os.

Em relação aos jogadores, muitos ficam devendo futebol. Alguém disse que Neymar foi revelado na Copinha. Lêdo engano, ele era reserva e não jogou quase nada quando entrou em campo. Djalminha e Zico foram revelados nela? Mas será que se a Copinha não existisse, eles também não existiriam?

Pura ilusão.

Ontem, o Corinthians goleou por 9 X 0 o Santos da Paraíba, e o São Paulo enfiou 10 X 0 no Palmas de Tocantins. Isso só ocorre por culpa dos clubes de empresários e times de aluguel. E essa exposição leva o próprio atleta, teoricamente em formação, se expondo ao ridículo.

Respeitosamente, mas… precisava ter “Sociedade Unida da Rondônia”, ou outros times montados sem estrutura nenhuma e com perenidade duvidosa? Lembram-se de algum nome do glorioso Roma, que um dia ganhou a Copinha? Qual jogador de lá vingou?

Reduza-se drasticamente os times, deixando os tradicionais e mantendo as sedes de cidades que tem representatividade histórica no futebol. Acabem com os convites indevidos, antes que esses mesmos clubes acabem com a Copinha.

E, de coração, torcendo para o segundo título do Paulista de Jundiaí na competição!

– Decide ou não Decide?

 Quem decide pode errar, quem não decide já errou!

De um Filósofo Desconhecido que deveria falar sobre Administração de Empresas…

– Sensação de Trouxa ao pagar o IPVA

Acabei de pagar os IPVAs deste ano.

Sabe a sensação que me inflama? A de trouxa, bobo, enganado por um valor irrecuperável…

Pra quê pagar IPVA? Não pagamos uma quantidade absurda de impostos quando compramos um veículo? Ele se desvaloriza e continuo pagando imposto? Além de seguro e pedágio?

É uma sede arrecadatória incansável.

– E o Marcão se foi!

Um “sangue-bom” do futebol encerra a carreira. Nada a falar do ótimo goleiro Marcos, pois todas as mídias esportivas já falaram. Então direi uma curiosidade sobre ele: apitei o último jogo dele em Lençóis Paulista, antes dele se transferir para o Palmeiras. E me recordo bem, pois na ocasião ocorria a Festa da Cachaça (Lençóis Paulista é a terra da aguardente), e muitos eventos festivos antecederam a partida. E nela, mais duas curiosidades: ganhamos cestas de chocolate da cidade, entregues pela “Rainha da Festa da Cachaça”; a outra: meu bandeira rolou morro abaixo na lateral do campo durante o jogo (havia um barranco próximo a linha lateral e ele tropeçou!).

Marcos era um ilustre desconhecido lá, e de Oriente via Lençóis Paulista ganhou o Brasil e uma Copa do Mundo, além de um sem-número de simpatizantes. Sem dúvida, ele é (ou foi) um atleta que valorizou a camisa do clube que jogou, respeitou as regras do jogo e soube ter fair play com o adversário. Um tipo que está em extinção.

Marcos talvez seja um dos poucos atletas que consiga ter simpatia até mesmo dos adversários mais ferrenhos. Pergunte a um corinthiano, por exemplo, o que pensa sobre Rogério Ceni e sobre Marcos…

– Nuggets para ser Veloz?

E o mega campeão do atletismo, o velocista Usain Bolt?

Em recente entrevista, diz que nunca come alimentos que podem fazer mal antes de uma prova. Nada que o estômago não esteja acostumado. E conta seu segredo: se está na Índia, China ou EUA, sua refeição será sempre… NUGGETS.

Seria esse seu segredo? rsrsrs

– O Jantar de Rooney que custou R$ 655.000,00! Motivo? Desempenho no treino!

E o jogador Wayne Rooney, do Manchester United, se deu mal. Por falta de profissionalismo em treino, foi multado com o equivalente a uma semana de salário (225 mil libras ou 655 mil reais).

Mas o que realmente aconteceu?

Dia 26, após a vitória do seu time por 5 X 0 contra o Wigan, o jogador saiu para jantar com sua mulher e amigos (fato noticiado pela imprensa). Porém, no dia seguinte, o atleta tinha treino marcado, e segundo o treinador Alex Fergunson, Rooney não teve o desempenho esperado. Assim, levou a multa e foi sacado no jogo do último sábado.

E aí fica a questão: já imaginaram se tal medida fosse no Brasil? Treinou mal, desconta no salário?

Infelizmente, nossa noção de profissionalismo é outra…

E você, o que pensa sobre isso? Deixe seu comentário:

 

– Relação Chefe X Chefiado: como se comportar bem?

O Diário de São Paulo trouxe em seu Caderno de Empregos uma matéria interessante: como se dar bem com os chefes, sem parecer bajulador (ou puxa-saco, como queiram).

Compartilho, extraído de: http://www.diariosp.com.br/_conteudo/2011/09/139304-para+se+dar+bem+com+o+chefe.html

PARA SE DAR BEM COM O CHEFE

De carona com o filme “Quero Matar Meu Chefe”, o DIÁRIO lista os dez piores tipos de líder e dá dicas de como domar as feras

No mundo corporativo há todo tipo de chefe, como tirano, acomodado, workaholic (viciado em trabalho), baladeiro, o que só promove os amigos etc. No filme “Quero Matar Meu Chefe” (Horrible Bosses), ainda em cartaz, é possível ver como líderes que não trabalham em equipe e não têm bom relacionamento interpessoal podem criar situações ruins no ambiente de trabalho. Nessa comédia, três empregados insatisfeitos com a chefia decidem recorrer a um ex-presidiário para matar seus gestores e acabar com seus problemas.

No livro “Como Gerenciar seu Chefe”, os autores Armênio Rego, Miguel Pina e Cunha e Thomaz Wood Jr. identificam dez tipos de chefe que podem ser encontrados no mundo corporativo e dão dicas de como domar essas feras. Entre eles há o chefe barata burocrática, que é fixado em normas, regras e procedimentos e baseia todas suas ideias e estratégias nessas premissas. Já o gestor preguiça procrastinador vive cansado e demora a realizar suas tarefas e obrigações.

Exageros à parte, esses líderes comprometem o desempenho e os resultados da equipe e, normalmente, são responsáveis pela alta rotatividade dos colaboradores, que não aguentam a pressão, o assédio moral ou outros problemas. De acordo com pesquisa da Robert Ralf, empresa especializada em seleção e recrutamento, as principais razões para aumentar o estresse no universo corporativo são: pressão desnecessária e insatisfação com a capacidade de gestão.

“A maioria dos profissionais que troca de emprego sai para não ter de trabalhar com aquele gestor. O conceito de chefes que abusam do poder está ultrapassado”, afirma Fabiano Kawano, da Robert Half. Não conhecer o funcionário, não saber dar feedbacks (retornos) negativos, não conversar com o subordinado e subestimar a capacidade do colaborador são os erros mais comuns cometidos pela liderança.

“Os gestores precisam saber onde o profissional quer atuar, devem conhecer seu perfil para conseguir entender como ele quer estruturar a carreira”, ressalta Ricardo Rocha, gerente da Michael Page, especializada em recrutamento. “O que as empresas buscam hoje são bons líderes, um conceito muito mais complexo do que o de chefes. A liderança, por exemplo, de chefes que inspiram seus funcionários”, diz Kawano.

Responsabilidades da chefia:

-Incentivar e motivar a equipe
-Dar exemplo aos funcionários
-Promover a integração do grupo
-Conhecer o perfil dos profissionais
-Apresentar desafios e novos projetos
-Ter bom relacionamento interpessoal
-Dar feedbacks (retornos) sobre tarefas realizadas
Qualificação é essencial para um líder:
Com 22 anos de trabalho na rede de fast food Mc Donald’s, João Célio Oliveira, de 42, passou por vários cargos antes de se tornar diretor de treinamento. “Comecei como gerente de trainee em um restaurante, passei por todos os postos dentro da loja e fui para o escritório, com o objetivo de fazer carreira”, recorda o gestor.

Com a ajuda da empresa, Oliveira fez faculdade de marketing, pós-graduação em gestão de negócios e, agora, se prepara para investir em um master of business administration (MBA). “Formação e conhecimento são fundamentais para que você se mantenha firme e atualizado”, acredita o profissional.

De acordo com ele, os principais aprendizados que adquiriu para se tornar um líder foram saber ouvir e dar feedbacks (retornos) para seus funcionários. Para Oliveira, é preciso ouvir todas as opiniões, inclusive as negativas, para aprimorar os negócios e resolver situações. “O líder tem de estar atento e saber ouvir as verdades. Além de dar feedbacks, o chefe também precisa recebê-los. Pensar coletivamente e se comunicar é importante.”

Despreparo leva ao assédio moral:

Abusar do poder e humilhar os funcionários são atitudes que podem ser consideradas assédio moral. “No geral, a empresa tem chefes despreparados que fazem isso com seus funcionários e a diretoria não sabe. Assim, não há como evitar”, fala Wolnei Tadeu, diretor jurídico da Associação Brasileira de Recursos Humanos Nacional (ABRH Nacional).

Como proceder ao ser humilhado:

Segundo Tadeu, quem sofre assédio deve procurar o RH ou a diretoria da empresa e contar sua experiência. Casos que não são resolvidos podem chegar à Justiça do Trabalho.

Gestores que estão em alta:

Pró-atividade, liderança e bom relacionamento interpessoal são as principais características buscadas em gestores pelo mercado, de acordo com Ricardo Rocha, gerente da Michael Page.

– Seleção Brasileira vale menos do que Barça, Real e M City!

Um trabalho realizado pela Pluri Consultoria e divulgado pela Revista IstoÉ Dinheiro mostra: a Seleção Brasileira de Futebol, atualmente, vale menos que Barcelona, Real Madrid e Manchester City.

Assustou com a afirmação? Eis os números abaixo:

SELEÇÃO BRASILEIRA VALE MENOS QUE BARCELONA

Um estudo realizado por uma consultoria nacional afirma que o time também vale menos que outros clubes europeus

O valor de mercado dos 23 principais jogadores da seleção brasileira de futebol fechou 2011 superando R$ 1 bilhão, ou 442 milhões de euros, de acordo com estudo realizado pela Pluri Consultoria. Porém, comparando com um time de futebol, a seleção vale menos que os três times mais valiosos do mundo. O Barcelona vale 626 milhões de euros, o Real Madri 544 milhões de euros e o Manchester City ficou cotado em 445 milhões de euros.
Segundo a pesquisa, é comum que os preços dos
jogadores no Brasil e na Europa sejam formados de maneira subjetiva, sem critérios nem metodologia de avaliação definida. A Pluri defende que o valor de um jogador deve ser definido por meio da combinação de critérios objetivos como idade, resultados de marketing, condição física, e subjetivos como qualidade técnica, disciplina tática, capacidade de decisão, e expectativas com relação ao futuro do atleta, que por sua vez, são influenciadas pelas condições dos mercados vendedores e compradores.
De acordo com a consultoria, a ponderação dessas variáveis, utilizando modelos econométricos semelhantes aos utilizados para avaliação de ativos do mercado financeiro (ações, bonds, etc) permite que se chegue a uma estimativa do valor justo de um atleta.

– Brasil: o melhor de todos os tempos no Futebol. Verdade ou Mentira?

Leio na Revista Veja (ed 04/01/2012, pg 71) uma pesquisa que envolveu 18 países sobre diversos temas mundiais. E nela, contém algo interessante: quem é dono do melhor futebol ao longo da história? No trabalho, questionou-se à comunidade internacional:

QUAL O PAÍS QUE TEM O MELHOR FUTEBOL DE TODOS OS TEMPOS?”

A resposta foi:

46% Brasil

8% Argentina

8% Espanha

6% Alemanha

5% Inglaterra

16% não sabem

11% diversos

E você, concorda com esse número? Realmente o melhor futebol de todos os tempos é do Brasil? Esse reinado tende a acabar ou a se perpetuar? Deixe seu comentário:

– Porque não me Ufano!

Somos a 6ª economia do Mundo, né?

Falamos sobre isso em: http://is.gd/1xqOmw e em: http://is.gd/xSlTDv

Agora, leio alguns índices:

-> PIB Total: 6º do mundo. Ótimo, certo? Mas… veja os outros:

-> PIB PER CAPITA: 47º (9,390.00 dólares)o 1º é a Noruega (84,290.00 dólares)

-> ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO: 84º.

-> ARTIGOS CIENTÍFICOS: 13º em publicações.

Longe de sermos um país desenvolvido, não?

– Um Demagogo com Liberdade de Expressão

Há certas coisas que impressionam negativamente. Vejam só: Hugo Chávez, que faz tratamento contra o câncer, disse que:

Não seria estranho se eles tivessem desenvolvido a tecnologia para induzir o câncer e ninguém soubesse disso até agora”.

Ele se referia ao fato de Lula, Dilma, Cristina Kirchner, Fernando Lugo e ele próprio terem sofrido de câncer, E SUGESTIONOU QUE A CIA (EUA) houvera sido responsável pela doença deles.

Demais, não? E um demagogo como ele é presidente de um importante país…

– Os Novos Árbitros FIFA brasileiros para 2012

Em tempos de Pré-Temporada nos clubes, um assunto do futebol pouco debatido: a importante troca de nomes no quadro de árbitros brasileiros na FIFA! Vamos analisá-la?

A FIFA anunciou os novos árbitros para 2012. Nenhuma surpresa na lista.

Durante todo o Campeonato Brasileiro, especulou-se a entrada de Francisco Carlos Nascimento, árbitro da Federação Alagoana de Futebol, no quadro internacional de árbitros. A questão era: no lugar de quem?

Muitos sites especializados lembraram uma suposta saída do árbitro Gutemberg de Paula, da Federação do Estado do Rio de Janeiro. Sua saída abriria uma vaga para o árbitro que ficou conhecido como “Chicão de Alagoas”. Entretanto, era impensável politicamente admitir que São Paulo permanecesse com 3 vagas FIFA e o Rio de Janeiro apenas 1 vaga. Assim, as especulações, fofocas e boataria correram soltas durante o final do Campeonato Brasileiro, já que se precisaria equacionar a lista regionalmente.

Péricles Bassols, árbitro carioca que era FIFA no ano passado e foi trocado em 2011 por Gutemberg de Paula, também era cantado nas apostas como um nome que retornaria no lugar do próprio Gutemberg (uma troca RJ por RJ). Mas como Chicão entraria na vaga de algum outro árbitro, ficou a dúvida: de quem?

O gaúcho Vuaden quase perdera o escudo, devido as dificuldades na aprovação do teste físico. Mas alguém em sã consciência acharia que o RS ficaria sem uma vaga na FIFA, com todo o bom trabalho da escola gaúcha de arbitragem? Ricardo Marques Ribeiro, de MG, teve atuação apagada. Mas seria interessante politicamente tirá-lo do quadro? O DF está bem representado por Sandro Meira Ricci; O PR tem Heber Roberto Lopes e Evandro Rogério Roman (este, em ótima fase na etapa final do torneio). Nenhum desses poderia ser substituído, se esquecermos a competência e pensarmos na estratégia política.

Sobrou analisar São Paulo, o estado com maior número de vagas, com Seneme, Paulo César e Sálvio. Francisco Carlos Nascimento seria melhor do que algum desses nomes?

Se compararmos ‘carreira’, não.

Se compararmos ‘as atuações de 2011’, também não.

Mas com a saída antecipada de Sálvio Spínola aos 43 anos (que o levou ao encerramento da carreira), uma vaga ficou ‘pingando’. A bola estava ali, para ser chutada… Assim, Francisco Carlos Nascimento entra no quadro da FIFA e a região Nordeste ganha sua vagaSão Paulo se parelha ao Rio de Janeiro com 2 árbitrosPéricles entra no lugar de Gutemberg.

Teremos, portanto, para 2012:

Paulo César de Oliveira – SP

Wilson Luís Seneme – SP

Marcelo de Lima Henrique – RJ

Péricles Bassols Cortes – RJ

Evandro Roman – PR

Heber Roberto Lopes – PR

Leandro Pedro Vuaden – RS

Sandro Meira Ricci – DF

Ricardo Marques Ribeiro – MG

Francisco Carlos do Nascimento – AL

Provavelmente, a Federação Paulista de Futebol não lamentará a perda da sua 3ª vaga, já que tivemos a compensação da (ótima) árbitra Regildênia de Holanda entrando no quadro internacional feminino.

E você, o que achou da troca de Sálvio Spínola por Francisco Carlos Nascimento e de Gutemberg de Paula por Péricles Bassols? Os árbitros foram merecedores da promoção ou não? Deixe seu comentário: