– Mônica, Cebolinha e Maurício de Souza em Entrevista

Da turma da Mônica, o Cebolinha é o único quem usa sapatos. Por quê? Ou por que a Mônica é a baixinha, já que todos têm a mesma altura?

Leitores da Veja SP entrevistaram Cebolinha e Mônica, e muitas curiosidades sobre as personagens foram reveladas. Olha que legal. Extraído de: http://is.gd/hnPEyA

O CEBOLINHA É LEGALZINHO, MAS PARA NAMORAR…

Por Catarina Cicarelli

·         Com 52 anos de existência, a Turma da Mônica já viveu muitas aventuras. Foi tema de parque, virou filme e atualmente se apresenta no espetáculo “O Mundo do Circo”. Eles até ganharam um novo gibi, onde aparecem adolescentes. Mas, apesar de tanta história, várias coisas continuam as mesmas – inclusive a eterna briga entre Mônica e Cebolinha. A partir das perguntas enviadas por leitores de VEJA SÃO PAULO, a dupla de personagens e seu criador, Mauricio de Sousa, explicam algumas curiosidades sobre a turminha. Você sabe por que o Cebolinha é o único que usa sapato? E as roupas dos personagens, que são sempre as mesmas?

Cebolinha, seu nome é Carlos Filho Menezes da Silva. Quando surgiu o apelido? (Marcos da Rocha)
Meu nome original é Luiz, mas o apelido veio quando eu jogava bola com o irmão mais novo do Mauricio, lá no bairro do São João, em Mogi das Cruzes. E o apelido foi dado pelo pai dele, por causa dos meus cabelos que brotavam do alto da minha carequinha como fios no alto de uma cebola. A dislalia, colocada no personagem, também veio de mim mesmo. Eu troco as letras R por L de verdade. Mas só falando. Quando escrevo, eu não troco nada.

Mônica, você gosta de se chamar assim? (Beatriz Aline dos Santos Belo, 9 anos, de São Paulo, SP)
Adoro meu nome. É forte, bonito, feminino.

Vocês nunca vão trocar de roupas? (Luciano Piantonni)

Para quê? Gostamos da roupinha que o Mauricio usou para nos desenhar. Tanto que temos um guarda-roupa cheio de roupinhas iguais. Para passeios e outros momentos especiais, às vezes, trocamos de roupa.Mônica, quantos anos você tinha quando ganhou o Sansão? (Beatriz Alves Monteiro, 23 anos, de Curitiba, PR)
Eu tinha quase 7 anos quando ganhei o Sansão. Mas antes disso já havia ganho outros coelhinhos menores. Fui juntando. Tenho uma boa coleção. Mas prefiro este mais novo e maior, que vive se comunicando com a cabeça do Cebolinha quando ele apronta comigo.

Por que o Cebolinha chama a Mônica de baixinha se eles são do mesmo tamanho? (Victoria)
Mauricio: Talvez porque com seu cabelinho espetado ele fique com alguns centímetros a mais de altura.

Mônica, era mais fácil perseguir o Cebolinha quando ele queria roubar o Sansão ou agora que ele foge dos seus beijos? (Clarissa Viana, 24 anos, de São Paulo, SP)
Menino é tudo igual. Pequeno ou crescido. O Cebola continua a me dar trabalho. Agora de outro jeito. Mas um dia eu o pego de jeito. Embora eu ainda não saiba muito bem por que estou correndo atrás dele.

Por que o Cebolinha é o único a usar sapatos? (Mariana Medeiros)
Mauricio: Porque criei o personagem quando ainda tinha tempo para desenhar sapatos. Fazia somente duas tiras por dia. Depois que comecei a desenhar mais tiras e tabloides, ainda sozinho, sem equipe, tinha que economizar tempo, mão de obra e vieram os personagens descalços (Mônica, Magali, Cascão). E personagem, quando nasce de um jeito, é difícil mudar.

Mônica, você nunca pensou em usar aparelho pra consertar seus dentes e finalmente deixar de ser perseguida pelo Cebolinha, que a chama de dentuça? (Samanta Oliveira, 15 anos, de Murphys, Califórnia-EUA)
Mamãe me levou ao dentista e ele disse que eu vou poder botar aparelho daqui a uns dois anos. Enquanto isso, ainda é cedo para eu encarar isso. Disse que depois eu vou ficar linda. Não gostei do comentário.

Mônica, você se imagina namorando o Do Contra ou o Cebola? (Mariana Passos Netto, 15 anos, de Salvador, BA)
Ainda tenho dúvidas. O Do Contra é um pãozinho. O Cebola é legalzinho, às vezes. Mas namorar, mesmo, a sério, ainda vou pensar um pouco.Vamos em breve ter outro parque da Turma da Mônica em São Paulo? (Alexandra Valerio, 40 anos, de Guarulhos, SP)
Mauricio: Naturalmente vamos ter um novo parque. Ainda em planejamento. Mas, enquanto isso, temos milhões de caminhos para chegar até as crianças. Desde as revistas, livros, brinquedos e um circo lindo até pracinhas itinerantes, sites…

– Sanches diretor da CBF? Uma Opinião, a ser desmentida ou não pelos Árbitros

Andrés Sanches nomeado diretor da CBF?

Faltando duas rodadas para o término do Brasileirão?

Aiaiai… errar contra o Timão será um problema. Calma! Nada de Teoria da Conspiração, explico:

Um dirigente com ligação umbilical a determinado clube de futebol (seja ele qual for), tornando-se gestor em Federação ou Confederação, tem lá suas implicações.

Infelizmente, as Federações de Futebol, formadas por Associações Profissionais, têm ainda gestões amadoras. Não há executivos do ramo, mas pessoas ligadas aos clubes. Passionalidade fere a Razão e pode extrapolar na relação de trabalho.

Exemplos? Marco Polo Del Nero é ligado ao Palmeiras. Alguém se lembra de algum árbitro vetado por reclamações do São Paulo FC durante o período de sua gestão? Nenhum. Mas temos Paulo César de Oliveira suspenso em Presidente Prudente, depois do erro de Grêmio Prudente (Barueri) X Palmeiras, contra o Verdão. Calma de novo: PC foi suspenso por um erro técnico pela Comissão de Árbitros (embora o Palmeiras tenha reclamado e muito!); entretanto a sensação é de que o pedido de punição tenha sido facilmente aceito. Não dá a impressão de que, se o SPFC é desafeto e reclama, não dá nada. Mas se erra contra o time do presidente… Xiiiiii…

Percebem como um dirigente de clube em cargo executivo de Federação pode ser polêmico?

Exemplo 2: Árbitros da FPF diziam que as cidades de Taubaté e São José dos Campos eram verdadeiros cemitérios de juízes, devido ao fato de José Evaristo Manuel, presidente da Comissão de Árbitros da FPF na gestão anterior, ter sido presidente do Taubaté. Entretanto, o tradicional time taubateano amargurou nesse período a 3ª e 4ª divisão. Mas errasse contra para ver… todo mundo queria fazer a ligação do dirigente da FPF com suposta má-fé.

Andrés Sanches é fortíssimo em questões políticas. O anúncio desse novo cargo não poderia ser feito APÓS o término do campeonato? O cargo dele não terá nada a ver com o da Comissão de Árbitros da CBF, mas pergunte a qualquer árbitro se a nomeação antecipada não faz pensar em pressão? Não se estará errando contra o time do espanhol, mas contra o time do novo diretor da CBF.

Vai encarar?

Claro que tudo isso é suposição. Mas… em off, pergunte aos árbitros o que pensam sobre isso?

E você, o que acha de tudo isso? Deixe seu comentário:

– Dia Nacional de Doação de Sangue

Sou doador de sangue voluntário. Também sou medroso confesso, morro de medo de sangue e agulhas, sofro de fobia de hospitais, e tudo mais que possa me fazer fugir da raia. Mas… costumo doar sangue regularmente.

Não dói, faz bem para a saúde do corpo e da alma. E você ainda ajuda alguém, muitas vezes até um desconhecido.

Se eu que sou tão bobo dôo, por que você não o faz também?

Hoje é Dia Nacional do Doador voluntário de Sangue. Junte-se a nós. Procure um Banco de Sangue.

– A Lei Federal do Fumo X Lei Estadual, vista pelo jundiaiense dr José Renato Nalini

O Dr José Renato Nalini, desembargador e doutor em Direito Constitucional, é aqui de Jundiaí. E como uma das pessoas mais respeitadas do meio jurídico, deu uma entrevista à Rádio Bandeirantes falando sobre a Lei do Fumo.

Indagado sobre qual deveria valer, já que em São Paulo já temos uma lei sobre a proibição do Fumo e se a Federal estaria acima dela, disse:

Valerá a mais rigorosa, já que se encara a questão como de saúde e de meio ambiente, e o meio ambiente é um direito fundamental futuro, que se preocupa com as novas gerações. Assim, vale a mais severa”.

Nem sempre a Lei Federal prevalece sobre a Estadual.

– Lista Coerente da CBF?

Saiu a lista dos melhores do Brasileirão. Não vou palpitar quanto aos jogadores, mas sim sobre a arbitragem.

Causou-me surpresa a ausência do Wilson Luís Seneme. Meu voto seria para ele, por regularidade e competência. Embora, sejamos francos: às vezes ficamos com as últimas impressões.

Paulo César de Oliveira está na lista, e em diversos fóruns de discussão, ouço e leio que ele foi uma surpresa. Claro, estão com a lembrança dos dois últimos jogos, onde PC foi mal. Mas e o restante de ótimas partidas, não se leva em conta?

Se contássemos as últimas 10 rodadas, o bola da vez seria o Evandro Rogério Roman. Foi o melhor na reta final. Mas assim como os 3 pontos da Rodada 1 valem tanto quanto os 3 pontos da Rodada 38, a qualidade das arbitragens idem. A avaliação deve ser sistêmica, nunca pontual!

Ops: na lista estão Sandro Meira Ricci, Leandro Pedro Vuaden e Paulo César de Oliveira. Deles, quase dá empate triplo. Gostaria de votar no amigo PC, mas creio que o Ricci foi um pouco melhor no campeonato todo.

– Nervoso? Tenha calma, com Martin Valverde

Um cantor mexicano, de música católica Martin Valverde, escreveu uma inspiradíssima canção: Ten Calma. A letra é perfeita para quem tem que suspirar duas, três, quatro vezes… Compartilho abaixo:

TEN CALMA

Martin Valverde

Ten calma contigo mismo y mira a dónde vas

Espera un minuto y piensa bien lo que harás

En medio de tormenta es duro navegar

Y una mala decisión te puede caro costar.

No sea un mal momento el que te haga fracasar

Tener alguien en contra es bueno para pensar

La vida está llena de cosas a enfrentar

pero aún así es muy bella y hay que caminar

Hacia adelante sin ver atrás,

vivir cada día y nada más

Y lo que venga tú lo forjarás

Tú tienes la lave abres o cerrarás…

Ten calma que es tu vida la que en juego está

Y a otros no culpes por tu mediocridad    

Si alguien te ha fallado es bueno recordar

Que tú también lo has hecho, basta ya de llorar

Tú eres valioso lo creas o no  

Pero el amor no es amor si no causó dolor

Al igual que el oro por el fuego hay que pasar

Purificarlo todo y lo mejor de ti lograr

Y aunque hoy se llore, se sanará

Solo aquel que ha perdido sabe también ganar

Mira adelante, sin ver atrás

vive cada día y nada más

Y lo que venga tú  lo forjarás        

Tú tienes la llave abres o cerrarás

pero ten calma…

– Método Kadafi de Trato às Suas Escravas Sexuais

Ditadores abusam da privação à vida e da liberdade de qualquer um, certo?

Compartilho o “método de escravização sexual” do Kadaffi, extraído da Isto é (ed 23/11/2012, citação clique aqui)

Deprimente e revoltante!

BUNGA BUNGA DE KADAFI

Depois da revelação de uma jovem que aos 15 anos se tornou escrava do ex-ditador, desvenda-se agora na Líbia o mundo de orgias, drogas e violência dentro do poder

A bela morena de 22 anos não esconde o nervosismo ao recordar o passado recente. “Muamar Kadafi roubou minha vida”, afirma, referindo-se ao ditador que manteve por 42 anos um regime de violência sem precedentes no país africano. Instalada em um hotel de Trípoli, a capital da Líbia, a morena identificada apenas como Safia tem dificuldade para relatar seu drama. Afinal, durante cinco anos ela foi escrava sexual de Kadafi. Em entrevista à conceituada jornalista Annick Cojean, do jornal francês “Le Monde”, Safia conta que tinha 15 anos quando foi escolhida para entregar flores a Kadafi, durante visita que o ditador faria à escola em que ela estudava, em Sirte, no leste do país. Convicta de que era uma “grande honra” oferecer as flores em nome da escola, Safia não estranhou quando Kadafi acariciou seus cabelos lentamente, depois de colocar as mãos sobre os seus ombros. Ela não sabia que se tratava de um código do ditador para que seus guarda-costas localizassem seu endereço. “Como suspeitar de alguma coisa? Ele era o herói de Sirte”, explica Safia.

No dia seguinte, três mulheres de uniforme – Salma, Mabrouka e Feiza – apareceram no salão de beleza da mãe de Safia e levaram a garota, com o argumento de que Kadafi queria lhe dar “alguns presentes”. Em seguida, as mulheres levaram Safia para o deserto, onde Kadafi, então com 62 anos, passava uma temporada de caça. No acampamento, o ditador perguntou-lhe sobre a família, a vida que levava em Sirte, e, na sequência, convidou-a a viver com ele. “Você terá tudo o que deseja, casas, carros”, prometeu Kadafi, de acordo com o relato de Safia. “Eu garanto que seu pai vai compreender”, continuou Kadafi, antes de colocar Safia sob os cuidados de Mabrouka. Na prática, a garota não teve a opção de voltar para a casa dos pais.

Enquanto estavam acampados no deserto, Mabrouka tratou de providenciar roupas sensuais para Safia, além de lhe ensinar a dançar. Ainda no deserto, onde se encontravam pelo menos outras 20 mulheres, segundo Safia, ela foi obrigada a dançar para o ditador. Depois de observá-la, sem tocá-la, ele foi direto: “Você será minha puta.” Terminada a temporada de caça, Safia foi levada ao palácio, onde foi estuprada pelo ditador. “Ele continuou nos dias seguintes. Ele me estuprou por cinco anos”, diz Safia. Pelo seu relato, além de ser submetida à violência sexual, ela foi obrigada a adotar hábitos como fumar, tomar uísque e cheirar cocaína. Em junho de 2007, conta Safia, Kadafi a colocou na comitiva que o acompanharia durante uma viagem de duas semanas pela África, passando por Mali, Guiné, Serra Leoa, Costa do Marfim e Gana. Durante a viagem, ela era apresentada como integrante do corpo de guardas do ditador e usava um uniforme cáqui como disfarce. “O uniforme azul era o reservado às verdadeiras guardas”, diz Safia. Apesar de a garota não pertencer ao quadro de seguranças, Mabrouka a ensinou a usar um fuzil Kalashnikov, uma arma de fabricação soviética.

Na entrevista ao “Le Monde”, Safia não entra em detalhes com relação à guarda feminina de Kadafi, que chegou a reunir 400 mulheres. Quando estava no poder, o ditador costumava dizer que preferia guarda-costas mulheres, por serem mais “confiáveis”. Na cidade de Bengazi, no leste da Líbia, o psicólogo Sehram Sergewa está preparando um relatório para o Tribunal Penal Internacional que deve mostrar outras razões para a preferência de Kadafi. De acordo com Sergewa, as guardas eram recrutadas virgens e tinham de se manter assim até que o ditador, um de seus filhos ou alguma alta autoridade do regime mantivesse relações sexuais com elas. Cinco antigas guardas já prestaram depoimento ao psicólogo e estão dispostas a testemunhar no tribunal, que tem sede em Haia, na Holanda. “Uma delas, além de ser estuprada, foi chantageada. Disseram que, se ela não virasse guarda-costas de Kadafi, seu irmão passaria o resto da vida na prisão”, afirma Sergewa, acrescentando que um irmão dessa testemunha era acusado de tráfico de drogas.

Questionada se estaria disposta a prestar depoimento num tribunal, Safia diz que gostaria, mas sabe que ficaria marcada para sempre. “A mulher é sempre considerada a culpada”, acredita Safia. “E Kadafi ainda tem seus seguidores.” Quanto ao passado de escrava sexual, quanto mais recorda, mais diz que gostaria de esquecer os tempos sob o jugo do ditador, que com frequência organizava para seus convidados festas à moda bunga bunga – o mesmo estilo que ensinou ao ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi. Safia diz que não participava das festas, nas quais era comum a presença de modelos italianas, belgas e africanas. Ela afirma também que Kadafi mantinha relações sexuais com outros homens e estava sempre sob efeito de cocaína: “Ele não dormia jamais.” Safia não esclarece esse ponto, mas há relatos de que Kadafi também era usuário contumaz de Viagra.

Durante os cinco anos em que viveu como escrava sexual de Kadafi, Safia conseguiu visitar a família em quatro ocasiões. Na última, em 2009, com a ajuda do pai, ela fugiu do país rumo à França, disfarçada de anciã. Um ano depois, voltou clandestinamente à Líbia, mas acabou fugindo de novo, em abril de 2011, desta vez para escapar da mãe, que queria casá-la com um parente idoso, viúvo. Abrigada na Tunísia, se casou em segredo com um rapaz jovem. O casal pretendia viver em Malta ou na Itália, mas os conflitos que sacodem o mundo árabe os separou. Sem notícias do marido e com o futuro incerto, Safia relembra sua reação à morte do ditador: “Quando vi o cadáver de Kadafi exposto à multidão, senti um breve prazer. Depois, veio um gosto amargo na boca.” Hoje, Safia não tem dúvidas: seria melhor que o ditador não tivesse sido executado no momento da captura, mas sim preso, para ser julgado por um tribunal internacional.

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– Árbitro Alemão, Congresso de Arbitragem Brasileiro e Ações Práticas: a distância é extrema…

Dias atrás, na Alemanha, o árbitro da 1ª Divisão da Bundesliga (Campeonato Nacional), Barak Rafati, tentou o suicídio. Ele estava escalado para o jogo entre Colônia X Main e os bandeiras o encontraram com os pulsos cortados no banheiro do hotel em que se hospedavam, horas antes da partida.

Muito se especulou sobre os motivos. Mas o presidente da Comissão de Árbitros alemã, Herbert Fandel, declarou, segundo o Uol Esportes (clique em http://is.gd/uXQRNq para a citação):

Os árbitros são criticados e colocados na opinião pública (…) Nos últimos anos, as decisões dos árbitros estão sendo colocadas no centro das atenções da mídia e muitas situações que não são claras são interpretadas contra o árbitro, e isso se soma ao comportamento desrespeitoso de alguns treinadores, funcionários e jogadores.”

Ou seja: tanto lá como cá, os árbitros são culpados por tudo. E a queixa do dirigente é objetiva, já que ele lembra que erros de grande dificuldade, não-claros, sempre são criticados (às vezes, por pessoas que nem entendem das Regras do Jogo). E o árbitro citado houvera sido eleito, pela 3ª vez, como o pior árbitro do Campeonato Alemão pela conceituada revista Kicker. Tudo isso, somado ao ambiente de unfair-play e desrespeito criado contra os árbitros de futebol, poderia ter culminado nessa tentativa de suicídio, segundo Herbert Fandel.

Claro, seria exagero afirmar que ele tentou se matar por culpa dos percalços da carreira na arbitragem… mas… o que isso tem a ver com o tema do post?

Tudo a ver!

Concomitantemente, em Florianópolis, era realizado um Congresso de Dirigentes Sindicais de Árbitros, organizado pela ANAF (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol). Presidentes de Sindicatos de Árbitros de quase todo o Brasil estavam na aprazível capital catarinense (ninguém faz Congresso em Cubatão, Franco da Rocha, Francisco Morato… – só em local turístico de belezas naturais incontestáveis) e, ao invés da concentração de esforços sobre temas que busquem respeito aos árbitros de futebol, priorizando tópicos como os do relato crítico do dirigente alemão (que são situações idênticas às nossas), houve tempo para homenagens a dirigentes do apito, entre eles, o presidente da Comissão de Árbitros, Sérgio Correa da Silva.

Nada contra a figura do presidente. Mas ‘homenagear por bons serviços prestados à arbitragem o presidente da CA-CBF’ não é esnobar o tempo escasso, em oportunidade não corriqueira, onde coisas mais importantes deveriam ser discutidas? Aliás, é curioso: confesso ser ignorante o suficiente em ter na lembrança algum sindicato homenageando o patrão.

A pergunta é: o que de prático resultou do Congresso da Anaf? O que mudou e mudará na vida de cada árbitro? Afinal, quem manda e os que representam os mandados estavam juntos reunidos.

Infelizmente, a resposta parece ser evasiva mesmo…

– Supermercado Brasileiro Copiará Estratégia Comercial do “Black Friday” dos EUA

O Grupo Pão de Açúcar usará o Extra Hipermercados para realizar uma ação comercial das mais bem sucedidas nos EUA: a sexta-feira preta!

A estratégia é a seguinte: na última sexta-feira de Novembro, promove-se uma mega-liquidação para conseguir os consumidores que querem se antecipar às compras de final de ano, antes de se endividarem no Natal. Tal promoção costuma ser tradicional na terra do tio Sam e um marco no comércio americano.

A idéia vai pegar? Segundo especialistas, o Extra fará isso pois tinha informações de que a rede americana Walmart poderia promover tal ação.

Extraído de Ig Empresas (Clique aqui para a citação)

EXTRA LANÇA ‘BLACK FRIDAY’

Rede de hipermercados Extra antecipa-se ao rival Walmart e é a primeira a realizar megaliquidação em lojas físicas no Brasil

Por Cláudia Facchini

A ‘Black Friday’, sexta-feira preta em inglês, tradicional megaliquidação realizada pelos varejistas nos Estados Unidos sempre na última sexta-feira de novembro, ganhou força no Brasil este ano. O hipermercado Extra, do grupo Pão de Açúcar, antecipou-se ao seu concorrente americano, o Walmart, e será a primeira grande rede de lojas físicas do País a aderir ao evento de marketing.

Com promessas de descontos de até 70%, a ‘Black Friday’ costuma levar uma multidão às lojas nos Estados Unidos, onde já houve até mesmo casos de morte por aglomeração.

Todas as lojas do Extra vão abrir na sexta-feira, dia 25 de novembro, às 4 horas da manhã e fecharão à meia noite. “A Black Friday deve se consolidar no Brasil nos próximos anos e queremos que os consumidores associem a marca Extra à liquidação”, afirmou Geraldo Monteiro, diretor de operações de São Paulo do Grupo Pão de Açúcar, que prevê um aumento de 70% nas vendas em relação a igual sexta-feira de 2010, quando a rede não realizou a promoção.

O objetivo da ‘Black Friday’ é antecipar as vendas de Natal e capturar o consumidor antes que ele gaste – e se endivide – com os concorrentes.

O Extra fará um forte investimento em mídia a partir de quarta-feira à noite, com comerciais de um minuto no horário nobre da televisão. Além disso, a rede dará condições agressivas de crédito, como o primeiro pagamento em fevereiro e a ampliação do limite nos cartões Extra, que pode chegar até a 100%.

– Recadastramento Biométrico de Jundiaí é prorrogado para o Final de Março

O tão polêmico recadastramento biométrico de Jundiaí volta as manchetes. Àqueles que ainda não atenderam a obrigação de renovar o título com a biometria, poderão fazer até 31 de março. E o motivo é óbvio: filas gigantescas e número abaixo da expectativa de eleitores que se recadastraram.

Mas aí fico com a pulga atrás da orelha. Noticia-se nos meios locais que o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) escolheu as cidades que se recadastrarão. Pois bem: e por que Jundiaí foi escolhida? Qual o critério? Teve algum motivo?

A transparência na decisão e a justificativa devem ser ditas…

– A Moda do Envelopamento de Veículos: a Plotagem dos Carros

Repararam quantos carros estão sendo ‘envelopados’ ou adesivados?

Confesso não ter uma opinião formada sobre o assunto e talvez esteja indo contra a Maré: eu não enveloparia meu carro.

Olha uma explicação sobre a técnica, prós, e contras:

Extraído de: http://carros.ig.com.br/servicos/pintura+metalica+da+lugar+ao+adesivo+fosco/3918.html

PINTURA METÁLICA DÁ LUGAR AO ADESIVO FOSCO

Acessível, envelopamento de veículos cresce no Brasil. Saiba como é feita a aplicação e quais são seus prós e contras

Por Jair Oliveira

Antes raros, os carros “envelopados”, que exibem uma espécie de pintura fosca, já estão virando uma visão comum nas ruas brasileiras. Relativamente barata, a técnica consiste em aplicar um adesivo na carroceria do veículo ou em parte dela.

Surgido nos Estados Unidos, o envelopamento – ou plotagem, como preferem os profissionais do meio – tinha o intuito de proteger a pintura original da lataria, mas acabou caindo nas graças dos amantes de personalização por oferecer um visual mais arrojado e descolado além de permitir mudanças de visual com mais facilidade do que a pintura tradicional. Em pouco tempo, a técnica se expandiu para outros mercados como o europeu e há aproximadamente dois anos chegou ao Brasil.

iG Carros foi conferir como funciona o serviço e quais suas vantagens. Segundo Paulo Surya, dono da empresa Preto Fosco, uma das mais conhecidas do setor, “houve uma crescente demanda por parte dos consumidores, que procuram o serviço mais por questão de design”. No começo eram envelopadas poucas unidades e o veículo mais comum era a picape L200, da Mitsubishi. Hoje são “encapados” em média 90 carros por mês nas quatro lojas da rede, sendo que os carros da marca Hyundai, sobretudo o hatch i30 e o novo Veloster, são os que mais aderem à moda.

Há pouco tempo começaram a surgir clientes que optaram por outras cores como o branco e também adesivos que imitam texturas como a fibra de carbono. Nesse caso, muitos donos preferem adesivar apenas o capô e o teto do veículo, por exemplo.

“No exterior, a tendência é envelopar o carro contrastando dois tons de adesivos, por exemplo, preto na parte superior e branco na inferior”, diz Marcelo Sousa, da empresa Plásticos Alko, primeira fornecedora brasileira de películas para plotagem. “Algumas montadoras no Brasil, inclusive, já nos procuraram pensando em disponibilizar esse acabamento em versões especiais de seus carros”, completa.

Demonstração in loco

O processo de aplicação é simples. Antes de tudo o carro tem que ser lavado com água e sabão neutro, depois a área que receberá o aplique precisa ser medida e o próximo passo é parecido com um encapamento de um caderno: coloca-se a película polimérica por cima do carro e um profissional usa uma espátula apropriada para aplicá-la aos poucos.

Após “esticar” o adesivo, usa-se um secador para fixá-lo na lataria. Uma aplicação completa pode levar de dois e quatro dias para ficar pronta e o valor pode variar entre R$ 800 a R$ 5 mil, dependendo do tipo de veículo.

Além disso, pudemos comprovar que a película realmente consegue evitar danos à pintura. Durante a demonstração da Preto Fosco, uma parte da estrutura do estande da empresa na feira X-Treme caiu sobre o capô do Pajero que estava sendo adesivado. A peça arranhou o adesivo, mas a lataria do veículo ficou intacta.

m dos temores comuns de quem pensa em aderir ao envelopamento é o risco de estragar a pintura após retirar o adesivo – que tem vida útil de dois anos. “Se a pintura for original de fábrica não há com que se preocupar”, garante Surya.

Já no caso do envelopamento parcial do carro, a história é outra. “Como a parte descoberta ficará exposta ao sol é normal que a pintura fique com um tom diferente”, explica Sousa.

Outra coisa importante é referente à qualidade dos adesivos. Segundo o diretor comercial da Alko, há no mercado algumas marcas de má qualidade que causam problemas na hora de remover a película ou que podem danificar a pintura. “Preferimos a marca Mactac, importada da Bélgica”, diz Vinícius Martins, funcionário da loja Status Envelopamento. A Preto Fosco também usa a Mactac e também o material produzido pela gigante 3M.

Nunca é demais lembrar que a aplicação de película deve obedecer a cor original do carro, caso contrário você poderá ser multado em R$ 127,69 além de perder cinco pontos na carteira de habilitação. Para quem pretende usar outra cor será necessário dar entrada no Detran de sua cidade para alterar o documento, desde que a aplicação cubra mais de 50% da carroceria.

– A nossa árvore de Natal está pronta!

Olha só o que o Papai, o Vovô e a Filhinha fizeram: uma árvore de Natal cheia de pacotinhos de presentes cor-de-rosa e com a estrelinha Thinkle-thinkle.

Acho que a última vez que desenhei uma árvore de natal estava no primário. Minha Marininha quem teve a idéia e nós ajudamos a ela.

Sabe o que é se concentrar em fazer uma árvore de Natal com uma criança linda e esperta? É esquecer do mundo e ver que coisas assim é que importam!

– Gol de Mão, Intencional, vale?

Parece pegadinha. E ‘é’; e ao mesmo tempo, ‘não é’.

Claro que centroavante não pode fazer gol com a mão de propósito. Um gol de mão só valeria se fosse marcado sem intenção: ou seja, bola cruzada, bate despropositalmente no braço/mão do atacante e entra. Nessa circunstância (sem intenção), tudo bem.

Mas há uma possibilidade: Gol de goleiro.

Repararam que a gente automaticamente pensa em jogador de linha? E com o goleiro existe a hipótese (dificílima de se concretizar) de um gol de mão proposital acontecer: o arqueiro de uma equipe lança com força a bola para o ataque (fazendo uso das mãos), ela atravessa o campo e cai na outra área; o goleiro adversário dá uma bobeada e a bola entra. Gol. E gol de mão!

Sabem quando isso vai acontecer em um jogo oficial? NUNNNNNNCAA. Ou melhor: a chance existe, embora seja ínfima.

*ATENÇÃO: VEJA A DATA DA POSTAGEM, POIS AS REGRAS MUDAM.

– Combustíveis Alternativos

O Diesel de cana-de-açúcar, por incrível que pareça, já é uma realidade. Também o de girassol, soja ou mamona. Mas as novidades não param aí: em breve teremos diesel de café, gordura de crocodilo, frango, pinhão e… maconha!

Extraído da Revista Galileu, Ed 2441, pg 32.

COMPLETA DE CROCODILO, CHEFIA

Gordura do réptil vira alternativa barata de biodiesel

Por Ingrid Tavares

Em algumas cidades brasileiras, os ônibus movidos a diesel de cana já são uma realidade. Nos Estados Unidos, é possível que vejamos, daqui a algum tempo, o ônibus movido a diesel de crocodilo. É que a Universidade de Louisiana, estado onde é comum criar o bicho em cativeiro para comer, pesquisadores descobriram que 7 mil toneladas de gordura da carne do predador não são aproveitadas a cada ano. Foi assim que o grupo chefiado pelo engenheiro químico Rakesh Bajpai deu um fim mais nobre às sobras do jantar do que a lata de lixo: o tanque do carro.
Com solventes e um micro-ondas potente, o grupo extraiu 60% de lipídios de amostras congeladas para, então, transformar o resíduo em óleo essencial de ácido graxo, a base do biodiesel. O estudo afirma que a descoberta gordurosa evita o desperdício de alimentos, polêmica associada à soja brasileira, e nutre a demanda dos Estados Unidos em energia alternativa, além de ser uma opção mais barata para os combustíveis renováveis atuais. “A gordura do crocodilo pode render cerca de 1,25 milhão de galões de biocombustível, ao custo de US$ 3 cada”, diz Bajpai.

– Gol de Mão, intencional, vale?

Parece pegadinha. E ‘é’; e ao mesmo tempo, ‘não é’.

Claro que centroavante não pode fazer gol com a mão de propósito. Um gol de mão só valeria se fosse marcado sem intenção: ou seja, bola cruzada, bate despropositalmente no braço/mão do atacante e entra. Nessa circunstância (sem intenção), tudo bem.

Mas há uma possibilidade: Gol de goleiro.

Repararam que a gente automaticamente pensa em jogador de linha? E com o goleiro existe a hipótese (dificílima de se concretizar) de um gol de mão proposital acontecer: o arqueiro de uma equipe lança com força a bola para o ataque (fazendo uso das mãos), ela atravessa o campo e cai na outra área; o goleiro adversário dá uma bobeada e a bola entra. Gol. E gol de mão!

Sabem quando isso vai acontecer em um jogo oficial? NUNNNNNNCAA. Ou melhor: a chance existe, embora seja ínfima.

*ATENÇÃO: VEJA A DATA DA POSTAGEM, POIS AS REGRAS MUDAM.

– Bolão: Abriu e Fechou?

E a nova pista de atletismo do Complexo Esportivo Nicolino de Luca, nosso Bolão, tão importante para Jundiaí? Ficou excepcional, já corri nela na última segunda-feira.

Mas… foi entregue à população no último domingo e já fechou ontem, 3ª feira!

Motivo?

Retoques, correções, obras…

Ué, por que entregou então, se não estava pronta?

– Gastar com o Dinheiro Alheio não tem Problema?

Nesta semana, a Revista Veja, na Coluna Radar (Lauro Jardim) publicou que José Sarney contratou uma consultoria para melhorar sua imagem. Até aí tudo bem. O problema é que ela foi paga pelo Senado!

E fica assim? O dinheiro público gasto por interesses pessoais, sem nenhuma cerimônia?

Ninguém se manifesta?

– Regra 11: a Obscuridade que mostra que nem sempre a ‘Regra é Clara’: quais as mãos que ‘tiram’ ou não um impedimento?

A expressão cunhada pelo ex-árbitro Arnaldo Cézar Coelho de que a “Regra é Clara”, caiu há tempos no gosto popular. Claro, repetida como um mantra nos jogos da TV Globo, tinha que se tornar uma verdade pelo senso comum. Mesmo que ela não seja em alguns casos.

Uma situação que contraria o bordão pode ser um detalhe da Regra 11 (Impedimento): Discernir a famosa “mesma linha” de um impedimento. O que é a ‘mesma linha’?

Tenho num caderno de anotações de uma das Pré-temporadas que participei em preparação ao Campeonato Paulista (2004), onde está grifada a expressão: “tronco, cabeça e pé devem ser levados em conta e MAIS NADA” (rabiscos de uma discussão sobre o tema). Isso se refere a distinguir a mesma linha: se o tronco, cabeça e pés do atacante da equipe A e os equivalentes do zagueiro da equipe B (que é o penúltimo jogador adversário) estão em mesma linha, segue o jogo. Mas estando o pé do atacante à frente, mesmo com o tronco em mesma linha, dá-se o impedimento. Entretanto, se for a mão desse mesmo atacante ao invés do pé, não se dá o impedimento, pelo fato de que o atacante não pode dominá-la (seria falta, pelo uso indevido das mãos na bola, infração da regra 12).

Mas e se a mão fosse do adversário?

Ôpa! Aqui vem a discussão inteligente. Vamos lembrar a Regra 11? Em suma:

“O jogador estará impedido se estiver mais próximo da linha da meta adversária exceto se tiver 2 ou mais atletas entre eles ou em mesma linha- não valendo impedimento para lances de escanteio, arremesso lateral, tiro de meta ou quando o jogador é lançado de seu próprio campo.”

Ele estará em impedimento ativo quando:

1-    Interferir ativamente no lance, tocando-a;

2-    Interferir contra um adversário;

3-    Interferir por tirar proveito da sua posição.”

A polêmica começa a surgir nas diretrizes da Regra do Jogo 2012:

– impedimento “mais próximo da linha de meta adversária” significa que qualquer parte de sua cabeça, corpo ou pés encontra-se mais próxima da linha de meta adversária do que a bola e o penúltimo adversário. Os braços não estão incluídos nessa definição.

Se preferir o texto original, está na pg 102 do livro de Regras que a FIFA disponibiliza em seu site, na seção de “interpretação das regras” (Interpretation of the Laws of the Game and Guidelines for Referees):

nearer to his opponents’ goal line” means that any part of a player’s head, body or feet is nearer to his opponents’ goal line than both the ball and the second-last opponent. The arms are not included in this denition.

Portanto, não há dúvida na tradução: braços (e consequentemente mãos) do jogador da equipe que ataca são proibidos. Claro, afinal, se ele tocar a bola com as mãos ou braços, é infração punível com tiro livre direto ao adversário. Portanto, não podem ser levados em conta no impedimento pois não se joga com esses membros.

Porém…

Quem disse que isso vale também para a equipe que defende?

Toda a atualização, não só na carreira de um árbitro mas na vida profissional e pessoal de qualquer cidadão, se faz necessária. E quando se tem amigos mais competentes que você, nada melhor do que trocar informações, ouvir, discutir e aprender. Sendo assim, liguei ao Prof Gustavo Caetano Rogério, meu formador como árbitro de futebol (e de centenas de outros árbitros – e que curioso- os FIFAS de São Paulo de hoje são todos formados por ele, quando a frente da CEAF-SP e da EAFI, em conjunto com Antonio Cláudio Ventura). No bate-papo, a lembrança da existência do Espírito da Regra do Jogo para se elucidar dúvidas do texto (no futebol, deve-se buscar e privilegiar o gol sem nunca produzir benefícios ao infrator). E o consenso (aliás, dois consensos):

CONSENSO 1a regra é obscura se há equivalência na interpretação da mão do zagueiro estar na frente da mesma linha do corpo (ela importa ou não para avaliar o impedimento?), pois, afinal, o texto só fala da exclusão da mão do atacante, mesmo estando mais próxima da linha de fundo adversária. Portanto, a regra não é clara (nem sua diretriz) sobre CONSIDERAR OU NÃO A MÃO/BRAÇO DO ZAGUEIRO. Você pode interpretar que se ele não é um atacante, e pela omissão da regra, poderia levar em conta esse mesmo braço do zagueiro adversário e considerá-lo um elemento que dê condição ao atacante. Só que também pode interpretar que, assim como o atacante não pode fazer uso das mãos, o penúltimo jogador zagueiro também não. O consenso é: a redação da diretriz deixa a dúbia interpretação.

CONSENSO 2e se o penúltimo jogador da defesa for o goleiro? A regra fala em second-last opponent, ou seja, o segundo último oponente, que pode ser zagueiro ou goleiro. Imagine o lance: Bola lançada para o centroavante da equipe A, que é o jogador mais avançado da equipe que ataca, e está posicionado dentro da área penal. Quando a bola é lançada, por motivos quaisquer do jogo, o zagueiro da equipe B, que defende, está embaixo do travessão, e o goleiro da equipe B na mesma linha do atacante A. Se o goleiro estiver com a mão esticada em direção à sua linha de meta, DEVE-SE CONSIDERÁ-LA; afinal, ele pode usá-la dentro da área penal (coisa que o zagueiro não pode).

E aí, confesso que fico na dúvida: o ‘dito-cujo’ que escreveu a regra não cita nada em relação ao adversário propositalmente, pela específica situação do goleiro, acreditando que os especialistas dirimiriam facilmente essa questão (zagueiro não leva em conta a mão e goleiro leva, portanto a não especificação no texto), ou simplesmente redigiu de maneira duvidosa e inconscientemente, não levando em conta a discussão “se do atacante pode, do zagueiro também poderia ou não?”

Penso que a segunda hipótese é a correta. E entendo o seguinte (aqui, é interpretação pessoal): apesar do texto citar a mão/braço do atacante e se omitir em relação ao zagueiro, ambas não podem ser levadas em conta no impedimento (exceto o goleiro da equipe que defende, pois pode fazer uso delas). A questão de se citar o atacante seria apenas um reforço para a afirmação da idéia de que só podem ser analisadas as partes ‘jogáveis’ para saber se alguém está a frente (por isso a citação de cabeça, tronco e pés, e o lembrete: braço/mão não pode). Valeriam, por tabela, a um suposto zagueiro.

Cá entre nós: 47m do 2º tempo, um time precisando ganhar e no ataque, o outro tem até o presidente dentro da área pois não pode perder… Será que os jogadores e torcedores teriam paciência em lembrar desses detalhes da regra e da discussão se ‘pode ou não pode’? Vai poder para quem interessar e não vai poder para quem se sentir prejudicado…

E você, o que pensa sobre tudo isso? Deixe seu comentário:

(visite esse artigo também no Blog “Pergunte ao Árbitro”: http://pergunteaoarbitro.blog.terra.com.br/2011/11/22/regra-11-a-obscuridade-que-mostra-que-nem-sempre-a-%e2%80%98regra-e-clara%e2%80%99-quais-as-maos-que-%e2%80%98tiram%e2%80%99-ou-nao-um-impedimento/)

– Regra 11: a Obscuridade que mostra que nem sempre a ‘Regra é Clara’: quais as mãos que ‘tiram’ ou não um impedimento?

 

A expressão cunhada pelo ex-árbitro Arnaldo Cézar Coelho de que a “Regra é Clara”, caiu há tempos no gosto popular. Claro, repetida como um mantra nos jogos da TV Globo, tinha que se tornar uma verdade pelo senso comum. Mesmo que ela não seja em alguns casos.

 

Uma situação que contraria o bordão pode ser um detalhe da Regra 11 (Impedimento): Discernir a famosa “mesma linha” de um impedimento. O que é a ‘mesma linha’?

 

Tenho num caderno de anotações de uma das Pré-temporadas que participei em preparação ao Campeonato Paulista (2004), onde está grifada a expressão: “tronco, cabeça e pé devem ser levados em conta e MAIS NADA(rabiscos de uma discussão sobre o tema). Isso se refere a distinguir a mesma linha: se o tronco, cabeça e pés do atacante da equipe A e os equivalentes do zagueiro da equipe B (que é o penúltimo jogador adversário) estão em mesma linha, segue o jogo. Mas estando o pé do atacante à frente, mesmo com o tronco em mesma linha, dá-se o impedimento. Entretanto, se for a mão desse mesmo atacante ao invés do pé, não se dá o impedimento, pelo fato de que o atacante não pode dominá-la (seria falta, pelo uso indevido das mãos na bola, infração da regra 12).

 

Mas e se a mão fosse do adversário?

 

Ôpa! Aqui vem a discussão inteligente. Vamos lembrar a Regra 11? Em suma:

“O jogador estará impedido se estiver mais próximo da linha da meta adversária exceto se tiver 2 ou mais atletas entre eles ou em mesma linha- não valendo impedimento para lances de escanteio, arremesso lateral, tiro de meta ou quando o jogador é lançado de seu próprio campo.”

Ele estará em impedimento ativo quando:

1-    Interferir ativamente no lance, tocando-a;

2-    Interferir contra um adversário;

3-    Interferir por tirar proveito da sua posição.”

 

A polêmica começa a surgir nas diretrizes da Regra do Jogo 2012:

– impedimento “mais próximo da linha de meta adversária” significa que qualquer parte de sua cabeça, corpo ou pés encontra-se mais próxima da linha de meta adversária do que a bola e o penúltimo adversário. Os braços não estão incluídos nessa definição.

 

Se preferir o texto original, está na pg 102 do livro de Regras que a FIFA disponibiliza em seu site, na seção de “interpretação das regras” (Interpretation of the Laws of the Game and Guidelines for Referees):

nearer to his opponents’ goal line” means that any part of a player’s head, body or feet is nearer to his opponents’ goal line than both the ball and the second-last opponent. The arms are not included in this denition.

 

Portanto, não há dúvida na tradução: braços (e consequentemente mãos) do jogador da equipe que ataca são proibidos. Claro, afinal, se ele tocar a bola com as mãos ou braços, é infração punível com tiro livre direto ao adversário. Portanto, não podem ser levados em conta no impedimento pois não se joga com esses membros.

 

Porém…

 

Quem disse que isso vale também para a equipe que defende?

Toda a atualização, não só na carreira de um árbitro mas na vida profissional e pessoal de qualquer cidadão, se faz necessária. E quando se tem amigos mais competentes que você, nada melhor do que trocar informações, ouvir, discutir e aprender. Sendo assim, liguei ao Prof Gustavo Caetano Rogério, meu formador como árbitro de futebol (e de centenas de outros árbitros – e que curioso- os FIFAS de São Paulo de hoje são todos formados por ele, quando a frente da CEAF-SP e da EAFI, em conjunto com Antonio Cláudio Ventura). No bate-papo, a lembrança da existência do Espírito da Regra do Jogo para se elucidar dúvidas do texto (no futebol, deve-se buscar e privilegiar o gol sem nunca produzir benefícios ao infrator). E o consenso (aliás, dois consensos):

 

CONSENSO 1 a regra é obscura se há equivalência na interpretação da mão do zagueiro estar na frente da mesma linha do corpo (ela importa ou não para avaliar o impedimento?), pois, afinal, o texto só fala da exclusão da mão do atacante, mesmo estando mais próxima da linha de fundo adversária. Portanto, a regra não é clara (nem sua diretriz) sobre CONSIDERAR OU NÃO A MÃO/BRAÇO DO ZAGUEIRO. Você pode interpretar que se ele não é um atacante, e pela omissão da regra, poderia levar em conta esse mesmo braço do zagueiro adversário e considerá-lo um elemento que dê condição ao atacante. Só que também pode interpretar que, assim como o atacante não pode fazer uso das mãos, o penúltimo jogador zagueiro também não. O consenso é: a redação da diretriz deixa a dúbia interpretação.

 

CONSENSO 2e se o penúltimo jogador da defesa for o goleiro? A regra fala em second-last opponent, ou seja, o segundo último oponente, que pode ser zagueiro ou goleiro. Imagine o lance: Bola lançada para o centroavante da equipe A, que é o jogador mais avançado da equipe que ataca, e está posicionado dentro da área penal. Quando a bola é lançada, por motivos quaisquer do jogo, o zagueiro da equipe B, que defende, está embaixo do travessão, e o goleiro da equipe B na mesma linha do atacante A. Se o goleiro estiver com a mão esticada em direção à sua linha de meta, DEVE-SE CONSIDERÁ-LA; afinal, ele pode usá-la dentro da área penal (coisa que o zagueiro não pode).

 

E aí, confesso que fico na dúvida: o ‘dito-cujo’ que escreveu a regra não cita nada em relação ao adversário propositalmente, pela específica situação do goleiro, acreditando que os especialistas dirimiriam facilmente essa questão (zagueiro não leva em conta a mão e goleiro leva, portanto a não especificação no texto), ou simplesmente redigiu de maneira duvidosa e inconscientemente, não levando em conta a discussão “se do atacante pode, do zagueiro também poderia ou não?”

 

Penso que a segunda hipótese é a correta. E entendo o seguinte (aqui, é interpretação pessoal): apesar do texto citar a mão/braço do atacante e se omitir em relação ao zagueiro, ambas não podem ser levadas em conta no impedimento (exceto o goleiro da equipe que defende, pois pode fazer uso delas). A questão de se citar o atacante seria apenas um reforço para a afirmação da idéia de que só podem ser analisadas as partes ‘jogáveis’ para saber se alguém está a frente (por isso a citação de cabeça, tronco e pés, e o lembrete: braço/mão não pode). Valeriam, por tabela, a um suposto zagueiro.

 

Cá entre nós: 47m do 2º tempo, um time precisando ganhar e no ataque, o outro tem até o presidente dentro da área pois não pode perder… Será que os jogadores e torcedores teriam paciência em lembrar desses detalhes da regra e da discussão se ‘pode ou não pode’? Vai poder para quem interessar e não vai poder para quem se sentir prejudicado…

 

E você, o que pensa sobre tudo isso? Deixe seu comentário:

– Chevron e o Vazamento, o Governo e a Multa

Quer dizer que a Chevron, petroleira que bobeou e causou vazamento de óleo no mar em limites brasileiros, foi multada em R$ 50 milhões? Lá nos EUA, a multa começa com BILHÕES.

Segundo informação da Rádio Bandeirantes, R$ 50 mi correspondem a 55 segundos de faturamento mundial da Chevron.

Eles devem estar preocupados com a multa, não?

– Provas

Queridos alunos, por questões médicas só pude chegar a tempo para as bancas do 7º semestre. As provas já estão comigo e a correção será feita na próxima segunda-feira, por volta das 20:30h.

Espero que as notas estejam boas. Até lá!

– Manchester City tem prejuízo de quase 1/2 bilhão, mas lidera Premier League. Vale a pena?

Na última sexta-feira, o Manchester City, time do sheik árabe Mansur, anunciou que a equipe teve prejuízo anual de R$ 546 milhões. Desde a aquisição pelo novo investidor, o total da conta já chegou a R$ 1.680.000.000,00.

Alguém em sã consciência gastaria honestamente todo esse valor para não ter lucro?

Tudo bem que o time lidera o campeonato inglês e grandes estrelas estão na equipe. Mas vale a pena?

Chelsea de Abramovich, PSG do catariano bilionário e M City do sheik árabe… Não parece estranho tanto gasto para não ter lucro?

E você, o que pensa sobre isso?

– Palavra Final: a despedida de Sálvio, pela sua própria nota oficial.

Sálvio Spínola divulgou em nota oficial seus reais motivos para o encerramento da carreira.

Acredito nele.

Tratou de evitar possíveis situações constrangedoras e/ou polêmicas que o teriam motivado à renúncia, divulgadas na matéria exclusiva do blog do jornalista Wanderley Nogueira.

Acredito nela também.

Abaixo, o link da Nota Oficial do Sálvio:

Diante do que foi noticiado pela imprensa, eu, Sálvio Spinola Fagundes Filho venho a público fazer alguns esclarecimentos sobre o término da minha carreira na arbitragem.

Fui comunicado pela Comissão de Arbitragem da CBF, que no ano de 2012 não farei mais parte do quadro da FIFA, por não ter idade para participar de futuras competições internacionais. Procedimento já adotado em anos anteriores com outros árbitros do quadro da FIFA. No ano de 2010, já havia sido comunicado, pela Comissão de Arbitragem, dessa intenção.

A Comissão de Arbitragem propôs que eu continuasse atuando nos dois anos restantes da minha carreira, sem a condição de Árbitro FIFA, por estar atuando em alto nível e em excelente forma física.
Sempre tive uma conversa franca e leal com a Comissão de Arbitragem sobre os rumos da minha carreira.
Esclareço também que não é verdade que eu tenha recebido qualquer tipo pedido por parte da Comissão de Arbitragem. Nunca tive conversas neste nível, somente a exigência do cumprimento das regras.
Estive trabalhando normalmente neste Campeonato Brasileiro. Nas últimas duas rodadas não participei dos sorteios porque cumpri escala da FIFA em partida das Eliminatórias da Copa, Colômbia X Argentina. Na rodada 33 trabalhei no jogo Atlético PR X Atlético GO.

A decisão por encerrar a carreira foi em conjunto com minha FAMÍLIA, por entendermos que já atingi os objetivos possíveis, representando a arbitragem brasileira em vários jogos e competições internacionais.
Após ter apitado 895 jogos profissionais, 43 jogos entre seleções, representando a FIFA, a CONMEBOL, a CBF e a FPF em 21 anos de dedicação a arbitragem, agradeço a todos os profissionais envolvidos neste esporte tão apaixonante como é o FUTEBOL.

São Paulo, 19 de novembro de 2011.

Sálvio Spinola Fagundes Filho”.  

– Os Prés-Candidatos à Prefeitura de Jundiaí

A corrida para o cargo de prefeito promete ser boa. Vamos lá:

Miguel Haddad (PSDB), prefeito, tentará a reeleição.

Pedro Bigardi (PCdoB), deputado estadual, tentará novamente a cadeira.

Durval Orlato (PT), vereador, é pré-candidato confirmado desde ontem.

Fátima Giasseti (PSB), delegada, também pré-candidata.

Temos 4 nomes fortes para a disputa. Quer comentar? Deixe sua mensagem:

– Marcas São Extremamente Comerciais e sem Humanidade?

No Brasil, os clientes estão cada vez mais exigentes e reclamam da falta de humanização na lembrança das marcas.

Pesquisa revela que 45% dos entrevistados esperam que as marcas sejam amigas. Já 62% acreditam que falta honestidade por parte delas e 53% dos brasileiros não vêem nas marcas valores humanos que consideram importantes.

Caixa Econômica Federal, Havaianas e Apple em destaque pelos consumidores brasileiros!

Extraído de Portal Exame (citação em: http://is.gd/fsfYpt)

MARCAS PRECISAM SER MAIS HUMANAS, MAS NÃO SABEM COMO

Por Silvia de Sá com Reportagem de Bruno Mello

Pesquisa indica que 53% dos brasileiros não vêem nas marcas valores humanos que consideram importantes. O que está faltando?

 Rio de Janeiro – Sair do racional e entrar na direção emocional para ter envolvimento. É isso o que os consumidores esperam das marcas.

Pode parecer que ideias como essa não são mais tendência e sim um lugar comum na estratégia de marketing das empresas. Conceitos que falam de transparência no relacionamento entre marcas e consumitores já estão tão batidos no discurso do mercado, que podem parecer notícia velha.

Mas a verdade é que poucas companhias brasileiras entenderam a importância de observar o consumidor com novos olhos, diante de todas as mudanças que vêm sendo desenhadas nos últimos anos.

Por isso, se algo ainda não foi bem absorvido e executado por grande parte das empresas, podemos, sim, chamar de tendência. É o que diz Paulo Roberto Al Assal, diretor-geral da Voltage, empresa especializada em human insights.

Em entrevista, Assal cita o que ainda precisa ser bem executado no Brasil em termos de branding e marketing e traz o foco para as transformações no comportamento das pessoas.

Muito mais do que entender o consumidor, a Voltage busca compreender os indivíduos enquanto seres humanos. A partir deste conhecimento, a empresa contribui para projetos de novos produtos e conceitos, embalagens, comunicação e planejamento. Entre os clientes da agência estão macas como Unilever, Nivea, Leroy Merlin, Carrefour e Philips.

As transformações na era da informação

O acesso a muitas informações fez do consumidor mais exigente e deu a ele um poder que não é apenas um discurso, mas algo real.

As empresas precisam entender a importância do investimento em branding para humanizar as marcas e torná-las autênticas.

Casos recentes como o da Brastemp mostram que as companhias reconhecem as mudanças no mercado e no comportamento do consumidor, mas ainda não sabem agir de acordo com elas.

“Falamos de internet, mas não sabemos lidar com ela. Acho que houve um barulho excessivo no caso da Brastemp, que é uma marca de ótima reputação. Antes de se desesperar, a empresa deve ver se isso realmente chegou à massa e aos influenciadores e se manchou a reputação. Hoje as pessoas realmente acham que a Brastemp é uma marca ruim por causa da reclamação de um cliente, sendo que ela tem uma reputação de anos e anos? Obviamente, se fosse outra marca com uma imagem negativa, eu não estaria falando a mesma coisa”, ressalta Assal.

As transformações na dinâmica do mercado acabam forçando as marcas a irem além do que estavam acostumadas a fazer.

De acordo com a pesquisa Brand ID, conduzida pela Voltage, em parceria com a Bridge Research, e inspirada no estudo britânico Brand Personality, do The Future Laboratory, 45% dos entrevistados esperam que as marcas sejam amigas. Já 62% acreditam que falta honestidade por parte delas e 53% dos brasileiros não vêem nas marcas valores humanos que consideram importantes.

Transparência e presença

Essa percepção é resultado do desinteresse da maioria das empresas em manter um relacionamento próximo e sincero com os consumidores.

No mercado internacional, há dois cases que mostram o que pode ser feito neste sentido. Um é o da Domino’s Pizza, que assumiu publicamente, por meio de uma campanha, que reconhecia a falta de qualidade de seu produto. Apesar de arriscada, a iniciativa era uma tentativa da empresa de mostrar-se transparente.

Também nos Estados Unidos, a marca de cereal Trix aproveitou um post de uma internauta para se aproximar e gerar boca a boca virtual.

Depois de ler o tweet da garota que dizia que “morreria porque não tinha Trix em casa”, a empresa mandou um caminhão carregado de caixas do produto para a casa da consumidora.

No Brasil, a Coca-Cola fez uma ação semelhante, quando enviou bebidas para Marcus Lemos, que reclamava do calor no trabalho e deseja a bebida.

“O caso de Trix, por exemplo, é um exagero, mas mostra que a marca está monitorando e percebendo essa relação que é pautada por outros fatores que não apenas a parte comercial. As pessoas querem marcas engajadas, que tenham um propósito, e 90% das marcas brasileiras não têm isso na essência. Mesmo no mundo são poucas as que têm um propósito definido, como a Unilever, que é vitalidade, ou a Apple, que é usabilidade”, acredita o executivo.

Neutralidade sobre as marcas

Para atender as necessidades e os desejos deste novo consumidor, as empresas precisam ir além e fazer algo pela vida das pessoas. Por isso a necessidade de humanizar as marcas, o que só é possível quando o olhar é desviado do consumidor para o indivíduo.

Muito antes de pensar em produtos, todos estão preocupados com assuntos como qualidade de vida, saúde e família.

A pesquisa Brand ID indicou que 52% dos brasileiros disseram “sou neutro em relação às marcas. Elas não ajudam nem prejudicam minhas decisões no dia a dia”.

Pode parecer simples, mas uma afirmação como essa é capaz de destruir uma estratégia de marketing que coloque no centro do planejamento um produto ou serviço, antes de focar nos anseios e desejos destes consumidores.

“O que é mais importante, a saúde do seu filho, a sua casa própria ou uma marca? As pessoas têm outras prioridades. A Caixa Econômica Federal é uma marca tão bem vista pelo brasileiro porque o maior sonho dele é a casa própria. E é ela quem fala ‘vem comigo que eu vou te dar a casa própria’. As pessoas esperam das marcas as mesmas coisas que esperam de um amigo. Não ache que a sua marca está regendo as pessoas”, diz Assal.

Geração Y e o consumo

Este cenário torna-se ainda mais complexo com o aumento do potencial de consumo da geração Y.

Ansioso por natureza, este grupo é insaciável. Por isso, mais do que pensar em um produto, as companhias devem prestar atenção nestes consumidores.

Se eles são capazes de trocar de emprego com frequência, imagina o impacto que isso tem na escolha de produtos e serviços?

“A geração Y espera autenticidade das marcas, o que não é fácil. Ou se é autêntico ou não é. Também desejam cumplicidade, mas são muito móveis. Esperam que a marca esteja com eles ao longo do dia, que os acompanhe. Este é um desafio para as empresas nunca antes visto. Mas também é uma grande oportunidade”, declara o diretor-geral da Voltage.

Ao perguntar sobre a marca mais amada, o levantamento Brand ID teve apenas uma citação: Apple.

“A maioria, no entanto, disse que não ama marca nenhuma. Que ama o pai, a mãe, e que quem ama marca é o consumista desenfreado. Já Havaianas e Osklen foram as únicas marcas destacadas pela autenticidade e pelo life style. Se apenas duas foram mencionadas e somente uma é amada, estamos com um problema”, ressalta, mostrando que as empresas que souberem preencher este vazio conquistarão algo tão – ou mais – importante quanto o market share ou o share of mind: o share of heart. Ou seja, o espaço que você conquistou no coração do consumidor.

– Parapan: um Brasil que dá certo?

O Brasil está fazendo bonito nos jogos Panamericanos para atletas com deficiência. Ótimo.

Mas… tirando os atletas da natação, que ganharam quase tudo sem concorrência, o que sobrou?

Vale pensar em intensificar os investimentos em outras modalidades. Nada de se acomodar!

– Depois de saber do Sálvio… Até tu, Dante? Por quê mais um cara bom parou?

Depois de saber que o Sálvio parou em protesto contra a CBF (para quem não viu, leia aqui: http://is.gd/DeyYtr), soube que o amigo Dante Mesquita também parou.

Não dá para entender o porquê. Pessoa da mais alta qualidade, bom árbitro, caráter excepcional, estudioso…

O que deve ter acontecido?

Aliás, que raio de mistério é esse? Pessoas de bem parando?

Fica até a sugestão para uma pesquisa ou post posterior sobre o assunto…

– Sustentar ou Cortar?

Sabe aquela situação em que alguns clientes (já manjados) estão dando calote?

O coitado do comerciante, que tem quem manter as contas em dia, fica com o dilema: “Se sustentar a venda, fica ainda mais sem capital de giro; se cortar o cliente, corre o risco de não receber, pois, afinal, ele buscará crédito em outra praça para suprir a necessidade”.

E aí vem as desculpas habituais: “O meu cliente não pagou, aconteceu um problema no banco, esqueci…

Às vezes, é como aluno que falta com regularidade para gandaiar: mata a mesma tia 3 vezes no semestre, diz que teve problemas no trabalho… rsrsrs

Professores que lêem o blog sabem do que estou falando… Enquanto isso, o bom aluno abre o jogo: meu problema foi X ou Y.

Ossos do ofício… no comércio e na docência!

– Neymar X Messi, Maradona X Pelé

Sexta-Feira, conversando com o amigo Bruno Crispim, ele foi perfeito em uma colocação sobre comparar Neymar X Messi:

Comparar hoje Neymar e Messi é que nem Maradona x Pelé. Só lá na Argentina o Maradona é melhor do que Pelé. E só aqui no Brasil o Neymar é melhor do que Messi”.

Matou a pau! Talvez, nos anos seguintes, Neymar possa igualar ou superar Messi. Potencial ele tem. Idade a menos também (não sei de pronto a idade de ambos, mas há uma razoável diferença entre eles). Mas não podemos nos esquecer do 1º semestre de Messi: na Champions League, ele arebentou.

– Chineses Compram Terra, Compram Terra… e Compram Terras!

Os jornais de ontem noticiaram que a presidente Dilma quer endurecer a compra de terras por parte de estrangeiros.

Cá entre nós: é uma inteligentíssima estratégia deles, e, em particular, dos chineses.

Dois golpes sensacionais:

1- Eles compram terras no interior do Brasil, plantam, e depois vendem os produtos agrícolas à eles mesmos lá China. Ou seja, exportam a preço de custo, diminuindo os impostos, barateando o produto (pra eles, claro) e quebra as exportações de gente brasileira.

2- Para aproveitar acordos do Mercosul, a China monta escritórios de distribuição na Argentina, Uruguai ou Paraguai, exporta lá do Oriente para nossos vizinhos, e, tecnicamente, a filial desses países re-exporta sem impostos (aproveitando dos benefícios fiscais) a nós. Se exportasse direto da China a nós, pagaria imposto. Então, ludibriam fazendo de conta que são produtos do Mercado do Cone Sul.

Danados, hein?

– Domingo de trabalho, mas com tempo para Deus e para a Família

Sou vítima do mundo globalizado e assim como milhares (ou milhões) de brasileiros tenho que trabalhar aos domingos.

Mas dá para se virar, acordar cedo e tentar conciliar as coisas que mais importam na vida: Deus e a Família.

Que tal um minutinho de reflexão nessa manhã?

Olha que legal: por coincidência, estou com um CD no meu computador aqui no meu serviço com “Oração da Família”, coleção: “A canção e a mensagem”, do padre Zezinho, SCJ.

Compartilho a letra, já que não dá para disponibilzar a melodia:

ORAÇÃO DA FAMÍLIA

Que nenhuma família comece em qualquer de repente
Que nenhuma família termine por falta de amor
Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente
E que nada no mundo separe um casal sonhador!

Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte
Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois
Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte
Que eles vivam do ontem, do hoje em função de um depois!

Que a família comece e termine sabendo onde vai
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor
E que os filhos conheçam a força que brota do amor!

Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!
Abençoa, Senhor, a minha também (bis)

Que marido e mulher tenham força de amar sem medida
Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão
Que as crianças aprendam no colo, o sentido da vida
Que a família celebre a partilha do abraço e do pão!

Que marido e mulher não se traiam, nem traiam seus filhos!
Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois!
Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho,
seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois!

Que a família comece e termine sabendo onde vai
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor
E que os filhos conheçam a força que brota do amor!

Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!
Abençoa, Senhor, a minha também (bis)

– A Chave do Coração da Filhinha!

Tia Lalá perguntou à minha pequinininha: “Eu também moro no seu coração?”. E ela disse: “Não“. Surpresa, perguntou: “Por quê???” E a Marina respondeu: No meu coração, só cabe meu pai. Ele é meu príncipe, ué”. E a tia Lalá: “como eu faço para entrar na casinha do seu coração?”. E sem titubear: “Não dá, só ele tem a chave mágica da portinha do meu coração”…

 

Ahhhhhhhhh… corujice, tá bom. Mas se ela pedir o carro para passear, leva!

– Sálvio Spínola Fagundes Filho abandona o apito. Quais as implicações imediatas?

Fiquei surpreso, assim como a maciça maioria dos árbitros de futebol.

Com exclusividade, o jornalista Wanderley Nogueira noticiou: “Sálvio Spinola renuncia” (link do blog do Wanderley Nogueira, com a informação completa, abaixo).

Mas o que isso representa?

Muita coisa. Muita mesmo!

Primeiro: Sálvio, segundo o jornalista, estava preocupado em perder o seu escudo FIFA, pois a CBF queria repassá-lo a algum árbitro apadrinhado politicamente.

Tal fato impressiona. Sálvio é hoje o árbitro brasileiro mais atuante e respeitado internacionalmente, tendo apitado a final da Copa América. Certamente, se o Santos estivesse fora da Libertadores, também seria o árbitro da final da competição sulmericana. E quem herdaria o escudo? Ora, vide as escalas do Campeonato Brasileiro: há aspirantes da FIFA com péssimas atuações que não saem das escalas. Francisco Carlos Nascimento é um deles. E aqui não é informação, mas levantamento de hipóteses: seria “Chicão” o destinatário desse distintivo? Ou tem algo a ver com uma ‘suposta troca de escudos’ ou luta pela manutenção, alardeada por sites de arbitragem, jornais e demais noticiários entre a vaga de Gutemberg de Paula e Péricles Bassols?

(segue matérias dos sites Voz do Apito – http://is.gd/uCjigA e do Apitonacional – http://is.gd/yFCluV, sobre Gutemberg, FERJ, CBF e FIFA )

Sem reprovação de árbitros em teste físico, dificilmente uma das 10 vagas da FIFA ao Brasil seria disponibilizada a outro oficial fora do quadro atual.

A CBF tiraria uma vaga paulista e a remeteria para Alagoas?

Sálvio teria ainda 2 anos de arbitragem, e como ex-FIFA, ganharia a condição de “especial”. A desculpa da Comissão de Árbitros seria a de que, como ele não poderia ir à Copa do Mundo, daria o escudo dele a alguém mais jovem, para treinar o novo árbitro com mais tempo?

Segundo: Na matéria, Sálvio não aceitou “pedidos e sugestões” da Comissão de Arbitragem.

Uau. Combina com o caráter do Sálvio demonstrar e praticar a honestidade. Mas há algo gravíssimo: quais os pedidos e sugestões? O que seria isso? A outros árbitros isso também ocorreu e/ou ocorre? Será que ninguém aceitou?

Fora as informações com a credibilidade de Wanderley Nogueira, o resto é especulação. Penso que Sálvio deveria vir urgentemente a público se manifestar, pois, afinal, a bola ficou pingando:

Há pedidos de fabricação de resultados?

O campeonato perdeu a lisura?

O que realmente está acontecendo?

Se acontecer algum erro crasso que possa influenciar ou beneficiar equipes, a primeira coisa que se lembrará é: Sálvio deixou no ar que algo estava acontecendo... – Por isso a importância da manifestação, que, particularmente, creio que ocorrerá no momento adequado!

Em tempo: parabenizo a decisão do Sálvio. Nada mais do que a corajosa ação se podia esperar de alguém como ele. E, como disse em sms ao próprio, espero que possa se adaptar rapidamente à nova rotina, coisa que, segundo ele me respondeu, já estava preparado.

Boa sorte ao íntegro homem e cidadão Sálvio Spínola.

Abaixo, extraído de: http://wanderleynogueira.blog.terra.com.br/2011/11/18/

ÁRBITRO SÁLVIO SPÍNOLA RENUNCIA

Depois de 917 jogos, 20 anos de carreira e os 8 últimos anos com o distintivo da Fifa, o árbitro Sálvio Spínola Fagundes Filho renunciou à arbitragem. Uma decisão surpreendente e preocupante.

Logo após o último jogo entre Colômbia e Argentina, vencido pelos argentinos, Sálvio pediu que os árbitros assistentes fizessem um brinde com ele. Os auxiliares pensaram que o árbitro estava comemorando a boa atuação.  Não era. Com o rosto entristecido informou naquele momento quase solitário que estava encerrando a carreira.

Sálvio informou à Conmebol da sua irrevogável decisão.  A CBF e os chefes da arbitragem brasileira já sabiam que o experiente árbitro “faria alguma coisa”. Ele já estava fora das últimas escalas.

Dentro de alguns dias, Sálvio Spínola promete esclarecer os reais motivos da sua decisão. Mas, já é possível garantir que são vários os componentes. Um deles: a intenção da CBF em tirar o “seu” escudo Fifa para atender o pedido de um influente político a favor de um apadrinhado.  Sálvio ainda poderia apitar os dois próximos anos.

Outro fator que serviu de gatilho para a renuncia foi não aceitar, digamos, pedidos e sugestões da comissão de arbitragem. Algo que ele repudia.

Agora, só resta ficar de olho nesse “jogo.”

– Explicando a Ordem e o Progresso: Dia da Bandeira

Salve, salve, ó pendão da esperança!!!

Essa eu retirei do Facebook do delegado e vereador jundiaiense Dr Paulo Sérgio Martins: como hoje é dia da bandeira, vale uma explicação sobre o assunto:

A quinta e última bandeira do Brasil veio com a Proclamação da República. A bandeira do Brasil foi projetada em 1889 por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, com desenho de Décio Vilares. Ela é inspirada na bandeira do Império, desenhada pelo pintor francês Jean Baptiste Debret, com a esfera azul-celeste e a divisa positivista Ordem e Progresso no lugar da coroa imperial, deve-se a Benjamim Constant que o sugeriu a Raimundo T. Mendes. A expressão foi extraída da fórmula máxima do Positivismo: O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim.

– Sálvio Spínola Fagundes Filho abandona o apito. Quais as implicações imediatas?

Fiquei surpreso, assim como a maciça maioria dos árbitros de futebol.

Com exclusividade, o jornalista Wanderley Nogueira noticiou: “Sálvio Spinola renuncia” (link do blog do Wanderley Nogueira, com a informação completa, abaixo).

Mas o que isso representa?

Muita coisa. Muita mesmo!

Primeiro: Sálvio, segundo o jornalista, estava preocupado em perder o seu escudo FIFA, pois a CBF queria repassá-lo a algum árbitro apadrinhado politicamente.

Tal fato impressiona. Sálvio é hoje o árbitro brasileiro mais atuante e respeitado internacionalmente, tendo apitado a final da Copa América. Certamente, se o Santos estivesse fora da Libertadores, também seria o árbitro da final da competição sulmericana. E quem herdaria o escudo? Ora, vide as escalas do Campeonato Brasileiro: há aspirantes da FIFA com péssimas atuações que não saem das escalas. Francisco Carlos Nascimento é um deles. E aqui não é informação, mas levantamento de hipóteses: seria “Chicão” o destinatário desse distintivo? Ou tem algo a ver com uma ‘suposta troca de escudos’ ou luta pela manutenção, alardeada por sites de arbitragem, jornais e demais noticiários entre a vaga de Gutemberg de Paula e Péricles Bassols?

(segue matérias dos sites Voz do Apito – http://is.gd/uCjigA e do Apitonacional – http://is.gd/yFCluV, sobre Gutemberg, FERJ, CBF e FIFA )

Sem reprovação de árbitros em teste físico, dificilmente uma das 10 vagas da FIFA ao Brasil seria disponibilizada a outro oficial fora do quadro atual.

A CBF tiraria uma vaga paulista e a remeteria para Alagoas?

Sálvio teria ainda 2 anos de arbitragem, e como ex-FIFA, ganharia a condição de “especial”. A desculpa da Comissão de Árbitros seria a de que, como ele não poderia ir à Copa do Mundo, daria o escudo dele a alguém mais jovem, para treinar o novo árbitro com mais tempo?

Segundo: Na matéria, Sálvio não aceitou “pedidos e sugestões” da Comissão de Arbitragem.

Uau. Combina com o caráter do Sálvio demonstrar e praticar a honestidade. Mas há algo gravíssimo: quais os pedidos e sugestões? O que seria isso? A outros árbitros isso também ocorreu e/ou ocorre? Será que ninguém aceitou?

Fora as informações com a credibilidade de Wanderley Nogueira, o resto é especulação. Penso que Sálvio deveria vir urgentemente a público se manifestar, pois, afinal, a bola ficou pingando:

Há pedidos de fabricação de resultados?

O campeonato perdeu a lisura?

O que realmente está acontecendo?

Se acontecer algum erro crasso que possa influenciar ou beneficiar equipes, a primeira coisa que se lembrará é: Sálvio deixou no ar que algo estava acontecendo... – Por isso a importância da manifestação, que, particularmente, creio que ocorrerá no momento adequado!

Em tempo: parabenizo a decisão do Sálvio. Nada mais do que a corajosa ação se podia esperar de alguém como ele. E, como disse em sms ao próprio, espero que possa se adaptar rapidamente à nova rotina, coisa que, segundo ele me respondeu, já estava preparado.

Boa sorte ao íntegro homem e cidadão Sálvio Spínola.

Abaixo, extraído de: http://wanderleynogueira.blog.terra.com.br/2011/11/18/

ÁRBITRO SÁLVIO SPÍNOLA RENUNCIA

Depois de 917 jogos, 20 anos de carreira e os 8 últimos anos com o distintivo da Fifa, o árbitro Sálvio Spínola Fagundes Filho renunciou à arbitragem. Uma decisão surpreendente e preocupante.

Logo após o último jogo entre Colômbia e Argentina, vencido pelos argentinos, Sálvio pediu que os árbitros assistentes fizessem um brinde com ele. Os auxiliares pensaram que o árbitro estava comemorando a boa atuação.  Não era. Com o rosto entristecido informou naquele momento quase solitário que estava encerrando a carreira.

Sálvio informou à Conmebol da sua irrevogável decisão.  A CBF e os chefes da arbitragem brasileira já sabiam que o experiente árbitro “faria alguma coisa”. Ele já estava fora das últimas escalas.

Dentro de alguns dias, Sálvio Spínola promete esclarecer os reais motivos da sua decisão. Mas, já é possível garantir que são vários os componentes. Um deles: a intenção da CBF em tirar o “seu” escudo Fifa para atender o pedido de um influente político a favor de um apadrinhado.  Sálvio ainda poderia apitar os dois próximos anos.

Outro fator que serviu de gatilho para a renuncia foi não aceitar, digamos, pedidos e sugestões da comissão de arbitragem. Algo que ele repudia.

Agora, só resta ficar de olho nesse “jogo.”