Galvão Bueno é o cara. Goste ou não dele, o sujeito é acima da média. Conheço muitos que o assistem por prazer, e outros que o assistem para poder criticá-lo.
Mas não tenha dúvida: ele é excepcional. Numa corrida que não vale nada, consegue trazer emoção ao GP de Fórmula 1 do Brasil, que neste ano ficou esvaziado pela decisão antecipada.
No treino, gritou ufanisticamente:
“Vai Massa, vai Senna, vai Barrichelo. Quem sabe é agora. Interlagos merece o 8º, 9º, e 10º lugar”.
Ah, vai dormir, Jacaré! Ao invés da briga pela Pole-Position, nossos pilotos estão lá atrás. E mesmo assim (com o ridículo pedido) o Galvão consegue trazer euforia.
Respeito demais o Rubinho; entendo a fase do Massa pós-acidente; e torço pelo Bruno Senna. Mas a disputa Piquet X Ayrton… não veremos mais.
E o Vettel? É a cara do campeão moderno. Preparado para ser ídolo. Ícone de uma nova geração. Competente. Carismático. Nada mais a dizer.
