– Ypióca para encher o Tanque!

O alto preço do álcool combustível (etanol) tem atiçado outras empresas a investirem, buscando lucro. Agora, a cachaçaria Ypióca quer entrar no ramo. E quer produzir Etanol para a venda ao consumidor.

Experiência com álcool “bebível” a empresa já tem, agora, com o “combustível”…

Extraído de: http://www.brasilagro.com.br/index.php?/noticias/detalhes/11/39814

INVESTIMENTO DA YPIÓCA VISA O MERCADO DE ETANOL

Bom preço do combustível leva grupo cearense a investir para ampliar área de cana-de-açúcar. Com recursos próprios e do BNDES, produção de cana da empresa dobrará para 50 mi de toneladas em 5 anos.

O aumento de preço do álcool está atraindo a cachaçaria cearense Ypióca para a produção de combustível. A empresa vai investir R$ 45 milhões nos próximos cinco anos para expandir sua área de cana-de-açúcar plantada e gerar excedente de matéria-prima para atender o projeto.

O objetivo é atender até 40% da demanda cearense de álcool anidro. Os recursos virão do próprio caixa da empresa e do BNDES. A produção de cana-de-açúcar da empresa, atualmente em 25 milhões de toneladas, atingirá 50 milhões no período. “Teremos uma opção para aproveitar o que proporcionar maior valor por litro. E o álcool passou a ser vantajoso ao nível atual de preço”, afirma Everardo Telles, presidente da empresa.
As usinas pernambucanas, as mais próximas do Ceará, ficam a 800 km de distância. De acordo com Telles, a Ypióca aproveitará a capacidade de processamento das usinas -de suas quatro unidades, três já possuem capacidade para produzir cachaça e álcool- e, com isso, vai diminuir a dependência de combustível comprado de outros Estados. A Indústria Tatuzinho, dona das marcas Velho Barreiro e Leãozinho, fez essa adaptação há seis anos em uma de suas unidades produtivas, no engenho de São Pedro, na região de Piracicaba.
“Aproveitamos a sobra de cana-de-açúcar do grupo, mas as unidades de negócio de álcool e cachaça são independentes”, afirma César Rosa, presidente da empresa, controlado pelo Grupo Tavares de Almeida. Ainda assim, a produção de aguardente continua lucrativa e atrai novos players. O grupo italiano Davide-Campari-Milano adquiriu, em agosto, a brasileira Sagatiba.

A dona das marcas Campari e da vodka Skyy pagou US$ 30 milhões a Marcos de Moraes, fundador da Sagatiba, além de um percentual de 8% de “earn out” (participação sobre os lucros até níveis pré-estabelecidos).

A Ypióca, que tem 80% de sua receita de R$ 300 milhões procedente da cachaça, estima crescer 8% nas vendas deste ano. “O lançamento de produtos voltados a nichos mais caros também colabora para isso”, diz Telles (Folha de S.Paulo, 4/11/11)

– Deu no Wall Street Journal: a ituana Schincariol agora é 100% Japonesa!

Deu até no Wall Street Journal: Kirin compra o restante das ações da Schincariol e agora é dona 100% da empresa.

Em: http://online.wsj.com/article/SB10001424052970203716204577016774143596152.html

KIRIN BUYS REMAINING SHARES OF BRAZIL’S SCHINCARIOL

By HIROYUKI KACHI

TOKYO—Kirin Holdings Co. said Friday it has bought all the shares it doesn’t already own in Brazilian brewer Schincariol for around $1.3 billion, continuing its march into emerging markets after a three-month wrangle with Schincariol shareholders opposed to the deal.

Coming the same day as it halved its net profit outlook for the current fiscal year, the Tokyo-based beverage company said it has bought all outstanding quotas of Jadangil Participacoes e Representacoes Ltda., which holds 49.54% of Schincariol’s outstanding shares, as well as a 0.01% stake from other minority shareholders. The purchase, valued at 2.35 billion reals, or ¥105 billion, will be funded through cash and loans.

In August, Kirin agreed to buy a 50.45% stake in the closely held Brazilian beer and soft drinks company in a deal valued at about $2.56 billion. But Kirin’s attempts to take over the rest of the company hit a snag after Schincariol minority shareholders gained a provisional injunction in a local court to block its efforts.

A Brazilian court last month lifted the injunction, however, clearing the way for Kirin to take over the rest of Schincariol.

“We believe the latest deal will allow us manage with lots of flexibility,” said Kirin managing director Hirotake Kobayashi at a news conference. He said all Schincariol family members will withdraw eventually from the company.

Buoyed by the strong yen, Japanese food and beverage companies are ramping up their overseas merger-and-acquisition activities as domestic demand stagnates due to a shrinking population, changing consumer tastes and weak economic growth.

Brazil’s beer consumption jumped 11% in 2010, according to the country’s National Brewing Association, compared with a growth rate of about 1%-2% in the U.S. and shrinking Japanese beer consumption. For Kirin, which owns all of Australia’s Lion Nathan Ltd. and 48% of San Miguel Brewery Inc. of the Philippines, the takeover will give it access to a fast-growing emerging market outside of Asia and Oceania.

Schincariol started out in 1939 as a seller of soft drinks, and now also has a range of popular beer brands. Its soft drink Itubaina is still popular in the interior of Sao Paulo state, where Schincariol’s headquarters are located.

Asked about a combined price tag worth ¥300 billion to buy the entire stake, Mr. Kobayashi said “the amount of the purchase is reasonable on a basis of anticipated strong growth potential in the Brazilian market.”

He said Kirin initially sought to manage the Brazilian brewer with the cooperation of minority shareholders.

But Mr. Kobayashi said further large-scale M&As for Kirin, which would mean additional bank loans, would be difficult at this moment. He said Kirin has no intention of using equity financing to conduct more M&As.

Separately on Friday, Kirin, which will include Schincariol in its earnings results starting in the next business year, which ends December 2012, halved its net profit outlook for this fiscal year to ¥27 billion from ¥52 billion due to writedowns on its stock holdings amid recent financial market turmoil. It left its sales estimate unchanged at ¥2.11 trillion.

– Estou entre eles: o Ibope da Tv Paga!

Por diversos afazeres, pouco assisto TV. Vez ou outra um filme, mas com muita freqüência desenhos do Discovery Kids com minha filhinha. E com boa audiência, Sportv devido ao futebol.

Leio o Ibope no horário nobre da TV a cabo: Sportv na primeira posição, a frente do segundo colocado, o Discovery Kids, com 55% a mais, seguido pelo Telecine.

Deu para entender porque a Globo joga tudo para seu canal ao cabo? TV aberta só com 1 jogo no final de semana. Saudoso tempo de futebol no sábado às 16h…

– Entra e sai na Prefeitura de Campinas

Demétrio Vilagra voltou a ser prefeito de Campinas. O vice entrou e saiu, e depois do Dr Hélio ser retirado do cargo, já é a 3ª posse de um prefeito novo!

Complicado. Está uma bagunça, entender a real situação de Campinas é difícil. Uma metrópole como ela não merecia tal constrangimento…

– E a Culpa é do… Placar Eletrônico???

Já ouvimos as mais esfarrapadas desculpas no futebol: ‘perdemos por culpa do juiz, falhamos nos minutos finais, faltou atenção para a equipe, o campo estava ruim…’ Mas Dedé, zagueiro do Vasco da Gama, se superou: a culpa do empate com o São Paulo, no último domingo, foi do… Placar Eletrônico!

É. Ele disse que quando o time viu anunciado no placar de São Januário que o Avaí ganhava do Corinthians por 2X1 (na verdade, seria o contrário), os jogadores mudaram o comportamento para garantir o empate em 0X0!

Ué, independente do placar no Pacaembu, o Vasco não deveria tentar a vitória em casa?

Uma coisa é certa: o funcionário que cuida do placar eletrônico no estádio deve ter ouvido poucas e boas… Aliás, placares falsos para motivar equipes é comum no futebol, principalmente em reta final. Nesse caso, o tiro saiu pela culatra.

A propósito, gostaria de saber (e pergunto a quem saiba): por quê Arnaldo César Coelho disse que “Dedé era um mascarado de salto alto” durante o jogo? Confesso não saber de polêmicas do atleta.

Abaixo, extraído do Uol Esporte: http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/brasileiro/serie-a/ultimas-noticias/2011/11/03/dede-culpa-placar-de-sao-januario-por-empate-com-sao-paulo-no-ultimo-domingo.htm

DEDÉ CULPA PLACAR DE SÃO JANUÁRIO POR EMPATE

Erro do árbitro, dos auxiliares, falta de atenção deste ou daquele jogador, azar. Estas e muitas outras são justificativas normais para um mau resultado em um jogo de futebol. O zagueiro Dedé, do Vasco, porém, inovou ao explicar o empate em 0 a 0 contra o São Paulo, domingo, no estádio de São Januário.

“No fim da partida, quando apareceu no placar que o Avaí vencia o Corinthians por 2 a 1 em São Paulo, mudamos nosso estilo de jogo. Seguramos mais para não levar gol e garantir o empate”, disse o jogador.

Caso a informação no placar fosse correta, uma derrota do Corinthians e um empate do Vasco faria com que o clube de São Januário terminasse a 32ª rodada com três pontos à frente do clube paulistano. Os placares “reais” fizeram com que o Timão reassumisse a liderança do Brasileiro, pelo critério de número de vitórias.

“Só descobrimos o real placar do jogo do Corinthians no vestiário. Saímos de campo acreditando que o Avaí é quem tinha feito o segundo gol”, informou, em entrevista ao programa Arena SporTv.

O Vasco volta a campo neste domingo, para enfrentar o Santos, na Vila Belmiro. Vice-líder, torce por um tropeço do Timão para voltar à liderança do Brasileirão.

– Brasil é o 82º na Igualdade entre Homens e Mulheres

Esse é um índice no qual temos que nos envergonhar: em pesquisa que envolveu até Havard, com 135 países, ficamos com a posição 82 em igualdade prática de direitos das mulheres em relação aos dos homens!

Os primeiros são, pela ordem: Islândia, Noruega, Finlândia e Suécia.

Os últimos são, pela ordem: Arábia Saudita, Mali, Chade e Iêmen.

Extraído de: http://is.gd/H2UF17

BRASIL É O 82º NA IGUALDADE ENTRE OS GÊNEROS

O Brasil tem agora uma presidente mulher, mas continua mal na fotografia da disparidade entre os gêneros: dos vizinhos na América do Sul, só o Suriname está pior na lista lançada ontem pelo Fórum Econômico Mundial.

Em 82.º lugar entre 135 avaliados, o país subiu três posições em relação a 2010, ano em que tivera seu pior posto desde que o estudo começou a ser feito, em 2006. Em parte a melhora se deve à eleição de Dilma Rousseff, em par­­te à oscilação positiva na renda das mulheres comparada à dos ho­­mens que exercem a mesma função.

Paradoxalmente, atuação política é o critério em que o Brasil tem sua pior performance: fica em 114.º – apenas 21 países são piores; a maioria delas, islâmicos que diferem as mulheres na lei.

A nota recebida por nós – 0,668, numa escala até 1 – é pior que a de 2008 e 2009.

“A participação das mulheres na força de trabalho [no Brasil] ainda é de 64%, abaixo da dos homens (85%). E elas são só 36% dos legisladores, autoridades pú­­blicas de primeiro escalão e gerentes”, afirma o texto.

“O que elas ganham ainda está abaixo de dois terços da renda dos homens; e no Congresso, são apenas 9%.”

O Brasil vai muito bem em acesso à saúde e expectativa de vida (o abismo entre os gêneros é considerado fechado nesse quesito, assim como em outras 37 na­­ções) e fica no meio da lista em educação (66.º) e em oportunidade econômica (68.º).

Representatividade política é um problema da América Latina e do Caribe, região que só não se sai pior do que o Oriente Médio. De forma geral, porém, o subcontinente fechou 68% do abismo.