– FFLCH (tá feia a coisa, Parece Guerrilha!), Drogas e a Palavra de Içami Tiba

Quer dizer que os manifestantes da FFLCH/USP invadiram a reitoria na madrugada e estendem faixas no prédio?

Esses caras são a mente pensante e futuro da nação?

Lutam pelo direito de fumar maconha livremente no Campus?

Não querem a PM por lá?

E o resto da USP discorda de tudo isso… quem está certo?

Ouvi o respeitadíssimo dr Içami Tiba dizer em uma recente entrevista:

São filósofos, não médicos, que defendem a legalização da maconha. Não é um problema social para sociólogos discutirem, mas um problema de saúde, reservado pela autoridade médica. E os médicos acham um absurdo legalizar a maconha.”

Falar o quê? Estou com o dr Içami Tiba! E você?

– Grécia: pé-na-bunda do Euro é bom ou ruim?

A Crise Grega que pode contaminar o mundo inteiro tem dia decisivo hoje: continua com o Euro ou abandona?

Minha opinião: o Euro arrebentou com economias frágeis como a grega; e a Grécia arrebentou com as contas européias em geral. Portanto…

E tudo isso começou com a gastança desenfreada das Olimpíadas de Atenas!

Abaixo, extraído de:

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2011/11/02/europa-da-ultimato-a-grecia-sobre-permanencia-na-eurozona.jhtm

EUROPA DÁ ULTIMATO À GRÉCIA

Os principais dirigentes europeus deram um ultimato à Grécia nesta quarta-feira para que o país decida se fica ou se deixa a Eurozona, sendo que esta última alternativa implicaria no imediato bloqueio da ajuda financeira, tida como essencial para sua recuperação econômica.
“Esperamos prosseguir na Europa com nossos amigos gregos”, disse o presidente francês, Nicolas Sarkozy, em uma coletiva de imprensa conjunta com a chefe do governo alemão, Angela Merkel, realizada após o término de uma reunião com o primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreu, em Cannes (sul da França).

Contudo, segundo o presidente francês, caso a Grécia queira continuar na Eurozona, “precisa respeitar as regras”. “Se as regras do jogo não forem aceitas, nem a União Europeia (UE) nem o FMI irão entregar nem mais um centavo à Grécia”, completou.

Sarkozy e Merkel convocaram Papandreu para que este desse explicações sobre a surpreendente decisão sobre o referendo que pode derrubar o pacote de medidas adotado com muitas dificuldades na quinta-feira passada em Bruxelas.

Antes do encontro, Sarkozy e Merkel se reuniram com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, e as máximas autoridades europeias, Herman Van Rompuy e José Manuel Barroso, assim como o chefe do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker.
A Grécia esperava receber nos próximos dias os 8 bilhões de euros correspondentes ao sexto e último lote de crédito de 110 bilhões de euros concedidos pela UE e pelo FMI em maio do ano passado, vitais para o pagamento de pensões e salários antes do final do ano.

Segundo Lagarde, sua opinião sobre a continuidade do empréstimo à Grécia está vinculada ao resultado do referendo que esse país planeja organizar sobre o plano anticrise da Eurozona.

“Quando for realizado o referendo, e se forem tiradas todas as incertezas, farei uma recomendação ao conselho de administração do FMI sobre o sexto lote de ajuda para sustentar o programa econômico da Grécia”, afirmou Lagarde em um comunicado divulgado em Washington

O FMI e a Grécia concluíram em 11 de outubro um acordo sobre as condições de entrega deste lote, que ainda deve ser validado pelo conselho de administração.

Papandreu, que anunciou o referendo na segunda-feira à noite sem ter consultado os credores internacionais de Atenas, disse nesta quarta-feira que a consulta popular deve acontecer no dia 4 de dezembro e que tratará justamente da continuidade (ou não) da adesão da Grécia à Eurozona.

“O essencial não é a questão do plano de resgate unicamente, mas sim se queremos permanecer na Eurozona”, declarou à imprensa o primeiro-ministro grego após a reunião convocada em Cannes, às vésperas do encontro do G20.

Lagarde afirmou que é preciso que a Grécia tome uma posição o quanto antes “para que se decida sobre a execução do acordo da reunião do dia 27 de outubro”, realizada em Bruxelas.

O acordo em questão prevê entre outras coisas o perdão de 100 bilhões de euros da dívida da Grécia por meio de credores privados.

O FMI acordou em maio de 2010 um empréstimo de 30 bilhões de euros ao país, a ser entregue ao longo de três anos, e dos quais até o momento foram desembolsados 17,400 bilhões.

O anúncio do referendo caiu como uma bomba nos mercados, que sofreram enormes perdas na terça-feira. Nesta quarta-feira, no entanto, houve uma tímida recuperação.

O fundo de resgate europeu, no entanto, se viu obrigado a anular uma emissão de bônus pela qual previa captar 3 bilhões de euros (4,1 bilhões de dólares) para Irlanda, devido ao “deterioramento das condições nos mercados”, disse Christof Roche, porta-voz do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF)

A chanceler alemã afirmou por suz vez que, apesar de a situação ser “extremamente séria”, nem Paris nem Berlim “abandonarão o euro”.

“Se o povo grego disser que não deseja permanecer na Eurozona, nós respeitaremos essa decisão, mas não abandonaremos o euro”, disse Merkel, após indicar que tanto Alemanha quanto França querem continuar ajudando a Grécia.

– Suplicy: o chato do bem endoideceu! Quer ligar à ele?

Suplicy é o típico político maluco. Respira transparência, politicamente correto ao extremo, um cara do bem, o chato necessário em Brasília, mas… ‘xaropeta’.

Lula quer Fernando Haddad na Prefeitura de São Paulo. Dilma até pediu para Marta desistir de concorrer para abrir caminho ao preferido de Lula.

E não é que o Suplicy apelou?

Desejoso de se candidatar, quer prévias eleitorais. Para tanto, deu o seu próprio telefone no Twitter, pedindo aos filiados para ligarem à ele!

Está apelando para ser pré-candidato, hein?

Quer ligar à ele? O link com o número está abaixo:

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5450453-EI7896,00-Por+precandidatura+Suplicy+da+telefone+de+casa+no+Twitter.html

– Visão Profissional de Max Weber versus Visão Profissional de Andrés Sanches

O mundo do Futebol, se comparado ao universo da Administração de Empresas, nos permite estudos de casos e debates fantásticos.

Ontem, o presidente do Corinthians Andrés Sanches, em entrevista ao repórter Fábio Seródio da Rádio Jovem Pan, disse a respeito do atacante Adriano e seus costumeiros festejos, ao ser indagado sobre as dificuldades do atleta em seu processo de recuperação:

Não sou babá dele, na folga ele faz o que quiser

(Áudio em: http://jovempan.uol.com.br/videos/no-sou-bab-dele-na-folga-ele-faz-o-que-quiser-61717,1,0)

A declaração se baseia em que o mandatário do Corinthians não se importa com o consumo de álcool, festejos ou condutas do jogador fora do horário e do ambiente de trabalho. Em suma, na folga, tudo pode (embora o atleta esteja afastado do time se recuperando fisicamente).

Qualquer profissional do futebol dirá que o descanso ajudará na recuperação, que evitar o consumo de álcool fará bem, que o resguardo o ajudará a voltar ao trabalho mais cedo…

Porém, caímos numa discussão: o que é ser Profissional nos dias atuais?

Na última semana, discutimos com estudantes em Administração o conceito sobre Profissional, dentro da visão Weberiana.

Max Weber, um dos mais árduos defensores do capitalismo e contraponto das idéias de Karl Marx em seu tempo, é pai da Sociologia da Burocracia, obra que desencadeou em valorosos conceitos em Gestão de Empresas & Profissionalismo. Max Weber era alemão, e considerado um gênio na sua época. Formado em Economia, Direito, Sociologia, Filosofia, Teologia e Música (ufa!), das suas idéias na virada do século XIX/XX surgiu o conceito na década de 30 de que o Profissional era:

um indivíduo dedicado à sua instituição, onde teria no seu emprego, que é a fonte de renda que lhe custeia a sobrevivência, sua principal atividade. Na empresa, o homem é ocupante de um cargo, e por tal motivo, deve aceitar os interesses organizacionais acima dos seus interesses individuais, capaz de representar a empresa em qualquer ambiente, dando-lhe exclusividade e sendo remunerado de acordo com o seu empenho”.

Em outras palavras, o profissional é aquele que representa a empresa durante o horário de trabalho e fora dele; é a imagem da organização, pois leva o nome da mesma por estar vinculado a ela. Deve-se dedicar a uma única instituição, pois não seria cabível dividir seu tempo com outra atividade (uma das duas seria prejudicada). Deve se cuidar para não afetar seu rendimento. E, por fim, ganhará muito bem como recompensa de tais exigências.

Exemplos práticos?

– Um médico poderia abusar de bebida alcoólica e ir dormir tarde, sendo que as 7:00 da manhã tem uma cirurgia delicada marcada?

– Um esportista pode descumprir ordens da sua equipe, mesmo que sua vontade seja diferente da do time? (vide Rubens Barrichello no GP da Áustria, anos atrás, onde teve que abdicar da vitória em prol do seu companheiro Schumacher, a pedido da Ferrari).

– Um executivo de multinacional poderia ter comportamento discriminatório, provocando debates sociais levando a consumidores a boicotarem seus produtos, por culpa da opinião pessoal dele em tema polêmico?

– Dirigentes de clubes de futebol poderiam abrir mão do precioso tempo de suas empresas a fim de dedicarem-se aos seus clubes, sem remuneração, apenas por paixão?

Enfim, dentro do conceito weberiano/burocrático, o profissional é o indivíduo dedicado à instituição, que deve ter uma conduta dentro e fora da organização irrepreensível, pronto a atender a empresa a qualquer instante, e que deverá ter um alto salário como compensação.

Claro que há outros conceitos profissionais nos dias de hoje, transformando a questão “ser profissional” muito subjetiva. Para uns, o funcionário da empresa leva o nome da empresa para todos os lugares em que freqüenta, e por isso deve ter cuidados com o que faz. Para outros, fora do horário de trabalho, o vínculo deixa de existir e pode-se fazer o que bem entender.

Em tempos de saudável democracia, convém-se acreditar que o profissional é aquele que cumpre seus deveres com a empresa e que suas ações particulares são inquestionáveis. Mas aí temos o dilema: tudo que é permitido, de fato, é devido? Nem tudo que se pode, em muitos casos, deve-se fazer, pois há se confunde permissividade absoluta com irresponsabilidade desregrada.

Um atleta de futebol em recuperação, embora possa no seu horário de descanso fazer o que bem entender (beber, fumar, festejar), deve ter cuidados? Alguns atos não poderiam retardar sua plena forma, prejudicando a equipe?

O que você pensa sobre isso: ser profissional no século XXI é algo diferente do que em outras épocas?

Encerrando: lembro-me do caso da jornalista Soninha, apresentadora de um programa para adolescentes na TV Cultura, demitida por declarar à Revista Época que consumia maconha e defendia a liberação. A justificativa, na oportunidade, é que tal declaração pessoal não era condizente à filosofia profissional e educacional da emissora. Misturaram opinião pessoal com conduta profissional?