– Quando se pode ou não trancar um adversário? O cartão equivocado do sãopaulino Lucas e a Análise da Arbitragem de São Paulo X Flamengo

Um lance me chamou a atenção nessa tarde no Morumbi, na partida entre São Paulo X Flamengo: um tranco punido com cartão amarelo cometido pelo atleta Lucas.

Vamos lá: o tranco é válido no futebol. E as diretrizes da regra 12 definem tranco como:

O ato de dar um tranco em um adversário representa uma disputa por espaço, usando o contato físico, mas sem usar braços ou cotovelos, e com a bola a uma distância de jogo. É uma infração dar um tranco de maneira imprudente, temerária ou com uso de força excessiva”.

1-Lucas, ao dar o tranco em seu adversário flamenguista Júnior César no primeiro tempo, usa os braços ou cotovelos para empurrá-lo? R: Não.

2-Há a busca da disputa pelo domínio da bola ou a jogada é fora do lance? R: Existe disputa leal.

3-O tranco foi imprudente (poderia ter machucado o adversário por descuido de Lucas, e assim seria falta sem aplicação de cartão), temerário (empurra com tal força que seria impossível manter-se de pé, e assim seria falta com aplicação de cartão amarelo) ou com força excessiva para machucá-lo (propositalmente, e assim seria falta com cartão vermelho)? R: Nada disso. Há a disputa por espaço usando o contato físico sem uso de braços ou cotovelos, buscando a posse de bola. Assim, errou o árbitro ao marcar infração.

Algo importante que os árbitros costumam (e devem sempre) observar: uma bola dominada através de um tranco pode resultar em queda do adversário, e que muitas vezes leva o torcedor a entender o lance como faltoso. Lembremos: o futebol tem contato físico, a queda é resultante de uma disputa legal, respaldada pela regra, e o jogo deve seguir.

Nesta tarde, no Morumbi, Fabrício Correa-RS, que ganhou de Evandro Roman-PR no sorteio desta rodada, por tal erro infeliz, acabou tendo que expulsar o atacante sãopaulino que infantilmente, tendo já recebido o cartão amarelo, calçou o seu adversário Willians no 2º tempo numa jogada típica de amarelo. Por conseqüência disso, Vermelho.

Respeitosamente, mas… quantos jogos da série A o árbitro já apitou? Ôpa, respondo: 9 partidas, sendo a média de 0,1 vermelho por jogo em partidas menos complicadas – 1 cartãozinho vermelho solitário em 9 jogos). Sinceramente, o jogo era maior do que ele.

Sabemos que a Escola Gaúcha de Arbitragem é menos rigorosa em relação às jogadas ríspidas. Não tem essa de “encostou, é falta”. Fabrício acabou não sendo tão gaúcho nessa hora. Talvez pelo campo molhado, quís segurar o jogo de maneira equivocada. Ao invés de se impor com a autoridade, se impôs permitindo paralisações. Seria para recuperar o fôlego, já que no segundo tempo ficou vendido em algumas jogadas pelo nítido cansaço?

Um árbitro se impõe pela palavra e postura. Dias atrás, no Majestoso, Seneme, só de olhar feio para o atleta, já ganhava o jogo. E quando dava uma bronca, não era tripudiado. Luís Fabiano colocou o dedo em riste no árbitro que nada fez. Ronaldinho Gaúcho? Carta Branca para pintar, bordar, reclamar, apitar…

Os retardamentos por cera foram explícitos. Nenhuma bronca, nenhum cartão por tal ato.

Um acerto: Dagoberto arrancar a camisa na comemoração do gol e receber o amarelo. Tudo bem, o cara está na euforia, empolgado por um gol importante naquele momento, mas… jogador profissional não sabe que vai receber amarelo ali? Pareceu um cartão muito cavado. Na sequência, no linguajar bem popular, “passou o rodo” no flamenguista (seria o Gualhardo?), na frente do árbitro, e não foi expulso.

Compare: o primeiro cartão amarelo de Lucas e o não-cartão de Dagoberto nesse lance citado. Não é desproporcional?

Luxemburgo foi esperto. Airton estava louquinho para receber o segundo amarelo, e logo após a expulsão de Lucas, o sacou para não ficar com um a menos, pois temendo a fragilidade do árbitro, se preocupou com a chamada “média” – que, entenda aqui, fraqueza e aceite de pressão psicológica por compensação. Aí, Willians se encarregou de em 10 minutos receber 2 amarelos bobinhos (bem bobos mesmo) e ser o ‘homem a ser expulso’.

O jogador de futebol percebe quando o árbitro está fragilizado ou sentiu a pressão do jogo. E jogador experiente tira proveito disso. Ronaldinho Gaúcho sabia que não seria expulso nem advertido e ficou buzinando na orelha do árbitro. Luís Fabiano até tentou fazer a mesma coisa, mas teve que ser sacrificado pelo erro de Lucas. Ponto positivo para o Dentuço, ponto negativo para o árbitro gaúcho.

E você, o que achou do jogo? Deixe seu comentário:

(esse texto pode ser acessado no blog PERGUNTE AO ÁRBITRO, visite: http://is.gd/JpKcUe)

– Quando se pode ou não trancar um adversário? O cartão equivocado do sãopaulino Lucas e a Análise da Arbitragem de São Paulo X Flamengo

 

Um lance me chamou a atenção nessa tarde no Morumbi, na partida entre São Paulo X Flamengo: um tranco punido com cartão amarelo cometido pelo atleta Lucas.

 

Vamos lá: o tranco é válido no futebol. E as diretrizes da regra 12 definem tranco como:

 

O ato de dar um tranco em um adversário representa uma disputa por espaço, usando o contato físico, mas sem usar braços ou cotovelos, e com a bola a uma distância de jogo. É uma infração dar um tranco de maneira imprudente, temerária ou com uso de força excessiva”.

 

1-Lucas, ao dar o tranco em seu adversário flamenguista Júnior César no primeiro tempo, usa os braços ou cotovelos para empurrá-lo? R: Não.

2-Há a busca da disputa pelo domínio da bola ou a jogada é fora do lance? R: Existe disputa leal.

3-O tranco foi imprudente (poderia ter machucado o adversário por descuido de Lucas, e assim seria falta sem aplicação de cartão), temerário (empurra com tal força que seria impossível manter-se de pé, e assim seria falta com aplicação de cartão amarelo) ou com força excessiva para machucá-lo (propositalmente, e assim seria falta com cartão vermelho)? R: Nada disso. Há a disputa por espaço usando o contato físico sem uso de braços ou cotovelos, buscando a posse de bola. Assim, errou o árbitro ao marcar infração.

 

Algo importante que os árbitros costumam (e devem sempre) observar: uma bola dominada através de um tranco pode resultar em queda do adversário, e que muitas vezes leva o torcedor a entender o lance como faltoso. Lembremos: o futebol tem contato físico, a queda é resultante de uma disputa legal, respaldada pela regra, e o jogo deve seguir.

 

Nesta tarde, no Morumbi, Fabrício Correa-RS, que ganhou de Evandro Roman-PR no sorteio desta rodada, por tal erro infeliz, acabou tendo que expulsar o atacante sãopaulino que infantilmente, tendo já recebido o cartão amarelo, calçou o seu adversário Willians no 2º tempo numa jogada típica de amarelo. Por conseqüência disso, Vermelho.

 

Respeitosamente, mas… quantos jogos da série A o árbitro já apitou? Ôpa, respondo: 9 partidas, sendo a média de 0,1 vermelho por jogo em partidas menos complicadas – 1 cartãozinho vermelho solitário em 9 jogos). Sinceramente, o jogo era maior do que ele.

 

Sabemos que a Escola Gaúcha de Arbitragem é menos rigorosa em relação às jogadas ríspidas. Não tem essa de “encostou, é falta”. Fabrício acabou não sendo tão gaúcho nessa hora. Talvez pelo campo molhado, quís segurar o jogo de maneira equivocada. Ao invés de se impor com a autoridade, se impôs permitindo paralisações. Seria para recuperar o fôlego, já que no segundo tempo ficou vendido em algumas jogadas pelo nítido cansaço?

 

Um árbitro se impõe pela palavra e postura. Dias atrás, no Majestoso, Seneme, só de olhar feio para o atleta, já ganhava o jogo. E quando dava uma bronca, não era tripudiado. Luís Fabiano colocou o dedo em riste no árbitro que nada fez. Ronaldinho Gaúcho? Carta Branca para pintar, bordar, reclamar, apitar…

 

Os retardamentos por cera foram explícitos. Nenhuma bronca, nenhum cartão por tal ato.

 

Um acerto: Dagoberto arrancar a camisa na comemoração do gol e receber o amarelo. Tudo bem, o cara está na euforia, empolgado por um gol importante naquele momento, mas… jogador profissional não sabe que vai receber amarelo ali? Pareceu um cartão muito cavado. Na sequência, no linguajar bem popular, “passou o rodo” no flamenguista (seria o Gualhardo?), na frente do árbitro, e não foi expulso.

 

Compare: o primeiro cartão amarelo de Lucas e o não-cartão de Dagoberto nesse lance citado. Não é desproporcional?

 

Luxemburgo foi esperto. Airton estava louquinho para receber o segundo amarelo, e logo após a expulsão de Lucas, o sacou para não ficar com um a menos, pois temendo a fragilidade do árbitro, se preocupou com a chamada “média” – que, entenda aqui, fraqueza e aceite de pressão psicológica por compensação. Aí, Willians se encarregou de em 10 minutos receber 2 amarelos bobinhos (bem bobos mesmo) e ser o ‘homem a ser expulso’.

 

O jogador de futebol percebe quando o árbitro está fragilizado ou sentiu a pressão do jogo. E jogador experiente tira proveito disso. Ronaldinho Gaúcho sabia que não seria expulso nem advertido e ficou buzinando na orelha do árbitro. Luís Fabiano até tentou fazer a mesma coisa, mas teve que ser sacrificado pelo erro de Lucas. Ponto positivo para o Dentuço, ponto negativo para o árbitro gaúcho.

 

E você, o que achou do jogo? Deixe seu comentário:

– Radicalismo é Sempre Ridículo: o Péssimo Exemplo do PSTU

Vivemos num país democrático, mas há coisas ridículas: Em Bauru, um ex-membro do PSTU foi acusado de pedofilia. Veja a nota divulgada pelo partido (extraído da Época dessa semana, Coluna Dois Pontos)-

Reforçamos que essas situações extremas de violência (pedofilia) são fruto do modo de produção capitalista, que utiliza a opressão como meio de manter a produção”.

Putz, o cara é pedófilo e a culpa é do Capitalismo? Tenha dó.

– Rodada de Ontem? “Tô dodói”.

Confesso: não vi nada dos jogos do Brasileirão de sábado. Quase enfartei na farmácia (ao pé da letra mesmo, pressão 8X6 e formigamento dos braços). E olha que descansei na semana passada…

Paciência. Àqueles que gostam, provavelmente não analisarei nenhum jogo neste domingo também. Após o trabalho, passarei a tarde toda com minha fadinha e com a fada-rainha. Se sobrar tempo, coloco algo de interessante que ver nos jogos da rodada.

Brincar com elas é minha terapia:

 

Bom domingo à todos.

– Quanto custará, de verdade, o Estádio do Corinthians?

Quando surgiu a história de que seria construído o novo estádio do Corinthians, em Itaquera, Luís Paulo Rosemberg, diretor de Marketing, disse que com a venda dos Naming Rights pagaria o custo (por volta de R$ 260 milhões).

O estádio inflacionou-se para R$ 400 milhões, e, primeiramente, Andrés Sanches que não pensava em “Estádio da Copa”, mas sim como Arena do Timão. Depois virou estádio oficial da Copa em SP… o preço foi subindo, subindo…

Na Revista Época dessa semana, o presidente do Corinthians declarou que:

Quem fez o estádio [Itaquerão] fui eu e Lula. Garanto que custa mais de R$ 1 bi“.

Imediatamente o Corinthians desmentiu, e colocou no site que o custo será de “apenas” R$ 820 milhões, dizendo que é falso o valor da Revista.

Porém, a Época desmentiu o desmentido, e colocou no Twitter, há pouco, o áudio da entrevista com a afirmação de Andrés Sanches sobre o 1 bilhão! Aqui: http://glo.bo/qxdlOq

A pergunta básica: Quanto custará de verdade e de onde virá o dinheiro desse estádio?

Ninguém sabe ao certo quanto vem da Iniciativa Privada, do Governo ou de renúncia fiscal. Toda semana os números mudam! E até a inauguração do estádio, o quanto mais vão inflacioná-lo?

Uma observação: na mesma Época se fala sobre os amigos de André Sanches, todos ligados ao jogo do Bicho (que, verdade seja dita, são denunciados há tempos pelo “Blog do Paulinho”, que absurdamente é censurado por falar tais verdades). Bicheiro não é contraventor nesse país? Não deveriam estar na cadeia, ao invés de serem dirigentes e amigos do peito de Andrés Sanches?

Confesso estar indignado…

E você, o que pensa sobre isso?

– Dinho Ouro Preto, Sarney e Marcelo Bacelar

O vocalista do Capital Inicial, Dinho Ouro Preto, durante sua apresentação no Rock in Rio, ofereceu jocosamente a canção-protesto “Que País é Este” a José Sarney (cuja letra retrata perfeitamente o sentimento do povo brasileiro sobre a Política local).

Sarney retrucou, disse que Dinho se esqueceu que ele próprio, Sarney, nomeou o pai de Dinho como embaixador e ele não se manifestou. Já o deputado Marcelo Bacelar foi além, disse sobre os fãs que vaiaram o nome de Sarney:

muitos dos caras são drogados e maconhados”.

Ei, eu também faço meu coro a quem vaiou o Sarney, e não me classifico como drogado ou maconheiro, mas sim como cidadão brasileiro indignado com a corrupção desse podre Congresso, onde Sarney manda e desmanda há décadas, sobre inúmeras denúncias de desvios de verbas e lobbys escusos.

E você, o que pensa sobre o assunto? Deixe seu comentário:

– Peixe Urbano: Porque os descontos chegam a quase 99%?

Ouvi na madrugada uma interessante entrevista de um diretor do site de compras coletivas Peixe Urbano (perdoem-me não anotar o nome dele) à Décio Clemente, na Jovem Pan.

Números interessantes: já fizeram 100 ofertas a R$ 0,01 (unicamente para divulgar o nome da empresa), possuem 13 milhões de usuários, o desconto mínimo de seus cupons é de 50% do valor do produto, chegando até 99% para empresas que simplesmente querem promover um produto ou serviço.

Nunca comprei nada por sites de compras coletivas, mas esses dados impressionam e atiçam. Total e-commerce/empreendedor/inteligente.

– Felipão, a Lei do Silêncio e os culpados

Felipão disse que não existe a lei do silêncio imposta no Palmeiras, e que isso (em outras palavras) é fruto da intriga da Imprensa!

Os péssimos resultados, o empate contra o lanterna do campeonato em casa, além das confusões do clube, devem ser mesmo fruto da imprensa…. é ela quem marca, quem bate pro gol, quem treina o time e quem escala. Outro dia, a culpada era a arbitragem. E na semana que vem, quem será?

O desprestígio do Palmeiras e a péssima fase são nítidos. Nessa semana, o jornal Lance, por exemplo, trouxe duas capas: sempre com uma do São Paulo e outra do Corinthians. Palmeiras só no rodapé.

E você, o que pensa sobre isso? De quem é a culpa?

– Dia do Anjo da Guarda

Hoje é dia dos Anjos da Guarda, segundo a tradição católica.

Crê-se que, a cada indivíduo, Deus dá um anjo para o guardar. Os irmãos espíritas acreditam que são centelhas divinas. Os esotéricos atribuem inúmeros poderes e até algumas correntes os caracterizam como entidades. Os evangélicos, confesso, não sei como encaram os anjos.

A nós, católicos, são servos de Deus, que nos ajudam e protegem. Não tem poder divino, muito menos realizam qualquer magia. Apenas servem e nos cuidam com carinho. São amigos protetores.

Você tem o hábito de conversar com o seu anjo da guarda? Ele está ao seu lado, espiritualmente. Já o agradeceu?

Sinceramente, o meu anjo da guarda deve reclamar a Deus diariamente: “como esse cara dá trabalho a mim”… rsrsrs

– Criação do PSD e a legenda dos descontentes

O PSD foi criado nessa semana pelo prefeito paulistano Gilberto Kassab. E nasce já como bom aproveitador de um deslize da Lei Eleitoral: quem mudar de partido hoje, perde o seu mandato; exceto se entrar em uma nova legenda (existem datas permitidas e proibidas para isso). Dessa forma, o PSD pode, de repente, começar como o 3º maior partido do Brasil!

Mas sua ideologia praticamente é nula: o humorista José Simão brincou que é “Partido Sem Direção”, pois é de Centro, às vezes de Esquerda, às vezes de Direita…

Falar o quê, não? Essa é a nossa política!

– 11 bilhões de Euro e a tristeza das Olimpíadas de Atenas.

Quer dizer que a Grécia se arrepende amargamente da realização das Olimpíadas de 2004?

Ao custo de 11 bilhões de dólares, o evento arrebentou com o país e o governo corta toda a verba do Esporte para compensar o déficit.

Rio-2016, abra o olho!