– Cotas para Cargos Diretivos: inclusão ou nova Discriminação?

Leio que na Assembleia Geral do PT decidiu-se que para cargos diretivos da legenda haverá a seguinte composição de cotas: 50% para mulheres e 20% para negros e jovens.

Já falamos por diversas vezes sobre a questão de cotas ditas inclusivas em universidades, sempre questionando a indevida utilização de critério “raça” ao invés da “condição social”, o que seria mais inteligente e responsável socialmente. Aliás, o uso de classificações como “raça”, por si só, seria discriminatório, pois, afinal, só existe uma raça: a humana.

Claro que a medida do partido (e não critico por ser o PT, teria a mesma opinião se fosse PSDB ou qualquer outro) é de uma demagogia sem igual. Ora, a cor da pele ou o sexo do militante é que determinaria a ascensão na direção?

Aqui vale a necessidade do mérito. Cargos, em qualquer situação, pelo critério da meritocracia, ou seja, à quem merece. Separar/Privilegiar por sexo ou raça é discriminação às avessas.

– Se perder para Gana B/C, cai?

Mano Menezes está numa sinuca de bico. Não consegue fazer a Seleção Brasileira jogar. E, clara e evidentemente, a CBF desmarcou o amistoso contra a Itália para que o jogo contra a equipe reserva de Gana (que está empenhada em competição do seu continente) seja para que o resultado seja positivo e a vitória certeira.

Doce ilusão.

Hoje, após a partida, Mano convocará uma Seleção composta por atletas que disputam o Brasileirão para os jogos contra a Argentina pela Copa Rocca – Nicola Leoz (Copa Nicola Leoz é dose para elefante!).

A pergunta é simples: se perder (o que provavelmente não acontecerá) Mano cai?

– Ciclofaixa: agradou ou atrapalhou?

Domingo foi inaugurada a ciclofaixa jundiaiense, na Luiz Latorre.

Ótimo, mais espaço para os ciclistas.

Péssimo, menos espaço para os motoristas.

Ôpa: sou a favor do uso das bicicletas, defendo a idéia, mas numa cidade onde o trânsito é tão caótico, não seria mais inteligente e menos impróprio criar uma ciclovia ao invés de uma ciclofaixa?

E você: o que achou da ciclovia? Deixe seu comentário.

– Parquímetro para…?

Em Jundiaí, os parquímetros arrecadam bem e fazem sucesso (ou polêmica) nas ruas de Rafael de Oliveira e Petronilha Antunes. Alguns motoristas entendem a lógica de estacionamento rotativo e outros acabam por detestar a iniciativa que já perdura por alguns anos.

Bonn, cidade que foi a capital da antiga Alemanha Ocidental, inovou: adaptou seus parquímetros para cobrar a taxa de permanência não de veículos, mas de pessoas. E de um grupo específico: das prostitutas.

Lá, durante à noite, as moças que exercem a dita “profissão mais antiga do mundo” estarão liberadas para exercer sua atividade nas calçadas, e  pagarão à Prefeitura Local uma taxa de permanência (encare como ISS ou outra contribuição qualquer), usando os parquímetros para isso.

Assim como os carros estacionados têm que mostrar o ticket de permanência nos vidros, as moças deverão mostrar os comprovantes às autoridades fiscalizadoras.

E aí, o que acha disso: imposto sobre trabalho ou a Prefeitura age como uma espécie de cafetina pública? Deixe seu comentário:

Quanto se arrecadaria nas cidades brasileiras com tais medidas…

– Um dia no Parquinho com a Marina Porcari!

Dá para escrever algo? Imagens dizem tudo!

 

Isso sim vale a pena.

Iupiiiiii.

– O que se esperar do Congresso?

De onde se espera nada, é que não sai nada mesmo”.

Pedro Simon, sobre a esperada absolvição da deputada Jaqueline Roriz, flagrada recebendo dinheiro desviado. Uma das vergonhas da semana retratada com perfeição na frase sobre o que esperava do Congresso.

– Corrupção na Arbitragem: se SIM/NÃO, vale a reflexão: estaríamos na hora de um choque de Gestão?

Há certos momentos na história política do país que “termos fortes” foram utilizados para marcar um novo momento: Certo dia, o ex-presidente FHC, a fim de referendar a política neoliberal, criou o termo “desenvolvimento sustentável”, o qual a ONU começou a usá-lo com certa freqüência. O também ex-presidente Lula enfatizava suas ações para destacar o ineditismo dizendo “nunca antes nesse país”. O atual Governador Geraldo Alckmin pregou, quando candidato à presidência, a necessidade de um “choque de gestão”. Dilma, em meio à corrupção assustadora, defende a “faxina geral”.

Todos esses termos foram usados como marco. Não seria o momento adequado para desenvolvermos sustentavelmente o futebol, praticar um choque de gestão nas estruturas arcaicas e ditatoriais, para uma faxina geral nunca antes vista nesse país?

Digo isso pelas graves acusações que assolaram o futebol carioca nessa semana, e que não espantaria a maciça opinião pública se ocorressem em outros estados: Árbitros de futebol dizem negociar resultados em troca de ascensão na carreira (artigo em: http://bit.ly/nXU8au).

O dito escândalo, a ser ainda provado e comprovado (afinal são denúncias, e não provas) não espanta mais. Será que nos acostumamos tanto com a corrupção, a ação desmedida e antiética dos favorecimentos escusos e com a picaretagem, que não nos escandalizamos mais?

Árbitros de futebol submetidos aos mandos e desmandos de dirigentes de conduta duvidosa, segundo a matéria da TV Record. Pior: entidades com ar de chapa-branquismo, pois afinal, os dirigentes da Federação local são aqueles que representam os árbitros em forma de Sindicato e Cooperativa! Não é inconcebível que o patrão represente a entidade que defende os empregados contra os interesses dele próprio?

Só resta parabenizar os árbitros cariocas por tais iniciativas. Não é fácil ter essa coragem, pois, afinal, o risco de tiro no pé é grande. Estar de fora é mais fácil, pois quem está atuando sabe que as represálias são prováveis. Não dá para ser ingênuo em acreditar que o árbitro critique o dirigente e tenha respaldo do seu sindicato ou cooperativa, já que lá está o mesmo dirigente que terá que o defender. Haverá auto-acusações da cartolagem? Impossível.

Não sou mais árbitro atuante, portanto escrevo como cidadão e observador desta categoria que pertenci e tanto amei por 16 anos. Os árbitros e dirigentes que estão atuando são os mesmos de quando eu atuava. Conheço-os, relacionava com eles, sei das virtudes e os critiquei sobre os defeitos (defeitos, a propósito, que todos temos). Mas claro que a luta solitária é inglória.

Em 2005, participei da minha primeira pré-temporada com os árbitros da 1ª divisão de SP. O então presidente da CEAF, José Evaristo Manuel, socava a mesa do hotel Della Volpe, na Frei Caneca, e dizia: “Não quero ouvir falar de favorecimento ao Corinthians, ao Palmeiras ou a qualquer time grande”. Ele era de Taubaté, e os árbitros morriam de medo de estarem escalados lá. Mas…o Taubaté conseguiu algum acesso nas divisões de baixo nesse período?

Costuma-se falar muita bobagem sobre favorecimento ou não a determinados clubes. Real ou irreal é outra história. A pressão não é o pedido escancarado ao árbitro, pois isso seria facilmente perceptível. Mas você já levantou a hipótese (atenção: HIPÓTESE não é afirmação, é apenas suposição de um fenômeno a ser discutido) de que:

a simpatia percebida pelos árbitros por determinados clubes na relação com a Federação poderia fazer com que se errasse, na dúvida, contra esse ou aquele time? (a antipatia teria o mesmo valor…)

árbitro que erra contra time grande some do mapa. Mas errou contra pequeno…

árbitro caseiro em time amigo que precisa ganhar e joga em casa? Na mesma proporção, “sorteia-se” árbitro disciplinador quando a situação é inversa.

árbitro sente o assédio moral?

Levantei suposições. Nada de cartola querer pegar telefone para ameaçar processo. Afinal, isso não acontece comprovadamente, como disse anteriormente.

Já perceberam que quando se fala contra a entidade o cara vira inimigo? Conversei com uma dúzia de árbitros nessa semana. Alguns evitam o bate-papo, pois por dizer que acho incompatível dirigente de Federação controlar o Sindicato dos árbitros e a Cooperativa passo a ser “persona non grata”, pela minha tese. Normal. Quando elogia, vira “amigão”. É o mesmo sentimento que talvez o jornalista Paulinho sinta quando denúncia mazelas no Corinthians em seu blog, ou Juca Kfouri sente quando critica a CBF. Falar que ouviu a Rádio Jovem Pan então? Esqueça, isso é profanar a casa. Como disse um amigo árbitro via telefone (que não importa o nome): “comentar que é amigo do Fernando Sampaio ou do Rogério Assis? Pede pra sair do quadro” – e o pior é que não foi apenas 1 árbitro, foram alguns… (detalhe: esses jornalistas defendem os árbitros. Irônico, não?)

Nesse país, defender a democracia é satanizar àquele que manifesta tal vontade. Claro, afinal, estar à frente de federações, sindicatos, clubes, é sentir o gosto duvidoso do poder vitalício e a influência exercida sobre aqueles que aceitam a troca deliberada.

Uma pena. Com toda a confusão no Rio de Janeiro, o tema poderia ser amplamente debatido. Mas não será.

E deixo uma reflexão aos amigos, de uma humilde opinião: Para que os árbitros precisam de Cooperativa e Sindicato administrados por dirigentes das Federações? Tal situação acontece em muitos estados desse país, e ninguém faz nada. Pra quê tê-las, se moralmente a independência não é explícita?

Novamente: Parabéns aos colegas do Rio de Janeiro. Os rebeldes egípcios derrubaram Mubarak e contaminaram o espírito revolucionário na África árabe e parte da Ásia: vide Iêmen, Bahrein, Síria, e, recentemente, Líbia.

Que os Kadafis do futebol que impedem a democracia (e que são aclamados por dirigentes políticos e puxa-sacos de plantão) também caiam de seus pedestais até então inabaláveis.

Ops: sei que as rádio-escutas e os trolls invadiram a minha caixa de comentários. Tudo bem. O que vale é olhar para os filhos e orgulhar-se do que fez, falou ou deixou. Muitos não podem fazer isso…

E aí: Concorda com esse artigo? Deixe seu comentário:

– 3G: a diferença entre Itupeva/SP e Primavera/PR

O Ministro das Comunicações Paulo Bernardo declarou que a tecnologia 3G na telefonia móvel chegaria aos mais distantes municípios do Brasil. E para celebrar o evento, saudou Primavera, de 10 mil habitantes, localizada no interior do Pará através dessa tecnologia.

Agora, vai aqui em Itupeva, do lado de Jundiaí, 60km de São Paulo, tentar usar o 3G da TIM. Não funciona nem a pau!

Aliás: Speedy e 3G em Itupeva têm sido um gravíssimo problema…

E você que é itupevense: concorda com isso ou não? Deixe seu comentário:

 

– Imposto da Saúde seria dispensável se acabássemos com a Corrupção

De novo se fala em criar uma espécie de CPMF.

Que sanha em arrecadar mais, não?

Se a corrupção no Governo deixasse de existir, imagine quanto dinheiro sobraria nos cofres públicos? Não tinha que inventar imposto algum!

– Onde você estava no dia 11 de Setembro?

No próximo domingo, o mundo lembrará dos terríveis atentados nos EUA.

O que você se lembra daquele dia “em que o mundo parou?”

Eu me lembro que finalizava minha Dissertação de Mestrado, e ouvia o prof Reinaldo Basile, na Rádio Cidade, anunciar: “informações constam que um avião de pequeno porte atingiu um edifício em Nova Yorque. Mas parece que o acidente é maior do que se pensa”. Depois ele veio com o noticiário completo e atualizado (afinal, a velocidade das comunicações não era como a de hoje).

À noite, quando cheguei na Universidade para lecionar, nossa coordenadora, Profa. Raquel, orientou: “professores, reprogramem suas aulas para falar sobre as implicações dos atentados de hoje nas disciplinas de vocês e nos conhecimentos que obtém!”.

E você, onde estava naquele momento?

– Secretário Paulistano que vive em Londres?

Walter Feldman é Secretário da Articulação de Grandes Eventos em São Paulo.

Sabe onde mora e trabalha? Londres.

Ué, mas ele não deveria morar na capital paulista, já que é secretário municipal?

A justificativa: é que como Londres sediará os próximos Jogos Olímpicos (2012), está há 5 meses morando lá para observar o evento (que acontece o ano que vem). Detalhe: ele está interessado no evento pois teremos Olimpíadas em 2016 no… RJ!

É ou não desculpa esfarrapada?

Extraído de Revista Época, Ed 05/09/2011, por Ricardo Mendonça, pg 56-58

O ENVIADO ESPECIAL DE KASSAB A LONDRES

Há cinco meses na capital do Reino Unido, o secretário Walter Feldman recolhe informações sobre as Olimpíadas que acontecerão no… Rio.

Nos últimos cinco meses, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (sem partido), passou a receber, periodicamente, um conjunto de documentos, fotos e estudos sobre os impactos da organização dos Jogos Olímpicos em Londres, capital do Reino Unido, sede das Olimpíadas de 2012. Esses relatórios, produzidos in loco e entregues mensalmente nas mãos de Kassab, tratam das soluções encontradas por Londres para sinalização urbana, acessos aos locais das provas, recepção das delegações, integração do evento com atividades culturais, segurança de atletas e turistas, entre outras coisas. Quem produz e organiza esses relatórios para Kassab é um secretário de primeiro escalão da prefeitura nomeado especialmente para isso. Desde abril, o ex-tucano Walter Feldman (também sem partido) ocupa o cargo de secretário especial de Articulação de Grandes Eventos de São Paulo. Ele recebe salário da prefeitura, mas mora em Londres. Sua missão pode ser definida assim: recolher subsídios e acompanhar a organização dos Jogos que em 2016 acontecerão no… Rio de Janeiro.

A situação de Feldman é peculiar. E não só pelos 429 quilômetros que separam a cidade que ele representa da sede das Olimpíadas de 2016. Nos demais 5.563 municípios brasileiros não há notícia de qualquer outro secretário que receba para trabalhar e morar no exterior. Nem o próprio Rio de Janeiro achou razoável manter uma secretaria na Inglaterra. Para Feldman, isso é um erro. “Vou dizer: o que estou aprendendo aqui, o Rio devia estar junto. O Carlos Nuzman (presidente do Comitê Organizador Rio 2016), o governador Sérgio Cabral, eles vêm a Londres. Mas minha avaliação, depois desse período, é que isso é insuficiente. Estar aqui é diferente. Por que os jornais têm correspondentes? Porque não bastam visitas periódicas”, diz.

Feldman garante que São Paulo tem muito a ganhar com as Olimpíadas do Rio. “Uma grande cidade precisa estar absolutamente antenada no mundo”, disse a ÉPOCA duas semanas atrás. “Na avaliação do Kassab e na minha também, isso aqui é um laboratório de experiências urbanísticas que não poderíamos deixar de observar. Grande parte das delegações vai passar por São Paulo. O único centro de treinamento e pesquisa olímpica do Brasil é em São Paulo. Queremos divulgar que São Paulo está preparada para receber os turistas.”

A agenda de Feldman parece lotada. “Tenho viagens, seminários, exploração urbana, contatos, convites. Tenho recusado um quarto dos convites por falta de tempo.” E, se São Paulo não tiver mesmo como aproveitar essas informações, Feldman tem uma sugestão para o prefeito do Rio, Eduardo Paes: “Eduardo, quero que você saiba que o Rio de Janeiro para 2016 é Brasil. Então, use-me à vontade”, disse ele, numa entrevista publicada em maio.

Quando não está ocupado com atividades diretamente ligadas aos Jogos Olímpicos, Feldman aproveita para assistir a outros eventos esportivos na região, como o torneio de tênis em Wimbledon, o British Open de golfe e a final da Liga dos Campeões entre Barcelona e Manchester United, este disputado no estádio de Wembley. “Fui à final da Liga dos Campeões para ver os stewards (comissários) dentro do estádio, porque em São Paulo estamos trabalhando muito a substituição da polícia pelo steward.” Mas Feldman faz questão de dizer: “Quando vou a um jogo desse é com o objetivo de estudar. Não me diverti com o jogo, até porque assisto a jogos mais interessantes no Brasil”.

Para entender a organização das Olimpíadas que não acontecerão em São Paulo, Feldman também tem viajado pelo Reino Unido. Entre outros locais, já foi a Edimburgo, Birmingham e Liverpool participar de eventos e fazer observações. Compareceu também a um seminário sobre legado olímpico em Lausanne, Suíça, onde também estiveram representantes do Ministério do Esporte e da Rio 2016.

A preocupação de Kassab com os grandes eventos esportivos parece grande. Pelo menos no Diário Oficial. Além de Feldman, São Paulo tem outros três secretários de primeiro escalão que, em tese, podem lidar com o assunto. Até o ano passado, Feldman era secretário de Esportes. A pasta continua existindo. É ocupada agora pelo peemedebista Bebeto Haddad. Há também uma secretaria de Relações Internacionais, com prerrogativa para fazer intercâmbios com empresas e entidades de fora. O titular é o engenheiro Alfredo Cotait Neto, ligado à Associação Comercial. E Kassab criou ainda uma secretaria específica para o Mundial de futebol, a Secopa, oficialmente chamada de Secretaria Especial de Articulação para a Copa do Mundo de Futebol de 2014. Esta última é ocupada por Gilmar Tadeu Ribeiro Alves, filiado ao PCdoB.

Em Londres, Feldman mora com a mulher num apartamento em Chelsea, bairro rico, no sudoeste da cidade. Ele não tem escritório próprio. Trabalha em casa. Mas conta com dois assessores que o acompanham em reuniões e viagens, fazem contatos, cuidam da agenda e ajudam na redação dos relatórios. Fábio Bergamo e Janaína Vieira afirmam que não recebem salário nem são formalmente contratados. Janaína diz que foi estagiária da Secretaria de Esporte. Como já morava em Londres, se ofereceu para ajudar Feldman quando soube de seu trabalho sobre os Jogos Olímpicos. Bergamo, formado em educação física, é personal trainer no Brasil. Ele disse conhecer Feldman das corridas de rua em São Paulo. Afirmou que já planejava viajar para a Europa quando soube da nomeação do amigo. Feldman tinha um terceiro assessor que aparece com o secretário em fotos e vídeos na internet: o administrador Guilherme Tabacof. Mas, segundo Feldman, ele saiu da equipe.

Longe do Brasil, Feldman mantém a rotina de atividade física, correndo de três a quatro vezes por semana em ruas e parques. Ele também frequenta uma academia em South Kensington, bairro nobre de Londres, e adquiriu o hábito de fazer parte de seus deslocamentos de bicicleta. É usuário de um sistema público de bikes que podem ser alugadas e devolvidas em vários pontos da cidade.

Dois meses após a chegada em Londres, Feldman criou um blog para divulgar suas atividades. Além de posts sobre temas variados, como “a revolução da internet” ou um encontro com a ex-senadora Marina Silva, anexou no site dois dos relatórios apresentados para Kassab. O primeiro, intitulado “Show de gestão”, foi postado em 19 de junho. “Relatório Londres Brasil – Parte II” entrou no site cinco dias depois. No portal da prefeitura de São Paulo, não há nenhuma referência à secretaria de Feldman ou às suas atividades na Grã-Bretanha.

Para pagar as despesas londrinas, Feldman conta com o salário mensal de secretário, R$ 11.595,61, mais duas remunerações extras por fazer parte dos conselhos de duas empresas municipais, a convite de Kassab. Na Prodam, Empresa de Tecnologia da Informação de São Paulo, ele ganha R$ 6 mil por mês. Na Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), outros R$ 6 mil. Esses conselhos costumam se reunir uma vez por mês. O ideal para Feldman é montar uma agenda que concilie essas reuniões com as viagens mensais que faz ao Brasil para, segundo suas próprias palavras, “prestar contas” a Kassab.

Se, do ponto de vista esportivo, Feldman parece bem articulado, do ponto de vista político sua situação não é das mais favoráveis. Em 2008, ele foi um dos tucanos que mais se expuseram naquele que ficou conhecido como o maior racha da história do PSDB paulista. Feldman e um grupo de tucanos ligados ao ex-governador José Serra defendiam a reeleição de Kassab na prefeitura. Kassab pertencia ao DEM. Do outro lado, estava o grupo do atual governador, Geraldo Alckmin, que defendia a candidatura própria do PSDB. Feldman engajou-se tanto no apoio a Kassab que chegou a ser ameaçado dentro do partido. Alckmin venceu a primeira batalha e conseguiu sair candidato. Nas urnas, venceu Kassab, que impôs uma derrota humilhante para Alckmin.

Com o passar dos anos, a situação se inverteu. Kassab foi perdendo popularidade e hoje não tem sequer um candidato forte à sucessão. Serra foi derrotado na disputa presidencial. E Alckmin, o maior rival dos kassabistas, acabou eleito governador. Em pouco tempo, todas as apostas políticas de Feldman naufragaram.

A maior derrota se deu no ano passado, quando Feldman tentou uma vaga na Câmara dos Deputados. Apesar de ter arrecadado R$ 3,9 milhões para a campanha (a quarta maior arrecadação do Estado entre os candidatos a federal), não conseguiu ficar entre os 70 eleitos de São Paulo. Na nova configuração política do município, seu cargo de secretário de Esportes acabou sendo entregue ao PMDB.

Um dos últimos atos de Feldman antes de embarcar para Londres foi deixar o PSDB. Apesar da boa relação com Kassab, ele diz que ainda não sabe se ingressará no PSD, a nova sigla do prefeito, em processo de criação. Em Londres, se sobrar tempo, poderá pensar bem no assunto.

– Alegria em ser Pai

É um sorriso como este que faz o dia valer a pena!

 

Te amo, filha.

– Corrupção na Arbitragem: se SIM/NÃO, vale a reflexão: estaríamos na hora de um choque de Gestão?

 

Há certos momentos na história política do país que “termos fortes” foram utilizados para marcar um novo momento: Certo dia, o ex-presidente FHC, a fim de referendar a política neoliberal, criou o termo “desenvolvimento sustentável”, o qual a ONU começou a usá-lo com certa freqüência. O também ex-presidente Lula enfatizava suas ações para destacar o ineditismo dizendo “nunca antes nesse país”. O atual Governador Geraldo Alckmin pregou, quando candidato à presidência, a necessidade de um “choque de gestão”. Dilma, em meio à corrupção assustadora, defende a “faxina geral”.

 

Todos esses termos foram usados como marco. Não seria o momento adequado para desenvolvermos sustentavelmente o futebol, praticar um choque de gestão nas estruturas arcaicas e ditatoriais, para uma faxina geral nunca antes vista nesse país?

 

Digo isso pelas graves acusações que assolaram o futebol carioca nessa semana, e que não espantaria a maciça opinião pública se ocorressem em outros estados. Árbitros de futebol dizem negociar resultados em troca de ascensão na carreira (artigo em: http://bit.ly/nXU8au).

 

O dito escândalo, a ser ainda provado e comprovado (afinal são denúncias, e não provas) não espanta mais. Será que nos acostumamos tanto com a corrupção, a ação desmedida e antiética dos favorecimentos escusos e com a picaretagem, que não nos escandalizamos mais?

 

Árbitros de futebol submetidos aos mandos e desmandos de dirigentes de conduta duvidosa, segundo a matéria da TV Record. Pior: entidades com ar de chapa-branquismo, pois afinal, os dirigentes da Federação local são aqueles que representam os árbitros em forma de Sindicato e Cooperativa! Não é inconcebível que o patrão represente a entidade que defende os empregados contra os interesses dele próprio?

 

Só resta parabenizar os árbitros cariocas por tais iniciativas. Não é fácil ter essa coragem, pois, afinal, o risco de tiro no pé é grande. Estar de fora é mais fácil, pois quem está atuando sabe que as represálias são prováveis. Não dá para ser ingênuo em acreditar que o árbitro critique o dirigente e tenha respaldo do seu sindicato ou cooperativa, já que lá está o mesmo dirigente que terá que o defender. Haverá auto-acusações da cartolagem? Impossível.

 

Não sou mais árbitro atuante, portanto escrevo como cidadão e observador desta categoria que pertenci e tanto amei por 16 anos. Os árbitros e dirigentes que estão atuando são os mesmos de quando eu atuava. Conheço-os, relacionava com eles, sei das virtudes e os critiquei sobre os defeitos (defeitos, a propósito, que todos temos). Mas claro que a luta solitária é inglória.

 

Em 2005, participei da minha primeira pré-temporada com os árbitros da 1ª divisão de SP. O então presidente da CEAF, José Evaristo Manuel, socava a mesa do hotel Della Volpe, na Frei Caneca, e dizia: “Não quero ouvir falar de favorecimento ao Corinthians, ao Palmeiras ou a qualquer time grande”. Ele era de Taubaté, e os árbitros morriam de medo de estarem escalados lá. Mas…o Taubaté conseguiu algum acesso nas divisões de baixo nesse período?

 

Costuma-se falar muita bobagem sobre favorecimento ou não a determinados clubes. Real ou irreal é outra história. A pressão não é o pedido escancarado ao árbitro, pois isso seria facilmente perceptível. Mas você já levantou a hipótese (atenção: HIPÓTESE não é afirmação, é apenas suposição de um fenômeno a ser discutido) de que:

a simpatia percebida pelos árbitros por determinados clubes na relação com a Federação poderia fazer com que se errasse, na dúvida, contra esse ou aquele time? (a antipatia teria o mesmo valor…)

árbitro que erra contra time grande some do mapa. Mas errou contra pequeno…

árbitro caseiro em time amigo que precisa ganhar e joga em casa? Na mesma proporção, “sorteia-se” árbitro disciplinador quando a situação é inversa.

árbitro sente o assédio moral?

 

Levantei suposições. Nada de cartola querer pegar telefone para ameaçar processo. Afinal, isso não acontece comprovadamente, como disse anteriormente.

 

Já perceberam que quando se fala contra a entidade o cara vira inimigo? Conversei com uma dúzia de árbitros nessa semana. Alguns evitam o bate-papo, pois por dizer que acho incompatível dirigente de Federação controlar o Sindicato dos árbitros e a Cooperativa passo a ser “persona non grata”, pela minha tese. Normal. Quando elogia, vira “amigão”. É o mesmo sentimento que talvez o jornalista Paulinho sinta quando denúncia mazelas no Corinthians, ou Juca Kfouri sente quando critica a CBF. Falar que ouviu a Rádio Jovem Pan então? Esqueça, isso é profanar a casa. Como disse um amigo árbitro via telefone (que não importa o nome): “comentar que é amigo do Fernando Sampaio ou do Rogério Assis? Pede pra sair do quadro” – e o pior é que não foi apenas 1 árbitro, foram alguns… (detalhe: esses jornalistas defendem os árbitros. Irônico, não?)

 

Nesse país, defender a democracia é satanizar àquele que manifesta tal vontade. Claro, afinal, estar à frente de federações, sindicatos, clubes, é sentir o gosto duvidoso do poder vitalício e a influência exercida sobre aqueles que aceitam a troca deliberada.

 

Uma pena. Com toda a confusão no Rio de Janeiro, o tema poderia ser amplamente debatido. Mas não será.

 

E deixo uma reflexão aos amigos, de uma humilde opinião: Para que os árbitros precisam de Cooperativa e Sindicato administrados por dirigentes das Federações? Tal situação acontece em muitos estados desse país, e ninguém faz nada. Pra quê tê-las, se moralmente a independência não é explícita?

 

Parabéns aos colegas do Rio de Janeiro. Os rebeldes egípcios derrubaram Mubarak e contaminaram o espírito revolucionário na África árabe e parte da Ásia: vide Iêmen, Bahrein, Síria, e, recentemente, Líbia.

 

Que os Kadafis do futebol que impedem a democracia (e que são aclamados por dirigentes políticos e puxa-sacos de plantão) também caiam de seus pedestais até então inabaláveis.

 

Ops: sei que as rádio-escutas e os trolls invadiram a minha caixa de comentários. Tudo bem. O que vale é olhar para os filhos e orgulhar-se do que fez, falou ou deixou. Muitos não podem fazer isso…

 

E aí: Concorda com esse artigo? Deixe seu comentário:

– A Moça Apaixonada por Tevez…

Que o amor é cego, tudo bem. Mas uma musa argentina diz que Tevez é “quase um símbolo sexual”…

Será? Olha só, retirado do Uol (http://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/2011/09/03/musa-argentina-diz-tevez-me-encanta-e-quase-um-simbolo-sexual/ )

TEVEZ ME ENCANTA, É QUASE UM SÍMBOLO SEXUAL

Podemos dizer que acontece uma verdadeira inversão de valores quando a musa argentina Vanina Escudero diz que o atacante Carlitos Tevez é “quase um símbolo sexual”, não? Pois é a mais pura verdade.


Foto: Reprodução

Em entrevista ao jornal “Olé”, a modelo e atriz, também formada em arquitetura, e casada com o humorista uruguaio Alvaro Navia, o Waldo, afirmou qual é o tipo de homem que ela gosta, dando um indicativo dos motivos pelos quais ela tem uma quedinha por Tevez.

“Não gosto de homem que faz uma superprodução e que olha no espelho mais do que eu. Se fosse meu marido, eu me preocuparia. O homem tem que ser macho, e ser macho não tem nada a ver com depilação. Hoje você vê um jogo e parece um salão de cabeleireiro.”


Vanina, a loira, em ensaio sensual com sua irma, Silvina – Foto: Divulgação

Talvez o jeitão “macho” seja um chamariz para Vanina. “Tevez me encanta, ele melhorou sua imagem e quase se tornou um símbolo sexual, mas transcendeu a sua imagem porque tem coisas que vão além. Ele é um doce.”

Ela ainda deu uma dica para o atacante no assunto “idioma inglês”, no qual ele ainda dá muitas derrapadas mesmo depois de cinco anos na Inglaterra. “Ele vai acabar ensinando inglês para as filhas! Carlitos gosta de cantar, então eu pediria para traduzir as letras, que seria uma boa técnica.”


Vanina e sua irmã Silvina no “Bailando por un Sueño” – Foto: Divulgação

Vanina foi semifinalista do “Bailando por un Sueño”, o “Dança dos Famosos” argentino, em 2010. Durante a disputa, em dezembro, ela sofreu uma queda e bateu com a cabeça violentamente no chão. Foi parar no hospital, mas não teve nenhuma lesão. Neste ano, ela voltou ao programa ao lado de sua irmã, Silvina, protagonizando o primeiro casal apenas de mulheres na história da competição. Antes, as duas já haviam feito um ensaio sensual. Será que Tevez aprova o desempenho da moça?

– Guerreiro de quem?

Na abertura dos trabalhos da Assembléia petista, correligionários gritaram:

José Dirceu, guerreiro do Brasil

Meu Deus… será que ninguém se lembra mais dos golpes, escândalos, falcatruas? Que loucura!

– Bancos e Futebol em Sinergia Publicitária

Responda rápido: quando você ouvir a palavra FUTEBOL, de qual empresa você lembrará?

Pesquisa realizada no Brasil mostra que entre as 10 lembradas, 5 serão BANCOS.

O mercado tem muito que aprender… Veja que interessante:

Extraído de Revista Exame, Ed 977, 06/10/2010, Coluna Primeiro Lugar, página 20

NA BOCA DO POVO

Uma pesquisa realizada pela alemã Sport+Market, maior empresa de consultoria estratégica de marketing esportivo do mundo que acaba de chegar ao Brasil, mostra os patrocinadores que têm suas marcas mais associadas ao futebol. Entre os 10 primeiros aparecem cinco bancos e três marcas de bebidas. Apenas duas empresas que atuam diretamente no mercado esportivo fazem parte da lista.

Os mais lembrados, em %:

ITAÚ – 22

BANCO DO BRASIL – 14

BRADESCO – 13

NIKE – 10

COCA-COLA – 9

SANTANDER – 8

BRHAMA – 8

SKOL – 7

BMG – 7

ADIDAS – 6

– Veremos o Senado Brasileiro extinto?

Enfim uma boa iniciativa do PT: extinguir o Senado!

Mas e que tal também os nobres deputados da Câmara…?

O problema é que no Congresso ainda existe gente de bem (aparentemente pouquíssimos parlamentares, mas devem existir!)

A medida, claro, não foi levada a sério.

Mas seria uma boa? Deixe seu comentário:

Extraído de: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/governo+pressiona+e+pt+desiste+de+propor+fim+do+senado/n1597191948587.html

GOVERNO PRESSIONA E DESISTE DE PROPOR O FIM DO SENADO

Pressionado pelas alas ligadas ao governo, o PT decidiu retirar da resolução política do 4º Congresso Nacional do partido o trecho em que defendia a extinção do Senado e adoção do sistema unicameral.

A sugestão de extinguir o Senado no âmbito da reforma política fazia parte da versão inicial da resolução política, conjunto de direcionamentos que serve para guiar os passos do partido em todas as instâncias até o próximo congresso, cuja data ainda não foi definida.

“A função revisora (do Senado) quebra nitidamente o princípio da soberania popular ao sob-rerepresentar Estados com menor população e sub-representar Estados com maior densidade populacional”, dizia o texto. O artigo foi suprimido. Nenhuma menção à necessidade do Senado ou ao sistema unicameral foi acrescentada.

De acordo com pessoas que tiveram acesso ao texto, a versão final, que será submetida ao plenário do congresso sábado, sofreu vários cortes e mudanças. A série de 13 propostas de “leis cidadãs” de iniciativa popular, concebida para ser o final apoteótico da resolução, foi reduzida a apenas um parágrafo.

Além disso, as propostas referentes à regulação da mídia foram excluídas e condensadas em uma resolução própria, que será apresentada separadamente.

– Manipulação de Resultados por parte da FERJ?

Ontem, o Jornal da Record denunciou um suposto esquema de manipulação de resultados promovido pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro. A troca seria a mais simples e lógica possível: árbitros garantiam resultados que interessassem à política da casa, e em troca conquistavam o escudo da CBF. Estavam sendo negociados jogos pelas divisões de acesso, rebaixamento e classificação para os grandes clubes na decisão da série A.

Tais situações sempre foram imaginadas pelas crendices populares: como certos nomes de árbitros, com qualidade duvidosa, conseguiam se destacar? Ou ainda: por que só se erra contra time pequeno? Ou ainda mais: por que tal time forte politicamente sempre tem erro de arbitragem a favor?

Claro que tudo isso é um prato cheio para os adeptos das teorias conspiratórias. É também evidente que àqueles que questionavam certos nomes promovidos ao quadro da CBF e que faziam o embate entre “meritocracia” e “apadrinhamento” terão mais argumentos.

Contra tudo isso, ficará a ressalva sobre a credibilidade dos denunciantes. Além do que, não se pode crer em repercussão instantânea e queda de nomes imediata. Afinal, há certos dirigentes do futebol que só tem medo de alguns segundos na Vênus Platinada (e outros nem isso, pois ficam “c…” como propriamente já foi dito um dia).

Importante: no Rio de Janeiro, o Sindicato dos árbitros e a Cooperativa dos árbitros são administrados por membro da CEAF-RJ, o presidente Jorge Rabello, que deverá (assim se espera), fazer um pronunciamento.

De tudo isso fica uma grande indagação: por quê se precisa ter Sindicato e Cooperativa? E por que um membro da Comissão de Árbitros (que teoricamente é o ‘patrão’) precisa administrar as duas entidades dos árbitros (que teoricamente cada uma é ‘dos empregados’)? Lógica incompatibilidade de cargos.

Será que isso acontece apenas no RJ? Deixe seu comentário:

Abaixo, extraído do Portal R7: http://noticias.r7.com/blogs/reporteres-da-record/2011/09/01/ex-arbitros-denunciam-esquema-de-manipulacao-de-resultados-do-futebol-do-rio/

EX-ÁRBITROS DENUNCIAM ESQUEMA DE MANIPULAÇÃO DE RESULTADOS NO RJ

Por Carlos Moreira

Dois ex-árbitros, que aceitaram falar com a condição de que não apareceriam, revelaram que receberam ordens da FERJ (Federação de Futebol do Estado de Rio de Janeiro) para favorecer ou prejudicar alguns times de 2006 a 2010. Os clubes beneficiados seriam aqueles que têm boas relações com a entidade. Os ex-juízes disseram que só chegaram ao quadro da CBF porque fizeram parte do esquema. Eles contam ainda que o rebaixamento do América e o acesso da Friburguense, neste ano, foram fruto das interferências nas partidas.

Vídeo do portal R7, com matéria do Jornal da Record, clique em: http://is.gd/H7Y1Sd

– E se o tio do Obama vivesse no Brasil?

Um tio queniano do presidente Barack Obama, considerado imigrante ilegal, foi detido por dirigir alcoolizado nos EUA. Lá, será tratado como preso comum.

Aqui, os políticos pintam-e-bordam e nunca dá nada… Já pensou se fosse no Brasil? Ganhava refúgio político na hora!

Extraído de: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2011/09/01/casa-branca-descarta-tratamento-especial-para-tio-de-obama-detido.jhtm

CASA BRANCA DESCARTA TRATAMENTO ESPECIAL PARA TIO DE OBAMA

A Casa Branca declarou nesta quinta-feira que espera que as autoridades americanas tratem “como qualquer outro caso” a detenção do tio queniano do presidente Barack Obama por dirigir embriagado no Massachusetts.

Onyango Obama, de 67 anos de idade, foi detido há uma semana depois de quase bater contra uma viatura da Polícia e, posteriormente, terem detectado álcool no teste do bafômetro na cidade de Framingham, em Massachusetts (nordeste dos EUA).

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, assinalou que o líder desconhecia o episódio até quarta-feira, quando a notícia estampou as manchetes dos jornais.

“Esperamos que seja tratado como qualquer outro caso de imigração”, disse Carney em sua entrevista coletiva diária.

Sobre o tio de Obama, que se encontra em situação ilegal dentro dos EUA, recai uma ordem de detenção do Escritório de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE, da sigla em inglês), que já tinha ordenado sua deportação ao Quênia.

Onyango Obama é meio-irmão do pai já falecido do presidente americano.

– 3º. do mundo em Vendas de Computadores?

Vendemos mais computadores do que o Japão? Somente os EUA e a China estão à frente no mercado mundial. Dá-lhe Brasil.

Mas fica a pergunta: estamos alfabetizados adequadamente ou apenas “iniciados no mundo digital”? Deixe seu comentário:

– A Lei dos festejos em Fortaleza/CE e a situação de Jundiaí

Aqui em Jundiaí temos muitas chácaras de eventos e festas em geral. Tudo bem organizado e fiscalizado, embora há sempre as exceções. Felizmente, as raves, tão questionadas, não mais existem por aqui.

Entretanto, ainda existe perturbação pelos horários impróprios e barulhos excessivos em alguns eventos, principalmente pelos queixosos vizinhos de propriedades que alugam seus espaços para esses acontecimentos.

Em Fortaleza, um projeto de lei visa regular os horários de permissões de festas e limitar sua duração em até 10 horas. A idéia é que os eventos não adentrem à noite, zelando pelo sono dos moradores da capital cearense.

E aí? Cairia no gosto popular tal medida em Jundiaí? Deixe seu comentário:

– O Grito dos Excluídos

Por Valter Berlofa Lucas

O GRITO DOS EXCLUÍDOS – Salto sai na frente

Um movimento nacional que está crescendo, buscando tirar preconceitos e quebrar tabus, que apesar de ser promovido pela Igreja Católica, muitos católicos tem reservas de se envolver, que nada mais é do que falta de entendimento ou é influenciado pela mídia, não enxergando os valores de algumas causas, tais como o Movimento sem Terra, que julgados por alguns fatos pré-selecionados pela mídia por puro interesse econômico, despreza o ser humano, esquecendo que são pessoas comuns, carentes que a margem da sociedade buscam um pedaço de chão para o sustento de seus familiares. Ficando cegos, desmoralizando o movimento.

O GRITO DOS EXCLUÍDOS trouxe a chance para estes incompreendidos expressar sem reservas, expondo seus valores de luta e os verdadeiros motivos pelos quais se submetem a vivenciar os perigos das margens de estradas, em barracos que já por si demonstra a necessidade destes homens e mulheres de lutar pelos seus interesses. Além disso, o Grito não é de um movimento ou de uma realidade isolada, visa todas as formas de discriminação existentes.

Na cidade de Salto pelo terceiro ano consecutivo o grito foi dado, e neste ano com excepcional organização e bom senso daqueles que se uniram para realizá-los, com a união da Pastoral da Juventude, Pastoral Fé e Política, Cáritas (Pastoral Sociais), Comitê Sindical e com apoio incondicional de todos os Padres de nossa cidade. Uma semana inteira com diversos eventos, fechou com chave de ouro no sábado à tarde em frente à Igreja de Nossa Senhora de Monte Serrat. Onde tivemos a tenda do Grito, a tenda dos Mártires, algumas lideranças usaram do microfone e deram suas mensagens, pessoas comuns falaram o que sentiam e como viam a sociedade preconceituosa, dentre eles se encontravam diversos “moradores de rua”, que ficam ali na Praça da Matriz, e nos deram uma lição de vida, onde eles expressaram no microfone, todas as suas angustias, surpreenderam com suas declarações, nos chamou atenção quando um deles dizia que não são Moradores de Rua e sim em Situação de Rua, afinal de contas morar é numa casa. Foi bom, nos fez refletir apesar da maioria deles estarem em estado de graça pelo álcool.

Os preconceitos existem na maioria das vezes pelo não querer entender, o simples fato de ouvir pode mudar radicalmente a visão mesquinha da realidade. Neste ponto que o Grito dos Excluídos vem demonstrando que quebra barreiras, apesar de alguns acharem diferente, vamos ter humildade e procurar amar aqueles que não entendemos afinal conviver com quem gostamos é fácil, mas ser cristão é conviver com quem odiamos, com perdão.

Valter Berlofa Lucas

Pastoral Fé e Politica

“Desenvolvendo a Cidadania”

http://valterberlofa.blogspot.com/

– Rodada do Brasileirão desta 4ª feira: Análise de Corinthians X Grêmio e de São Paulo X Fluminense. Como foram os jogos?

Ontem, o árbitro André Luiz de Castro (GO) teve uma atuação polêmica em Corinthians X Grêmio. Vamos lá: 

Sabem aquele lance maroto, ‘a lá Sandro Meira Ricci’ em Corinthians X Cruzeiro do final de 2010 (pênalti marcado em Ronaldo) e que ainda hoje se polemiza? Pois é: o pênalti em Emerson Sheik teve o mesmo grau de dificuldade de erro/acerto e, para desgosto dos incrédulos, na mesma grande área do Pacaembú, com um árbitro também da região Centro-Oeste! Tem ou não urucuabaca ali?

Brincadeiras à parte, na primeira impressão, pênalti equivocadíssimo. Errou. Mas…

Que tal uma segunda impressão? A forma na qual Emerson cai e a posição dos atletas não diz nada?

Claro que na dinâmica do jogo a decisão deve ser rápida. E estando onde o árbitro estava só posso concluir que: ou errou absurdamente, daquelas marcações infantis que se vê vez ou outra, ou ele viu algo que da arquibancada não vemos.

Explico: a imagem que temos é da cabine de TV. Nela, não se vê o braço de Adilson empurrando Emerson, nem um pontapé o deslocando. Se vê um zagueiro que perdeu a marcação no atacante tentando pular numa disputa de bola (que, sejamos justos, não dava para ser disputada por ambos pois viajava bem alta) e que não permite entender se ele o trancou por trás ou não (o que é falta).

Vi o lance exaustivamente e penso o seguinte: um árbitro de meta atrás do gol, ou árbitro assistente no 2, ou até mesmo o árbitro da partida estando de lado da jogada (que na imagem que vi na TV não aparece no lance) poderiam ter uma análise mais fidedigna e ver algo que não vimos. A grosso modo, não foi pênalti apitando da arquibancada. Mas vendo e revendo, calmamente, com os recursos da TV e sem o calor do jogo, questiono o seguinte: Adilson não o desloca com o ombro sobre as costas? Me parece que sim, e se isso ocorre no meio de campo, é obstrução com falta e tiro livre direto, sem cartão. Na área, é pênalti. Desse outro modo, do sofá e no dia seguinte, daria o pênalti e aplaudiria o árbitro.

Perceberam como o lance é difícil e maroto? Ombro a ombro vale derrubar, ombro nas costas, levemente que seja, desequilibra e é infração. Mas quero reforçar: o único absurdo é dizer radicalmente que não foi ou que foi: aqui há a necessidade de ponderação. A afirmação indubitável só pode ocorrer se aparecer uma imagem que venha da linha de fundo e que mostre nenhum contato físico. Portanto, lance que vale a sadia discussão sem a presunção do erro definitivo ou não.

Entretanto, não se pode creditar dolo deliberado ao Grêmio, pois se isso ocorresse, Liedson e Edenílson não seriam expulsos…

Ainda sobre Emerson Sheik: se comprovado o erro no pênalti, deveria ser aplicado o cartão amarelo por simulação ao atacante (pois, se não houve toque e aparentemente não houve escorregão, tentou jogar um estádio todo contra o árbitro numa atitude antidesportiva). No final do primeiro tempo, reclamou de novo pênalti, que não foi. E no início do 2º tempo, terceiro lance de área polêmico, que também não foi. Tais lances somados às inúmeras faltinhas cavadas por Emerson (das tentadas e obtidas e as não marcadas), valeria o cartão amarelo. 

Nos demais cartões amarelos do 1º tempo, o árbitro acertou.

No segundo tempo, a pressão e a catimba das duas equipes, percebendo que o árbitro estava sentindo as reclamações de ambos, foi maior do que o espírito esportivo. Por exemplo: aos 57m, o gremista Saimon está no ataque, entra na área agarrando Paulinho, arrasta ele com os dois braços e ambos caem. Na cara-de-pau, sai esbravejando e reclamando pênalti. Caramba…

Sobre a expulsão de Liedson: Tite fez questão de afirmar que ele perdeu o “timing” da bola (diga “tempo”, professor…). Ora, ele perdeu a noção da força na dividida! No primeiro cartão amarelo, indiscutível, clássica advertência. Mas no segundo cartão, ele foi com o pé erguido na perna do Edi Carlos. Não existe desculpa de “perder tempo da jogada” ou “readaptação de estilo de jogo no Brasil, tirando o chip programado para divididas na Europa”. Perna erguida é perigoso no Brasil, em Portugal, no Japão, na Lua ou em Júpiter. Era Cartão Vermelho direto. Se o zagueiro do Grêmio estivesse coma perna presa no chão, a teria quebrado.

Quer outro lance polêmico? Saimon e Jorge Henrique, aos 71 minutos, buscam uma bola se jogando nela. Ambos se atiram, a imagem parece de violência mas ninguém faz falta. O pé de Saimon (que não disputa a bola) bate involuntariamente e sem força em Jorge Henrique, que… sai de maca? Não foi nada, mas com 3 X 1 no placar…

E está aí a diferença de Jorge Henrique e Edenílson: a qualidade em fazer cera! Enquanto JH sabe ensebar bem, Edenílson demorou demais, perdeu a noção do exagero e ali sabiamente pelo árbitro foi advertido, recebendo o segundo amarelo e sendo expulso. O clube deveria punir o atleta que toma um cartão tão bobo, e fica novamente a sugestão: cadê o ‘professor de regras’ no clube?

O futebol anda muito pilhado e nervoso. Exemplo disso foi o atacante Leandro: recebeu a bola em impedimento aos 84 minutos e imediatamente a arbitragem parou o jogo, e o gremista ainda assim chutou para o gol, recebendo acertadamente o cartão amarelo conforme a regra. Mas aí vem a surpresa: Celso Roth, treinador do Grêmio, ao invés de chamar a atenção do seu atleta por tal indisciplina e cartão bobo, se vira ao árbitro e é flagrado pela Sportv dizendo:

Que várzea professor, isso virou uma várzea.

Ué, várzea é o jogador tomar o amarelo dessa forma (que é o terceiro dele e que desfalcará sua equipe no próximo jogo). 

Em geral, se desconsiderar o lance do pênalti em Emerson (explicado à exaustão acima), o árbitro acertou nas expulsões e errou em lances fáceis: Jorge Henrique, por exemplo, aos 85m tropeça na bola e ele dá falta. A verdade é que o jogo era maior que o árbitro.

Agora, algo hilário: o Grêmio reclamou de poucos minutos de acréscimos. A regra do jogo diz que se deve acrescentar minutos adicionais para recuperar o tempo perdido em paralisações por substituições, atendimento médico e retirada de lesionados, saída de atletas expulsos, além de outras perdas de tempo. Cera não se acrescenta tempo, mas se adverte a quem faz cera com cartão amarelo. Mesmo a desprezando, o acréscimo realmente foi pouco e o Grêmio reclamou. Mas não é que o Roberto Andrade, dirigente corinthiano entendeu. Ele disse o seguinte:

“No primeiro tempo, ele apitou um pênalti a nosso favor e não vou discutir. Se ele apitou, não vou dizer se foi, deve ter sido. Mas no intervalo, ele deve ter ouvido comentários e voltou querendo corrigir a suposta bobagem que fez (…) Ele expulsou um jogador no chão (Edenílson) e não é médico para saber se tinha lesão ou não. O Grêmio também ficou (com cera) e não teve a mesma atitude. O Liedson (expulso também) não vou discutir (…) “ele foi péssimo, para não dizer mal intencionado. O jogo ficou parado por mais de cinco minutos (na expulsão de Edenílson) e ele nem teve coragem para dar cinco minutos. Peço a CBF: nosso futebol não merece uma arbitragem dessa. Vamos manifestar contra ele na CBF”. 

Ué, então ele concorda com o Grêmio? Se errou nos acréscimos, beneficiou sua equipe, não o contrário!

Às vezes, o discurso de auto-defesa para encobrir um erro à favor é tão confuso que dá nessa bobagem…

E você, o que achou do jogo? Deixe seu comentário:

Ops: amigos, não poderia deixar de citar: Se alguém pode reclamar na rodada, mesmo vencendo, foi o Fluminense! Elmo Rezende (GO) não deu um pênalti claríssimo de Wellington num empurrão no argentino Lanzini, provavelmente por estar mal colocado na jogada. O seu bandeira número1 poderia ter salvado o lance, mas se omitiu. No mesmo jogo, o zagueiro do Flu (teria sido o Gum?) salva com um carrinho na bola um contra-ataque de Dagoberto, que está na área e cai, e, para surpresa do próprio sãopaulino, marca-se pênalti! 

Parece que a noite não foi boa para os árbitros goianos…

– Rodada do Brasileirão desta 4ª feira: Análise de Corinthians X Grêmio e de São Paulo X Fluminense. Como foram os jogos?

 

Ontem, o árbitro André Luiz de Castro (GO) teve uma atuação polêmica em Corinthians X Grêmio. Vamos lá:

 

Sabem aquele lance maroto, ‘a lá Sandro Meira Ricci’ em Corinthians X Cruzeiro do final de 2010 (pênalti marcado em Ronaldo) e que ainda hoje se polemiza? Pois é: o pênalti em Emerson Sheik teve o mesmo grau de dificuldade de erro/acerto e, para desgosto dos incrédulos, na mesma grande área do Pacaembú, com um árbitro também da região Centro-Oeste! Tem ou não urucuabaca ali?

 

Brincadeiras à parte, na primeira impressão, pênalti equivocadíssimo. Errou. Mas…

 

Que tal uma segunda impressão? A forma na qual Emerson cai e a posição dos atletas não diz nada?

 

Claro que na dinâmica do jogo a decisão deve ser rápida. E estando onde o árbitro estava só posso concluir que: ou errou absurdamente, daquelas marcações infantis que se vê vez ou outra, ou ele viu algo que da arquibancada não vemos.

 

Explico: a imagem que temos é da cabine de TV. Nela, não se vê o braço de Adilson empurrando Emerson, nem um pontapé o deslocando. Se vê um zagueiro que perdeu a marcação no atacante tentando pular numa disputa de bola (que, sejamos justos, não dava para ser disputada por ambos pois viajava bem alta) e que não permite entender se ele o trancou por trás ou não (o que é falta).

 

Vi o lance exaustivamente e penso o seguinte: um árbitro de meta atrás do gol, ou árbitro assistente no 2, ou até mesmo o árbitro da partida estando de lado da jogada (que na imagem que vi na TV não aparece no lance) poderiam ter uma análise mais fidedigna e ver algo que não vimos. A grosso modo, não foi pênalti apitando da arquibancada. Mas vendo e revendo, calmamente, com os recursos da TV e sem o calor do jogo, questiono o seguinte: Adilson não o desloca com o ombro sobre as costas? Me parece que sim, e se isso ocorre no meio de campo, é obstrução com falta e tiro livre direto, sem cartão. Na área, é pênalti. Desse outro modo, do sofá e no dia seguinte, daria o pênalti e aplaudiria o árbitro.

 

Perceberam como o lance é difícil e maroto? Ombro a ombro vale derrubar, ombro nas costas, levemente que seja, desequilibra e é infração. Mas quero reforçar: o único absurdo é dizer radicalmente que não foi ou que foi: aqui há a necessidade de ponderação. A afirmação indubitável só pode ocorrer se aparecer uma imagem que venha da linha de fundo e que mostre nenhum contato físico. Portanto, lance que vale a sadia discussão sem a presunção do erro definitivo ou não.

 

Entretanto, não se pode creditar dolo deliberado ao Grêmio, pois se isso ocorresse, Liedson e Edenílson não seriam expulsos…

 

Ainda sobre Emerson Sheik: se comprovado o erro no pênalti, deveria ser aplicado o cartão amarelo por simulação ao atacante (pois, se não houve toque e aparentemente não houve escorregão, tentou jogar um estádio todo contra o árbitro numa atitude antidesportiva). No final do primeiro tempo, reclamou de novo pênalti, que não foi. E no início do 2º tempo, terceiro lance de área polêmico, que também não foi. Tais lances somados às inúmeras faltinhas cavadas por Emerson (das tentadas e obtidas e as não marcadas), valeria o cartão amarelo.

 

Nos demais cartões amarelos do 1º tempo, o árbitro acertou.

 

No segundo tempo, a pressão e a catimba das duas equipes, percebendo que o árbitro estava sentindo as reclamações de ambos, foi maior do que o espírito esportivo. Por exemplo: aos 57m, o gremista Saimon está no ataque, entra na área agarrando Paulinho, arrasta ele com os dois braços e ambos caem. Na cara-de-pau, sai esbravejando e reclamando pênalti. Caramba…

 

Sobre a expulsão de Liedson: Tite fez questão de afirmar que ele perdeu o “timing” da bola (diga “tempo”, professor…). Ora, ele perdeu a noção da força na dividida! No primeiro cartão amarelo, indiscutível, clássica advertência. Mas no segundo cartão, ele foi com o pé erguido na perna do Edi Carlos. Não existe desculpa de “perder tempo da jogada” ou “readaptação de estilo de jogo no Brasil, tirando o chip programado para divididas na Europa”. Perna erguida é perigoso no Brasil, em Portugal, no Japão, na Lua ou em Júpiter. Era Cartão Vermelho direto. Se o zagueiro do Grêmio estivesse coma perna presa no chão, a teria quebrado.

 

Quer outro lance polêmico? Saimon e Jorge Henrique, aos 71 minutos, buscam uma bola se jogando nela. Ambos se atiram, a imagem parece de violência mas ninguém faz falta. O pé de Saimon (que não disputa a bola) bate involuntariamente e sem força em Jorge Henrique, que… sai de maca? Não foi nada, mas com 3 X 1 no placar…

 

E está aí a diferença de Jorge Henrique e Edenílson: a qualidade em fazer cera! Enquanto JH sabe ensebar bem, Edenílson demorou demais, perdeu a noção do exagero e ali sabiamente pelo árbitro foi advertido, recebendo o segundo amarelo e sendo expulso. O clube deveria punir o atleta que toma um cartão tão bobo, e fica novamente a sugestão: cadê o ‘professor de regras’ no clube?

 

O futebol anda muito pilhado e nervoso. Exemplo disso foi o atacante Leandro: recebeu a bola em impedimento aos 84 minutos e imediatamente a arbitragem parou o jogo, e o gremista ainda assim chutou para o gol, recebendo acertadamente o cartão amarelo conforme a regra. Mas aí vem a surpresa: Celso Roth, treinador do Grêmio, ao invés de chamar a atenção do seu atleta por tal indisciplina e cartão bobo, se vira ao árbitro e é flagrado pela Sportv dizendo:

 

Que várzea professor, isso virou uma várzea.

 

Ué, várzea é o jogador tomar o amarelo dessa forma (que é o terceiro dele e que desfalcará sua equipe no próximo jogo).

 

Em geral, se desconsiderar o lance do pênalti em Emerson (explicado à exaustão acima), o árbitro acertou nas expulsões e errou em lances fáceis: Jorge Henrique, por exemplo, aos 85m tropeça na bola e ele dá falta. A verdade é que o jogo era maior que o árbitro.

 

Agora, algo hilário: o Grêmio reclamou de poucos minutos de acréscimos. A regra do jogo diz que se deve acrescentar minutos adicionais para recuperar o tempo perdido em paralisações por substituições, atendimento médico e retirada de lesionados, saída de atletas expulsos, além de outras perdas de tempo. Cera não se acrescenta tempo, mas se adverte a quem faz cera com cartão amarelo. Mesmo a desprezando, o acréscimo realmente foi pouco e o Grêmio reclamou. Mas não é que o Roberto Andrade, dirigente corinthiano entendeu. Ele disse o seguinte:

 

“No primeiro tempo, ele apitou um pênalti a nosso favor e não vou discutir. Se ele apitou, não vou dizer se foi, deve ter sido. Mas no intervalo, ele deve ter ouvido comentários e voltou querendo corrigir a suposta bobagem que fez (…) Ele expulsou um jogador no chão (Edenílson) e não é médico para saber se tinha lesão ou não. O Grêmio também ficou (com cera) e não teve a mesma atitude. O Liedson (expulso também) não vou discutir (…) “ele foi péssimo, para não dizer mal intencionado. O jogo ficou parado por mais de cinco minutos (na expulsão de Edenílson) e ele nem teve coragem para dar cinco minutos. Peço a CBF: nosso futebol não merece uma arbitragem dessa. Vamos manifestar contra ele na CBF”.

 

Ué, então ele concorda com o Grêmio? Se errou nos acréscimos, beneficiou sua equipe, não o contrário!

 

Às vezes, o discurso de auto-defesa para encobrir um erro à favor é tão confuso que dá nessa bobagem…

 

E você, o que achou do jogo? Deixe seu comentário:

 

Ops: amigos, não poderia deixar de citar: Se alguém pode reclamar na rodada, mesmo vencendo, foi o Fluminense! Elmo Rezende (GO) não deu um pênalti claríssimo de Wellington num empurrão no argentino Lanzini, provavelmente por estar mal colocado na jogada. O seu bandeira número1 poderia ter salvado o lance, mas se omitiu. No mesmo jogo, o zagueiro do Flu (teria sido o Gum?) salva com um carrinho na bola um contra-ataque de Dagoberto, que está na área e cai, e, para surpresa do próprio sãopaulino, marca-se pênalti! 

Parece que a noite não foi boa para os árbitros goianos…

– Quando “Pagar Mico” dá Dinheiro

A moda é: utilizar celebridades esquecidas, ‘retrôs’/cults, a fim de utilizá-las em comerciais engraçados e ficar na boca do povo. As empresas descobriram essa veia cômica na publicidade e acabam por divulgar seu produto com graça e inteligência:

Quer bom exemplo disso? Beto Barbosa, Biafra, Túlio Maravilha, Ricardo Macchi…

Veja que matéria legal, por Martha Mendonça (Ver Época, Ed 29/08/11, pg 112-113);

QUANDO O MICO COMPENSA

Celebridades ganham dinheiro e momentos extras de fama ao parecer na televisão fazendo piada de si mesmas. Dá vergonha alheia, mas funciona!

O ator Ricardo Macchi, famoso pela interpretação robótica do cigano Igor na novela Explode coração, de 1995, dividirá sua próxima cena com uma das estrelas do cinema mundial. Na campanha publicitária de um modelo de automóvel, com estreia prevista para este domingo, 28, Macchi aparece ao lado do ator americano Dustin Hoffman, vencedor de dois Oscars pelos filmes Kramer vs Kramer (1979) e Rain man (1988). Mas o encontro não é um sinal da consagração de Macchi na profissão, como esse tipo de reunião costuma indicar. Macchi está lá para passar vergonha. No anúncio, que exalta as qualidades do carro de medidas enxutas, ele serve de prova à teoria de que tamanho não é documento. Diz a campanha: “Hoffman, 1,65 metro, 68 filmes, ganhou duas vezes o Oscar. Ricardo Macchi, 1,90 metro, e apenas uma novela de sucesso”.

Macchi é a mais nova celebridade a se unir ao grupo – cada vez menos seleto – de famosos (ou ex-famosos) que estrelam comerciais gozando deles mesmos. O cantor Byafra está nessa. O centroavante Túlio Maravilha também. Assim como o cantor popular Beto Barbosa. A ideia comum a todas essas propagandas é uma só: faturar com as fraquezas das celebridades. Túlio, sabidamente, persegue o milésimo gol a qualquer custo. Byafra tem um repertório considerado chatinho. Macchi sempre foi alvo de piadas pela falta de eloquência artística. E Barbosa encarna, certamente a contragosto, todos os preconceitos da classe média em relação à cultura popular, considerada brega. “Na maior parte dos comerciais, o artista não tem conexão com o produto”, diz o publicitário Pedro Prado, criador da campanha com Beto Barbosa. “Campanhas que usam a história da celebridade a favor do produto são inteligentes”, diz Prado. Para o publicitário Flávio Cordeiro, dono da agência carioca Binder, o sucesso dessas campanhas se explica por causa de outro fenômeno: o interesse por símbolos do passado. “Figuras como Byafra e Beto Barbosa despertam a memória afetiva das pessoas, mesmo as que não gostavam deles”, afirma.

Do ponto de vista das celebridades, o mico parece valer a pena, embora ninguém revele cifras. Sua principal vantagem é renovar o interesse do público sobre o artista. “Até quem nunca foi fã simpatiza com a pessoa que sabe rir de si mesma”, diz o publicitário Marco Aurélio Giannelli, redator da agência Almap/BBDO e um dos criadores do comercial de maior sucesso do gênero. Foi Giannelli quem chamou o cantor e compositor Byafra, sucesso nos anos 1980, para estrelar uma campanha de seguro de carros. No anúncio, Byafra faz as vezes de espanta ladrão. Escondido no banco de trás do carro, dispara a cantar em falsete quando o carro é roubado (Voar/voar/subir/subir). Nem o bandido aguenta. Em vez de causar constrangimento a seu protagonista, a campanha virou assunto nas redes sociais. E permitiu novos voos ao artista. Os convites para show triplicaram, Byafra prepara um novo CD para outubro e pensa em lançar um livro sobre sua carreira. “Ganhei novos admiradores.”

O paraense Beto Barbosa (Adocica, meu amor, adocicaaaa) foi o primeiro a desbravar a auto-humilhação na publicidade. No ano passado, o “rei da lambada” (pelo menos o era há duas décadas) participou de um comercial de cerveja. No anúncio, ele é o elemento musical na breguice do protagonista da campanha, um sujeito de sunguinha, pochete e blazer de ombreira. Desde então, Barbosa diz que multiplicou o número de shows, apareceu em programas de TV e foi convidado a participar do reality show A fazenda, da Rede Record. Só não foi porque a fabricante da cerveja achou melhor que ele não estivesse num programa que poderia ser patrocinado por outra marca. “O público brasileiro é irreverente. Minha família e meus amigos adoram a propaganda”, diz Barbosa.

Não só artistas têm ressuscitado na propaganda. Durante os intervalos dos jogos da Seleção Brasileira na Copa América, o jogador Túlio Costa foi garoto-propaganda da Volkswagen. O comercial anunciava que a montadora ajudaria Túlio a fazer 1.000 gols – número que ele até hoje tenta atingir, jogando em qualquer time que se ofereça. Túlio aparecia na linha de montagem do Gol – fazendo todo mundo rir.

A tendência de vencer pelo ridículo não está restrita à propaganda. Em Portugal, o cantor Roberto Leal, famoso no Brasil nas décadas de 1970 e 1980 com “Arrebita” e “Bate o pé”, tornou-se cult entre os jovens depois de participar de um falso reality show – O último a sair – no qual interpretava um sujeito completamente tresloucado. No programa, depois de “tomar” chá de cogumelo, ele se debateu no chão, quebrou seu violão e dormiu ao lado de um participante do programa que só andava nu. O vídeo de seus melhores momentos foi sucesso na internet entre portugueses e brasileiros. Leal, que é sabidamente um sujeito certinho, ficou com fama de maluco em Portugal – mas está com a agenda de shows lotada até o fim do ano, e seu disco é segundo lugar nas paradas portuguesas. Pagou um mico e tanto, mas está rindo sozinho.

– Greve dos Funerários? Pode?

Serviços essenciais são proibidos em paralisar suas atividades. Policiais, médicos públicos… mas… e funerários?

Os agentes funerários de São Paulo estão em greve. Hoje é quinta-feira, e desde 2ª ninguém é enterrado em cemitérios municipais da capital paulista.

O assunto parece mórbido, mas preocupante… para a família de um falecido, é de extrema complicação tal situação! E o que fazer?