– Um Evangelho que nem Precisa de Homilia!

Neste sábado, o Evangelho segundo São Lucas é auto-explicativo e perfeito para uma reflexão atual. Repare que na liturgia de hoje, dispensa-se o sermão do sacerdote, pois o próprio Cristo é quem faz a homilia. (Lc 8, 4-15):

Naquele tempo, 4Havia se reunido uma grande multidão: eram pessoas vindas de várias cidades para junto dele. Ele lhes disse esta parábola: 5Saiu o semeador a semear a sua semente. E ao semear, parte da semente caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram. 6Outra caiu no pedregulho; e, tendo nascido, secou, por falta de umidade. 7Outra caiu entre os espinhos; cresceram com ela os espinhos, e sufocaram-na. 8Outra, porém, caiu em terra boa; tendo crescido, produziu fruto cem por um. Dito isto, Jesus acrescentou alteando a voz: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça! 9Os seus discípulos perguntaram-lhe a significação desta parábola. 10Ele respondeu: A vós é concedido conhecer os mistérios do Reino de Deus, mas aos outros se lhes fala por parábolas; de forma que vendo não vejam, e ouvindo não entendam. 11Eis o que significa esta parábola: a semente é a palavra de Deus. 12Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouvem; mas depois vem o demônio e lhes tira a palavra do coração, para que não creiam nem se salvem. 13Aqueles que a recebem em solo pedregoso são os ouvintes da palavra de Deus que a acolhem com alegria; mas não têm raiz, porque crêem até certo tempo, e na hora da provação a abandonam. 14A que caiu entre os espinhos, estes são os que ouvem a palavra, mas prosseguindo o caminho, são sufocados pelos cuidados, riquezas e prazeres da vida, e assim os seus frutos não amadurecem. 15A que caiu na terra boa são os que ouvem a palavra com coração reto e bom, retêm-na e dão fruto pela perseverança.”

É ou não uma bela, direta e séria mensagem à nós? Vale a reflexão: estamos sendo solo fértil de verdade? O que produzimos para a sociedade, para o próximo, para o necessitado? Frutificamos ou somos apenas usurpadores das benesses que Deus nos dá generosamente?

Pensemos sobre isso.

– Executivos no Brasil já ganham tão bem quanto os Estrangeiros

A Revista Superinteressante de Setembro 2011 (pg 21), trouxe uma importante pesquisa da Consultoria em Administração de Empresas & Negócios, Dasein Executive Search.

Nela, há a remuneração média de executivos nos principais países, onde CEOs de São Paulo já superam os novaiorquinos. Abaixo:

EXECUTIVOS BRASILEIROS SÃO OS MAIS BEM PAGOS DO MUNDO

Pesquisa feita com 80 multinacionais revela: crescimento do Brasil está fazedno disparar os salários dos diretores e presidentes das empresas (em reais):

CidadeSalário Médio de Diretor / Salário Médio de Presidente (em R$):

Hong Kong12.609,00 / 31.458,00

Cingapura21.219,00 / 47.838,00

Londres23.269,00 / 71.407,00

Nova York 27.688,00 / 74.877,00

São Paulo31.580,00 / 80.596,00

– O Aumento do IPI dos Carros Importados? Micou comprar carro estrangeiro?

O aumento do IPI para carros 1.0 importados de 30 pontos percentuais (não é de 30%, mas acréscimos em pontos percentuais, além da alíquota de até 55% para os 2.0), assustou o mercado.

A JAC Motors disse que não é mais interessante fabricar no Brasil. A KIA e a Hyundai chiaram. O que fazer?

Extraído de: http://omundoemmovimento.blog.uol.com.br/arch2011-09-01_2011-09-30.html#2011_09-16_13_20_07-142809534-0

QUEM PERDE MAIS: COREANO, CHINÊS OU LUXUOSO? É VOCÊ!

Por Joel Leite

O governo atendeu as montadoras e impôs um pesado imposto aos carros importados: aumento de 30 pontos percentuais do IPI. O imposto do carro 1.0, por exemplo, sobe de 7% para 37%. Carro acima de 2.0 vai pagar 55% de IPI.

Mas os fabricantes não eram contra o aumento de imposto? Pois é, mas desta vez eles comemoraram.

O governo usou uma estratégia para que o imposto não seja considerado inconstitucional como dupla taxação, uma vez que já é cobrada dos importados a alíquota de importação de 35%. A medida, em tese, taxa todos os carros, e retira o aumento do IPI para carros que com até 65% de nacionalização, quer dizer: todos os carros fabricados no Brasil (veja matéria).

Mas os maiores importadores são as próprias montadoras: elas trazem 75% dos carros estrangeiros vendidos no Brasil. Porém esses carros não serão taxados, porque eles fazem parte dos acordos com o Mercosul e do México.

Então pra quem é esse imposto? Para os importados dos EUA, Europa e da Ásia, mas principalmente para os chineses e coreanos, que chegaram trazendo carros baratos e equipados, forçando os fabricantes a baixarem os preços e equiparem os seus produtos.

O remédio foi muito forte, pois a tal invasão chinesa é uma falácia. Os chineses representam apenas 2% do mercado (veja matéria).

Agora os carros fabricados no Brasil estão duplamente protegidos. O resultado da medida do governo será imediato. Portanto não estranhe se nos próximos dias os carros que baixaram de preços para disputar o mercado com os chineses voltarem ao preço “normal”, isto é: mais alto, e sem equipamentos.

Por outro lado, veja o que vai acontecer com chineses, coreanos e modelos de luxo como Mercedes, BMW, Audi e as linhas complementares das montadoras instaladas aqui.

Os importadores ainda estão fazendo as simulações para definir os novos preços, mas calcula-se que a inclusão dos 30 pontos de IPI vai resultar num aumento entre 25% e 28% no preço final.

Claro que a queda de preço não será linear, pois muitas marcas têm gordura pra queimar e podem absorver parte do prejuízo. Mas considerando um aumento de 25%, o importado mais barato do Brasil, o Chery QQ, vai ficar R$ 6 mil mais caro, passando de R$ 24 mil para R$ 30 mil a partir de hoje. O Face, da Chery, subiria de R$ 33 mil para R$ 41,2 mil e o J3, da JAC, de R$ 37,9 mil para R$ 47,4 mil.

As boas vendas do Soul e do Cerato, que estavam incomodando os concorrentes mesmo pagando 35% de alíquota, certamente vão cair com esse 28% de aumento. O Soul deverá custar R$ 73,8 mil a partir de hoje e o sedã Cerato R$ 66,8 mil (custava R$ 53,4 mil até ontem). Já o preço do Sportage poderá subir de R$ 83,9 mil para R$ 105 mil e o Hyundai ix35, que custava R$ 85 mil agora pode chegar a R$ 106 mil. Também os carros de luxo serão sobre taxados e poderão aumentar o preço em torno de 25%.

Então, qual será o resultado real da medida anunciada pelo governo com o objetivo de “inovar a indústria nacional”?

Raciocine comigo: o carro importado vai subir de preço. O carro fabricado no Brasil, sem concorrentes que o incomodavam, também vai subir de preço. Conclusão: o carro em geral, importado ou fabricado aqui, vai ficar mais caro. Quem vai pagar a conta da inovação é você.

– Uma Anjinha ou uma Bonequinha?

Nossa Marininha dorme como uma anjinha… Contemplando sua paz, penso: como é bom  ser criança!

Aqui na foto estão duas bonecas: Marina Porcari e Rapunzel!

– PUC fecha campus devido à Festa da Maconha

Universidades sofrem.

Muitas vezes, as redondezas dos grandes centros universitários são assoladas pelo consumo e apologia às drogas. Porém, a PUC-SP tem vivido o problema mais sério: as aulas foram suspensas devido à realização nesta sexta da “Festa da Cultura Canábica”, ou Festival da Maconha, como preferir.

Quer saber a programação do evento? Veja nessa matéria do UOL. É surreal!

Extraído de: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/09/15/reitor-da-puc-sp-suspende-aulas-e-fecha-campus-contra-festival-da-cultura-canabica.jhtm

PUC SUSPENDE AS AULAS POR FESTA DA CULTURA CANÁBICA

O reitor da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica), Dirceu de Mello, decidiu suspender as aulas e atividades administrativas dessa sexta-feira (16) no campus Monte Alegre, no bairro de Perdizes, zona oeste de São Paulo, por conta do “1º Festival de Cultura Canábica”. O evento está sendo organizado por estudantes e foi marcado para acontecer entre 16h de amanhã e 4h de sábado (17).

Os praticantes da cultura canábica defendem a descriminalização do uso da maconha (cannabis sativa) e cultuam objetos produzidos com a erva. Segundo os organizadores, o festival serve para  propagandear as duas causas.

O evento foi divulgado em redes sociais, e só no Facebook mais de 6.000 usuários confirmaram presença. Nos convites, os organizadores pedem para os convidados não consumirem maconha na festa porque suspeitam que haverá polícia no local.

Lariqueiro e Miss 4:20

Na programação do festival há cinco bandas alinhadas à causa, DJs, um desfile para eleger a “Miss 4:20” (4:20 significa consumir maconha), além de um concurso de culinária para premiar o melhor “lariqueiro” –no vocabulário dos “canábicos”, uma espécie de chef habilidoso em preparar lanches e pratos improvisados para saciar a fome resultante do consumo de maconha.

A suspensão das aulas no campus Monte Alegre foi determinada pelo reitor em ato publicado nesta quinta-feira (15). Dirceu de Mello também interditou toda área do campus para impedir a realização do festival.

Para justificar sua decisão, o reitor afirmou que nas festas realizadas às sextas-feiras na PUC há consumo de drogas e bebidas alcoólicas em pleno campus, além de barulho excessivo. O reitor citou ainda uma interpelação dirigida à universidade pelo Ministério Público e uma notificação do Programa de Silêncio Urbano (Psiu) da prefeitura.

Após a divulgação do festival, Mello pediu abertura de inquérito no 23º DP (Perdizes).

– Big Brother dos Boleiros

Antigo, (1 ano atrás), mas curioso e atual… Abaixo:

Comportamento adequado, preservação do corpo, resguardo e descanso. São essas algumas características que os profissionais do futebol devem ter. Ou melhor, deveriam!

Uma moda que pode se tornar costumeira: a espionagem da vida pessoal dos jogadores, a fim de descobrir o que fazem nas horas vagas!

Extraído de: Revista Isto É, ed 2138 de 01/01/2010, pg 82-83, por Rodrigo Cardoso

MARCAÇÃO FORA DE CAMPO

Barcelona contrata detetives para espionar a vida privada de seus jogadores, algo que os clubes fazem informalmente no Brasil

No filme “Boleiros”, de Ugo Giorgetti, o ator Lima Duarte interpreta um treinador de futebol que faz marcação cerrada a um boêmio jogador, craque de seu time, no hotel onde os jogadores estão concentrados. Em uma das cenas, enquanto o treinador passa de quarto em quarto para se certificar de que os atletas estavam na cama, descansando, um membro da comissão técnica vigiava a recepção do hotel, já suspeitando que o tal jogador armava uma noitada às escondidas. Era assim, de forma primária, que muitos clubes tentavam até pouco tempo atrás controlar as atividades extracampo de seus boleiros-problema. O Barcelona, da Espanha, porém, profissionalizou o expediente. À frente de seu tempo na forma de jogar futebol, o clube catalão mostrou-se pioneiro também fora das quatro linhas ao contratar uma agência de detetives particulares para fazer marcação cerrada em seus craques.

A mando do então presidente da agremiação, Joan Laporta, a agência Método 3 passou o outono de 2008 seguindo os passos dos brasileiros Ronaldinho Gaúcho e Deco, do camaronês Samuel Eto’o e do espanhol Gerard Piqué. De acordo com a revista espanhola “Interviú”, que revelou o caso, o trabalho custou o equivalente a R$ 11,8 mil. O zagueiro Piqué foi espionado 24 horas por dia durante uma semana. Os outros três foram investigados da seguinte forma: o clube informava as festas que ocorriam na cidade e os detetives apareciam nos locais. O espanhol foi o único que teve a ficha limpa no relatório enviado ao Barcelona – apenas Piqué ainda defende o time azul-grená. Já os brasileiros e o africano teriam cometido atos de indisciplina que ferem o regimento interno do clube. Meses depois, Ronaldinho e Deco foram negociados. Eto’o ficou até o final daquele ano, quando foi vendido.

Hoje meia do Fluminense, Deco, pego de surpresa com a notícia, negou ser baladeiro e explicou que a espionagem teve motivação política. “O Sandro Rossel, atual presidente do Barcelona, foi quem me contratou e os outros três ­jogadores. Ele era vice do Laporta antes, mas os dois brigaram”, diz. “Curioso que o único que não teve problema seja justamente o que continua no clube.” Além dos atletas, a esposa de Rossel e o antigo treinador da equipe, Frank Rijkaar, também teriam sido espionados.

No Brasil, a marcação extracampo não chega a ser tão profissional, mas existe. Além de treinadores, que controlam a vida afetiva de seus comandados com o auxílio de outros atletas do elenco, torcedores fanáticos fazem as vezes de espiões. Para tanto, têm como informantes seguranças, barmen, caixas e recepcionistas de casas noturnas. “Gente da comissão técnica e até diretores já pediram para a gente ficar de olho em jogador”, afirma André Guerra, presidente da Mancha Alviverde, torcida organizada do Palmeiras.

Segundo ele, o ex-atacante palmeirense Vagner Love esteve na mira de cartolas e torcedores, no ano passado. Dois dias antes de uma partida decisiva, em novembro, o jogador foi flagrado por imagens do circuito interno de uma boate, em São Paulo. Uma cópia da gravação chegou até a Mancha, que a enviou para diretores palestrinos. “Eles viram as imagens. O Love estava embriagado, às 6h da manhã. Quatro horas depois, o time embarcou para o Rio de Janeiro e ele andou no jogo”, diz Guerra. O atacante, hoje na Rússia, deixou o Palmeiras depois de brigar na porta de um banco com torcedores, que cobravam dele, dentro de campo, o mesmo entusiasmo nas baladas.

Este mês, o atacante Jóbson de Oliveira, 22 anos, do Botafogo, passou a ser monitorado 24 horas por dia. Em julho, ele retornou ao futebol após seis meses suspenso por doping – havia consumido cocaína antes de uma partida. Depois de iniciar um tratamento contra a dependência química, teve uma recaída e foi visto em algumas festas. Como há o receio de que a bebida seja um chamariz para a cocaína, uma pessoa passa o dia ao lado do jogador, o leva aos treinos e chega a dormir no apartamento de Jóbson. Gislaine Nunes, advogada que gerencia a carreira de jogadores de futebol, vê com indignação o fato de clubes ou torcedores vigiarem a vida particular dos atletas. “Casos como o do Barcelona mostram como os jogadores são tratados como coisas, dementes, e provam o quanto o futebol é arcaico, provinciano.” O filme “Boleiros” passeia por esse universo. Nele, o treinador Lima Duarte fracassou como detetive e o craque do time tem uma noite de prazer com uma maria-chuteira vivida por Marisa Orth.

– Greve dos Correios. E o povo…

O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, pede “paciência” à população em relação à greve da entidade.

Ué, mas já não somos tão pacientes com os Correios?

Aqui em Jundiaí, a queixa é geral: a demora para a entrega das cartas é gigantesca. Boletos bancários, contas de consumo… esqueça! Só pela Internet mesmo.

Você que lê esse artigo deve ter recursos financeiros suficientes para usar a Internet. Mas ninguém tem dó da população de baixa renda. Como eles fazem?

– Sábias palavras do amigo Ivan! Equitativos tratamentos para os males sociais…

Meu sábio amigo Ivan Gutierrez me mandou, e concordo e assino embaixo:

Já que colocam fotos de gente morta nos maços de cigarros, por que não colocar também: de gente obesa em pacotes de batata frita, de animais torturados nos cosméticos, de acidentes de trânsito nas garrafas e latas de bebidas alcoólicas e de políticos corruptos nas guias de recolhimento de impostos?

Verdade ou não?

– Mais um da Família Sarney no ministério da Dona Dilma?

Caiu Pedro Novais, aquele Ministro dos Transportes que um dia apresentou contas em festa de motel. Sabiam que ele é aposentado como “fiscal do tesouro”? É justamente ele quem auditava as contas. E, por ironia, mesmo aposentado e fora do Governo por improbidade administrativa, voltará ao Congresso para o 7º Mandato.

Assume no lugar dele Gastão Vieira (PMDB-MA), indicado por Sarney.

Tá braba a coisa…

– Parente pode apitar jogo de Atleta?

Talvez. Na última terça-feira, Bragantino 2 X 1 Náutico jogaram pela Segundona. Na zaga bragantina, Junior Lopes. Trabalhando como bandeira do jogo, Márcia Bezerra Lopes Caetano.

 

O que eles têm de tão especial? O parentesco: são irmãos!

 

Poderia ter passado batido. Aqui em SP, a FPF escalou um dia Flávio Guerra em jogo do seu irmão, o goleiro Gilson da Ponte Preta. Nada de reclamações (afinal, nenhum lance importante entre eles).

 

Mas e no jogo de Bragança Paulista? O Náutico reclama e promete protestar na CBF. Perdeu, e credita a derrota à atuação da moça. Claro que reclamarão que  ela pensou duas vezes ao anotar ou não um impedimento, e coisas do gênero.

 

Aqui deixo 3 coisas para analisar:

 

1- Se vivemos um sério profissionalismo, não deveria existir tal dúvida. Mas vivemos?

2- Se para a escolha dos bandeiras nos jogos não há sorteio, e com tantos nomes disponíveis, por que escolher justo a irmã de um atleta? A CA-CBF disse que sabia. Sabia mesmo?

3- Sobra dinheiro no futebol brasileiro. Trazerem a bandeira de Rondônia para Bragança Pta na série B é sintoma disso. Ou não?

Há certas situações que poderiam ser evitadas…

– Parente pode apitar jogo de Atleta?

Talvez. Na última terça-feira, Bragantino 2 X 1 Náutico jogaram pela Segundona. Na zaga bragantina, Junior Lopes. Trabalhando como bandeira do jogo, Márcia Bezerra Lopes Caetano.

O que eles têm de tão especial? O parentesco: são irmãos!

Poderia ter passado batido. Aqui em SP, a FPF escalou um dia Flávio Guerra em jogo do seu irmão, o goleiro Gilson da Ponte Preta. Nada de reclamações (afinal, nenhum lance importante entre eles).

Mas e no jogo de Bragança Paulista? O Náutico reclama e promete protestar na CBF. Perdeu, e credita a derrota à atuação da moça. Claro que reclamarão que  ela pensou duas vezes ao anotar ou não um impedimento, e coisas do gênero.

Aqui deixo 3 coisas para analisar:

1- Se vivemos um sério profissionalismo, não deveria existir tal dúvida. Mas vivemos?

2- Se para a escolha dos bandeiras nos jogos não há sorteio, e com tantos nomes disponíveis, por que escolher justo a irmã de um atleta? A CA-CBF disse que sabia. Sabia mesmo?

3- Sobra dinheiro no futebol brasileiro. Trazerem a bandeira de Rondônia para Bragança Pta na série B é sintoma disso. Ou não?

Há certas situações que poderiam ser evitadas…

– Suposto Esquema de Favorecimentos na Seleção de Mestrandos e Doutorandos?

Impressionante a máfia que ronda algumas universidades, nos cursos de pós-graduação. Em uma matéria-denúncia da Revista Época (citação abaixo), é deflagrado um esquema suspeito com muita subjetividade nas avaliações de candidatos à Mestrados e Doutorados.

Confesso que é complicado o sistema de eliminação pós-entrevistas; há argumentos que mostram a necessidade de tal; embora existam os contras-argumentos. Aqui, há a brincadeira de Q.I. como “quem indicou”, ao invés de “Quociente de Inteligência”.

Compartilho abaixo, extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI108447-15223,00.html

DOUTORES COM QI

por Ana Aranha e Marco Bahé

Nas seleções para pós-graduação, o “Quem Indicou” pode valer mais que o mérito acadêmico dos candidatos. É possível acabar com esse favoritismo?

Ninguém duvida do mérito acadêmico dos alunos aprovados nos vestibulares das melhores universidades do país. A disputa pelas vagas é tão concorrida que a aprovação exige meses de estudos e preparação exclusiva. A maior prova disso foi a comoção em torno do vazamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que pretende substituir os vestibulares como principal forma de acesso às universidades. Devido ao furto de dois cadernos de questões, o exame foi cancelado e 4 milhões de alunos esperaram dois meses para prestá-lo. Quem conseguir passar pelo filtro do Enem, entrar na universidade e se formar vai ter provavelmente de fazer um esforço diferente se quiser avançar para a pós-graduação. Em vez de virar a noite revisando o conteúdo de matérias para provas, vai ter de bajular um orientador, pedir cartas de recomendação, submeter-se a entrevistas cheias de critérios subjetivos para conseguir entrar num curso de mestrado.

Por princípio, uma seleção para a pós-graduação não pode ser como o vestibular. Exige conhecimentos específicos e capacidades de argumentação e abstração que uma prova de múltipla escolha não é capaz de captar. Por isso, cada curso de pós-graduação tem autonomia para selecionar seus alunos. O problema é que alguns abusam dessa prerrogativa e deixam a decisão na mão dos poucos profissionais que compõem a banca. Com a concentração de poder, começam os problemas. Nos últimos anos, candidatos entraram com ações na Justiça para questionar os métodos de seleção de cursos de pós-graduação das melhores universidades do país. As ações denunciam favorecimento de candidatos próximos a professores e sugerem que, em algumas das mais qualificadas bancas de seleção do país, o famoso Q.I. (“Quem Indicou”) tem um peso maior do que o potencial acadêmico na escolha dos futuros mestres e doutores.

Essa é a suspeita levantada pela candidata ao mestrado em política social na Universidade de Brasília (UnB) Arryanne Vieira Queiroz. Formada em Direito e delegada da Polícia Federal, Arryanne, em novembro, entrou com um mandado de segurança na Justiça Federal e um pedido de ação civil no Ministério Público Federal em que pede a suspensão do processo seletivo na UnB. Seu principal argumento é a falta de transparência. Quando soube que não havia sido aprovada na prova de conhecimentos específicos, Arryanne procurou saber sua nota com o objetivo de pedir a revisão de algumas questões. A UnB respondeu que as notas não seriam divulgadas. “Não faz sentido. Como posso recorrer sem saber se tirei 5 ou 0?”, diz Arryanne. “Não tinha elementos para argumentar. Fiz um recurso no escuro.”

O recurso apresentado por Arryanne foi recusado. Ao final do processo, ela teve outra surpresa. Descobriu que um dos dez candidatos aprovados é genro da coordenadora do programa de pós-graduação, Potyara Pereira. Com essa informação, ela decidiu entrar na Justiça. “Ele pode ter conquistado essa vaga por mérito próprio. Mas, como o processo é obscuro, fica a suspeita. Além de não ter direito a defesa, os candidatos não podem fiscalizar seus concorrentes.” A coordenadora da banca da seleção, Marlene Teixeira Rodrigues, diz que a professora Potyara Pereira não participou da escolha dos alunos para o mestrado em política social da UnB devido a sua relação de parentesco com um dos candidatos. “A professora Potyara pediu para ser mantida distante do processo”, diz Marlene Rodrigues. Ela afirma também que a divulgação das notas só é feita ao final do processo de seleção por causa de uma regra estabelecida no edital do concurso.

Não é a primeira vez que a UnB sofre acusações de favorecimento na seleção para a pós-graduação. Em 2005, o MPF moveu diversas ações contra a universidade devido à falta de clareza e objetivo nos critérios de escolha dos alunos de mestrado e doutorado. Segundo o procurador da República Carlos Henrique Martins, uma das denúncias foi motivada por uma pergunta feita pela banca do mestrado para antropologia. “Um professor queria saber como o candidato iria se manter financeiramente ao longo do curso. É um critério que não tem relação com o mérito acadêmico”, diz Martins.

Em 2005, a UnB firmou um acordo com o MPF e se comprometeu a mudar seus procedimentos. A promessa, aparentemente, foi esquecida. No edital para o mestrado em antropologia, ainda consta a exigência de uma “declaração de tempo e meios financeiros de que (o candidato) dispõe para cursar o mestrado”. José Pimenta, coordenador da pós-graduação do curso, diz que “ninguém vai deixar de entrar devido às condições financeiras”. Por que, então, a seleção ainda faz a pergunta? “Só para ter mais elementos sobre os candidatos”, afirma Pimenta.

Além da UnB, a pós-graduação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) também foi alvo de ações do MPF. Muitos dos processos de seleção da UFPE não tornavam públicos os critérios que seriam levados em conta pelas bancas. Entre os alunos da universidade, são muitos os relatos de favorecimento acobertados pela falta de transparência. Todos os depoimentos colhidos por ÉPOCA foram feitos sob a condição de anonimato. Os alunos têm medo de sofrer perseguição. A principal queixa é que seria preciso se aproximar de professores influentes para conseguir uma vaga. Segundo alunos do Departamento de Geografia, a pós-graduação seria “dominada” por grupos de professores que decidem, sem prestar contas, quem entra e quem sai. “Eu tive de passar um ano como aluna ouvinte até que um professor me ‘adotasse’. Eles só querem orientar quem já conhecem”, diz uma mestranda. “Se você vier de faculdade privada, então, há muito preconceito. Não é raro alunos tentarem mestrado em outros Estados, pois aqui há famílias dominando o departamento.” Segundo um candidato ao mestrado em Direito, mesmo com nota 8 na prova específica e 9 na de língua estrangeira, ele foi eliminado da disputa depois de dez minutos de entrevista. “Outros candidatos com pontuação muito inferior a minha nas fases anteriores foram aprovados”, diz.

Depois da ação movida pelo MPF, a UFPE elaborou parâmetros para todos os cursos. Passou também a exigir a publicação dos critérios em espaços de acesso público – como a internet. Entre as principais mudanças está o fim da exigência das cartas de recomendação. As cartas davam margem para que alguns candidatos fossem beneficiados só por causa do prestígio de quem os recomendava. As entrevistas também perderam peso. Elas não podem mais classificar nem eliminar candidatos.

Segundo o diretor de Pós-Graduação da UFPE, Fernando Machado, os problemas já tinham sido detectados antes da ação do MPF. “A ação serviu para acelerar um processo que acontecia lentamente”, afirma. “Cerca de 80% do editais lançados neste semestre já seguem os novos parâmetros.” Muitos professores da UFPE criticaram, porém, as mudanças nos processos de seleção. Eles argumentam que o acordo com o MPF feriu a autonomia universitária.

“Sendo uma universidade pública, a UFPE é obrigada a seguir os princípios da impessoalidade, legalidade e publicidade. Assim como o mérito como critério de acesso ao ensino superior”, afirma o procurador da República Antonio Carlos Barreto Campelo.

As medidas tomadas pelo MPF para tornar mais transparentes os processos de seleção para a pós-graduação são importantes para tornar o sistema menos suscetível a injustiças. Mas nem elas são capazes de eliminar totalmente a subjetividade na escolha dos candidatos. “Temos parâmetros claros, mas alguma margem de subjetividade sempre fica”, diz Romualdo Portela de Oliveira, coordenador da pós- -graduação em educação da Universidade de São Paulo (USP). A principal brecha para a subjetividade se abre quando o número de aprovados excede o número de vagas. Como há um número limitado de vagas por orientador, e os candidatos apontam seus orientadores no início do processo, a seleção final pode ficar a cargo do professor que está com excesso de alunos. Nesse caso, um candidato aprovado, com condições de cursar a pós-graduação, pode ficar de fora da seleção só porque o orientador preferiu trabalhar com outros alunos – talvez por uma relação anterior. “É uma discussão controversa”, afirma Portela. “Eticamente, é razoável que orientador e orientado não discutam antes, já que aí se estabelece uma relação privilegiada. Mas também é natural que alguns sejam próximos, devido aos projetos de iniciação científica na graduação.”

O uso da entrevista como um dos critérios de seleção também costuma gerar controvérsias. Há relatos de que concorrentes recebem tratamento desigual. Uma candidata a mestrado na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), que pede que seu nome e curso não sejam identificados, diz que foi prejudicada pelo entrevistador. Em 2006, depois de passar na prova de inglês e na de conhecimentos específicos, ela chegou à entrevista em décimo lugar numa seleção em que havia 20 vagas. “A entrevista começou, e percebi que o entrevistador estava empenhado em prejudicar meu discurso. Ele era agressivo e intimidador, interrompia minha fala para dizer: ‘Não é isso que eu quero saber’.” Segundo ela, havia outros professores na banca, mas só ele falou. “Foi um comportamento acintoso. Ficou claro que ele queria me prejudicar.” Depois da entrevista, a aluna caiu para a 21ª posição e ficou de fora da seleção.

Para tentar evitar favorecimento ou perseguição, a recomendação do Conselho Nacional de Educação (CNE) é que a entrevista não seja eliminatória e sirva apenas para somar pontos na classificação dos concorrentes. Mesmo assim, ela continuaria sendo estratégica, pois a distribuição de bolsas entre os aprovados costuma ser de acordo com a classificação. “O processo deve ter critérios claros e oferecer condições de igualdade”, afirma Paulo Barone, presidente da Câmara de Ensino Superior do CNE. “Mas não dá para exigir objetividade total. Avaliação de mérito é sempre difícil de medir.”

Como a objetividade total é impossível, a Justiça costuma dar razão às universidades nos processos movidos pelos alunos contrariados. Apenas os casos mais gritantes chegam ao CNE, que pode fazer recomendações aos cursos sobre os critérios de seleção. Há alguns anos, algumas universidades federais exigiam que o candidato ao curso de pós-graduação apresentasse uma empresa patrocinadora de seu projeto para conseguir uma vaga no mestrado profissional. Trata-se de uma modalidade de mestrado que está crescendo no país, na qual os alunos desenvolvem projetos voltados para o mercado. Segundo Barone, a exigência de uma “empresa madrinha” fere o princípio de igualdade de condições de acesso. Por esse motivo, as universidades começaram a perder ações na Justiça, e o CNE passou a desaconselhar esse tipo de critério de seleção.

Não há hoje no Brasil um órgão regulador dos processos de seleção da pós-graduação. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão ligado ao Ministério da Educação, faz o controle da qualidade dos cursos. Mas não dá diretrizes para a seleção nem avalia os processos. “Esses questionamentos só estão acontecendo porque a demanda pela pós teve crescimento chinês”, afirma Jorge Guimarães, presidente da Capes. Ele tem razão. Na última década, as matrículas no mestrado e doutorado dobraram. O aumento da procura é reflexo da crescente escolarização da população e da demanda por mão de obra qualificada do mercado. Com mais gente competindo pelas vagas, porém, as universidades estão diante do desafio de aumentar a transparência da seleção para a pós-graduação para acabar com os feudos acadêmicos em um país que pede mais mérito e qualificação.

– Folha e Instituto Mauá pesquisam: Qual o carro mais econômico do Brasil?

A Folha de São Paulo e o Instituto Mauá realizaram um interessante teste entre os veículos populares: Partir de São Paulo e chegar até Brasília sem abastecer! (FSP, 30/05/2010, Veículos, por Felipe Nóbrega).

A ideia foi a seguinte: abasteceram um Novo Fiat Uno, Renault Clio, Chevrolet Celta, Ford Fiesta e VW Gol, todos com motor de 1.000 cc, com o propósito de comparar o desempenho entre os 5 carros populares mais vendidos. O teste começou a noite, onde o consumo é menor justamente pela temperatura mais amena.

Ao final, só o Gol venceu. O mais gastão foi o Celta.

Veja os desempenhos:

UNO- 48 LITROS DE TANQUE – RODOU 830 KM NA MÉDIA DE 17,3 KM/L

GOL- 55 LITROS DE TANQUE – RODOU 1.119 KM NA MÉDIA DE 20,3 KM/L

CLIO- 50 LITROS DE TANQUE – RODOU 832 KM NA MÉDIA DE 16,6 KM/L

FIESTA- 54 LITROS DE TANQUE – RODOU 945 KM NA MÉDIA DE 17,5 KM/L

CELTA- 54 LITROS DE TANQUE – RODOU 898 KM NA MÉDIA DE 16,2 KM/L

– O Sobe-e-Desce da Velocidade na Dom Gabriel

Quem se serve da Rodovia Bispo Dom Gabriel Paulino Bueno Couto (moradores de Itupeva, Cabreúva e bairros jundiaienses como Eloy Chaves, Medeiros, Almerinda Chaves, Fazenda Grande ou Residencial Jundiaí), estão tendo um novo desafio: saber qual o verdadeiro limite de velocidade no sobre-e-desce da velocidade permitida.

Em pouquíssimo tempo, no sentido Itu-Jundiaí, próximo à SU-Samputenseli, havia uma placa onde o limite de velocidade era de 100 km/h. Caiu para 60 e subiu para 80. Nos muitos trechos, a variação de km é de poucos metros, e os radares móveis sempre ali presentes (sem contar com o já folclórico binóculo fotográfico, à beira da rodovia, próximo à Coca-Cola).

Ao invés de melhorar as condições da saturada rodovia, por quê usar o método da multa por velocidade à base de arrecadação? Isso resolve o problema de fato?

É claro que não.

Compartilho artigo do amigo jornalista Reinaldo oliveira, que muito bem observou uma nova mudança de velocidade, agora no sentido Jundiaí-Itu. Motoristas, atenção! Será que termeos um radarzinho a mais escondido por lá?

REDUÇÃO NO LIMITE DE VELOCIDADE DA DOM GABRIEL

Por Reinaldo Oliveira

Desde sexta-feira passada, dia 9 de setembro, um trecho da Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, no sentido Itu/Jundiaí, teve redução no limite de velocidade. No canteiro central da rodovia, em frente da entrada para o Aeroporto de Jundiaí (próximo do km 65), havia uma placa de sinalização indicando o limite de velocidade em 100 km/h para veículos leves e 80 km/h para caminhões e ônibus.  Esta placa foi substituída por outra que agora indica o limite de velocidade naquele trecho em 80 km/h para veículos leves e 60 km/h para caminhões e ônibus. Próximo deste local, mas no sentido contrário, Jundiaí/Itu, a placa colocada do lado direito da pista, sinaliza o limite de 100 km/h para veículos leves e 80 km/h para caminhões e ônibus. Atenção motorista! Ao trafegar por àquele trecho – sentido Itu/Jundiaí, observe o novo limite de velocidade ali permitido. Cuidado!

– Igreja Renascer: O Inferno de Quem esteve no Céu?

Independente de qual profissão de fé se professe, é indiscutível que uma das Igrejas que mais cresceram na década passada foi a Renascer. E, verdade seja dita, é também uma das que mais encolheram nos últimos tempos.

A Revista Isto É desta semana traz na sua capa a chamada para esse assunto. A sobrevivência da Igreja, mergulhada em escândalos e acusações, só sobreviverá, segundo Sônia Hernades (conhecida por Bispa Sônia) da “Vontade de Deus”.

Na reportagem, vídeos comprometedores (em: http://www.istoe.com.br/reportagens/158676_O+DECLINIO+DA+IGREJA+DA+BISPA+SONIA), além do levantamento do caso. Abaixo:

O DECLÍNIO DA IGREJA DA BISPA SÔNIA

Por João Loes e Rodrigo Cardoso

A líder evangélica enfrenta a decadência de sua Renascer em Cristo, que já fechou 70% dos templos, a doença do filho e sucessor natural, em coma há dois anos, e os processos na Justiça por formação de quadrilha e estelionato

“É difícil pensar em alguém menos apropriado que a bispa Sônia para escrever um livro intitulado ‘Vivendo de Bem com a Vida’.” A frase é de um ex-bispo que foi do alto escalão da Igreja Renascer em Cristo por mais de uma década e sintetiza o momento da instituição neopentecostal brasileira liderada pelo casal Sônia, 52 anos, e Estevam Hernandes, 57. No ano em que comemora um quarto de século, a denominação, tida como a grande promessa evangélica dos anos 1990, dá sinais claros de que está em franca decadência. Com cisões internas, uma complicada crise sucessória, um crescente número de lideranças migrando para outras denominações, templos fechados por falta de pagamento de aluguel e um sem-número de indenizações a serem pagas num futuro próximo, as perspectivas não são nada boas. “O futuro da igreja está nas mãos de Deus”, disse a bispa em entrevista exclusiva à ISTOÉ (leia aqui).

O livro “Vivendo de Bem com a Vida” (Ed. Thomas Nelson), que narra parte da trajetória desta que ainda é uma das figuras femininas de maior peso do movimento neopentecostal brasileiro, será lançado oficialmente no sábado 10, na Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Com tom professoral e confessional, o título já vendeu as 17 mil cópias da primeira impressão e está a caminho de esgotar as dez mil da segunda, uma raridade para o mercado editorial brasileiro. Parte desse quinhão será oferecida para os fiéis nos templos da Renascer a preços bem acima da média. “Quero cinco pagando R$ 300 por cada um destes livros até o final do culto”, anunciarão os bispos, como já fazem com os CDs, DVDs e livros nos templos da instituição. Tudo para aumentar a arrecadação do grupo. “A sede deles por dinheiro é absolutamente insaciável e está destruindo a igreja”, afirma o ex-bispo.

Sede essa que não é mais condizente com a estrutura encolhida que a igreja tem hoje. Em 2002, a Renascer em Cristo contava com 1.100 templos espalhados pelo Brasil e o mundo. Atualmente são pouco mais de 300. O líder que poderia imprimir agilidade à administração, o bispo Tid, primogênito de Estevam e Sônia que sempre teve saúde frágil, está em coma profundo há quase dois anos num leito de hospital. Da equipe de aproximadamente 100 bispos de primeiro time que a denominação tinha espalhada pelo Brasil até 2008, metade saiu para outras igrejas levando consigo pastores, diáconos e presbíteros. Para o lugar deles, ascenderam profissionais com menos experiência, o que, especula-se, pode ser um dos motivos da debandada de fiéis.

Quem acompanha a bispa hoje, porém, pode até acreditar que ela viva de bem com a vida, como diz o título de seu livro. Com um salário que gira em torno dos R$ 100 mil, ela continua com programas televisivos e de rádio diários, se veste com as mais exclusivas grifes e está sempre adornada com joias e relógios caros. Do apartamento triplex onde mora, em um bairro nobre na zona centro-sul da capital paulistana, ela sai pela cidade para cumprir suas obrigações de carro importado, blindado e escoltada por dois seguranças. Isso quando não usa um helicóptero avaliado em R$ 2,5 milhões para visitar seus sítios e haras no interior paulista. Mas que o observador não se engane. A riqueza que ela ostenta hoje não tem a retaguarda do começo dos anos 2000, quando a Renascer nadava de braçada no mar do crescente movimento evangélico brasileiro. “Hoje os Hernandes sangram a igreja para dar sobrevida ao padrão de vida nababesco que têm”, acusa um dissidente. Se nos anos 1990 a opulência do casal servia de chamariz para os adeptos da teologia da prosperidade, que celebra a riqueza material como uma dádiva proporcional ao fervor com que o devoto professa sua fé, hoje ela é uma ameaça à sobrevivência da instituição.

Mas como uma neopentecostal de envergadura internacional, que trouxe eventos gigantescos ao País, como a Marcha para Jesus, capaz de arregimentar 3,5 milhões de pessoas na capital paulista num único dia, e criou marcas de imenso sucesso como o Renascer Praise – o maior show de música gospel do Brasil, com mais de 15 edições –, entrou numa espiral descendente e, aparentemente, irreversível, de prestígio e credibilidade? Por que uma líder tão carismática como Sônia Hernandes perdeu apelo tão rápido? Dois eventos, próximos um do outro, desencadearam a derrocada da instituição. O primeiro começou na madrugada do dia 14 de janeiro de 2007, uma terça-feira. A caminho de Miami, nos Estados Unidos, Sônia, Estevam, dois filhos e três netos embarcaram na primeira classe de um voo levando US$ 56.467 em dinheiro. Ao pousar, tentaram passar pela alfândega americana sem declarar o valor. Foram pegos, presos, admitiram a culpa e cumpriram pena de reclusão em regime fechado e semi-aberto. Na época veio a público a informação de que parte da quantia foi encontrada dentro de uma “Bíblia”.

O impacto na igreja por aqui foi de nítido enfraquecimento. Segundo o professor Paulo Romeiro, da pós-graduação em ciências da religião da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, casos como esse podem até reforçar os laços de quem tem vínculos exclusivamente emocionais com a instituição. Mas para o fiel pragmático – cada vez mais presente no rol de devotos, como bem mostra a alta no trânsito religioso entre denominações – a força de um caso desse pode ser devastadora. Somada às acusações de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e estelionato feitas pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), que vieram a público em 2007, a prisão nos Estados Unidos potencializou as incertezas dos fiéis. “Eles perderam a confiança do rebanho”, garante outro dissidente. Em 2008, o reflexo da debandada chegou aos cofres da instituição. Naquele ano, como arrecadou menos, a dívida com aluguéis de imóveis bateu os R$ 7 milhões.

Pouco depois, enquanto o casal ainda cumpria pena nos Estados Unidos, veio o segundo baque. Em 18 de janeiro de 2009 o telhado da sede da Renascer, na avenida Lins de Vasconcelos, no Cambuci, área central de São Paulo, desabou. No espaço onde boa parte dos cultos era filmada e transmitida, nove pessoas morreram e 117 ficaram feridas. Um laudo preliminar apontou como causa do acidente problemas de conservação e manutenção da estrutura. Dois anos e oito meses após a tragédia, ninguém foi formalmente indenizado. Em pelo menos dez processos, a igreja foi condenada a pagar valores aos fiéis e parentes das vítimas fatais que variam entre R$ 10 mil e R$ 150 mil. Mas os representantes da entidade recorreram de todas as decisões de primeira instância. Somente o advogado Ademar Gomes promove 37 ações de indenização. “A responsabilidade da igreja em relação ao que aconteceu já está comprovada pelos laudos técnicos do Instituto de Criminalística.” O professor de inglês Juris Megnis Júnior, 43 anos, perdeu a mãe, Maria Amélia de Almeida, 60, e a avó Acir Alves da Silva, 79. Sem chance de escapar dos escombros, elas morreram abraçadas. “Não há um dia em que não pense nisso. Nada vai reparar”, afirma. Dirigentes da Renascer respondem criminalmente e na área cível pelo caso em dois processos, que ainda não têm perspectiva de desfecho.

Com a credibilidade abalada, a frequência nas igrejas e a arrecadação caíram ainda mais. Nas reuniões com o bispado nessa época, que aconteciam às terças-feiras, para rever os resultados da semana anterior, as humilhações se multiplicaram. Se antes Estevam e Sônia maltratavam os bispos que não atingiam as metas, agora, dos Estados Unidos, as broncas vinham por videoconferência, com muito mais veemência. “As reu­niões sempre foram um massacre”, lembra um dissidente. “Mas, com eles nos Estados Unidos, as coisas pioraram, embora um time de bispos daqui, junto com o filho do casal, o bispo Tid, tenha articulado um saneamento nas contas da instituição.”

Quando o plano começou a dar resultados, em agosto de 2009, Tid, ou Felippe Daniel Hernandes, precisou fazer uma operação para reparar uma cirurgia de redução de estômago malsucedida. Durante o procedimento, ele teve uma parada cardiorrespiratória que causou um edema cerebral, comprometendo o funcionamento do órgão e, para todos os efeitos, interditando Tid, que passou a viver em estado vegetativo. A fatalidade, terrível para qualquer família, foi ainda pior para os Hernandes, que tinham no filho um sucessor natural preparado para assumir a Renascer quando Sônia e Estevam se aposentassem. O futuro de uma igreja que já se arrastava ficou ainda mais incerto. Embora na instituição ainda se fale em um milagre, para os médicos, o coma do herdeiro, hoje com atividade neurológica quase nula, é irreversível. Sônia é vista quase diariamente visitando o filho na ala de tratamento semi-intensivo do Hospital Albert Einstein. Muitas vezes a visita é feita tarde da noite, depois dos cultos. Quando Tid precisa passar por qualquer procedimento, como foi o caso na semana do dia 5 de setembro, momento em que trocou uma sonda de alimentação, a bispa para tudo para ficar ao lado do primogênito.

Em meados de 2009, foi o agravamento do estado de Tid que adiantou a volta do casal dos Estados Unidos. A Justiça americana autorizou o retorno 15 dias antes do fim da sentença, no começo de agosto, para que os pais estivessem no Brasil, caso o estado de saúde do filho piorasse. O retorno marcou uma piora na instituição. O saneamento das contas foi interrompido de vez e a torneira voltou a se abrir para bancar os gastos de Estevam e Sônia. “Não podíamos tirar da contagem nem o dinheiro para pagar o papel higiênico, que dirá o aluguel do templo”, diz um bispo sobre a época que sucedeu o retorno do casal. Contagem é o nome dado pelos religiosos para o procedimento que acontece logo depois do culto, quando as doações são somadas. “Tínhamos que remeter tudo direto para a sede.” Com o aluguel atrasado em diversos locais, a igreja começou a receber ordens de despejo. Em levantamento de dezembro de 2010 feito pelo site Folha Renascer, uma espécie de fórum aberto sobre assuntos ligados à igreja dos Hernandes, 29 templos aparecem com a ordem registrada por falta de pagamento de aluguel em nove foros paulistanos. Hoje com fama de má pagadora, a Renascer tem dificuldade de encontrar proprietários dispostos a tê-la como inquilina.
Foi também em 2010 que a igreja perdeu seu garoto-propaganda e principal dizimista, o jogador de futebol Kaká. Com a mulher, Caroline Celico, eles formavam uma dupla que fortalecia e divulgava a Renascer no Brasil e no mundo. O casal Hernandes não comenta a saída, muito menos o atleta do Real Madrid. Apenas Caroline arrisca alguns comentários enviesados. “Confiei no que me falavam. Parei de buscar as respostas de Deus para mim e comecei a andar de acordo com a interpretação dos homens”, escreveu ela em seu blog. O mau uso do dízimo pago pelo craque, que sabia do fechamento de templos e da fuga de lideranças, teria motivado o rompimento com a igreja. Foi um baque financeiro e tanto. Kaká é o sexto jogador mais bem pago do mundo e, estima-se, depositava nas contas da Renascer 10% dos R$ 21 milhões anuais que recebia.

No fim, quem mais sofre é o fiel. Sua religiosidade acaba envolvida, marginal e injustamente, em questões pouco sagradas. Os evangélicos têm todo o direito de pagar o dízimo e as igrejas de recolhê-lo. O problema é quando o dinheiro desaparece dos templos para reaparecer em forma de ternos, sapatos, brincos e anéis de lideranças pouco comprometidas com a fé. “Estamos nos trâmites finais do processo, em primeira instância, que acusa tanto Estevam quanto Sônia por dissimulação de patrimônio, também conhecida como lavagem de dinheiro”, diz o promotor de Justiça do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco-SP), Arthur Lemos Júnior. O casal costuma atribuir as acusações à perseguição ou à ação de forças malignas. Até meados dos anos 2000 esse discurso tinha algum efeito. Hoje, porém, as coisas mudaram. “A Renascer nunca mais será o que foi”, sentencia Romeiro. Será difícil honrar seu nome de batismo.

– Honestidade: “Ser Honesto” e “Parecer Honesto” andam Juntos?

Dizem que, além de ser honesto, é necessário parecer ser honesto. Discordo. Para mim, o que importa é ser honesto. Discordo, para mim, o que importa é ser honesto. Até porque ‘parecer honesto’ acaba dependendo da opinião de gente desonesta.”

Mano Menezes, às Páginas Amarelas de Veja (Ed 14/07/2011), pg 21, por Leslie Leitão e Sandra Brasil.

Tal frase do treinador da Seleção Brasileira foi dita em resposta ao questionamento sobre convocações de atletas agenciados pelo seu empresário, Carlos Leite.

E aí, discorda ou não? Deixe seu comentário:

– Falar de Arbitragem? Cansou! Ou não cansou? Que tipo de “fala” já saturou?

Um pequeno desabafo:

Gosto e amo a arbitragem de futebol. Mas confesso que estou saturado vendo tamanha politicagem no meio. Não me refiro aos erros em jogos, mas à vaidade que norteia os interesses da categoria e dos dirigentes.

Dualibs e Mustafás do apito que se perpetualizam no poder, com o diferencial que não há oposição. E, paralelo à eles, uma briga muito grande por bastidores do meio.

Dia desses, alguém me escreveu: “o que acha do site X ? E do site Y ? É chapa-branca ou não? E a fofoca sobre isso ou aquilo?”

Sinceramente?

– Rugas de preocupação…

Dou de ombros. É gente que não pensa no crescimento da categoria, mas que busca viver da polêmica criada sobre os outros. Trolls de plantão! Não se discute o que realmente deve ser discutido. São politiqueiros, no sentido famigerado da palavra, ao invés de políticos, no sentido cidadão do termo.

E os sites das entidades de defesa dos árbitros? Uma foto a cada pixel promovendo dirigentes, gente sempre antipática ao respeito aos árbitros e que posa de santo. Pára com isso…

Ufa! Sem cuspir no prato que comi, mas o alívio é grande por estar fora. Chega de enfadonhas reuniões.

Tenho pena dos que lá estão: assediados moralmente e que nada podem fazer…

Ops: não me refiro a esta ou aquela federação. Não cito um nome sequer. A quem servir a carapuça, bom proveito!

– Fazer Faculdade? Aumento em 150% do Salário!

A OCDE (Organização para o Comércio e Desenvolvimento Econômico) divulga um estudo que mostra que, no Brasil, quem faz faculdade tem salário maior em 156% dos que não estudaram. É a maior diferença num universo de 30 países estudados.

Algumas considerações para um importante debate:

1) É claro que fazer um curso superior é necessário. Porém, já estamos no patamar onde o diferencial não é mais “ter faculdade”, mas sim a pós-graduação. Qualquer Lato Sensus ou MBA pode alavancar a carreira do profissional. Faculdade deve ser encarada como início, e não destino final dos estudantes.

2) Tais números são de um Brasil generalizado. Em núcleos mais desenvolvidos, como SP-Capital, SP-Interior, RJ, os números provavelmente devem ser diferentes dos de regiões mais remotas do país. Ter curso superior em grande metrópole é diferente do que em zona retirada.

3) Dependendo da atuação profissional, os valores podem modificar sensivelmente. Áreas do conhecimento que geram mais oportunidade de trabalho obviamente tem diferenças das áreas onde não há oferta.

E você, quer comentar sobre isso? Sente essa diferença no seu ambiente de trabalho? Deixe seu comentário:

FAZER FACULDADE NO BRASIL PODE AUMENTAR O SALÁRIO EM 150%

Por Pedro Peduzzi, Agência Brasil

Investir em uma formação de ensino superior resulta em ganhos futuros. A conclusão faz parte de relatório divulgado hoje (13) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo o documento, no Brasil, ter curso superior resulta em um aumento de 156% nos rendimentos. É o mais alto índice entre todos os 30 países pesquisados.

O estudo aponta que, nos países analisados, em média, um indivíduo que concluiu a educação superior recebe pelo menos 50% a mais do que uma pessoa com ensino médio concluído.

De acordo com a OCDE, no Brasil, 68,2% dos indivíduos que completaram a universidade ou um programa avançado de pesquisa ganham duas vezes mais que a média de um trabalhador. O estudo aponta, ainda, que 30,1% dos brasileiros entre 15 e 19 anos não estão estudando e que, desses, 16,1% estão empregados, 4,3% estão desempregados e 9,7% não estão na força de trabalho.

A população brasileira de 15 a 29 anos e com mais estudo é a que tem menor probabilidade de estar desempregada. Entre a população dessa faixa etária que está fora do sistema educacional, 6,2% dos graduados da educação superior estão desempregados. Na mesma situação, estão 10,2% dos jovens que concluíram o ensino médio e 5,58% dos que não concluíram esse nível de ensino.

A falta de qualificação de nível médio é, de acordo com o estudo, “um sério impedimento para encontrar emprego”. Jovens que não concluem o ensino médio e que não estão estudando estão 21 pontos percentuais menos propensos a encontrar um emprego.

A OCDE avalia que há um “alto nível de vulnerabilidade” na educação brasileira, principalmente entre os estudantes com 15 anos de idade. Cerca de 50% deles apresenta baixa pontuação em leitura. Entre os países que participaram do estudo, a média é 19%.

Além disso, o risco de obter essa pontuação baixa é uma vez e meia maior para estudantes com desvantagem de origem socioeconômica; 1,3 para os meninos em relação às meninas; e 1,3 para estudantes cujos pais têm baixo nível de escolaridade.

O relatório aponta também que, entre 2000 e 2008, o Brasil foi o país que mais aumentou os gastos por aluno da educação primária até o segundo ciclo da educação secundária (ensino médio), equivalente a uma elevação de 121%.

“O mundo reconhece que o Brasil fez, na última década, o maior esforço de investimento na educação básica entre todos os países avaliados [pela OCDE]”, comemorou o ministro da Educação, Fernando Haddad, após participar da abertura de um congresso internacional sobre educação, ocasião em que comentou o relatório.

No entanto, a OCDE disse também que o total do produto nacional investido pelo Brasil em educação continua abaixo da meta da organização. No Brasil, o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) destinado à educação cresceu 1,8 ponto percentual, passando de 3,5%, em 2000, para 5,3%, em 2008. A média da OCDE ficou em 5,9% em 2008. Para Haddad, se o país mantiver “o passo dos investimentos”, conseguirá alcançar o percentual dos países ricos.

– Superclássico das Américas?

Argentina X Brasil: Veron X Ronaldinho Gaúcho? Não parece clássico dos anos 2000, ao invés de 2011?

Pela escalação das duas seleções, não é uma seleção, mas um catado. Não é o melhor que temos, tampouco a renovação desejada.

Já que a Seleção é uma convocação local, sem atletas que atuam no exterior, por que não se homenageia Marcos ou Rogério Ceni como goleiros? Afinal, aparentemente os nomes que foram chamados não dão a dimensão da melhor seleção atual.

O que dói é o ufanista discurso de “Superclássico das Américas” em torneio chamado de Copa “Nicolas Leóz”… Nossa, capricharam!

E aí, o que você espera da Seleção Canarinho hoje? Deixe seu comentário:

– Ministro fala sobre iPad em Jundiaí

O Ministro da Ciência e Tecnologia Aloísio Mercadante disse que:

a fábrica de iPads em Jundiaí está pronta (…) e muitos duvidaram que isso aconteceria (…) Em dezembro os iPads estarão no mercado, será a primeira produção fora do território chinês.”

Ótimo. Mas… e aquela história – do PRÓPRIO MINISTRO COM A PRESIDENTE DILMA – de que com a chegada da fábrica, teríamos na cidade 300 mil empregos, cidade FoxConn, US$ 12 bi… Não era bem assim?

Quer comentar? Espaço aberto:

– Atividades Acadêmicas da Última Semana

Na última segunda-feira, discutimos com nossos alunos o Fordismo, falando sobre a história de Henry Ford, seus conceitos sobre administração e produção, além da sua relação com o Taylorismo.

Em suma, os alunos disseram que:

1) Ford era um empreendedor nato, pois, afinal, investia sem se preocupar com riscos. Lembraram do fato de, na primeira tentativa de popularização do automóvel, ele ter falido com a Detroit Co.;

2) A preocupação social de Ford foi destacada, justamente por ter seu funcionário como primeiro cliente. Diversos alunos relataram ações semelhantes às empresas as quais trabalham.

3) O espírito inventivo/inovador de Ford inspira administradores e empreendedores até hoje. A persistência foi relatada por alguns alunos.

4) Por fim, um discente resolveu por a boca no trombone: “tenho um Ford Ka e até hoje estou reclamando da palheta que eles não trocaram e está na garantia”. Ora, querido aluno, não confunda “alhos com bugalhos”!

– Prazeres da Vida: Tutti belli cugini!

Estar com gente querida é muito bom. Nossos primos italianos estão passeando por aqui. E apesar do não-uso regular da língua italiana no dia-a-dia, o clima festeiro e simpatia que povoam a cultura e a memória da família Porcari faz com que primos italianos e brasilianos se entendam perfeitamente!

 

Um desafio: acima, quem é brasileiro ou italiano? La testa, viso, naso e orecchio sono tanto ugualli… Ma che bella famiglia e chi persone falante!

– Labirintite? Nãããããoooo…

Aiai… Minhas crises de labirintite querem me vencer. Mas não vão!

Respirar fundo… relaxar… cuidar da alimentação… desestressar… descansar… dormir… isso ajudará na guerra dessa herança congênita.

Um dia uso esses recursos! Por enquanto, fazer tudo o que citei é utopia para  mim! Rsrsrs… Mas vamos que vamos…

– Adeus, Mr Bean!

Nunca gostei muito do personagem Mr Bean, mas é inegável o talento do ator Rowan Atkinson, seu intérprete.

Só que não o veremos mais em cenas inéditas: Atkinson anunciou aposentadoria, pois, segundo ele, interpretar o Mr Bean exige fôlego, o que não é mais possível aos… 56 anos!

Precoce, hein?

– A Promoção Estranha da Pepsi

A Pepsi fez uma campanha arrojada nos últimos dias 10 e 11: prometeu, a quem comprasse 1 latinha de Pepsi, ganhar outra (grátis mesmo). Entretanto, em pouquíssimas horas as latinhas promocionais haviam se esgotado. Ontem, em conjunto com o Pão de Açúcar, a empresa colocou anúncios nos jornais lamentando tal fato.

Algumas redes sociais foram bombardeadas de que tudo era mera golpe: as latinhas se esgotaram rapidamente pois nunca houve disponibilidade real – era apenas para divulgar a marca.

A empresa, diante de reclamações de propaganda enganosa, prometeu dar 12 latinhas para os clientes que reclamassem em seu site formalmente (num total máximo de 60.000 latas).

E aí, o que você pensa sobre essa ação da Pepsi? Falhou ou quis a falha proposital? Deixe seu comentário:

– Impostômetro atinge 1 trilhão de reais!

No ano passado, o impostômetro (medidor de impostos arrecadados criado pela Associação Comercial) atingiu a marca de 1 trilhão de reais em 26/10/2010. Neste ano, tal feito foi conseguido em 13/09/2011 (menos de 45 dias).

Que desejo de impostos! A sede é insaciável por parte do Governo em nos tirar o suado dinheirinho do trabalho. Mas cortar gastos e acabar com os desvios de corrupção…

Quer acompanhar o impostômetro? Veja o site do Impostômetro ao vivo, em:

 http://www.impostometro.com.br/

– Famiglia Porcari

Alcuni cugini italiani sono qui in Brasili!

 

Tanti personi belle… Tutti Porcari

 

Dias de alegria que estamos convivendo.

– A FIFA deveria imitar a FIBA? O Replay nos jogos!

Frase marcante de um árbitro ao utilizar a tecnologia para corrigir uma decisão durante o jogo:

Não queremos ver equipes comemorando a vitória por erro humano

Calma, não é no futebol, mas no basquetebol. A frase foi de Guilherme Locatelli, árbitro brasileiro no Pré-Olímpico de Basquete, que ocorre em Mar Del Plata. O replay possibilitou que alguns pontos fossem invalidados ou que decisões polêmicas fossem revistas.

A FIBA ousou. Mas e no futebol? E a FIFA? E o que você acha sobre isso? A FIFA deveria imitar a FIBA? Deixe seu comentário:

– Aprendendo com os Detalhes: o Polêmico cartão de Heber sobre Casemiro.

Adilson Baptista, treinador sãopaulino, ficou bravo com a arbitragem de Heber Roberto Lopez no último domingo, na partida Grêmio X São Paulo, válida pelo Brasileirão. Rogério Ceni, goleiro e capitão da equipe, irritado, ironizou a atuação do juizão. Dois motivos motivaram as queixas: um cartão amarelo ao jogador Casemiro por simulação e a anulação de um gol também pelo próprio Casemiro.

Vamos primeiro ao cartão amarelo numa situação incomum no futebol: Casemiro entra na área, tenta passar pelo seu adversário e cai. Não foi derrubado pelo gremista, então, não foi pênalti (tempo de jogo: 31m). Portanto, você deve analisar o seguinte:

A- caiu por força da jogada, ou seja, ao perder a bola se desequilibrou durante a disputa? Se sim, segue o jogo sem paralisação nem advertência verbal ou por cartão. Lance normal.

B- caiu propositalmente, tentando enganar o árbitro e iludindo a torcida, criando indisposição da torcida contra o árbitro? Se sim, o jogo deve ser paralisado, marca-se tiro livre indireto contra a equipe do jogador e aplica o cartão amarelo.

Ontem, Herber mandou o jogo seguir ao ver Casemiro cair. Pode ter interpretado lance normal. Porém, os jogadores do Grêmio pediram cartão amarelo alegando simulação e pressionaram muito o árbitro. O jogo prosseguiu. Porém, aos 34m, Heber resolve advertir Casemiro com o cartão amarelo em relação a este lance.

Se Heber considerou que Casemiro simulou um pênalti, por quê não paralisou o lance e aplicou prontamente o cartão? (lembrete importante: aos 29m, o gremista Marquinhos simulou ter recebido uma infração, jogando-se na área e Heber, acertadamente, paralisou a partida e deu o cartão).

Aparentemente, dois foram os erros observados:

1 – Se foi simulação, ao invés dele proceder como feito contra o Grêmio, errou em dar uma suposta vantagem ao time gaúcho, já que ali a posse de bola não queria dizer nada. Na beira da linha de meta, era prudente parar o jogo e marcar o lance, até mesmo para mostrar o tratamento equitativo a ambas equipes. O erro foi: mandar seguir o lance com a posse de bola supostamente se tornando uma vantagem, para a posterior punição disciplinar.

2 – Se não deu o cartão amarelo naquele instante, após quase 3 minutos de bola rolando o fazer, e depois do aceite de tanta reclamação dos gremistas, possibilitou a impressão de que aceitou passivamente a pressão dentro do Estádio Olímpico. Se Heber quisesse mostrar que não deixou que os gremistas “ganhassem o cartão” para Casemiro, por que não aplicou cartão amarelo a um dos atletas que reclamaram excessivamente? Demonstraria que o amarelo ao sãopaulino era por decisão do árbitro, não pela pressão, e puniria àquele que o pressionou (poderia escolher, tamanho o número de reclamantes).

Tal situação permitiu que o árbitro fosse taxado de caseiro. Ou não?

*Importante: o cartão só pode ser aplicado na primeira paralisação da partida quando um árbitro dá vantagem ao adversário. Se entre o lance e a primeira paralisação a bola rolasse por 10 minutos, paciência. Porém, nesse caso, o erro foi a não paralisação e o ambiente criado pelo Grêmio, aceito pelo árbitro (crendo que o árbitro entendeu ter sido simulação).

Por fim, sobre o gol de cabeça anulado de Casemiro: o atleta divide com um adversário que cai no chão, durante sua corrida em direção à área; avança e sobe de cabeça junto com outro adversário, conseguindo fazer o gol que vem de uma bola cruzada. Herber anula o gol.

No lance do primeiro adversário, a imagem não mostra empurrão, agarrão, pontapé… lance limpo. No lance do segundo adversário, quando Casemiro está cabeceando a bola, o lance é paralisado. Heber aponta o local onde o primeiro adversário caiu, numa suposta marcação de falta de ataque.

Eu não marcaria esta falta. Pareceu-me lance onde o árbitro quer “estar de bem” com o time da casa em seu lotado estádio. Uma pena. Herber fez em 2009 e 2010 uma boa temporada. Neste Brasileirão não está bem.

*Uma dica: em TVs convencionais, o lance está no canto da tela, é rápido e deixa dúvidas. Numa TV digital, onde a imagem é mais “larga” aparece um emaranhado e a queda do atleta. Nesta, me convenço de ter sido uma disputa normal, não-faltosa.

– Lacoste em Maus Lencóis por culpa do Atirador Norueguês

Lembram-se daquele fanático neonazista que atirou em jovens e matou 77 pessoas recentemente na Noruega?

Pois bem: Anders Behring, toda vez que vai ao Tribunal ou quando aparece em fotos públicas, está vestindo camisas da grife Lacoste (aquela conhecida marca francesa, caríssima e famosa pelo seu jacarezinho). Entretanto, a empresa se sente incomodada com tal fato, e pediu à Polícia da Noruega que impeça o uso da sua marca.

Claro, a idéia é que a empresa não quer ser lembrada por vestir um assassino. Mas ela teria esse direito de solicitar tal impedimento? Me parece aqui um ônus a ser assimilado pela Lacoste… Nenhuma empresa quer ter a sua marca associada a fatos e/ou pessoas que possam denegrir sua imagem.

O que você pensa sobre isso? Deixe seu comentário:

– Análise da Arbitragem de Fluminense X Corinthians, 11/09, Engenhão. Como foi o árbitro?

Fraco. Leandro Pedro Vuaden apitou FLU X SCCP. Jogo chato, com bom árbitro em má fase (ou tentando se reencontrar em novo estilo).

Àqueles que um dia viram surgiu um árbitro com estilo mais europeizado, esqueçam. Este jaz. Vuaden apitou quase tudo que viu e o que não viu. Na dúvida se era ou não falta, optava por marcar. O jogo por si só foi truncado, e a opção em picar o jogo fez com que o espetáculo não fosse bom. Claramente o árbitro mudou o estilo que lhe marcou nacionalmente, de deixar o jogo correr e marcar as faltas relevantes, ao invés das duvidosas. 

Nada que pudesse alterar ou influir decisivamente no jogo, mas a quantidade de equívocos foi muito acima da média deste bom árbitro. Nunca se sabia quando os carrinhos iriam ser punidos com amarelo ou não. Um pecado aos jovens árbitros que querem se espelhar nele.

Vamos aos lances: 

3m – Liedson e Gum disputam a bola, Liedson cai e Vuaden dá falta. Não foi nada, errou.

5m – Ramon é atingido no peito, após disputa da bola. Ação temerária ou Força excessiva? Wright, na Globo, expulsaria. Respeitosamente, não vi maldade. Daria amarelo. Vuaden nada deu.  

16m- Mariano dá carrinho em Jorge Henrique, carrinho perigoso. Deu amarelo, acertou.

19m- Ainda no campo de defesa, Lanzini recebeu o amarelo por puxar seu adversário. Foi rigoroso… Entendeu que era um contraataque. Critério duvidoso. 

27m- Alex se joga no corpo de Diogo, deixando se cair sobre o adversário para ganhar uma falta. E ganhou. Errou Vuaden.

Aos 27m, o Corinthians matou um contraataque no meio de campo. Ali sim era para amarelo! Mas marcou a falta sem cartão. Errou. 

Obs: Hoje, Vuaden apita tudo, com lampejos do antigo “estilo Vuaden” de deixar o jogo correr. Tornou-se um árbitro sem critério. O que fizeram com ele, hein?

José Roberto Wright, ex-árbitro e comentarista da Globo, em sua penúltima coluna pelo Diário lance assegurou que Sérgio Correia da Silva, presidente da CA-CBF, ordenou que se deve apitar todas as faltas duvidosas e não deixar o jogo correr solto. Talvez seja isso mesmo…

Aos 29m, carrinho do atleta do Fluminense marcado contra Alex, atingiu o atleta e era amarelo. Errou novamente… 

Aos 39m, Fred reclama de puxão de Ramon. Não foi nada e Vuaden deu. Que primeiro tempo horrível do árbitro!

55m: Diogo segura Alex no meio do campo, em contraataque. Aplicou bem o amarelo (veja lances idênticos acima cuja decisão foi diferente). 

60m: Paulo André faz falta no meio de campo, Vuaden dá vantagem ao Flu e na primeira paralisação dá amarelo.

61m: Carlinhos dá carrinho e vai para acertar Willian (no primeiro tempo, 2 lances fortes de Willian em Carlinhos e Vuaden não deu – o último valia o amarelo pela persistência da falta). Nitidamente, era uma desforra. Willian pula para não ser atingido. Ali, pela situação de jogo, valia o tiro livre indireto por jogo perigoso (ou, se entendesse ação temerária, amarelo para o lateral – mesmo que não tenha atingido – não nos esqueçamos do lembrete da regra de “dar ou tentar dar um pontapé” será punido…blablablá). 

Jogo muitíssimo faltoso.

Dos 65m aos 70m, a bola não rolou. Falta aqui, falta acolá… 

76m: Digão e Liedson disputam a bola, Digão por trás, chega forte, atinge só a bola e dá uma verdadeira encoxada no Levezinho. Vuaden dá falta e Amarelo. Eu não marcaria nem falta (fugiu por completo do seu estilo…).

Ao longo do jogo, muitos impedimentos difíceis. Mas aos 74m, errou o bandeira num lance fácil. Lanzini recebeu sozinho um primoroso passe, não estava impedido. 

Jogo chato, nada significativo mas com inúmeros erros. Pouco vi de Santos X Cruzeiro, mas certamente, do pouco que vi, sei que na Vila a coisa foi feia.

Sobre os gandulas: demoraram para o visitante e aceleram quando precisavam. Normal, em TODOS os estádios eles fazem isso. Não estava na hora de serem neutros, levados pela Federação Organizadora e/ou Confederação?

– Treinador Estrangeiro na Seleção Tupiniquim? Xi…

Após muito tempo, a Seleção Brasileira de Basquetebol Masculino se classificou novamente para os Jogos Olímpicos. O escrete canarinho foi capitaneado pelo treinador argentino Rubén Magnano.

Fico pensando… E se tivéssemos a opção de escolher um treinador estrangeiro para a Seleção Brasileira de Futebol? Teria aceitação popular?

Claro que temos bons nomes no Brasil. Mas… de repente… caso algum bom nome estivesse sobrando na praça e o cargo vago… por que não?

E você, o que pensa sobre isso? Treinador forasteiro teria futuro? Deixe seu comentário:

Ops: socorrido pelo amigo professor e jornalista José Renato S. Santiago, a lembrança de que tivemos um estrangeiro no comando: Filpo Nunes já dirigiu a Seleção  Btrasileira(representada pelo time do Palmeiras, no memorável jogo contra o Uruguai no Mineirão, em 1965).

– Business na Periferia?

Bacana a matéria da Época dessa semana sobre Empreendedorismo: Pessoas que trocam seus empreendimentos em bairros nobres e buscam consumidores em periferias!

Para acessar, aqui: http://revistaepoca.globo.com/Negocios-e-carreira/noticia/2011/09/business-na-periferia.html

– Quanto de Tolerância?

Hoje, o Evangelho traz uma sábia mensagem. Abaixo:

Simão Pedro perguntou:

“- Senhor, quantas vezes devo perdoar? Até 7 vezes?

E Cristo respondeu:

“- 70 vezes 7

Na cultura judaica, 7 quer dizer muitas vezes. Portanto, 70 vezes 7 quer dizer: ‘sempre, sem limites’.

(Trecho do Evangelho de Mateus, 18)

Quantas vezes temos que respirar fundo e perdoar? E muitas são as oportunidades que guardamos mágoa ou rancor na nossa mesquinhez. Bobagem. O que vale é estar de bem com todos. Perdoar é ato de amor e necessário para a nossa boa convivência.

– Sócrates: apenas mais um Alcoólatra entre muitos…

Claro que todos se compadecem com a triste situação em que vive Sócrates, o craque que hoje sofre de alcoolismo e permanece internado. Mas ele é apenas mais um entre tantos anônimos que sofrem desse vício: 11 mil pessoas morrem de cirrose por ano, num país de 15 milhões de alcoólatras (números da Associação Brasileira de Estudos do Álcool)!

Felizmente Sócrates tem muitos recursos. E os que não tem?

Boa sorte à essas pessoas e aos seus familiares. Triste realidade…

E aí: o alcoolismo, que é uma doença, é desprezado em nosso país ou as devidas atenções são dadas? Deixe seu comentário: