– Uma Anjinha ou uma Bonequinha?

Nossa Marininha dorme como uma anjinha… Contemplando sua paz, penso: como é bom  ser criança!

Aqui na foto estão duas bonecas: Marina Porcari e Rapunzel!

– PUC fecha campus devido à Festa da Maconha

Universidades sofrem.

Muitas vezes, as redondezas dos grandes centros universitários são assoladas pelo consumo e apologia às drogas. Porém, a PUC-SP tem vivido o problema mais sério: as aulas foram suspensas devido à realização nesta sexta da “Festa da Cultura Canábica”, ou Festival da Maconha, como preferir.

Quer saber a programação do evento? Veja nessa matéria do UOL. É surreal!

Extraído de: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/09/15/reitor-da-puc-sp-suspende-aulas-e-fecha-campus-contra-festival-da-cultura-canabica.jhtm

PUC SUSPENDE AS AULAS POR FESTA DA CULTURA CANÁBICA

O reitor da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica), Dirceu de Mello, decidiu suspender as aulas e atividades administrativas dessa sexta-feira (16) no campus Monte Alegre, no bairro de Perdizes, zona oeste de São Paulo, por conta do “1º Festival de Cultura Canábica”. O evento está sendo organizado por estudantes e foi marcado para acontecer entre 16h de amanhã e 4h de sábado (17).

Os praticantes da cultura canábica defendem a descriminalização do uso da maconha (cannabis sativa) e cultuam objetos produzidos com a erva. Segundo os organizadores, o festival serve para  propagandear as duas causas.

O evento foi divulgado em redes sociais, e só no Facebook mais de 6.000 usuários confirmaram presença. Nos convites, os organizadores pedem para os convidados não consumirem maconha na festa porque suspeitam que haverá polícia no local.

Lariqueiro e Miss 4:20

Na programação do festival há cinco bandas alinhadas à causa, DJs, um desfile para eleger a “Miss 4:20” (4:20 significa consumir maconha), além de um concurso de culinária para premiar o melhor “lariqueiro” –no vocabulário dos “canábicos”, uma espécie de chef habilidoso em preparar lanches e pratos improvisados para saciar a fome resultante do consumo de maconha.

A suspensão das aulas no campus Monte Alegre foi determinada pelo reitor em ato publicado nesta quinta-feira (15). Dirceu de Mello também interditou toda área do campus para impedir a realização do festival.

Para justificar sua decisão, o reitor afirmou que nas festas realizadas às sextas-feiras na PUC há consumo de drogas e bebidas alcoólicas em pleno campus, além de barulho excessivo. O reitor citou ainda uma interpelação dirigida à universidade pelo Ministério Público e uma notificação do Programa de Silêncio Urbano (Psiu) da prefeitura.

Após a divulgação do festival, Mello pediu abertura de inquérito no 23º DP (Perdizes).

– Big Brother dos Boleiros

Antigo, (1 ano atrás), mas curioso e atual… Abaixo:

Comportamento adequado, preservação do corpo, resguardo e descanso. São essas algumas características que os profissionais do futebol devem ter. Ou melhor, deveriam!

Uma moda que pode se tornar costumeira: a espionagem da vida pessoal dos jogadores, a fim de descobrir o que fazem nas horas vagas!

Extraído de: Revista Isto É, ed 2138 de 01/01/2010, pg 82-83, por Rodrigo Cardoso

MARCAÇÃO FORA DE CAMPO

Barcelona contrata detetives para espionar a vida privada de seus jogadores, algo que os clubes fazem informalmente no Brasil

No filme “Boleiros”, de Ugo Giorgetti, o ator Lima Duarte interpreta um treinador de futebol que faz marcação cerrada a um boêmio jogador, craque de seu time, no hotel onde os jogadores estão concentrados. Em uma das cenas, enquanto o treinador passa de quarto em quarto para se certificar de que os atletas estavam na cama, descansando, um membro da comissão técnica vigiava a recepção do hotel, já suspeitando que o tal jogador armava uma noitada às escondidas. Era assim, de forma primária, que muitos clubes tentavam até pouco tempo atrás controlar as atividades extracampo de seus boleiros-problema. O Barcelona, da Espanha, porém, profissionalizou o expediente. À frente de seu tempo na forma de jogar futebol, o clube catalão mostrou-se pioneiro também fora das quatro linhas ao contratar uma agência de detetives particulares para fazer marcação cerrada em seus craques.

A mando do então presidente da agremiação, Joan Laporta, a agência Método 3 passou o outono de 2008 seguindo os passos dos brasileiros Ronaldinho Gaúcho e Deco, do camaronês Samuel Eto’o e do espanhol Gerard Piqué. De acordo com a revista espanhola “Interviú”, que revelou o caso, o trabalho custou o equivalente a R$ 11,8 mil. O zagueiro Piqué foi espionado 24 horas por dia durante uma semana. Os outros três foram investigados da seguinte forma: o clube informava as festas que ocorriam na cidade e os detetives apareciam nos locais. O espanhol foi o único que teve a ficha limpa no relatório enviado ao Barcelona – apenas Piqué ainda defende o time azul-grená. Já os brasileiros e o africano teriam cometido atos de indisciplina que ferem o regimento interno do clube. Meses depois, Ronaldinho e Deco foram negociados. Eto’o ficou até o final daquele ano, quando foi vendido.

Hoje meia do Fluminense, Deco, pego de surpresa com a notícia, negou ser baladeiro e explicou que a espionagem teve motivação política. “O Sandro Rossel, atual presidente do Barcelona, foi quem me contratou e os outros três ­jogadores. Ele era vice do Laporta antes, mas os dois brigaram”, diz. “Curioso que o único que não teve problema seja justamente o que continua no clube.” Além dos atletas, a esposa de Rossel e o antigo treinador da equipe, Frank Rijkaar, também teriam sido espionados.

No Brasil, a marcação extracampo não chega a ser tão profissional, mas existe. Além de treinadores, que controlam a vida afetiva de seus comandados com o auxílio de outros atletas do elenco, torcedores fanáticos fazem as vezes de espiões. Para tanto, têm como informantes seguranças, barmen, caixas e recepcionistas de casas noturnas. “Gente da comissão técnica e até diretores já pediram para a gente ficar de olho em jogador”, afirma André Guerra, presidente da Mancha Alviverde, torcida organizada do Palmeiras.

Segundo ele, o ex-atacante palmeirense Vagner Love esteve na mira de cartolas e torcedores, no ano passado. Dois dias antes de uma partida decisiva, em novembro, o jogador foi flagrado por imagens do circuito interno de uma boate, em São Paulo. Uma cópia da gravação chegou até a Mancha, que a enviou para diretores palestrinos. “Eles viram as imagens. O Love estava embriagado, às 6h da manhã. Quatro horas depois, o time embarcou para o Rio de Janeiro e ele andou no jogo”, diz Guerra. O atacante, hoje na Rússia, deixou o Palmeiras depois de brigar na porta de um banco com torcedores, que cobravam dele, dentro de campo, o mesmo entusiasmo nas baladas.

Este mês, o atacante Jóbson de Oliveira, 22 anos, do Botafogo, passou a ser monitorado 24 horas por dia. Em julho, ele retornou ao futebol após seis meses suspenso por doping – havia consumido cocaína antes de uma partida. Depois de iniciar um tratamento contra a dependência química, teve uma recaída e foi visto em algumas festas. Como há o receio de que a bebida seja um chamariz para a cocaína, uma pessoa passa o dia ao lado do jogador, o leva aos treinos e chega a dormir no apartamento de Jóbson. Gislaine Nunes, advogada que gerencia a carreira de jogadores de futebol, vê com indignação o fato de clubes ou torcedores vigiarem a vida particular dos atletas. “Casos como o do Barcelona mostram como os jogadores são tratados como coisas, dementes, e provam o quanto o futebol é arcaico, provinciano.” O filme “Boleiros” passeia por esse universo. Nele, o treinador Lima Duarte fracassou como detetive e o craque do time tem uma noite de prazer com uma maria-chuteira vivida por Marisa Orth.