Leio que na Assembleia Geral do PT decidiu-se que para cargos diretivos da legenda haverá a seguinte composição de cotas: 50% para mulheres e 20% para negros e jovens.
Já falamos por diversas vezes sobre a questão de cotas ditas inclusivas em universidades, sempre questionando a indevida utilização de critério “raça” ao invés da “condição social”, o que seria mais inteligente e responsável socialmente. Aliás, o uso de classificações como “raça”, por si só, seria discriminatório, pois, afinal, só existe uma raça: a humana.
Claro que a medida do partido (e não critico por ser o PT, teria a mesma opinião se fosse PSDB ou qualquer outro) é de uma demagogia sem igual. Ora, a cor da pele ou o sexo do militante é que determinaria a ascensão na direção?
Aqui vale a necessidade do mérito. Cargos, em qualquer situação, pelo critério da meritocracia, ou seja, à quem merece. Separar/Privilegiar por sexo ou raça é discriminação às avessas.
