– Um dia no Parquinho com a Marina Porcari!

Dá para escrever algo? Imagens dizem tudo!

 

Isso sim vale a pena.

Iupiiiiii.

– O que se esperar do Congresso?

De onde se espera nada, é que não sai nada mesmo”.

Pedro Simon, sobre a esperada absolvição da deputada Jaqueline Roriz, flagrada recebendo dinheiro desviado. Uma das vergonhas da semana retratada com perfeição na frase sobre o que esperava do Congresso.

– Corrupção na Arbitragem: se SIM/NÃO, vale a reflexão: estaríamos na hora de um choque de Gestão?

Há certos momentos na história política do país que “termos fortes” foram utilizados para marcar um novo momento: Certo dia, o ex-presidente FHC, a fim de referendar a política neoliberal, criou o termo “desenvolvimento sustentável”, o qual a ONU começou a usá-lo com certa freqüência. O também ex-presidente Lula enfatizava suas ações para destacar o ineditismo dizendo “nunca antes nesse país”. O atual Governador Geraldo Alckmin pregou, quando candidato à presidência, a necessidade de um “choque de gestão”. Dilma, em meio à corrupção assustadora, defende a “faxina geral”.

Todos esses termos foram usados como marco. Não seria o momento adequado para desenvolvermos sustentavelmente o futebol, praticar um choque de gestão nas estruturas arcaicas e ditatoriais, para uma faxina geral nunca antes vista nesse país?

Digo isso pelas graves acusações que assolaram o futebol carioca nessa semana, e que não espantaria a maciça opinião pública se ocorressem em outros estados: Árbitros de futebol dizem negociar resultados em troca de ascensão na carreira (artigo em: http://bit.ly/nXU8au).

O dito escândalo, a ser ainda provado e comprovado (afinal são denúncias, e não provas) não espanta mais. Será que nos acostumamos tanto com a corrupção, a ação desmedida e antiética dos favorecimentos escusos e com a picaretagem, que não nos escandalizamos mais?

Árbitros de futebol submetidos aos mandos e desmandos de dirigentes de conduta duvidosa, segundo a matéria da TV Record. Pior: entidades com ar de chapa-branquismo, pois afinal, os dirigentes da Federação local são aqueles que representam os árbitros em forma de Sindicato e Cooperativa! Não é inconcebível que o patrão represente a entidade que defende os empregados contra os interesses dele próprio?

Só resta parabenizar os árbitros cariocas por tais iniciativas. Não é fácil ter essa coragem, pois, afinal, o risco de tiro no pé é grande. Estar de fora é mais fácil, pois quem está atuando sabe que as represálias são prováveis. Não dá para ser ingênuo em acreditar que o árbitro critique o dirigente e tenha respaldo do seu sindicato ou cooperativa, já que lá está o mesmo dirigente que terá que o defender. Haverá auto-acusações da cartolagem? Impossível.

Não sou mais árbitro atuante, portanto escrevo como cidadão e observador desta categoria que pertenci e tanto amei por 16 anos. Os árbitros e dirigentes que estão atuando são os mesmos de quando eu atuava. Conheço-os, relacionava com eles, sei das virtudes e os critiquei sobre os defeitos (defeitos, a propósito, que todos temos). Mas claro que a luta solitária é inglória.

Em 2005, participei da minha primeira pré-temporada com os árbitros da 1ª divisão de SP. O então presidente da CEAF, José Evaristo Manuel, socava a mesa do hotel Della Volpe, na Frei Caneca, e dizia: “Não quero ouvir falar de favorecimento ao Corinthians, ao Palmeiras ou a qualquer time grande”. Ele era de Taubaté, e os árbitros morriam de medo de estarem escalados lá. Mas…o Taubaté conseguiu algum acesso nas divisões de baixo nesse período?

Costuma-se falar muita bobagem sobre favorecimento ou não a determinados clubes. Real ou irreal é outra história. A pressão não é o pedido escancarado ao árbitro, pois isso seria facilmente perceptível. Mas você já levantou a hipótese (atenção: HIPÓTESE não é afirmação, é apenas suposição de um fenômeno a ser discutido) de que:

a simpatia percebida pelos árbitros por determinados clubes na relação com a Federação poderia fazer com que se errasse, na dúvida, contra esse ou aquele time? (a antipatia teria o mesmo valor…)

árbitro que erra contra time grande some do mapa. Mas errou contra pequeno…

árbitro caseiro em time amigo que precisa ganhar e joga em casa? Na mesma proporção, “sorteia-se” árbitro disciplinador quando a situação é inversa.

árbitro sente o assédio moral?

Levantei suposições. Nada de cartola querer pegar telefone para ameaçar processo. Afinal, isso não acontece comprovadamente, como disse anteriormente.

Já perceberam que quando se fala contra a entidade o cara vira inimigo? Conversei com uma dúzia de árbitros nessa semana. Alguns evitam o bate-papo, pois por dizer que acho incompatível dirigente de Federação controlar o Sindicato dos árbitros e a Cooperativa passo a ser “persona non grata”, pela minha tese. Normal. Quando elogia, vira “amigão”. É o mesmo sentimento que talvez o jornalista Paulinho sinta quando denúncia mazelas no Corinthians em seu blog, ou Juca Kfouri sente quando critica a CBF. Falar que ouviu a Rádio Jovem Pan então? Esqueça, isso é profanar a casa. Como disse um amigo árbitro via telefone (que não importa o nome): “comentar que é amigo do Fernando Sampaio ou do Rogério Assis? Pede pra sair do quadro” – e o pior é que não foi apenas 1 árbitro, foram alguns… (detalhe: esses jornalistas defendem os árbitros. Irônico, não?)

Nesse país, defender a democracia é satanizar àquele que manifesta tal vontade. Claro, afinal, estar à frente de federações, sindicatos, clubes, é sentir o gosto duvidoso do poder vitalício e a influência exercida sobre aqueles que aceitam a troca deliberada.

Uma pena. Com toda a confusão no Rio de Janeiro, o tema poderia ser amplamente debatido. Mas não será.

E deixo uma reflexão aos amigos, de uma humilde opinião: Para que os árbitros precisam de Cooperativa e Sindicato administrados por dirigentes das Federações? Tal situação acontece em muitos estados desse país, e ninguém faz nada. Pra quê tê-las, se moralmente a independência não é explícita?

Novamente: Parabéns aos colegas do Rio de Janeiro. Os rebeldes egípcios derrubaram Mubarak e contaminaram o espírito revolucionário na África árabe e parte da Ásia: vide Iêmen, Bahrein, Síria, e, recentemente, Líbia.

Que os Kadafis do futebol que impedem a democracia (e que são aclamados por dirigentes políticos e puxa-sacos de plantão) também caiam de seus pedestais até então inabaláveis.

Ops: sei que as rádio-escutas e os trolls invadiram a minha caixa de comentários. Tudo bem. O que vale é olhar para os filhos e orgulhar-se do que fez, falou ou deixou. Muitos não podem fazer isso…

E aí: Concorda com esse artigo? Deixe seu comentário:

– 3G: a diferença entre Itupeva/SP e Primavera/PR

O Ministro das Comunicações Paulo Bernardo declarou que a tecnologia 3G na telefonia móvel chegaria aos mais distantes municípios do Brasil. E para celebrar o evento, saudou Primavera, de 10 mil habitantes, localizada no interior do Pará através dessa tecnologia.

Agora, vai aqui em Itupeva, do lado de Jundiaí, 60km de São Paulo, tentar usar o 3G da TIM. Não funciona nem a pau!

Aliás: Speedy e 3G em Itupeva têm sido um gravíssimo problema…

E você que é itupevense: concorda com isso ou não? Deixe seu comentário:

 

– Imposto da Saúde seria dispensável se acabássemos com a Corrupção

De novo se fala em criar uma espécie de CPMF.

Que sanha em arrecadar mais, não?

Se a corrupção no Governo deixasse de existir, imagine quanto dinheiro sobraria nos cofres públicos? Não tinha que inventar imposto algum!

– Onde você estava no dia 11 de Setembro?

No próximo domingo, o mundo lembrará dos terríveis atentados nos EUA.

O que você se lembra daquele dia “em que o mundo parou?”

Eu me lembro que finalizava minha Dissertação de Mestrado, e ouvia o prof Reinaldo Basile, na Rádio Cidade, anunciar: “informações constam que um avião de pequeno porte atingiu um edifício em Nova Yorque. Mas parece que o acidente é maior do que se pensa”. Depois ele veio com o noticiário completo e atualizado (afinal, a velocidade das comunicações não era como a de hoje).

À noite, quando cheguei na Universidade para lecionar, nossa coordenadora, Profa. Raquel, orientou: “professores, reprogramem suas aulas para falar sobre as implicações dos atentados de hoje nas disciplinas de vocês e nos conhecimentos que obtém!”.

E você, onde estava naquele momento?

– Secretário Paulistano que vive em Londres?

Walter Feldman é Secretário da Articulação de Grandes Eventos em São Paulo.

Sabe onde mora e trabalha? Londres.

Ué, mas ele não deveria morar na capital paulista, já que é secretário municipal?

A justificativa: é que como Londres sediará os próximos Jogos Olímpicos (2012), está há 5 meses morando lá para observar o evento (que acontece o ano que vem). Detalhe: ele está interessado no evento pois teremos Olimpíadas em 2016 no… RJ!

É ou não desculpa esfarrapada?

Extraído de Revista Época, Ed 05/09/2011, por Ricardo Mendonça, pg 56-58

O ENVIADO ESPECIAL DE KASSAB A LONDRES

Há cinco meses na capital do Reino Unido, o secretário Walter Feldman recolhe informações sobre as Olimpíadas que acontecerão no… Rio.

Nos últimos cinco meses, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (sem partido), passou a receber, periodicamente, um conjunto de documentos, fotos e estudos sobre os impactos da organização dos Jogos Olímpicos em Londres, capital do Reino Unido, sede das Olimpíadas de 2012. Esses relatórios, produzidos in loco e entregues mensalmente nas mãos de Kassab, tratam das soluções encontradas por Londres para sinalização urbana, acessos aos locais das provas, recepção das delegações, integração do evento com atividades culturais, segurança de atletas e turistas, entre outras coisas. Quem produz e organiza esses relatórios para Kassab é um secretário de primeiro escalão da prefeitura nomeado especialmente para isso. Desde abril, o ex-tucano Walter Feldman (também sem partido) ocupa o cargo de secretário especial de Articulação de Grandes Eventos de São Paulo. Ele recebe salário da prefeitura, mas mora em Londres. Sua missão pode ser definida assim: recolher subsídios e acompanhar a organização dos Jogos que em 2016 acontecerão no… Rio de Janeiro.

A situação de Feldman é peculiar. E não só pelos 429 quilômetros que separam a cidade que ele representa da sede das Olimpíadas de 2016. Nos demais 5.563 municípios brasileiros não há notícia de qualquer outro secretário que receba para trabalhar e morar no exterior. Nem o próprio Rio de Janeiro achou razoável manter uma secretaria na Inglaterra. Para Feldman, isso é um erro. “Vou dizer: o que estou aprendendo aqui, o Rio devia estar junto. O Carlos Nuzman (presidente do Comitê Organizador Rio 2016), o governador Sérgio Cabral, eles vêm a Londres. Mas minha avaliação, depois desse período, é que isso é insuficiente. Estar aqui é diferente. Por que os jornais têm correspondentes? Porque não bastam visitas periódicas”, diz.

Feldman garante que São Paulo tem muito a ganhar com as Olimpíadas do Rio. “Uma grande cidade precisa estar absolutamente antenada no mundo”, disse a ÉPOCA duas semanas atrás. “Na avaliação do Kassab e na minha também, isso aqui é um laboratório de experiências urbanísticas que não poderíamos deixar de observar. Grande parte das delegações vai passar por São Paulo. O único centro de treinamento e pesquisa olímpica do Brasil é em São Paulo. Queremos divulgar que São Paulo está preparada para receber os turistas.”

A agenda de Feldman parece lotada. “Tenho viagens, seminários, exploração urbana, contatos, convites. Tenho recusado um quarto dos convites por falta de tempo.” E, se São Paulo não tiver mesmo como aproveitar essas informações, Feldman tem uma sugestão para o prefeito do Rio, Eduardo Paes: “Eduardo, quero que você saiba que o Rio de Janeiro para 2016 é Brasil. Então, use-me à vontade”, disse ele, numa entrevista publicada em maio.

Quando não está ocupado com atividades diretamente ligadas aos Jogos Olímpicos, Feldman aproveita para assistir a outros eventos esportivos na região, como o torneio de tênis em Wimbledon, o British Open de golfe e a final da Liga dos Campeões entre Barcelona e Manchester United, este disputado no estádio de Wembley. “Fui à final da Liga dos Campeões para ver os stewards (comissários) dentro do estádio, porque em São Paulo estamos trabalhando muito a substituição da polícia pelo steward.” Mas Feldman faz questão de dizer: “Quando vou a um jogo desse é com o objetivo de estudar. Não me diverti com o jogo, até porque assisto a jogos mais interessantes no Brasil”.

Para entender a organização das Olimpíadas que não acontecerão em São Paulo, Feldman também tem viajado pelo Reino Unido. Entre outros locais, já foi a Edimburgo, Birmingham e Liverpool participar de eventos e fazer observações. Compareceu também a um seminário sobre legado olímpico em Lausanne, Suíça, onde também estiveram representantes do Ministério do Esporte e da Rio 2016.

A preocupação de Kassab com os grandes eventos esportivos parece grande. Pelo menos no Diário Oficial. Além de Feldman, São Paulo tem outros três secretários de primeiro escalão que, em tese, podem lidar com o assunto. Até o ano passado, Feldman era secretário de Esportes. A pasta continua existindo. É ocupada agora pelo peemedebista Bebeto Haddad. Há também uma secretaria de Relações Internacionais, com prerrogativa para fazer intercâmbios com empresas e entidades de fora. O titular é o engenheiro Alfredo Cotait Neto, ligado à Associação Comercial. E Kassab criou ainda uma secretaria específica para o Mundial de futebol, a Secopa, oficialmente chamada de Secretaria Especial de Articulação para a Copa do Mundo de Futebol de 2014. Esta última é ocupada por Gilmar Tadeu Ribeiro Alves, filiado ao PCdoB.

Em Londres, Feldman mora com a mulher num apartamento em Chelsea, bairro rico, no sudoeste da cidade. Ele não tem escritório próprio. Trabalha em casa. Mas conta com dois assessores que o acompanham em reuniões e viagens, fazem contatos, cuidam da agenda e ajudam na redação dos relatórios. Fábio Bergamo e Janaína Vieira afirmam que não recebem salário nem são formalmente contratados. Janaína diz que foi estagiária da Secretaria de Esporte. Como já morava em Londres, se ofereceu para ajudar Feldman quando soube de seu trabalho sobre os Jogos Olímpicos. Bergamo, formado em educação física, é personal trainer no Brasil. Ele disse conhecer Feldman das corridas de rua em São Paulo. Afirmou que já planejava viajar para a Europa quando soube da nomeação do amigo. Feldman tinha um terceiro assessor que aparece com o secretário em fotos e vídeos na internet: o administrador Guilherme Tabacof. Mas, segundo Feldman, ele saiu da equipe.

Longe do Brasil, Feldman mantém a rotina de atividade física, correndo de três a quatro vezes por semana em ruas e parques. Ele também frequenta uma academia em South Kensington, bairro nobre de Londres, e adquiriu o hábito de fazer parte de seus deslocamentos de bicicleta. É usuário de um sistema público de bikes que podem ser alugadas e devolvidas em vários pontos da cidade.

Dois meses após a chegada em Londres, Feldman criou um blog para divulgar suas atividades. Além de posts sobre temas variados, como “a revolução da internet” ou um encontro com a ex-senadora Marina Silva, anexou no site dois dos relatórios apresentados para Kassab. O primeiro, intitulado “Show de gestão”, foi postado em 19 de junho. “Relatório Londres Brasil – Parte II” entrou no site cinco dias depois. No portal da prefeitura de São Paulo, não há nenhuma referência à secretaria de Feldman ou às suas atividades na Grã-Bretanha.

Para pagar as despesas londrinas, Feldman conta com o salário mensal de secretário, R$ 11.595,61, mais duas remunerações extras por fazer parte dos conselhos de duas empresas municipais, a convite de Kassab. Na Prodam, Empresa de Tecnologia da Informação de São Paulo, ele ganha R$ 6 mil por mês. Na Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), outros R$ 6 mil. Esses conselhos costumam se reunir uma vez por mês. O ideal para Feldman é montar uma agenda que concilie essas reuniões com as viagens mensais que faz ao Brasil para, segundo suas próprias palavras, “prestar contas” a Kassab.

Se, do ponto de vista esportivo, Feldman parece bem articulado, do ponto de vista político sua situação não é das mais favoráveis. Em 2008, ele foi um dos tucanos que mais se expuseram naquele que ficou conhecido como o maior racha da história do PSDB paulista. Feldman e um grupo de tucanos ligados ao ex-governador José Serra defendiam a reeleição de Kassab na prefeitura. Kassab pertencia ao DEM. Do outro lado, estava o grupo do atual governador, Geraldo Alckmin, que defendia a candidatura própria do PSDB. Feldman engajou-se tanto no apoio a Kassab que chegou a ser ameaçado dentro do partido. Alckmin venceu a primeira batalha e conseguiu sair candidato. Nas urnas, venceu Kassab, que impôs uma derrota humilhante para Alckmin.

Com o passar dos anos, a situação se inverteu. Kassab foi perdendo popularidade e hoje não tem sequer um candidato forte à sucessão. Serra foi derrotado na disputa presidencial. E Alckmin, o maior rival dos kassabistas, acabou eleito governador. Em pouco tempo, todas as apostas políticas de Feldman naufragaram.

A maior derrota se deu no ano passado, quando Feldman tentou uma vaga na Câmara dos Deputados. Apesar de ter arrecadado R$ 3,9 milhões para a campanha (a quarta maior arrecadação do Estado entre os candidatos a federal), não conseguiu ficar entre os 70 eleitos de São Paulo. Na nova configuração política do município, seu cargo de secretário de Esportes acabou sendo entregue ao PMDB.

Um dos últimos atos de Feldman antes de embarcar para Londres foi deixar o PSDB. Apesar da boa relação com Kassab, ele diz que ainda não sabe se ingressará no PSD, a nova sigla do prefeito, em processo de criação. Em Londres, se sobrar tempo, poderá pensar bem no assunto.

– Alegria em ser Pai

É um sorriso como este que faz o dia valer a pena!

 

Te amo, filha.

– Corrupção na Arbitragem: se SIM/NÃO, vale a reflexão: estaríamos na hora de um choque de Gestão?

 

Há certos momentos na história política do país que “termos fortes” foram utilizados para marcar um novo momento: Certo dia, o ex-presidente FHC, a fim de referendar a política neoliberal, criou o termo “desenvolvimento sustentável”, o qual a ONU começou a usá-lo com certa freqüência. O também ex-presidente Lula enfatizava suas ações para destacar o ineditismo dizendo “nunca antes nesse país”. O atual Governador Geraldo Alckmin pregou, quando candidato à presidência, a necessidade de um “choque de gestão”. Dilma, em meio à corrupção assustadora, defende a “faxina geral”.

 

Todos esses termos foram usados como marco. Não seria o momento adequado para desenvolvermos sustentavelmente o futebol, praticar um choque de gestão nas estruturas arcaicas e ditatoriais, para uma faxina geral nunca antes vista nesse país?

 

Digo isso pelas graves acusações que assolaram o futebol carioca nessa semana, e que não espantaria a maciça opinião pública se ocorressem em outros estados. Árbitros de futebol dizem negociar resultados em troca de ascensão na carreira (artigo em: http://bit.ly/nXU8au).

 

O dito escândalo, a ser ainda provado e comprovado (afinal são denúncias, e não provas) não espanta mais. Será que nos acostumamos tanto com a corrupção, a ação desmedida e antiética dos favorecimentos escusos e com a picaretagem, que não nos escandalizamos mais?

 

Árbitros de futebol submetidos aos mandos e desmandos de dirigentes de conduta duvidosa, segundo a matéria da TV Record. Pior: entidades com ar de chapa-branquismo, pois afinal, os dirigentes da Federação local são aqueles que representam os árbitros em forma de Sindicato e Cooperativa! Não é inconcebível que o patrão represente a entidade que defende os empregados contra os interesses dele próprio?

 

Só resta parabenizar os árbitros cariocas por tais iniciativas. Não é fácil ter essa coragem, pois, afinal, o risco de tiro no pé é grande. Estar de fora é mais fácil, pois quem está atuando sabe que as represálias são prováveis. Não dá para ser ingênuo em acreditar que o árbitro critique o dirigente e tenha respaldo do seu sindicato ou cooperativa, já que lá está o mesmo dirigente que terá que o defender. Haverá auto-acusações da cartolagem? Impossível.

 

Não sou mais árbitro atuante, portanto escrevo como cidadão e observador desta categoria que pertenci e tanto amei por 16 anos. Os árbitros e dirigentes que estão atuando são os mesmos de quando eu atuava. Conheço-os, relacionava com eles, sei das virtudes e os critiquei sobre os defeitos (defeitos, a propósito, que todos temos). Mas claro que a luta solitária é inglória.

 

Em 2005, participei da minha primeira pré-temporada com os árbitros da 1ª divisão de SP. O então presidente da CEAF, José Evaristo Manuel, socava a mesa do hotel Della Volpe, na Frei Caneca, e dizia: “Não quero ouvir falar de favorecimento ao Corinthians, ao Palmeiras ou a qualquer time grande”. Ele era de Taubaté, e os árbitros morriam de medo de estarem escalados lá. Mas…o Taubaté conseguiu algum acesso nas divisões de baixo nesse período?

 

Costuma-se falar muita bobagem sobre favorecimento ou não a determinados clubes. Real ou irreal é outra história. A pressão não é o pedido escancarado ao árbitro, pois isso seria facilmente perceptível. Mas você já levantou a hipótese (atenção: HIPÓTESE não é afirmação, é apenas suposição de um fenômeno a ser discutido) de que:

a simpatia percebida pelos árbitros por determinados clubes na relação com a Federação poderia fazer com que se errasse, na dúvida, contra esse ou aquele time? (a antipatia teria o mesmo valor…)

árbitro que erra contra time grande some do mapa. Mas errou contra pequeno…

árbitro caseiro em time amigo que precisa ganhar e joga em casa? Na mesma proporção, “sorteia-se” árbitro disciplinador quando a situação é inversa.

árbitro sente o assédio moral?

 

Levantei suposições. Nada de cartola querer pegar telefone para ameaçar processo. Afinal, isso não acontece comprovadamente, como disse anteriormente.

 

Já perceberam que quando se fala contra a entidade o cara vira inimigo? Conversei com uma dúzia de árbitros nessa semana. Alguns evitam o bate-papo, pois por dizer que acho incompatível dirigente de Federação controlar o Sindicato dos árbitros e a Cooperativa passo a ser “persona non grata”, pela minha tese. Normal. Quando elogia, vira “amigão”. É o mesmo sentimento que talvez o jornalista Paulinho sinta quando denúncia mazelas no Corinthians, ou Juca Kfouri sente quando critica a CBF. Falar que ouviu a Rádio Jovem Pan então? Esqueça, isso é profanar a casa. Como disse um amigo árbitro via telefone (que não importa o nome): “comentar que é amigo do Fernando Sampaio ou do Rogério Assis? Pede pra sair do quadro” – e o pior é que não foi apenas 1 árbitro, foram alguns… (detalhe: esses jornalistas defendem os árbitros. Irônico, não?)

 

Nesse país, defender a democracia é satanizar àquele que manifesta tal vontade. Claro, afinal, estar à frente de federações, sindicatos, clubes, é sentir o gosto duvidoso do poder vitalício e a influência exercida sobre aqueles que aceitam a troca deliberada.

 

Uma pena. Com toda a confusão no Rio de Janeiro, o tema poderia ser amplamente debatido. Mas não será.

 

E deixo uma reflexão aos amigos, de uma humilde opinião: Para que os árbitros precisam de Cooperativa e Sindicato administrados por dirigentes das Federações? Tal situação acontece em muitos estados desse país, e ninguém faz nada. Pra quê tê-las, se moralmente a independência não é explícita?

 

Parabéns aos colegas do Rio de Janeiro. Os rebeldes egípcios derrubaram Mubarak e contaminaram o espírito revolucionário na África árabe e parte da Ásia: vide Iêmen, Bahrein, Síria, e, recentemente, Líbia.

 

Que os Kadafis do futebol que impedem a democracia (e que são aclamados por dirigentes políticos e puxa-sacos de plantão) também caiam de seus pedestais até então inabaláveis.

 

Ops: sei que as rádio-escutas e os trolls invadiram a minha caixa de comentários. Tudo bem. O que vale é olhar para os filhos e orgulhar-se do que fez, falou ou deixou. Muitos não podem fazer isso…

 

E aí: Concorda com esse artigo? Deixe seu comentário:

– A Moça Apaixonada por Tevez…

Que o amor é cego, tudo bem. Mas uma musa argentina diz que Tevez é “quase um símbolo sexual”…

Será? Olha só, retirado do Uol (http://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/2011/09/03/musa-argentina-diz-tevez-me-encanta-e-quase-um-simbolo-sexual/ )

TEVEZ ME ENCANTA, É QUASE UM SÍMBOLO SEXUAL

Podemos dizer que acontece uma verdadeira inversão de valores quando a musa argentina Vanina Escudero diz que o atacante Carlitos Tevez é “quase um símbolo sexual”, não? Pois é a mais pura verdade.


Foto: Reprodução

Em entrevista ao jornal “Olé”, a modelo e atriz, também formada em arquitetura, e casada com o humorista uruguaio Alvaro Navia, o Waldo, afirmou qual é o tipo de homem que ela gosta, dando um indicativo dos motivos pelos quais ela tem uma quedinha por Tevez.

“Não gosto de homem que faz uma superprodução e que olha no espelho mais do que eu. Se fosse meu marido, eu me preocuparia. O homem tem que ser macho, e ser macho não tem nada a ver com depilação. Hoje você vê um jogo e parece um salão de cabeleireiro.”


Vanina, a loira, em ensaio sensual com sua irma, Silvina – Foto: Divulgação

Talvez o jeitão “macho” seja um chamariz para Vanina. “Tevez me encanta, ele melhorou sua imagem e quase se tornou um símbolo sexual, mas transcendeu a sua imagem porque tem coisas que vão além. Ele é um doce.”

Ela ainda deu uma dica para o atacante no assunto “idioma inglês”, no qual ele ainda dá muitas derrapadas mesmo depois de cinco anos na Inglaterra. “Ele vai acabar ensinando inglês para as filhas! Carlitos gosta de cantar, então eu pediria para traduzir as letras, que seria uma boa técnica.”


Vanina e sua irmã Silvina no “Bailando por un Sueño” – Foto: Divulgação

Vanina foi semifinalista do “Bailando por un Sueño”, o “Dança dos Famosos” argentino, em 2010. Durante a disputa, em dezembro, ela sofreu uma queda e bateu com a cabeça violentamente no chão. Foi parar no hospital, mas não teve nenhuma lesão. Neste ano, ela voltou ao programa ao lado de sua irmã, Silvina, protagonizando o primeiro casal apenas de mulheres na história da competição. Antes, as duas já haviam feito um ensaio sensual. Será que Tevez aprova o desempenho da moça?