– O Grito dos Excluídos

Por Valter Berlofa Lucas

O GRITO DOS EXCLUÍDOS – Salto sai na frente

Um movimento nacional que está crescendo, buscando tirar preconceitos e quebrar tabus, que apesar de ser promovido pela Igreja Católica, muitos católicos tem reservas de se envolver, que nada mais é do que falta de entendimento ou é influenciado pela mídia, não enxergando os valores de algumas causas, tais como o Movimento sem Terra, que julgados por alguns fatos pré-selecionados pela mídia por puro interesse econômico, despreza o ser humano, esquecendo que são pessoas comuns, carentes que a margem da sociedade buscam um pedaço de chão para o sustento de seus familiares. Ficando cegos, desmoralizando o movimento.

O GRITO DOS EXCLUÍDOS trouxe a chance para estes incompreendidos expressar sem reservas, expondo seus valores de luta e os verdadeiros motivos pelos quais se submetem a vivenciar os perigos das margens de estradas, em barracos que já por si demonstra a necessidade destes homens e mulheres de lutar pelos seus interesses. Além disso, o Grito não é de um movimento ou de uma realidade isolada, visa todas as formas de discriminação existentes.

Na cidade de Salto pelo terceiro ano consecutivo o grito foi dado, e neste ano com excepcional organização e bom senso daqueles que se uniram para realizá-los, com a união da Pastoral da Juventude, Pastoral Fé e Política, Cáritas (Pastoral Sociais), Comitê Sindical e com apoio incondicional de todos os Padres de nossa cidade. Uma semana inteira com diversos eventos, fechou com chave de ouro no sábado à tarde em frente à Igreja de Nossa Senhora de Monte Serrat. Onde tivemos a tenda do Grito, a tenda dos Mártires, algumas lideranças usaram do microfone e deram suas mensagens, pessoas comuns falaram o que sentiam e como viam a sociedade preconceituosa, dentre eles se encontravam diversos “moradores de rua”, que ficam ali na Praça da Matriz, e nos deram uma lição de vida, onde eles expressaram no microfone, todas as suas angustias, surpreenderam com suas declarações, nos chamou atenção quando um deles dizia que não são Moradores de Rua e sim em Situação de Rua, afinal de contas morar é numa casa. Foi bom, nos fez refletir apesar da maioria deles estarem em estado de graça pelo álcool.

Os preconceitos existem na maioria das vezes pelo não querer entender, o simples fato de ouvir pode mudar radicalmente a visão mesquinha da realidade. Neste ponto que o Grito dos Excluídos vem demonstrando que quebra barreiras, apesar de alguns acharem diferente, vamos ter humildade e procurar amar aqueles que não entendemos afinal conviver com quem gostamos é fácil, mas ser cristão é conviver com quem odiamos, com perdão.

Valter Berlofa Lucas

Pastoral Fé e Politica

“Desenvolvendo a Cidadania”

http://valterberlofa.blogspot.com/

– Rodada do Brasileirão desta 4ª feira: Análise de Corinthians X Grêmio e de São Paulo X Fluminense. Como foram os jogos?

Ontem, o árbitro André Luiz de Castro (GO) teve uma atuação polêmica em Corinthians X Grêmio. Vamos lá: 

Sabem aquele lance maroto, ‘a lá Sandro Meira Ricci’ em Corinthians X Cruzeiro do final de 2010 (pênalti marcado em Ronaldo) e que ainda hoje se polemiza? Pois é: o pênalti em Emerson Sheik teve o mesmo grau de dificuldade de erro/acerto e, para desgosto dos incrédulos, na mesma grande área do Pacaembú, com um árbitro também da região Centro-Oeste! Tem ou não urucuabaca ali?

Brincadeiras à parte, na primeira impressão, pênalti equivocadíssimo. Errou. Mas…

Que tal uma segunda impressão? A forma na qual Emerson cai e a posição dos atletas não diz nada?

Claro que na dinâmica do jogo a decisão deve ser rápida. E estando onde o árbitro estava só posso concluir que: ou errou absurdamente, daquelas marcações infantis que se vê vez ou outra, ou ele viu algo que da arquibancada não vemos.

Explico: a imagem que temos é da cabine de TV. Nela, não se vê o braço de Adilson empurrando Emerson, nem um pontapé o deslocando. Se vê um zagueiro que perdeu a marcação no atacante tentando pular numa disputa de bola (que, sejamos justos, não dava para ser disputada por ambos pois viajava bem alta) e que não permite entender se ele o trancou por trás ou não (o que é falta).

Vi o lance exaustivamente e penso o seguinte: um árbitro de meta atrás do gol, ou árbitro assistente no 2, ou até mesmo o árbitro da partida estando de lado da jogada (que na imagem que vi na TV não aparece no lance) poderiam ter uma análise mais fidedigna e ver algo que não vimos. A grosso modo, não foi pênalti apitando da arquibancada. Mas vendo e revendo, calmamente, com os recursos da TV e sem o calor do jogo, questiono o seguinte: Adilson não o desloca com o ombro sobre as costas? Me parece que sim, e se isso ocorre no meio de campo, é obstrução com falta e tiro livre direto, sem cartão. Na área, é pênalti. Desse outro modo, do sofá e no dia seguinte, daria o pênalti e aplaudiria o árbitro.

Perceberam como o lance é difícil e maroto? Ombro a ombro vale derrubar, ombro nas costas, levemente que seja, desequilibra e é infração. Mas quero reforçar: o único absurdo é dizer radicalmente que não foi ou que foi: aqui há a necessidade de ponderação. A afirmação indubitável só pode ocorrer se aparecer uma imagem que venha da linha de fundo e que mostre nenhum contato físico. Portanto, lance que vale a sadia discussão sem a presunção do erro definitivo ou não.

Entretanto, não se pode creditar dolo deliberado ao Grêmio, pois se isso ocorresse, Liedson e Edenílson não seriam expulsos…

Ainda sobre Emerson Sheik: se comprovado o erro no pênalti, deveria ser aplicado o cartão amarelo por simulação ao atacante (pois, se não houve toque e aparentemente não houve escorregão, tentou jogar um estádio todo contra o árbitro numa atitude antidesportiva). No final do primeiro tempo, reclamou de novo pênalti, que não foi. E no início do 2º tempo, terceiro lance de área polêmico, que também não foi. Tais lances somados às inúmeras faltinhas cavadas por Emerson (das tentadas e obtidas e as não marcadas), valeria o cartão amarelo. 

Nos demais cartões amarelos do 1º tempo, o árbitro acertou.

No segundo tempo, a pressão e a catimba das duas equipes, percebendo que o árbitro estava sentindo as reclamações de ambos, foi maior do que o espírito esportivo. Por exemplo: aos 57m, o gremista Saimon está no ataque, entra na área agarrando Paulinho, arrasta ele com os dois braços e ambos caem. Na cara-de-pau, sai esbravejando e reclamando pênalti. Caramba…

Sobre a expulsão de Liedson: Tite fez questão de afirmar que ele perdeu o “timing” da bola (diga “tempo”, professor…). Ora, ele perdeu a noção da força na dividida! No primeiro cartão amarelo, indiscutível, clássica advertência. Mas no segundo cartão, ele foi com o pé erguido na perna do Edi Carlos. Não existe desculpa de “perder tempo da jogada” ou “readaptação de estilo de jogo no Brasil, tirando o chip programado para divididas na Europa”. Perna erguida é perigoso no Brasil, em Portugal, no Japão, na Lua ou em Júpiter. Era Cartão Vermelho direto. Se o zagueiro do Grêmio estivesse coma perna presa no chão, a teria quebrado.

Quer outro lance polêmico? Saimon e Jorge Henrique, aos 71 minutos, buscam uma bola se jogando nela. Ambos se atiram, a imagem parece de violência mas ninguém faz falta. O pé de Saimon (que não disputa a bola) bate involuntariamente e sem força em Jorge Henrique, que… sai de maca? Não foi nada, mas com 3 X 1 no placar…

E está aí a diferença de Jorge Henrique e Edenílson: a qualidade em fazer cera! Enquanto JH sabe ensebar bem, Edenílson demorou demais, perdeu a noção do exagero e ali sabiamente pelo árbitro foi advertido, recebendo o segundo amarelo e sendo expulso. O clube deveria punir o atleta que toma um cartão tão bobo, e fica novamente a sugestão: cadê o ‘professor de regras’ no clube?

O futebol anda muito pilhado e nervoso. Exemplo disso foi o atacante Leandro: recebeu a bola em impedimento aos 84 minutos e imediatamente a arbitragem parou o jogo, e o gremista ainda assim chutou para o gol, recebendo acertadamente o cartão amarelo conforme a regra. Mas aí vem a surpresa: Celso Roth, treinador do Grêmio, ao invés de chamar a atenção do seu atleta por tal indisciplina e cartão bobo, se vira ao árbitro e é flagrado pela Sportv dizendo:

Que várzea professor, isso virou uma várzea.

Ué, várzea é o jogador tomar o amarelo dessa forma (que é o terceiro dele e que desfalcará sua equipe no próximo jogo). 

Em geral, se desconsiderar o lance do pênalti em Emerson (explicado à exaustão acima), o árbitro acertou nas expulsões e errou em lances fáceis: Jorge Henrique, por exemplo, aos 85m tropeça na bola e ele dá falta. A verdade é que o jogo era maior que o árbitro.

Agora, algo hilário: o Grêmio reclamou de poucos minutos de acréscimos. A regra do jogo diz que se deve acrescentar minutos adicionais para recuperar o tempo perdido em paralisações por substituições, atendimento médico e retirada de lesionados, saída de atletas expulsos, além de outras perdas de tempo. Cera não se acrescenta tempo, mas se adverte a quem faz cera com cartão amarelo. Mesmo a desprezando, o acréscimo realmente foi pouco e o Grêmio reclamou. Mas não é que o Roberto Andrade, dirigente corinthiano entendeu. Ele disse o seguinte:

“No primeiro tempo, ele apitou um pênalti a nosso favor e não vou discutir. Se ele apitou, não vou dizer se foi, deve ter sido. Mas no intervalo, ele deve ter ouvido comentários e voltou querendo corrigir a suposta bobagem que fez (…) Ele expulsou um jogador no chão (Edenílson) e não é médico para saber se tinha lesão ou não. O Grêmio também ficou (com cera) e não teve a mesma atitude. O Liedson (expulso também) não vou discutir (…) “ele foi péssimo, para não dizer mal intencionado. O jogo ficou parado por mais de cinco minutos (na expulsão de Edenílson) e ele nem teve coragem para dar cinco minutos. Peço a CBF: nosso futebol não merece uma arbitragem dessa. Vamos manifestar contra ele na CBF”. 

Ué, então ele concorda com o Grêmio? Se errou nos acréscimos, beneficiou sua equipe, não o contrário!

Às vezes, o discurso de auto-defesa para encobrir um erro à favor é tão confuso que dá nessa bobagem…

E você, o que achou do jogo? Deixe seu comentário:

Ops: amigos, não poderia deixar de citar: Se alguém pode reclamar na rodada, mesmo vencendo, foi o Fluminense! Elmo Rezende (GO) não deu um pênalti claríssimo de Wellington num empurrão no argentino Lanzini, provavelmente por estar mal colocado na jogada. O seu bandeira número1 poderia ter salvado o lance, mas se omitiu. No mesmo jogo, o zagueiro do Flu (teria sido o Gum?) salva com um carrinho na bola um contra-ataque de Dagoberto, que está na área e cai, e, para surpresa do próprio sãopaulino, marca-se pênalti! 

Parece que a noite não foi boa para os árbitros goianos…

– Rodada do Brasileirão desta 4ª feira: Análise de Corinthians X Grêmio e de São Paulo X Fluminense. Como foram os jogos?

 

Ontem, o árbitro André Luiz de Castro (GO) teve uma atuação polêmica em Corinthians X Grêmio. Vamos lá:

 

Sabem aquele lance maroto, ‘a lá Sandro Meira Ricci’ em Corinthians X Cruzeiro do final de 2010 (pênalti marcado em Ronaldo) e que ainda hoje se polemiza? Pois é: o pênalti em Emerson Sheik teve o mesmo grau de dificuldade de erro/acerto e, para desgosto dos incrédulos, na mesma grande área do Pacaembú, com um árbitro também da região Centro-Oeste! Tem ou não urucuabaca ali?

 

Brincadeiras à parte, na primeira impressão, pênalti equivocadíssimo. Errou. Mas…

 

Que tal uma segunda impressão? A forma na qual Emerson cai e a posição dos atletas não diz nada?

 

Claro que na dinâmica do jogo a decisão deve ser rápida. E estando onde o árbitro estava só posso concluir que: ou errou absurdamente, daquelas marcações infantis que se vê vez ou outra, ou ele viu algo que da arquibancada não vemos.

 

Explico: a imagem que temos é da cabine de TV. Nela, não se vê o braço de Adilson empurrando Emerson, nem um pontapé o deslocando. Se vê um zagueiro que perdeu a marcação no atacante tentando pular numa disputa de bola (que, sejamos justos, não dava para ser disputada por ambos pois viajava bem alta) e que não permite entender se ele o trancou por trás ou não (o que é falta).

 

Vi o lance exaustivamente e penso o seguinte: um árbitro de meta atrás do gol, ou árbitro assistente no 2, ou até mesmo o árbitro da partida estando de lado da jogada (que na imagem que vi na TV não aparece no lance) poderiam ter uma análise mais fidedigna e ver algo que não vimos. A grosso modo, não foi pênalti apitando da arquibancada. Mas vendo e revendo, calmamente, com os recursos da TV e sem o calor do jogo, questiono o seguinte: Adilson não o desloca com o ombro sobre as costas? Me parece que sim, e se isso ocorre no meio de campo, é obstrução com falta e tiro livre direto, sem cartão. Na área, é pênalti. Desse outro modo, do sofá e no dia seguinte, daria o pênalti e aplaudiria o árbitro.

 

Perceberam como o lance é difícil e maroto? Ombro a ombro vale derrubar, ombro nas costas, levemente que seja, desequilibra e é infração. Mas quero reforçar: o único absurdo é dizer radicalmente que não foi ou que foi: aqui há a necessidade de ponderação. A afirmação indubitável só pode ocorrer se aparecer uma imagem que venha da linha de fundo e que mostre nenhum contato físico. Portanto, lance que vale a sadia discussão sem a presunção do erro definitivo ou não.

 

Entretanto, não se pode creditar dolo deliberado ao Grêmio, pois se isso ocorresse, Liedson e Edenílson não seriam expulsos…

 

Ainda sobre Emerson Sheik: se comprovado o erro no pênalti, deveria ser aplicado o cartão amarelo por simulação ao atacante (pois, se não houve toque e aparentemente não houve escorregão, tentou jogar um estádio todo contra o árbitro numa atitude antidesportiva). No final do primeiro tempo, reclamou de novo pênalti, que não foi. E no início do 2º tempo, terceiro lance de área polêmico, que também não foi. Tais lances somados às inúmeras faltinhas cavadas por Emerson (das tentadas e obtidas e as não marcadas), valeria o cartão amarelo.

 

Nos demais cartões amarelos do 1º tempo, o árbitro acertou.

 

No segundo tempo, a pressão e a catimba das duas equipes, percebendo que o árbitro estava sentindo as reclamações de ambos, foi maior do que o espírito esportivo. Por exemplo: aos 57m, o gremista Saimon está no ataque, entra na área agarrando Paulinho, arrasta ele com os dois braços e ambos caem. Na cara-de-pau, sai esbravejando e reclamando pênalti. Caramba…

 

Sobre a expulsão de Liedson: Tite fez questão de afirmar que ele perdeu o “timing” da bola (diga “tempo”, professor…). Ora, ele perdeu a noção da força na dividida! No primeiro cartão amarelo, indiscutível, clássica advertência. Mas no segundo cartão, ele foi com o pé erguido na perna do Edi Carlos. Não existe desculpa de “perder tempo da jogada” ou “readaptação de estilo de jogo no Brasil, tirando o chip programado para divididas na Europa”. Perna erguida é perigoso no Brasil, em Portugal, no Japão, na Lua ou em Júpiter. Era Cartão Vermelho direto. Se o zagueiro do Grêmio estivesse coma perna presa no chão, a teria quebrado.

 

Quer outro lance polêmico? Saimon e Jorge Henrique, aos 71 minutos, buscam uma bola se jogando nela. Ambos se atiram, a imagem parece de violência mas ninguém faz falta. O pé de Saimon (que não disputa a bola) bate involuntariamente e sem força em Jorge Henrique, que… sai de maca? Não foi nada, mas com 3 X 1 no placar…

 

E está aí a diferença de Jorge Henrique e Edenílson: a qualidade em fazer cera! Enquanto JH sabe ensebar bem, Edenílson demorou demais, perdeu a noção do exagero e ali sabiamente pelo árbitro foi advertido, recebendo o segundo amarelo e sendo expulso. O clube deveria punir o atleta que toma um cartão tão bobo, e fica novamente a sugestão: cadê o ‘professor de regras’ no clube?

 

O futebol anda muito pilhado e nervoso. Exemplo disso foi o atacante Leandro: recebeu a bola em impedimento aos 84 minutos e imediatamente a arbitragem parou o jogo, e o gremista ainda assim chutou para o gol, recebendo acertadamente o cartão amarelo conforme a regra. Mas aí vem a surpresa: Celso Roth, treinador do Grêmio, ao invés de chamar a atenção do seu atleta por tal indisciplina e cartão bobo, se vira ao árbitro e é flagrado pela Sportv dizendo:

 

Que várzea professor, isso virou uma várzea.

 

Ué, várzea é o jogador tomar o amarelo dessa forma (que é o terceiro dele e que desfalcará sua equipe no próximo jogo).

 

Em geral, se desconsiderar o lance do pênalti em Emerson (explicado à exaustão acima), o árbitro acertou nas expulsões e errou em lances fáceis: Jorge Henrique, por exemplo, aos 85m tropeça na bola e ele dá falta. A verdade é que o jogo era maior que o árbitro.

 

Agora, algo hilário: o Grêmio reclamou de poucos minutos de acréscimos. A regra do jogo diz que se deve acrescentar minutos adicionais para recuperar o tempo perdido em paralisações por substituições, atendimento médico e retirada de lesionados, saída de atletas expulsos, além de outras perdas de tempo. Cera não se acrescenta tempo, mas se adverte a quem faz cera com cartão amarelo. Mesmo a desprezando, o acréscimo realmente foi pouco e o Grêmio reclamou. Mas não é que o Roberto Andrade, dirigente corinthiano entendeu. Ele disse o seguinte:

 

“No primeiro tempo, ele apitou um pênalti a nosso favor e não vou discutir. Se ele apitou, não vou dizer se foi, deve ter sido. Mas no intervalo, ele deve ter ouvido comentários e voltou querendo corrigir a suposta bobagem que fez (…) Ele expulsou um jogador no chão (Edenílson) e não é médico para saber se tinha lesão ou não. O Grêmio também ficou (com cera) e não teve a mesma atitude. O Liedson (expulso também) não vou discutir (…) “ele foi péssimo, para não dizer mal intencionado. O jogo ficou parado por mais de cinco minutos (na expulsão de Edenílson) e ele nem teve coragem para dar cinco minutos. Peço a CBF: nosso futebol não merece uma arbitragem dessa. Vamos manifestar contra ele na CBF”.

 

Ué, então ele concorda com o Grêmio? Se errou nos acréscimos, beneficiou sua equipe, não o contrário!

 

Às vezes, o discurso de auto-defesa para encobrir um erro à favor é tão confuso que dá nessa bobagem…

 

E você, o que achou do jogo? Deixe seu comentário:

 

Ops: amigos, não poderia deixar de citar: Se alguém pode reclamar na rodada, mesmo vencendo, foi o Fluminense! Elmo Rezende (GO) não deu um pênalti claríssimo de Wellington num empurrão no argentino Lanzini, provavelmente por estar mal colocado na jogada. O seu bandeira número1 poderia ter salvado o lance, mas se omitiu. No mesmo jogo, o zagueiro do Flu (teria sido o Gum?) salva com um carrinho na bola um contra-ataque de Dagoberto, que está na área e cai, e, para surpresa do próprio sãopaulino, marca-se pênalti! 

Parece que a noite não foi boa para os árbitros goianos…

– Quando “Pagar Mico” dá Dinheiro

A moda é: utilizar celebridades esquecidas, ‘retrôs’/cults, a fim de utilizá-las em comerciais engraçados e ficar na boca do povo. As empresas descobriram essa veia cômica na publicidade e acabam por divulgar seu produto com graça e inteligência:

Quer bom exemplo disso? Beto Barbosa, Biafra, Túlio Maravilha, Ricardo Macchi…

Veja que matéria legal, por Martha Mendonça (Ver Época, Ed 29/08/11, pg 112-113);

QUANDO O MICO COMPENSA

Celebridades ganham dinheiro e momentos extras de fama ao parecer na televisão fazendo piada de si mesmas. Dá vergonha alheia, mas funciona!

O ator Ricardo Macchi, famoso pela interpretação robótica do cigano Igor na novela Explode coração, de 1995, dividirá sua próxima cena com uma das estrelas do cinema mundial. Na campanha publicitária de um modelo de automóvel, com estreia prevista para este domingo, 28, Macchi aparece ao lado do ator americano Dustin Hoffman, vencedor de dois Oscars pelos filmes Kramer vs Kramer (1979) e Rain man (1988). Mas o encontro não é um sinal da consagração de Macchi na profissão, como esse tipo de reunião costuma indicar. Macchi está lá para passar vergonha. No anúncio, que exalta as qualidades do carro de medidas enxutas, ele serve de prova à teoria de que tamanho não é documento. Diz a campanha: “Hoffman, 1,65 metro, 68 filmes, ganhou duas vezes o Oscar. Ricardo Macchi, 1,90 metro, e apenas uma novela de sucesso”.

Macchi é a mais nova celebridade a se unir ao grupo – cada vez menos seleto – de famosos (ou ex-famosos) que estrelam comerciais gozando deles mesmos. O cantor Byafra está nessa. O centroavante Túlio Maravilha também. Assim como o cantor popular Beto Barbosa. A ideia comum a todas essas propagandas é uma só: faturar com as fraquezas das celebridades. Túlio, sabidamente, persegue o milésimo gol a qualquer custo. Byafra tem um repertório considerado chatinho. Macchi sempre foi alvo de piadas pela falta de eloquência artística. E Barbosa encarna, certamente a contragosto, todos os preconceitos da classe média em relação à cultura popular, considerada brega. “Na maior parte dos comerciais, o artista não tem conexão com o produto”, diz o publicitário Pedro Prado, criador da campanha com Beto Barbosa. “Campanhas que usam a história da celebridade a favor do produto são inteligentes”, diz Prado. Para o publicitário Flávio Cordeiro, dono da agência carioca Binder, o sucesso dessas campanhas se explica por causa de outro fenômeno: o interesse por símbolos do passado. “Figuras como Byafra e Beto Barbosa despertam a memória afetiva das pessoas, mesmo as que não gostavam deles”, afirma.

Do ponto de vista das celebridades, o mico parece valer a pena, embora ninguém revele cifras. Sua principal vantagem é renovar o interesse do público sobre o artista. “Até quem nunca foi fã simpatiza com a pessoa que sabe rir de si mesma”, diz o publicitário Marco Aurélio Giannelli, redator da agência Almap/BBDO e um dos criadores do comercial de maior sucesso do gênero. Foi Giannelli quem chamou o cantor e compositor Byafra, sucesso nos anos 1980, para estrelar uma campanha de seguro de carros. No anúncio, Byafra faz as vezes de espanta ladrão. Escondido no banco de trás do carro, dispara a cantar em falsete quando o carro é roubado (Voar/voar/subir/subir). Nem o bandido aguenta. Em vez de causar constrangimento a seu protagonista, a campanha virou assunto nas redes sociais. E permitiu novos voos ao artista. Os convites para show triplicaram, Byafra prepara um novo CD para outubro e pensa em lançar um livro sobre sua carreira. “Ganhei novos admiradores.”

O paraense Beto Barbosa (Adocica, meu amor, adocicaaaa) foi o primeiro a desbravar a auto-humilhação na publicidade. No ano passado, o “rei da lambada” (pelo menos o era há duas décadas) participou de um comercial de cerveja. No anúncio, ele é o elemento musical na breguice do protagonista da campanha, um sujeito de sunguinha, pochete e blazer de ombreira. Desde então, Barbosa diz que multiplicou o número de shows, apareceu em programas de TV e foi convidado a participar do reality show A fazenda, da Rede Record. Só não foi porque a fabricante da cerveja achou melhor que ele não estivesse num programa que poderia ser patrocinado por outra marca. “O público brasileiro é irreverente. Minha família e meus amigos adoram a propaganda”, diz Barbosa.

Não só artistas têm ressuscitado na propaganda. Durante os intervalos dos jogos da Seleção Brasileira na Copa América, o jogador Túlio Costa foi garoto-propaganda da Volkswagen. O comercial anunciava que a montadora ajudaria Túlio a fazer 1.000 gols – número que ele até hoje tenta atingir, jogando em qualquer time que se ofereça. Túlio aparecia na linha de montagem do Gol – fazendo todo mundo rir.

A tendência de vencer pelo ridículo não está restrita à propaganda. Em Portugal, o cantor Roberto Leal, famoso no Brasil nas décadas de 1970 e 1980 com “Arrebita” e “Bate o pé”, tornou-se cult entre os jovens depois de participar de um falso reality show – O último a sair – no qual interpretava um sujeito completamente tresloucado. No programa, depois de “tomar” chá de cogumelo, ele se debateu no chão, quebrou seu violão e dormiu ao lado de um participante do programa que só andava nu. O vídeo de seus melhores momentos foi sucesso na internet entre portugueses e brasileiros. Leal, que é sabidamente um sujeito certinho, ficou com fama de maluco em Portugal – mas está com a agenda de shows lotada até o fim do ano, e seu disco é segundo lugar nas paradas portuguesas. Pagou um mico e tanto, mas está rindo sozinho.

– Greve dos Funerários? Pode?

Serviços essenciais são proibidos em paralisar suas atividades. Policiais, médicos públicos… mas… e funerários?

Os agentes funerários de São Paulo estão em greve. Hoje é quinta-feira, e desde 2ª ninguém é enterrado em cemitérios municipais da capital paulista.

O assunto parece mórbido, mas preocupante… para a família de um falecido, é de extrema complicação tal situação! E o que fazer?