Aqui, quando treinador é suspenso, vai à um camarote e acaba, indiretamente, dirigindo o time de lá por rádio ou qualquer outro meio de comunicação. Não pode estar no banco como técnico, mas sua vontade e opinião chegam ao seu substituto.
Na Europa, tivemos nessa semana um caso interessante. O francês Arsene Wenger, técnico do inglês Arsenal, foi expulso por mau comportamento na partida entre Arsenal X Barcelona nas Oitavas de Final da Champions League (gesticulou contra as marcações do árbitro Massimo Bussaca, acirrando os ânimos dos seus atletas contra ele – jogo ocorrido no primeiro semestre deste ano). Julgado, recebeu 2 jogos de suspensão (assim como Scolari).
No cumprimento da primeira partida de suspensão, na última semana, contra a Udinese, Wenger estava na arquibancada, e foi flagrado conversando num telefone celular no mesmo momento em que seu substituto no banco também conversava em outro aparelho. A Comissão Disciplinar da UEFA entendeu, reunida ontem, que Wenger cometeu outras duas infrações por tal ato:
1)por estar suspenso, não poderia conversar por rádio, celular, bilhete, recado ou qualquer outra forma com o banco.
2)mesmo se estivesse calado na arquibancada, não poderia estar ali, já que a suspensão implica em estar proibido em estar dentro do estádio.
Segundo Brian Howowood, jornalista da Ag Reuters (citação em: www.reuters.com/176593), a defesa do treinador será a de que a punição foi confusa: Wenger imaginava que poderia pagar um ingresso e assistir ao jogo no meio da multidão, anonimamente, e não imaginava que comunicadores estavam proibidos. Alegará ainda que conversava ao telefone com sua esposa, não com o treinador substituto.
Por este ato, a pena a Arsene Wenger foi aumentada em mais 2 partidas; ou seja, dobrou-se a pena).
E você, entende que o técnico não pode entrar no estádio quando está suspenso do banco? Deixe seu comentário:
