Sim, claro!
Quer um exemplo? Assista o VT de Bahia X Santos, 21/08/2011, pelo Campeonato Brasileiro.
Muitas vezes, no futebol, a primeira impressão é a que fica aos jogadores.
Existe pênalti cometido no início da partida e era situação clara de gol? Expulse o infrator. Pipocou? Xi, os times perceberam.
Goleiro sai mal do gol, esbarra no próprio companheiro e juizão marca falta de ataque? Hum… Jogador vai deitar e rolar em cima da arbitragem.
Boleiro malandro perde a bola no carrinho por baixo? Vai cair mesmo, fingir que está com a perna quase quebrada, e ao ver o adversário receber cartão injustamente, levanta e já cobra ele mesmo a falta!
É ou não é fazer o árbitro de bobo?
1-Ganso sofreu pênalti quando partia para o gol. Seu adversário teria que ser expulso. Não foi.
2-Carlos Alberto cavou um cartão no meio de campo para o adversário. Impressionante, juizão entrou, nem tocou no jogador.
3-Wladimir, goleiro que substituiu Rafael, deu uma tremenda trombada no seu próprio zagueiro. Ricardo Marques Ribeiro deu falta de ataque. Será que o zagueiro queria fazer gol contra? Não entendi!
Jogador sente a debilidade do árbitro. É fato. Pierluigi Colina não era ótimo tecnicamente. Ele era muito bom no conjunto da obra, com virtudes e defeitos. Mas ele, acima de tudo, transmitia segurança aos atletas. Neste domingo, no Pituaçu, jogadores logo de cara sentiram que o árbitro não gostava de se comprometer e não chamava o jogo para ele. Aí pintaram e bordaram se aproveitando dos defeitos técnicos e disciplinares do apitador. Lamentável.
Ops: mas há uma virtude: o Bahia reclama de um pênalti que não aconteceu. O santista Adriano tocou em seu adversário bahiano, que se jogou de imediato. A mão do atleta não o derrubaria daquele jeito o adversário, que, aliás, cai de maneira não convincente e canastrã. Poderia tranquilamente tentar a conclusão da jogada. Faltou o Amarelo para simulação.
