– Dá para perceber Jogador que faz Média com a Torcida?

 

Evidentemente. Na última rodada do Campeonato Brasileiro, sim.

 

Lucas, do São Paulo FC, costuma ser um polivalente. Na partida contra o Bahia, há 15 dias no Morumbi, sua atuação não foi boa e fez falta em todos os espaços do campo (em: http://is.gd/wwi5zY). Ontem, contra o América-MG, novamente cometeu uma falta de ataque de maneira temerária. Levou o Cartão Amarelo que lhe custará a não participação no clássico de domingo contra o Palmeiras (Lucas faz parte do sem-número de bons atletas que, após passagem pela Seleção Brasileira, não rendem a mesma coisa de outrora nos clubes). Muitas vezes, para mostrar serviço ou disposição, o atleta substitui a deficiência técnica momentânea correndo mais e acaba confundindo a necessidade de mostrar garra ou gana com pancada. O que explica um jogador técnico como o sãopaulino cometer uma falta dessa em seu momento ruim?

 

Por outro lado, no Canindé, Valdívia, cujo custo-benefício é discutido no Palestra Itália (Roberto Frizzo, diretor do Palmeiras, lembrou que ainda resta cerca de 20 milhões de reais a pagar sobre a contratação do atleta; quanto custou ao todo???), reclamou com o árbitro, pentelhou, grudou, forçou a barra, enchouriçou… até receber seu 3º Cartão Amarelo, que resultará no desfalque contra o São Paulo. Irresponsabilidade do atleta ou simplesmente quis fazer média com a torcida querendo mostrar serviço ao reclamar desnecessariamente com a arbitragem? Há quanto tempo está Valdívia, na sua segunda passagem pelo Palmeiras, jogando e decidindo efetivamente? Ausente por lesões e por convocações, em jogo importante fica de fora por cartão de reclamação?

 

Dentinho, ex-Corinthians, simboliza esse tipo de atleta que faz média com a torcida. Em bola perdida na lateral, mesmo sabendo que não a alcançaria, dava um carrinho próximo às arquibancadas para ouvir os torcedores aplaudirem seu esforço. A diferença, aqui, é que ele não levava cartão ao fazer a sua demagogia…

 

Sem esquecer: o que tem de treinador que, após marcação de faltas contra sua equipe e em situação delicada no jogo, se vira para a torcida, ergue os braços ao Céu e simbolicamente joga a massa contra o árbitro… Renato Gaúcho, Felipão…

– A Auto-Estima Americana:

 

Nesta semana, a Standard and Poor’s rebaixou pela 1ª vez desde 1917 a nota da dívida americana de AAA para AA+. O presidente Obama resolveu se manifestar dizendo:

 

Nós sempre fomos e sempre seremos uma nação AAA. Apesar de todas as crises, temos as melhores universidades, as melhores empresas e os mais inventivos empreendedores”.

 

E aí: discorda? Deixe seu comentário:

– Carlitos Teves sem Futebol

 

O craque argentino ex-Corinthians declarou:

 

Estaria morto ou drogado, se não fosse o futebol”.

 

Da vila de onde veio, de uma favela argentina, infelizmente seria essa a realidade.

– 35,7% de Impostos sobre os Remédios

 

Projeto de Lei do Deputado Federal Luiz Reguffe quer isenção de impostos sobre todos os remédios.

 

A carga tributária?

 

É de 35,7%! Pobre não pode ficar doente nesse país…

– Abade no Choque-Rei: Mesmo Peso e Mesma Medida?

 

Sei que a exposição deste post é ruim. Mas confesso que DETESTEI a indicação de Cléber Wellington Abade para o jogo do próximo domingo entre São Paulo X Palmeiras.

 

É claro que não ganharei amigos por tal afirmação. Mas gosto muito do amigo Abade, considero ele um dos melhores da minha geração (somos da mesma turma e de algumas pré-temporadas em comum). Sou suspeito em falar do Cléber, pois sou torcedor dele.

 

Mas os amigos árbitros, jornalistas de respeito e torcedores lúcidos entenderão: há certos times que são ‘zicas’ na carreira de um árbitro, num linguajar bem popular. Não dá liga! É como o ótimo Paulo César de Oliveira em jogo do Palmeiras – pode fazer chover dentro de campo que receberá críticas. Assim é Abade para com o São Paulo.

 

Na melhor arbitragem do Campeonato Paulista de 2011, Cléber Abade foi excepcional e encerrou com chave de ouro sua passagem pela FPF, no seu último ano de apito (e faça-se justiça: Raphael Claus, segunda melhor arbitragem do ano, fez 2 joguinhos pela série B e… cadê ele?). Na CBF, tem feito um tour de despedida: Na série D, em Manaus; na C, em Rio Branco no AC; na A, em várias capitais (em Florianópolis na quarta-feira).

 

Numa carreira gloriosa onde faltou apenas o escudo FIFA (que merecia), para quê expor Abade em jogo do São Paulo? Ainda na mais num clássico de tal importância.

 

Sou de Jundiaí, e me recordo o sufoco que Abade sofreu numa partida entre Paulista X São Paulo no Jayme Cintra, jogo o qual o Cel Marinho o afastou. Na oportunidade, Abade deu 4 de acréscimos, ergueu o braço, e… aos 49min e alguns segundos o atleta jundiaiense Gláucio chutou para o gol. Com o braço erguido e sem ter apitado, o gol saiu e o “pau comeu”. O São Paulo vencia por 2×1 e sofreu o empate nessas circunstâncias (em 2007). Depois disso,  Abade fez jogos do São Paulo por duas oportunidades em 2009.

 

Com tanto jogo bom, por que levá-lo justo nesse clássico? Há outros! Logo-logo teremos Palmeiras X Corinthians, coloca ele lá! Mesmo que Abade arrebente (e espero que o faça), se o São Paulo perder Abade pode ser o bode expiatório.

 

Junto com Abade foi Seneme para o sorteio. Na mesma medida de sorteio, teria sido Abade e Paulo César. Pensaram? Se não existe veto, ótima pedida, pois, afinal, são ótimos árbitros e o aceite de reclamações e choros de dirigentes seria desprezado por qual parte reclamasse à CA-CBF.

 

Ou não?

 

Outra sugestão: Seneme, Luiz Flávio, Ceretta, Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza (que fez aquele Choque-Rei no jogo do temporal no Morumbi), Bragueto (por que só foi escalado uma única vez no clássico São Paulo X Corinthians do começo do ano?).

 

Se foi para homenagear Abade, erraram no jogo escolhido. Não precisava correr risco.

 

Sobre o jogo da discórdia, uma matéria do UOL Esporte: http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas/2007/01/26/ult59u111721.jhtm