– Entidades se unem para elaboração de Proposta para Lei de Iniciativa Popular para a Reforma Política

 

Por Reinaldo Oliveira

 

Com o slogan “Para mudar: Reforma Política Já”, teve início no dia 16 de agosto, a coleta de assinaturas em todo o Brasil, para a Proposta de Lei de Iniciativa Popular para a Reforma Política. A decisão pela coleta surgiu da união da Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. O momento é bastante oportuno, diante dos recentes acontecimentos de desvios de verbas públicas e corrupção envolvendo vários Ministérios, em Brasília. A Plataforma pela Reforma do Sistema Político é formada pela Abong (Associação Brasileira de ONGs), pelo Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos) e o Movimento Pró-reforma Política com Participação Popular, cujo objetivo é de mudar a cultura política e ampliar os processos democráticos. A exemplo do que aconteceu com a Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135/2010), estas instituições querem mobilizar a sociedade para que seja atingido o número de assinaturas (mais de 1 milhão), para que um Projeto de Lei de Iniciativa Popular seja votado no Congresso Nacional. Estas instituições que já mobilizaram o País, pela Lei da Ficha Limpa, que denunciava a vida pregressa dos candidatos concorrentes a cargos públicos, incentivam a população a participarem desta iniciativa visando a elaboração do Projeto de Lei de iniciativa Popular para a Reforma Política. Mais informações através do www.reformapolitica.org.br e http://www.mcce.org.br    

– Revolta Ortográfica à Vista?

 

O acordo da língua portuguesa, que visava uniformizar a língua nos países que falam o idioma da nossa Pátria-mãe, vingou em partes.

 

No Brasil, ainda é permitido usar as duas formas – o português que usávamos e as novas regras ortográficas.

 

Mas se você não consegue aceitar que ‘ideia’ está tão correto quanto ‘idéia’ e que ‘vôo’ será substituído por ‘voo’, uma luz: 2012 é o ano para o Governo terminar a transição, e isso não quer dizer que a terminará!

 

Portugal está com outro prazo: 2012 será para os órgãos públicos, e a população terá até 2015 para se acostumar. Angola vai votar o aceite em 2013. Guiné Bissau vai além: 2015 será o prazo para aceitar ou não as mudanças. Moçambique nem criou a lei ainda!

 

Estaríamos naufragando no acordo ortográfico?

 

E você, o que acha das mudanças na Língua Portuguesa? Deixe seu comentário:

 

– Lula e Dilma: Faxina no Governo? Conta outra…

 

Um amigo lulista disse a mim, após discutirmos a queda de mais um ministro (Wagner Rossi, por corrupção):

 

A Dilma está trabalhando. Ela não dá moleza. Viu a faxina que está fazendo? Roubou, tá fora

 

Disse a ele:

 

Mas os caras que saíram estavam há 8 anos lá… amigos do Lula, da Dilma.. tudo farinha do mesmo saco”.

 

Retrucou então:

 

Cara, se o Lula soubesse, tinha mandado embora logo. É que eles traíram o presidente e só agora a Dilma conseguiu provar!”

 

Quem ouve, pensa que as motivações partiram da Dilma. Os ministros que caíram foram vítimas das denúncias da Veja e da Folha, ajudadas pela pressão da mídia e da oposição.

 

É inútil fazer um torcedor mudar de time. Política, idem.

– Aglomeração Urbana de Jundiaí é criada. E daí?

 

Campinas seria uma Metrópole? São Paulo uma Megalópole?

 

E Jundiaí?

 

A partir de ontem à noite, somos Aglomeração Urbana, a primeira reconhecida pelo estado de São Paulo.

 

 

Extraído de: http://www.redebomdia.com.br/noticias/politica/64348/assembleia+legislativa+aprova+nova+regiao+com+7+cidades

 

UM AGLOMERADO DE DÚVIDAS A SER EXPLICADO

 

Assembleia Legislativa aprova nova região de Jundiaí com 7 cidades mas ainda falta mostrar as vantagens aos cidadãos

 

Por José Arnaldo de Oliveira

 

A comerciária Adriana Paula Agostinho, 28 anos, diz estar surpresa com a notícia da criação da AUJ (Aglomeração Urbana de Jundiaí), aprovada nesta quarta-feira (17) à noite pela Assembleia Legislativa. Moradora em Várzea Paulista, diz ignorar o significado da mudança. “Mas com certeza a união por melhoras é importante”, afirma.

É a situação mais comum sobre esse novo tipo de região metropolitana (é o primeiro no Estado) que abrange cerca de 700 mil habitantes em Jundiaí, Cabreúva, Itupeva, Louveira, Jarinu, Várzea Paulista e Campo Limpo. A previsão é que, juntas, tenham mais recursos para suas prioridades no governo do Estado e até de fontes federais e internacionais.

“Acho que não vai melhorar nada. Falta aos políticos estarem mais presentes o tempo todo, não apenas para a eleição. Precisa de mais infraestrutura e saneamento e menos corrupção”, reclama o atendente Marcos Miranda, 20, morador de Jarinu.

Sem tanta radicalidade a professora Giselda Valles, 32, moradora de Campo Limpo Paulista, acha que pode melhorar. “Não estava sabendo disso, mas as cidades já são unidas, todo mundo geralmente conhece todas”, diz.

Para ela, que como outros há a justificativa d a correria cotidiana como motivo para não acompanhar a política, vai ser preciso ouvir mais os moradores da região e buscar espaço para projetos institucionais, culturais ou de ONGs (organizações não-governamentais).

Em Itupeva o designer Leandro Basílio, 29, também não estava sabendo da novidade, mas defende que traga reforços de gestão pública.

“Minha cidade cresceu muito rápido e não tem estrutura. Além do trânsito, hoje há fila em todo lugar, nos correios, nos mercados”, afirma.

Outra moradora com um pé atrás é a estudante Karina Rodrigues, 27, que mora em Louveira. Para ela, o assunto é totalmente novo mas diz que as melhorias não dependem de mais dinheiro.

“Depende mais das pessoas mesmo. É preciso mais estrutura, educação e o povo indo atrás das leis funcionarem para verem o que acontece”, afirma sobre a região.

Em Cabreúva, a comerciante Arminda Pinheiro, 57, também ignorava a conquista desta quarta-feira (17) e diz não saber como pode funcionar. Mas é otimista.

“Tudo que é unido sempre é bom, é mais forte. Talvez isso coloque mais áreas de lazer para os jovens e mais casas de respouso públicas para quem precisa deixar seus idosos para trabalhar”, comenta.

Mesmo em Jundiaí, que é a base dos dois deputados estaduais que mais trabalharam no assunto, a Aglomeração Urbana ainda é desconhecida.

“Não estou sabendo do que se trata. Se for unir as cidades por coisas boas, pode ser bom. Mas tem que haver recursos extras, sem confundir com as verbas que cada cidade tem”, analisa o atendente de restaurante Leonardo Chagas, 20.

Para os moradores das sete cidades da região, com a Aglomeração Urbana, os municípios terão mais força política para buscar recursos para bens comuns, como transporte e saude. Ou ainda para pleitear junto aos governos estadual e federal a implantação de uma universidade pública (veja na página 9).

Mesmo tramitando há dez anos, desde 2001, o assunto segue inédito para a maior parte dos eleitores. Parece que a primeira medida a ser tomada pela nova instância regional será explicar aos cidadãos como serão beneficiados por ela.

O que é aglomeração

Novo formato reúne as 7 cidades da região

O projeto de lei complementar 13/2011, de autoria do governador Geraldo Alckmin (PSDB), foi aprovado pela Assembleia Legislativa em sessão extraordinária à noite e aprovou a AUJ (Aglomeração Urbana de Jundiaí).

Como vai funcionar e quais os benefícios

O prazo agora é de 60 dias para a criação do Conselho de Desenvolvimento, com o governo estadual e mais os prefeitos de Jundiaí, Cabreúva, Itupeva, Louveira, Várzea Paulista, Campo Limpo e Jarinu. As prioridades comuns chegam ao Estado com a força da região conjunta de 700 mil habitantes.

Projeto mudou para prever participação

A pressão de vereadores das cidades levou à criação de um conselho consultivo, que além dos parlamentares também deve contar com entidades da sociedade civil. Outro elemento, diz o deputado Pedro Bigardi (PCdoB), são as câmaras temáticas sobre cada eixo legal que podem reunir técnicos e impedir a solução isolada em cada município.

700
mil habitantes em 7 municípios da Aglomeração

Eixos são abrangentes

O projeto contava inicialmente com os temas comuns de planejamento e uso do solo, transportes, saneamento básico, meio ambiente, habitação e desenvolvimento econômico. Foi aprovado incorporando também a saúde e a educação.

Cada um desses temas poderá contar com uma câmara formada por técnicos de todas as sete cidades, buscando projetos comuns que possam resolver alguns “gargalos” atuais.

Se a oposição, crítica de Bigardi, fala de duas décadas de atraso no planejamento estadual e a situação governista de Ary destaca o papel pioneiro da região de Jundiaí a partir de agora, a importância do fato está por ser construída no cotidiano.

Segundo estudos da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Metropolitano a nova instância com sete cidades tem um PIB estimado em R$ 25 bilhões, contrastando um forte parque industrial com áreas agrícolas e ecológicas. Agora o projeto vai a sanção do governo.

Políticos comemoram o evento pioneiro de metropolização no Estado de São Paulo

Em seu terceiro mandato, o deputado estadual Ary Fossen (PSDB) defendeu a proposta nas duas legislaturas de 1999 a 2003. Mas um estudo da Emplasa (empresa estadual de planejamento) mostrou que sua origem deveria ser o Executivo.

De acordo com sua assessoria, Ary estava coincidentemente afônico nesta quarta-feira (17) mas tem comentado que a estruturação da nova instância de governo deve reforçar o potencial de Jundiaí e região para conquistarem um “campus” de universidade pública. Ele também garantiu uma audiência local sobre prioridades para o orçamento estadual de 2012.

Para o prefeito Miguel Haddad (PSDB) o fato tem uma importância nacional.

“Nos cabe agora o desafio como pioneiros de apontar caminhos de desenvolvimento nacional. Vamos começar a desenvolver ações em conjunto com os prefeitos da região, discutindo soluções concretas para melhorar a vida da população como fizemos com o Consórcio Intermunicipal da Serra do Japi”, afirma Miguel.

O deputado estadual Pedro Bigardi (PCdoB) explica que a força do aglomerado, como também é chamada a Aglomeração Urbana, vai depender da qualidade dos debates que levem ao consenso na região.

E o que isso muda para você?

– Árbitro de Futebol tem Maiores chances de sofrer Ataque Cardíaco do que Jogador

 

Jogador de time grande tem nutricionista, fisiologista, fisioterapeuta, preparador físico, podólogo, médico, psicólogo, hospital São Luís ou Albert Einstein à disposição, além da torcida ao seu favor e salário que pode ultrapassar uma centena de milhares de reais.

 

Árbitro de jogo com time grande não tem nada disso, conta só com a família, sofre com torcedores, dirigentes de clubes e quando apita ganha R$ 2.500,00.

 

Por tudo isso, matéria do BOM DIA traz: Árbitros tem mais chances de sofrer Infarto do que jogador!

 

Extraído de: http://www.redebomdia.com.br/Noticias//64325/%C1rbitros+podem+ter+chance+de+doen%E7as+causadas+por+problemas+card%EDacos

 

ÁRBITROS PODEM TER CHANCE DE DOENÇAS CAUSADAS POR PROBLEMAS CARDÍACOS

 

Por Antonio Kurazumi, Agência Bom Dia

 

O árbitro de futebol é tão exigido em um campo de futebol quanto os laterais e jogadores de meio campo, os que mais correm durante os 90 minutos. A diferença é a vida “útil” de cada um. É exatamente isso que deveria deixar os homens do apito em alerta.


“As doenças coronárias costumam atingir pessoas acima dos 35 anos. Não podemos esquecer que os árbitros se aposentam mais tarde que os atletas”, lembrou o cardiologista Marcelo Ferreira, do Núcleo de Saúde no Esporte da Faculdade de Medicina do ABC, aprovado pelo trabalho “Risco de doença cardiovascular em árbitros de futebol de campo”.


Em 2009, 50 nomes da elite do futebol paulista foram testados pelo doutor. E o resultado foi satisfatório. “Nenhum deles apresentou problemas. Todos têm coração de atleta”, elogiou Ferreira. “Eles têm um preparo físico e condicionamento diferenciados”.


Se pegarmos as estatísticas, porém, o relato de jogadores que morrem por causas cardíacas é superior. “É uma questão de quantidade. Quantos times estão inscritos nos campeonatos e qual o número de árbitros?”, questionou.


Segundo o médico, um árbitro corre de nove a 13 kms por partida, sendo que 60% da distância depende do fôlego. Aí entra outro risco que é o mesmo de um jogador. Se estudos comprovam que o esporte dá mais tempo de vida para o ser humano, fazer uma atividade física é mais perigoso do que ser sedentário.


“Uma pessoa que pratica esporte tem 2,8 vezes mais chances de ter morte súbita (que acontece durante ou imediatamente depois da prática)”, alerta Ferreira.


E como evitar isso? “A melhor prevenção é a avaliação pré-participativa, onde o paciente deve responder um questionário e fazer os exames de rotina”, explica o doutor, que recentemente atendeu Sálvio Spínola Fagundes e a auxiliar Maria Eliza. O estudo de Ferreira virou referência na área e parou nas mãos da Fifa e da CBF, já que foi considerado inovador.


Mas vale lembrar: nenhum exame anula o risco de morte, sendo ou não feito por um praticante assíduo.