– Nossa Senhora do Crack: uma grande interrogação?

 

Uma indagação: “Padroeira dos Viciados” é um termo impróprio ou sensível à Nossa Senhora?

 

Digo isso pois o artista plástico Zarella Neto criou ‘um altar de rua’ na região da chamada “Cracolândia” (rua Apa, Santa Cecília), e lá colocou a imagem de Nossa Senhora Aparecida, toda branca com adornos dourados e a inscrição: “Nossa Senhora do Crack”. Viciados acenderam seus cachimbos ali mesmo, ao pé da santa.

 

Irritados, moradores acharam a “homenagem ofensiva”. Mas o arcebispo de SP, Dom Odilo Scherer pensou diferente:

 

Vi a imagem e fiquei comovido. O drama dos dependentes químicos não pode nos deixar indiferentes. São humanos, são irmãos, são filhos de Deus. Nossa Senhora do Crack, rogai por eles, e por nós também”.

 

E aí, o que acha dessa polêmica? Deixe seu comentário:

– Uma Doce Tratoristinha…

Minha princesinha Marina Porcari é colírio diário para nossos olhos. Em meio a tanta corrreria, passeamos na “Fazendinha do Chocolate”. Depois de comer muitos doces e correr atrás dos bichinhos, resolveu se divertir no trator, e…

A TRATORISTA-MIRIM

 

Numa terra distante vivia uma tratoristinha em sua fazenda…

… que se divertia com o clima bucólico das suas terras…

… mas não espere sorrisos quando o trator pifava!

FIM

Obrigado, Senhor, por mais um dia de vida e pela graça da paternidade. Acima disso, pelo dom da vida da Marina.

– Alguém Acredita na TAC com as Torcidas Organizadas?

 

As Torcidas Organizadas poderão voltar com tudo nos estádios. É que o Governo propõe o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) à elas.

 

Quantos acordos pré-jogo são realizados coma Polícia e eles nunca cumprem? Quantas vezes a FPF tentou cadastrá-los e não dá nada? Quantos casos vemos em todos os jogos?

 

O que o Governo faz crer para que aceitemos como boa idéia a TAC? Bobagem. Novamente uma ação demagógica. A verdade é que não interessa às autoridades resolver efetivamente o problema da violência das torcidas.

 

E você, tem alguma sugestão? Deixe seu comentário:

– A Dependência Argentina do Brasil

 

Número que impressiona: 35% do turismo na Argentina é composto por brasileiros…

 

Esse sim é um número verdadeiro. Pois há um incômodo número cheio de viés na Economia: a Argentina quase que dobrou as exportações ao Brasil, mas não de produtos argentinos, e sim de chineses!

 

Para se aproveitar de benefícios fiscais do Mercosul na relação Argentina-Brasil, os chineses exportam para filiais deles no país Hermano, e redistribuem sem imposto para o Brasil, como se fosse produzido por lá.

 

Incrível, não?

– PSD: o Mais Artificial dos Partidos

 

O PSD já nasce sem credibilidade. O partido, segundo Kassab, não é de centro, nem de esquerda, nem de direita! E agora há dúvidas das assinaturas enviadas para a legalização do partido: há falecidos entre os assinantes.

 

Pense bem: a Lei obriga que mais de 1 milhão de assinaturas sejam enviadas para se criar um partido político. Temos 1 milhão de pessoas politizadas no Brasil? E dessas todas, quase a totalidade quer o PSD?

 

Balela… Mais um partido sem ideologia entre tantos que já temos!

– Gênios do Bem e Gênios do Mal

 

Sou grande admirador de Stephen Kanitz (@stephenkanitz). Para quem ousa não conhecê-lo (siga-o no Twitter, você não se arrependerá), ele é professor, consultor, administrador e portador de demais títulos.

 

Há 8 anos, ele escreveu um artigo na Revista Veja onde dissertou sobre pessoas inteligentíssimas e que usam esse dom para o bem ou para o mal. Nele, falou das grandes possibilidades dos terroristas nos dias atuais. O ‘poder tecnológico’ que permite aumentar o ‘poder de fogo’ de terroristas, por exemplo, é assustador.

 

Contrastando com os “gênios do bem”, que usam sua inteligência para um mundo melhor, os “gênios do mal” se dividem em duas perigosíssimas categorias: os que buscam vingança e os que buscam poder e dinheiro.

 

Compartilho o brilhante artigo, de antemão aviso: Não se assustem com o poder de destruição dos gênios do mal; afinal, embora realístico seja o perigo, ainda (felizmente) existam gênios do bem.

 

Extraído de: http://blog.kanitz.com.br/2011/05/o-pr%C3%B3ximo-bin-laden-ser%C3%A1-pior-e-agora-.html

 

O PRÓXIMO BIN LADEN SERÁ PIOR. E AGORA?

 

Da mesma forma que temos gênios do bem, o mundo gera gênios do mal. 

 

Para cada 1.000 pessoas inteligentes haverá uma pessoa maluca, um “6 Sigma”*.

E entre cada 1.000 dessas haverá uma supermaluca ainda, gente a quem vou chamar de “7 Sigma”.

Pessoas inteligentíssimas e competentes, mas que estão longe do padrão normal.

Na Idade Média, um desses malucos de mal com a vida e o mundo poderia sair matando uns vinte inocentes no mercado principal, até que os cavaleiros do rei lhe cortassem a cabeça.

 

Nos anos 80, um terrorista matava 200 com uma bomba numa estação de trem.

Hoje, graças ao avanço da tecnologia, um maluco pode sequestrar um avião e matar 2.000 pessoas.

Daqui a alguns anos, correremos o enorme risco de um “7 Sigma” modificar um vírus da gripe e misturá-lo com o vírus da Aids, e então veremos 80% da população mundial e brasileira ser dizimada.

Este é o novo problema que nos assola.

Teremos mais Bin Ladens, cada vez mais perigosos. 

 

A luta contra esse terror não é exclusivamente americana, como muitos estão comodamente achando. Um vírus aéreo da Aids lançado em Nova York em dois meses estaria sendo respirado em Brasília.

 

Como identificar um “7 Sigma” antes que ele faça um estrago grave é um problema sério que o mundo poderá enfrentar nos próximos cinquenta anos.

É um problema policial-sociológico-jurídico-político absolutamente novo e exigirá soluções muito impopulares.

Por exemplo, como identificar essa gente maluca com nossos valores de privacidade, sigilo e liberdade?

Como identificar os “7 Sigma”, sem impor um Estado policial, numa cultura que abomina o “dedo-duro”?

Como prendê-los sem muitas provas de suas malucas futuras intenções?

Como condená-los à prisão se ainda não cometeram o monstruoso crime?

Depois do 11 de setembro, esse perigo ficou mais claro para o mundo, mas o governo americano mudou de enfoque e demarcou países como o Iraque e a Coréia como perigosos, e não os futuros “7 Sigma” espalhados por aí.

Em minha modesta opinião, isso é um erro. Saddam e seus filhos queriam poder e dinheiro.

 

Quem quer dinheiro e poder avalia seus limites. 

Bin Laden e seus suicidas queriam vingança, e isso sim é um perigo assustador.

 

Vingança a qualquer preço, para si e para os outros, e quem está disposto ao suicídio já ultrapassou qualquer limite de razoabilidade.

Como também queria vingança o criador do vírus Sobig.F, que chegou a contaminar um em cada dezesseis e-mails, e preparava um enorme ataque ao site da Microsoft, destruindo e-mails de médicos a seus pacientes, pedidos de remédios e chats de apoio psicológico, entre outras coisas.

Um segundo erro da doutrina Bush é que ela quer implantar democracias liberais no resto do mundo como solução.

Mas democracias liberais são justamente aquelas que não acreditam em um Estado que controle a população, e sim numa população que controle um Estado.

Justamente o contrário do que precisamos para proteger a nação de um “7 Sigma”.

Os Estados Unidos já implantaram redes neurais que supervisionam movimentos de pessoas, de cheques e sinais estranhos na população. Mas quem vai supervisionar o mundo?

Os americanos, a ONU, cada país por si ou a polícia montada canadense? É uma bela encrenca a ser resolvida.

No fundo, o que ocorre é que o mundo está avançando em termos de tecnologia muito mais rapidamente do que em termos de psicologia, sociologia e política.

Um único indivíduo instruído com um bom laboratório nos fins de semana tem acesso a tecnologia de destruição capaz de dizimar o mundo.

Talvez o risco dos “7 Sigma” não seja tão grande quanto estou supondo, e vão me criticar por alarmismo.

Eu também prefiro achar que não vai acontecer nada, mas e se der zebra e não estivermos preparados?

Vão dizer que o ser humano no fundo é bonzinho e não faria mal a ninguém.

Esquecem que todo dia hospitais, indústrias de remédios, médicos e dentistas perdem arquivos valiosos para nós pacientes por causa de 7.000 vírus eletrônicos que andam rodando por aí, plantados no sistema por alguém, sem alvo definido, sem medir consequências.

Eu sinceramente preferiria discutir um pouco mais essa questão em vez de ignorá-la como estamos fazendo.

 

* Sigma é uma medida estatística de desvio da normalidade. Quanto mais Sigma, mais anormal. Estima-se que existam mais de 650.000 pessoas “6 Sigma” no mundo e 1.650 pessoas “7 Sigma”. O drama é que não se sabe quem são.

– O Cotidiano na Coréia do Norte

Estamos verdadeiramente em outro planeta, se compararmos a nossa vida com a dos norte-coreanos.

 

Leio na Superinteressante (Revista Superinteressante, Ed Outubro/2010, pg 42-43, por Alexandre Rodrigues, João Guitton, Samuel Rodrigues e Vanessa Reyes), um infográfico sobre como é o dia-a-dia na Coréia do Norte, que talvez seja a maior e mais fechada ditadura comunista do mundo, controlada ao extremo pelo PC local e pelo seu governo totalitário.

 

Ter celular dá cadeia; o figurino das ruas é sempre o mesmo e o Governo controla até o seu sono. Veja se você se habituaria a um lugar como esse:

 

DESPERTADOR COLETIVO – às 7h da manhã, alto-falantes despertam a nação. Em cada domicílio e escritório, uma caixa de som na parede toca a rádio estatal.

 

KIM FILHO – A cara do presidente Kim Il-Jung, herdeiro de Il-Sung, está em todas as ruas, casas, escolas, fábricas, repartições. Lojas têm fotos de Il-Jung fazendo compras ali.

 

COLETIVO – Os poucos carros vão para os funcionários públicos mais graduados. O comum é ir trabalhar a pé, de bicicleta, em ônibus elétricos e, principalmente, de metrô.

 

SEM SINAL – Não há semáforos, e nem fazem falta, pois há poucos carros. Policiais conhecidas como “damas do tráfego” direcionam o trânsito.

 

SUL MARAVILHA – Vindos da Coréia do Sul, balões com pacotes caem do céu. Eles trazem dinheiro, camisetas e panfletos contra a Coréia do Norte.

 

NOITE FRACA – Às 21h, todos já estão em casa. Não há vida noturna nem na capital, exceto uma boate e um cassino para estarngeiros.

 

VERSÃO OFICIAL – A mídia admite problemas no país, mas é tudo ‘culpa do imperialismo americano e seus lacaios sul-coreanos’. Ninguém tem acesso à internet para checar os fatos.

 

LOOK BÁSICO – A maioria das roupas são dadas pelo Estado. Homens ganham conjuntos estilo Mao, azuis ou pretos. Mulheres, blusas brancas e beges, saias pretas e azuis. Crianças, o uniforme escolar.

 

RAÇÃO – A comida é racionada, e é preciso ir buscá-la todos os dias em lojas do governo. Cigarros, bebidas e congelados são contrabandeados da China.

 

CIRCO SEM PÃO – Estádios lotam com os participantes da ‘diversão coletiva’. São espetáculos coreografados, parecidos coma abertura dos Jogos Olímpicos – só que sem os jogos.

 

SE TRUMBICA – Na rua, não se vê celulares – até pouco tempo atrás, quem tivesse um podia pegar pena de morte. Há poucos orelhões, pouco usados. Ligar para quem, se ninguém tem telefone?

– A Polêmica Proposta dos Motociclistas

 

Há uma associação de motociclistas chamada MBM – Movimento Brasileiro dos Motociclistas. E eles estão querendo melhorar a segurança dos seus associados, mas por um caminho interessante: querem que o Denatran obrigue aos motoristas de caminhões a trocarem a tampa do tanque de combustível de 6 em 6 meses.

Motivo: é para garantir que tampas velhas não deixem pingar óleo diesel nas estradas, tornando as estradas lisas.

Você acha uma medida salutar ou o maior perigo para os motociclistas não é esse? Deixe seu comentário: