Leia o depoimento desse atleta, e tente descobrir o esporte e país aos quais ele se refere:
“Vou contar um segredo do nosso esporte: nossos técnicos são horríveis. Eles se acomodaram tanto com nossas habilidades atléticas e malabarismos que ficaram preguiçosos (…) Nosso esporte é quase que um esporte de rua. Nós não sabemos mais driblar, passar, guardar posição tão bem quantos os estrangeiros de hoje [e ainda nos achamos os melhores]. Com isso, os jogadores estão começando a perceber que se forem para o exterior, mesmo que só para uma temporada, voltarão com mais [conhecimento tático] e isso se reflete em melhores contratos (…).Assim, daqui a 10 anos o nosso Campeonato vai afundar (…). Nosso torneio terá pelo menos metade de estrangeiros em cada time, e nossos melhores atletas estarão na Europa ou na China.”
Descobriu o esporte e país?
É o basquetebol americano! Pensou que era sobre o futebol brasileiro, né?
A revista americana “ESPN The Magazine” sempre convida um atleta de ponta para, anonimamente, falar do seu esporte e de suas tendências. Esse trecho retirado da publicação americana é assinado pelo “Jogador X”, onde falou sobre as dificuldades atuais na NBA, o sentimento de auto-suficiência, além da evasão dos seus atletas e invasão de estrangeiros. Aqui, há o relato com adaptações da reprodução brasileira (Ed Julho/2011, pg 16).
O relato do atleta do basquete não serve perfeitamente aos nossos? Estamos cheios de “professores” à beira do gramado, atletas indo embora para ganhar dinheiro lá fora, nos achamos os melhores sem sermos mais, e, por fim, trazemos muitos jogadores dos países vizinhos por falta de bons atletas aqui.
E você, concorda com tudo isso? Deixe seu comentário:
DISCUTINDO CONTEMPORANEIDADES 
Tenho uma tese: o esporte como o concebemos em nossa cabeça está desaparecendo, surgindo em seu lugar o business, negócio. Há muito, muito mesmo, a Fórmula 1 deixou de ser esporte, acomoda-se de acordo com os resultados. Esse “julgamento” do Cesar Cielo teve interferência dos interesses “olímpicos” e do “mundial” (entenda-se os parceiros e patrocinadores). O futebol brasileiro tem seus “craques” de 15 anos acompanhados por empresários feito mães de miss. A NBA, à beira da falência há anos atrás, adotou o permitir o espetáculo do jogador em direção à cesta, por exemplo, para garantir o show, assim, virou esse negócio bilionário. Satisfeito? É desse jeito que a coisa anda e você se ainda se descabela no sofá? Ah, me poupe!
CurtirCurtir