Aqui no Campeonato Amador de Jundiaí, o árbitro Matheus Araújo esqueceu os cartões no intervalo de São Camilo X Balsan no último domingo, e quando os precisou no segundo tempo… teve que pedir ao bandeira.
Tudo bem, um lapso. Acontece!
Mas fica a dúvida: o árbitro pode trabalhar em uma partida sem cartões? E sem apito?
Veja que interessante: a partir de meados dos anos 60, no famoso episódio envolvendo o argentino Ratín, que se recusava a sair de campo por alegar não entender o que o árbitro alemão falava (ele tinha sido expulso), criou-se a linguagem universal dos cartões no futebol.
Como sinais de trânsito, a cor amarela e vermelha são entendíveis no mundo inteiro. Assim como o símbolo do apito.
E se o árbitro esquece os cartões?
Deve providenciar novos cartões. Afinal, é uma forma de linguagem a ser entendida por jogadores de ambas equipes e torcedores.
E o apito?
Idem. Embora, faça-se a ressalva, nem todo lance você é obrigado a apitar. Nas Diretrizes da Regra do Jogo, exige-se o apito no início e término de 1º e 2º tempos de partidas normais e prorrogação; para marcar pênalti e tiros livres, substituição e reinício de jogo após aplicação de cartão e contagem de barreira. Para tiro de meta, escanteio, faltas e arremesso lateral claro seu uso é dispensável.
Tem árbitro que usa (indevidamente) apito para tudo. O som do apito é importante, pois muito forte ou muito fraco faz diferença dependendo do clima do jogo. Mas, lembro-me de histórias de que Dulcídio Wanderley Boschila apenas falava: “falta”, e o jogo ali parava…
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