– Desrespeito das Empresas Públicas aos Clientes

 

por Reinaldo Oliveira

As constantes transformações e avanços tecnológicos são metas atingidas pela humanidade, que mostram a evolução, bens e facilidades para uma vida melhor. Há menos de duas décadas, a população que necessita dos serviços de telefonia, energia e correspondência, recebia esta prestação de serviços de empresas que zelavam pela eficiência, respeito ao cliente e desde o corpo gerencial até o funcionário operacional, demonstravam orgulho por atenderem bem a demanda por estes serviços. Porém, para insatisfação da clientela destas empresas, o avanço tecnológico, a globalização e outras facilidades atingidas, descaracterizaram o perfil delas e, hoje sua clientela, devido ao monopólio destes serviços, fica refém delas e recebe um serviço de péssima qualidade. Para a telefonia, embora seja um serviço muito caro, há a saída através do serviço de telefonia celular, mas que igualmente presta um serviço horroroso. Isto não é privilégio de cidade maior ou menor. É um procedimento a nível nacional. Por conta disso, Jundiaí – uma cidade com população próxima de 400 mil habitantes tem apenas um posto de atendimento para os clientes de energia elétrica. Mal localizado e distante do centro da cidade. Neste posto, além das filas constantes, o pagamento das contas é exigido que seja feito em dinheiro vivo, num flagrante desrespeito ao cliente que queira utilizar outra forma de pagamento e numa clara coação para que ele tenha a sua conta no regime de débito automático numa agência bancária. Itupeva com quase 50 mil habitantes, também os seus moradores são reféns do péssimo serviço prestado por estas empresas. Um cliente do serviço de telefonia deste município, que tem um contrato para a utilização do produto Internet Ilimitada, no valor de R$ 29,90 mensais, desde o mês de março vem recebendo cobranças absurdas por este serviço. Á saber: mês de março R$ 956,13, abril R$ 970,93, maio R$ 1122,57, junho R$ 1965,79, julho R$ 1720,67. Ele todo mês apresenta reclamação no PROCON, os valores são revistos, a empresa de telefonia reconhece o erro, porém num flagrante desrespeito ao cliente não soluciona o problema e todo mês ele tem de se dirigir ao PROCON para exigir que seu direito de consumidor seja respeitado. Ainda na cidade de Itupeva, um cliente que promoveu uma mostra de filmes culturais, durante o mês de junho, solicitou à sua produtora – localizada em São Paulo, que utilizando do produto Sedex do correio, lhe enviasse os DVDs dos filmes que seriam exibidos na mostra. No dia da exibição não tendo recebido a correspondência solicitou que a produtora enviasse, via um portador especial, novos DVDs e promoveu a exibição. Incomodado com o não recebimento da correspondência, dirigiu-se à agência do correio e …., depois de uma pequena espera, recebeu os DVDs, enviados via Sedex que ainda estava lá na agência. E acontecimentos como os mencionados, estão acontecendo com milhares de pessoas. E o pior: o respeito e eficiência que era demonstrado pelos funcionários destas empresas em tempos passados, virou desfaçatez e desinteresse pelos atuais, mostrando que os avanços e facilidades tecnológicas servem apenas para um tratamento frio e desrespeitoso. Até quando? É isso!!

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