Por Reinaldo Oliveira
USUÁRIOS DO TRANSPORTE PÚBLICO SÃO DESRESPEITADOS
Usuários dos transportes urbano de Jundiaí, e intermunicipal de Itupeva, são desrespeitados em seu direito do consumidor, pois ao longo da rodovia Hermenegildo Tonolli, não há sinalização de parada, não há cobertura e nem bancos para quem espera os ônibus. Dia 17 de novembro, 9h40, rodovia Hermenegildo Tonolli, sentido Itupeva/Jundiaí, usuários aguardam ônibus no ponto (?), próximo de um posto de gasolina, em frente ao trevo do condomínio Bracauvas. O tempo chuvoso expõe a realidade que o usuário tem que enfrentar para utilizar o transporte público. No local não há sinalização de parada de ônibus, não há cobertura, não há bancos para descanso e de acordo com usuários ali presente, devido as chuvas, ocorre a formação de enormes poças d’agua e, os ônibus ao chegarem em alta velocidade, muitos são atingidos pela água suja e lama ali acumulados. Nos dias quentes, sofrem com o sol abrasador. Porém, ao longo da rodovia, perímetro urbano de Jundiaí, não é só neste local que impera o desrespeito ao usuário. Seguindo mais alguns metros no sentido Itupeva/Jundiaí, há outra situação que também afeta o usuário. Num outro ponto (?), existente (com os mesmos problemas – não há sinalização de parada, não há cobertura, não há bancos, etc.) e que atende usuários moradores do Jardim Carolina, a realidade continua mostrando o desrespeito. No sentido contrário – Jundiaí/Itupeva, fica claro que tudo que é ruim, pode piorar ainda mais. Após saída da rodovia Dom Gabriel e adentrando á rodovia Hermengildo, no trecho que compreende até os distritos industriais, não existe sinalização de parada e outros benefícios em toda a extensão da rodovia. Em frente ao trevo do condomínio Bracauvas, parada para usuários das empresas do primeiro distrito industrial, a situação é ainda pior. O acostamento é estreito, há um volume enorme de trafego (principalmente enormes carretas que carregam/descarregam nas empresas), e por conta disto a parada dos ônibus urbanos é sempre um problema a mais. O usuário fica espremido entre a cerca da empresa e a lataria do ônibus. Também foi sugerido pelos usuários presente no local, a necessidade da construção de uma passarela para a travessia de pedestres. Alguns afirmaram já terem testemunhado casos de atropelamentos e até mortes, devido o grande movimento de pessoas e a precariedade do local. E a tarifa do transporte público local é uma das mais caras no Estado de São Paulo.
COMENTÁRIO. Seguindo o que preconiza a Lei dos Direitos do Consumidor, e o serviço não está sendo prestado na sua totalidade, deveria haver também o seguinte critério: se o ônibus não tem cobrador, se não há sinal de parada, cobertura e bancos para descanso, logo a não existência destes benefícios deveriam ser descontados na tarifa, ou seja: serviço incompleto, tarifa menor.
