– Os maiores doadores de campanhas. Desprovidos de interesses?

 

E os gastos e doações das campanhas eleitorais? O Estadão de hoje, pg A12 e A13, em matérias de Alfredo Junqueira e Daniel Bramatti, trazem alguns números que impressionam.

 

Os maiores doadores de dinheiro para as campanhas eleitorais são as empreiteiras. Juntas, doaram R$ 240.558.487,00 reais! É muita grana… Só a Camargo Correia doou mais de 91 milhões de reais.

 

A pergunta é inevitável: Desinteressadamente? Claro; até que se prove o contrário, sim. A lei permite.

 

O Partido dos Trabalhadores foi o maior receptor: R$ 70.556.000,00. Aloísio Mercadante, o candidato que mais recebeu: R$ 5,5 mi.

 

Os bancos vêm em segundo lugar como maiores doadores: R$ 109 milhões.

 

Cá entre nós: é muito dinheiro que rola no processo eleitoral e é muito difícil fiscalizar tudo isso.

– Síndrome de Down: o grande desafio!

 

Amigos, compartilho uma belíssima matéria do Jornal de Jundiaí, por Teresa Orrú, sobre o desafio que é tratar crianças com Síndrome de Down e o belo trabalho da associação Bem-Te-Vi.

 

Àqueles que são solidários, é impossível não aplaudir tal iniciativa. O conteúdo está disponível em: http://www.portaljj.com.br/interna.asp?Int_IDSecao=1&Int_ID=131060

– Ética e Esportividade

 

Daqui a pouco teremos o último GP de fórmula 1 de 2010, em Abu Dabi. A equipe Red Bull pode perder o título por não fazer jogo de equipe e permitir que seus pilotos decidam única e exclusivamente no braço quem pode ser campeão. Numa briga entre os dois pilotos da escuderia austríaca, Fernando Alonso, da Ferrari, que fez jogo de equipe, pode levar a taça, pois ambos se alijariam da disputa.

 

Os prejuízos financeiros podem ser instantâneos. Mas os negócios da Red Bull são concentrados na Fórmula 1 ou no comércio de seus produtos? A imagem institucional traria benefícios de visibilidade ética muito grande.

 

Para o bem do esporte, torço para que a Red Bull se dê bem. É claro que Fórmula 1 não é esporte, é negócio. Na visão mercadológica da F1, tem que existir jogo de equipe. Para aqueles que colocam a ética acima da competitividade, que usam o termo “esportividade” ao pé da letra, o que vale é participar com dignidade.

 

Aguardemos logo mais o que vai dar.