– Trocar de Cidade resolve os Problemas?

 

O Grêmio Barueri, time-empresa, virou Grêmio Prudente e viajou quase 600 km para a nova sede. A Sociedade Esportiva Votuporanguense virou SEV-Hortolândia e fez o caminho de volta por 400 km. O Campinas foi vendido a um novo Sport Club Barueri. E, agora, Guaratinguetá atravessa a Dutra, cai na Marginal Tietê, pega a Anhanguera e desembarca em Americana mudando de sede. Esses são exemplos mais recentes; podemos lembrar do Comercial de Registro, no Vale do Ribeira, que jogava na longínqua cidade de Monte Alto.

 

São clubes que mudam de sede, ou, praticamente, de razão social, de torcida, de tudo! Se o Santos FC deixasse a cidade para jogar num estádio de 80.000 lugares em Cubatão, tudo bem; afinal, o time está na região metropolitana e continua sendo o mesmo. Mas dormir numa cidade e acordar 500 km longe pode? Aí não dá.

 

Quer dizer: dá, desde que se aceite acordar 800.000,00 reais mais pobre, que é a taxa exigida para tais mudanças pela FPF.

 

Paulista de Jundiaí, Noroeste de Bauru, Ponte Preta de Campinas, e outros clubes tão tradicionais, que são centenários e possuem estádios próprios, tradição e torcida, junto com os grandes clubes do Estado, dividirão espaço com essas novas realidades…

 

E você, o que pensa disso: clubes podem mudar de nome e de sede mediante pagamento, ou vai contra as leis esportivas, embora sejam ações legalmente aceitas? Deixe seu comentário:

 

Obs: O Décio Vita, estádio em que o Rio Branco de Americana jogava, ficou interditado 1 campeonato inteiro! Com 2 times naquela cidade, será que o estádio estará apto para 2011? Acho que a vistoria será mais, digamos, compreensiva. Afinal, o Americana Futebol Ltda, antigo Guaratinguetá, não pagaria uma bolada de transferência sem essa certeza.

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