– Metade da Mensalidade e o Dobro de Alunos

Bem simplista o título deste post, mas faz valer uma observação interessante: o aumento de 84% dos alunos da classe D nas Universidades (350 mil estudantes)!

Extraído de: Ig Educação

Em quatro anos, 677 mil estudantes das classes C e D entraram na universidade

por Erica Khingl

Em apenas quatro anos, 350 mil jovens da classe D entraram no ensino superior. São universitários com renda inferior a três salários mínimos, ou seja, R$ 1.400. O número equivale a um crescimento de 84% entre os anos de 2004 e 2008, o maior registrado entre todas as faixas de renda.

No mesmo período, 333 mil estudantes da classe C, de três a cinco salários, também experimentaram pela primeira vez a corrida pelo diploma.

Incapazes de atender a crescente demanda, as instituições gratuitas ficam à margem da democratização econômica do ensino superior. De acordo com estudo da Hoper Educacional, maior consultoria de mercado de ensino superior, 70% dos alunos do setor das instituições privadas concentram-se nas faixas de renda até 10 salários.

O que parece uma ótima notícia deve ser visto com cuidado, de acordo com o professor da Faculdade de Educação da UnB, Remi Castioni. “As avaliações do Ministério da Educação mostram que são essas as instituições que concentram as notas 2 e 3 no Enade. Na minha opinião, existe uma relação entre o baixo preço da mensalidade e a qualidade do ensino. Hoje existem faculdades que cobram R$ 199, como se fossem aqueles comércios baratos de R$1,99”, completa.

PREÇO

A queda no valor da mensalidade é a principal explicação para a entrada dos jovens mais pobres no ensino superior. De acordo com Ryon Braga, presidente da Hoper, em 1996 as mensalidades custavam em média R$ 840 (em valores atualizados). Hoje, a média é de R$ 457.

“O valor caiu pelo metade permitindo que mais alunos fizessem ensino superior”, avalia.

Ryon destaca que o Programa Universidade para Todos, o ProUni, só foi responsável por 5% da expansão. O programa do governo federal troca vagas de faculdades particulares por isenção de impostos. “Mas não acredito que baixo preço queira dizer baixa qualidade. Existem ótimas instituições que cobram pouco dos alunos e instituições ruins que cobram caro.”

Pelo estudo, ainda há margem para crescer. “Considerando que a média de comprometimento de renda familiar com o ensino superior está em torno de 13% da renda, podemos concluir facilmente onde está o maior obstáculo para ampliação da inserção de alunos de menor poder aquisitivo no ensino superior”, cita a conclusão da pesquisa.

Vale destacar que as outras classes econômicas ainda têm grande representatividade no ensino superior mas está perdendo território. A classe A representa 23,3% do alunado do ensino superior privado no Brasil, mas já parou de crescer há quatro anos.

A Classe B com 48,7% deste alunado continua a maior representante do ensino superior privado, mas apresenta crescimento de 29,3% nos últimos quatro anos, bem inferior ao crescimento da Classe C e D. “Se as taxas de crescimento forem mantidas na mesma proporção, no ano de 2012 já teremos mais pessoas das Classes C e D no ensino superior privado do que os representantes das Classes A e B”, completa Ryon.

– Amil compra Medial Saúde

Depois de um grande crescimento (investiu em marketing e patrocínio no Corinthians), a Medial Saúde foi vendida à Amil, fazendo o grupo ter 15% d mercado de planos de saúde do país.

E como ficarão os beneficiários dos planos Medial?

Extraído de: http://portalexame.abril.com.br/financas/amil-precisa-digerir-medial-rapidez-se-beneficiar-aquisicao-dizem-analistas-513632.html

Fusão Amil-Medial agrada mercado, mas envolve desafios

Amil vai ampliar sua base de consumidores e tornar a Medial mais eficiente, mas precisará absorver rapidamente os ganhos de sinergia (por Peri Dias)

A compra da operadora de planos de saúde Medial pela Amil, anunciada nesta quinta-feira, pode aumentar a eficiência de ambas as companhias e abrir caminho para uma consolidação maior do setor, segundo analistas de duas corretoras que acompanham a Amil. No curto prazo, porém, a empresa precisa provar que é capaz de digerir os ganhos de sinergia que a aquisição pode trazer num prazo que compense o valor pago pela transação, visto como relativamente alto.

A visão mais positiva sobre a compra vem do analista da corretora do Santander, Daniel Gewerh. Responsável pela cobertura das empresas do setor de saúde, ele afirma que o principal benefício para as companhias é a possibilidade de a Medial melhorar seus processos de precificação dos planos de saúde comercializados, ao adotar os padrões da Amil.

Segundo o analista, a Medial praticava preços abaixo da média de mercado para alguns produtos como forma de conquistar clientes da concorrência, mas amargava prejuízo nessas operações. No longo prazo, a empresa saía muito prejudicada pela estratégia.”Nesse setor, a precificação é fundamental, é o ponto mais importante desse negócio”, afirma.

A aquisição também pode melhorar os índices de sinistralidade da Medial – ou seja, reduzir os gastos da empresa com serviços de saúde – e gerar economia com a diluição dos custos administrativos.

Para a Amil, por sua vez, o negócio amplia a base de clientes e fortalece a capacidade de distribuição no mercado paulista, o mais importante do país. A fatia da empresa em São Paulo vai praticamente dobrar, dos atuais 7,9% para 15,1%.”Essa compra se encaixa perfeitamente na estratégia da Amil. Ela adquiriu a empresa que precisava adquirir”, diz Gewerh.

Consolidação em andamento

O analista do Santander acredita que o negócio também aumenta as chances de a Amil se tornar a grande consolidadora do mercado de saúde, a partir da aquisição, em médio e longo prazo, de outras concorrentes. Alguns dos negócios mais importantes do setor nos últimos cinco anos foram protagonizados pela Medial, ao comprar a Amesp, e pela Amil, ao adquirir a Amico e a Blue Life.

– A Morte de Herbert Richers: um ícone da dublagem

Morreu o dono do estúdio de dublagem mais famoso do mundo: Herbert Richers. Araraquarense, ele foi incentivado nada mais nada menos por Walt Disney para dublar filmes e desenhos.

Acho que na década de 80, quase tudo o que era produzido fora do país era dublado pelo seu estúdio. É fresca na memória o bordão: “Versão Brasileira- Herbert Richers“. Olha o histórico dele:

Extraído de: http://diversao.terra.com.br/gente/noticias/0,,OI4112763-EI13419,00-Morre+o+produtor+de+cinema+Herbert+Richers.html

MORRE O PRODUTOR DE CINEMA HERBERT RICHERS

O produtor de cinema Herbert Richers, dono da empresa pioneira no ramo de dublagens no Brasil, morreu nesta sexta-feira (20), aos 86 anos, na Clínica São Vicente, Rio de Janeiro, depois de um ano de padecimento, com uma doença de rins.

O velório acontece nesta sexta, na capela 1 do cemitério Memorial do Carmo, no Rio, onde o corpo dele será cremado.

O diretor global J.B. Oliveira, o Boninho, lamentou a morte do produtor em seu Twitter. “Hoje se foi uma parte da história da TV brasileira. Nos deixou Herbert Richers, considerado o dono do melhor estúdio de dublagem do mundo”, escreveu ele.

Herbert Richers nasceu em Araraquara, interior de São Paulo, em 11 de março de 1923, mas passou grande parte da sua vida no Rio de Janeiro. Em 1950, ele fundou na cidade a distribuidora de filmes Herbert Richers S.A, que depois virou uma das pioneiras no ramo da dublagem no Brasil, conhecida pelo anúncio “versão brasileira, Herbert Richers”.

A dublagem foi introduzida ao produtor em 1960 pelo amigo Walt Disney, como forma de resolver o problema das legendas, que eram quase ilegíveis para a tecnologia da época (televisão pequena, em preto e branco e sem definições).

A organização Herbert Richers foi fundada em 1956 para a exclusiva produção de cinejornais. Pouco tempo depois, ela começou modestamente a produzir e distribuir longas, como a comédia Sai de Baixo (1956). Nos anos 60, ela já produzia cerca de oito filmes por ano, a maior média de qualquer estúdio ou produtora da época.

Com o desenvolvimento da televisão, Herbert Richers organizou um departamento de dublagem de filmes, lançando nomes que, mais tarde, se tornariam famosos, como Costinha, Fred e Carequinha, Ankito, Zé Trindade, Grande Otelo e Ronald Golias.

A empresa de Herbert Richers também passou a lançar filmes nacionais. Os destaques são O Assalto ao Trem Pagador (1962), Vidas Secas (1963), Bonitinha, Mas Ordinária (1963), Selva Trágica (1963) e Asfalto Selvagem (1964).

Hoje, a produtora possui um dos maiores estúdios de dublagem da América Latina e é responsável por grande parte dos filmes exibidos em português no País.

Richers deixou três filhos, Herbert Jr., Ronaldo e Celina Maria, para quem transmitiu sua paixão pelo cinema, e todos trabalham na atividade. Já há um ano, desde o afastamento do pai por motivo de saúde, os três gerem os estúdios, que agora herdam.

Com informações do JB Online

– 26a. Romaria Mista a Pé do Bairro Medeiros a Pirapora do Bom Jesus

Amigos, sob o lema “PEREGRINAR É CAMINHAR PARA CRISTO“, acontecerá na sexta-feira (dia 27) a nossa tradicional Romaria do Bairro Medeiros de Jundiaí ao Santuário do Bom Jesus de Pirapora.

Estaremos celebrando a 26a. edição consecutiva, e a primeira sem um dos fundadores da peregrinação, Eduardo Torezan (o conhecidíssimo ‘Barrica’), que nos deixou há pouco tempo. Nossas orações estarão juntas da dele nesta caminhada!

A ideia de uma romaria configura a expressão do povo de Deus de abandonar o homem velho para trás em busca de um novo homem! Ou seja, da reflexão, da transformação e  conversão através desse simbolismo e da peregrinação com fé. É o que faremos do bairro Medeiros até o Santuário!

Nossa caminhada se dá exclusivamente a pé, e é composta por homens e mulheres. Há apenas um custo simbólico de R$ 5,00, para custear as despesas.

A saída se dará de fronte a Igreja Nossa Senhora de Fátima, situada na Av Maria Aparecida Pansarin Porcari – Bairro Medeiros (marginal da Rod Dom Gabriel), na sexta-feira dia 27, às 18:30, para ali recebermos a benção do nosso pároco João Batista de Carvalho (Pe Joãozinho).

O trajeto se dará pela Av Guilherme Porcari até o bairro do Jacaré, de lá para o bairro do Bonfim, seguindo a Rodovia Pref J. Zacchi até a estrada do Corcovado (onde será a primeira parada para o lanche).  De lá para a Estrada dos Romeiros (onde haverá uma segunda parada para café, no bairro do Bananal). A chegada está prevista às 07:00h do sábado dia 28, na cidade de Pirapora.

Às 09:00h, será celebrada a Santa Missa dos Romeiros na Igreja do Bom Jesus, com a honrosa presença do grupo de música do Bairro Medeiros.

A volta se dará no mesmo sábado, com saída às 11:00 da manhã, e se dará por via motorizada. A chegada ao bairro Medeiros está prevista por volta das 12:00h.

Contamos com a participação de todos!

Maiores informações:

Rafael Porcari – rafaelporcari@terra.com.br ou Osvaldo Segre (Vado) – 4525.0290, 9914.0548

– 2 Novos Filhos de FHC?

O que acontece (ou melhor, aconteceu) com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso? Agora,. aparecem filhos por todos os lados. Se fosse mais jovem, poderia-se dizer que foram erros da juventude… mas os casos não são tão antigos.

Semana passada, FHC reconheceu um filho fora do casamento com a jornalista (ex- Rede Globo) Miriam Dutra, que estuda na Espanha e tem aproximadamente 20 anos.

Hoje, mais um filho fora do casamento, agora com a sua copeira Maria, também com a mesma idade, e que trabalha no Senado Nacional.

Dois novos filhos em uma semana?

Extraído de: http://www.paraiba.com.br/noticia.shtml?104433

A COPEIRA DO SENADOR

Causou repercussão a informação veiculada em todos os jornais, sites e televisão do país de um caso amoroso do ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, fora do casamento. FHC tem um filho, hoje com 20 anos de idade, com Maria Helena Pereira, a negra que o impressionou pela formosura. Chama-se Leonardo.  Surpresa para os paraibanos: Helena é copeira do gabinete 22, do senador paraibano Roberto Cavalcanti (PRB).

O caso de FHC foi notícia no blog do jornalista Cláudio Humberto. Veja:

Filho de FHC e sua mãe trabalham no Senado – “Príncipe da sociologia brasileira”, FHC disse uma vez que tinha “um pé na cozinha”. Maria Helena Pereira, a negra que o impressionou pela formosura e lhe deu outro filho fora do casamento, continua com o pé na copa. A mãe de Leonardo, o filho mulato de FHC, ainda é a copeira do gabinete 22, do senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB), na Ala Teotônio Vilela do Senado. Trabalha todo dia lá, no período da tarde.

Trabalhador – Leonardo, 20 anos, o filho de FHC que esta coluna revelou ontem, também trabalha no Senado, como a mãe. É um modesto carregador.

Desconfiança – Ruth Cardoso demitiu Maria Helena da casa de FHC, após conhecer Leonardo. Achou o menino muito parecido com seu marido.

Ajuda investida – Com ajuda de FHC, a ex-empregada Maria Helena, mãe do filho dele, comprou duas quitinetes e uma loja no Riacho Fundo (DF), que aluga.

FHC na tela – Apos a estreia de Lula, o filho do Brasil, FHC ganhou direito a produzir seu próprio filme: Todos os filhos do presidente.

– O Estímulo e o Desincentivo na Universidade

Hoje, tive duas situações antagônicas ao corrigir algumas atividades acadêmicas: no rodapé de uma prova, um aluno me deixou o seguinte recado:

Professor, obrigado pelos seus conhecimentos. Não gostava de Administração de Empresas, e a sua insistência com o tal do espírito crítico me fez pensar! E é bom perceber que a gente pode mais. Obrigado, teacher!

Sensacional. Isso motiva o professor, é um presente. Mas, por outro lado, encontro a seguinte resposta sobre um questionamento de administração:

XXXXX é como uma batata quente.

Sim, acabou a resposta do aluno. Cadê a explicação, o desenvolvimento da ideia? O que quer dizer “batata quente” na Administração?

Coisas da docência…

– Vida que vale a pena ser vivida

Como disse na mensagem anterior, a família é o porto seguro em todos os momentos.

Aqui, minha querida esposa Andréia e minha linda filhinha Marina, em um dos inúmeros momentos de alegria. Após um churrasco, a beira da piscina e a sombra dos coqueiros, eis o sorriso que contagia:

Com 8 meses e 1/2, Marina já disse 3 X mãe, 1 x pai, 1 x cocó (ao galinho) e 1 x papai.

Sabe o por quê da contagem? É que ela é significativa:

uma mãe vale 3 vezes mais que pai, que tem o mesmo peso de um cocó!

 

É essa inocência e pureza, com carinho abundante, que nos faz viver…

– A Azul e o Bioquerosene

A Azul Linhas Aéreas acaba de divulgar que por confiar no Brasil, sua frota de aeronaves brasileiras voará com… bioquerosene brasileiro! E assumirá os custos, pois acredita no país!

Discurso bonito; com marketing e responsabilidade ambiental. É uma boa receita para se ter vantagem competitiva.

– 3a. Conferência da Cidade de Jundiaí (inscrições abertas)

POST EM COLABORAÇÃO COM O JORNALISTA REINALDO OLIVEIRA

3ª CONFERÊNCIA DA CIDADE DE JUNDIAÍ – Inscrições Abertas

As inscrições para a população jundiaiense participar da 3ª Conferência da Cidade de Jundiaí, no dia 12 de dezembro, na Câmara Municipal de Jundiaí, da 8h às 18h, estão abertas e vai do dia 18 de novembro a 4 de dezembro. Com o lema “Cidades para todos e para todas com gestão democrática, participativa e controle social” e o tema “Avanços, dificuldades e desafios na implementação da política de desenvolvimento urbano”, serão indicados de forma democrática 72 delegados com direito a voz e voto, assim distribuídos:

Poder Público Municipal (gestor público e legislativo) – 30 delegados

Movimentos populares  – 19 delegados

Trabalhadores  – 7 delegados

Empresários –  7 delegados

Entidades profissionais, acadêmicas e de pesquisa – 5 delegados

Organizações não governamentais –  4 delegados

Poderão também se inscrever cidadãos de outros segmentos com direito a voz, até o limite de 48 inscrições nas condições regimentais e critérios definidos pela Comissão Preparatória da 3ª Conferência Municipal da Cidade de Jundiaí. Importante lembrar que as conferências municipais são importantes espaços democráticos para a população junto com a administração municipal, além dos eixos propostos, possa também incluir eixos locais que venham a melhorar significativamente condições de moradia, transporte público, meio ambiente e outros que favoreçam melhor qualidade de vida. Locais de inscrição:

Sindicato dos Alimentícios – Rua Otelo Caiuby, 30  – Vila Helena.

Sindicato dos Engenheiros    Rua Marechal Deodoro, 51 – Centro

Câmara Municipal    Rua Barão de Jundiaí, 128    Centro

– Da Arte de Linchar

Nesta semana, o jornalista Leonardo Attuch, em sua coluna semanal na Revista IstoÉ (edição 2088, 18/11/2009, pg 47), fez uma analogia perfeita da tradicional composição de Chico Buarque “Joga Pedra na Geni“, com os 2 fatos marcantes: a agressão verbal ao árbitro Carlos Eugênio Simon e à estudante Geisy Arruda.

Sem o julgamento moralista contra Simon e Geisy, nem acusações infundadas, Attuch destaca as semelhanças dos dois episódios: um professor universitário e um corpo discente de universitários, 2 idênticos desequilíbrios emocionais!

Compartilho a seguir:

DA ARTE DA LINCHAR

por Leonardo Attuch

Valentão, Belluzzo tentou incitar um linchamento, assim como os trogloditas da Uniban

Joga pedra na Geisy, joga bosta na Geisy, ela é feita pra apanhar, ela é boa de cuspir, ela dá pra qualquer um, maldita Geisy! Nos milhares de vídeos colocados no YouTube sobre o cerco à estudante Geisy Arruda, a trilha sonora é composta por urros, berros e agressões verbais. Mas se todo esse barulho pudesse ser substituído por uma única canção, ela seria “Geni e o Zepelim”, do compositor Chico Buarque. Aquela em que a vítima apanha porque pediu para apanhar. Ou porque, à primeira vista, na superfície, parece ser diferente dos outros.

Em todos os linchamentos, a lógica é idêntica. Sempre há uma fagulha, um líder que espalha a chama da violência e uma multidão ensandecida que carrega as tochas da intolerância. No caso de Geisy, a faísca que a fez “merecedora” das agressões foi um vestido curto, como se uma simples minissaia pudesse abalar a moral e os bons costumes de São Bernardo do Campo, em pleno país do fio dental. Mas os agressores da sociedade brasileira não são apenas os trogloditas da Uniban. Eles estão por toda parte – e, em alguns casos, são tidos até como pessoas cultas, esclarecidas e refinadas.

Na mesma semana em que Geisy foi cercada pela turba, o presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, que se apresenta como um intelectual do futebol, sugeriu que “enchessem de porrada” o juiz Carlos Eugênio Simon. Depois, ao ser questionado sobre a incitação à violência, ele foi além. “Espero que o torcedor decida de acordo com sua consciência e com as circunstâncias.” Foi como se soprasse nos ouvidos da Mancha Verde, a torcida organizada do seu time, a mesma canção: Joga pedra no juiz, joga bosta no juiz, ele é feito pra apanhar, ele é bom de cuspir…

O curioso é que, em geral, os promotores de linchamentos são valentes apenas quando estão em grupo. Individualmente, costumam ser covardes, misóginos, homófobos e até medrosos – incapazes de encarar uma simples formiga. Mas a multidão os protege. No livro Massa e Poder, o italiano Elias Canetti decifrou o fenômeno.

Na agressão, “todos os braços saem como de uma e da mesma criatura”. E não há perigo porque a superioridade ao lado da massa é total. Por fim, consuma-se a execução. “Um assassinato sem risco, permitido, recomendado e compartilhado com muitos outros.” Na semana passada, Belluzzo, que além de presidente do Palmeiras é também dono de uma faculdade privada, demonstrou ter todos os atributos para ser reitor da Uniban. Mas no jogo seguinte, quando seu time foi favorecido pela arbitragem, o valentão se calou.

– Distúrbios do labirinto e carga excessiva de atividades

A vida não tem sido fácil: tenho tido algumas crises de labirintite nos últimos dias (que não tem me impedindo de realizar as minhas atividades a contento, apenas feito que eu priorizasse as mais importantes). Tanto no campo esportivo, acadêmico e comercial, tudo bem. Um pouco sacrificada a vida social e dimensionando em menor escala o blog e outras atividades paralelas.

A pesada carga de atividades neste mês de novembro é uma das culpadas: provas na faculdade e correção das mesmas (e o número é elevadíssimo de atividades), impostos e 13os salários aos funcionários (tem que melhorar as vendas) e provas escrita e físicas da FPF, que são rigorosas e puxadas.

Mas, com a graça de Deus, tudo controlado e com o apoio irrestrito da família! Além da torcida dos amigos.

– A Prova virou Panfleto

Que a Revista Veja está brigada com o Lula, é sabido. Que Lula usa e abusa bem da mídia, idem. Que o MEC, de repente, poderia fazer propaganda da gestão lulista e sugerir uma ideologia aos estudantes, para mim é assustador.

Digo isso devido a uma questão polêmica do Enade. Veja abaixo e tira suas conclusões:

Extraído de: http://veja.abril.com.br/181109/prova-virou-panfleto-p-082.shtml

O ENADE FAZ PROPAGANDA DO GOVERNO

Era só o que faltava: o exame aplicado pelo MEC nas universidades faz propaganda descarada do governo e ataca a imprensa. Por Bruno Meier:

QUESTÃO:

Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a crise financeira mundial era um tsunami no exterior, mas, no Brasil, seria uma ‘’marolinha’’, vários veículos da mídia criticaram a fala presidencial. Agora é a imprensa internacional que lembra e confirma a previsão de Lula. Considerando a realidade atual da economia, no exterior e no Brasil, é correto afirmar que houve, por parte dos críticos:

A) atitude preconceituosa
B) irresponsabilidade
C) livre exercício da crítica
D) manipulação política da mídia
E) prejulgamento

Resposta: A

É consenso que uma boa prova é aquela capaz de aferir – com isenção e objetividade – o nível de conhecimento do aluno. Por isso mesmo, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), aplicado na semana passada a 1 milhão de universitários no país, é um exemplo de prova ruim. Das dez questões de conhecimentos gerais, comuns a todos os alunos das 23 áreas testadas pelo Ministério da Educação (MEC), quatro são propaganda escancarada do governo federal. A primeira, em seu enunciado, fala sobre o suposto sucesso de uma campanha do Ministério do Meio Ambiente para reduzir o uso de sacolas plásticas. A resposta considerada certa pressupõe que o aluno acredite que o programa está funcionando a pleno vapor. A segunda pergunta o que seria fatal à formação de novos leitores no país. Acertou, de novo, quem marcou a opção favorável ao governo: “A desaceleração da distribuição de livros didáticos pelo MEC”.

Para completar o absurdo, nas demais questões impertinentes, a propaganda e a ideologia se aliaram para atacar a imprensa, uma constante no governo Lula. Numa, o aluno é induzido a pensar que o presidente foi alvo de preconceito e críticas injustas ao dizer que a crise internacional não passava de uma “marolinha”. Na outra, com base num texto estapafúrdio que desqualifica o trabalho dos jornalistas que cobrem a Fórmula 1, o estudante é levado a assinalar que a imprensa é negligente e omissa em relação às “artimanhas” que caracterizariam o esporte. Resume o historiador Marco Antonio Villa: “Trata-se de uma prova obtusa e autoritária. A resposta certa é determinada à revelia da ciência e do bom senso”.

Criado pelo atual governo em 2004, para substituir o antigo Provão, o Enade tem o propósito de medir a qualidade dos cursos superiores no país. Como no ano passado, a prova foi concebida numa parceria entre comissões formadas por professores de cada área testada – a quem o MEC delega a elaboração das diretrizes gerais – e a empresa mineira Consulplan, especializada em concursos públicos, que se encarregou da confecção do exame propriamente dito. A VEJA, um funcionário da Consulplan, que acompanhou de perto o processo, disse, sem meias palavras: “Decidimos incluir questões sobre as ações do governo porque recebemos instruções claras dos profissionais que trabalharam para o MEC”. Não é o que afirmam tais profissionais. “Nas diretrizes que traçamos, não há nenhuma menção à inclusão de perguntas com viés ideológico”, afirma o professor Luis Carlos Bittencourt, do grupo dedicado à área de comunicação social.

Os valentes que usaram o exame para fazer propaganda e disseminar sua ideologia nefasta de ódio à liberdade de informação e opinião agora se escondem no anonimato. Nada mais típico. “Talvez seja preciso repensar o sistema de concepção da prova para o ano que vem”, limita-se a dizer Reynaldo Fernandes, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, órgão vinculado ao MEC. Uma sugestão para o Enade de 2010 é incluir a seguinte questão:

Defina o exame de 2009:

a) Peça de propaganda do governo federal;
b) Panfleto anti-imprensa;
c) Teste de péssima qualidade acadêmica;
d) Todas as respostas anteriores.
Alguém tem dúvida sobre a alternativa correta?

– China censura discurso de Obama sobre a Censura

Ditadura é ditadura em qualquer lugar! O mundo quer negociar de todo jeito com a China; lógico, 1/4 do mundo está lá… Para isso, esquecem-se dos direitos humanos e da opressão.

Pois o presidente dos EUA, Barack Obama, está em visita a China e visitou Hu Jintao. Após o encontro, falou a estudantes e criticou a censura. Resultado: o governo chinês simplesmente CENSUROU o discurso de Obama!

Já que eles fecharão bons negócios, a censura foi “permitida”… Uma pena!

Extraído de: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2009/11/17/na-china-obama-critica-censura-internet-241862.asp

Na China, Obama critica censura à Internet

O presidente americano Barack Obama criticou a censura contra a internet na China em encontro ontem à tarde com 200 universitários em Xangai.

No único evento aberto em sua visita de três dias, a primeira à China, ele disse não temer a ascensão do país asiático. “A China é bem-vinda como um membro forte e próspero na comunidade das nações”, disse.

O governo americano queria mil estudantes na plateia e transmissão ao vivo para todo o país. Os membros da audiência mais enxuta foram escolhidos pelas autoridades chinesas, e as perguntas evitaram temas polêmicos.

Vários jovens presentes, de terno e gravata, são membros da Liga da Juventude Comunista, braço do partido.

O encontro foi transmitido apenas em Xangai, por um canal de televisão local, além do site da Casa Branca. Nele, Obama disse que “o fluxo livre de informação fortalece a sociedade” e que “quanto mais ideias houver, mais dinâmica fica a sociedade, é uma fonte de força que deve ser encorajada”.

“Defendo a abertura e sou contra a censura, o que é uma tradição nos EUA”, disse. A declaração ficou poucos minutos nos portais chineses, até ser substituída por declarações mais amenas. Centenas de blogs e sites como Facebook, Twitter e Youtube são bloqueados no país.

Apesar de apresentado como uma tentativa de Obama de chegar à opinião pública chinesa, o evento frustrou quem esperava um debate franco sobre a relação bilateral.

Na maior parte do tempo, os dois lados foram vagos. Estudantes perguntaram se ele levaria a família à Exposição Universal de Xangai, que acontece no ano que vem e o que ele estudou para se tornar um premiado com o Nobel da Paz. Assinante do jornal leia mais em: Na China, Obama critica censura à internet

– O Bandeira “Refrigerado”

A falta de respeito com a qual os árbitros de futebol tem convivido ganha contornos alarmantes. No Pará, num jogo do Paysandu, neste final de semana, o bandeira assinalou tiro de meta ao invés de escanteio. O zagueiro, disfarçadamente, vem por trás do assistente e joga água na cabeça dele, justificando que: “Está sol, é para refrescar a cuca do ‘professor’, já que tá marcando tudo errado…

Se a moda pega… Durma-se com um barulho desse!

Enfurecido, o bandeira tentou agredir o zagueiro, que simplesmente nem se preocupou…

Cômico, se não fôsse trágico. Veja o vídeo clicando AQUI.

– O Esforço dos Pobres nas Universidades

A coluna de Gilberto Dimenstein desta última segunda-feira traz um levantamento interessante: em breve, os pobres (entenda-se, pelo texto dele, das classes C, D, E) serão a maioria nas Universidades. E com um detalhe: desde já, se mostram alunos mais esforçados.

Compartilho, extraido de: http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/gilbertodimenstein/ult508u652993.shtml

POBRES NAS UNIVERSIDADES

O escândalo da minissaia de Geisy Arruda é apenas um detalhe de um fenômeno muito maior: a entrada dos mais pobres no ensino superior brasileiro. Em breve –e breve significa mais três ou quatro anos– as classes C, D e E serão maioria nas universidades.

Uma consultoria especializada em ensino superior (Hoper) informa que, de 2004 até 2008, o número de alunos da classe C cresceu 84%, e da classe D, 52%. Isso significa um batalhão de quase 680 mil pessoas.

São brasileiros com mais expectativas profissionais, já que, ao entrarem na faculdade, imaginam-se com mais chance de um bom emprego. É gente que, em geral, tende a tornar-se mais crítica e ciosa de seus direitos –vejam como Geisy Arruda defendeu seus direitos.

É também gente, que, em geral, tem mais garra. Não é fácil sobreviver ao ensino médio público, trabalhar à noite e estudar de dia.

Aposto que está aí o nascimento, aos poucos, de uma nova elite brasileira. Sem perder o olhar crítico e a demanda por mais qualidade de ensino, os acadêmicos deveriam olhar com menos preconceitos para o ensino superior privado.

Assim como é melhor um jovem concluir o ensino médio público, por pior que seja, é melhor ter quatro anos de uma escola privada no ensino superior.

Baseado na suspeita de que esse público tende a demandar mais cultura, fiz a experiência de levar a faculdades privadas a experiência do site Catraca Livre (www.catracalivre.com.br), para treinar os estudantes sobre como aproveitar a programação cultura gratuita da cidade de São Paulo. Rapidamente, uma parcela dos estudantes, segundo depoimentos de diretores das faculdades, começou a frequentar os eventos, até concertos de música erudita e ópera.

– Recuperado, enfim!

Após um período de recuperação de energias, voltamos às atividades a todo vapor! Obrigado pelas mensagens.

– Por que Não Vivemos sem a Mentira?

Sou da seguinte opinião: uma mentirinha ou uma mentirona é mentira em qualquer lugar!

Uma pesquisa americana revela: a cada 10 minutos contamos 3 mentiras.

Será?

Extraído de: http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2080/artigo152159-1.htm

MENTIRA: POR QUE NÃO VIVEMOS SEM ELA

por Maíra Magro

“Detesto mentira!” Qual foi a última vez que você disse essa frase ou ouviu alguém dizer? Seja como for, quem disse… mentiu. Podemos até falar que odiamos a mentira, mas lançamos mão desse recurso quase sem perceber.

O professor de psicologia Robert Feldman, da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, filmou a interação entre mais de 50 pares de pessoas que acabavam de se conhecer e constatou que elas mentiam em média três vezes numa conversa de dez minutos.

Feldman, uma autoridade mundial sobre o tema e autor do livro recém-lançado no Brasil “Quem É O Mentiroso da Sua Vida? Por Que As Pessoas Mentem e Como Isso Reflete no Nosso Dia a Dia”, constata que recorrer a desvios da verdade, além de ser quase uma questão cultural, é um recurso de sobrevivência social inescapável. “Em geral, mentimos para tornar as interações sociais mais fáceis e agradáveis, dizendo o que os outros querem ouvir, ou para parecermos melhores do que realmente somos”, disse à ISTOÉ.

O problema, ressalta, é que meros desvios dos fatos podem crescer e virar uma bola de neve, gerando relacionamentos baseados no engano. “Devemos ser mais verdadeiros e demandar a honestidade”, conclama Feldman. Na maioria das vezes, a realidade é deturpada sem malícia. São as mentiras brancas, que funcionam, nas palavras do especialista, como “lubrificantes sociais”. Isso não acontece apenas nas conversas entre estranhos, permeia também os relacionamentos mais íntimos.

A dermatologista carioca Jocilene Oliveira, 55 anos, admite praticar um clássico feminino: “Se comprei um vestido e meu marido me pergunta quanto custou, digo que foi uma bagatela, mesmo que não tenha sido”, conta ela, para quem essa mentirinha de vez em quando serve para “evitar stress” no casamento. Há poucas chances de o marido de Jocilene descobrir a verdade. Segundo a psicóloga carioca Mônica Portella, é como se jogássemos uma moeda para cima cada vez que tentássemos descobrir se alguém está falando a verdade.

Ela estudou sinais não verbais da comunicação, como movimentos dos olhos e gestos das mãos, para ver se é possível detectar os momentos em que uma pessoa diz inverdades. “A taxa de acerto de um leigo é de 50%”, revela. Outro artifício muito usado é mascarar os fatos para fazer o interlocutor sentir-se bem, como dizer que um corte de cabelo duvidoso ficou “diferente” e não horrível. A lista de situações em que exageramos ou modificamos a realidade não tem fim.

Quem nunca inventou uma desculpa esfarrapada para justificar um atraso? Segundo especialistas, as técnicas de dissimulação são aprendidas pelas crianças desde cedo – e não por meio de colegas malandros, mas com os próprios pais. “O processo educacional inibe a franqueza”, aponta Teresa Creusa Negreiros, professora de psicologia social da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro.

Uma menina que ganha uma roupa será vista como mal-educada se disser, de cara, que achou o modelo feio. O paradoxo é que, embora a sociedade condene a mentira, quem falar a verdade nua e crua o tempo todo será considerado grosseiro e desagradável. “Mentir por educação é diferente de ter um mau caráter”, pondera Teresa. Mas, para Feldman, mesmo as mentiras inofensivas devem ser evitadas, com jeitinho. “Nossos filhos não precisam ser rudes e dizer que detestaram um presente”, afirma. “Mas podemos ensiná-los a ressaltar algum aspecto positivo dele, em vez de dizer que gostaram.”

As inverdades repetidas no cotidiano mascaram os parâmetros que temos para avaliar nossas atitudes e a dos companheiros, gerando todo tipo de desentendimento. Quando estamos diante de alguém que fala muita lorota, não sabemos com quem estamos lidando.

“É muito difícil categorizar mentiras e dizer que umas são aceitáveis e outras não”, afirma Feldman. Em alguns casos, os efeitos são irreversíveis. Preocupado em saber se a ex-namorada gostava realmente dele, o estudante paulistano Rogério Yamada, 22 anos, decidiu testar o ciúme dela inventando que a havia traído.

“Ela acabou terminando comigo”, lembra. “Hoje me arrependo.” Quem é enganado também sofre, com mágoa e desconfiança – segundo especialistas, a dor é mais forte quando afeta os sentimentos ou o bolso.

A psicanalista Ruth Helena Cohen, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), oferece um consolo a quem se sentiu ludibriado: a mentira tem muito mais a ver com a psicologia de quem a conta do que com seu alvo – como no caso de Rogério, que no fundo queria saber se era amado. “É uma forma de defesa, que revela uma verdade sobre quem a diz”, afirma Ruth.

É claro que, além das mentirinhas brancas, há aquelas contadas com dolo: são trapaças e traições para beneficiar quem conta ou prejudicar o outro, como ganhar uma confiança não merecida ou cometer uma fraude financeira. Em casos mais raros, a mania de inventar e alterar os acontecimentos pode revelar uma patologia.

É a chamada “mitomania”, ou compulsão por mentir, que demanda tratamento psicológico. Uma das razões pelas quais contamos tanta mentira é que raramente nos damos mal por isso. O mentiroso tem duas vantagens: a maioria das conversas está baseada na presunção da verdade e é praticamente impossível identificar uma inverdade no ato.

– E ainda ganha para trabalhar…

O ator da novela “Viver a Vida”, José Mayer, está em grande fase. Dias atrás, entrou para os 10 mais do Twitter, devido a sua fama de galanteador. Tanto que ganhou uma engraçadíssima matéria da Revista Época sobre o que as pessoas pensam dele:

Extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI93942-15215,00-JOSE+MAYER+O+GALA+QUE+PEGOU+NO+TWITTER.html

O GALÃ QUE PEGOU NO TWITTER

Como a fama de mulherengo pegou na Twitter, por Bruno Ferrari

Malu Mader, Deborah Secco, Adriana Esteves, Patrícia Pillar, Regina Duarte, Vera Fischer, Mel Lisboa, Christiane Torloni, Helena Ranaldi, Carla Camurati, Luiza Thomé, Letícia Sabatella, Giulia Gam, Maria Zilda, Carolina Ferraz, Cláudia Abreu, Susana Vieira, Camila Pitanga, Natália do Vale, Danielle Winits, Juliana Paes, Taís Araújo. Nada mau, não é? É uma lista de beldades de fazer babar qualquer marmanjo – e muitas mulheres. Não o ator José Mayer. Essa é a lista de atrizes com quem ele teve cenas românticas em algumas novelas recentes. Às vezes, quase a contragosto. Juliana Paes aproveitou um momento em que ele estava no banho para invadir seu quarto e deitar-se em sua cama, pelada, na novela A favorita, da TV Globo. Surpreso, Mayer ainda resistiu. Só foi vencido à custa de muitos beijos. Para quem começou a carreira na TV como dublador do Burro Falante, no Sítio do picapau amarelo, em 1979, esse mineiro de Jaraguaçu, que fará 60 anos no mês que vem, arranjou um currículo romântico e tanto. Na semana passada, com a estreia de mais uma novela em que faz o papel de galã “pegador”, Mayer virou uma dessas lendas instantâneas da internet.

Tudo começou com uma frase meio inocente, do escritor Renato Tortorelli: “Só de Helenas (nome constante das protagonistas de novelas de Manoel Carlos), o José Mayer já ficou (não é esse o verbo, mas é o que podemos publicar aqui) com o triplo de mulheres que eu fiquei na minha vida inteira”. A frase agradou à jornalista Rosana Hermann, que a repassou a seus mais de 36 mil seguidores na rede social Twitter, de troca de mensagens curtas. Em pouco tempo, o ator virou personagem de um movimento viral, o Zé Mayer Facts (Fatos sobre Zé Mayer), criado pelo blogueiro Wagner Martins, do Cocadaboa, especialista em criar burburinhos na internet. A brincadeira se inspirou num dos virais mais conhecidos da internet, o Chuck Norris Facts, uma corrente de 2005 que trazia cem frases fictícias sobre o ator americano, consagrado por interpretar personagens valentões e implacáveis no cinema. (Uma delas: “Chuck Norris contou até o infinito. Duas vezes”.) O viral de Mayer atingiu, na quarta-feira, o segundo lugar nos Trending Topics, uma lista com os dez assuntos mais comentados no Twitter. Os usuários estrangeiros, maioria no site, ficaram atordoados. “Quem diabos é esse Zé Mayer?”, perguntavam, entre os milhares de frases de 140 caracteres inspiradas em sua fama de conquistador – como “O Twitter de Zé Mayer é o único que não exibe a mensagem ‘O que você está fazendo?’, mas ‘Quem você está fazendo?’” (leia algumas frases no quadro abaixo). Zé Mayer chegou ao cúmulo de “roubar” frases feitas para Chuck Norris (esperamos que ele não fique sabendo). Como esta: “Wilt Chamberlain disse ter dormido com mais de 20 mil mulheres na sua vida. Zé Mayer chama isso de ‘uma terça-feira monótona’”.

Assim como Norris, cujo viral ainda sobrevive hoje, é pouco provável que a fama de Mayer esvaneça. Ao contrário. Só nos primeiros capítulos da novela Viver a vida, o empresário de turismo Marcos, personagem que ele interpreta, aparece envolvido com três mulheres – a modelo Helena, a estonteante Taís Araujo (leia na seção Quem), a ex-mulher (Lília Cabral) e uma ex-namorada (Patrícia Naves). Na vida real, Mayer é casado há 30 anos com a atriz Vera Fajardo e tem uma filha, Júlia. As estripulias românticas fazem parte de uma carreira sólida, com atuação em 27 novelas, uma dúzia de filmes, 13 peças de teatro e diversas minisséries. Talvez por isso Mayer se recuse a falar de suas conquistas amorosas. De acordo com sua assessoria de imprensa, ele prefere não comentar o assunto, não tem blog nem perfil em nenhuma rede social para se comunicar com o público. Imagina se tivesse.

As dez melhores frases (publicáveis) que circulam no Twitter

Eu sou a favor de mudarem o nome do jogo Pac-Man pra Pac Mayer. O famoso come-come


A primeira Helena que o Zé Mayer pegou foi a Helena de Tróia


O acessório mais vendido no sex shop é uma máscara do Zé Mayer


Zé Mayer perdeu a virgindade aos 16. (Segundos)


Zé Mayer tomou uma DietCoke+Mentos no pós-guerra e hj o período é conhecido como “Baby Boom”


Noé poderia ter poupado metade do espaço da Arca. Bastaria levar Zé Mayer e uma fêmea de cada espécie


Zé Mayer não tem Twitter pq todo mundo sabe a resposta dele para “What are you doing?”


Não foi à toa que a revolução sexual aconteceu nos anos 60, quando Zé Mayer atingiu a puberdade


Novelas com o Zé Mayer não duram mais que 9 meses por conta da epidemia de licenças-maternidade no elenco


Quando Zé Mayer entra em cena, a umidade relativa do ar sobe 2 pontos porcentuais

– Lucro da Petrobras cai 26% no último trimestre

Dá para acreditar? A Petrobras anunciou que seu lucro no terceiro trimestre desse ano foi de “apenas” US$ 7 bilhões, ou seja, 26% menor do que o ano passado.

Motivo? A queda nos preços do combustível no Brasil!

Assim como você, eu não vejo queda alguma…

Extraído do G1:

LUCRO DA PETROBRAS CAI 26%

por Denise Lima

RIO DE JANEIRO (Reuters) – A Petrobras registrou no terceiro trimestre um lucro líquido de 7,3 bilhões de reais, que representa queda de 26 por cento na comparação com igual período de 2008, devido principalmente ao preço menor dos combustíveis no mercado brasileiro e a um pagamento extraordinário de taxas.

Apesar da queda na comparação anual, o resultado ficou ligeiramente acima do que esperava o mercado. Estimativa média de sete analistas ouvidos pela Reuters indicava lucro de 7 bilhões de reais no terceiro trimestre.

O Ebitda da empresa, que mede a capacidade de geração de caixa, foi de 13,99 bilhões de reais no período, contra 15,13 bilhões registrados no terceiro trimestre do ano passado.

Um dos fatores que influenciou negativamente no resultado da empresa no trimestre foi o provisionamento de 1,3 bilhão de reais para ajuste no pagamento de participação especial sobre a produção no campo de Marlim, disse o diretor financeiro da companhia, Almir Barbassa, a jornalistas.

“Dado o ajuste do acordo com Marlim, é um resultado muito bom e reflete o aumento de produção da companhia e a manutenção de custos operacionais”, afirmou Barbassa, acrescentando que a tendência do quarto trimestre é manter os custos operacionais estáveis, já que três plataformas implantadas nesse ano estão em crescimento de produção.

EXPORTAÇÕES

A companhia obteve uma reversão em sua balança comercial. Nos primeiros nove meses de 2008 ela estava negativa em 1,8 bilhão de dólares e nos nove primeiros meses de 2009 o resultado ficou positivo em 1,795 bilhão de dólares.

A mudança ocorreu porque a companhia elevou as exportações de combustíveis como gasolina, já que a demanda no mercado local caiu em alguns momentos do ano.

A Petrobras registrou receita operacional líquida de 47,8 bilhões de reais no terceiro trimestre, 20 por cento menor que o montante há um ano, mas superior aos 44,6 bilhões de reais do faturamento no segundo trimestre.

“A queda do preço do petróleo levou à redução da receita. Desde o terceiro trimestre de 2008 o Brent caiu 49 por cento e provocou a redução no preço médio de venda”, acrescentou Barbassa.

Do lado positivo, segundo Barbassa, além do aumento do preço do petróleo, houve a queda da diferença entre o preço do Brent e o do petróleo do campo de Marlim, que chegou a atingir 12,8 dólares no terceiro trimestre do ano passado e que nesse ano está em apenas 4,28 dólares por barril.

Essa redução se deu devido à maior oferta de óleo leve, de maior valor comercial, no mercado durante a crise. Quando há cortes de produção dos países produtores, para ajustar à demanda, normalmente eles optam por cortar o óleo pesado, que vale menos.

Mas com a queda geral na oferta do pesado, o preço deste, relativamente ao do óleo leve, acabou melhorando.

CÂMBIO E INVESTIMENTOS

A empresa teve impacto cambial positivo no trimestre, devido, entre outros fatores, a empréstimo feito com o BNDES que é atrelado ao dólar. Com a queda da moeda norte-americana, a empresa obteve ganho financeiro.

No relatório sobre o resultado trimestral, a companhia ressaltou ainda o aumento da produção de petróleo e derivados no Brasil, que ficou 5 por cento superior a igual período de 2008.

“Apesar da redução de 18 por cento no preço médio de venda dos derivados, o lucro líquido caiu somente 13 por cento sem considerar o impacto pontual negativo de 2,1 bilhões de reais (1,3 bilhão após Imposto de Renda) pelo pagamento de cobrança adicional de participação especial do campo de Marlim decorrente do acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis”, disse o presidente da companhia, José Sergio Gabrielli, em carta aos acionistas.

O investimento total da Petrobras até setembro somou 50,7 bilhões de reais, 49 por cento acima do volume investido em todo o ano passado (34,1 bilhões de reais), refletindo o pesado plano de negócios da companhia.

Por fim, Barbassa afirmou que a Petrobras deverá cumprir nesse ano a meta de produção de petróleo no Brasil de 2,05 milhões de barris, com uma faixa de tolerância de 2,5 por cento, indo de 2 a 2,1 milhões de barris.

“Vamos cumprir, mas vamos ficar na parte inferior da faixa”.

– Google é processado pelo Street View!

Algumas cidades importantes no mundo já possuem o serviço do Street View, do Google. Funciona assim: carros circulam pelas ruas, filmando o dia-a-dia e colocando na Web em tempo real. é uma espécie de “Big Brother” com anônimos, sem censura.

E é esse o problema: a invasão de privacidade. Cidadãos e governos reclamam que não querem pessoas, bens ou cotidianos aparecerem filmados na Web. A Suiça, por exemplo, processou o Google por esse serviço. O país exige que as pessoas que sejam filmadas tenham os rostos escondidos e as placas do carro apagadas, para evitar constrangimento.

No Brasil, algumas capitais começaram a ser filmadas em breve. Em São Paulo, a FIAT, por exemplo, fez um acordo para o Google acoplar as câmeras nos 30 veículos que prestarão o serviço, circulando pela capital.

Extraído de: http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=30&id_news=127105

SUIÇA PROCESSA O GOOGLE PELO STREET VIEW

A entidade suíça responsável pela protecção de dados abriu um processo judicial no Tribunal Administrativo Federal contra o Google. Em causa está o desrespeito pela privacidade dos cidadãos no site Street View, apenas dois meses depois de este serviço ter sido lançado no país.

O comissário para a protecção de dados, Hanspeter Thür, defende que o Google não fez tudo o que estava ao seu alcance para tornar as caras dos cidadãos e as matrículas dos carros irreconhecíveis no serviço que disponibiliza a vista panorânica das ruas.

Esta é a primeira vez que o Google enfrenta um processo levantado por uma agência governamental de um país. Os regularores de países como Itália, Alemanha e Japão já tinham mostrado preocupações em relação ao serviço, mas o Google conseguiu negociar medidas que garantiram a privacidade dos cidadãos.

– A Irresponsabilidade dos Pseudos-Dirigentes

Há muito dirigente esportivo que se intitula profissional, mas que no fundo age como o mais fanático torcedor. Sem razão e pleno em emoção, distribui acusações e levanta suspeitas para todos os lados.

Um coerente e fiel retrato da atual situação dos clubes e seus cartolas na reta final do Campeonato Brasileiro deste ano, foi elaborado pelo jornalista Fernando Sampaio, o qual reproduzo (extraído do seu blog, em: http://blogs.jovempan.uol.com.br/fernandosampaio/geral/cartola-torcedor-e-prejudicial/comment-page-1/#comment-4606)

CARTOLA TORCEDOR É PREJUDICIAL AO FUTEBOL

As declarações de cartolas torcedores só prejudicam o futebol. Acusam árbitros de ladrões, mas não apresentam provas. Fazem declarações passionais e levianas. Ninguém apresenta uma denúncia concreta. Insinuam, mas não dão os nomes. A única intenção é pressionar a arbitragem. Esta tática infantil tira a credibilidade do próprio futebol. Não é profissional. Prejudica o próprio negócio.

O torcedor fanático acredita e fica revoltado.

Outro dia, um dirigente disse que todos os cinco primeiros colocados pagam mala branca. E quando seu time está disputando o título será que paga também? Ah, não o meu clube não paga. Cara de pau. Palhaçada.

Nos últimos jogos do Verdão, existiram erros grosseiros da arbitragem. Ok, é preciso discutir isso, mas e o futebol? E a superação de Ronaldo no clássico, debaixo de 40 graus? E a recuperação do Fluminense, não só no Brasileirão? Sport x Palmeiras foi espetacular. A audiência bombou. Ora, se é tudo armado, porque assistir na TV? Vai ver novela e pára de chororô.

Se o campeonato é armado, porque o cartola não pede para o torcedor ficar em casa?

Quando o cartola vai vender o patrocínio do clube, ele não avisa o cliente que seu time será roubado e que existe um esquema para o rival ser campeão. Ele vai lá vender o sonho de títulos. Depois, quando o sonho não se realiza, vira um bebê chorão. Denegrir a imagem do produto futebol é uma burrice monumental. Isso cabe à todos os clubes.

É preciso ter espírito esportivo e saber reconhecer os méritos dos vencedores.

No Palestra, torcedores queriam bater nos jogadores e na imprensa. O sujeito sai do estádio revoltado, querendo achar um culpado. Ridículo. Futebol tem que ser diversão. O cara tem que sair do estádio e ir namorar, jantar, ler, dormir, fazer qualquer coisa, menos brigar. O resultado de uma partida não pode ser tão importante na vida. Senão, é melhor gastar o dinheiro no psicólogo. O futebol não pode fazer tão mal á saúde.

Futebol tem que gerar alegria ou tristeza, não raiva e ódio.

– Os mais influentes do mundo. Você concorda com a lista?

E a lista das personalidades mais influentes do mundo, divulgada pela Forbes? Nela, os mais importantes são, pela ordem: o presidente americano Obama, o chinês Hu Jintao e o russo Putin. Lula é o 33o. Para surpresa, o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, é o 62o., quase empatado com o presidente francês, Sarkozy.

Veja a lista, extraída de “O Globo

Forbes publica lista dos mais influentes do mundo

por Theó Takar

A revista Forbes elaborou uma lista com as 67 pessoas mais poderosas do mundo. A relação é encabeçada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, seguido do presidente chinês Hu Jintao. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ocupa a 33ª posição.

Além de chefes de Estado, a lista inclui grandes executivos de empresas, líderes religiosos, milionários e até criminosos, como Osama bin Laden (37º), líder da organização terrorista al-Qaeda; e o traficante mexicano Joaquín Guzmán (41º), conhecido como ” El Chapo ” .

Para definir o ranking, a Forbes considerou quatro parâmetros de poder: o número de pessoas sob a influência de cada líder; suas diversas esferas de atuação; se eles de fato exercem o poder que possuem; e o volume de recursos financeiros administrado por cada um.

Para chefes de Estado, a revista considerou o PIB do país em questão, enquanto o poder dos executivos foi ponderado por uma combinação de valor de mercado, lucros e ativos de suas companhias. No caso de Guzmán, a revista considerou estimativas de que o traficante já comercializou algo entre US$ 6 bilhões e US$ 19 bilhões em cocaína nos Estados Unidos. Além de ser o criminoso mais procurado no México, o governo americano oferece uma recompensa de US$ 5 milhões para quem capturá-lo, segundo a Forbes.

Outros destaques da lista dos mais influentes do mundo são o presidente do Federal Reserve (FED, o Banco Central dos EUA), Bem Bernanke (4º); o CEO do Wal-Mart, Mike Duke (8º); o Papa Bento XVI (16º); o casal Hillary (17º) e Bill Clinton (31º), respectivamente Secretária de Estado e ex-presidente dos EUA; o empresário Lakshmi Mittal (55º), dono da ArcelorMittal; o presidente da França, Nicolas Sarkozy (56º); e o presidente venezuelano, Hugo Chávez, último da lista.

Confira a lista completa da Forbes:

1. Barack Obama

2. Hu Jintao

3. Vladimir Putin

4. Ben S. Bernanke

5. Sergey Brin and Larry Page

6. Carlos Slim Helu

7. Rupert Murdoch

8. Michael T. Duke

9. Abdullah bin Abdul Aziz al Saud

10. William Gates III

11. Pope Benedict XVI

12. Silvio Berlusconi

13. Jeffery R. Immelt

14. Warren Buffett

15. Angela Merkel

16. Laurence D. Fink

17. Hillary Clinton

18. Lloyd C. Blankfein

19. Li Changchun

20. Michael Bloomberg

21. Timothy Geithner

22. Rex W. Tillerson

23. Li Ka-shing

24. Kim Jong Il

25. Jean-Claude Trichet

26. Masaaki Shirakawa

27. Sheikh Ahmed bin Zayed al Nahyan

28. Akio Toyoda

29. Gordon Brown

30. James S. Dimon

31. Bill Clinton

32. William H. Gross

33. Luiz Inacio Lula da Silva

34. Lou Jiwei

35. Yukio Hatoyama

36. Manmohan Singh

37. Osama bin Laden

38. Syed Yousaf Raza Gilani

39. Tenzin Gyatso

40. Ali Hoseini-Khamenei

41. Joaquin Guzman

42. Igor Sechin

43. Dmitry Medvedev

44. Mukesh Ambani

45. Oprah Winfrey

46. Benjamin Netanyahu

47. Dominique Strauss-Kahn

48. Zhou Xiaochuan

49. John Roberts Jr.

50. Dawood Ibrahim Kaskar

51. William Keller

52. Bernard Arnault

53. Joseph S. Blatter

54. Wadah Khanfar

55. Lakshmi Mittal

56. Nicolas Sarkozy

57. Steve Jobs

58. Fujio Mitarai

59. Ratan Tata

60. Jacques Rogge

61. Li Rongrong

62. Blairo Maggi

63. Robert B. Zoellick

64. Antonio Guterres

65. Mark John Thompson

66. Klaus Schwab

67. Hugo Chavez

– O Cartel de Brinquedos do Brasil

Você acha que os brinquedos brasileiros custam caro? Acha também que existe uma invasão de produtos chineses?

Seu achismo está correto! A Secretaria de Defesa Econômica do governo aponta a existência de um grande cartel no setor de brinquedos, que controla desde a importação até a política de preços do setor.

Extraido da Folha de São Paulo, 12/11/2010, caderno Economia, pg e3, por Julianna Sofia

SECRETARIA QUER CONDENAÇÃO PARA CARTEL DE BRINQUEDOS

Depois de três anos de investigação, a SDE (Secretaria de Direito Econômico) -ligada ao Ministério da Justiça- recomendará a condenação da Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos) e de seu presidente, Synésio Batista da Costa, sob a suspeita de induzir o mercado nacional de brinquedos a formar um cartel na importação de produtos da China.
O parecer com o pedido de punição, ao qual a Folha teve acesso, será encaminhado hoje ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que julgará o caso.
No caso de condenação, a multa a ser aplicada pode variar de 1% a 30% da receita da entidade, além de outras punições a serem arbitradas pelo tribunal administrativo.
A prática de cartel traz prejuízos diretos ao consumidor, pois elimina a concorrência, provocando aumento de preços no mercado.
A denúncia contra a Abrinq e Costa foi apresentada à SDE, em 2006, pela Mattel do Brasil- subsidiária da multinacional americana que comercializa brinquedos fabricados principalmente na China.
De acordo com as acusações, a associação e seu dirigente incentivaram a adoção de uma conduta uniforme por parte de fabricantes, importadores e lojistas do setor.
Gravações
As principais provas apresentadas no caso são a pauta de uma reunião convocada pela Abrinq e a gravação desse encontro, que foi realizado em setembro de 2006.
Na reunião, a associação teria proposto: fixação e gerenciamento de cotas fixas individuais por importador; estabelecimento de preços mínimos para as importações; e criação de barreiras à entrada no mercado de novos concorrentes.
As informações levantadas no processo mostram que a entidade pretendia diminuir a exposição do mercado nacional à concorrência dos produtos chineses, limitando as compras com cotas individuais por CNPJ do importador e fixando preços mínimos.
A Abrinq, destaca a secretaria, tem como associados empresas que respondem por 30% do mercado nacional, e a produção local equivale a 55% dos brinquedos vendidos no país. O setor reúne 300 fabricantes locais e 50 importadores.

Acordo
O parecer relata que, em agosto de 2006, empresários brasileiros e a Abrinq foram à China negociar um acordo com a indústria de brinquedos daquele país. Na volta da viagem, Costa convocou uma reunião com todos os 42 associados para discutir o tema.
No encontro, afirma a SDE, a Abrinq passou aos empresários a impressão de que o acordo com a China autorizava a associação a fixar e distribuir as cotas individuais e a estabelecer preços mínimos.
Na prática, a associação teria usado o acordo para induzir a formação de cartel. A investigação ainda aponta que Costa dava a entender que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do Brasil chancelava as medidas.
“A reunião na sede da Abrinq e as afirmações de seu presidente a respeito do acordo travado com entidades chinesas foram voltadas a influenciar a adoção de comportamento uniforme no mercado”, diz o relatório. “Jamais foi ou poderia ter sido competência da Abrinq estabelecer ou distribuir cotas de importação ou atuar na fixação de preços mínimos de importação”, continua o texto.
Em ofício à secretaria, o ministério informou que o acordo entre Brasil e China -homologado pelo governo em dezembro de 2006- envolve cotas globais de importação de produtos e trazia “disposições gerais a serem adotadas pelas empresas para garantir o equilíbrio do comércio”.
A SDE, em sua análise, pondera que, em nome da defesa comercial da indústria brasileira, a associação não poderia ter desrespeitado as regras de defesa da concorrência.
“O objetivo de impedir um excesso de entrada de produtos chineses no Brasil não legitima a conduta adotada pela Abrinq”, afirma. 

– Recuperação

Amigos, devido ao fato do dia ter “apenas” 24 horas, de alguns problemas pessoais contornáveis, de muito trabalho em todas as searas, de bateria de exames médicos preventivos, das proximidades de avaliações na instituição que leciono (ufa) não bloguei muita coisa nesses dias. Tenho recebido e-mails de amigos solicitando a opinião de alguns fatos da semana. Na medida do possível, irei atualizando o blog!

– Vende-se um Pedaço de Paraíso Não Lucrativo

O Costão do Santinho está a venda. Leia bem: não são casas no Costão, mas ele próprio. Deficitária, endividada e até mesmo “azarada”, a empresa que detém o resort mais badalado do Brasil procura um comprador.

Extraído da Revista Exame, com o link publicado em: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0949/negocios/paraiso-venda-489444.html

UM PARAÍSO À VENDA

Considerado o melhor resort do Brasil, o Costão do Santinho, em Florianópolis, envia carta a potenciais interessados em comprá-lo — uma reação à queda no número de turistas e à falta de investidores

por Denise Carvalho

Localizado a 35 quilômetros de Florianópolis, em Santa Catarina, o complexo hoteleiro Costão do Santinho está encravado numa reserva de 750 000 metros quadrados de mata nativa, entre uma praia paradisíaca, dunas preservadas e costões rochosos. Sua infraestrutura é comparada à de resorts internacionais. Possui 600 apartamentos, campo de golfe, spa, seis restaurantes, oito quadras esportivas, bares e danceteria. Há quatro anos consecutivos, o resort conquista o título de melhor do Brasil no prêmio concedido pela revista VIAGEM E TURISMO, da Editora Abril (que publica EXAME). Com tantas atrações e honrarias, era de esperar que o negócio estivesse em situação tão privilegiada quanto a localização do hotel. Pois não está. Segundo três fontes independentes ouvidas por EXAME, Fernando Marcondes, fundador do complexo, busca um comprador para o Costão do Santinho Turismo e Lazer, a empresa que administra o resort e é dona das áreas comuns. Há cerca de dois meses, o Costão enviou a potenciais interessados uma carta-convite assinada por Alan D. Briskin, presidente da consultoria Allenby Enterprises, na Flórida, nos Estados Unidos. Na carta, Briskin diz que foi autorizado por Marcondes a iniciar conversas com grupos interessados, explica o tamanho e as características do resort e revela que o proprietário deseja se aposentar. Procurados pela reportagem, os executivos do resort negaram a venda.

As dificuldades do grupo começaram há dois anos, com a prisão de Marcondes pela Polícia Federal. Dono e “alma” da empresa, ele foi detido por suspeita de envolvimento em um esquema de compra e venda de licenças para construção em áreas de preservação ambiental. Segundo pessoas próximas a Marcondes, o caso diminuiu o interesse de investidores na compra de imóveis dos condomínios Costão das Gaivotas e Costão Golf, dois novos empreendimentos em implantação nas redondezas do resort. Apenas 60% dos 124 imóveis do projeto Gaivotas, por exemplo, foram comercializados desde o lançamento, há mais de dois anos. Além do desgaste provocado pelo caso, o Costão do Santinho foi afetado financeiramente por dois episódios recentes. O primeiro foram as fortes chuvas que mataram e desabrigaram centenas de pessoas em parte de Santa Catarina, em novembro de 2008. Em razão da tragédia, estima-se que 20% dos pacotes tenham sido cancelados pelos clientes para o verão de 2009. O segundo fator foi uma queda no movimento em razão da crise. Com a redução no número de hóspedes, a ocupação do Costão do Santinho no verão de 2009 foi de 60% — cerca de 15% menor do que a registrada em 2008. “A crise abateu o setor. Tivemos o pior desempenho dos últimos 15 anos”, diz Tarcísio Schmitt, presidente do Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de Florianópolis.

Esse cenário colocou em questão o modelo de negócios do Costão. Trata-se do sistema de “condo-hotel”, em que os apartamentos são vendidos a investidores. Em certa medida, é como se essas pessoas se tornassem sócias do Costão. Só que, em vez de ter ações, elas são donas de uma fração do empreendimento. Quando os proprietários não estão no hotel, os imóveis são oferecidos aos hóspedes. Marcondes seria o sócio majoritário. Ele é dono de imóveis e das áreas comuns, além de ser responsável pelo equilíbrio financeiro do negócio. Com o aumento da concorrência nos últimos anos, ficou mais difícil atrair turistas. Hoje, o Costão do Santinho disputa clientes com resorts que proliferaram pelo país. Apenas no Nordeste, os quartos de hospedagem se multiplicaram por 10: de 300, em 1999, para mais de 3 200 no ano passado. Com a competição pelos clientes, a média de ocupação nacional também caiu: de 70%, em 2005, para 45%, em 2008. Para um resort começar a ter lucro, estima-se, o mínimo deve ser 50%. “Estamos acima disso”, diz Felipe Marcondes, filho de Fernando Marcondes e executivo do grupo.

O movimento do Costão do Santinho para atrair um comprador ocorre em um dos momentos mais difíceis da história recente da indústria hoteleira mundial. Com a economia global em recessão e a falta de crédito, os compradores ficaram mais criteriosos na avaliação de investimentos e mais seletivos na escolha de projetos. Sobretudo no Brasil, que, depois da valorização do real, se tornou mais caro para os turistas brasileiros e estrangeiros. Em paralelo, a concorrência e a baixa ocupação dos quartos de hotéis disponíveis transformaram as redes hoteleiras do Brasil em um negócio de baixo retorno. Hoje, a taxa média de retorno dos empreendimentos hoteleiros no país varia de 12% a 14% ao ano, enquanto nos Estados Unidos, por exemplo, supera 25%. “Com esse baixo nível de retorno, os investidores tendem a comprar hotéis em Paris ou Madri, capitais desejadas pelos turistas”, diz José Ernesto Marino Neto, presidente da BSH International, consultoria especializada em turismo. O resort Costão do Santinho poderia interessar, no entanto, companhias que têm um modelo de negócios verticalizado. Empresas como a alemã Tui. Com um sistema integrado, que inclui agências de viagens, hotéis e uma frota de cerca de 130 aviões, o grupo seria capaz de trazer turistas de qualquer ponto da Europa — e, assim, dar continuidade ao paraíso.

– O árbitro… de novo!

Amigos, compartilho um interessante texto de Eduardo Fantato, da Universidade do Futebol (fontato@universidadedofutebol), onde o autor explora a tecnologia a favor do apito. Há dias, abordamos neste blog o fato de não entender, como alguns, que o uso da tecnologia fosse um “pecado no futebol” (clique aqui para ler o artigo – Mudanças na Regra, pela óptica do árbitro). Parece que o autor corrobora da mesma forma; o que é bom, afinal o debate deve ser entendido e extensivo a muitos.

Extraído de: Universidade do Futebol

O árbitro… de novo

A introdução da tecnologia para auxiliar a arbitragem seria boa para um futebol limpo, transparente e ético. Pensando bem, talvez, seja esse o problema…

Olá amigos! Depois de um breve período ausente, retornaria hoje com um assunto diferente, falaria do basquete. Isso mesmo, mas apenas para discutir os momentos em que vivem ambas modalidades (o futebol, logicamente, é a outra) no quesito de tecnologia de scout e do processo de gerenciamento.Mas confesso que deixarei para as próximas semanas, afinal, um assunto neste fim de semana ganha novamente as manchetes.

O tema é recorrente. A cada rodada, ainda mais em fase decisiva, virou um hábito, após um resultado negativo, alguém sair disparando contra a arbitragem, uns com razão, outros com muita razão e alguns com nenhuma razão. De despreparo a má fé, os árbitros são alcunhados pelos diversos profissionais do meio.

Então, pergunto (desculpe-me o amigo leitor pela repetição): por que o futebol rechaça a tecnologia como auxiliar da arbitragem?

O que é difícil de compreender é que não são apenas alguns grupos que são contrários às ideias, mas quase todos eles. Todos! Inclusive aqueles que só se beneficiariam com essa questão. Seria bom para um futebol limpo, transparente e ético. Pensando bem, talvez, seja esse o problema…

Para os dirigentes, que investem, planejam (sic), a garantia de que os resultados sejam fiéis ao jogo, sem interferências injustas, serviria como atrativo para investidores e projetos que, às vezes, ficam ressabiados com os equívocos do futebol.

Para as federações, a certeza de que seu produto (os campeonatos) são sérios, coerentes e justos, agrega muito valor, embora muitos ainda acreditem no adjetivo “sem fins lucrativos” que fundamenta muitas federações.

Para os torcedores, a certeza de que seu time não será injustiçado, que derrota ou vitória podem ser cobradas e creditadas a elementos do jogo, desde o imprevisto até a capacidade técnica e de decisão de seus atletas e técnicos.

Para os técnicos e jogadores, a mesma coisa, a sensação de justiça, de reconhecimento de que os resultados são frutos de seu trabalho, seja ele bem ou mal executado.

E para os árbitros, que estão entres os maiores críticos da adoção da tecnologia com o receio de perder sua tão imponente autoridade em campo, seria uma ferramenta para manter a coerência, para ajudá-los a cumprir, com consciência limpa, a sua tarefa. E, para aqueles que acham que um dia a tecnologia poderia substituí-los, basta lembrar que a tecnologia é feita pelos homens. Então, cabe a nós, dentro de cada área do conhecimento, transmitir nossas carências para que a tecnologia seja nosso instrumento e não nosso substituto.

Vai uma dica de um interessante artigo que li apresentado no 1º Encontro da ALESDE “Esporte na América Latina: atualidade e perspectivas”, em 2008, no Paraná[i] intitulado “As regras do futebol e o uso de tecnologias de monitoramento”.

Lá, foram apresentados alguns olhares sobre a aceitação ou não da tecnologia auxiliando a arbitragem no futebol. Uma, em especial, chamou a atenção, o relato de Julian Carosi, da Federação Inglesa de Futebol:

Apesar de eu poder entender as razões comerciais pela defesa do uso de tecnologia, pessoalmente não sou favorável ao uso de [toda e] QUALQUER tecnologia. Tem-se falado particularmente do uso de câmaras para se decidir se a bola cruzou a linha do gol ou não […] Mas, e com relação à maioria dos árbitros que apitam nos estádios comuns onde a tecnologia jamais será usada? Eu sou um grande defensor de que os erros genuínos cometidos pelos árbitros e pelos jogadores são parte fundamental do próprio jogo ? esta é a razão pela qual o futebol atrai tanta gente em todo o mundo. Tire os erros e você pode muito bem ficar em casa sem fazer nada! […] Eu acho que vamos descer uma ladeira muito perigosa com a utilização de tecnologia ?especialmente se nossas decisões forem constantemente mudadas pela opinião de alguma máquina glorificada ou de um grupo que se reunirá dois dias após o jogo ter acabado. Eu acho que essa discussão acerca do uso de tecnologia no futebol bate fundo nos meus nervos, pois pessoalmente sou completa e totalmente contrário pelo seguinte: ?o uso de tecnologia é inversamente proporcional ao desaparecimento do jogo?. Em outras palavras, a grande coisa do futebol é sua imprevisibilidade e os erros cometidos pelos jogadores, técnicos e árbitros. Sobre o que falaríamos se robôs mandassem no jogo?“.

Observando e tentando realmente entender o ponto de vista, a única coisa que me vem à mente é: se errar é humano e, diz o ditado, persistir no erro é burrice, defender o erro seria o que?

Por outro lado, prefiro ficar com a manifestação de um técnico, hoje, referência mundial, ainda que alguns insistam em diminuí-lo (apenas pelo fato de ele aumentar-se exacerbadamente), mas que já provou a importância das ciências humanas e, com essa afirmação, comprova sua preocupação com o desenvolvimento justo e coerente do futebol
Com a palavra José Mourinho, em entrevista ao jornal Expresso de Portugal:

Eu acho que a história dos árbitros é uma história interminável e só a tecnologia poderá melhorar as coisas. Não entendo como numa indústria tão forte como é o futebol, a tecnologia na arbitragem não existe. Ela reduz os erros e ao reduzir os erros, reduz a crítica e a suspeição. E reduz a responsabilidade dos árbitros. Uma coisa é um fiscal de linha decidir um jogo por um fora de jogo mal assinalado, outra coisa é a tecnologia substituir o fiscal de linha numa decisão crucial. A tecnologia no futebol é o fim de todos os problemas que possam existir”.

Talvez esteja pensando de forma equivocada, afinal, como diriam alguns, o que seria do futebol sem polêmica?

O que me incomoda é ouvir isso de quem “defende” um futebol moderno e profissional. Será que polêmica é sinônimo de injustiça…?

 

 

[i] http://www.alesde.ufpr.br/encontro/trabalhos/21.pdf

Para interagir com o autor: fantato@universidadedofutebol.com.br

– De quem é a Culpa?

Novo apagão no Brasil. No primeiro, de 1999, Lula culpou FHC e o ministro das Minas e Energias.

No atual, Lula disse que o apagão desta vez era acidente, não se poderia culpar um presidente por isso. 

Lembram que era a ministra das Minas e Energias no começo do mandato?

Dona Dilma!

Durma-se com um barulho desse… Não cuspa para cima, pois pode cair na própria cabeça…

– 3ª Conferência das Cidades em Jundiaí será promovida por entidades da sociedade civil

POST EM COLABORAÇÃO COM O JORNALISTA REINALDO OLIVEIRA

3ª Conferência das Cidades em Jundiaí será promovida por entidades da sociedade civil

 

Quatro entidades da sociedade civil organizada de Jundiaí – Sindicato dos Alimentícios, Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí, Centro de Orientação Ambiental Terra Integrada e Sindicato dos Engenheiros, serão os promotores da 3ª Conferência Municipal das Cidades, que será realizada no dia 12 de dezembro. A decisão foi tomada após o poder público de Jundiaí não ter realizado as ações necessárias. Também em 2007 o município não participou da Conferência e por este motivo, nas esferas – estadual e federal o evento já está na 4ª edição.  Sexta-feira passada, dia 3, aconteceu a primeira reunião que contou com a participação dos representantes da prefeitura municipal – Sinésio Scarabello Filho, Eduardo Palhares, da representante da Câmara Municipal – vereadora Marilena Negro, Movimentos Populares – Maria Eugênia Orlato, Associação dos Moradores da Região Sul – Sérgio Dutra, Sindicato dos Alimentícios – Gerson Sartori, Sindicato dos Engenheiros – Vera Lúcia de Lima, Setor do Empresariado – Fábio Campos, ONGs – Fábio Storari e demais pessoas da sociedade. Importante lembrar que o objetivo da Conferência é combater as desigualdades sociais, transformando as cidades em espaços mais humanizados, ampliando o acesso da população à moradia, saneamento básico e transporte. Uma segunda reunião foi realizada na segunda-feira, dia 9, onde foram definidos pela Comissão Preparatória os temas locais para a 3ª Conferência. São eles: “Plano de Desenvolvimento para a Área de Proteção Ambiental (APA) e “Indicação de Instrumentos para a Construção de Gestão Democrática Social”. Estiveram ausentes da segunda reunião os dois representantes da prefeitura municipal, mais os trabalhos preparatórios avançaram. Apesar de várias opções, o local para a realização da 3ª Conferência ainda não foi definido.

– Próxima Escala

Estaremos, na próxima rodada do Campeonato Paulista Sub 20 da 1a. divisão, em São Carlos (oitavas-de-final, jogo da volta):

Rodada:22
Campeonato: Primeira Divisão Categoria: Sub 20 – FEDERAÇÃO PAULISTA DE FUTEBOL

Jogo:333 – Monte Azul X Nacional
Data: 14/11/2009 Horário: 16:00
Estádio: Sócrates Stamato Cidade: BEBEDOURO
Arbitro Assist 1 : Jumar Nunes Santos
Quarto Arbitro : Flávio Vieira

Jogo:334 – Rio Claro X Santos
Data: 14/11/2009 Horário: 16:00
Estádio: Dr. Augusto Schimidt Filho Cidade: Rio Claro
Arbitro Assist 1 : Marcelo Luis da Silva
Arbitro Assist 2 : Daniel Luis Marques
Quarto Arbitro : Allan da Silva Bonardi

Jogo:335 – Guarani X São Paulo
Data: 14/11/2009 Horário: 16:00
Estádio: Brinco de Ouro da Princesa Cidade: CAMPINAS
Arbitro Assist 1 : Flavio Alexandre Silveira
Arbitro Assist 2 : Renato de Oliveira Cardoso
Quarto Arbitro : Benilto José de Brito

Jogo:336 – Palmeiras X Rio Preto
Data: 14/11/2009 Horário: 16:00
Estádio: CT Palmeiras Cidade: SAO PAULO
Arbitro Assist 2 : Alan Bigotto

Jogo:337 – Juventus X Corinthians
Data: 14/11/2009 Horário: 16:00
Estádio: Conde Rodolfo Crespi Cidade: SAO PAULO
Arbitro Assist 1 : Herman Brumel Vani
Quarto Arbitro : Julio Cesar de Oliveira

Jogo:338 – Grêmio Barueri X XV Jaú
Data: 14/11/2009 Horário: 16:00
Estádio: Vila Porto Cidade: BARUERI
Arbitro Assist 2 : Daniel Paulo Ziolli

Jogo:339 – São Carlos Fl X Sorocaba
Data: 14/11/2009 Horário: 16:00
Estádio: Prof. Luiz Augusto de Oliveira Cidade: SAO CARLOS
Arbitro : Rafael Porcari
Arbitro Assist 1 : Edvânio Ferreira Duarte
Arbitro Assist 2 : Antonio Prazeres de Barros
Quarto Arbitro : Eduardo Cesar Maximiano

Jogo:340 – Portuguesa Desp X Penapolense
Data: 14/11/2009 Horário: 16:00
Estádio: CT Portuguesa Cidade: SAO PAULO
Arbitro Assist 1 : Claudio Roberto da Costa
Arbitro Assist 2 : Leandro Matos Feitosa
Quarto Arbitro : Wanecley Lopes da Silva

Torçam por nós!

– Atemporalidade na Política

Alguns pensamentos de mentes brilhantes são verdadeiramente atemporais; sobrevivem e existem pelas verdades e percepções observadas e sabiamente interpretadas. Admiro esses gênios! Um deles, Eça de Queiroz, o grande escritor, há muito tempo disse inteligentemente:

Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente. E pelo mesmo motivo”

Algo a contestar? Do século XIX ao XXI, tal mensagem é pertinente. 

– Flamengo, Olimpikus e Esoterismo

Em tempos de profissionalismo, assusta tal medida da Olimpikus, fabricante de material esportivo: segundo a coluna “De Prima”, do Jornal Lance de 06/11/2009, a empresa abriria uma nova loja temática com artigos do Flamengo, mas não o fez, pois a “lua não estava na melhor conjunção”. A diretoria do Mengão ficou magoada… Crendices & Negócios de mãos dadas!

Em: http://www.lancenet.com.br/flamengo/noticias/09-11-06/648687.stm?fla-ficou-contrariado-com-decisao-da-olympikus-mas

– Marina Porcari, minha filhinha querida, disse PAI !

Com 8 meses e alguns dias (depois de já ter falado “mãe” por algumas vezes), minha matraquinha Marina disse “pai“. Olhando para mim, pedindo colo com os bracinhos, falou “pai” com sua voz afinada e rostinho lindinho!

Sou o homem mais feliz do mundo. Quando dirá: Papai, te amo?

– Despojamento para a Responsabilidade Social

Compartilho com os amigos uma interessante e bela história de solidariedade: Marília Aidar, uma das pessoas especiais que o mundo de vez em quando encontra, que abriu mão de muito conforto em prol de uma causa nobre: a dos surdos-cegos! (Tal iniciativa entrou para o elenco das ações do Projeto Generosidade, das Organizações Globo)

Extraído de: http://revistamarieclaire.globo.com/Marieclaire/0,6993,EML1701689-2455,00.html

A FADA-MADRINHA DO SÉCULO XXI

Tudo começou meio por acaso. Há 11 anos, a captadora de leilões Marília Ferri Aidar, 59 anos, pôs à venda um sítio que tinha perto de São Paulo. Filha única, tinha acabado de perder o pai e a mãe estava doente. ‘Achei que a venda era a melhor solução’, diz. Uma das interessadas na compra era mãe de uma criança surda e cega, aluna da Ahimsa, única escola no país especializada no atendimento de portadores da surdo-cegueira. Marília desconhecia a existência da doença e quis saber mais. Descobriu que Ahimsa significa ‘não violência’ em sânscrito e que a escola, uma associação sem fins lucrativos criada em 1991 por 26 profissionais que trabalhavam com a multideficiência, enfrentava problemas sérios, que iam de instalações precárias à falta de verba. Ainda assim, a instituição, localizada na Vila Mariana (Zona Sul de São Paulo), atendia 40 crianças e tinha outras 70 na fila de espera.

Comovida, Marília teve um impulso: doou o sítio, avaliado em R$ 150 mil. ‘Fiquei muito tocada com o que ouvi. Decidi conhecer a Ahimsa e fiz a doação na hora.’ Ela contratou um arquiteto para projetar uma nova sede para a escola, no sítio. Mas o imóvel, localizado em área de mananciais, teve a construção vetada por lei. Ainda assim, não desistiu: o sítio tornou-se um espaço para festas e encontros da Ahimsa. E Marília, já totalmente envolvida com a causa, alugou uma casa ao lado da sede original e patrocinou uma ampla reforma nos dois prédios, ao custo de quase R$ 250 mil. Ainda hoje, banca cerca de R$ 10 mil por mês para cobrir despesas de aluguel, parte dos salários de funcionários e custos administrativos da Ahimsa. O que falta para manter o trabalho vem de convênios com os governos estadual e municipal de São Paulo, além de doações esporádicas e contratações para consultorias pelo Brasil.

A escola, que tem 45 bolsistas, atende 200 surdo-cegos, entre crianças, adolescentes e adultos, e conta com orientação e metodologia da Fundação Hilton Perkins, de Boston (EUA). A surdo-cegueira é a deficiência simultânea (congênita ou adquirida) de audição e visão, havendo, em alguns casos, resquícios de uma delas. O tato é fundamental para a elaboração da linguagem e o desenvolvimento do sentido predominante (audição ou visão). A Ahimsa cuida não apenas dos portadores da deficiência, mas também orienta os pais em relação à aprendizagem de uma comunicação própria com os filhos. Muitas vezes, os educadores começam o trabalho pela casa da família, já que alguns deficientes não têm convívio social. E os familiares não sabem lidar com o problema.

Tempo, determinação, paciência e amor são ingredientes para o domínio da linguagem que será usada para o ensino da matemática, português, ciências e outras disciplinas. Além de possibilitar a comunicação e dar autonomia ao surdo-cego, a Ahimsa ensina artesanato em papel e reciclagem, e ainda conta com uma padaria-escola para profissionalizar jovens e adultos.

– Minha luz que me alegra!

Depois de dias conturbados, estressados e de recuperações físico-mentais, só o convívio com a família pode restaurar as energias.

Sensacional a minha princesinha Marina, não?

– Senso Incomum: Boas Ideias, Criatividade e Interação

A inovação é algo marcante para o empreendedorismo. Compartilho interessante matéria sobre a empresa “Senso Incomum”, que resolveu colocar a expressão das suas ideias, literalmente, no peito.

A iniciativa é do amigo Prof Eduardo Sangion, e compartilho abaixo:

Extraído de: http://cpopular.cosmo.com.br/metropole/conteudo/mostra_noticia.asp?noticia=1660385&area=2230&authent=AAAEA8D7653742AB9CA9E564054399

Papo-cabeça para vestir

Novidade: grupo de amigos põe suas ideias em roupas e cria a linha de camisetas Senso Incomum que estampa o inconformismo com bom humor

Sammya Araújo
sammya@rac.com.br

Uma ideia na cachola, um ideal expresso no peito. Os papos-cabeça de uma turma de amigos de Campinas chegaram à internet e acabaram não em mais um blog dos que proliferam na rede, mas embalados “para viagem” em camisetas que declaram o modo de ver a vida e estampam inconformismo com o establishment. A tal coisa do meio e mensagem.Tudo partiu da inquietude do publicitário Eduardo Sangion, de 35 anos, que se fartou da estagnação percebida em si mesmo diante do mundo e das “pequenezas” que atravancam o dia a dia. Evocando a capacidade que cada ser humano tem de se inflamar com um sonho, uma reivindicação, uma bandeira, ele criou o site Senso Incomum (www.sensoincomum.com.br), chamando os internautas à interação e à reflexão. O que sai dali vai parar nas peças de roupa comercializadas on-line, veia prática das lucubrações que se tornaram projeto de voo solo.

A página, no ar há pouco mais de dois meses, é composta de artigos escritos pelo grupo de “incomunistas”, como se qualificam o pai da ideia e três colaboradores. São eles o bacharel em Letras Gustavo Almeida, que hoje toca o escritório de contabilidade do pai; o engenheiro elétrico Marcelo Braz e o também publicitário Alexandre Tauil. O quarteto expõe ao debate situações rotineiras para a maioria dos mortais e teoriza sem grandes pretensões filosóficas. Não raramente, põe o dedo em temas por vezes nevrálgicos.

É da lavra de Tauil, por exemplo, um texto que questiona: “Falta ao brasileiro, ainda, um senso de disputa social, de orgulho em ser o que é; existe no brasileiro uma sensação de que o que vem de fora é melhor.” O resultado? Além de vários comentários de um grupo que participa de verdade dos debates, a camiseta com o slogan “Brazuca tipo exportação”, que traz uma bandeira nacional estilizada em código de barras.

Braz matuta, entre outros assuntos, sobre a relatividade da segurança de se morar em condomínio, pauta sempre fértil para estudos sociológicos. Diz ele que, independentemente dessas supostas proteções, “a miséria chega até você. Inevitavelmente. Ela pega do lado de fora dos muros. Ela também invade os muros, cria frestas. Ela também surge por dentro dos muros, no vizinho, nos serviçais. E por mais que você não assuma, muitas vezes ela nasce dentro do que você chama de lar”. A camiseta: “Neofeudalismo – A sociedade e seus muros.”

Sangion pondera em um de seus artigos a respeito da aridez da modernidade que praticamente extinguiu a boa educação. Como de regra, convoca os leitores à atitude. “É justamente a falta de coragem de mudar e ser diferente que tem nos levado a um estado de convivência pouco agradável e gentil. Sempre esperamos que os outros mudem primeiro… Isto está errado! Se eu quero que algo aconteça, devo ser o primeiro agente dessa mudança”. O caldo desembocou no lema “Atitude 3G: gentileza gera gentileza”, materializado em camiseta.

Sangion conta que o site nasceu de uma crescente insatisfação, não apenas profissional, mas pessoal, com os rumos tomados em seu “estado adulto”. Atuando na área de consultoria em marketing e vendas para grandes corporações, o publicitário apressou o balanço que muitos fazem a partir dos 40 anos e reviu objetivos. “Durante muito tempo, meu sonho foi ser diretor de marketing de uma dessas empresas para as quais trabalho. Mas vi que esse não era meu caminho e decidi empreender”, comenta.

A Senso Incomum ainda não virou o almejado negócio próprio porque, recente no mercado, não garante renda. A empresa é tocada pelo publicitário em parceria com a mulher, Eveline Telles, que já deixou carreira insatisfatória na área administrativa e se dedica 100% ao empreendimento. Os três mosqueteiros que lhes ajudam raciocinando temas não fazem parte da sociedade, no aspecto financeiro. Incomumente, entraram nessa pela amizade.

“Eu pensava que a nossa galera era tão boa, tantas cabeças legais, e nunca tínhamos pensado em expandir de modo prático o nosso modo de ver a vida. Bolei o projeto e eles toparam colaborar na hora”, diz Sangion. Basicamente, formam o “núcleo criativo” da empresa. O restante, marca, design de produto, plano de divulgação e toda a formatação da empresa foi obra de Sangion e de Eveline.

Em breve, o site vai passar por um upgrade e ficará mais interativo, anuncia o publicitário. Os leitores poderão sugerir títulos que pretendem ver debatidos e a comunidade votará se o tema rendeu a ponto de virar um slogan carregado a peito aberto.

Chave do negócio

Também tomando como aliados os próprios clientes do negócio, os cariocas Fábio Seixas e Rodrigo David fazem sucesso na web há quatro anos com o seu Camiseteria.com (www.camiseteria.com), site de venda de camisetas com desenhos exclusivos. Todas as estampas são desenvolvidas e enviadas pelos internautas e depois submetidas à aprovação da comunidade. Os autores dos modelos selecionados levam R$ 1,3 mil, parte em dinheiro parte em produtos, e ainda divulgam o nome na etiqueta da peça.

O sistema foi inspirado na empresa norte-americana Threadless, que igualmente se apoia em concursos para produzir suas camisetas. A chave do negócio é uma combinação dos acessos num universo virtual colaborativo (mas também competitivo), produção terceirizada, demanda certa e estrutura operacional enxuta. “O fato de termos pessoas que comentam de antemão o que acharam do produto cria uma demanda prévia que é, sem dúvida, um fator importante para o sucesso”, analisa Seixas.

Os números confirmam. Desde que foi criado, o Camiseteria.com já produziu perto de 300 modelos. Atualmente, vende cerca de três mil unidades por mês, a preços que variam entre R$ 45,00 e R$ 55,00. Há também modelos infantis e para bebês.

Melhor propaganda é difícil

O Senso Incomum segue tendência marcante do empreendedorismo na web: uma plataforma que combina comércio eletrônico a redes sociais. É o tal do “comércio social”, que extrapola o modelo batido de “vitrine” virtual e carrinho de compras. Nesses sites, as rotinas de vendas são casadas a ações que promovem a geração de conteúdo colaborativo. Tornando a navegação interessante e criando motivos para que o cliente volte ao site para mais que a compra em si, a marca ganha com a fidelização, defendem especialistas no e-business.

Assim também é o Camiseteria.com, citado como emblemático no mercado. O site hospeda blogs pessoais dos clientes, que posam nas fotos usando as camisetas vendidas ali. Melhor propaganda é difícil.

Grito de independência

A Senso Incomum lançou-se na internet no dia 7 de setembro, data emblemática para o publicitário Eduardo Sangion. “Foi como um grito de independência mesmo. E não podia ser mais senso incomum começar a trabalhar num feriado”, diverte-se.