– Santander quer Administrar as Rodovias Brasileiras

Hoje o Grupo CCR controla a melhor parte das Rodovias Brasileiras, dentro do programa de Concessão de Rodovias. Destacam-se Bandeirantes, Dutra e Anhanguera. O grupo é um consórcio formado por Camargo Corrêa, Bradesco e outras.

Agora, uma notícia que alavancou suas ações: o Banco Santander pode adquirir a CCR !

Extraído de: http://portalexame.abril.com.br/negocios/acao-ccr-dispara-indicacao-santander-478033.html

Ação do CCR dispara com indicação do Santander

Onda de projetos de infra-estrutura para a Copa pode beneficiar a companhia
O dia é de queda para o Ibovespa, principal índice de referência da bolsa brasileira, que apontava baixa de 0,42% às 16h28. Porém, as ações da CCR (CCRO3) se descolam e, ao mesmo tempo, apresentavam forte valorização de 3,79%, sendo negociadas a 28,73 reais, uma das maiores altas da sessão.

O bom desempenho dos papéis pode ser explicado pela perspectiva positiva diante de projetos de infra-estrutura para a Copa do Mundo em 2014 no Brasil e pela indicação de compra da corretora do Santander, que opera separadamente do banco. Além de elevar a recomendação, a equipe revisou para cima o preço-alvo dos papéis do fim de 2009 para 30,00 reais por ação e de 2010 para 40,00 reais.

Os analistas apontaram a CCR como a melhor opção no setor para se beneficiar com os investimentos em infra-estrutura previstos no país, estimulados também pelo PAC (Programa de Aceleração do Desenvolvimento) e pelas obras de transporte que devem chegar a um total de 25 bilhões de dólares, de acordo com estimativa do BNDES.

Entre os novos projetos, o Santander destacou as partes Sul, Leste e Norte do Rodoanel, o trem expresso é que vai do centro de da capital paulista até o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, e a conclusão das obras da linha amarela do metrô, também em São Paulo. A CCR, aliás, cuidará da administração dessa linha – mas não é responsável por sua construção.

“Acreditamos que a CCR é um dos competidores melhor-posicionado nestes leilões com base em seu balanço relativamente forte e seu conhecimento sobre o mercado”, disse a corretora, que espera também um maior retorno dos novos projetos em comparação com os de 2007 e 2008.

A corretora ressaltou ainda que a companhia está sendo negociada com expressivo desconto em relação a seus pares internacionais. Além disso, a perspectiva de que o custo de capital ficará mais baixo também impulsionou o preço-alvo estabelecido.

– As 2 Coréias Juntas na África do Sul

Nesse tempo em que a Coréia do Norte assusta o mundo com ameaça nuclear, um fato positivo: no esporte, os norte-coreanos conseguiram se classificar para a Copa da África do Sul, juntamente com seus irmãos sul-coreanos.

Pode-se repetir o que aconteceu em 74, onde Alemanha Ocidental jogou contra a Alemanha Oriental. Já imaginou Coréia do Sul X Coréia do Norte?

– Visanet e Redecard: quem vale mais?

As administradoras rivais das bandeiras de cartões de crédito Visa e Mastercad estão se valorizando cada vez mais! E agora, fica a pergunta, difícil de responder: quem vale mais?

Abaixo, uma tentativa de resposta, extraído de:

Quem vale mais: Redecard ou Visanet?

A Visanet é maior e lucra mais, mas o diretor de finanças da Redecard explica por que a resposta a essa pergunta é mais complexa do que parece
Assim que a Visanet anunciou sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), o mercado começou a fazer as contas para avaliar qual seria o valor de mercado justo para a empresa líder em processamento de transações com cartões no Brasil.

No prospecto preliminar da oferta, a empresa, que processa as transações com cartões da Visa, informou que venderia até 644,86 milhões de ações ordinárias (com direito a voto) e que cada uma valeria entre 12 e 15 reais. A primeira providência dos analistas foi estimar o valor total da empresa. Segundo relatório divulgado pela área de análise do Citigroup, a Visanet vale entre 8,4 bilhões e 10,6 bilhões de dólares (ou 16,4 bilhões e 20,7 bilhões de reais) se for mesmo negociada dentro do intervalo proposto.

O mercado decidiu então comparar esse intervalo com o valor de mercado da principal rival da Visanet. A Redecard, que chegou à BM&FBovespa em 2007 e processa as transações com cartões Mastercard e Diners, tem um modelo de negócios bastante semelhante ao da Visanet – tornando válido esse tipo de comparação. A empresa valia 18,8 bilhões de reais no fechamento do pregão desta terça-feira – portanto, um valor intermediário à faixa proposta para a Visanet.

A conclusão do mercado é de que os próprios bancos que fizeram a avaliação da Visanet para o IPO (Bradesco BBI, BB Investimentos, Santander e JPMorgan) também têm dúvidas sobre qual empresa seria a mais valiosa. À primeira vista, a Visanet pode parecer levar vantagem sobre a Redecard por ser maior, lucrar mais, contar com um número maior de cartões em circulação, possuir mais lojistas credenciados e ser líder em participação de mercado nas transações com plásticos.

O diretor-executivo de Finanças da Redecard, Geraldo Travaglia, explica, no entanto, que essa conta não é tão simples quanto parece. Segundo ele, o principal indicador que favorece a Redecard em relação à Visanet é a margem ebitda (lucro antes de impostos e amortizações). Esse indicador mostra qual é o percentual das receitas que vai para o caixa da empresa. Em 2008, a margem ebitda da Visanet foi de 62% e a da Redecard alcançou 68,3%.

“Isso significa que um real investido na Redecard vale mais”, afirmou Travaglia ao Portal EXAME. “A empresa é muito eficiente na redução de custos e no controle de riscos. Com isso, consegue preservar melhor a receita gerada.” Para o acionista, isso se transforma em maior remuneração pelo capital investido – a Redecard tem uma das maiores taxas de retorno com dividendos da BM&FBovespa.

Procurada, a Visanet informou que não comentaria a afirmação porque está em período de silêncio para o IPO – a reserva de ações começa nesta quarta-feira. Mas, no mercado, há muita gente que concorda com Travaglia. Os analistas Craig Maurer e Matthew O’Neill, da Calyon Securities, que tiveram acesso às informações divulgadas pela Visanet durante o “road show” com investidores, divulgaram um relatório em que afirmam que a Visanet deve ser negociada com um desconto de ao menos 15% em relação à Redecard quando levado em consideração o múltiplo valor de mercado/lucro da empresa (P/E, na sigla em inglês).

Os analistas usaram o preço sugerido por ação da Visanet entre 12 e 15 reais para chegar à conclusão que a empresa valerá entre 10,2 e 12,1 vezes seu lucro estimado para este ano. Já o múltiplo da Redecard equivale a 14,3 vezes o lucro líquido previsto para 2009.

Ainda segundo os analistas do Calyon, a Visanet teria que economizar 305 milhões de reais por ano para alcançar a mesma margem ebitda da Redecard. Eles afirmam que uma parte menor desse valor (81 milhões de reais) é o que a Redecard consegue economizar a mais que a Visanet em despesas. Em relação ao restante, a Redecard leva vantagem por ter receitas muito maiores com a antecipação de recebíveis – um segmento em que a Visanet apenas engatinha.

Por meio desse serviço, a Redecard antecipa o repasse do dinheiro relativo aos pagamentos com cartão de crédito aos lojistas. No Brasil, esse dinheiro demora 30 dias para chegar ao comerciante. A Redecard fatura ao cobrar uma pequena parte do total de recursos que precisam ser repassados aos lojistas. Já a vantagem para a loja é reduzir sua necessidade de capital de giro, antecipando o recebimento. Segundo o Calyon, a antecipação de recebíveis respondeu por 18,5% da receita líquida da Redecard em 2008 – enquanto na Visanet esse percentual cai para só 0,5%.

Conjuntura

O Calyon também acredita que os investidores vão exigir um desconto para comprar as ações da Visanet devido às incertezas sobre a recuperação mundial e pelos temores gerados pelo estudo do Banco Central que apontou falta de concorrência no setor de cartões e defendeu mudanças na forma de atuação de Redecard e Visanet. Apesar de ser considerado apenas um ponto de vista “acadêmico”, já que não propôs medidas concretas, o estudo do BC foi entendido pelo Calyon como um “divisor de águas” para o modelo de negócios das duas empresas.

De forma geral, as mudanças regulatórias no setor que estão sendo discutidas no Congresso e pela área econômica do governo preveem que: 1) as empresas do setor compartilhem os POS (máquinas que capturam e processam as transações); 2) os lojistas possam cobrar preços diferentes para pagamentos com cartão quando julgarem necessário; 3) o dinheiro do pagamento com cartão seja repassado ao lojista em um prazo menor do que os atuais 30 dias; 4) não haja mais exclusividade entre a bandeira e a empresa que processa as transações, como está previsto no contrato entre Visa e Visanet até 2010; e 5) as empresas deixem de ser verticalizadas, realizando o credenciamento dos lojistas, a captura das informações, o processamento das transações e a liquidação das compras.

O Calyon não faz uma avaliação sobre qual é a possibilidade de que alguma dessas medidas seja adotada nem analisa o impacto de cada uma. A Redecard também afirma que não comentará possíveis mudanças regulatórias enquanto o setor mantiver negociações com o governo sobre o assunto. Mas Travaglia defende com veemência o investimento em ações das empresas do setor de cartões.

“A grande tese é que o negócio de cartão de crédito no Brasil ainda está em franca expansão. Tem uma enorme parte da população que começa a se tornar bancarizada, começa a pagar com plástico. É isso que dá a pujança desse negócio. Mesmo com alguma alteração que possa vir a ocorrer no marco regulatório, essa pujança torna o setor tão interessante para os investidores que explica a resiliência fantástica de nossas ações”, diz ele.

– Que Marra!

Neste dia 18, meus posts realmente estão excessivamente críticos! Mas isso é apenas uma exacerbação do direito à cidadania (agora escrevi bonito!)

Brincadeira, estou de ótimo humor e já ganhei um sorriso lindo da minha filhina Marina. Os próximos textos serão mais animados!

– Lula Defende Sarney. Por quê?

Com tantas denúncias contra José Sarney, mesmo assim o nosso mestre-guia Lula insiste em defender o Presidente do Senado. Que país esse homem vive, meu Deus?

Bom, a frase foi dita lá do longíquo Cazaquistão, onde Lula se encontra. Da terra de Borat, talvez não esteja conseguindo enxergar bem a realidade atual da crise do senado…

Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u582293.shtml

Lula defende José Sarney e diz que denúncias não têm fim

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quarta-feira (17) a sequência de denúncias no Senado e saiu em defesa do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), que discursou ontem no plenário do Congresso Nacional.

“Não li a reportagem do presidente Sarney, mas penso que ele tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum”, disse. “Elas [denúncias] não têm fim e depois não acontece nada.”

O presidente afirmou que é importante investigar o que houve, inclusive para saber a quem poderia interessar desestabilizar o Senado.

“Essa história tem que ser mais bem explicada. Não sei a quem interessa enfraquecer o Poder Legislativo no Brasil. Mas penso o seguinte: quando tivemos o Congresso Nacional desmoralizado e fechado foi muito pior para o Brasil, portanto é importante pensar na preservação das instituições e separar o joio do trigo. Se tiver coisa errada, que se faça uma investigação correta”, disse Lula.

O petista afirmou ainda que o governo não teme ser prejudicado pelas denúncias sobre o Senado.

“Todos os senadores, a começar do presidente Sarney, têm responsabilidade de dirigir o destino do país, ou seja, do Congresso Nacional, vamos esperar que essas coisas se resolvam logo.”

Para o presidente, as denúncias podem acabar cansando a população. “O que não se pode é todo dia você arrumar uma vírgula a mais, você vai desmoralizando todo mundo, cansando todo mundo, inclusive a imprensa corre o risco. Porque a imprensa também tem que ter a certeza de que ela não pode ser desacreditada porque, na hora em que a pessoa começar a pensar ‘olha, eu não acredito no Senado, não acredito na Câmara, não acredito no Poder Executivo, no STF [Supremo Tribunal Federal], também não acredito na imprensa’, o que vai surgir depois?”, questionou.

– A Ditadura Iraniana

Quer dizer que o Irã reelegeu o seu presidnete com mais de 65% de aprovação, e “democraticamente” se sentiu feliz pelo resultado?

Que democracia é essa em que o povo sai às ruas reclamando do resultado, acusações de fralde e prisão de opositores?

Pior: jornalistas estrangeiros estão sendo proibidos de gravar, a Internet está sendo controlada e o autoritarismo impera. É essa a democracia de Ahmadinejad, amigo do Venezuelano Chávez e sedento armamentista nuclear.

Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u582747.shtml

Nas minhas últimas horas no Irã, não posso circular, relata jornalista

Primavera de Teerã está nas ruas, mas não posso usar nem celular nem internet em minhas últimas oito horas na cidade. Está tudo bloqueado. Em teoria, não posso nem circular, relata o enviado especial Raul Juste Lores em reportagem da Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Em meio aos protestos da oposição e bloqueios impostos pelo governo iraniano, a imprensa estrangeira foi abafada após a cobertura eleitoral. “O governo cancelou a credencial dos jornalistas estrangeiros. O trânsito é mínimo. Por medo de mais distúrbios e das milícias pró-Ahmadinejad que circulam armadas em motos pela cidade, lojas e empresas fecham mais cedo”, afirma. Segundo o correspondente, que viajou a Dubai (Emirados Árabes Unidos), nas ruas da capital iraniana já se teme um golpe. “Isto é o início de um golpe de Estado, tem militar por todo lado, querem vocês jornalistas fora daqui”, diz o funcionário de um hotel usado pelos repórteres. “Quando não tiver mais ninguém de fora para ver, o que será de nós?”.

Tecnologia de oposição

Moradores locais, munidos de celulares e câmeras digitais, se tornaram as grandes fontes para noticiar os protestos no país, já que a imprensa internacional não pode mais estar presente. A internet e o telefone foram bloqueados em várias partes.

O governo do Irã tem tentado impedir que a imprensa registre os protestos realizados contra a eleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad. Apoiadores de candidatos da oposição, como ex-primeiro-ministro Mir Hossein Mousavi, têm saído as ruas para criticar a suposta fraude na eleição. Confrontos já deixaram sete mortos.

O novo protesto, marcado para esta quinta-feira, visa manter a pressão no governo pela anulação da votação, que deu a reeleição a Ahmadinejad com cerca de 63% dos votos contra 34% de Mousavi. O opositor convocou ainda a um dia de luto pelos mortos.

O Conselho de Guardiães, órgão de 12 integrantes que é o pilar da teocracia iraniana, rejeitou nesta anular o pleito e aceitou fazer uma recontagem parcial dos votos, válida somente para as urnas cuja integridade foi questionada. Mousavi rejeitou a proposta como insuficiente.

– O Fim da Exigência do Diploma de Jornalismo

Ontem, o STF determinou o fim da exigência do diploma de jornalismo para o exercício da profissão. Segundo o Ministro Gilmar Mendes, tal exigência “limitava a liberdade de expressão”. Em suma, qualquer um pode virar jornalista. Dane-se a faculdade, os estudos e os TCCs.

Seguindo a lógica, qualquer um pode exercer qualquer profissão sem especialização. Por que não cozinheiro virar médico, ou sambista virar juiz de direito?