– A Saga do Ponto Frio em Busca de Compradores

É interessante a busca da rede de varejos Ponto Frio, de D. Lily Safra, em compradores para a sua empresa.  Anos atrás, quando inaugurou sua famosa megaloja em São Paulo, o grupo prometia incomodar a “Casas Bahia”. Entretanto, numa grande retração do varejista, virou alvo para outros emergentes, como Magazine Luiza; também para antigos pertencentes do setor (Grupo SS, que outrora administrava a Tamakavi) e o grupo Insinuante.

Porém, enquanto não sai a decisão de venda, o Ponto Frio se estagna no mercado, o que é péssimo para todos. A rapidez é uma virtude para ser usada em momentos adequados de negociação, como este.

Extraído de: http://portalexame.abril.com.br/ae/economia/junho-ponto-frio-vai-anunciar-comprador-399372.shtml

Até junho, Ponto Frio vai anunciar comprador

O processo de venda da rede de varejo Ponto Frio entra na reta final das negociações com três concorrentes na disputa: Magazine Luiza, Grupo Silvio Santos e Insinuante, segundo duas fontes próximas à negociação. Na semana passada, em reunião fechada com o alto escalão da companhia, no Rio de Janeiro, a direção da empresa informou que até esta sexta-feira (dia 29) uma das três propostas deverá ser aceita pelos controladores. De acordo com uma das fontes, que não quis ter seu nome revelado, a meta é fazer o anúncio oficial da venda no dia 8 de junho. Sem revelar os valores envolvidos nas propostas, as fontes dizem que o Magazine Luiza é um forte candidato à compra do Ponto Frio. Com 455 lojas em sete Estados, o Magazine Luiza poderia antecipar, com a incorporação do Ponto Frio, seu plano de expansão na Grande São Paulo, que prevê mais de 120 lojas até o fim de 2010. Em setembro do ano passado, a varejista abriu simultaneamente 44 lojas no mercado paulista, em um movimento inédito no varejo. Atualmente, a rede conta com 49 unidades na capital e região metropolitana de São Paulo. Com as lojas do Ponto Frio, o Magazine Luiza teria mais de 160 pontos, ultrapassando a Casas Bahia, que tem cerca de 150 unidades na região. Outro atrativo é a entrada no mercado do Rio de Janeiro, onde o Ponto Frio tem 88 lojas. Outro atrativo são as operações de comércio eletrônico, onde as duas redes fizeram investimentos recentes. A rede baiana Insinuante também está no páreo para a compra do Ponto Frio. A varejista já manifestou estar disposta a ampliar sua atuação nacional por meio da aquisição de outras redes. A Insinuante conta com 250 lojas em 12 Estados e encerrou 2008 com um faturamento de R$ 2 bilhões. O Grupo Silvio Santos também continua na disputa pela compra do Ponto Frio. Segundo o presidente do grupo, Luiz Sebastião Sandoval, a aquisição poderia antecipar “em alguns anos” o processo de expansão das Lojas do Baú. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

– Profissionalismo e Independência aos Atores do Futebol

Estamos ainda no início do Campeonato Brasileiro. Mas a polêmica já foi decretada por aqueles que atuam no torneio.

Em algumas áreas, principalmente na Sociologia, vemos o uso do termo “atores sociais” frequentemente sendo utilizado. No futebol, sem dúvida, os elementos que compõe o espetáculo (jogadores, comissões técnicas, árbitros, dirigentes) são esses atores, ou seja, agentes que atuam na sociedade. E por atuarem em um meio que influencia pessoas de toda classe social e nível intelectual, o cuidado desses atores deve ser grande. Digo isso pela irresponsabilidade de algumas ações que têm sido observadas nas últimas rodadas.

Lembro-me de uma partida de futebol em que atuei na série A2 (nomes ocultos por ética), onde o técnico da equipe que outrora havia sido hostilizado pelos torcedores pelo fato da sua equipe estar em desvantagem no placar, logo na sequência da marcação do gol da virada no score, virou-se contra as arquibancadas e ofendeu a torcida que lhe xingara! Aiaiai: alambrado entortando, chinelo voando e polícia trabalhando… Tudo pelo mau comportamento do treineiro, que não soube assimilar as críticas, além do seu desequilíbrio emocional.

Guardada as devidas proporções, na Série A do Brasileirão acontece similaridades. Me impressiona o fato de técnicos experientes e vitoriosos, que trabalham em grandes clubes de massa, acusarem determinados jornalistas e citarem seus nomes como corinthianos (apenas por fazerem profissionalmente seu trabalho jornalístico), dirigentes isentos do torneio de sãopaulino ou ainda criticar a torcida.

É claro que não posso citar nomes, até mesmo pelo conflito da atividade que exerço, mas… não seria hora de cada um assumir seus atos e responder, por que não, criminalmente? Que irresponsabilidade jogar a torcida contra uma equipe de jornalistas, ou de acusar falsamente árbitro de futebol de ser orientado por outrém? Mais cabeludo ainda: acusar a causa de todos os males aos torcedores!

O interessante é observar que nisso, para estes, todos são culpados: a imprensa, a arbitragem, a torcida… Nunca o treinador! Perceba, e insisto nesta tecla, de que não observo técnico de futebol, ao ser eliminado de uma competição, citar que: “Perdemos porque escalei mal“, ou: “Fracassamos porque meu esquema tático, minha estratégia e planejamento falharam”. Sempre a culpa é dos outros!

Não demorará, infelizmente, para vermos árbitro sendo agredido nas ruas, dirigente sendo ameaçado de morte, e, como um tiro no próprio pé, treinador sendo acuado pela torcida do seu time.

Já não estamos vendo isso?

Diria um importante jornalista polêmico que o “Futebol é a coisa mais importante das coisas menos importantes”. Dentro dessa filosofia e provérbio de parachoque de caminhão, há muita sabedoria. Até onde acusações se farão ao bel-prazer? Pode-se tudo no futebol e ninguém toma providências? Essas pessoas influenciam e povoam a cabeça de alguns (ou de muitos) das teorias conspiratórias mais assustadoras e perversas, e saem ilesos?

Senhores, o futebol está ficando chato com tanta choradeira. Os rádios e as televisões não aguentam mais tanta lenga-lenga nas entrevistas pós-jogo e intimidações aos jornalistas.

Taí a grande semelhança para alguns treinadores que se esquecem que o futebol é esporte: para estes, árbitros de futebol e jornalistas são inimigos do esporte.

Quem diria…

Importante: claro que não generalizo os treinadores de futebol, que assim como os árbitros e jornalistas são abnegados e entusiastas do futebol: futebol-esporte, é claro, pois muitas vezes ele se transforma em futebol-business, futebol-guerra, e outras derivações.

Aos de bem no esporte, irmanemo-nos num futebol mais leal. E vamos dar um fim à lembrança dos predicados clubísticos aos profissionais do futebol. Dentro de campo (e fora também, porque não?) todos – árbitros, jogadores, jornalistas e técnicos – são independentes e lutam pelo seu bom trabalho.

– A Marcha Paulistana da Maconha

Enquanto o governo gasta milhões para recuperar viciados, ao mesmo tempo que a sociedade lamenta e chora os mortos pelo tráfico de drogas e que cada vez mais vemos a destruição do ambiente familiar por parte dos narcóticos, em São Paulo um grupo de manifestantes insiste em fazer passeata pró-maconha.

Originalmente marcada para o começo do mês e suspensa pelas autoridades, os apologistas da Cannabis irão, mesmo contra a lei, se reunirem no Ibirapuera, no mesmo horário que a Maratona de São Paulo passar pelo local. Unicamente para ganhar visibilidade.

Lamentável…

Olha a notícia vencida em: http://www.jusbrasil.com.br/noticias/1034394/tj-sp-suspende-marcha-da-maconha-marcada-para-domingo-no-ibirapuera

TJ-SP suspende Marcha da Maconha marcada para domingo, no Ibirapuera

O Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu a Marcha da Maconha, marcada para este domingo (3/5), no parque do Ibirapuera, em São Paulo. O desembargador Di Rissio Barbosa, da 11ª Câmara Criminal, aceitou o pedido de liminar em Mandado de Segurança apresentado pelo Ministério Público Federal. A decisão é desta quinta-feira (30/4).

Para o desembargador, não se pode organizar um movimento como este em área pública de lazer, em dia de encontro familiar (domingo), permitindo-se, em tese, efeitos deletérios até mesmo em crianças, muitas hoje infelizmente já vitimadas pelo excesso de liberdade.

Barbosa entende que não se pode dar oportunidade a especulações de poucas virtudes, ainda que aparentemente sob o manto de liberdade democráticas, com consequências somente negativas e irremediáveis.

O Ministério Público, representado pelo promotor Marcelo Barone, sustentou que o movimento é, na verdade, uma apologia ao uso da erva e está sendo patrocinado por entidade clandestina localizada fora do país. Ele não citou o nome da entidade.

Na terça-feira (28/4), a juíza Maria Fernanda Delli do DIPO (Departamento de Inquéritos Policiais e Polícia Juduciária) negou o pedido de liminar. Por isso, o MP recorreu ao Tribunal de Justiça.

Na Paraíba, a Marcha da Maconha também foi suspensa. Estava marcada para domingo, às 14h, na Praça Antenor Navarro. A juíza da 8ª Vara Criminal de João Pessoa, Michelini Dantas Jatobá, proibiu o movimento, também por pedido do Ministério Público.

Conforme o MP, os organizadores do movimento pretendem, na verdade, estimular o consumo de drogas, tipificando, desta forma, o crime previsto no artigo 33, parágrafo 2º, da Lei de Tóxicos. Segundo a juíza, o propósito do movimento não se limita a fazer com que as pessoas possam articular e dialogar sobre o assunto ou mesmo estimular reformas nas leis de políticas públicas sobre a maconha e seus diversos usos.

Calendário

A Marcha da Maconha está marcada para acontecer no sábado (2/5) em Goiânia, às 14h, na Praça Universitária. No domingo, até que haja uma decisão judicial contra, o movimento acontecerá em Florianópolis, Fortaleza, Recife e Salvador.

– A Chantagem Norte-Coreana

É impressionante o poderio de chantagem da Coréia do Norte frente a Comunidade Internacional. Analistas são unânimes em dizer que os mísseis lançados no Mar do Japão nos últimos dias, e a demonstração de que a nação norte-coreana possui arsenal atômico, são apenas manifestações de pressão para que se diminua o boicote econômico em futuras negociações.

O certo é que seus vizinhos, Coréia do Sul e Japão, estão bastante apreensivos quanto a possíveis ataques, mesmo sabedores que que estes não ocorrerão.

Muito triste ver que o diálogo surge apenas pelo uso das armas e dentes à mostra…

Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u574117.shtml

Pyongyang prepara lançamento de míssil intercontinental, diz Yonhap

Movimentos detectados em instalações militares levam a crer que a Coreia do Norte está preparando o lançamento de um míssil intercontinental, dizem fontes anônimas citadas hoje pela agência sul-coreana Yonhap.

A notícia também foi repercutida nesta sexta por um jornal sul-coreano e por alguns funcionários do Pentágono norte-americano, que, sob condição de anonimato, informaram que os satélites do país captaram movimentação em um dos locais usados pela Coreia do Norte para lançar mísseis de longo alcance, o que pode indicar a iminência de um novo lançamento.

As fontes da Yonhap asseguram que a Coreia do Sul dispõe de imagens de satélite de um trem de carga que transporta algo que poderia ser um míssil de longo alcance nas cercanias de Pyongyang.

Segundo a Yonhap, a preparação para o lançamento levaria uns dois meses, mas o especialista assinalou que o processo poderia ser finalizado em duas semanas, e o lançamento poderia ocorrer em meados de junho.

Também outras fontes de defesa consultadas pela agência de notícias revelaram que foram detectados movimentos em uma fábrica de armamentos norte-coreana utilizada para a fabricação de mísseis.

Tanto a Coreia do Sul quanto os Estados Unidos acreditam que o regime comunista de Pyongyang estaria preparando o lançamento de um míssil intercontinental do tipo Taepodong, teoricamente capaz de alcançar o Alasca ou o Havaí.

O lançamento de um míssil de longo alcance se somaria aos outros mais recentes de projéteis de curto alcance, lançados da costa leste norte-coreana e criticados por toda a comunidade internacional.

Nesta sexta-feira, em um discurso em Cingapura, na conferência anual sobre a segurança regional, o secretário de Defesa americano, Robert Gates, declarou que os Estados Unidos “não aceitarão uma Coreia do Norte equipada com armas nucleares”.

“A política dos Estados Unidos não mudou. Nosso objetivo é a desnuclearização completa e inquestionável da península coreana, e nós não vamos aceitar que a Coreia do Norte seja um Estado nuclearizado”, afirmou.

Ele disse que a transferência de armas ou materiais nucleares da Coreia do Norte para outros Estados ou grupos não estatais “seria considerada uma grave ameaça para os Estados Unidos e seus aliados”.

Conselho de Segurança

É por infringir os termos das sanções impostas em 2006 que a Coreia do Norte será alvo de uma nova resolução, por parte do Conselho de Segurança da ONU. Os membros da entidade discutem atualmente quais sanções adotar contra a Coreia do Norte de modo a não agravar o isolamento daquele país e congelar as negociações pela desnuclearização.

Pyongyang afirma que os cinco representantes permanentes do Conselho de Segurança –Estados Unidos, Rússia, França, China e Reino Unido– são “hipócritas”, pois realizaram “99,99% de todos os testes nucleares”. “O teste conduzido por nossa nação desta vez é o número 2.054 da Terra”, afirmou o Ministério de Relações Exteriores da Coreia do Norte.

Embaixadores dos cinco membros permanentes e dos dois países mais afetados, Japão e Coreia do Sul, reuniram sugestões a serem debatidas em reuniões. Um diplomata afirmou nesta quinta-feira (28) que a lista inclui um embargo ainda maior sobre armas e restrições para as operações financeiras e bancárias do regime comunista.

– O Bing da Microsoft contra o Google

A briga entre os buscadores parece que vai ser boa. O Google terá um concorrente de peso: o Bing, produto da Microsoft, que promete assustar a concorrência e mostrar qualidades inovadoras. Aos internautas que o aguardam, terão que esperar até a próxima quarta-feira:

Olha o Blog “dia-a-dia, bit-a-bit”, sobre o lançamento do Ding: http://smeira.blog.terra.com.br/2009/05/30/bing-muda-o-que-no-universo-de-busca/

bing: muda O QUE no universo de BUSCA?

Tags:, , , , , – srlm às 00:54
semana que vem a microsoft lança seu “novo” engenho de buscas, bing, que antes iria se chamar kumo e que, na verdade, é uma combinação do que já estava rolando em live search com tecnologias que a microsoft estava desenvolvendo em casa e outras compradas recentemente [como powerset, por exemplo]. sem falar num redesenho razoável da interface de apresentação e interação.
 
segundo vozes internas da MSFT [don dodge, entre muitos outros] a empresa vai apontar bing para quatro alvos: tomar decisão de compra [e comprar de dentro do próprio bing]; planejar uma viagem [decidindo para onde ir e onde ficar e, a partir daí, como…]; pesquisar uma condição de saúde [e, quem sabe, decidir marcar um médico e comprar um remédio…] e, finalmente, achar um negócio local, perto de onde você está ou mora [e, talvez, decidir fazer alguma coisa a respeito]. tudo, óbvio, centrado no mercado americano, que é o maior do planeta [ainda] e onde a empresa de redmond perde de google por 8 a 1 [isto é, a cada oito buscas feitas em google, uma é feita em live search].
 
a microsoft está dizendo duas coisas básicas sobre bing: 1. ele não é um engenho de busca; ou seja, nada de enfrentar google cara a cara; google é de busca, mas bing é de “decisão“: a microsoft propõe que as pessoas usem seu serviço como auxiliar no processo de tomada de decisões [vamos ver se “pega”]; 2. não se espera resultados significativos, no mercado, no curto prazo; estão olhando, segundo steve ballmer, anos à frente.
isso tira a pressão de cima da turma de bing, que de outra forma teria que enfrentar google [o que vai ocorrer, queiram ou não] e mostrar resultados já. no topo disso, acho que o posicionamento de bing, como um sistema de decisão com a ajuda do qual [e de dentro de sua interface, veja o vídeo aqui] as pessoas vão poder tomar decisões de compra e realizá-las… muda o modelo SFO. como assim?
 
SFO é a abreviatura para search [faça uma pergunta], find [encontre o que você quer] e obtain [pegue uma cópia, isntância ou exemplar da coisa pra você] que é, digamos, o modo normal de navegar na rede. se você prestar atenção nos demos de bing [em vídeo, aqui] talvez concorde comigo que uma boa parte do esforço por trás da nova aposta da microsoft é fazer com que o “O” de SFO seja realizado, também, dentro do sistema “de busca”. assim, google seria um sistema do tipo SF e bing, SFO; talvez, no começo, com um “o” minúsculo: SFo. com a microsoft participando do processo, mediando as transações e, consequentemente, ganhando dinheiro com isso.
 
pode pegar, pode não. medida de sucesso? se eu estivesse financiando o esforço, iria querer alguma coisa como passar yahoo [que ganha de live search, no mercado americano, por 2.5 x 1] em 18 meses. ainda iria estar perdendo pra google por 3 x 1, mas aí já dava pra pensar em virar o jogo. quarta-feira a gente vai saber que time, mesmo, tá entrando em campo e em que condições. em qualquer caso, no começo da partida, eu não esperaria muita precisão e cobertura nos resultados, para conteúdo em português, localizado no brasil. mas tomara que eu esteja errado. na quarta a gente vai saber.

– A Gripe Suína Chegou. E agora?

Mais um caso de gripe suína confirmado no Brasil. Antes, a repercussão dos casos suspeitos levava quase metade do tempo dos noticiários. Passada “a novidade”, a repercussão diminuiu, mas os casos aumentaram e agora sim se tornam preocupantes. Infelizmente, os casos estão se tornando cada vez mais comuns…

Extraído de: Terra Networks

O Ministério da Saúde recebeu a confirmação de um novo caso de infecção pelo vírus Influenza A (H1N1), que transmite a gripe suína, no Estado do Rio de Janeiro. Com este, sobe para 10 o número de casos confirmados no País. Destes, oito pacientes já receberam alta.

O infectado viajou aos Estados Unidos no dia 14 de maio e retornou ao Brasil no dia 21. Após apresentar os sintomas da doença (tosse seca, cefaléia, mal estar e febre com temperatura acima de 38º), ele procurou o hospital no dia 24. O paciente está em tratamento e passa bem.

Os casos confirmados da doença foram registrados nos Estados do Rio de Janeiro (quatro), São Paulo (três), Minas Gerais (um), Rio Grande do Sul (um) e Santa Catarina (um). O Ministério da Saúde considera que não há evidências de sustentabilidade da transmissão de pessoa a pessoa do vírus A (H1N1), uma vez que, até o momento, foram detectados somente dois casos de transmissão dentro do território nacional.

O Ministério da Saúde acompanha 16 casos suspeitos de gripe suína em oito Estados. As amostras com secreções respiratórias dos pacientes estão em análise laboratorial. Além disso, 19 casos estão em monitoramento em nove Estados.

Em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde, o número de infectados aumentou para 13.398 nesta quarta-feira. De acordo com o órgão, 95 pessoas morreram contamidas pela doença em 48 países.

Com informações da Agência Reuters

– Mulheres Proibidas de Jogarem Futebol

Calma, não é nenhuma lei atual. Foi no tempo do presidente Getúlio Vargas, onde o governante decretou que o futebol “não era condizente para senhoras que seriam futuras mães”. As que insistiam, eram rotuladas de “grosseiras e mal-cheirosas”.Abaixo, material da Folha de São Paulo:
Folha de São Paulo – 25/05/2003 – 12h06 

Futebol feminino chegou a ser proibido no Brasil na ditadura Vargas
por JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO 
Futebol no Brasil não é como nos Estados Unidos, na China ou na Noruega. No país pentacampeão do mundo, o espaço reservado à mulher tem sido a beira do gramado, onde pode trabalhar como animadora de espetáculo.
No campo, com a bola nos pés, é difícil cavar um lugar. A modalidade, afinal, não pegou como em outros países. Os obstáculos para a prática do futebol feminino no Brasil continuam muito grandes.
Foi para detectar essas barreiras que o pesquisador Eriberto Lessa Moura, 37, mestrando em estudos do lazer pela Faculdade de Educação Física da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), resolveu debruçar-se sobre as origens do esporte no país.
“Desde o início, as dificuldades para a mulher [jogar futebol] foram grandes, mas elas se tornaram ainda maiores durante o Estado Novo [período do governo Vargas entre 1937 e 1945]”, disse Moura à Folha, por telefone.

Em 1937, Getúlio Vargas se antecipou à eleição que aconteceria no ano seguinte e desencadeou um golpe de Estado, implantando uma nova Constituição e uma ditadura, que duraria até 1945.

No período, aprofundou o vetor centralizador do Estado, criando o Departamento de Administração do Serviço Público, o Dops, espécie de polícia política, e o Departamento de Imprensa e Propaganda, dedicado à censura e à exaltação dos feitos do governo.

Na área esportiva, a história não foi diferente. Criou leis para o setor e passou a controlá-lo com mão-de-ferro. “Foi aí que a pressão para as mulheres se afastarem do futebol aumentou muito. Elas deveriam se limitar a praticar esportes que o governo considerasse condizentes com suas funções de mães ou futuras mães.”

Leonardo Pereira, autor de “Footballmania”, livro sobre as origens do futebol no Rio, concorda com o colega. “A visão que temos, que faz do futebol um jogo essencialmente masculino, foi construída historicamente, fruto de um amplo movimento que, desde o final dos anos 30, tratou de atacar a participação feminina e construiu a idéia de que o jogo não seria adequado às mulheres.”

O Estado Novo criou o decreto 3.199, que proibia às mulheres a prática de esportes considerados incompatíveis com as condições femininas. Segundo Moura, o futebol estava incluso entre eles, ao lado de halterofilismo, beisebol e de lutas de qualquer natureza.

Quando o decreto foi regulamentado pelo regime militar (1964-1985), em 1965, o futebol feminino foi proibido no Brasil. Só 16 anos depois foi revogado pelo Conselho Nacional do Desporto.

Mas, muito antes disso, o futebol no Brasil já era um esporte eminentemente masculino. A mulher que o praticasse era vista com preconceito, já que a trajetória da modalidade no país foi diferente da vivida pelos homens.

De acordo com a pesquisadora Heloísa Bruhns, autora de “Futebol, Carnaval e Capoeira – Entre as gingas do corpo brasileiro”, enquanto os homens da elite começaram a praticá-lo no final do século 19 em São Paulo e no Rio, o grupo feminino que aderiu à prática do futebol era pertencente às classes menos favorecidas.

Do preconceito social ao esportivo teria sido um passo. Segundo Bruhns, mulheres que jogavam eram consideradas “grosseiras, sem classe e malcheirosas”.

Às mulheres da elite cabia o papel de torcedoras. “As partidas de futebol [masculino] eram um evento da alta sociedade e as mulheres se arrumavam para ir assistir aos jogos”, afirmou Moura.

Mas, com o passar dos anos, o preconceito chegou às arquibancadas -e a violência também- e até lá a mulher perdeu espaço.

Como disse a professora Heloísa Reis, estudiosa do comportamento das torcidas em estádios de futebol, “quando as mulheres participam das organizadas, elas tendem a adotar o comportamento agressivo masculino, o que talvez seja uma tática para ser aceita mais facilmente pelo grupo”. E, no final, só serve para aumentar o estereótipo e o preconceito contra a mulher no futebol.