– Como Cresce nossa Marina!

A Marina está cada vez mais bela e graciosa. Com 70 dias, mede 56,5cm e pesa 4,45kg.

 

 

Não dá para não se encantar…

Dia 31/05, (Pentecoste), será o Batizado dela, na Paróquia Nova Jerusalém (seminário Diocesano de Jundiaí), cuja celebração será presidida pelo Pe. João Marrom.

– A Cocaína Abreviando a Carreira de Esportistas

Como o nefasto uso de drogas pode acabar com a vida de profissionais de sucesso! O centroavante Jardel, detentor da incrível marca de 1 gol por jogo nas suas temporadas na Europa, eleito Chuteira de Ouro e melhor estrangeiro de todos os tempos a jogar em Portugal, fala como a Cocaína acabou com sua carreira. Depois de perder tudo o que ganhou, de passar 8 dias acordado sobre efeitos da droga, de torrar sua grana com mulheres e cocaína, de perder a família, ele tenta voltar a campo, pela Segundona Carioca, defendendo o Olaria!

Extraído de: http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2061/artigo133567-2.htm

“A cocaína destruiu o meu lar”
Um dos maiores artilheiros da história do futebol europeu, o brasileiro Jardel conta como superou o vício em álcool e drogas.

Por Rodrigo Cardoso

Neste ano, o jornal A Bola, tradicional diário esportivo de Portugal, quis saber da imprensa especializada e dos leitores quem foi o melhor estrangeiro de todos os tempos a pisar nos campos lusos. O vencedor foi o centroavante Mário Jardel Almeida Ribeiro, o brasileiro Jardel, conhecido lá como Super Mário. Não pela estatura (1,88 metro), mas por ter anotado 186 gols em 186 jogos naquele país. Jardel despontou para o futebol no Vasco da Gama, conquistou títulos no Grêmio e fez fama em Portugal, no Porto e no Sporting, principalmente. Lá, ganhou cinco troféus Bola de Prata de maior artilheiro do campeonato português e duas Chuteiras de Ouro (maior artilheiro da Europa). Era um fenômeno dentro da área, especialista em gols de cabeça. A Copa do Mundo parecia ser um caminho natural, mas ele foi preterido por Felipão, em 2002, quando o Brasil conquistou o penta. Ele, que na época já não conseguia vencer a dependência de álcool e cocaína, afundou de vez.

Terminou o casamento, se afastou dos filhos e passava noites em claro cercado de mulheres, bebida e drogas. Hoje, aos 35 anos, deitado em uma rede na sua casa em Fortaleza, Jardel contou à ISTOÉ por que se considera recuperado do vício há cerca de um ano e meio. Como Ronaldo, que acaba de conquistar um título no retorno ao futebol brasileiro, procura um clube que lhe dê a chance de se superar dentro de campo – como fez na vida pessoal.

ISTOÉ – A história de superação do Ronaldo tem semelhança com a sua perseverança para continuar jogando depois de se livrar da dependência de cocaína?
Jardel – Sim, no sentido que, se a gente tiver fé e for atrás, vence qualquer adversário. Estou feliz por Ronaldo ter voltado a jogar e, principalmente, estar se sentindo bem nessa nova fase. É exatamente o que está acontecendo comigo. Os altos e baixos são comuns, principalmente na carreira de um jogador. Comigo, a tristeza e a depressão fizeram com que eu me deixasse levar por gente com energia negativa. E acabei fazendo coisas que não deveria. Mas o mais importante é perceber o que você fez de errado e demonstrar que pode dar a volta por cima. Por isso, o Ronaldo está de parabéns e estou feliz por ele.

ISTOÉ – O que você procurava no álcool e na cocaína?
Jardel – Eu me tornava um cara confiante. Fico pensando por quê. Mas não sei, não sabia… Por que eu fiz isso? Por que buscava isso? Eu sentia um vazio. E algumas amizades o levam para o mau caminho. Também, depois de dez, 12 anos jogando futebol no auge, como titular, não aceitava ficar no banco. Aí, ficava chateado e usava drogas e bebia. E depois que passava o efeito delas, batia aquela angústia, solidão, tristeza, tudo junto. E consumia mais para sair desse estado. E continuava e continuava. Era uma bola de neve.

ISTOÉ – Quando você experimentou cocaína pela primeira vez?
Jardel – Foi em 1999. Eu jogava no Futebol Clube do Porto, de Portugal, mas experimentei por curiosidade em uma festa no Brasil. A cocaína destruiu o meu lar, a minha família. A rotina em casa passou a ser de brigas.

Ficava alterado, não cumpria as obrigações como pai. Meus filhos (Jardel Filho, 12 anos, e Victoria, 10, do casamento com a ex-mulher Karen Ribeiro Matzenbacher) sentiam falta do pai. Eu errei com eles. Meus filhos ficaram sabendo no colégio que as pessoas falavam que o pai deles era drogado. Às vezes, eu acordava bom e pensava: “O que estou fazendo na minha vida?” Eu tinha consciência de que eu saía dos trilhos, saía com outras mulheres. Hoje, não tenho muito contato com a Karen.

ISTOÉ – E seus filhos com a Karen, você mantém contato?
Jardel – Eles moram em Portugal com ela. Logo, logo vou para lá, vou vê-los. Não os vejo há oito meses e estou com saudades. Falamos por telefone, dizem que sentem saudade, eu pergunto como andam no colégio. Enfim, conversa de pai babão. Acabei de ser pai novamente (com a atual mulher, Tatiana Bezerra, 23 anos). A Tainá tem dois meses. A gente tem babá, mas, às vezes, ajudo também.

ISTOÉ – Você já consumiu drogas antes de alguma partida?
Jardel – Nunca usei cocaína em competição. Nunca! Nunca joguei dopado por ter cheirado. Nunca! Sempre consumia nas férias, para curtir, em Fortaleza.

ISTOÉ – Você fez terapia?
Jardel – Passei por um psiquiatra. Durante um mês eu conversei com o médico. Tirava algumas dúvidas sobre o porquê de acontecer isso comigo, mas quem ajuda mesmo é a própria pessoa. Não tem esse negócio de ajuda de clínica ou de médico. É a pessoa que tem de bater o pé e pronto.

ISTOÉ – O Adriano, ex-jogador da Inter, de Milão, recusou um tratamento psicológico. Ele largou o futebol na Itália para ficar mais perto da favela onde nasceu, no Rio de Janeiro. Como vê essa decisão dele?
Jardel – Só o Adriano deve saber o que estava sentindo quando tomou a decisão. Foi carência de alguma coisa. Vejo como uma fuga.

ISTOÉ – A atitude mais correta é parar e colocar a cabeça em ordem?
Jardel – Treinar e ir para o jogo é também uma terapia. Procurar um terapeuta ou não, depende de como a pessoa acha que pode resolver o seu problema fora do campo. Estou torcendo para que o Adriano dê a volta por cima, faça como o Ronaldo.

ISTOÉ – Alguém da sua família teve histórico de consumo de álcool ou alguma outra droga?
Jardel – A bebida era um mal de família. Meu pai e minha mãe bebiam.

ISTOÉ – Seu corpo dava sinais de que você deveria parar de vez?
Jardel – Claro! Quando acordava mal, com depressão, era meu organismo que estava destruído. Eu pedi muito a Deus para ele me dar forças, luz, para eu conseguir reagir. Pegava a Bíblia, ajoelhava, orava e chorava. Não virei evangélico. Vou à igreja uma vez ou outra. Tenho minha fé pessoal.

ISTOÉ – Como adquiria a cocaína?
Jardel – Tinha gente que levava até mim. O cara tinha o meu telefone, eu tinha um ou dois dele. Em Portugal, eu consumia em casa noturna.

ISTOÉ – Gastou muito com farra?
Jardel – Sim. Com festas, noite, mulheres. Cheguei a gastar R$ 2 mil por noite. Com drogas, não, porque ou usava pouco ou me davam.

ISTOÉ – Qual foi sua maior extravagância?
Jardel – Certa vez, fiquei oito dias acordado depois de uma farra com mulheres, bebidas, cocaína, em Fortaleza. Já estava separado e, nessa época, todo dia era uma mulher diferente.

ISTOÉ – Há quanto tempo você se considera um ex-viciado em cocaína?
Jardel – Há mais ou menos um ano e meio decidi que não queria mais. Foi força de vontade. Fui me afastando dos diabinhos na minha vida.

ISTOÉ – O Casagrande internou-se para tratar do vício em drogas e está voltando a ser comentarista esportivo.
Jardel – Não dá para pensar que se livra facilmente da cocaína. É uma luta diária, que não acaba nunca. Eu conheço o Casagrande. Ele é uma boa pessoa.

ISTOÉ – A tentação ainda o cerca?
Jardel – Sim. O diabo manda seus mensageiros para me atiçar. Você tem de ser forte. Ainda tem gente que aparece e diz: “Quer um pozinho? Dar uma cheiradinha?” Já solto logo um palavrão, o bicho pega para quem se atreve. E só bebo socialmente.

ISTOÉ – Em 2002, você tinha muita chance de ser convocado para a Copa do Mundo. Não ter sido o deixou mais deprimido?
Jardel – Eu fiquei péssimo, péssimo por não ter sido convocado pelo Felipão para a Copa de 2002. Mesmo assim, torci por ele e pelo Brasil.

ISTOÉ – Mas esse fato contribuiu para o seu vício? Jardel – Sim, com certeza contribuiu. Porque fiquei mais deprimido, triste.

ISTOÉ – Como nasceu essa depressão?
Jardel – Foi um pacote de coisas ruins. O meu processo de separação, a minha não convocação para a Copa e o fato de eu jogar pouco no Bolton (time inglês que ele defendeu em 2003).

ISTOÉ – Há vaga para o Ronaldo na Seleção?
Jardel – Tenho quase certeza de que o Ronaldo vai para a Copa no ano que vem. Eu era reserva dele. Por isso não jogava: ele era o fenômeno.

ISTOÉ – Quem é melhor: você ou ele?
Jardel – Eu sou tipo bananeira, paradinho dentro da área. Dentro dela eu sou melhor do que o Ronaldo. Não tenho dúvida nenhuma, não!

ISTOÉ – Se, hoje, você estivesse jogando como na época da Copa de 2002, você teria vaga na Seleção do Dunga?
Jardel – Sem dúvida nenhuma, sim!

ISTOÉ – Por que o Felipão não o convocou?
Jardel – Não sei. Nunca perguntei a ele. Acho que seria antiético da minha parte. Mas falta de gol não foi.

ISTOÉ – Você guarda mágoa dele?
Jardel – Não. As pessoas fazem opções na vida. Apesar de eu ficar de fora sendo o artilheiro da Europa, torci por ele. E o Felipão mereceu.

ISTOÉ – Você vai jogar no Olaria, da segunda divisão do Rio de Janeiro?
Jardel – Um dirigente me procurou. Um grupo de empresários comprou o clube e ficamos de conversar.

ISTOÉ – O mal dos atacante brasileiros, hoje, parece ser o peso. Você tem feito algum tipo de preparação física?
Jardel – O Jardel aqui está comendo buchada, essas coisas bem leves, sabe? Estou em forma… de bola! Estou brincando: tô no peso. Tenho treinado, estou jogando bola no meu campo quase todos os dias. Perdi sete quilos, estou com 88 quilos. Não estou 100% fisicamente, mas…

ISTOÉ – Não precisa correr muito para fazer gol. Veja o Romário.
Jardel – Preciso correr não, cara! Resolvo dentro da área! Dentro dela, sou um matador, um leão. Fora da área, sou um gatinho.

ISTOÉ – Está perto da aposentadoria?
Jardel – Penso em jogar mais dois ou três anos e depois talvez fazer um curso para treinador ou empresário. Não tenho histórico de lesões. Preciso que o treinador confie em mim e me coloque para jogar.

– SP Fashion Week com Cotas Raciais

Novamente o tema “Cotas para Negros” vem à tona. O que dizer agora: o Ministério Público quer que a organização do evento reserve um determinado número de modelos negros para trabalhar no evento.

A oportunidade para qualquer raça está sendo sempre levada em questão. Mas determinar um número parece tão discutível quantos as cotas em universidades, já debatidas neste espaço.

Extraído de: http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2486235.xml&template=3898.dwt&edition=12180&section=1350

Cotas na moda

Profissionais acreditam que mercado para modelos negros nos eventos de moda do Estado tem sofrido mudanças positivas, mas ainda pode melhorar

A discussão sobre cotas raciais, bastante polêmica em relação às vagas nas universidades, entrou na moda. Há duas semanas, uma reportagem sobre a São Paulo Fashion Week publicada na Folha de S. Paulo ganhou repercussão nacional. O Ministério Público paulista, através da promotora Déborah Kelly Affonso, propôs que fosse estabelecida uma cota para modelos negros nos desfiles daquele evento. A matéria trazia as opiniões do organizador da SPFW, Paulo Borges, e de alguns estilistas participantes da semana de moda. A declaração que mais gerou polêmica foi a de Glória Coelho: Na Fashion Week já tem muito negro costurando, fazendo modelagem, muitos com mãos de ouro, fazendo coisas lindas, tem negros assistentes, vendedoras, por que têm de estar na passarela?

A estilista colocou em seu site um comunicado explicando a frase publicada pela Folha. A SPFW também fez circular um e-mail afirmando que não exerce influência na escolha do casting de seus estilistas. Mas o assunto deve ir muito além da passarela paulistana.

Em Santa Catarina não existe nenhuma obrigação legal de incluir afrodescendentes em desfiles ou campanhas publicitárias. Apesar disso, modelos, produtores e agenciadores percebem indícios de mudança. Segundo Kenia Costa, ex-modelo e atualmente produtora de eventos na área, o mercado catarinense vem sofrendo uma modificação positiva nos últimos tempos.

– Sempre tivemos uma mobilização muito grande para inserir os modelos negros. E já foi muito mais difícil. Tínhamos quatro ou cinco modelos, incluíamos nos castings e nos diziam que um só já estava bom. Hoje isso se reverteu e os clientes pedem as modelos negras. Os homens também – conta ela.

Kenia acrescenta que no Donna Fashion, evento promovido pelo Diário Catarinense, do qual ela é produtora, esta nova mentalidade ficou evidente nas últimas cinco edições.

– Antes nos diziam que não queriam os modelos negros porque não combinavam com o desfile. Hoje já há uma busca não só por negros, mas pela diversidade – afirma ela.

marcia.feijo@diario.com.br

– A Sadigão, pela Enésima vez

Depois de muitas negociações, de tentativas da Sadia em comprar a Perdigão tempos atrás, de buscar fusão em semanas recentes, agora a inversão: Perdigão pode ter 70% das ações da nova empresa Perdigão-Sadia (detalhe: a Batavo é uma empresa do grupo Perdigão).

Veja as implicações:

http://portalexame.abril.com.br/negocios/impacto-eventual-fusao-sadia-perdigao-469667.html

O impacto de uma eventual fusão entre Sadia e Perdigão

Para especialistas, o negócio seria excelente para as duas empresas, péssimo para os rivais e neutro para os consumidores

 

Por Verena Souza

Rumores sobre uma possível fusão entre a Sadia e a Perdigão têm provocado solavancos no mercado a cada pronunciamento ou sinal de que as discussões levarão ou não a um acordo. Até o momento, nada de concreto foi anunciado, mas uma coisa já parece assimilada: juntas, as duas empresas criariam um gigante de porte global e dominariam mais de 50% de diversos segmentos do mercado brasileiro de alimentos.

Entre seus principais pontos fortes, a “Sadigão”, como vem sendo chamada a nova empresa, teria 88% do mercado de massas industrializadas, 70% das carnes congeladas, 67% das pizzas semiprontas e 53% dos produtos alimentícios industrializados em geral.

 

Sob o ponto de vista privado, é consenso entre os especialistas do setor de que o negócio seria benéfico para as duas companhias. Em relatório, a corretora Brascan afirmou que os ganhos de sinergia chegariam a 2,2 bilhões de reais e trariam um aumento de 23,4% no valor de mercado das duas empresas juntas.

De acordo com a corretora Santander, que trabalha de forma independente do banco, as maiores sinergias estariam principalmente nas operações de logística e transporte, trazendo maior eficiência na distribuição dos produtos.

“A nova companhia teria um importante ganho de escala, um variado mix de produtos, grande poder de barganha junto aos fornecedores e até poderia ser mais flexível em sua política de preços”, afirmou Rafael Cintra, analista da Link Investimentos.

Além disso, essa seria uma grande oportunidade para a Sadia fortalecer seu caixa após ter sofrido significativas perdas com derivativos em setembro do ano passado. Somente no ano passado os prejuízos com a alta do dólar superaram 2,5 bilhões de reais. Em maio de 2008 – portanto, antes das perdas cambiais e do agravamento da crise econômica – a companhia valia 8,3 bilhões de reais. Um ano depois, esse valor para menos da metade, ou 3,4 bilhões de reais.

Alimentos mais caros?

Apesar da alta concentração de mercado prevista e do enorme poder de negociação da nova empresa, os especialistas do setor acreditam que o consumidor não vai sentir no bolso os efeitos da fusão. “Os ganhos em eficiência podem ser tão grandes na qualidade dos equipamentos e dos funcionários, por exemplo, que é bem provável que os preços possam até diminuir ou não variar. Isso seria um ganho para a sociedade”, disse Clevland Prates, ex-conselheiro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Ligado ao Ministério da Justiça, o Cade terá de analisar a possível fusão entre a Sadia e a Perdigão. Como são raros os negócios rejeitados pelo conselho, a expectativa de analistas é de que, no máximo, haja algumas restrições para a fusão. No caso da união das cervejarias Brahma e Antarctica, que levou à criação da AmBev, empresa que detinha mais de 60% do mercado de cervejas, foi necessário vender ativos como cinco fábricas e a marca Bavária.

“É possível que as companhias tenham que vender alguma marca que possua grande fatia no mercado, como as de pizzas, por exemplo. Mas o conselho deve aprovar”, diz Cintra, da Link Investimentos. Se ele estiver certo, a “Sadigão” poderia diversificar os preços dentro do seu próprio portfólio. “Uma marca pode prevalecer sobre outra. Uma pode ser premium, voltada para a classe A e B, e outra pode ser voltada para a classe C, com preços mais baratos”.

E a concorrência?

A maior ameaça parece mesmo pairar sobre os concorrentes da “Sadigão”, que ficariam em uma posição frágil para brigar com a gigante. Para o analista Renato Prado, da Fator Corretora, juntas as empresas teriam um alcance geográfico muito grande, o que seria um fator de dificuldade para as rivais – EXAME procurou os principais concorrentes diretos da Sadia e da Perdigão, que não quiseram se pronunciar.

Somente a Perdigão possui 16 unidades industriais no Brasil. Já a Sadia conta com 14, sendo que a maior parte delas está localizada nos mesmos estados, principalmente em Mato Grosso, onde cada uma possui três fábricas. No entanto, até o momento não se sabe como seria o processo de integração entre elas.

Os analistas Alexander Robarts e Gabriel Vaz, da corretora do Santander, têm uma visão mais otimista em relação aos concorrentes. De acordo com o relatório produzido por eles, o frigorífico Marfrig despontaria como o segundo colocado no fornecimento de frangos e produtos de carne suína do país e poderia garantir a concorrência nesse segmento.

O próprio Marfrig já divulgou na semana passada que negocia uma fusão com o Bertin. No ranking das maiores empresas brasileiras de carne bovina, as duas empresas ocupam o terceiro e o segundo lugar, atrás apenas da JBS-Friboi. Por serem também empresas de alimentos, Marfrig e Bertin poderiam, juntos, criar uma nova força no setor, dando a primeira resposta à “Sadigão”.

Sadio para o país?

Em termos internacionais, também não restam dúvidas quanto à relevância da operação. A fusão Sadia-Perdigão poderia dar origem à maior processadora de carne de frango do mundo em faturamento, segundo levantamento da consultoria Economática. Somando os resultados das duas empresas em 12 meses até setembro de 2008, a receita líquida de ambas ficaria próxima a 9,5 bilhões de dólares, quantia acima dos 8,52 bilhões de dólares contabilizados pela líder mundial no segmento de aves, a Pilgrim’s Pride.

O estudo aponta ainda que a “Sadigão” ficaria em décimo lugar entre as maiores empresas do setor de alimentos das Américas. A primeira posição no ranking da Economática é ocupada pela norte-americana ADM, com 78,32 bilhões de dólares de receita em 12 meses. Na sequência, aparecem a Kraft Foods, Tyson Foods, General Mills, Sara Lee, JBS-Friboi, Kellogg e Dean Foods.

Participação de mercado no Brasil
Produtos Perdigão Sadia Sadigão
Carnes refrigeradas 25% 28% 53%
Carnes congeladas 34% 36% 70%
Massas 38% 50% 88%
Pizzas semiprontas 34% 33% 67%
Margarina 18% 30% 48%
Fonte: Corretora Santander

Ranking – maiores empresas de alimentos das Américas
Empresa Faturamento (bilhões – 12 meses)
1º ADM US$ 78,32
2º Kraft Foods US$ 42,20
3º Tyson US$ 27,18
4º General Mills US$ 14,38
5º Sara Lee US$ 13,43
6º JBS US$ 12,98
7º Kellogg US$ 12,82
8º Dean Foods US$ 12,45
9º Heinz US$10,49
10º Sadigão US$ 9,47

Mesmo sem a fusão, Sadia e Perdigão já são empresas globais. As exportações das duas representam entre 40% e 50% de seu faturamento e ambas possuem representantes comerciais em dezenas de países. A nova companhia também chegaria a quase 25% das exportações mundiais de aves in natura, tornando-se, disparada, a líder nesse segmento.

“O negócio seria bom para o país como um todo, principalmente em escala internacional”, diz Ruy Santacruz, ex-conselheiro do Cade. Com o BNDES e fundos de pensão estatais como a Previ como sócios, a empresa se tornaria uma grande multinacional verde-e-amarela – algo que o governo nunca escondeu ver com bons olhos. Para a Sadia, que teve em 2008 o ano mais infeliz de sua história, seria um desfecho mais do que saudável.

– Dia de Nossa Senhora de Fátima

Hoje é 13 de maio, dia da padroeira do nosso Bairro Medeiros e patrona de Portugal, Nossa Senhora de Fátima!

Com alegria, lembremo-nos da Mãe de Deus em seu dia:

0RAÇÃO – Santíssima virgem que nos montes de Fátima Vos dignastes a revelar a três humildes pastorinhos os tesouros de graças contidas na prática do vosso Rosário, incuti profundamente em nossa alma o apreço, em que devemos ter esta devoção, para Vos tão querida, a fim de que, meditando os mistérios da nossa Redenção que nela se comemora, nos aproveitemos de seus preciosos frutos e alcancemos a graça que Vos pedimos nesta oração, se for paa maior glória de Deus, honra vossa e proveito de nossas almas. Assim seja.