– Discriminação ou Precaução

Os mexicanos estão fulos com alguns setores da sociedade em relação à gripe suína.

Dirigentes do Chivas Guadalajara e San Luis, que jogam o torneio de futebol da Libertadores da América, estão chamando as equipes do São Paulo FC-BRA  e  Nacional-URU de preconceituosas, por estarem se recusando em jogar no solo mexicano.

Políticos do México acusam a China de “Povo Xenófobo”, justamente por reter e deixar em quarentena passageiros do México que desembarcaram em Xangai, onde um passageiro desse voo foi internado suspeito da gripe.

Mas… esses envolvidos estão sendo preconceituosos ou precavidos? Todos nós estamos alertas com a gripe suína ( o mundo está assustado), e tais medidas parecem comum, visto o nível de alerta para pandemia determinado pela Organização Mundial da Saúde.

– A Crise Mundial faz Dono de Cachorro mudar para o Gato

Ontem, durante o Jornal Gente da Rádio Bandeirantes, o economista Joelmir Betting chamou a atenção para o fato de produtos destinados aos cães estarem sentindo muito a crise mundial. E o motivo, segundo o jornalista, seria que estão “migrando de cachorro para gato”. Gato é mais barato para se cuidar, e que a prova disso é o alto crescimento do mercado de produtos destinados aos felinos.

E não é que a “Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios” prova que isso é verdade?

Extraído de: http://empresas.globo.com/Empresasenegocios/0,19125,ERA1699796-2574,00.html

Mercado de produtos para gatos está em alta


Lisa Polloni e Rodolfo Miceli, dois executivos de São Paulo, estavam até pensando em mudar para um apartamento maior, a fim de conseguir mais espaço para ter um cachorro. “Foi aí que veio a ideia de criar um gato”, lembra Rodolfo. A esposa Lisa gostou da sugestão e, assim, há quatro anos, Tampinha e Tom entraram para a família. O apego aos bichos é tanto que Lisa, quando viajava ao exterior, voltava sempre com a mala cheia de mimos para os gatos. “Mas hoje não preciso mais fazer isso. Encontro vários produtos, tudo de primeira, aqui mesmo no Brasil”, diz ela.

Não é por acaso. Pela primeira vez, o mercado brasileiro de produtos para felinos cresceu mais que o de cães. Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação (Anfalpet), as vendas de ração para gatos cresceram 11% no ano passado, chegando a 136 mil toneladas. O faturamento com alimentos para cães, por sua vez, teve retração de 1,5%. “Essa é uma tendência que veio para ficar e que se confirma também para outros produtos”, diz José Rapacci, diretor de ‘PetCare’ da Mars Brasil, fabricante das rações Whiskas, líder de mercado com 33,5% das vendas.

Mas, ao contrário do que se poderia imaginar, não foi o aumento da população de gatos a causa dessa expansão. Embora, nos últimos três anos, o número de criadores comerciais de gatos de raça tenha crescido 50%, segundo a Federação Brasileira do Gato, o Brasil continua com cerca de 10 milhões de gatos.

Na verdade, foi uma mudança no comportamento e no perfil dos donos de gatos que motivou o crescimento do mercado. Hoje, há mais pessoas nas grandes cidades que querem ter um mascote como companhia. Muitas escolhem o gato, um bicho prático de cuidar e que fica sozinho sem problemas enquanto o dono trabalha.

O paladar “requintado” dos bichanos é também outra vantagem do segmento. Em uma situação de crise, como a deflagrada no fim do ano passado, é fácil trocar a ração do cão por restos de comida. Foi por isso que o mercado de alimentos para cães caiu de 1,67 milhão de toneladas em 2007 para 1,64 milhão em 2008. Já o gato acostumado com ração, dificilmente deixa o alimento industrializado.