– Oração de São Francisco

Senhor,
Fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio que eu leve amor,
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança, Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais consolar que ser consolado,
Compreender que ser compreendido,
Amar que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive
Para a Vida Eterna

– Carrefour Pratica Benchmarking Interessante

O Carrefour imita uma estratégia cada vez mais comum: a compra de redes de supermercados em dificuldades, pagando pouco para revitalizá-las:

Extraído de: http://portalexame.abril.com.br/ae/economia/carrefour-oferece-r-55-milhoes-pela-rede-gimenes-380147.shtml

O Carrefour oficializou hoje proposta para a compra da rede de supermercados Gimenes S.A., durante a assembleia de credores no processo de recuperação judicial da companhia. A rede francesa de supermercados fez duas propostas. Ela ofereceu R$ 55 milhões por 22 das 23 unidades Gimenes, ou R$ 46 milhões por 12 lojas da rede com sede em Sertãozinho (SP), de acordo com credores que participaram da reunião na cidade paulista. Pela proposta do Carrefour, o valor, pago à vista, seria menor que os R$ 80 milhões já oferecidos, em 19 de fevereiro passado, pela rede de supermercados Ricoy por todas as 23 lojas. No entanto, a Ricoy propôs o pagamento em oito anos. Como não houve acordo dos credores, uma nova assembleia está prevista para sexta-feira, às 10h30, também em Sertãozinho. “Há a possibilidade de a Ricoy cobrir a proposta do Carrefour e exercer o direito de preferência, já que o entendimento é que os dois valores (à vista e a prazo) são semelhantes com a correção futura”, disse Luiz Gilberto Bittar, advogado que representou o Banco Safra, um dos credores do Gimenes. A investida do Carrefour já trouxe uma reviravolta no processo de recuperação judicial da rede de supermercados com 23 unidades em 17 cidades do interior paulista e que é administrada pelo fundo Governança & Gestão, o qual tem entre os sócios o ex-ministro do Planejamento Antônio Kandir. Caso os credores aceitem a proposta do Carrefour, o valor seria insuficiente para quitar a dívida declarada na recuperação judicial, de R$ 75 milhões. Isso irritou credores sem garantias reais que participaram da reunião de hoje e que não teriam como receber toda a dívida, caso aceitem a proposta. Ao mesmo tempo, caso rejeitem a proposta, o processo segue na Justiça, que pode até decretar a falência do Gimenes e os valores só seriam pagos em caso de leilões de bens. “A situação é muito delicada e não se resume só ao pagamento pelos ativos da companhia, já que há várias categorias de credores”, afirmou à Agência Estado um executivo de uma instituição financeira credora do Gimenes. Com a compra do Gimenes, a rede Ricoy espera saltar de 59 para 82 unidades e sair do sexto para o quarto lugar no ranking do setor no Estado de São Paulo. Já o Carrefour, que tem 117 lojas com várias bandeiras no País, poderia chegar até a 139 unidades. O Carrefour informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não comenta a operação. Já a Ricoy informou, anteriormente, que tinha intenção de manter a maior parte dos 1.700 funcionários demitidos pelo Gimenes e que previa novas contratações, pois avaliava a reabertura dos seis supermercados fechados no início da recuperação judicial, no final de 2008, quando foram demitidos 313 funcionários. Sem crédito para capital de giro e impossibilitada de rolar a dívida estimada, o Gimenes S.A. tentou, inicialmente, negociar suas lojas com o Grupo Savegnago, também de Sertãozinho (SP), que se tornaria o maior do interior paulista caso o acordo fosse firmado. Com o fracasso das conversas, a direção do Gimenes demitiu funcionários, fechou lojas e protocolou o pedido de recuperação judicial no dia 19 de dezembro de 2008, que foi deferido pelo juiz da 3ª Vara Cível de Sertãozinho, Nemércio Rodrigues Marques. Procurada pela reportagem da Agência Estado, a assessoria de comunicação do Gimenes informou que deveria divulgar uma nota oficial sobre o assunto, o que não ocorreu até o início da noite.

– Qualidade Ruim do Observador ou Qualquer Outra Coisa

É por essas e outras que o futebol acaba desacreditado!

Olha esse link com as notas do meu jogo entre União FC (Mogi das Cruzes) 00 X 08 Votoraty, pela Série A3, há poucos dias. Clique abaixo:

http://sumulaonline.fpf.org.br/Arbitragens/sistema/blocos/escala/pg_Observadores.php?ID=4676-176obsA.jpg

Viu as notas? Pois bem, agora você vai ler como funciona a estratégia maldosa de “queimar” um árbitro. Àqueles que assistiram o jogo, se impressionarão com as observações feitas deste perseguidor, ops (digo), avaliador de árbitros. Clique agora neste outro link: http://sumulaonline.fpf.org.br/Arbitragens/sistema/blocos/escala/pg_Observadores.php?ID=4676-176obsB.jpg

Para quem leu, verá que numa mesma partida um árbitro poderá ser colocado como excepcional ou como péssimo, dependendo do caráter, ops (digo), humor do avaliador.

Antes, uma ressalva: o mesmo houvera relatado no final do ano passado, após uma partida em São Bernardo do Campo, quando da derrota do União FC (Mogi das Cruzes) (que coincidência, a mesma equipe…), que eu fui muito bem até o último minuto, onde marquei um penalty inexistente e fui contestado pelo zagueiro. Por isso, diminuiu minha nota, pois alegou que “joguei fora minha arbitragem”. Ora, na oportunidade, o zagueiro infrator disse: “fui mal juizão, mas não me dê cartão amarelo, senão tô fora da próxima”. Claro, daquela curta, ops (digo), longe distância que se encontrava na arquibancada, não deveria perceber o que aconteceu. Creio que meu prejuízo não foi intencional. Afinal, me parece ser uma pessoa despropositada, calma. Tão distraída que enquanto a meia dúzia de torcedores se levantava para cantar o Hino Nacional, no início da partida, o mesmo estava distraído, sentado e não parava de comer seu amendoim (ou pipoca, não dá para ver) enquanto todos cantavam. Nada contra a postura pouco patriótica. Mas esse foi outro jogo. Embuído de espírito profissional, na próxima partida faria um relato sério. Assim devemos esperar de todos.

Entretanto, quero crer que não seja perseguição ou qualquer tipo de retaliação o fato deste “avaliador” escrever considerações errôneas de uma partida, ou melhor, contra  minha arbitragem. Penso que por não fazer parte de “nenhuma igrejinha” ou agremiações, seja quais forem, e manter bom relacionamento com todas, independência, transparência e CARÁTER, não esteja sendo vítima da má vontade. Mas façamos uma análise (livre dos excessivos erros de português, já que há “mais” por “mas” e tantos erros de pontuação e acentuação no relatório).

Primeiro: é de enorme importância a cor do uniforme nosso ser amarelo e um goleiro ter jogado com a mesma cor. Um goleiro de amarelo, outro de preto, um time de vermelho e outro de branco. Já que existem somente as cores “amarelo, preto e vermelho” para arbitragem, e não haverem cores diferentes para os goleiros, segundo essa boa informação do avaliador, errei ao realizar a partida! Deveria improvisar um colete para o goleiro; ou apitar sem camisa; ou, radicalmente, deixar de realizar o jogo por culpa da camisa do goleiro. Acho então que todos os jogos do Corinthians devam ser anulados, pois os árbitros apitaram de calção preto. Ou anular todos os jogos do São Paulo FC em que os árbitros apitaram de preto e o Rogério Ceni idem. OPA: se você leu atentamente o relatório, ele disse que era importante “ENFATIZAR” tal fato.

Disse que tive uma “boa forma física, sabe fazer uso da diagonal perfeitamente, usa bem o som do apito, boa postura”. Mas disse também “que meu trabalho foi fraco e errei todos os cartões do Votoraty”. IMPORTANTE: o jogo foi 8 X 0 para o Votoraty, e quando o jogo já estava 4 X 0, numa sequência de escanteios, os jogadores do Votoraty retardavam a cobrança do tiro de canto, a fim de claramente tomar cartão amarelo para estarem “zerados” na próxima fase. O faziam ajeitando demoradamente a bola no quarto de círculo, ameaçavam cobrar, e depois ajeitavam a bola novamente. Típico lance de cartão amarelo. E o que “entendido observador” disse? Que abusei de autoridade!!! Pior, alegou que isso beneficiou o infrator, e que não usei o mesmo critério para o União. Claro que usei o mesmo critério! Eles não fizeram por merecer cartões! Aliás, num jogo com pouquíssimas faltas, num ótimo fair play, deveria-se louvar tal fato. O único lance mais forte do jogo, quando o jogador do União, perdendo de 8X0, após levar muitos dribles no jogo, deu um pontapé violento no adversário tentando disputar a bola derradeiramente. Literalmente, “apelou”. Vermelho Direto, sem qualquer contestação do jogador expulso. O atingido foi atendido fora de campo, e tudo transcorreu normalmente. E o que o “avaliador” relatou? Que no máximo era para cartão amarelo, já que o jogo estava a 82 minutos de jogo! Ora, quer dizer que o árbitro deve ser acomodado e descumprir a regra? Que absurdo um avaliador disfarçar suas palavras e dizer que não era para expulsar porque era fim de jogo!!! Ao invés de se preocupar em cumprir a regra, o árbitro, seguindo essa lógica, precisa saber se é começo ou fim de jogo para dar cartão vermelho por jogo brusco grave.

Aliás, talvez ele estava tão preocupado com o encerramento da partida que se perdeu na atenção do jogo, pois não viu o quarto árbitro levantar a placa de acréscimo. Como um cidadão com esses predicados pode alegar que “se a partida fosse pegada com certeza o árbitro não levaria a partida até o final”? Que moral ele tem para dizer isso? Não é ele o avaliador que enche a boca de amendoim ao cantar o Hino Nacional e nem se levanta da arquibancada? O mesmo que manda fazer média e não expulsar jogador porque é fim de jogo? Ou o que reclama de abuso de autoridade por dar cartão amarelo por retardamento?

A propósito, ao ler este “relatório”, às 18:42h desta terça-feira dia 05/05/2009, entrei em contato telefônico com esse senhor, e numa ligação de 2minutos e 15 segundos de duração, pela operadora Tim E REGISTRADA PELA MESMA (informo tudo isso para não existir disse-que-me-disse), educadamente e tratando-o respeitosamente, questionei do por quê ter entendido que “todos os cartões foram errados”. O mesmo disse que “os jogadores tentaram cavar os cartões no escanteio” (isso é lógico, cára-pálida), e que ao perceber isso, deveria impor minha autoridade. Ainda disse que se eu dei cartão amarelo para um jogador que retardou, o segundo atleta que retardasse deveria levar VERMELHO (ops, ele não criticou os cartões amarelos como abuso de autoridade? Agora é para dar vermelho? Ou vermelho vale menos do que amarelo? Não entendo essa criteriosa análise. Vermelho direto por retardar o jogo, com 4,5,6X0, num jogo tranquilo? Será que ele falou sério, que estava lúcido, fiel a sua sanidade mental?

Quem deve ficar vermelho de raiva sou eu. Trabalhar e me dedicar na arbitragem para um pseudo-avaliador descaradamente jogar um trabalho fora. Quero crer ele “apenas cometeu um equívoco” na avaliação, e na resposta telefônica “se confundiu” com os lances… Mas, se você ler novamente (

clique aqui para acessar de novo: http://sumulaonline.fpf.org.br/Arbitragens/sistema/blocos/escala/pg_Observadores.php?ID=4676-176obsB.jpg

), não lhe parece “fora do normal” essa análise algo fora do comum?

Nunca tive intimidade com esse senhor, mas sempre foi “rigoroso” assim. Parece pessoal.

Com tanta dificuldade e pressão que a CEAF tem, com o trabalho exaustivo do Cel Marinho, tal desagradável relatório deturpa a verdade e atrapalha o bom caminho da arbitragem paulista. FIca difícil assim.