We can’t always save someone, we don’t always have the right advice, but if someone trusts us or shares their feelings with us, many times they just …
Continua em: Empathy.. / Empatia…

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Até onde a simpatia não-sincera vale a pena? Uma pesquisa da Universidade de Michigan alega: falsidade com sorrisos forçados é prejudicial ao trabalho, em especial ao ambiente entre os colegas e às vendas.
Extraído da Revista Época Negócios, Caderno Inteligência, Ed Abril 2011, pg 63
QUANDO SORRIR FAZ MAL
Sabe aquele risinho amarelo, forçado, que serve apenas para tentar agradar à freguesia? Livre-se dele ou você poderá prejudicar a saúde e os negócios
Funcionários que lidam diretamente com o público e passam o dia sorrindo contribuem para um bom e produtivo ambiente de trabalho, certo? Depende do sorriso. Aquele amarelo, tão falso quanto uma nota de R$ 3, pode ser contraproducente e acabar minando os negócios. Pelo menos é este o resultado de um estudo feito por professores da Universidade de Michigan. Segundo os pesquisadores, a energia aparentemente positiva de um funcionário “farsante” não só piora o seu humor como dificulta o cumprimento das tarefas cotidianas. Por outro lado, quando o riso é genuíno e tem origem em pensamentos positivos ocorre uma efetiva melhora no ânimo.
Durante duas semanas, os pesquisadores acompanharam a rotina de motoristas de ônibus. Cabe lembrar que, nos Estados Unidos, os motoristas também atuam como cobradores, o que lhes obriga a interagir frequentemente com o público. Nas ocasiões em que estes profissionais declararam ter tentado disfarçar pensamentos negativos com sorrisos forçados, as respostas aos questionários revelaram uma nítida piora no humor. Não por acaso, os períodos de alteração no estado de espírito revelados pela pesquisa coincidiram com um aumento de ausência no trabalho. Por outro lado, quando os motoristas disseram que cultivaram pensamentos positivos – como lembranças das férias –, as faltas no trabalho caíram e o humor manifestado nas respostas da pesquisa melhorou.
“Empresários podem pensar que ter funcionários sorridentes é algo bom para a organização, mas não é bem assim”, disse Brent Scott, professor de administração responsável pelo estudo. “Sorrir por sorrir pode levar à exaustão emocional e fazer o funcionário se ausentar do trabalho.” O efeito foi ainda mais forte entre as mulheres, que apresentaram, além de uma queda mais acentuada no humor, maior propensão que os homens a faltar no trabalho após uma longa série de sorrisos amarelos. Da mesma forma, o pensamento positivo teve um efeito mais benéfico sobre elas, tanto no que diz respeito ao humor quanto à disposição para trabalhar.
O estudo, publicado em fevereiro no Academy of Management Journal, não investigou as causas do fenômeno nem a razão da diferença entre gêneros. No entanto, segundo Scott, pesquisas anteriores indicam que as mulheres demonstram mais suas emoções do que os homens. Quando forjam um sorriso enquanto sentem emoções negativas, elas entram em um intenso conflito interno, que pode afetar mais fortemente os sentimentos. De qualquer forma, ensina o professor, mulheres e homens devem utilizar a técnica da semeadura de bons pensamentos com moderação. Ela parece de fato melhorar o humor no curto prazo, mas pode causar sequelas depois de certo tempo. “Se você ficar tentando cultivar boas emoções a todo momento, corre o risco de começar a se sentir falso”, afirmou Scott.

Imagem extraída de: https://www.notiulti.com/la-reaccion-de-britney-spears-al-documental-es-sorprendente-estrellas/
Viver com dor na coluna é difícil. Você toma os remédios para o corpo, faz fisioterapia e aos poucos e vai melhorando. Aos que convivem com o doente, necessita-se o bom senso de não pedir para a pessoa pegar peso, fazer esforço ou realizar algumas atividades.
Existe uma perfeita verossimilhança a quem tem problemas da mente e se socorre a psiquiatras. Veja:
A pessoa tem depressão, pânico ou crise de ansiedade. Toma remédios para melhorar, faz terapia e aos poucos vai se readaptando. Aos que convivem com o paciente, vale evitar assuntos espinhosos, tomar impulsos desnecessários ou criticar seu tratamento.
Fica a observação diante da comparação: Por quê raios se aceita todo o cuidado com as dores no corpo físico, e quando se tem alguma doença na mente, vira “frescura”?
É sabido o quanto muitas pessoas colocam empecilhos para aceitar a condição de um familiar que faz terapia com psiquiatras ou psicólogos, especialmente as mais antigas. Entretanto, os estudos da época delas não sabiam dizer o quão agressivo é esse mal silencioso, levando o paciente a estúpidas decisões.
Sensibilidade e acolhimento, são, portanto, as palavras principais! Ninguém quer estar depressivo por vontade própria, pois isso maltrata demais. Carece-de de médico, remédios, amparo e paciência.

Imagem: ilustração de Pedro Hamdan, Revista Saúde É Vital, extraída de: http://www.maxnoticias.com.br/sa_de/id-905789/o_desafio_e_a_tens_o_do_coronav_rus_para_quem_tem_diabetes
O pior parasita que existe não é um vírus, nem uma bactéria ou muito menos um verme… é uma ideia equivocada, uma filosofia de vida enganosa, uma ideologia transviada…
Esse parasita corrói a cabeça, ataca o coração e ilude as pessoas. Destrói a sociedade e as relações, muda conceitos e coloca amigos e irmãos em desavença!
Cuidado com o que pensamos ou acreditamos. Pode ser no âmbito da crença, do esporte ou da política. O fanatismo de Extrema Direita ou de Extrema Esquerda, o Radicalismo em uma Cultura Woke má entendida, ou nas semelhanças com tais imposições.
Imagem extraída da Web, autoria desconhecida. Quem souber, compartilhar para citação / crédito no post.
Para quem é pai de meninas e quer ver suas princesas terem sucesso quando adultas, vale a pena ler esse texto do Linkedin, originalmente escrito no “Leiturinha”.
Extraído de: https://www.linkedin.com/pulse/meninas-felizes-mulheres-seguras-10-coisas-que-você-pode-oliveira/
MENINAS FELIZES, MULHERES SEGURAS: 10 COISAS QUE VOCÊ PODE FAZER POR SUA FILHA
Por Ana Clara Oliveira
Aqui entre nós, ter um filho é uma responsabilidade e tanto! Ser inteiramente responsável por um pequeno ser humano, criando-o e educando-o, faz com que muitas pessoas reflitam sobre si mesmas e sobre seus próprios valores. Isso porque nós, adultos, temos um papel fundamental na criação de pequenos mais confiantes, empáticos, solidários, tolerantes, amorosos, justos e felizes! E, verdade seja dita, o mundo tem precisado cada vez mais disso, não é?
CRIANDO MENINAS MAIS CONFIANTES E FELIZES
Reforçar a autoestima das crianças e valorizar, acima de tudo, o amor e o respeito, colabora para que elas se tornem adultos melhores e, isso é imprescindível na criação tanto de meninos, quanto de meninas. No entanto, levando em consideração o mundo em que vivemos, com as imposições e pressões que existem sobre as mulheres, é interessante pensar como os pais podem colaborar para que nossas meninas cresçam mais fortes, seguras, independentes e realizadas!
A preocupação com o corpo, a relação com a vaidade e com a carreira profissional, a divisão das tarefas domésticas e os estereótipos que cercam a feminilidade, são questões que precisam ser trabalhadas, desde cedo, com as pequenas, com muita conversa, respeito e exemplo. Para Sarah Helena, psicóloga, curadora na Leiturinha e mãe da pequena Cecília de 1 ano, “quando nasce uma criança (ou melhor, antes mesmo disso), a família, seja ela quem e como for, precisa repensar e ter em mente quais valores, princípios e comportamentos que gostariam que fossem passados adiante e quais aqueles que não. Para criar meninas independentes e seguras, estes têm que ser valores estimados na família, principalmente entre as mulheres, já que elas são um exemplo para as pequenas. Além disso, há que se romper com muitos estereótipos que reproduzimos na sociedade, como padrão de beleza ou a divisão das tarefas domésticas, por exemplo, e seguir construindo as próprias referências do que é bom e ruim. Isso requer paciência, coragem e ousadia. Ser nós mesmas, de forma autêntica, é uma das lutas mais árduas a se enfrentar na vida.”.
10 COISAS QUE VOCÊ PODE FAZER POR SUA FILHA
Pensando nisso, elencamos algumas atitudes simples que podem contribuir para que sua pequena tenha uma relação melhor com ela mesma e com os outros, tornando-se uma mulher mais segura e feliz!
Muito gordo, muito magro, alto demais ou muito baixinho… A insatisfação com o corpo é algo comum entre homens e mulheres. Isso porque há um padrão de beleza que, vez ou outra, todos tentamos nos enquadrar. No entanto, se você se sente assim em relação ao seu corpo, é importante se atentar para não demonstrar essa insatisfação na frente da sua pequena. Se alimentar bem e praticar exercício físico é algo maravilhoso para a saúde e bem-estar de todos nós, mas evite dizer a sua pequena que ela deve fazer isso para ficar magra ou bonita. Cedo ou tarde ela já vai se deparar com esse padrão imposto às mulheres, mas com a sua ajuda ela pode entender que é bonita como é e que a aparência não é o que ela tem de mais importante!
É muito comum elogiar as meninas e, mais tarde, as mulheres, dizendo o quanto são bonitas. Isso não é errado, mas elas são tão mais do que isso! São inteligentes, curiosas, carinhosas, engraçadas, dedicadas, corajosas… Que tal se atentar para variar um pouco nos elogios, mostrando para sua pequena que a aparência dela é apenas um detalhe entre as infinitas qualidades que a tornam uma pessoa incrível!
É importante que, desde cedo, você incentive e mostre para sua pequena que ela pode fazer suas coisas e se realizar sozinha. Não que ela não precise de outras pessoas, mas entender que ela é autônoma, independente e forte o suficiente para alcançar sua própria felicidade e sucesso, será muito importante para que ela cresça mais confiante e segura!
Se ela prefere o judô ao balé, a bicicleta ao patinete, as bonecas aos carrinhos, os super-heróis às princesas, o basquete ao futebol, a matemática ao português… Ou qual seja seus gostos e preferências, é fundamental que ela possa contar com você para apoiá-la e incentivá-la a dar o seu melhor em qualquer que seja sua escolha! Optar por isso ou aquilo não a tornará melhor ou pior, nem mais ou menos feminina.
A maternidade é algo maravilhoso, mas ao se tornar mãe, a mulher não se limita a esse papel. Ela continua tendo seus gostos, suas escolhas, seus hobbies, suas vontades e seus sonhos. É importante que você, mãe, mostre para sua filha que você é uma pessoa completa, com todos os erros, acertos e ambições que isso possa significar. Isso fará com que ela cresça sabendo que ser mãe não elimina sua personalidade ou seus desejos enquanto pessoa.
Situações que reforçam padrões de beleza estão presentes nos mais variados contextos e parece quase impossível esquivar-se deles. Quando isso acontecer, converse com sua filha para que ela reflita sobre os padrões apresentados e a realidade de mulheres com quem ela convive ou vê na rua. Também cuide para que sua pequena esteja cercada de boas referências e representatividade, assim, ela não vai sofrer tentando se enquadrar em algo que ela não é, mantendo uma relação melhor e mais saudável com o próprio corpo.
Na ala de roupas infantis femininas é comum vermos mini roupas de adultos, com muito brilho e muito cor-de-rosa, mas nem sempre tanto conforto. É importante que sua pequena sinta-se bem no que está vestindo, para poder correr e brincar livremente, como qualquer criança. Tome cuidado para não priorizar a roupa “mais bonita” que, talvez não permita que sua filha se movimente de maneira confortável e livre.
As crianças precisam aprender a brincar sem brinquedo também!
Conhecer e respeitar seus limites é fundamental para uma vida mais equilibrada e feliz. Muitas mulheres se sobrecarregam na missão de cuidar de tudo e de todos sozinhas, aceitando mais do que seu corpo e sua mente suportam, ou ainda se submetendo a situações que não condizem com seus valores e vontades por medo de dizer não. Ensine sua pequena sobre responsabilidade e compromisso, mas deixe claro que ela não é obrigada a fazer o que não quer, que ela pode verbalizar suas vontades e limites e que eles precisam ser respeitados.
Mãe, você não precisa dar conta de tudo sozinha
As crianças podem e devem ajudar nas tarefas domésticas, pois isso colabora para que desenvolvam o senso de independência, responsabilidade e respeito. Isso serve para os meninos e para as meninas. Portanto, é importante que os pais dividam as tarefas igualmente, levando em consideração a idade, claro, mas não o sexo dos filhos. Todos podem colaborar para que o lar fique mais organizado e agradável, afinal, todos vivem nele!
Enfim, o importante é que sua pequena entenda, desde cedo, o seu valor e o quanto ela é uma pessoa especial, com todas as suas qualidades e defeitos. A autoestima é algo construído dia a dia e você pode colaborar – e muito – para que ela cresça e se torne uma mulher mais confiante, segura e realizada. Isso, com certeza, irá contribuir para que ela se relacione melhor consigo mesma, tendo uma postura mais sensível, empática e gentil com as pessoas que a cercam.
(Publicado originalmente no Blog Leiturinha.)

Imagem: Arquivo pessoal.
Agosto Lilás nos lembra que a violência doméstica é um problema que transcende todas as barreiras sociais, afetando mulheres de todas as idades, …
continua em: Por um lar onde o amor prevaleça e a violência não tenha espaço. Parte 1️⃣

Eu estava em meio ao Mestrado quando a conheci! E tudo foi forçado. Um dos meus professores queria que tivéssemos uma conta de e-mail para que nos comunicássemos, e poucos sabiam o que era isso…
Era 1998. Ela, quem era? A Internet! Muito cara, lenta e pouco acessível. Ter um endereço eletrônico parecia uma “frescura” sem fim! Mas, na marra, acabei me relacionando com ela até hoje.
O certo é que as crianças do século XXI não imaginam como era o mundo sem Internet, numa infância diferente do que a nossa. Elas já nascem meio que “infoway”.
Há apenas 33 anos nascia a Web (ou Internet, se preferir), exatamente em 06 de agosto de 1991.
Que revolução em nossas vidas, não?
Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.
Compartilho interessante material sobre a tecnologia e o seu uso no dia-a-dia. E veja que curioso: o texto não é antigo e o assunto é atual, datado de 2012, mas como o propósito é falar das facilidades e transformações do mundo digital, parece que já é de muito mais tempo! O tema nos convida à seguinte reflexão: Somos escravos do computador?
É claro que falamos da tecnologia moderna. Todos nós nos tornamos dependentes dela, e muitas vezes queremos fugir totalmente dessa servidão ocasionada pelas máquinas. Mas isso é possível? Quanto tempo conseguimos ficar longe dos equipamentos com tecnologia de ponta?
O grau de dependência varia para cada indivíduo. E o seu, qual é?
Extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI79096-15224,00-ESTAMOS+FICANDO+ESCRAVOS+DAS+MAQUINAS.html
ESTAMOS FICANDO ESCRAVOS DAS MÁQUINAS?
Os aparelhos modernos facilitam tanto nossa vida que rapidamente se tornam indispensáveis. Como o avanço tecnológico está alterando nosso comportamento e nosso modo de raciocinar
A mente humana possui uma capacidade prodigiosa de memorização. Dizia-se que Matteo Ricci, um jesuíta italiano que viveu na China no século XVI, sabia de cor o texto de 150 livros. Dois milênios antes, os bardos gregos se valiam da memória para transmitir de pai a filho os 15.693 versos da Ilíada, poema posto no pergaminho 400 anos após a morte de seu lendário autor, Homero. A educação dos cidadãos incluía o exercício de decorar os textos homéricos. Hoje, isso parece uma capacidade tão prodigiosa quanto inútil. Afinal, os livros estão aí, nas bibliotecas (ou na internet). Basta consultá-los. No mundo atual, prezamos mais o raciocínio que a decoreba – um termo pejorativo que não à toa é aplicado ao processo de memorização.
Transformações similares a essa estão acontecendo agora, no século XXI: a tecnologia, mais uma vez, está mudando nossa forma de pensar. Um exemplo é o GPS, o sistema de localização por satélite. Tóquio, a maior cidade do mundo, tem dezenas de milhares de ruas e avenidas, a maioria delas sem nome. As casas e os edifícios têm numeração, mas ela é aleatória, ou melhor, histórica: a casa mais antiga da rua em geral é a número 1, não importa em que altura esteja. A habilidade de localizar-se na cidade assombra os estrangeiros – e concede status especial a carteiros e taxistas.
Os candidatos a taxista, assim como em Londres, devem passar por um teste dificílimo para provar que sabem de cor o mapa da cidade. Isso exige anos de treinamento e memorização. Há alguns anos, depois do advento do GPS, a prova passou a aferir também se o candidato sabe usar o aparelho. O GPS tornou-se um equipamento-padrão nas frotas de táxi. Mas os motoristas mais velhos pouco o usam. Eles mantêm a malha viária viva na memória.
Os taxistas mais jovens recorrem bem mais ao aparelho. Ainda decoram o mapa da cidade, mas provavelmente começam a esquecê-lo assim que são aprovados no exame. O GPS representa um óbvio avanço para o cotidiano dos japoneses. O curioso é como um sistema inexistente há poucos anos caminha rapidamente para se tornar imprescindível.
Algo parecido aconteceu nos últimos meses em São Paulo. Acostumados às facilidades da internet para pesquisar serviços, trabalhar, conversar com amigos ou informar-se, centenas de milhares de clientes do serviço Speedy de banda larga da Telefônica sentiram-se frustrados com as constantes quedas do sistema. O mesmo tipo de sentimento nos assalta quando um vírus invade o computador, o celular perde a conexão ou o carro quebra.
Os mais afetados pela súbita privação da tecnologia são, em geral, os mais jovens. Eles nasceram imersos num mundo digital – e são mais dependentes dele. Segundo uma pesquisa feita em 2009, em Hong Kong, com 1.800 jovens de 18 a 25 anos, um em cada sete diz não ver sentido na vida sem a internet.
“Angústia, ansiedade e perda de concentração são sintomas da síndrome de abstinência em qualquer dependência. Não é diferente com a tecnologia”, diz a pesquisadora russa Nada Kakabadse, da Faculdade de Administração de Northampton, na Inglaterra, especializada em dependência tecnológica. “A tecnologia deveria ser uma ferramenta. Virou uma sobrecarga,” diz Kakabadse. “É a dependência da tecnologia portátil, que se leva consigo ao cinema, ao teatro, a um jantar e praticamente para a cama.
Há jovens que passam 16 horas por dia no videogame. Eles não se exercitam, comem mal, estão ficando doentes”, afirma. “A cultura do trabalho 24 horas por dia, sete dias por semana, também está ligada às novas possibilidades tecnológicas.” Kakabadse acredita que nossa entrega à tecnologia terá consequências. “A capacidade de julgamento é afetada. A tomada de decisões fica comprometida”, diz. “Em 20 anos, haverá leis restringindo o uso abusivo de eletrônicos, como ocorre com o tabaco e as drogas.”
Essa previsão parece exagerada. Mas já há, hoje, gente preocupada com nossa dependência tecnológica. Como sabe qualquer pessoa que tenha celular com agenda eletrônica, a espécie humana está perdendo a capacidade de decorar telefones – até o da própria casa. “Talvez o único meio de evitar os efeitos nocivos da dependência tecnológica seja conservar habilidades que não dependam do computador”, diz o historiador da tecnologia Edward Tenner, da Universidade Princeton, nos Estados Unidos. Ele prega o uso do telefone, de vez em quando, no lugar do e-mail, ou fazer cálculos com lápis e papel, em vez de usar a calculadora.
Há gente mais radical. Em Vauban, um subúrbio de Freiburg, na Alemanha, a maioria dos 5.500 moradores largou o automóvel. O subúrbio não tem vagas para estacionar. Os 30% de moradores que têm carros são obrigados a deixá-los numa garagem perto da estação de trem. Cada vaga custa US$ 40 mil. Para fazer viagens, os moradores alugam carros comunitários. O abandono do mundo sobre quatro rodas nem sempre é fácil. “Algumas pessoas se mudam para cá e desistem rápido – sentem falta do carro”, diz Heidrun Walter, uma moradora. Vauban é a experiência mais avançada de um bairro “car free” na Europa. Trata-se de uma medida contra as emissões de poluentes que provocam o efeito estufa.
O mesmo motivo – tentar salvar o planeta do aquecimento global – inspirou um sacrifício ainda maior: desligar a geladeira. Foi o que fez a canadense Rachel Muston, representante de uma parcela ínfima, porém crescente, da população dos países ricos. “Estamos bem sem a geladeira,” disse Rachel ao jornal The New York Times. “Quando estava ligada, comprávamos muita comida pronta.” Hoje, Rachel vai mais ao mercado, compra quantidades menores e cozinha mais. Em outras palavras, gasta mais gasolina e descarta mais embalagens, o que torna discutível sua contribuição para conter o aquecimento global. Mas isso é outra história. O que chama a atenção, em pessoas como Rachel ou em subúrbios como Vauban, é a resistência à tecnologia, a tentativa de voltar a um estágio em que éramos mais “puros”, talvez mais humanos. O mais célebre desses movimentos foi dos luditas, no início do século XIX. Inconformados com o desemprego trazido pelas máquinas da Revolução Industrial, eles pregavam (muitas vezes com uso da violência) a volta ao sistema artesanal.
“Acho que as pessoas antitecnologia subestimam a capacidade do cérebro de se adaptar a novos desafios”, diz o neurocientista suíço Fred Mast, da Universidade de Lausanne. “Estudos mostram que o uso intensivo da tecnologia pode levar à melhora das habilidades cognitivas, pelo processamento de mais informações ao mesmo tempo.” Talvez percamos algumas habilidades, mas ganharemos outras. E, provavelmente, nossa vida ficará mais fácil. A não ser quando houver uma pane na internet.
Já pensou existir um PhD em Felicidade, e que trabalha numa das principais universidades do mundo?
Ele existe e nos dá uma boa dica para evitar a infelicidade, os vícios! E alerta: “O maior vício do mundo atual não é o álcool, as drogas nem o jogo: é a tela do celular.”
Extraído de: https://www.metrojornal.com.br/colunistas/2018/12/17/tal-ben-shahar-o-professor-de-harvard-que-ensina-ser-feliz.html
TAL BEN-SHAHAR, O PROFESSOR DE HARVARD QUE ENSINA A SER FELIZ!
por Angélica Banhara
Ele se formou em Psicologia e Filosofia pela Universidade de Harvard (EUA) e lá conduziu seus estudos até se tornar PhD. Mas a fama veio mesmo quando seu curso de Psicologia Positiva passou a figurar entre os mais concorridos de Harvard. O israelense Tal Ben-Shahar esteve dias atrás no Brasil para palestrar no workshop Positive Experience, organizado pela Sociedade Brasileira de Coaching. Autor de vários livros sobre positividade e felicidade, inclusive o best-seller do The New York Times Seja Mais Feliz, Ben-Shahar dá algumas dicas para serem colocadas em prática hoje.
1. Deixe a infelicidade entrar
Se permita ser real, humano. Você não precisa estar feliz o tempo todo. “Quando negamos as emoções dolorosas e negativas — que são naturais, elas se intensificam”, diz Ben-Shahar. Os sentimentos — raiva, angústia, ansiedade — existem independentemente da nossa vontade. Aceitar esses sentimentos não significa se resignar, pois nós decidimos que atitude tomar a partir dessas emoções.
“Coragem não significa não ter medo. Significa ter medo e seguir em frente apesar disso”, conclui.
Dica de Ben-Sahar: “Precisamos ter uma espaço na nossa vida para sermos autênticos e realistas, deixando que as emoções ‘passem’. Do contrário, acabamos comprometendo nossa felicidade, saúde e corremos o risco de um ‘burnout’ (crise de esgotamento físico e mental)”.
2. Aprenda a lidar com o estresse
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), vivemos uma pandemia de estresse no mundo todo. O estresse prejudica a criatividade e a produtividade no trabalho e desencadeia doenças crônicas, como problemas cardíacos, hipertensão, diabetes e até câncer.
Por que o estresse está aumentando tanto? Estamos sobrecarregados, tentando fazer um malabarismo, acumulando muitas coisas ao mesmo tempo.
Ben-Shahar aponta que a descoberta mais relevante dos últimos 20 anos é que: o estresse não é o problema. Ele tem um potencial positivo e faz parte do sistema de defesa do nosso organismo.
O problema é a falta de tempo de recuperação entre os momentos de estresse — fundamental para o equilíbrio físico e mental.
O ser humano tem total capacidade de lidar com o estresse, desde que ele seja intercalado pelos momentos de recuperação.
“ As pessoas mais bem sucedidas, mais saudáveis e mais felizes experimentam o estresse como todos nós, mas encaixam momentos para recuperação na rotina estressante. Esses intervalos entre as situações estressantes têm a função de reenergizar a nossa vida”, afirma o professor.
Há 3 níveis de “recuperação” do estresse:
Tirar de 10 a 15 minutos para meditar, tomar um café ou apenas caminhar.
Ir à academia com regularidade.
Sair com amigos ou com a família. Nessas situações, o celular deve ficar na bolsa (nada de ficar olhando ou digitando).
(Dica: durante o expediente, a cada 2 horas, pare por um minuto e respire lenta e profundamente. Inspire contando até 5 e expire no mesmo tempo.)
Ter uma boa noite de sono. Para quem sofre com insônia: só o fato de estar na cama, deitado e relaxado, já tem efeito positivo na recuperação.
Aproveitar o fim de semana para descansar, viajar ou fazer programas com a família ou amigos.
Tirar um dia de folga de vez em quando.
(“As pesquisas mostram que quem tira um dia de folga ou tem uma boa noite de sono fica mais criativo, produtivo e feliz”, diz Ben-Sahar).
Viajar de férias, pelo menos por uma semana.
(“São nesses momentos de descanso que atingimos nosso potencial de saúde e felicidade.”)
3. Valorize os relacionamentos
“Este é o indicador número 1 da felicidade e da saúde: as pessoas que investem em seus relacionamentos são mais saudáveis e mais felizes”, declara Ben-Shahar.
E vale todo tipo relacionamento: romântico, familiar, de amizade, profissional…
O professor afirma que, com o surgimento das mídias sociais, o relacionamento entre as pessoas acabou prejudicado. O problema não são as mídias em si, mas seu uso excessivo.
“O maior vício do mundo atual não é o álcool, as drogas nem o jogo: é a tela do celular.”
Os relacionamentos virtuais não substituem o olho no olho, os relacionamentos pessoais.
Quando não desgrudamos do celular, deixamos de aprimorar nosso foco, engajamento e empatia, qualidades fundamentais tanto na vida pessoal como na profissional.
E conclui citando um estudo realizado em parceria pelas universidades de Harvard e Columbia que mostra que, quando fazemos algo bom para o outro, isso traz benefícios para nós mesmos e para todos ao nosso redor.
No estudo foram selecionados dois grupos de participantes: ambos tiveram seus níveis de felicidade mensurados.
O grupo 1 recebeu uma quantia em dinheiro para ser gasto com qualquer coisa que desejassem: um presente para si mesmo. Depois das compras, os níveis de felicidade foram mensurados e tinham aumentado.
No dia seguinte, essas pessoas foram novamente avaliadas. Os níveis de felicidade voltaram para os anteriores à compra.
Na segunda parte da pesquisa, o grupo 2 recebeu a mesma quantia de dinheiro que o primeiro grupo, mas foi orientado a gastar com os outros doando para uma instituição de caridade, comprando presentes para amigos e familiares… Depois das compras, os níveis de felicidade foram mensurados e tinham aumentado tanto quanto os do primeiro grupo.
A diferença foi que, no dia seguinte, quando essas pessoas foram novamente avaliadas, os níveis de felicidade tinham diminuído um pouco, mas estavam significantemente maiores do que os do grupo 1. Conclusão: doar é receber…
O professor Ben-Shahar e eu durante sua passagem por São PauloÉ muito comum em relacionamentos abusivos, a pessoa deixar de falar o que pensa, por temer a reação do outro. O medo é algo que a maioria das pessoas…
Continua em: Violência Contra a Mulher

When people see a strong person with rich gleams, They wonder, “Why no cracks, no shattered dreams?” But little do they know, the truth behind the …
Continua eme Resilience

E quando só um lado faz a sua parte?
Essa mensagem diz tudo:

Hoje, 20/07, é uma data simpática. Desde os anos 90, na Argentina, comemorava-se neste dia o “Dia do Amigo”. Por muitos gostarem do evento, acabou-se expandido por todo mundo como “Dia Internacional da Amizade”.
Mas o que é “Amigo”? Amigo não pode ser simplesmente colega. É algo a mais! Amigo virtual vale? Talvez não. Amigo é… amigo!
Reflita: quantos amigos “de verdade” você tem?
E aproveitando: Feliz dia do amigo.

A confusão da busca do empoderamento com o egoísmo, da liberdade com a libertinagem, ou ainda do entendimento equivocado dos valores… tudo está acabando com a sociedade e machucando pessoas.
Por um mundo mais amável! Urgentemente, pois dos adultos às crianças, tudo parece estar errado.
Em: https://youtu.be/GQP2dQTuoT0?si=-wSXuAoHvpWwY3ot
Como você trata as pessoas? Suas palavras e atenção podem determinar relações mais amistosas… ou ofensivas!
Brevemente, nesse vídeo, em: youtu.be/zrIIbk20PIY?si .
#carisma #cnv #educação #respeito
A ilustração é perfeita. De maneira simples, diferenciando o que é igualdade e equidade.
Veja:

Eu sou contra qualquer manifestação de ódio, rancor, vingança ou coisa semelhante. Quando percebo, por exemplo, que o sentimento da raiva pode aflorar em mim, tento controlá-lo e o “espantar”.
Lógico: compaixão, raiva, tristeza, alegria, medo… são todos sentimentos humanos e inevitáveis. Precisamos saber administrá-los, minimizando-os ou os potenciando!
Gostei desse artigo e compartilho, extraído de: https://jrsantiagojr.medium.com/raiva-o-retrato-mais-fiel-do-pior-que-podemos-ser-650b15a092dd
RAIVA, O RETRATO MAIS FIEL DO PIOR QUE PODEMOS SER
por José Renato Sátiro Santiago
Raiva, algo muito forte, não?
Segundo alguns dicionários, um sentimento contra alguém ou situação.
Para muitos, algo que aparece quando nos sentimos feridos, ameaçados ou agredidos naquilo que pode ser mais relevante até mesmo que uma agressão física, talvez por atingir o ego.
Pois bem, seja o que for, a raiva é sempre algo que não deve ser propagado, tão pouco estimulado.
Não há como negar que o significado é algo difícil de ser definido claramente, talvez apenas menos complicado que o próprio controle dela.
Uma coisa, no entanto é clara, a raiva é algo tão forte que tem a capacidade de expor o que há de pior em uma pessoa.
Aliás, o pior apenas não, os piores… e são muitos: o descontrole, o desequilíbrio, a culpa, o mal, a revanche e tantas outras…
Por outro lado, nos permite algo engrandecedor também, quando a controlamos.
O controle da raiva nos protege, nos faz evoluir e principalmente, nos fortalece perante qualquer situação sobre o qual ficamos submetidos.
Em nossa vida pessoal ela surge, normalmente, por motivos fúteis e simples, reforçado pelo convívio constante com nossos entes e amigos.
Sim, a intimidade, potencializa sentimentos extremos, de amor e ódio, no caso raiva.
Outras vezes, em situações que envolvem relacionamentos amorosos, possui estreita relação com a nossa estima, ou mais exatamente a baixa estima provocada por decisões contrárias aos nossos desejos.
É quando a raiva mais se aproxima de sua maior antítese, o amor.
Já nas relações profissionais, o próprio ambiente corporativo nos faz definir certos controles mínimos, que existem apenas para, “manter nossos empregos”, porque não pega bem.
É verdade, as regras no ambiente de trabalho nos dão alguns limites quanto a “controlar a nossa raiva”.
Exatamente diante este tipo de situação, que muitos, equivocadamente, sinalizam, que explicitá-la é uma forma de descarregar energia negativa e não se “corroer” internamente.
Aliás, tudo é justifcativa e todas devem ser respeitadas, mas a verdade mesmo é que devemos evitar fazer qualquer coisa que nos seja prejudicial, em quaisquer ambientes em que fazemos parte.
Afinal, uma afirmação pode ser feita: Ter Raiva dá Ruga…. e pronto.

Imagem extraída de: https://jrsantiagojr.medium.com/raiva-o-retrato-mais-fiel-do-pior-que-podemos-ser-650b15a092dd
Leio que a Secretaria Nacional de Política sobre Drogas divulgou um número arrepiante! Em sua última pesquisa, anunciou que 48,7% dos estudantes de ensino superior já usaram drogas ilícitas (pesquisa que envolveu 18.000 universitários em 27 capitais). Destes, 20% correm risco de dependência.
Sou Professor Universitário na Área de Administração. E é inimaginável entrar na sala de aula e crer que metade dos meus alunos já experimentou drogas ilícitas… Talvez os números da pesquisa, se feitos no Interior, tenham outro resultado. Não creio que cidades como Jundiaí, Itu, Salto e outras da nossa região tenham esse indicador.
O problema é a facilidade de acesso às drogas. No meu tempo de estudante, nunca víamos drogas com frequência. Felizmente, nunca tive o desprazer nem a vontade de experimentá-las.
A banalização do problema faz com que os jovens vejam as drogas com mais naturalidade, o que é ruim. Os universitários são o futuro da nação, pois eles têm o privilégio de frequentar os bancos acadêmicos e pertencerem a uma minoria populacional de padrão intelectual mais elevado. É uma pena que isso ocorra entre eles.
E você, universitário? Acredita que esse número seja alto na sua faculdade?

Uma imagem que faz uma perfeita analogia ao mundo virtual, abaixo:
Nossa diversidade de momentos e emoções sentidas e vividas, são vistas apenas por um clique postado nas Redes Sociais. E aquela situação específica passa a nortear para os outros o que você é ou aparenta ser. E o pior: assumimos aquela personagem criada!
Eu achei muito boa. Veja só:
No dia 02 de abril, celebra-se o dia de conscientização do Autismo. E hoje, 18/06, a importância de não se ter vergonha disso!
Um lembrete:

Primeira grande mudança que fiz em minha vida: eu saí das Redes Sociais. Já se passaram 3 anos completos que o Instagram, o Twitter e o Facebook não …
Continua em: Mudanças que fiz na minha vida: saí das redes sociais

Leio numa edição de dias atrás da Revista Isto É (ed 2289, por Monique Oliveira) a respeito daqueles que são reféns de smartphones e tablets. E um número que assusta: 10% dos brasileiros são viciados digitais e não percebem. Já existe até clínica de reabilitação para viciados digitais.
Mas, repare: o que são aquelas pessoas que ficam nas mesas de restaurantes, ao invés de baterem papo, digitando? Ou aqueles jovens / adolescentes teclando suas mensagens completamente alienados do que está acontecendo ao seu redor?
E nós mesmos, acessando email ou redes sociais muitas vezes desnecessariamente?
Caramba… precisamos nos cuidar desta compulsão ou desse transtorno, chame-o do que quiser.
Extraído de: http://www.istoe.com.br/reportagens/326665_VITIMAS+DA+DEPENDENCIA+DIGITAL
VÍTIMAS DA DEPENDÊNCIA DIGITAL
Com a explosão dos smartphones, cerca de 10% dos brasileiros já são viciados digitais. A medicina aprofunda o estudo do transtorno e anuncia o surgimento de novas opções de tratamento, como a primeira clínica de reabilitação especializada
“Eu literalmente não sabia o que fazer comigo”, disse um estudante do Reino Unido. “Fiquei me coçando como um viciado porque não podia usar o celular”, contou um americano. “Me senti morto”, desabafou um jovem da Argentina. Esses são alguns dos relatos entre os mil que foram colhidos por pesquisadores da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos. Eles queriam saber o que sentiam jovens espalhados por dez países, nos cinco continentes, depois de passarem 24 horas longe do computador, dos smartphones e tablets. As descrições, como se viu, são assombrosas. E representam exatamente como sofrem os portadores de um transtorno preocupante que tem avançado pelo mundo: o IAD (Internet Addiction Disorder), sigla em inglês para distúrbio da dependência em internet. Na verdade, o que os entrevistados manifestaram são sintomas de abstinência, no mesmo grau dos apresentados por quem é dependente de drogas ou de jogo, por exemplo, quando privado do objeto de sua compulsão.
Estima-se que 10% dos brasileiros enfrentem o problema. Esse número pode ser ainda maior dada a velocidade com que a internet chega aos lares nacionais. Segundo pesquisa da Navegg, empresa de análises de audiências online, o Brasil registrou o número recorde de 105 milhões de pessoas conectadas no primeiro trimestre deste ano. Dados da Serasa Experian mostram que o brasileiro passa mais tempo no YouTube, no Twitter e no Facebook do que os internautas do Reino Unido e dos EUA. A atividade na rede é impulsionada pela explosão dos smartphones. De acordo com a consultoria Internet Data Corporation, esses aparelhos correspondiam a 41% (5,5 milhões) dos celulares vendidos em março. Em abril, o índice pulou para 49% (5,8 milhões).
Tantas pessoas usando esses aparelhos está levando ao surgimento de um fenômeno que começa a chamar a atenção dos estudiosos. Trata-se do vício específico em celular e da nomofobia, nome dado ao mal-estar ou ansiedade apresentados por indivíduos quando não estão com seus celulares. No livro “Vivendo Esse Mundo Digital”, do psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, coordenador do Grupo de Dependências Tecnológicas, do Hospital das Clínicas de São Paulo, há uma das primeiras referências ao tema. Nele, estão descritas as consequências dessa dependência. “Os usuários estão se distraindo com facilidade e têm dificuldade de controlar o tempo gasto com o aparelho”, escreveu o especialista. A obra também pontua os sintomas da dependência. O que assusta é que eles são muito parecidos com os manifestados por dependentes de drogas. Um exemplo: quando não está com seu smartphone na mão, o usuário fica irritado, ansioso (leia mais no quadro na pág.67).
No futuro, a adesão aos óculos inteligentes, à venda a partir de 2014, poderá elevar ainda mais o número de dependentes. Esses aparelhos são, na verdade, um computador colocado no campo de visão. Empresas como o Google, por meio de seu Google Glass, apostam alto nessa tecnologia.
Como todas as dependências descritas pela psiquiatria, a digital não é facilmente reconhecida. Mas, da mesma forma que as outras, pode ser diagnosticada a partir de um critério claro. Ela está instalada quando o indivíduo começa a sofrer prejuízos na sua vida pessoal, social ou profissional por causa do uso excessivo do meio digital. Na vida real, isso significa, por exemplo, brigar com o parceiro/a porque quer ficar online mesmo com a insatisfação do companheiro/a ou cair de produção no trabalho porque não se concentra na tarefa que lhe foi delegada.
A gravidade do problema está levando a uma mobilização mundial em busca de soluções. Uma das frentes – a do reconhecimento médico do transtorno – está em franca discussão. Recentemente, a dependência foi um dos temas que envolveram a publicação da nova versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, publicação da Associação Americana de Psiquiatria adotada como guia para o diagnóstico das doenças mentais. Na edição final, o vício, não citado em edições anteriores, foi mencionado como um transtorno em ascensão que exige a realização de mais estudos. Muitos especialistas criticaram o manual porque acreditam já ser o distúrbio uma doença com critérios diagnósticos definidos.
Uma das vozes a defender essa posição é a psiquiatra americana Kimberley Young, reconhecida autoridade na área e responsável, agora, por dirigir uma experiência mundial inédita: a primeira rehab digital, aberta no mês passado. O centro de reabilitação fica na Pensilvânia, como um anexo do Centro Médico Regional de Bradford. O modelo é igual ao de programas de reabilitação de drogas. No local, o indivíduo passará por uma internação de dez dias. O tratamento terá como base a terapia cognitivo-comportamental, cujo objetivo é substituir hábitos nocivos por outros saudáveis, além de sessões em grupo, individuais e intervenção medicamentosa consensual, se necessária, em situações extremas. “Há uma crescente demanda para esse tipo de serviço”, disse Kimberley à ISTOÉ.
Em países como Japão, China e Coreia do Sul, a dependência já é tratada como questão de saúde pública. Programas desses governos foram criados na tentativa de mitigar o problema. O Ministério da Educação japonês lançou um projeto que atenderá 500 mil adolescentes. Além de psicoterapia, a iniciativa definirá áreas ao ar livre nas quais os jovens serão exortados ao convívio social por meio da prática de esportes, com uso restrito às mídias digitais. Na China, o programa é militarizado, o que desperta críticas no Ocidente. “É um tratamento militar, com total restrição à mídia”, diz Rosa Farah, coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Psicologia em Informática da PUC-SP, serviço que atende os dependentes por meio de orientações transmitidas por e-mail. Na Coreia do Sul, onde cerca de 30% dos adolescentes são viciados, os jovens passam 12 dias internados.
(CONT…)

Imagem extraída de: https://prodoctor.net/blog/vicio-digital-voce-sofre-desse-mal/
Junho é o mês do Orgulho LGBTQIAPN+, e uma das “letrinhas” que entrou recentemente na denominação é o P, de Pansexual.
Diferentemente do Bissexual (a pessoa que gosta de homens e de mulheres), o Pansexual é aquele que gosta de pessoas, sem a preocupação do gênero. Ou seja: o interesse brota pelo caráter, atração, relacionamento e outras afinidades, sem a preocupação se é homem, mulher, assexuado, não binário, trans ou algo diferente. Simplesmente: pessoas.
Talvez o número de pansexuais na sociedade seja maior do que se pensa, pela “obscuridade” do termo e até mesmo por desconhecimento. Na música, Mille Cyrrus e Demi Lovato se declararam pansexuais. Na TV, Reynaldo Gianecchini e Preta Gil, idem.
Independente da questão sexual de cada pessoa, o respeito ao indivíduo deve sempre prevalecer. Até porque, na maior parte dos casos, não é “opção sexual”, mas condição do cidadão.
O Dia Internacional da Pansexualidade é comemorado em 8 de dezembro.
Imagem extraída de: https://br.pinterest.com/pin/802696333568414889/