– E se a Sua Empresa Mandar você Trabalhar em Pé?

Organizações como Google e Facebook estão incentivando seus funcionários a trabalharem em pé, a fim de queimar calorias.

E se a moda pegasse na sua empresa? O que você acharia?

Extraído de: http://is.gd/pr4Wyd

SAIA DA CADEIRA

A nova moda do Vale do Silício nos EUA é trabalhar em pé. Saiba as vantagens:

por Luciele Velluto

No começo de 2011, a fundadora e editora do site americano sobre o estilo de vida hacker LifeHacker, Gina Trapani, estava com alguns quilos acima do peso. Para queimar calorias, Gina, que ficava até 50 horas por semana sentada em frente do computador, tomou uma decisão aparentemente radical: resolveu trabalhar em pé. Elevou a altura de sua mesa e começou a escrever os seus textos longe da cadeira. “Os primeiros dias foram brutais, tão dolorosos que eu duvidei de toda a ideia”, disse ela, que contou sua experiência aos leitores do LifeHacker. “No quinto dia, eu me distraí no trabalho por duas horas até perceber que estava fazendo tudo em pé. Agora, essa é minha nova posição normal.”

Assim como Gina, funcionários do Google e do Facebook, no Vale do Silício, região da Califórnia, onde ficam as empresas de tecnologia, estão se sentindo mais confortáveis trabalhando em pé, em uma moda que tem tudo para chegar ao Brasil em breve. Suas motivações são muitas, mas a principal delas são pesquisas médicas que apontam os benefícios de ficar no escritório longe da cadeira. Um estudo da Sociedade Americana de Câncer, de 2010, por exemplo, descobriu que mulheres que ficam sentadas mais de seis horas por dia têm 37% mais chances de morrer prematuramente do que aquelas que passam três horas sentadas.

A American College Cardiology também concluiu que os sedentários da mesa de trabalho tradicional têm uma taxa de mortalidade mais alta que os que não ficam com o traseiro na cadeira. Permanecer por muito tempo parado sentado em frente do computador aumenta os risco de problemas cardíacos, diabetes e pressão alta, entre outros problemas que também são associados ao sedentarismo. “Dar opções de trabalho faz parte da cultura das empresas do Vale do Silício”, afirma Luis Samra, gerente-geral da Evernote para a América Latina, empresa americana que oferece aplicativos e bloco de notas online, que também adotou para 30 dos seus 180 funcionários a nova mesa de trabalho elevada.

Segundo Samra, o pedido foi feito pelos próprios profissionais. Outra novidade que está sendo adotada por empresas é a mesa com esteira ergométrica. Nessa estação de trabalho, o usuário pode trabalhar em seu notebook enquanto caminha. A Evernote foi uma das companhias que colocaram à disposição de seus funcionários esse equipamento. “Elas estão em uso constante o dia todo”, diz Samra. Mas mesmo com todas essas opções para queimar calorias, as cadeiras não foram totalmente abolidas no Vale do Silício. As mesas altas da Evernote são elétricas e podem ser reguladas conforme a altura desejada. No Google e Facebook, cadeiras também altas ficam disponíveis para quem quiser se sentar.

No Brasil, as filiais locais do Google e do Facebook não adotaram a ideia. “Isso deve demorar a chegar por aqui, pois ainda estamos discutindo o trabalho em casa”, afirma Zuca Palladino, gerente da divisão de marketing e vendas da empresa de recrutamento inglesa Michael Page. O professor de fisioterapia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Cássio Siqueira recomenda a quem quiser adotar a ideia usá-la com moderação. Ele explica que ficar muito tempo em pé também provoca dor nas costas, mantém a mesma musculatura contraída por muito tempo gerando fadiga e ainda dificulta a circulação sanguínea nas pernas e nos pés. “A melhor opção seria variar em pé e sentado”, diz Siqueira.

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– E a Estátua do Eike Batista?

O bilionário Eike Batista queria investir em usinas termoelétricas, remando contra a maré da energia limpa. Disse à Folha de São Paulo exatamente há 1 ano:

Alguém vai ter que construir uma estátua pra mim, pois vou evitar o apagão de energia

Ousado, não? Não seria o Governo, por obrigação, quem deveria investir melhor em energia elétrica e de forma ecologicamente correta?

Bom… o que Eike está passando mostrou que tudo estava errado mesmo… De bilionário a caloteiro em pouco tempo.

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– O Imediatismo dos Jovens no Início de Carreira

Está na moda o termo “Empresa Y”. Resumidamente, é aquela que possui em seus quadros executivos jovens nascidos entre 1980 e 1994. E o que elas querem e o que esses jovens querem?

Extraído de: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI113188-16642,00-A+EMPRESA+Y.html

A EMPRESA Y

As companhias já aprenderam a lidar com o imediatismo dos jovens em início de carreira? A julgar pela experiência das empresas Boehringer, Usiminas, IBM, Andrade Gutierrez, Leroy Merlin e Kimberly-Clark, a resposta é sim. A geração Y comemora e agradece

Por Karla Spotorno

Atlanta, outubro de 2009. Fernanda Barrocal, 28 anos, e Renata Herz, 27, gerentes da Kimberly-Clark no Brasil, tentavam esconder o nervosismo. Estavam ali, num centro de convenções, para apresentar os resultados de uma iniciativa baseada no livro A Estratégia do Oceano Azul e realizar toda uma argumentação em inglês. Publicado pelo especialista em gestão W. Chan Kim em 2005, Oceano Azul tornou-se um best-seller e inspirou empresas mundo afora. Fernanda e Renata conheciam muito bem o projeto da filial brasileira, mas a apreensão era justificada. Além de 30 executivos da multinacional americana, estava na plateia o próprio Chan Kim. Mas elas se saíram tão bem que começaram a ser requisitadas para dar mais informações sobre a iniciativa, inclusive por gestores da empresa em outros países.

Fernanda e Renata são típicas representantes da geração Y, formada por jovens entre 18 e 30 anos que entraram no mercado de trabalho nesta década. Eles cresceram conectados à internet, são menos pacientes, não se apegam a valores corporativos e querem crescer de forma rápida na carreira. Surpreendem os gestores tradicionais ao se dirigir ao chefe da mesma forma como falam com os amigos, o que mostra uma dificuldade para lidar com o ambiente formal de muitas empresas. São ainda multitarefas. Podem muito bem executar um trabalho enquanto ouvem música e navegam nas redes sociais. Querem liberdade para sugerir mudanças e esperam alguma recompensa imediata pelos bons resultados.

Por serem assim tão diferentes das gerações anteriores, esses jovens são frequentemente retratados de forma estereotipada. Um dos mitos propagados é o de que são desleais e acreditam que só vale a pena permanecer na empresa se ela for útil e proporcionar um rápido crescimento da carreira. Uma pesquisa da consultoria de recursos humanos Hay Group mostra exatamente o contrário. O levantamento ouviu 5.568 jovens que atuam em grandes empresas e apontou que 65% pretendem ficar mais de cinco anos onde trabalham.

Além disso, 78% afirmam que há respeito à diversidade, especialmente quando se trata de diferenças entre gerações. “A culpa pela alta rotatividade é da própria empresa”, diz Ricardo Guerra, 24 anos, trainee na área de vendas para grandes clientes da Kimberly-Clark. Segundo ele, se as companhias não aprenderem a oferecer o que os jovens procuram, continuarão perdendo os talentos. Guerra rejeitou um convite para trocar de emprego porque vê perspectivas de crescer na Kimberly. Isso acontece também com suas colegas Renata e Fernanda, responsáveis pela apresentação da iniciativa baseada no Oceano Azul.

Renata se formou em publicidade, estudou inglês e espanhol. Quando entrou na Kimberly-Clark, em 2004, não imaginava que ficaria tanto tempo. “Apesar de estar há quase seis anos na empresa, não me sinto estagnada. Posso propor melhorias, dar minha opinião”, afirma. Formada em engenharia naval, Fernanda também não tem pressa. Ela trabalha há quase quatro anos na Kimberly e há dois, quando passou por um programa de job rotation, teve a oportunidade de conhecer a companhia de forma mais ampla. “Claro que não existe lugar perfeito. Mas, quando saio com meus amigos da faculdade, percebo como a vida pode ser dura em empresas que têm outras formas de trabalho”, afirma.

Assim como a Kimberly-Clark, muitas companhias já podem ganhar o selo informal de Empresa Y, por estarem aprendendo, na prática, como lidar com essa geração irrequieta. Ao dar a duas jovens promissoras a missão de representar a filial brasileira na reunião anual da diretoria da América Latina, em Atlanta, nos Estados Unidos, a Kimberly-Clark sinaliza que delegar projetos importantes para sua população Y foi a solução encontrada pela direção para atrair e reter esses talentos. Fabricante de produtos de higiene e limpeza, como as fraldas da Turma da Mônica, os absorventes Intimus Gel e a linha Scott, a companhia enfrentava uma estagnação no início da década. Para voltar a crescer, o único caminho era inovar e lançar produtos criativos. E nada melhor para isso do que dar espaço aos jovens, que formam hoje 43% de sua força de trabalho.

“Cerca de 10% do nosso faturamento deve vir de inovação. E se depender somente das minhas ideias, vamos viver pobres”, afirma João Damato, 59 anos, presidente da empresa. A estratégia parece ter dado certo. Depois de abrir espaço para o diálogo e a criatividade e oferecer mais oportunidades aos novatos, a empresa cresceu 250% em receita nos últimos sete anos.

A siderúrgica Usiminas e a indústria farmacêutica Boehringer Ingelheim também perceberam que precisavam ir além do trivial para segurar seus jovens funcionários. Resolveram, então, mudar os programas de estágio, no ano passado. “Digamos que agora o sistema está menos Pinochet e mais Piaget”, afirma Helena Pessin, 52 anos, superintendente de desenvolvimento humano da Usiminas, dando a entender que o diálogo vai superar os desmandos hierárquicos.

Na Boehringer, a metodologia também foi renovada. Acabaram as palestras formais em auditório. Os estagiários da empresa participam agora de fóruns no formato do programa Altas Horas, da TV Globo, um clássico dessa geração. O entrevistado fica no centro de um círculo, apresenta suas ideias e responde a perguntas. Segundo o professor Anderson de Souza Sant’anna, 38 anos, da Fundação Dom Cabral, faz mesmo todo o sentido evitar o modelo de sala de aula, que prepara os estudantes para trabalhar em um sistema fabril, em que o empregado ouve o chefe, cumpre suas ordens e exerce sua atividade individualmente, sem questionar. “Ninguém é treinado para discutir, ouvir críticas e colaborar”, afirma Sant’anna. “A escola ainda não forma as pessoas para trabalhar em equipe.”

Mas mudar a cultura organizacional exige tempo, energia e disposição dos gestores. Em alguns casos, a resistência de funcionários mais antigos pode ser grande, como ocorreu na Boehringer Ingelheim. A empresa de origem alemã começou a implementar, em 2004, uma política de abertura para o diálogo e de menos formalidade entre gestores e subordinados. Quatro diretores não aceitaram a quebra das barreiras hierárquicas e deixaram a companhia. “O desligamento foi um caso extremo. Mas eles não se adequaram à nova cultura da empresa porque realmente não acreditavam nela”, afirma Adriana Tieppo, 44 anos, diretora de RH. O episódio mostra que uma companhia que pretende ser inovadora precisa reservar tempo para muita conversa entre as pessoas de sua equipe, coincidentemente uma reivindicação da geração Y.

Na siderúrgica Usiminas, para evitar problemas de relacionamento, a área de recursos humanos criou workshops para ensinar os gestores a dialogarem com os jovens. No quadro de funcionários da companhia, cerca de 20% pertencem à geração Y. Em 2014, esse número deverá estar em 45%. Apesar de privatizada em 1991, a companhia preserva algumas características de empresa estatal, como a lentidão para promoções e mobilidade entre as áreas. Uma das ações para transformar a cultura foi o treinamento dos gestores para que incorporem os novos valores corporativos instituídos em março de 2009 pela nova diretoria, que assumiu em 2008. “Queremos conferir mais voz, mais poder e também mais responsabilidade para as pessoas”, diz Marco Antônio Castello Branco, 49 anos, presidente da Usiminas.

A iniciativa parece ter convencido os jovens da empresa. A economista Mariana Paes, 26 anos, foi transferida da área financeira para a de gestão da inovação depois que sua chefe imediata percebeu sua preferência por funções que envolvem a colaboração. “Minha antiga gestora é superantenada. Ela começou a me envolver em projetos mais inovadores porque sabia que isso me motivaria”, diz Mariana, que não recebeu um aumento de salário mas mesmo assim gostou da mudança, por representar um reconhecimento e uma nova oportunidade para crescer.

Casos como o de Mariana Paes, da Usiminas, mostram a importância que os jovens dão ao desenvolvimento pessoal. Na pesquisa do Hay Group, 93% disseram que desenvolvimento é crucial para permanecer no emprego. Os jovens querem aprender novas funções e conhecer outras áreas para entender de forma mais ampla os negócios e perceber que estão evoluindo com a companhia. Outro fator que motiva a geração Y é o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Depois de ver que os pais dedicaram mais tempo ao trabalho do que à família, sem grandes recompensas, eles entendem que precisam ter outra postura em relação ao trabalho. Para a maioria, pouco importa o sobrenome corporativo. O que vale é encontrar um sentido para suas tarefas. As empresas podem ajudar nessa busca ao lhes oferecer uma abertura maior para o diálogo, mais responsabilidade, feedbacks constantes, desenvolvimento pessoal e ascensão de forma mais rápida. Não são, no entanto, coisas fáceis de fazer, especialmente em razão do conflito entre as gerações, agora acentuado dentro das corporações.

Pela primeira vez na história do trabalho, coabitam quatro gerações nos escritórios. Além dos jovens da geração Y, estão no mercado os chamados tradicionais, pessoas que nasceram até 1945; os baby boomers, nascidos entre 1946 e 1963; e a geração X, que forma o menor grupo em razão da taxa de natalidade mundial abaixo da média entre 1964 e 1979. Hoje, a diferença de idade entre o funcionário mais novo e o mais velho nas empresas ultrapassa meio século.

“A tendência é ainda de aumento nessa diferença, na próxima década, em razão do envelhecimento da população. Na Europa, as pessoas entre 65 e 90 anos somarão 21% dentro de dez anos. Em 2000, esse percentual era 11%”, afirmou a Época NEGÓCIOS Guido Stein, 46 anos, professor da Universidade de Navarra e especialista em gestão de pessoas e liderança.

Combinar em suas equipes a vitalidade dos jovens em início de carreira e a experiência dos funcionários mais velhos só traz benefícios, e as empresas sabem bem disso. Mas, segundo a psicóloga Elaine Saad, 46 anos, gerente-geral para a América Latina da consultoria Right Management, a responsabilidade maior está nas mãos dos gestores. “O líder tem a obrigação de respeitar as diferenças e aprender como se comunicar com cada indivíduo”, afirma Elaine. Para Rolando Pelliccia, 47 anos, diretor do Hay Group, a retenção dos talentos está mais associada às competências do gestor e ao clima de trabalho do que às ações da empresa. Na pesquisa da consultoria, o valor da relação com o gestor ficou nítido. Entre os jovens participantes, 75% dizem que são ouvidos pelos superiores. Eles afirmam ainda que o gestor tem algo a ensinar e que aceita sugestões e críticas.

Depois de fazer um esforço para entender o jovem da geração Y, os executivos da IBM no Brasil decidiram criar um comitê chamado “crossgenerational”, ligado à área de diversidade. A ideia é que o comitê proponha ações para melhor atender os jovens, que totalizam 35% dos 19 mil colaboradores da empresa. Além disso, a IBM decidiu inovar no seu programa de mentoring, que agora é reverso. No lugar de o funcionário mais antigo ser mentor do mais novo, o novato é que dá conselhos para o mais velho. Qualquer um pode participar do programa e indicar quem gostaria de ter como mentor. “O jovem chega com uma expertise em colaboração e em redes sociais muito valiosa para a empresa”, afirma Osvaldo Nascimento, 47 anos, diretor de RH da IBM Brasil. “A capacidade para trabalhar com diferentes grupos de pessoas e em vários lugares também é importante para a companhia.”

As discussões sobre a geração Y dentro das empresas têm mostrado que o desejo de crescer rapidamente na carreira não é bom nem para os jovens nem para as corporações. Afinal, em qualquer profissão experiência é insubstituível. Muitas companhias deram cargo e salário sem transferir responsabilidades, para atender à pressa típica dessa geração e segurar possíveis talentos, mas o resultado foi a frustração do jovem e um problema no organograma.

O engenheiro civil André Gerab, 24 anos, concorda que em muitas áreas o que vale mesmo é a experiência. “Quando saí da faculdade, eu era superarrogante. Achava que sabia tudo. Comecei a trabalhar e percebi que tenho muito ainda a aprender”, afirma. Ex-aluno da Universidade de São Paulo, Gerab trabalha na construtora Andrade Gutierrez e não tem muita pressa de crescer. Entende que para construir uma carreira sólida precisa passar por diferentes áreas dentro da empresa e aprender outras funções.

A opinião é compartilhada por Camila da Rocha Correa, 25 anos, relações-públicas da Andrade Gutierrez. Há menos de um ano na empresa, Camila diz que não quer ser promovida sem ter a maturidade e o conhecimento necessários para o cargo. “O que eu realmente desejo é ser reconhecida por fazer algo muito bem”, afirma.

Para ajudar profissionais como Camila e Gerab a crescerem de forma consistente, a Andrade Gutierrez criou um programa de desenvolvimento de competências chamado Geração AG. Já passaram pelo programa 230 jovens, como o engenheiro civil Rafael Perez, 28 anos, três de formado e há seis na Andrade Gutierrez. A meta de Perez é ser engenheiro chefe de obra. Para isso, já passou por várias funções. Atualmente é ele que coordena a produção, uma das quatro grandes áreas de uma obra. “Preciso aprender todas as funções”, diz Perez, que hoje trabalha na construção de uma estação de tratamento de esgoto na Baixada Santista.

Como a Andrade Gutierrez, a rede de varejo de material de construção e itens para casa Leroy Merlin também decidiu acelerar a carreira de profissionais da geração Y e investe em um programa de contratação e formação de jovens gerentes desde o ano passado. No processo de seleção dos candidatos, em São Paulo, o diretor regional Patrick Leffondre, 45 anos, decidiu levar em conta principalmente os valores pessoais e não a competência técnica, algo prioritário antes. “Quem vem trabalhar aqui precisa ter prazer em conhecer profundamente a empresa e as funções que irá exercer, e também gostar de desenvolver equipe e ter iniciativa”, diz Leffondre. Apesar de tentar atender às demandas dos jovens, a Leroy Merlin quer encontrar candidatos que realmente se identifiquem com o sistema de gestão descentralizado da multinacional francesa e que gostem do trabalho em loja. “Estamos preparando as pessoas e a empresa para acompanharem o crescimento da rede”, afirma Cynthia Cerotti, 39 anos, gerente da área de RH no Brasil. Em 2010, a varejista repetirá o investimento de R$ 130 milhões do ano passado, quando inaugurou três lojas, cada uma com 250 funcionários.

Apesar dos avanços, para atrair e reter os jovens talentosos e, consequentemente, ganhar em inovação e crescimento, as empresas ainda precisam dar vários passos. Para a economista americana Sylvia Ann-Hewlett, diretora do Center for Work-Life Policy, em Nova York, muitas das demandas dos jovens são realmente positivas para as companhias. “Um novo sistema de recompensas, por exemplo, é uma das questões que as companhias deveriam pensar em adotar”, afirmou Sylvia a Época NEGÓCIOS. Autora de diversos artigos e livros sobre diversidade, Sylvia diz que o que é bom para a geração Y também agradará ao baby boomer. “As duas gerações estão olhando para o emprego de maneira semelhante e devem conduzir grandes mudanças na forma de trabalhar”, diz. Entre essas mudanças, Sylvia destaca a necessidade de intervalos na carreira, como os sabáticos, em que o profissional volta após um período fora, e a flexibilidade de horário. Para Sylvia, essas são algumas demandas que as duas gerações deverão implementar juntas nos próximos anos. Até por questões de sobrevivência, nenhuma empresa vai querer ficar fora.

– Já é Natal em Jundiaí?

O comércio parece que endoideceu ou está ávido pelos clientes como nunca. Passeando no Maxi Shopping Jundiaí, assustei com ele todo decorado para o… NATAL!

Gente, estamos há mais de dois meses de 25 de dezembro…

Se deve a concorrência, ou é antecipação depromoção natalina”?

– O Leilão da Petrobrás

Amanhã, a Petrobrás leiloará o Campo de Libra, um espaço no mar com abundantes reservas de Petróleo na camada do Pré-Sal.

Há muita gente contra, dizendo que não se deve dar ao Capital Estrangeiro a oportunidade de exploração. Ora, com recursos nacionais será impossível fazer qualquer coisa, e num bom leilão, o Brasil pode ganhar dinheiro.

existe a confirmação de que 4 gigantes chinesas do setor participarão. É impressionante o poderio da China, que aposta numa estratégia diferente da dos americanos. Os EUA investem na produção própria e compra no Oriente Médio; os chineses exploram na África e querem negociar com a América do Sul.

O medo é: será que ainda haverá um aumento de combustíveis de última hora, a fim de turbinar o valor inicial de oferta por parte dos interessados?

Vale a pena manter o tanque cheio do seu veículo nesses dias.

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– A Sinceridade da Vice Presidente da GM

Você já ouviu falar de Mary Barra?

Ela é considerada uma das mulheres mais influentes do mundo, e exerce a vice-presidência mundial de desenvolvimento de produtos da General Motors. E sobre os veículos que fabrica, ela declarou nesta semana à CNN:

Dei uma instrução clara aos funcionários: não quero mais carros tão horríveis“.

Uau! Para tal conversa se tornar pública existem apenas duas hipóteses: jogada de marketing ou paciência que se esgotou.

Será que os carros da GM estão ruins assim?

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– Disney: E um parque no Brasil?

Parques da Disney espalhado pelos EUA todo. Outros em Paris, Pequim…

Será que não teríamos algum no Brasil, em breve? Aqui, o único realmente gabaritado é o Beto Carreiro, que respeitosamente não dá para comparar com o Hopi Hari. São mercados diferentes…

Minha filha, quando vê na TV imagens do Castelo da Cinderela (acho que é no parque Disney da Flórida) ou do jardim da Thinker Bell (Orlando, talvez), fica maravilhada. E, confesso, eu também!

Se viesse aqui, chuto que seria no RJ e teríamos algo em referência ao Zé Carioca, em homenagem ao país.

Ou não?

Aliás… se especula que a Universal estaria a fim de montar um parque gigantesco na região de Campinas. Será?

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– 1/3 da População Gasta sem Planejar!

Um número preocupante: 38% da população do Brasil gasta sem pensar! Seja por impulso, por falta de planejamento ou por qualquer outro motivo, os gastos descontrolados só fazem aumentar a dívida dos consumidores.

Extraído de: Folha de São Paulo, 08/10/13, pg B3, por Agnaldo Brito

MAIS DE 1/3 DA POPULAÇÃO GASTA SEM PENSAR

Endividamento do brasileiro chega a 44% da renda anual, com espaço para contratar novos empréstimos.

Pesquisa da BoaVista, administradora do banco de dados dos serviços centrais de proteção ao crédito no país, revela que 38% dos brasileiros não usam qualquer tipo de planejamento financeiro para organizar seus ganhos e seus gastos.

Essa negligência com o próprio dinheiro é mais grave no Centro-Oeste do país, onde 43% da população não usa nenhum tipo de instrumento para elaborar e executar orçamentos. O Sul do país é mais disciplinado nessa tarefa: apenas 30% declararam não usar qualquer planejamento financeiro.

Lidar com dinheiro vira matéria de escola Jovens e casais sem filhos investem mais em imóveis

Nas regiões Sudeste e Nordeste, o contingente de entrevistados que admitiram não planejar ganhos e gastos alcançou 39%. No Norte, 35% afirmaram não fazer qualquer tipo de plano para administrar a renda e a despesa.

O levantamento mostra como ainda há no Brasil um descompasso entre o avanço na oferta de crédito (hoje um componente que representa metade do PIB) e o cuidado no uso desse instrumento financeiro pelas famílias.

“O que se vê é que o aumento da oferta de crédito não veio acompanhada de orientação sobre como usar esse instrumento de maneira correta. O resultado foi o aumento da inadimplência”, disse Fernando Cosenza, diretor de inovação e sustentabilidade da BoaVista.

Para Cosenza, a inadimplência é o principal desafio do país na ampliação da oferta de crédito, que promete continuar mediante a gradual queda dos juros.

Segundo Banco Central, o endividamento do brasileiro alcança apenas 44% da renda anual, portanto ainda há no país amplo espaço para a expansão. Há países em que o endividamento supera os 100% da renda anual.

O problema é que, no Brasil, os juros ainda são excessivamente altos. E, mais grave: negligenciados. De novo, efeito da má qualidade ou ausência de edução financeira.

“A pesquisa confirmou que o brasileiro não observa a taxa de juros, mas o tamanho da parcela mensal sobre seu orçamento”, afirmou.

A inadimplência é o principal componente no cálculo do risco de crédito que define a taxa de juros sobre as operações.

A pesquisa da BoaVista ouviu 1.300 pessoas por telefone escolhidas de forma aleatória. A pesquisa tem margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

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– Ah Dona Petrobrás…

A presidente da Petrobrás, Graça Foster, na última 6a feira, deu uma entrevista curiosa sobre a situação dos combustíveis do Brasil. Entre outras coisas, disse que:

– A exploração do Pré-Sal é cada vez mais necessária;

– Revelou que descobrimos mais um campo gigantesco de Petróleo, agora em Sergipe;

– Reclamou do preço baixo dos combustíveis;

– Anunciou que estuda elevar para 30% a dosagem de Etanol na Gasolina;

– Confirmou a dificuldade de produção do Diesel S500 e Diesel s10.

Diante disso, valem as reflexões:

1- Sepultamos o Pró-Álcool?

2- Cadê a autosuficiência anunciada anos atrás?

3- Onde está o combustível extraído do Pré-Sal? Quando o veremos de verdade?

4- Teremos aumento de preços?

5- Como um país pode crescer sem produção suficiente de Diesel para os caminhões que transportam o Brasil-Fabril?

E você, o que acha sobre tudo isso? Deixe seu comentário:

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– Vender Sorvete no Brasil é um bom Negócio?

Veja só: a Kibon vai se relançar no Brasil, já que vender sorvete num país tropical como o nosso, por incrível que possa parecer, não tem sido um bom negócio!

Abaixo, extraído de: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-dificil-arte-de-vender-sorvete–no-brasil–,1070364,0.htm

A DIFÍCIL ARTE DE VENDER SORVETE NO BRASIL

Em momento de queda nas vendas, Unilever investe R$ 40 milhões e reformula produtos

Por Fernando Scheller

Convencer o brasileiro a tomar mais sorvete não é tarefa fácil. A Unilever, líder no Brasil com a marca Kibon, está investindo R$ 40 milhões na maior aposta que já fez para transformar o produto na sobremesa preferida do brasileiro. Após um período de expansão, o consumo de sorvete vem registrando queda no Brasil: em volume, recuou 0,3% em 2011, 2,6% em 2012 e, no primeiro semestre deste ano, já caiu 7,2%, segundo dados da Nielsen.

A aposta da Unilever para incentivar o brasileiro a consumir sorvete em mais ocasiões é inundá-lo de opções. A linha para consumo em casa da Kibon, que até agora se resumia aos tradicionais potes de 2 litros e à marca Receitas Caseiras, foi desmembrada em quatro.

A empresa passou os últimos dois anos mudando a fórmula dos produtos e repensando a estratégia. Ao aumentar o portfólio para mais de 20 opções, a Unilever deu mais visibilidade à parceria com os chocolates da Mondelez – como Sonho de Valsa, Laka e Diamante Negro – e criou embalagens de sabores combinados além do tradicional Napolitano.

A partir desta semana, a Unilever vai bombardear a mídia com campanha na TV e pretende espalhar consultoras nos supermercados de todo o País para convencer o consumidor a pelo menos experimentar as novidades. “Nossa ideia é criar mais ocasiões de consumo para o sorvete”, diz João Campos, vice-presidente da Kibon.

Para montar o novo “cardápio”, que chegará aos supermercados em setembro, a multinacional fez pesquisas quantitativas e reuniu grupos de consumidores em todo o País para tentar entender uma contradição do mercado brasileiro: o cliente diz gostar de sorvete, mas consome muito pouco o produto.

Obstáculos. Vários fatores, no entanto, explicam as dificuldades de ampliação de mercado. O primeiro – e principal responsável pela queda de 7,2% no volume vendido entre janeiro e junho de 2013 – é o fato de a renda média do brasileiro, apesar de ter crescido nos últimos anos, ainda ser bem inferior à dos consumidores de países desenvolvidos, onde o consumo de sorvete é muito maior.

Isso ajuda a explicar por que americanos e australianos consomem mais de 17 litros de produto por ano, enquanto o brasileiro toma apenas 3. Hoje, um pote de 2 litros de sorvete das principais marcas – Kibon e Nestlé – não custa menos de R$ 15. “Sabemos que estamos pedindo um desembolso alto para o consumidor”, diz a diretora de marketing da Kibon, Cecília Dias. “Por isso, estamos modificando a nossa oferta.”

Ao subdividir sua linha de sorvetes, a Kibon colocou os produtos mais sofisticados em embalagens menores para não acabar assustando o consumidor com os preços. A estratégia é evitar que linhas como a Três Seleções, com três sabores em um único pote, não ultrapassem o valor cobrado pelas opções já disponíveis hoje.

Fator preço. Segurar o preço é uma medida necessária no momento em que o consumidor põe o pé no freio do consumo de “supérfluos” – categoria na qual, apesar dos esforços das fabricantes, o sorvete continua a se encaixar.

O consumidor brasileiro está numa fase em que pensa duas vezes no que compra. Segundo Marden Silva Soares, analista de mercado da Nielsen, parte da renda das famílias é consumida por prestações já assumidas.

Por isso, após a fase de experimentar novas categorias de produtos, o brasileiro entrou na fase de migrar para marcas mais baratas a fim de fazer as “conquistas” se encaixarem no seu orçamento.

“Com menos dinheiro disponível, o brasileiro passa a consumir menos e pior”, diz o analista. “Mesmo que invistam na revitalização das marcas e apresentem novos produtos, as líderes vão ser pressionadas a não aumentar os preços.”

Cultura. Além de fatores econômicos, características culturais também impedem a expansão mais acelerada do setor de sorvetes no Brasil.

O consultor em varejo Adalberto Viviani diz que o sorvete ainda tem de vencer a resistência das famílias em trocar as sobremesas feitas em casa por opções industrializadas.

“O espaço do almoço de domingo ainda não foi conquistado pelo sorvete”, diz o especialista. Além disso, a tentativa de vender o sorvete como alimento a ser consumido entre as refeições esbarra na própria natureza do produto. “As empresas estão tentando copiar o biscoito, que antes era um produto muito associado ao café e hoje é consumido durante o dia todo”, diz Viviani. “O problema é que não dá para levar um sorvete na bolsa para o trabalho.”

Uma outra barreira também está no caminho da expansão do consumo de sorvete: a preocupação com o corpo. Pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde na semana passada mostrou que, pela primeira vez, mais da metade dos brasileiros estão acima do peso, enquanto a parcela de obesos chega a 17%.

Por isso, o consumidor está investindo parte maior da renda em atividades físicas, diz Soares, da Nielsen. “Enquanto o apelo saudável cresce, diminui o espaço para indulgências como o sorvete.”

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– A bolha chamada OGX

E a petroleira de Eike Batista está para quebrar. Se não honrar seus compromissos milionários até segunda-feira, poderá falir!

Sinceramente, desde o início me pareceu que os negócios de Eike Batista (que arrogantemente se gabava de buscar o título de “homem mais rico do mundo”) eram uma bolha como aquela da Internet que quebrou muita gente.

Mas o que é uma bolha econômica?

É uma empresa que valoriza-se muito, produz pouco e tem seu alto reconhecimento pela perspectiva do que fará. Ou seja: há riscos! A OGX, por exemplo, não produzia quase nada, mas era muitíssimo valorizada.

E aí: será que conseguirá pagar suas dívidas até o dia 30?

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– Sex Shop Religioso?

Um nicho de negócio vem à tona: americanos estão entusiasmados com Sex Shop “religiosamente corretos”, onde os artigos não ferem a religiosidade dos compradores.

A ideia é: permitir o entrosamento sexual e fetiches sem ferir preceitos da fé. Assunto delicado, extraído de: http://www.istoe.com.br/reportagens/205630_SEX+SHOP+RELIGIOSO

SEX SHOP RELIGIOSO

Por Paulo Rocha

Sites comercializam brinquedos eróticos para casais católicos, protestantes, judeus e muçulmanos. Mas nem tudo é permitido: só é vendido aquilo que não fere os preceitos das religiões.

Sexo e religião combinam? Na opinião de alguns empresários do mundo virtual, a resposta é um sonoro “sim”. A mistura de desejos carnais com a devoção a uma doutrina religiosa tem se mostrado lucrativa para os donos de sex shops religiosos. O que à primeira vista parece ser um contrassenso, na verdade, se trata do mais novo filão explorado pelo mercado erótico. Sites que comercializam produtos sensuais (e sexuais) especialmente para casais cristãos, judeus ou muçulmanos estão fazendo sucesso na web. A diferença de um sex shop religioso para um convencional reside na discrição. Na versão mais puritana desse tipo de comércio, pornografia, textos de baixo calão e embalagens com imagens ofensivas (leia-se: com nudez ou representações do ato sexual) estão proibidos, independentemente da orientação religiosa. Em vez de apelar para a linguagem sexy, os produtos são exibidos em seções cuidadosamente batizadas de Good Vibrations (boas vibrações), Intimacy Aids (aliados da intimidade) ou Enrichment Products (produtos enriquecedores). Apesar do tom suave, no entanto, o inventário desses sites lembra muito o de um sex shop pagão. Vibradores, géis lubrificantes e lingeries não faltam. Só não estão presentes alguns itens que poderiam atentar contra as leis de moral de cada religião.

Um dos primeiros sex shops voltados ao público cristão, o Covenant Spice (tempero combinado, em tradução livre), vende centenas de produtos eróticos por mês. Fundada por um casal católico dos Estados Unidos, a loja tem como objetivo “oferecer acessórios sensuais divertidos e de alta qualidade que permitam a casais cristãos expressarem todo o amor e comprometimento que compartilham”, segundo o texto publicado no site. Desde o seu surgimento no mundo virtual, contudo, outras iniciativas similares começaram a ganhar popularidade. É o caso dos sex shops Hookin’ Up Holy (namorando de forma sagrada) e Intimacy of Eden (intimidade do éden), também cristãos, da loja voltada ao público judeu Kosher Sex Toys (brinquedos sexuais kosher) e do empreendimento direcionado a seguidores do islamismo intitulado El Asira (a sociedade, em árabe). Em comum, todos têm como público-alvo discípulos heterossexuais e oficialmente casados.

Para o sheik Jihad Hassan Hammadeh, presidente do conselho de ética da União Nacional das Entidades Islâmicas do Brasil, sites como o El Asira podem trazer benefícios a casais que professam o islamismo, desde que não haja incentivo à promiscuidade ou à imoralidade. “É natural que homens e mulheres busquem uma vida sexual saudável e isso é imprescindível para um bom matrimônio”, diz Hammadeh. O sheik explica que, dentro da religião islâmica, o sexo não é um tabu, pois a educação sexual faz parte da formação de meninos e meninas. “Segundo o Alcorão, o sexo só deve ser realizado dentro do casamento, mas ele não tem como objetivo apenas a reprodução. O prazer, tanto do homem quanto da mulher, é muito importante.”

Na opinião do rabino Ruben Sternschein, da Congregação Israelita Paulista, são positivas todas as iniciativas que busquem fortalecer os vínculos entre as pessoas em geral. “Agora, se brinquedos de sex shop fortalecem a união entre um homem e uma mulher que se amam, vai depender de cada casal”, afirma Sternschein, que explica que a tradição judaica não entra em detalhes sobre a intimidade sexual dos casais. “Usar ou não contraceptivos ou optar ou não por determinadas práticas sexuais depende de cada linha do judaísmo.” Já na visão do padre Márcio Fabri dos Anjos, doutor em teologia moral pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (Itália), a boa relação entre duas pessoas dentro da instituição do casamento está mais relacionada ao respeito mútuo do que ao uso de objetos. “Me parece que esses sites têm como objetivo oferecer um produto de consumo, que não é o caminho para uma boa relação sexual”, diz Anjos.

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– Natura no Varejo

Depois de muito resistir, a Natura, que era o símbolo da venda direta “porta-a-porta”, resolveu abrir lojas físicas. E começará a todo vapor: sua primeira unidade será na Rua Oscar Freire, e depois dela, deseja mais 60 unidades em um ano!

Boticário, Água de Cheiro e tantas outras boticas terão um concorrente de peso nos shoppings.

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– Feliz Dia do Administrador de Empresas

Parabéns a todos nós que labutamos muitas vezes contra o burocratismo e as dificuldades diárias. Somos heróis num Brasil que só pensa em arrecadar verbas mas cujo Governo permite o desvio delas.

Extraído de: http://www.sobreadministracao.com/hoje-e-o-dia-do-administrador-parabens/

ADMINISTRADOR, VOCÊ É LÍDER DA SUA VIDA?

por César Souza*

Cada um de nós está se defrontando com o grande paradoxo da chamada Era do Conhecimento: nunca tivemos acesso a tanta informação e, ao mesmo tempo, nunca tivemos tão pouca certeza sobre nosso destino.

Jovens estudantes se questionam se devem seguir as carreiras tradicionais insinuadas por seus pais ou se devem abrir seu próprio negócio. Alguns questionam até se devem continuar estudando.

Empregados de negócios antes sólidos acordam sobressaltados com a perspectiva de fusão ou aquisição e de “sobrarem” nesse processo.

Pessoas de meia-idade questionam sua atual relação de trabalho e buscam um sentido maior para suas vidas.

Aposentados precoces se recusam a sair de cena e querem se sentir úteis e produtivos.

Quem não está trabalhando busca desesperadamente uma oportunidade.

A maioria dos que estão empregados anda insatisfeita com o seu trabalho e com o rumo de sua carreira.

Quais as alternativas? O que fazer?

Não tenho respostas. Trago três perguntas adicionais. São desafios com os quais me defronto e quero convidar você, Administrador, a refletir junto comigo. Esses desafios estão obviamente interligados e refletem no fundo qual a POSTURA que devemos adotar. A resposta para nossos desafios não reside em técnicas, mas em posturas perante nossa vidas.

DESAFIO # 1

CRIAR NOVOS PARADIGMAS, EM VEZ DE ACEITAR CONCEITOS, IDÉIAS E PRÁTICAS QUE DERAM CERTO NO PASSADO

O que deu certo até aqui, não dará mais! Precisamos reconhecer que estamos defronte de uma grande oportunidade. A oportunidade para reinventar a Administração. Já afirmei várias vezes que a Administração, tal como a conhecemos hoje, chegou ao fim de um ciclo. Pode parecer ousadia, pretensão, arrogância.

Mas precisamos reinventar a Administração pois a maioria dos negócios está sendo reinventada. As empresas sobreviventes serão aquelas que conseguirem reinventarem-se. Como consequência precisamos também reinventar os conceitos de Liderança, Motivação, Relacionamento com Clientes, Carreiras, Planejamento Estratégico. O que deu certo no passado não corresponde mais a realidade da vida empresarial que nos cerca.

Em vez de pensar que estamos defronte de um grande problema, devemos perceber a enorme oportunidade que nos está sendo oferecida. A oportunidade de contribuir com a Administração reinventando alguns de seus conceitos. Vamos colocar não só mãos à obra e também nossas cabeças e corações à obra. Os bem-sucedidos executivos e empresários, na sua labuta diária, já estão na vanguarda dessa reinvenção. Não temos tempo a perder !

DESAFIO # 2

INVENTAR O FUTURO EM VEZ DE FICAR TENTANDO ADVINHÁ-LO

As empresas já estão investindo considerável parcela de tempo em intermináveis sessões de planejamento estratégico, tentando advinhar o futuro. Contratam economistas, futurólogos, cenaristas … para fazer previsões que não se confirmarão.

Prefiro evitar o lugar comum desses paradigmas mais visíveis e a tentação de discorrer sobre macro-variáveis. Prefiro olhar para os novos paradigmas menos visíveis, mas que tem dado certo em algumas empresas vencedoras. São novas idéias e formas de se posicionar — mais micro que macro — que têm ajudado essas empresas a inventar seu futuro, em vez de simplesmente tentar advinhá-lo.

O papel do líder não é de advinhar o futuro. É , sim, o de inventá-lo !

E precisamos inventar um modelo de competitividade baseado na inclusão. Os modelos baseados na exclusão – social, econômica, digital, política – provaram ser ineficazes. Trouxeram infelicidade à países, negocios, empresas, famílias, indivíduos. Precisamos deixar para trás as estruturas que separaram o chão de fábrica dos gestores, o planejamento da ação, o emocional do racional. O futuro dos vencedores será construído com pontes entre os clientes e a empresa, entre os departamentos, a firma e a comunidade, o pessoal e o profissional. Precisamos de “construtores de pontes”, em vez dos “construtores de paredes” que predominaram na era industrial e nos tempos da competição artificial.

Precisamos INVENTAR NOSSO FUTURO, em vez de ficar tentando advinhá-lo !

DESAFIO # 3

SONHAR E REALIZAR NOSSOS SONHOS, EM VEZ DE “APENAS” BUSCAR SOBREVIVER NA DURA REALIDADE QUE NOS CERCA

Sonhar não é privilégio de artistas, intelectuais, ou de crianças. Nem acontece apenas quando estamos dormindo. As grandes realizações nada mais são que a concretização de sonhos.

Desenvolva a arte de sonhar e de transformar seus sonhos em realidade. Ao implementar seus sonhos, confie em alguns intangíveis: Intuição, Empreendedorismo, Flexibilidade, Informalidade, Cordialidade.

A tecnologia muda diariamente, mas a velha chave do sucesso continua sendo o sentimento que se escreve com 6 letras: P-A-I-X-Ã-O !

Apaixone-se pelas suas missões e tarefas. Ou mude. Caso contrario jamais terá sucesso no seu sentido mais profundo.

Muitos acreditam que o sucesso é o objetivo final da vida. Na verdade é apenas o começo. Gerenciar o sucesso é tão difícil quanto gerenciar o fracasso. Se não for bem gerenciado, o sucesso pode levar ao fracasso. Vários são os exemplos de empresas, atletas, artistas, executivos que se perderam no sucesso.

Cada um de nós pode ser medido pelo tamanho dos nossos sonhos. O líder é do tamanho de seus sonhos!

* Cesar Souza é consultor, palestrante e autor do novo bestseller VOCÊ É O LIDER DA SUA VIDA? (Editora Sextante, 2007). Acesse o site www.liderdasuavida.com.br

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– Caloi agora é Canadense!

Sou do tempo em que se lia gibis da turma da Mônica e se recortava o recadinho: “Não se esqueça da minha Caloi“, para cobrar a bicicleta tão sonhada do Dia das Crianças.

Naquela época, bicicleta era: Caloi ou Monark; e a evolução: Mobilete ou Monareta.

Hoje, marcas sem fim existem por aí. E a última grande marca brasileira (e a mais antiga, ela foi fundada em 1.898) – a Caloi – foi vendida à canadense Dorel.

Sinais da Globalização, do cenário econômico ruim do país ou nada disso, apenas uma oportunidade de negócio?

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– O Expresso Jundiaí virou FEMSA!

É negócio de “gente grande”! A FEMSA (engarrafadora mexicana da Coca-Cola e que atua fortemente no Brasil) comprou a tradicional empresa familiar Expresso Jundiaí, que muito orgulhou nossa cidade.

Qual será o futuro da empresa com tal aporte? Seria um caminho para mudar os rumos do negócio e levá-lo à distribuição de produtos da empresa? Não creio que a FEMSA pretenda alterar a logística atual da empresa.

Só o tempo dirá!

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– Microsoft compra a Nokia Celulares!

Por 17 bilhões de reais (ou 5,44 bi de dólares), a Microsoft comprou a divisão de celulares da Nokia.

Caramba… Nokia e Ericsson eram as top nos anos 90, seguidas pela Siemens. Ambas foram negociadas!

Cá entre nos: quem investe tanta grana assim, só pode estar querendo fazer ainda mais dinheiro. portanto, o que a Microsoft fará de novo com sua aquisição?

Extraído de: http://jovempan.uol.com.br/noticias/economia/2013/09/microsoft-compra-divisao-de-celulares-da-nokia-por-cerca-de-r-17-bilhoes.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

MICROSOFT COMPRA A NOKIA

A Microsoft fechou a compra dos negócios e patentes da divisão de celulares da companhia finlandesa Nokia, ex-líder mundial na venda de aparelhos móveis, anunciaram nesta terça-feira ambas as empresas em comunicado conjunto.

A Microsoft pagará 5,44 bilhões de euros (cerca de R$ 17 bilhões) pela compra da divisão de dispositivos móveis e patentes da Nokia, sendo 3,79 bilhões de euros pela unidade de fabricação de celulares e smartphones, atualmente sufocada pelas concorrentes, e 1,65 bilhão de euros pelas patentes da companhia finlandesa.

O comunicado detalhou que o executivo-chefe de Nokia, Stephen Elop, deixará seu posto, enquanto a Microsoft – na prática – deverá assumir o controle total da Nokia, empresa que já liderou a venda mundial de celulares, mas que perdeu terreno nos últimos anos diante dos smartphones da Apple e da sul-coreana Samsung.

Ambas as multinacionais esperam que a transação seja confirmada em seu total somente no primeiro trimestre de 2014, logo após a aprovação dos reguladores estatais e dos acionistas.

“É um ambicioso passo para o futuro, uma situação que beneficia ambos os lados, além de empregados, acionistas e consumidores. As duas equipes juntas acelerarão a fração de mercado da Microsoft e seus lucros em telefones”, indicou Steve Ballmer, executivo-chefe da Microsoft.

O passo dado pela Microsoft é similar ao dado pela Google, criadora do sistema operacional Android, na compra da Motorola em 2011, em um setor tecnológico cada vez mais integrado e em que dispositivos portáteis, sistemas operacionais, aplicativos e outros serviços cada vez estão mais concentrados em competir.

“Para a Nokia este é um importante passo para se reinventar, fortalecer sua posição financeira e iniciar um próximo capítulo”, indicou no comunicado conjunto Risto Siilasmaa, quem agora aparece como o executivo-chefe provisório da Nokia.

Com esta operação, a Microsoft, que também perdeu terreno devido à ascensão da Apple, Google e Facebook nos últimos anos, consuma a absorção de uma empresa que é parte essencial da economia da Finlândia e uma das pioneiras na fabricação de telefones celulares.

O acordo entre Microsoft e Nokia inclui a transferência de 32 mil empregados à multinacional americana, entre funcionários de gestão, engenharia, manufatura, montagem e distribuição no mundo todo.

Por causa da desaceleração dos últimos anos, impulsionada principalmente pela ascensão dos smartphones e tablets, a Nokia demitiu cerca de 20 mil empregados e eliminar algumas das gratificações.

No segundo trimestre deste ano, a empresa registrou uma queda na venda de celulares de 27%, além de 5 bilhões de euros de prejuízos acumulados nos últimos nove trimestres. EFE

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– Siemens (ré confessa em propina) vai dar aula de Ética?

Pensei que era gozação, mas não era: o pessoal da Siemens, empresa responsável pelas propinas do Metrô, vai dar aula de Ética a Procuradores da República!

Extraído de: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,siemens-vai-dar-aula-de-etica-a-procuradores–,1069473,0.htm

SIEMENS VAI DAR AULA DE ÉTICA A PROCURADORES

Por Fausto Macedo

A Siemens vai dar aula de ética empresarial e compliance – conjunto de práticas que buscam adequar às leis os atos de uma organização – para um grupo de procuradores da República e servidores do Ministério Público Federal. A convite de dois órgãos setoriais do MPF, o presidente da multinacional alemã no Brasil, Paulo Ricardo Stark, vai dar palestra no auditório do 5.º andar da sede da Procuradoria-Geral da República, em Brasília, no próximo dia 6.

A iniciativa causou perplexidade e indignação de procuradores que contestam o fato de a escolhida para o evento ter sido justamente a empresa que está no centro do escândalo do cartel no setor metroferroviário, sob investigação do MPF, da Polícia Federal e do Ministério Público de São Paulo.

Procuradores consideram “inadequado” o convite à Siemens, ainda que seu presidente não esteja sob suspeita de práticas ilícitas – Stark depôs à PF, semana passada, na condição de testemunha.

Em maio, a própria Siemens procurou o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para fazer um acordo de leniência, no qual seis executivos que ocuparam cargos estratégicos na companhia relataram como atuava o esquema para fraudes em licitações bilionárias, no período de 1998 a 2008.

Stark, engenheiro eletricista, assumiu o posto máximo da Siemens em 2011, no lugar de Adilson Antônio Primo, demitido por “desídia e insubordinação”.

O convite par a palestra partiu de duas Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF, que coordenam, integram e revisam o exercício funcional dos membros da instituição, procuradores e subprocuradores. São organizadas por função ou por matéria. A 3.ª Câmara se dedica a temas do consumidor e ordem econômica. A 5.ª Câmara atua na área do patrimônio público e social.

Na comunicação interna, sobre o convite ao mandatário do grupo alemão, a 3.ª Câmara do MPF menciona “o recente exemplo que a Siemens deu na aplicação de sua política corporativa de ética e compliance”.

O texto aos procuradores destaca argumento do coordenador da 3.ª Câmara, subprocurador da República Antonio Carlos Fonseca da Silva. “É possível sonhar com uma sociedade em que a confiança é restaurada como dogma dos contratos, das relações de consumo, marcando o vínculo entre o empreendedor e seus patrocinadores, a sociedade consumidora, entre os rivais que competem por produtos e serviços de qualidade, por preços competitivos.”

Fonseca ingressou no MPF em 1984, no cargo de procurador. Atualmente, oficia nos processos do Superior Tribunal de Justiça. Foi conselheiro do Cade, de 1996 a 1998.

Livre mercado. Segundo a nota divulgada a todos os procuradores, o coordenador da 3.ª Câmara avalia que as grandes companhias “têm incorporado ao conceito de sustentabilidade dos negócios o compromisso efetivo de atuar limpo também do ponto de vista do cumprimento das leis e regulamentos”.

Para Fonseca “existe uma crescente conscientização de que pagar propina não vale a pena, o que é bom para a imagem da empresa e também para a sociedade em geral”. “A prática da propina, além de ser um ilícito e de desviar recursos escassos que poderiam ser melhor aplicados no desenvolvimento das necessidades crescentes da população, priva a sociedade dos frutos que se espera do sistema de livre mercado”, alerta o subprocurador-geral, segundo o texto enviado aos procuradores.

A Siemens não se manifestou sobre o convite a seu presidente no Brasil.

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– Cinemas sem Pipoca Yoki

Pra quem gosta de Cinema & Pipoca, uma notícia interessante: a Yoki, que era a marca oficial do Cinemark e do Cinépolis, deixará de vender para essas redes.

Sabe quanto só o Cinemark comprava? Cerca de 1000 toneladas de pipoca / mês! Agora, ele tentará arranjar novos fornecedores, enquanto que o Cinépolis trará pipoca da Argentina.

Será que o altíssimo preço aumentará mais ainda?

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– Uma Relação Positiva entre Empregados e Chefes sem Bajulação

O Diário de São Paulo trouxe em seu Caderno de Empregos uma matéria interessante: como se dar bem com os chefes, sem parecer bajulador (ou puxa-saco, como queiram).

Compartilho, extraído de: http://www.diariosp.com.br/_conteudo/2011/09/139304-para+se+dar+bem+com+o+chefe.html

PARA SE DAR BEM COM O CHEFE

De carona com o filme “Quero Matar Meu Chefe”, o DIÁRIO lista os dez piores tipos de líder e dá dicas de como domar as feras

No mundo corporativo há todo tipo de chefe, como tirano, acomodado, workaholic (viciado em trabalho), baladeiro, o que só promove os amigos etc. No filme “Quero Matar Meu Chefe” (Horrible Bosses), ainda em cartaz, é possível ver como líderes que não trabalham em equipe e não têm bom relacionamento interpessoal podem criar situações ruins no ambiente de trabalho. Nessa comédia, três empregados insatisfeitos com a chefia decidem recorrer a um ex-presidiário para matar seus gestores e acabar com seus problemas.

No livro “Como Gerenciar seu Chefe”, os autores Armênio Rego, Miguel Pina e Cunha e Thomaz Wood Jr. identificam dez tipos de chefe que podem ser encontrados no mundo corporativo e dão dicas de como domar essas feras. Entre eles há o chefe barata burocrática, que é fixado em normas, regras e procedimentos e baseia todas suas ideias e estratégias nessas premissas. Já o gestor preguiça procrastinador vive cansado e demora a realizar suas tarefas e obrigações.

Exageros à parte, esses líderes comprometem o desempenho e os resultados da equipe e, normalmente, são responsáveis pela alta rotatividade dos colaboradores, que não aguentam a pressão, o assédio moral ou outros problemas. De acordo com pesquisa da Robert Ralf, empresa especializada em seleção e recrutamento, as principais razões para aumentar o estresse no universo corporativo são: pressão desnecessária e insatisfação com a capacidade de gestão.

“A maioria dos profissionais que troca de emprego sai para não ter de trabalhar com aquele gestor. O conceito de chefes que abusam do poder está ultrapassado”, afirma Fabiano Kawano, da Robert Half. Não conhecer o funcionário, não saber dar feedbacks (retornos) negativos, não conversar com o subordinado e subestimar a capacidade do colaborador são os erros mais comuns cometidos pela liderança.

“Os gestores precisam saber onde o profissional quer atuar, devem conhecer seu perfil para conseguir entender como ele quer estruturar a carreira”, ressalta Ricardo Rocha, gerente da Michael Page, especializada em recrutamento. “O que as empresas buscam hoje são bons líderes, um conceito muito mais complexo do que o de chefes. A liderança, por exemplo, de chefes que inspiram seus funcionários”, diz Kawano.

Responsabilidades da chefia:

-Incentivar e motivar a equipe
-Dar exemplo aos funcionários
-Promover a integração do grupo
-Conhecer o perfil dos profissionais
-Apresentar desafios e novos projetos
-Ter bom relacionamento interpessoal
-Dar feedbacks (retornos) sobre tarefas realizadas

Qualificação é essencial para um líder:


Com 22 anos de trabalho na rede de fast food Mc Donald’s, João Célio Oliveira, de 42, passou por vários cargos antes de se tornar diretor de treinamento. “Comecei como gerente de trainee em um restaurante, passei por todos os postos dentro da loja e fui para o escritório, com o objetivo de fazer carreira”, recorda o gestor.

Com a ajuda da empresa, Oliveira fez faculdade de marketing, pós-graduação em gestão de negócios e, agora, se prepara para investir em um master of business administration (MBA). “Formação e conhecimento são fundamentais para que você se mantenha firme e atualizado”, acredita o profissional.

De acordo com ele, os principais aprendizados que adquiriu para se tornar um líder foram saber ouvir e dar feedbacks (retornos) para seus funcionários. Para Oliveira, é preciso ouvir todas as opiniões, inclusive as negativas, para aprimorar os negócios e resolver situações. “O líder tem de estar atento e saber ouvir as verdades. Além de dar feedbacks, o chefe também precisa recebê-los. Pensar coletivamente e se comunicar é importante.”

Despreparo leva ao assédio moral:

Abusar do poder e humilhar os funcionários são atitudes que podem ser consideradas assédio moral. “No geral, a empresa tem chefes despreparados que fazem isso com seus funcionários e a diretoria não sabe. Assim, não há como evitar”, fala Wolnei Tadeu, diretor jurídico da Associação Brasileira de Recursos Humanos Nacional (ABRH Nacional).

Como proceder ao ser humilhado:

Segundo Tadeu, quem sofre assédio deve procurar o RH ou a diretoria da empresa e contar sua experiência. Casos que não são resolvidos podem chegar à Justiça do Trabalho.

Gestores que estão em alta:

Pró-atividade, liderança e bom relacionamento interpessoal são as principais características buscadas em gestores pelo mercado, de acordo com Ricardo Rocha, gerente da Michael Page.

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– Kaká e a Ciranda Financeira

Kaká quer sair do Real Madrid. Não deu certo, definitivamente.

O curioso é: saiu do São Paulo por 8 milhões de dólares ao Milan, de lá para o Real Madrid por US$ 60 mi e agora pode voltar ao Milan por… 8 de novo! No ano anterior da sua transferência à Espanha, ganhou o prêmio de melhor do mundo da FIFA.

Esperta essa italianada, não? Pagará barato duas vezes e quando vendeu, ganhou dinheiro!

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– Vicente Cândido ficará numa boa?

Líder do PT paulista e vice-presidente da Federação Paulista de Futebol, além de deputado federal lobbysta pró-CBF, Vicente Cândido foi denunciado há uma semana por oferecer propinas altíssimas na Revista Veja, tentando aliviar a OI Telefonia de uma multa bilionária a ela imposta.

E não vai dar nada? Você ouviu alguma coisa sobre o assunto nesses últimos dias?

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– Quase 1 bilhão por mês e nada de Auto Suficiência?

Lembro-me como se fosse hoje: o presidente Lula exaltando o Pré-Sal e dizendo que tomaria um banho de Petróleo com tanta extração.

Hoje, a Petrobrás precisa aumentar o preço dos combustíveis e gasta 900 milhões de reais por mês com importação de Gasolina…

E agora, Luís Inácio? Justificará o quê? E aí dona Dilma?

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– Sobre o quê os Estrangeiros são Aconselhados ao Viajar ao Brasil?

Muitas vezes ouvimos histórias sobre aconselhamentos a turistas estrangeiros que poderiam nos ofender.

Infelizmente, boa parte delas é verdade.

Veja, nessa matéria da Revista Época, o que o Reino Unido, EUA e Alemanha orientam aos seus conterrâneos quando eles embarcam para o Brasil. Chega a ser assustador… (embora, real)

Extraído de: http://is.gd/3lgrDy

VAI AO BRASIL? CUIDADO!

por Humberto Maia Junior

Em alertas a seus turistas, países ricos, como Alemanha e Estados Unidos, descrevem o Brasil como um lugar perigoso e desorganizado

Enquanto governos europeus pedem socorro financeiro, o Brasil empresta dinheiro ao Fundo Monetário Internacional. O risco de calote do país é considerado menor que o dos Estados Unidos, e as agências de investimento dizem que o mercado brasileiro é seguro para investidores estrangeiros. Mas, e quando, em vez de dinheiro, o assunto é o envio de turistas? Aí a situação muda. Os governos de Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido mantêm páginas na internet para orientar seus cidadãos que pensam em viajar para o exterior. Se não chegam a analisar em detalhe cada país, as listas de dicas fazem alertas aos turistas para que avaliem a segurança e os serviços locais com olhos de Primeiro Mundo. Para aqueles que planejam vir ao Brasil, a mensagem é clara: pense duas vezes antes de viajar.

O site do Ministério de Relações Exteriores da Alemanha tenta ser prático e pede que o turista reserve dinheiro para o assaltante brasileiro. “É aconselhável ter consigo cerca de € 50, em caso de rendição.” O departamento de assuntos consulares dos Estados Unidos diz que as praias brasileiras “podem ser uma ameaça à segurança dos cidadãos americanos”. A atenção, segundo os órgãos, deve começar antes mesmo do desembarque. O governo alemão diz que as malas podem se perder: “De um destino brasileiro a outro, é necessário retirar a bagagem do avião e recolocá-la – por mais que, ainda na Alemanha, seja dito que as malas acompanharão a escala feita pelo voo”. A comunicação também preocupa: “Em geral, a língua alemã não é compreendida. Também a língua inglesa, à exceção de grandes hotéis e pontos turísticos, é pouco dominada. O espanhol é compreendido parcialmente no Sul do país. É útil ter conhecimento, mesmo que rudimentar, da língua portuguesa”.

As informações contidas nesses sites repercutem. Em maio e junho, a página americana sobre o Brasil teve quase 55 mil acessos. Caio de Carvalho, presidente da SPTuris, lembra que, quando fazia parte do conselho executivo da Organização Mundial do Turismo (UNWTO, da sigla em inglês), no final da década de 1990, esses sites eram conhecidos como “livros negros do viajante” pelo rigor com que retratavam os destinos. “De certa forma, são considerados exagerados”, diz. O governo britânico discorda da percepção de exagero. Afirma que atualiza as informações do Brasil pelo menos uma vez ao mês, com relatos dos consulados e acompanhamento dos jornais locais, o que resulta em uma descrição atualizada. Hoje os britânicos são aconselhados a não aceitar notas manchadas de tinta rosa. O serviço americano lembra a derrubada de um helicóptero da polícia no Rio de Janeiro, em 2009, e a invasão de um hotel cinco estrelas na Praia de São Conrado em 2010. Diz que bueiros podem explodir e que, em junho, dois americanos foram gravemente queimados num acidente em Copacabana. Segundo o governo britânico, as informações contidas em seu site são usadas pela indústria do turismo e podem até alterar valores de seguros de viagem. “Sabemos que nossas advertências podem ter o efeito de desestimular viagens, negócios e relações políticas, mas não deixamos isso influenciar os conselhos que damos”, afirma o site do escritório britânico.

Há preconceito contra países menos desenvolvidos? Difícil dizer, já que tais sites parecem rigorosos com nações ricas ou pobres. O americano, por exemplo, recomenda que turistas evitem usar o trem metropolitano de Paris para o Aeroporto Charles de Gaulle, nos arredores da capital francesa, por risco de assalto. Os EUA fizeram uma relação de 33 lugares menos recomendáveis no mundo, que inclui México e Colômbia. O Brasil não figura na lista.

A edição 2011 do Relatório de Competitividade de Viagens e Turismo, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, classificou o Brasil como o 52º lugar mais atraente num total de 139. O país ficou em primeiro lugar no quesito recursos naturais, mas apenas em 75º em segurança. A situação já foi pior. Em 2008, o país era o 128º nesse quesito. “Não podemos negar a imagem de intranquilidade, mas podemos mostrar o que estamos fazendo para melhorar”, afirma Antonio Pedro Figueira de Mello, secretário de Turismo do Rio de Janeiro. Para um país que deseja usar a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 como vitrines para atrair o mundo, melhorar não basta. O Brasil ainda precisa ser e parecer mais seguro para que o turista estrangeiro possa vir, passear e gastar sem medo.

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– Segredos Industriais entre China e EUA

Cada vez mais ouvimos falar de roubo de segredos industriais, espionagem, benchmarking disfarçado e outras estratégias. Mas compartilho interessante artigo sobre “Como a China rouba Inovações dos EUA”.

Abaixo, extraído de: OESP, 07/04/2012, por Richard Clarck

COMO PEQUIM ROUBA OS SEGREDOS AMERICANOS

Hackers tiram competitividade de empresas dos EUA

Nos dois últimos meses, funcionários de alto escalão do governo e especialistas do setor privado desfilaram diante do Congresso e descreveram em termos alarmantes uma ameaça silenciosa: ciberataques realizados por governos estrangeiros. Robert S. Mueller III, diretor do FBI, a polícia federal americana, disse que esses ataques em breve substituiriam o terrorismo como a preocupação principal da agência. Hackers estrangeiros, em particular da China, penetram nos computadores de empresas americanas e roubam quantidades enormes de dados valiosos e propriedade intelectual.
Não é difícil imaginar o que ocorre quando uma empresa americana paga por pesquisa e uma empresa chinesa consegue os resultados de graça. Isso destrói sua vantagem competitiva. Shawn Henry, ex-diretor-assistente executivo do FBI, disse ao Congresso há duas semanas que uma empresa americana teve todos os seus dados de um programa de pesquisa de 10 anos e US$ 1 bilhão copiados por hackers em uma noite.

O general Keith B. Alexander, chefe do Cyber Command das forças militares, qualificou o roubo digital contínuo, desenfreado, de “a maior transferência de riqueza da história”.

Entretanto, o mesmo Congresso que ouviu todos esses testemunhos perturbadores está atolado em discordâncias sobre um projeto de lei de cibersegurança que não faz muito para enfrentar o problema da ciberespionagem chinesa. O projeto, que estabeleceria padrões de cibersegurança não compulsórios para o setor está atolado em disputas ideológicas.

O senador John McCain, que o considera uma forma de regulamentação desnecessária, propôs um projeto alternativo que não trata de ciberdefesas inadequadas de companhias que rodam elementos de infraestrutura nacional. Como o Congresso parece incapaz e sem vontade de enfrentar a ameaça, o Poder Executivo precisa fazer alguma coisa para impedi-la.

No passado, agentes do FBI estacionavam do lado de fora dos bancos que consideravam prestes a ser roubados e dessa forma capturavam os ladrões e o saque quando eles saíam. Capturar os ladrões no ciberespaço não é tão fácil, mas capturar o saque é possível.

O general Alexander testemunhou na semana passada que sua organização viu um ataque de fora que pretendia roubar arquivos sensíveis de um fabricante de armas americano. O Pentágono advertiu a companhia, que teve de agir por conta própria. O governo não interveio diretamente para barrar o ataque porque nenhuma agência federal acredita que tem hoje a autoridade ou a missão de fazê-lo.

Interceptação. Com a autorização apropriada, o governo dos Estados Unidos poderia impedir os arquivos que estão sendo roubados de chegarem aos hackers chineses. Se agências do governo fossem autorizadas a criar um grande programa para interceptar dados roubados que estão saindo do país, elas poderiam reduzir drasticamente o roubo atual no atacado de segredos corporativos americanos.
Muitas companhias nem sabem quando estão sendo invadidas. Segundo os testemunhos ao Congresso da semana passada, 94% das companhias servidas pela empresa de segurança de computadores Mandiant não tinham conhecimento de estarem sendo invadidas. E embora a Securities and Exchange Commission (SEC, que normatiza atividades da bolsa) insista para as empresas revelarem quando forem vítimas de ciberespionagem, a maioria não o faz. Algumas, entre as quais Sony, Citibank, Lockheed, Booz Allen, Google, EMC e a Nasdaq, admitiram ter sido vítimas. Os National Laboratories, do governo, e centros de pesquisa com financiamento federal também foram invadidos.

Por temor de que o monitoramento do governo seja visto como uma cobertura para a bisbilhotice ilegal e a violação da privacidade dos cidadãos, o governo de Barack Obama nem mesmo tentou desenvolver uma proposta para localizar e barrar a espionagem industrial em geral. Ele teme uma reação negativa dos defensores de direitos à privacidade e da liberdade na internet que não querem o governo monitorando o tráfego na internet. Outros no governo temem também prejudicar as relações com a China. Algumas autoridades receiam até que enfrentar a China possa desencadear ataques paralisantes à vulnerável infraestrutura controlada por computadores dos Estados Unidos.

Com sua inércia, porém, Washington está efetivamente preenchendo os requisitos de pesquisa da China enquanto ajuda a tirar trabalho de americanos. Obama precisa enfrentar a ciberameaça e ele nem mesmo precisa de uma nova autoridade do Congresso para tal.

Pela autoridade da Alfândega, o Departamento de Segurança Nacional poderia inspecionar o que entra e sai dos Estados Unidos pelo ciberespaço. A Alfândega já busca a pornografia infantil online que cruza fronteira virtuais. E pela Lei da Inteligência, o presidente poderia emitir um decreto autorizando agências a monitorar o tráfego na internet fora dos Estados Unidos e reaver arquivos sensíveis roubados no território americano.

E isso sem pôr em risco os direitos à privacidade dos cidadãos. Aliás, Obama poderia construir proteções como nomear um defensor privado com poderes que poderia barrear abusos ou qualquer atividade que fosse além de impedir o roubo de arquivos importantes.

Se o Congresso não agir para proteger as empresas dos Estados Unidos das ciberameaças chinesas, o presidente Obama deveria fazê-lo. / TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK

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– Trem Bala Brasileiro é mais caro e obsoleto do que o super Hyperloop

O “inventor” é genial: Elon Musk, o empreendedor do PayPal e da SpaceX (ele foi a inspiração viva para o personagem Tony Stalker, o personagem criador do “Homem de Ferro”). E anunciou um projeto sensacional: um sistema de transporte mais evoluído do que o Trem Bala, que ligará de ponta-a-ponta os EUA: o Hyperloop, que viajará a 1.220 km/h, sendo que os vagões são cápsulas e os assentos parecidos com Cockpits de fórmula 1.

Custo: 6 bilhões de dólares.

Se você achou caro, o Trem Bala RJ-SP tem previsão de gastos de R$ 50 bilhões… e a velocidade média será de 130 km/h.

Por quê aqui custa tão caro?

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– Cacildis! Vem aí a… Biritis!

Quem não curtia os Trapalhões na década de 80? Didi, Dedé, Mussum e Zacarias paravam o Brasil com suas piadas (hoje politicamente incorretas) e brincadeiras circenses.

Mas algo curioso: um dos filhos do Mussum lançará um produto para homenagear o trapalhão que gostava de “mé” (e para ganhar dinheiro também com a “grife”): a Cerveja Biritis!

Promete começar artesanal e depois estará nas grandes redes. Sucesso? Talvez, mas certamente vou tomar uma e ao sentir o sabor direi… Cacildis!

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– Aumento da Gasolina em Breve?

Atenção motoristas: o Governo Federal pode aumentar a qualquer momento o preço da Gasolina.

Em pleno período de estabilidade dos preços, três fatores podem ocasionar o reajuste:

  • 1- O pedido da Petrobrás para a elevação dos preços, já que ela os considera defasado no mercado internacional;
  • 2- A solicitação do prefeito paulistano Fernando Haddad, que pede um valor maior à Gasolina para que se subsidie o Diesel para redução da tarifa de ônibus; e
  • 3- A distância do período eleitoral, já que para as ambições de reeleição da Presidente Dilma, seria menos ruim subir os preços agora do que o ano que vem, com pleito presidencial à vista.

Sobre o preço da Gasolina, você sabia que ele é um dos mais caros do mundo (se comparado à renda per capita e também em números absolutos)?

Veja essa tabela mundial, clicando no link: http://economia.terra.com.br/infograficos/precos-de-gasolina/

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– “Change the World” do Itaú

Com todo respeito, mas a canção “Change the World“, cantada por crianças em um coro, tocada a exaustão pelo Banco Itaú, já não passou dos limites?

Caramba… que superexposição e que chatice. Quantas vezes por dia a mesma propaganda na TV, rádio, etc. etc. e etc.?

Os publicitários estão praticando o antimarketing puro. Mudo de canal ou de estação.

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– Lusa x São Paulo poderia ser bem lucrativo… Mas não será!

Matéria antiga, mas ao mesmo tempo atual. Abaixo:

E O LUCRO QUE SÃO PAULO X LUSA TERIAM NA CHINA?

Há certas interferências no futebol que nos levam a crer que os clubes realmente são submissos as entidades. Quer um exemplo claro? A Portuguesa jogará contra o São Paulo no Canindé pela 13a rodada do Brasileirão. Quanto será que ela lucraria?

Pois bem: empresários ofereceram 4 milhões de reais limpos para serem divididos entre o Tricolor e a Lusa, a fim de que jogassem no estádio Ninho dos Pássaros, na China. Tudo pago!

Porém… CBF e Globo não permitiram, pois alegaram que precisaria mexer na tabela.

E aí, o que você pensa sobre isso? Deixe seu comentário:

Extraído de: http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/brasileiro/serie-a/ultimas-noticias/2013/06/24/globo-veta-jogo-entre-sao-paulo-e-portuguesa-na-china-e-times-deixam-de-ganhar-r-2-milhoes.htm

GLOBO VETA JOGO ENTRE SÃO PAULO E LUSA NA CHINA, E TIMES DEIXAM DE GANHAR R$ 2 MILHÕES

A Globo vetou a tentativa da Portuguesa de levar o jogo da 13ª rodada do Campeonato Brasileiro contra o São Paulo para a China, no Ninho de Pássaro. O UOL Esporte apurou que a emissora de televisão, em conjunto com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), enviou um e-mail nesta segunda-feira para os dois clubes negando o pedido feito pela equipe do Canindé.

A informação foi confirmada pelo vice-presidente da Portuguesa, Roberto dos Santos, por telefone. “Estávamos negociando, mas acabei mesmo de receber esse e-mail da emissora e da CBF dizendo que não teria como atender aos nossos pedidos. É uma pena, mas isso é regra do jogo, não temos o que fazer. Seria fundamental recebermos o dinheiro, seria maravilhoso para o São Paulo também, mas não teremos o que fazer”, disse o dirigente.

“A gente teria que mudar a data de um jogo contra o Coritiba (no dia 14 de agosto, pela 14ª rodada) e também mudar o horário da partida contra o Flamengo (marcado para o dia 07 de agosto, às 22h, pela 12ª rodada). Foi isso que inviabilizou tudo”, completou.

A tentativa de levar o jogo entre Portuguesa e São Paulo para Pequim aconteceu por iniciativa de um grupo de empresários que está na gestão do estádio Ninho de Pássaro, principal arena das Olimpíadas da China, disputada em 2008. Os clubes não arcariam com nenhum custo e ainda lucrariam R$ 2 milhões cada um pelo jogo que serviria para promover o futebol brasileiro no Oriente.

Em contato com o UOL Esporte, uma fonte próxima ao presidente, Juvenal Juvêncio, também confirmou a negociação, mas disse que pouco poderia fazer para viabilizar, já que o São Paulo era o clube visitante.

“Nós recebemos uma carta de um empresário da China, mostrando o interesse. Mas tivemos que adotar a posição passiva neste caso, porque a Lusa que é mandante e ela que é responsável por buscar viabilizar todos esses documentos. Não tínhamos o que fazer. Não gastaríamos nada e seria maravilhoso para a marca”, disse ele.

A viabilidade do jogo seria ainda maior para o time do Morumbi, já que a equipe estaria no Japão dias antes da partida, para a disputa da Copa Suruga, marcada para o dia 07 de agosto. Ainda antes, os são-paulinos estarão na Alemanha, em Munique, para a disputa da Copa Audi. A estreia está marcada para o dia 31 de julho diante do Bayern de Munique.

O UOL Esporte tentou entrar em contato com Marcelo Campos Pinto, que assinou o e-mail da negativa aos clubes, mas não teve êxito. Ele estava em reunião.

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– A Ideia que deu certo: latinha de 350 ml!

Uma ideia que perdurou: a criação da latinha de refrigerante de 350 ml, pelo Departamento de Marketing da Pepsi, em 1930!

Sabe por que surgiu?

Para concorrer com a garrafa da Coca-Cola, já que era mais vantajoso o preço de venda de uma latinha Pepsi de 350ml do que uma garrafa de 290ml Coke. Aliás, a Coca-Cola só lançou sua latinha em 1959!

– Há 20 anos nascia o Celular (no Brasil…)

Veja que interessante: a Telesp Celular começava a operacionalizar o telefone celular, 20 anos atrás.

Eu me lembro bem: era caríssimo. Assinatura de 40 dólares, fora o custo das tarifas (realizadas e recebidas)!

Olha o Estadão da época, do dia anterior ao início das atividades:

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– A Delação Premiada da Siemens

E não é que repercutiu pouco, bem menos do que deveria?

A multinacional alemã Siemens aceitou a delação premiada no caso que envolvia os escândalos de obras do Governo do Estado de São Paulo, em especial sobre o metrô. A empresa confessou (em troca da não-punição) que participava de licitações super-faturadas junto com outras concorrentes, que em esquema de rodízio ganhavam as obras após combinarem o preço, com aceite de alguns políticos.

Cadê os desdobramentos do caso e mais detalhes?

Isso é gravíssimo, e faltam muitas explicações. É preciso vigiar.

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– Clubes e Liga querem bom comportamento do torcedor nos EUA

O New York Red Bulls, da Major League Soccer (a 1a divisão de futebol dos EUA) quer pagar 500.00 dólares às suas 3 torcidas organizadas, a fim que elas não xinguem a torcida adversária. E se por 4 partidas seguidas os torcedores demonstrarem o bom comportamento, o clube pagará um bônus de 2,000.00 dólares!

Outro clube, o Real Salt Lake, já proíbe faixas ofensivas às equipes visitantes, bem como punições a torcedores que transgridam o comportamento respeitoso.

Mas uma curiosidade: a iniciativa do fair-play nas arquibancadas não surgiu dos clubes, mas da MLS. No ano passado, a Liga resolveu multar atletas que simulassem faltas, a fim de não elevar os ânimos da torcida (independente da decisão do árbitro estar correta ou não). E mais: a partir da próxima temporada, irá punir os clubes que pressionarem os árbitros antes, durante ou depois das partidas, incluindo jogadores, comissão técnica e representantes das equipes, seja por reclamações durante os jogos ou manifestações de seus torcedores nas arquibancadas.

O propósito já declarado pela Major League Soccer com essas medidas é: atrair mais público, pois um esporte bem educado é desejado pelo torcedor norte-americano, já acostumado com a rigidez das regras impostas pelo baquete e pelo futebol americano, através da NBA e NFL.

Detalhe: lá a média de público da última temporada foi a 8a maior do mundo: 18.845 pagantes. Aqui no Brasileirão, foi de 12.971 (a 18a).

Parece que os EUA, embora sem tantos títulos como o Brasil, está andando no caminho certo do futebol. E nós, onde a cultura do futebol em xingar o árbitro e encarar o torcedor adversário como inimigo parece estar intrínseca em alguns pobres de espírito: o que fazer?

(informações extraídas de ESPN.com , Sports Illustrated e MLSSoccer.com)

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– E Detroit Faliu!

Detroit (EUA) é o berço da indústria automobilística. A Ford e a produção de veículos em massa surgiu lá. Porém, devido as péssimas condições financeiras atuais, a Prefeitura Municipal decretou sua própria falência!

Os americanos têm regras diferentes que as nossas. Órgãos governamentais e pessoas físicas também podem falir.

E se aqui isso também fosse possível? Ministério da Saúde, da Educação, diversas prefeituras e cidadãos aos milhares decretariam sua falência. O pior é que dinheiro não falta ao Governo Brasileiro; falta a gerência honesta dele, pois o custo da corrupção é assustador!

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