– Se fosse jogador, você aceitaria uma proposta da China?

Claro que a resposta à pergunta-título é: DEPENDE. Sim, ela é condicionada a uma série de coisas: valores, empregador, tempo de contrato, condições de trabalho e perspectiva de vida pessoal e profissional.

E se faz necessário criar tais questionamentos para se avaliar as propostas que surgem aos montes para trabalhar no Futebol da China, devido as diversas realidades de cada jogador. Quer um rápido exercício comparativo?

Veja esses 3 diferentes panoramas e perspectivas dos jogadores brasileiros:

1) Erick Mamadeira, desconhecido da grande imprensa da capital, é um jovem jogador do Paulista de Jundiaí. Diferenciado dentro de campo, é questionado fora dele. Pode ser um sucesso se chegar a um time expressivo, pois tem bola para ser craque. Mas pode virar um grande fiasco se não for orientado à exaustão. E se ele recebesse uma proposta vantajosa de dois anos para jogar na China? Deveria ir ou não?

Acho que deveria ir correndo… Garantiria-se financeiramente e ainda teria tempo para voltar a jogar no Brasil.

2) Lucas Lima é o “bola da vez” na Seleção Brasileira. Quando convocado, tem correspondido positivamente. Com boataria de venda futura para a Europa, ainda joga no Santos FC e exerce seu ofício em alto nível. Mas e se oferecessem a ele o mesmo que Jadson (mais de R$ 2 milhões/ mês)?

Teria dúvida em decidir. Abrir mão da vaidade e do sonho da Seleção Brasileira e de uma carreira no Velho Continente para ganhar dinheiro na poluída Shangai ou Pequim?

3) Luís Fabiano, ex-SPFC, aceitou a segunda divisão da China. Vítima de lesões e em final de carreira, faz bem para garantir sua aposentadoria (e o futuro aos filhos e netos). Já imaginaram ele, ganhando bastante dinheiro, treinado por Luxemburgo e em meio a zagueiros chineses?

A grande questão é: PROJETO DE CARREIRA OU REALIZAÇÃO FINANCEIRA?

Sem dúvida alguma, o jogador vai se esconder por lá. E os treinadores brasileiros dos times grandes chineses optam por atacantes e meias ofensivos daqui pois sabem que o baixo nível da zaga de jogadores locais permitirá resultados expressivos em números de gols. Só que ele sumirá da grande mídia. Além da CCTV para o território da China e Hong Kong (a emissora estatal de lá), qual canal transmitirá o Campeonato Chinês no Brasil? Você pagaria para assistir o “Chinesão 2016”?

Aliás, é algo curioso: Felipão foi taxado de ultrapassado, mas é o atual Campeão da Copa da Ásia. Ele está se reciclando como treinador no Guangzhou Evergrande ou apenas “fazendo o feijão-com-arroz”?

O que tenho muito medo em relação a China se resume a MÁFIAS. Não me esqueço dos casos de combinação de resultados, de sites de apostas envolvidos, de atletas que entregavam o jogo e árbitros que manipulavam placares. E tudo isso na primeira década dos anos 2000. O cenário mudou tão rapidamente? Sem falar, claro, da origem do dinheiro.

Se eu fosse boleiro, o contrato deveria ser curto, extremamente rentável, metade dele antecipado e com inúmeras cláusulas de alta exigência protecionista. Um bate-volta honesto, para sentir o que realmente tem por lá e não fugir dos holofotes ou da Seleção.

E você: o que pensa sobre a invasão chinesa no futebol brasileiro?

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– Alexandre Pato está pensando na carreira ou é pura birra?

O atacante Alexandre Pato, com contrato até o final do ano com o Corinthians, teve proposta para jogar na China. No Timão ele recebe 800 mil, e a proposta da China, em Reais, seria jogar na 2a divisão e ganhar R$ 5 milhões por mês.

Sim, CINCO MILHÕES DE REAIS A CADA 30 DIAS DE TRABALHO.

Sedutor… tudo isso para abrir mão do sonho da Europa e da Seleção, por contrato de 3 anos.

Pense bem: são R$ 180 milhões ao final do contrato para jogar bola contra “zagueiros craques” da série B chinesa.

Tirando, claro, o incômodo da adaptação, o dinheiro é respeitável, não?

Mas por quê Pato não quis?

Seria vingança a Andrés Sanches, que um dia disse que ele teria que “jogar até no Bragantino pois tem contrato”, e recusando a oferta ele teria passe livre em breve e o Corinthians não receberia nenhum tostão (e aí Pato poderia aceitar a proposta)? Ou está pensando na carreira, aceitando abrir mão do dinheiro?

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– Executivos bonitos trazem mais lucro?

Um estudo da Universidade de Wisconsin, nos EUA, conclui: Presidente de empresa que é bonito estimula a empresa e suas ações se valorizam!

O trabalho é científico e envolveu 677 grandes companhias. O conceito de beleza é pela “geometria facial”.

É, realmente o trabalho é polêmico, já que, cá entre nós, beleza e competência não estão associados intrinsecamente. Ou estão?

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– A Morte anunciada do Paulista FC. Haverá ressurreição?

Por favor, leia a postagem até o fim para que não se faça mal juízo na interpretação. Embora longo, o assunto é pertinente para quem gosta de futebol, e em especial do Paulista FC, o time de futebol centenário da cidade de Jundiaí. Destaco, ainda, o esclarecedor texto do Dr Cláudio Levada ao final deste artigo.

Acontece o seguinte: como todo time de futebol do interior do estado de São Paulo, o Galo da Terra da Uva está financeiramente quebrado. Foi assim ao longo da história, sendo socorrido por parcerias como a Magnata, o Lousano, a Parmalat e o Banco Fator.

Destes atores protagonistas, sempre o Paulista conseguiu bons resultados: a Magnata ajudou o time a não sucumbir e trouxe na época Biro-Biro e Casagrande. O Lousano deu o título da Copa São Paulo e revelou o saudoso técnico Giba. A Parmalat levou o Paulista à série A1 do Estadual, pagou todas as dívidas do time, e abandonou Jundiaí com todas as certidões de “nada consta” e dinheiro em caixa – e de tal experiência surgiram diversos jogadores e títulos, como o Vice-Campeonato Paulista de 2004 com o treinador Zetti (perdendo a final no Pacaembú para o São Caetano de Muricy Ramalho), além da conquista da Copa do Brasil em 2005, capitaneado por Vagner Mancini.

Em 2006, disputou a Libertadores da América e como feito de sua participação venceu o poderoso River Plate. Só que exatos 10 anos depois…

Sem parceiro econômico forte, o time não se sustentou. Acabou o dinheiro e os recursos não vieram. O Galo foi caindo de divisão no Campeonato Brasileiro até deixá-lo de disputar. Em 2014, amargou o rebaixamento para a A2 do Paulistão, com a pior campanha da história do torneio.

E como isso aconteceu?

Muitos (e creio nisso) creditam à péssima parceria com o Banco Fator, que apresentou o projeto “Campus Pelé”, emprestou dinheiro ao Paulista em troca de atletas e… resultou que o Banco acabou ficando (por direito) com os jogadores, com um crédito milionário a receber e com a penhora do estádio. Sim, junto com os membros do Condomínio de Credores – empresas, ex-jogadores e demais credores, o Estádio Jayme Cintra está enrolado judicialmente.

O que me pesa é saber que, apesar dos esforços da comunidade jundiaiense – dos abnegados torcedores às pessoas de boa vontade que implantaram o Projeto de Reconstrução do time chamado “Novo Paulista”, a receita é insuficiente para bancar o clube. Não há como pagar as dívidas milionárias, e por mais que queiramos ser otimistas, é hora de sermos realistas.

Comecemos por sábado: o jornalista Anelso Paixão trouxe em sua coluna do Jornal de Jundiaí o processo de tentativa de dar um sobrevida ao time, com a chegada de um patrocinador que, pela lógica, arrendou o time para não pedir licença da A2 e fechar as portas.

Abaixo, extraído de: http://www.jj.com.br/colunistas-2126-grupo-europeu-vai-‘assumir’-o-paulista

GRUPO EUROPEU VAI ‘ASSUMIR’ O PAULISTA

No final do ano, após uma reunião decisiva do grupo que compõe o Novo Paulista, um dos integrantes comentou: “Se vamos manter as atividades até abril, quem sabe até lá acontece algum milagre e saímos com o clube em uma situação melhor”. Outro diretor, emendou: “Até abril já estaremos rebaixados, não adianta mais milagre. Ou é já, ou nunca mais”.

E não é que, na primeira semana de 2016, o milagre veio. Se vai se tornar mais uma barca furada na história do clube ou não, só o tempo dirá. Mas, neste momento, ou era isso ou fechar as portas. Portanto, a notícia foi recebida como verdadeiro milagre mesmo.

Na quinta-feira (7), a diretoria assinou contrato com um grupo de investidores europeus, que vai manter o departamento de futebol do clube por um ano, podendo ser ampliado por mais dois. Todo o dinheiro investido, cerca de R$ 100 mil por mês, será para contratações e folha de pagamento dos atletas.

As dívidas antigas do clube ficarão sob responsabilidade do próprio Paulista, que também está captando recursos via Projeto Novo Paulista. Uma empresa intermediada pela Prefeitura vai investir R$ 70 mil durante quatro meses e outras duas, fruto do projeto, devem investir em torno de R$ 10 mil cada.

Estes recursos servirão, principalmente, para pagar salários vencidos dos funcionários. No momento, já são quatro meses de atraso. O anúncio oficial de tudo isso vai ocorrer nesta semana.

O grupo europeu colocou com única exigência: a contratação de uma comissão técnica indicada por eles, tendo como treinador o português Paulo Jorge Fernandes Oliveira. Os custos dele e mais dois integrantes da comissão serão também mantidos pelos investidores. O atual técnico do Paulista, Beto Cavalcante, foi convidado para integrar essa comissão. O ex-zagueiro da Seleção Brasileira, Júlio César, será um dos integrantes.

Todos os jogadores serão contratados em consenso entre a comissão técnica e o novo gerente de futebol do Paulista, Moisés Cândido, intermediário com a diretoria do Novo Paulista, que terá a responsabilidade de gerenciar os recursos, pagando salários e acertando detalhes das contratações.

O interesse dos investidores é claro. Vai contratar jogadores na expectativa de negociá-los com o mercado internacional no futuro. Esses empresários têm ótimo trânsito na Europa, especialmente em Portugal, mas buscam também os emergentes mercados da China e dos EUA.

Como nasceu a parceria

No final de 2015, em meio à crise financeira do clube, o ex-presidente Marinho Sacchi entrou em contato com os integrantes do projeto Novo Paulista querendo apresentar o empresário de Campinas, Cassus Clay, irmão do ex-zagueiro da Seleção Brasileira, Júlio César. Cassus tinha contato com empresários europeus que negociavam para investir em um clube da região que disputa a Série A3.

Ao saber da situação do Paulista, Cassus se propôs, devido à amizade com o jundiaiense Marinho Sacchi, a fazer a aproximação do clube com os empresários. Como o tempo é curto para a disputa (começa no dia 31), as coisas andaram rapidamente e, já na primeira semana deste ano, o acordo foi assinado. A validade é de um ano, podendo se estender por mais dois.

Novo líder

Na semana passada escrevi que o Projeto Novo Paulista, que tem data de encerramento para abril, sofria com a falta de um novo líder desde que o empresário Luiz Roberto Raymundo, o Pitico, resolveu se desligar.

Desde então, porém, vem se destacando no grupo a figura do médico Marco Antonio Dias, tradicional apaixonado pelo Paulista e que, desde a saída de Pitico, assumiu o departamento de futebol. Na diretoria do Novo Paulista ele é um dos vice-presidentes.

Foi ele que acompanhou pessoalmente e tratou de todos os detalhes do contrato assinado essa semana com os empresários europeus. Resolveu comprar a briga e acabou sendo decisivo para o sucesso da empreitada.

Por conta de sua ascensão ao departamento de futebol, voltou ao clube um velho conhecido do torcedor: o gerente de futebol Moisés Cândido, que vai substituir Armando Bracali.

Vemos claramente que, sem trocadilhos, o Dr Marco Antonio Dias, boníssima pessoa, conseguiu dar um pouco mais de saúde ao Galo…

Entretanto, muito se tem questionado sobre o desconhecido treinador português Paulo Fernandes. E em brilhante trabalho investigativo, o jornalista da TVE Jundiaí e do site Esporte Jundiaí, Thiago Batista de Olim, esclareceu algumas dúvidas.

Abaixo, extraído de: http://www.esportejundiai.com/2016/01/paulista-contrata-treinador-que-nao.html

PAULISTA CONTRATA TREINADOR QUE NÃO “COMANDOU” O GRÊMIO BARUERI

O Paulista apresenta nesta segunda-feira a partir das 10h da manhã o seu novo treinador: Paulo Fernandes, de 41 anos. No seu currículo como técnico, estão passagens por Barueri e o Nogueirense. Mas segundo informações levantadas pelo Esporte Jundiaí, no site da CBF, do Grêmio Barueri, e da rádio portuguesa Boa Nova FM 100.2, nos dois clubes ele não assinou a súmula como técnico.

No Barueri, Paulo Fernandes chegou na Série D do Brasileirão de 2014. Segundo informações publicadas no site do próprio clube, Fernandes comandou a equipe nas duas primeiras partidas: derrota em casa para o Luziânia por 1 a 0 e depois revés fora de casa para o Goianésia, também por 1 a 0. Na matéria sobre a primeira partida, o site oficial do Barueri informou que “o técnico português Paulo Fernandes ainda não pôde ficar no banco de reservas, por estar resolvendo seu visto de trabalho” e este pode ser o motivo de ele não ter assinado a súmula como comandante do time. Nas duas súmulas dos jogos que Fernandes teria comandando o time e estão publicadas até este domingo, 10 de janeiro de 2016 no site da CBF, quem assinou a súmula como treinador nas duas partidas foi Denilson dos Santos. Inclusive no espaço de auxiliar técnico nos dois jogos apareceu vazio.

(aqui link da matéria no site oficial do Barueri informando a chegada de Paulo Fernandes no Barueri – http://baruerioficial.com.br/b/2014/06/18/presidente-do-barueri-tras-tecnico-de-portugal-para-disputar-a-serie-d/

aqui link do site oficial do clube da Grande São Paulo da matéria sobre a primeira partida do Barueri na Série D do Brasileirão de 2014 – http://baruerioficial.com.br/b/2014/07/28/abelha-nao-consegue-vitoria-na-estreia-da-serie-d/

aqui link da matéria no site oficial do Barueri onde Paulo Fernandes fala sobre a derrota para o Tombense – http://baruerioficial.com.br/b/2014/07/31/paulo-fernandes-lamenta-derrota-mas-quer-confianca-para-enfrentar-o-goianesia/).

(…)

Depois o Barueri informou que Paulo Fernandes deixou o comando da equipe, dando lugar para Eder Silveira, que veio do Atibaia. Fernandes assumiu na época a coordenação técnica do clube (link da matéria no site oficial do Barueri sobre a chegada de Eder Silveira ao clube e Paulo Fernandes agora como coordenador técnico – http://baruerioficial.com.br/b/2014/08/05/gremio-barueri-anuncia-novo-treinador-apos-derrota-para-goianesia/). Do terceiro jogo até o último do Barueri na competição, quem assinou a súmula como técnico foi realmente Eder Silveira, enquanto Denilson dos Santos era o auxiliar técnico. Como coordenador técnico, Paulo Fernandes não precisaria assinar a súmula, pois em jogos da CBF podem ficar no banco além dos jogadores, o técnico, auxiliar-técnico, médico, preparador físico e massagista.

No Nogueirense, clube da 3ª divisão do Campeonato Português, segundo informação trazida pelo jornalista Heitor Freddo, na Rádio Difusora e no seu blog (heitorfreddo.wordpress.com) e que de acordo com  site da rádio portuguesa Boa Nova FM 100.2, o auxiliar Rui Vale sempre esteve no banco de suplentes,  “devido a Paulo Fernandes aguardar pela sua regularização como treinador, o que acabou por não acontecer”.  (link da matéria da rádio portuguesa – http://radioboanova1002.jimdo.com/2015/10/08/s%C3%A9niores-do-nogueirense-com-novo-t%C3%A9cnico-juniores-do-fcoh-voltam-a-participal-nos-campeonatos-distritais/). O site da Federação Portuguesa diferentemente da CBF não publica as súmulas das partidas da 3ª divisão, que lá é chamada de Campeonato de Portugal PRIO atualmente.

Punição – No Nogueirense, Paulo Fernandes esteve trabalhando no clube em quarto partidas: três pela “Terceirona Portuguesa” e uma pela Taça de Portugal: no Campeonato Nacional obteve duas vitórias (1 a 0 contra o Angrense, e 2 a 0 sobre o Sabugal) e perdeu um jogo para o Oliveira Hospital. Esta derrota, em 23 de agosto, a princípio, no jogo foi de 1 a 0, mas depois, em dezembro deste ano, a Federação Portuguesa aumentou a derrota para 3 a 0, pois o Nogueirense escalou jogador de forma irregular, sendo ainda multado em €1.020. Na Taça de Portugal, o Nogueirense com Paulo Fernandes ainda trabalhando, perdeu do Naval por 4 a 2 e foi eliminado. Detalhe final: pelo documento, a Terceira Divisão do Campeonato Português é um campeonato não profissional, ou seja Amador. Isto quem traz é o próprio documento abaixo do Conselho de Disciplina – Secção Não Profissional.

Pois é… Se Paulo Fernandes fará um bom trabalho, ninguém sabe. Foi uma aposta de quem trouxe o dinheiro para o Paulista FC não abandonar o futebol profissional. Se der certo, bestial! Se der errado, uma besta.

A verdade, embora ela seja doída aos apaixonados torcedores do Paulista (e em que pese meu trabalho de comentarista de arbitragem e futebol em geral na Rádio Difusora, no Jornal Bom Dia e na VTV/TV Sorocaba, me incluo aqui como um amante do Galo), é que o Paulista está com prazo de validade. Aceitemos, o clube faliu! E os esforços são para que o time não feche as portas de vez, se mantenha ativo.

Tenho lido críticas de amigos e torcedores quanto ao papel da imprensa. Ora, o jornalista divulga o fato, não pode mentir. Alguns pedem que se evite as notícias ruins para que não assuste os investidores. Mas… sejamos bem sinceros: há alguém que não saiba da pindaíba do Paulista? Os meios de comunicação locais apoiam o time, mas seria irresponsabilidade enganar o torcedor ou fazê-lo de bobo. Mais do que isso: o país está em crise financeira. Qual empresa está disposta a investir no futebol? Se os grandes clubes penam em conseguir um simples patrocínio máster de camisas, como os pequenos, que disputam apenas 3 meses de campeonato e que sobrevivem das verbas da FPF (presas na Justiça no caso do Paulista) podem ter mais sucesso no marketing do que Corinthians, São Paulo, Palmeiras ou Santos? Estes, são clubes nacionais. O Paulista é tradicional, centenário, mas regional. O interesse é diferente.

Enfim: nesta segunda-feira, o respeitadíssimo Dr Cláudio Levada (a quem admiro e respeito deveras), Desembargador do TJ, que é membro do Conselho do Paulista Futebol Clube e também do Novo Paulista, escreveu em sua coluna semanal no Bom Dia Jundiaí a triste e real situação. Objetiva e corajosamente, o Dr Levada escreveu: “O Paulista deve morrer em 2016”.

Abaixo, extraído da Coluna “Formador de Opinião”, pg 15, ed 11/01.2015:

ESTAMOS INDO EMBORA

Não sou homem de meias palavras. Aliás, quem age por meias palavras nem homem é. Então é bom que saibam, com todas as letras, que o Paulista deve morrer neste ano de 2016, salvo se forem tomadas medidas, realmente excepcionais, que o salvem de seu provável fim.

Digo isso como presidente do Conselho de Administração tanto do Novo Paulista, quanto do Paulista Futebol Clube. Em relação ao Novo Paulista, as perspectivas que se avizinhavam com o grupo formado ano e meio atrás, a partir da iniciativa do Pitico, Vanuil, Getúlio, Demarchi, Nardinho, Zanatta, etc, gente de primeira qualidade, e que passou a ser presidido por Márcio Francklin Nogueira, Desembabador como eu, hoje aposentado, essas perspectivas não se concretizaram porque, em primeiro lugar, a situação do país derrocou e, em segundo lugar, faltou competência para todos nós, que acreditamos em um projeto que envolveria toda a cidade mas que foi realizado parcialmente, sem atenção por exemplo ao projeto do sócio torcedor (muitos tiveram que brigar para se tornar sócios, pois chegavam em Jayme Cintra com os portões fechados, com funcionários sem salários e sem motivação alguma para “vestir a camisa” do clube, no que incluo nosso suposto e alegado marketing, bem intencionado mas amador).

Quanto ao Paulista, propriamente, se não houver boa vontade do Judiciário de Jundiaí podemos desde logo fechar o Estádio (já penhorado, várias vezes) no início do ano. O dube está quebrado por obra e graça do Banco Fator, que não bastasse cobra milhões do Paulista (R$10 milhões, para ser exato) pelo favor de nos ter afundado, gerenciando por anos o Paulista até que, agora, nos vemos somente com dívidas e sem valor agregado algum – de um time da A1 do Campeonato Paulista e Série B do Brasileiro, sobrou um time no A2 do Campeonato Paulista e rigorosamente mais nada. Milhões de prejuízo, a serem pleiteados judicialmente, tanto quanto o banqueiro acha que devemos para ele.

Deixo o aviso para a sociedade de minha terra (e friso a boa vontade do prefeito Pedro Bigardi, insuficiente porém para, sozinho, reverter nosso quadro mórbido): o termo final é o Campeonato Paulista da série A2 de 2016. Se nada acontecer de diferente, de muito diferente, será o fim de 106 anos de história. Não me digam, depois, que não avisei, pois avisado está, sem meias palavras.

Pedi no início desta postagem para que os amigos lessem esse longo texto até o fim. Repito: Dr Cláudio Levada disse que o PAULISTA DEVE MORRER, mas colocou a necessidade de algo extraordinário para salvar o time. Agora, é com toda a comunidade de Jundiaí (empresários, torcedores, sociedade em geral): o PAULISTA IRÁ MESMO MORRER?

Sem ressalvas ou broncas de quem discordar dessa publicação, mas a verdade é a seguinte: o Galo é paciente terminal na UTI, depositou suas fichas em um grupo de investidores que luta, primeiramente, para ganhar a confiança da torcida e que tentará salvar o time da A3. Depois disso, é lutar para não fechar. A não ser que algum sheik árabe, magnata russo ou investidor chinês compre o Paulista e o torne como clube-empresa. Mas mecenas como Roman Abramovich não existem em qualquer esquina…

Força Paulista, pois tu és de Jundiaí.

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– Agnellis continuam donos da Ferrari; a Fiat nem tanto.

Novidade no mercado automobilístico: depois de quase 50 anos, a FIAT não é mais a manda-chuva da Ferrari!

Abaixo, extraído de: http://carroonline.terra.com.br/noticias/especiais/ferrari-nao-pertence-mais-a-fiat-chrysler

FERRARI NÃO PERTENCE MAIS À FIAT-CHRYSLER

Pela primeira vez desde 1969 a Ferrari não é controlada pela Fiat. Na manhã desta terça-feira (5), 80% das ações da grife italiana, que pertenciam ao conglomerado hoje conhecido como Fiat-Chrysler Automobiles (FCA), foram disponibilizadas no mercado financeiro por meio da bolsa de valores da Itália (MTA, na sigla em italiano).

A FCA já havia colocado 10% de suas ações da Ferrari à venda na bolsa de Nova York em outubro do ano passado, ao preço de US$ 52 cada papel. Atualmente, o valor da ação caiu para US$ 48. Na bolsa italiana, o preço de cada ação da Ferrari nesta terça é de 44,68 euros.

Embora a FCA tenha deixado o controle da Ferrari, a família Agnelli, antiga dona da Fiat, mantém-se como sócia majoritária da companhia de Maranello, com 24% das ações. O filho de Enzo Ferrari, Piero, possui 10% das ações. As duas partes assinaram um acordo que previne qualquer empresa de adquirir a Ferrari de maneira hostil (ou seja, a família Agnelli será sempre a principal sócia).

O motivo para a FCA tirar a superesportiva de sua lista de marcas é puramente econômico: para colocar em prática o plano de expansão do portfólio e volume da Ferrari, seria preciso arrecadar fundos por meio da venda de ações.

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– Walmart fechando lojas devido a crise econômica

Situação delicadíssima: o Walmart, maior supermercadista do mundo e 3o do Brasil, fechará lojas no país devido ao péssimo momento econômico.

Veja a nota da empresa, após mais uma unidade ser fechada no Paraná:

“Por conta do atual ambiente econômico no Brasil, a empresa tomou a decisão de fechar algumas unidades de Curitiba e no interior com baixo desempenho. Estamos oferecendo a possibilidade de transferência para todos os funcionários que têm interesse em continuar trabalhando em outras lojas e, quando não houver interesse, oferecemos apoio para recolocação profissional.  Presente no Paraná com um total de 40 unidades, a empresa mantém compromisso com o mercado paranaense, a fim de servir melhor seus clientes e garantir a sustentabilidade do negócio no longo prazo. Em 2015, investimos R$ 1,3 bilhão na abertura de novas lojas, reforma de unidades antigas e integração de sistemas no Brasil.”.

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– As diferenças das premiações da Libertadores e da Champions League

Imagine só: se o Corinthians, São Paulo ou Palmeiras forem campeões da Libertadores da América 2016, receberão em premiações totais o valor aproximado de R$ 39 milhões.

Pouco ou muito?

Pouquíssimo. Vide o Maccabi Tel Aviv, que na Liga dos Campeões da Europa (a UCL) perdeu seus 6 jogos. E com apenas 1 gol marcado e 16 sofridos, recebeu R$ 60 milhões!

Claro, houve a pressão dos clubes para o reajuste dos valores pagos, em especial quando surgiu a proposta de uma criação da ACL (American Champions League), selecionando os principais argentinos, brasileiros, americanos e mexicanos. Mas ainda falta muito para o ideal…

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– Nenê: Libertadores ou Série B?

O mais ilustre atacante que nasceu para o futebol no Paulista de Jundiaí, o jundiaiense Nenê, de fato está de bem com a vida.

Nesta última sexta-feira, fez uma doação significativa de alimentos para o Fundo Social de Solidariedade, além de se reunir com o Prefeito Pedro Bigardi. No sábado, esteve no Centro Esportivo Romão de Souza prestigiando um evento de futsal.

É bom ver um filho da terra trilhar um ótimo caminho. Quando novo, Nenê abusava das simulações de falta e de reclamações excessivas (apitei vários jogos treinos-dele, tanto como Sub 20 quanto profissional). Felizmente, os treinadores que teve conseguiram corrigi-lo, e de tal forma, por sua técnica, foi para o Santos, Palmeiras e Europa. E como um banho de cultura só faz bem, Nenê amadureceu demais no Exterior. Em Mônaco, fez amizade com Felipe Massa e Galvão Bueno, seus vizinhos de apartamento. No Paris Saint Germain, após o príncipe catariano comprar o time e trazer estrelas como Ibraimovich e outros tantos craques midiáticos, o levou para jogar em seu time no Oriente Médio a um salário muito compensador para que trocasse a França por Doha.

Hoje, no Vasco, após ter recusado uma proposta do Santos (Nenê queria o salário que Robinho ganhava, e a contraproposta foi muito inferior), tem duas opções:

Jogar a Série B no Vasco, onde se tornou ídolo, e curtir o Rio de Janeiro, cidade que gostou bastante;

Disputar a Libertadores da América, seu sonho declarado. Para isso, seu empresário Gilvan Costa tem negociado com dureza: Nenê estaria indo de fato ao Palmeiras? É bem possível. O problema é que ele tem um altíssimo salário no Vasco (mais de R$ 300 mil, acima do teto do clube cruzmaltino) e está com os recebimentos em dia. O Palmeiras ofereceu menos, mas continua negociando.

Na última semana, surgiram as supostas sondagens do São Paulo (no começo de semana) e do Corinthians (no final de semana) – ambos que jogarão a Libertadores. Teria fundamento tais propostas? Me parece mais uma pressão do empresário que negocia com o Palmeiras do que oferta real.

Nenê tem contrato até dezembro de 2017, não tem cláusula que o libera do Vasco sem ônus caso o time caia para a Série B, mas sim para saída a um clube do Exterior.

Minha opinião pessoal? Se o Palmeiras liberar uma grana para o Vasco e para o empresário, Nenê voltará ao Palestra Itália em 2016.

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– Você acredita no discurso de Aidar?

Ouvi a entrevista do ex-presidente são paulino Carlos Miguel Aidar à Rádio Bandeirantes. Como ele discursa bem e é inteligente! O problema é nos convencermos de que o que ele fala é verdade…

Prova disso é a suposta comissão da Under Armour, cobrada por um amigo dele chamado Jack, que nem sobrenome ele sabe, que abriu mão de uma verba de quase R$ 15 milhões para não causar problemas pessoais a ele próprio, já que o São Paulo acha suspeita a transação.

Para muitos, Jack seria o próprio Aidar ou um laranja dele. Será?

Mas cá entre nós: que essa história é suspeitíssima, ô se é. Aliás, Aidar também disse que Abílio Diniz liga para os treinadores durante os jogos, sugerindo substituições. Mas como ele faz isso se é proibido telefone no banco de reservas? 

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– As 10 camisas de futebol mais vendidas do mundo

Segundo o jornal inglês Daily Express, as 10 camisas mais vendidas do mundo até o mês passado (novembro) eram:

1o Lionel Messi (Barcelona),

2o Cristiano Ronaldo (Real Madrid),

3o Memphis Depay (Manchester United),

4o Scweinsteiger (Manchester United),

5o Hazard (Chelsea),

6o Wayne Rooney (Manchester United),

7o Neymar (Barcelona),

8o Aguero (Manchester City),

9o Alexis Sanches (Arsenal),

10O Philippe Coutinho (Liverpool).

Repare que só temos dois jogadores brasileiros, nenhuma camisa de Seleção Nacional e predominantemente são equipes da Espanha e Inglaterra.

Motivo: Os campeonatos de lá são os mais assistidos no mundo, e a Inglaterra vende mais pois predomina disparadamente no mercado asiático, sendo a Premier League o torneio mais popular da maioria dos países daquele continente.

E se Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar se transferirem para a Terra da Rainha? Imaginaram o “boom” de vendas?

Aqui no Brasil, não precisa fazer pesquisa para saber: cada vez mais as equipes estrangeiras estão vestindo nossas crianças. Vide a quantidade de camisas do Barcelona, Chelsea e demais que vemos nas ruas…

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– Andrade e Gutierrez: que grana é essa?

A Construtora Andrade e Gutierrez, cujos principais executivos foram presos pela Operação Lava-Jato, confessou propinas milionárias a autoridades políticas para golpes da mesma proporção aos cofres públicos. Entre eles: Estádios do Maracanã e Mané Garrincha, Usina Atômica de Angra 3, fora outras tantas obras públicas.

Para quem foi essa grana? Devolverão? Quais são os políticos?

Pela a liberdade dos donos, a A&G aceitou pagar 1 bilhão de reais em multa!

Imagine: os valores pagos, surrupiados, desviados e “propinados”, se somados, dariam quantos bilhões?

Neste mesmo momento, leio que o Papa Francisco, na África, em visita pastoral, disse aos jovens locais algo mais ou menos assim: “a Corrupção é como um açúcar: é doce, vicia… mas faz mal!”.

É por aí mesmo. Fez um golpe; provavelmente pegará gosto e fará outros. Taí a Andrade e Gutierrez e tantas outras empreiteiras.

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– Liga dos Campeões da Europa e Champions das Américas

A UEFA Champions League é sem dúvida um torneio extraordinário. Mas como a maioria dos campeonatos, sucumbe a certos politiqueiros que incham de participantes. Deveria ter uma super fase eliminatória, pois o legal é assistir aos grandes, os verdadeiros campeões. Mas Platini colocou uma tropa de clubes inexpressivos (assim como Nicolas Leoz fez na Conmebol). Vide Paok, Pielsen, etc.

Aliás, quando ele, um dia, disse que a FIFA deveria olhar para a periferia do futebol se referiu a quem? A estes pequenos? A outro inchaço: o da Copa do Mundo com 40 clubes, como já declarou publicamente?

Se na UCL temos o Astana do Cazaquistão, o Bater Borisov da Bielorússia, o Gent da Bélgicao que nos esperaria uma Copa do Mundo com tanta gente?

Paralelo a tudo isso, surgiu há meses a ideia do mega empresário italiano Riccardo Silva, bilionário investidor e criador de eventos, em uma “Liga dos Campeões das Américas”, a “American Champions League” (ACL), com 64 clubes de países da América do Sul, Central e do Norte, pagando 2 bilhões de dólares ao todo e com fases eliminatórias, onde entrariam mais pra frente os grandes times brasileiros, argentinos, mexicanos e americanos.

A sugestão é interessante, e ao blog do jornalista Rodrigo Mattos, no UOL, Riccardo Silva contou ter conversado com São Paulo, Corinthians e Flamengo, oferecendo 5 milhões de dólares para um mínimo de 2 jogos (uma partida de ida e de volta). O campeão levaria ao menos 30 milhões de dólares!

E aí: os clubes brasileiros topariam a empreitada, fugindo das amarras da Conmebol e seus dirigentes procurados pelo FBI?

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– Camargo Correa vende Havaianas para a JBS

É sabido que depois dos escândalos envolvendo empreiteiras no Brasil, as construtoras passaram a ter dificuldades. Um caso desses é o da Camargo Correa: recentemente vendeu a Topper e a Rainha; agora, vendeu a Alpargatas, de tantas marcas importantes e, em especial, das Havaianas.

O valor do negócio? Cerca de R$ 2,66 bilhões, pagos pela JBS, frigorífico dono da Seara, Bertin e de tantos outros negócios importantes.

Abaixo, extraído do G1:

CAMARGO CORREA VENDE CONTROLE DA ALPARGATAS PARA DONA DA JBS

A Camargo Corrêa vendeu o controle da Alpargatas, dona de marcas como Havaianas, Osklen, Mizuno, Timberland e Dupé, para a J&F Investimentos, dona da JBS, segundo informa comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta segunda-feira (23).

O valor total da operação é de R$ 2,66 bilhões, sendo R$ 12,85 o valor atribuído por ação. A forma de pagamento do preço será à vista, em moeda corrente nacional, na data do fechamento.

De acordo com o comunicado, a operação ainda está sujeita à aprovação prévia do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), “bem como à condição resolutiva de lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição de Ações pela J&F”.

A companhia que comprou a Alpargatas disse, ainda no mesmo comunicado, que o objetivo da operação é a “diversificação do portfólio de negócios investidos pela J&F”. Uma das principais empresas controladas pelo grupo, a JBS, atua com processamento de carne e tem como principais marcas a Friboi e a Swift. Outra delas é a Vigor, que fabrica produtos lácteos.

A empresa afirmou ainda que não tem intenção de, dentro do prazo de um ano, cancelar o registro de companhia aberta da Alpargatas.

Perto das 13h30, as ações da Alpargatas, que não fazem parte do principal índice de ações da Bovespa, recuavam 7,21%, revertendo os ganhos da abertura, conforme agentes financeiros analisavam a venda da participação de controle. O papel havia subido quase 45% desde 5 de outubro, quando a Camargo Corrêa afirmou que analisava oportunidades para a Alpargatas. A ação ON da Alpargatas, por sua vez, subia mais de 2%, mas com número baixo de negócios.

OUTRA VENDA

No início de novembro, a Alpargatas anunciou um acordo para vender as marcas de calçados esportivos Rainha e Topper no Brasil para um grupo de investidores liderados pelo empresário Carlos Wizard por R$ 48,7 milhões. A operação não inclui ativos industriais vinculados às marcas.

O acordo também inclui venda da marca Rainha no mundo e 20% da Topper na Argentina e no mundo, com exceção de Estados Unidos e China, onde a marca será licenciada por 15 anos aos compradores.

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– O Gigante do Ar impressionou!

A Emirates trouxe o maior avião do mundo, o Airbus A380-800, para uma exibição no aeroporto de Guarulhos.

Hoje, essa aeronave é a maior de todas para uso comercial, e não pode ser usada em vôos regulares em nosso país pois nossas pistas não suportam seu tamanho.

Pudera, compare os tamanhos do maior avião permitido para Cumbica e o A380-800 estacionado atrás. As asas são maiores que a pista!

Para ele descer, fechou-se o aeroporto. Impressionate mesmo.

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– Indústria do Cigarro versus Contrabando

O Governador Geraldo Alckmin aumentou o imposto do cigarro na semana passada. Os fabricantes chiaram!

A lógica seria: cigarro mais caro, fumantes a menos. Ótimo, sou antitabagista e defendo que quanto menos cigarro na praça, mais saúde para a população (embora, respeito quem fuma, desde que não me incomode). Porém, a indústria do tabaco alega que tal medida só aumentará o contrabando, não dimunindo o número de fumantes, e apresenta números: 41% dos cigarros vendidos em São Paulo são de contrabando. E a marca paraguaia Eight é líder nas vendas por aqui, com 22% de participação do mercado.

Se o cigarro “dentro da lei” já é um veneno, imagine o contrabandeado!

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– Playboy brasileira contrariou a Playboy matriz

Sem o advento da internet, o apelo das “revistas de mulheres peladas” era maior. Hoje, o mercado editorial – seja de bonitas, feias ou de qualquer outro assunto, está em baixa.

Assim, lemos dias atrás que a Playboy mudará sua linha de publicações e deixará de publicar fotos com o famoso “nu artístico”. Porém, nesta semana, a Playboy do Brasil anunciou que contrariará a Matriz e manterá fotos sensuais de mulheres peladas.

Cá entre nós: tal assunto é discussão para a “molecada” que gosta de pornografia. Os adultos arranjam outros meios… (pagos ou não, profissionais ou não).

Aliás, sem ser conservador (já sendo) – só existe uma forma de sexo seguro, real e não virtual: com sua esposa, dentro da fidelidade do relacionamento.

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– O estranho caso de Dória, ex-SPFC

Coisas que o submundo do futebol tenta explicar e não consegue: Dória, zagueiro da Seleção Brasileira Sub 23, estava encostado no futebol francês, nem sendo relacionado para os jogos da sua equipe (o Olympique de Marselha).

O São Paulo resolveu negociar e conseguiu trazê-lo de graça! Ficou no clube apenas 4 meses, sem o tricolor pagar nada ao seu parceiro da França.

Porém… o agente do jogador, Jolden Vergette, cobra R$ 900 mil do SPFC, alegando que é a comissão dele prometida pelos dirigentes tricolores.

Só para entender, parte 1: o jogador supostamente vem gratuitamente, mas o empresário dele recebe 900 mil reais?

Vergette alega que a comissão de valores tão elevados foi acertadas pelo fato de existir redução salarial do atleta.

Só para entender, parte 2: quer dizer que a diferença de dinheiro, ao invés de ir para o atleta, vai para o bolso do agente?

Que mundo podre se tornou o futebol…

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– Hymermarcas vende por bilhões sua divisão de cosméticos!

A Hypermarcas, empresa brasileira que possui negócios em diversas áreas – e como o nome diz, dona de muitas marcas, vende a sua divisão de cosméticos (que inclui Monange, Bozzano, Risqué, Cenoura & Bronze) para a Coty por R$ 3,8 bilhões!

Em tempos de crise, um suspiro!

Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/11/1701311-multinacional-de-cosmeticos-coty-compra-brasileira-por-r-38-bilhoes.shtml

COTY COMPRA DIVISÃO DE COSMÉTICOS DA BRASILEIRA HYPERMARCAS POR R$ 3,8 BI

Por Joana Cunha

A multinacional de cosméticos Coty, uma das maiores do mundo, comprou nesta segunda-feira (2) toda a divisão de cosméticos da brasileira Hypermarcas, por cerca de R$ 3,8 bilhões.

A aquisição ainda precisa passar por instâncias regulatórias, e deve ser fechada até o final de março de 2016, informou a Coty em comunicado.

A compra abrange marcas como Risqué, Monange, Bozzano, e Cenoura & Bronze da divisão de cosméticos da Hypermarcas, que gerou receita de R$ 977,5 milhões em 2014.

Elas se juntarão a um portfólio que inclui marcas como OPI, líder mundial no setor de esmaltes, e diversos perfumes, entre eles Calvin Klein e Davidoff —a Coty teve receita líquida de US$ 4,4 bilhões no exercício social encerrado em 30 de junho de 2015.

Em comunicado ao mercado publicado nesta quinta, a empresa informa que “os recursos provenientes da transação serão utilizados preponderantemente para redução do endividamento líquido da companhia”.

Após a aquisição, as ações da Coty tiveram alta de 4% na Bolsa de Nova York. Às 14h32, no entanto, a alta desacelerou para 1,1%.

MOVIMENTAÇÃO DE MERCADO

Com a venda, a Hypermarcas fica mais perto de um antigo objetivo de se tornar uma empresa exclusivamente farmacêutica, deixando de lado sua carteira de itens de bens de consumo para focar a produção de medicamentos. Ela já ocupa hoje posição de liderança no ranking de fabricantes de remédios no Brasil.

Assim, a transação não inclui os negócios de produtos descartáveis, composto por fraldas das marcas Pom Pom, Cremer Disney, Sapeka e Bigfral, assim como preservativos (Jontex, Olla e Lovetex), adoçantes (Zero-Cal, Finn e Adocyl) e dermocosméticos (Episol, Epidrat, Hydraporin, dentre outras).

“Quando finalizada, a transação marcará um passo transformador para a Hypermarcas, cujo foco estratégico estará voltado para o mercado farmacêutico, que oferece potencial atrativo de crescimento e rentabilidade no longo prazo”, disse a empresa no comunicado.

Do lado da Coty, o movimento ajuda a empresa a se fortalecer no mercado brasileiro, e mira a fusão com a divisão de beleza da multinacional Procter & Gamble, prevista para o segundo semestre de 2016.

No comunicado, a companhia afirma que o centro de fabricação e distribuição da Hypermarcas em Goiás servirá para integrar o negócio da Coty, assim como, futuramente, da P&G no Brasil.

“Nós esperamos que a força das marcas, a impressionante equipe de liderança e a infraestrutura robusta fortaleçam a posição competitiva da Coty e complemente a fusão prevista com o setor de beleza da P&G”, afirmou Bart Becht, presidente interino e presidente do conselho da Coty.

SURPRESA

O negócio fechado nesta segunda-feira surpreende o mercado, que esperava que a Hypermarcas anunciasse primeiro a venda de sua divisão de fraldas, que têm sido alvo de rumores de uma transação iminente desde o início do ano.

A aquisição realizada pela Coty, empresa fundada em Paris em 1904, ocorre em um momento de incertezas sobre a atração de investidores estrangeiros no Brasil.

Fundada em 2001, a Hypermarcas é campeã em medicamentos isentos de prescrição médica, com marcas como Benegrip, Engov e Rinosoro. É vice-líder em cosméticos para a pele e detém a terceira posição em medicamentos genéricos.

A companhia também é líder em preservativos, com 50% do mercado, e adoçantes, que têm penetração no varejo farmacêutico.

Em julho, a Coty fechou um acordo de US$ 12,5 bilhões para comprar a unidade de beleza da Procter&Gamble, com marcas como Clairol e Wella.

A empresa tem buscado explorar melhor sua presença no mercado mundial de beleza. No ano passado, chegou a fazer uma oferta formal à Chanel pela marca Bourjois e, em 2012, fez uma tentativa fracassada de adquirir a Avon, com uma oferta superior a US$ 10 bilhões.

RAIO-X

COTY

Fundação: França, 1904

Setor: Beleza

Faturamento: US$ 4,395 bilhões no ano fiscal terminado em junho de 2015

Lista de marcas inclui: Adidas, Calvin Klein, Chloé, DAVIDOFF, Marc Jacobs, OPI, philosophy, Playboy, Rimmel e Sally Hansen.

HYPERMARCAS

Fundação: Brasil, 2001

Setor: Saúde e bem-estar

Faturamento: R$ 2,443 bilhões no primeiro semestre de 2015

Lista de marcas inclui: Jontex, Olla, Zero-Cal, Bitufo, Adocyl, Engov, Epocler, Estomazil, Rinosoro, Atroveran, Benegrip.

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– Ex-Wizard compra a Topper e quer revolucionar!

Com quem pode, não se brinca!

Carlos Wizard, o bilionário que vendeu sua rede de escolas de idiomas, compra a Topper da Alpargatas e quer popularizar a marca!

Extraído de: http://www.istoedinheiro.com.br/blogs-e-colunas/post/20151103/reinvencao-carlos-wizard-martins/7695

A REINVENÇÃO DE CARLOS WIZARD MARTINS

Com a compra das marcas Toppper e Rainha, o bilionário que foi dono de escolas de inglês diversifica ainda mais os seus negócios

Por Ralphe Manzoni Jr

O empresário Carlos Wizard Martins fez fama e fortuna com uma escola de inglês que ele acrescentou ao seu nome.

Com a venda do negócio para o grupo britânico Pearson, em uma transação de R$ 1,9 bilhão, em dezembro de 2013, Martins poderia passar o resto da vida curtindo o “dolce far niente”.

Mas desde que saiu da área de educação, Martins, que é mórmon, está se reinventando nos negócios e construindo uma nova estratégia empresarial por meio de seu grupo Sforza, que tem sede em Campinas, no interior de São Paulo.

Martins já é dono da rede de produtos saudáveis Mundo Verde e criou uma franquia de escola de futebol com o ex-craque da seleção brasileira Ronaldo Nazario, a Ronaldo Academy.

Além disso, o grupo Sforza tem negócios imobiliários e muitos recursos ainda para investir. Estima-se que pelo menos um terço do dinheiro que Martins recebeu do grupo Pearson, cerca de R$ 600 milhões, devem ser aportados em participações em empresas.

Uma parte desse dinheiro foi gasto nesta segunda-feira 3. Martins anunciou a compra das marcas esportivas Topper e Rainha, da Alpargatas, dona das famosas sandálias Havaianas. A transação foi de R$ 48,7 milhões.

O negócio envolve ainda 20% da unidade de negócios da Topper na Argentina e um acordo de licenciamento da marca por até 15 anos para os Estados Unidos e China. Uma empresa, batizada de NewCo Brasil, será a dona desses ativos. A fabricação permanecerá com a Alpargatas nos próximos 24 meses.

“Queremos fazer da Topper a Havaianas do mercado esportivo”, disse Martins ao blog BASTIDORES DAS EMPRESAS, em uma referência a bilionária marca do grupo Alpargatas, que se tornou referência internacional no universo das sandálias.

O plano de Martins é ousado. Seu objetivo é valorizar a Topper, a ponto de a marca competir com a americana Nike e com a alemã Adidas, as duas principais empresas da área de materiais esportivos.

Seu objetivo também é expandir a linha de produtos, atualmente focada em calçados e artigos esportivos. “Vamos apostar em vestuários, que conta com uma pequena participação”, diz Martins.

O terceiro pilar do plano Martins são as franquias, seu principal expertise – a expansão da escola de inglês Wizard, por exemplo, foi construída dessa forma. “Vamos começar pelo Brasil, depois mirar o exterior”, afirma o empresário.

A missão de colocar em prática essa estratégia caberá ao executivo Paulo Ricardo de Oliveira, ex-CEO da Penalty e que esteve à frente da administração do São Paulo Futebol Clube por apenas 30 dias – ele era homem de confiança do ex-presidente, Carlos Miguel Aidar, que renunciou ao cargo, depois de acusações de corrupção.

O primeiro passo da internacionalização da marca Topper acontece na próxima semana. Martins, que estuda mandarim há muito tempo, embarca para a China, onde se encontra com Jack Ma, o homem mais rico da China, dono do site de comércio eletrônico Alibaba.

Na pauta: a venda de produtos brasileiros por meio das plataformas digitais do Alibaba. A Topper, é claro, está no topo das prioridades de Martins nessa conversa.

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– Que Pioneiro Negativo e Caro, Galo…

Está na Coluna Painel da Folha de São Paulo (17/10, pg B8): o Paulista Futebol Clube foi a 1a equipe profissional a ser acionada pelo Sindicato dos Atletas e notificada pela Federal Paulista de Futebol sobre o item que pune com perda de pontos o atraso salarial de jogadores. Isso aconteceu em 2013 com o atacante Marcelo Macedo.

Embora o Galo de Jundiaí não tenha perdido pontos naquela oportunidade, nesta semana a Justiça Trabalhista decidiu que o time tem que pagar a Marcelo Macedo por direitos de imagem atrasados a quantia de R$ 200 mil!

Se no decisivo jogo contra o Nacional a renda foi negativa (prejuízo de quase R$ 3 mil) e as verbas da Série A2 mal ajudam o time a se manter no dia-a-dia, como faz para pagar essa conta (que só é uma das muitas que o querido Tricolor Jundiaiense deve)?

De fato, não está fácil fazer futebol… Que o pessoal do Novo Paulista tenha paciência e inteligência para lidar com tantos problemas.

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– Adultizando crianças?

Uma polêmica para os pais: uma novidade para as crianças e uma oportunidade financeira para os fabricantes: a venda de Cosméticos para crianças!

A Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária) estuda liberar a venda de maquiagens e desodorantes para crianças a partir de 3 anos, provocando preocupação e discussão sobre a precoce “adultização” dos pequenos por culpa da pressão dos grandes fabricantes.

Eu não gosto dessa antecipação do culto a vaidade. E você?

Extraído de Folha de São Paulo, 07/09/14, pg C7 (por Johanna Nublat).

ANVISA DEVE LIBERAR VENDA DE SOMBRA E DESODORANTE INFANTIL

Vigilância Sanitária lança hoje uma consulta pública com novas regras para cosméticos feitos para crianças. Dermatologista diz que criança não precisa desses produtos; agência diz que há demanda social.

Uma consulta pública lançada hoje pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) pretende liberar a entrada no mercado de desodorantes e sombras infantis.

De acordo com a proposta, desodorantes para axilas e pés podem ser ofertados para crianças a partir de oito anos, desde que não sejam antitranspirantes ou em aerossol -forma cuja toxicidade para crianças não está definida, segundo a agência.

Substâncias antissépticas estão liberadas, desde que sejam de “uso consagrado”. Já os componentes alcoólicos, normalmente presentes nos desodorantes, devem ter índices mínimos.

A sombra, diz a proposta, pode ser aplicada por adultos em crianças de três e quatro anos e pelas próprias crianças a partir dos cinco anos de idade.

Produtos como blush, batom e brilho labial já têm regras específicas e são liberadas para o público infantil. O mesmo vale para xampus, sabonetes, esmaltes, protetores solares, entre outros.

Dirceu Barbano, diretor-presidente da Anvisa, afirma que demandas da sociedade e do mercado levaram à revisão da norma anterior sobre cosméticos infantis, de 2001.

“Brevemente você vai encontrar, em farmácias e supermercados, desodorantes para crianças. Hoje não existe, não havia um marco normativo que permitisse às indústrias lançarem um desodorante para uso infantil.”

BOM-SENSO
Sérgio Graff, médico da Unifesp especializado em toxicologia e que participou da elaboração dessa consulta, afirma que a proposta avança ao regular melhor o setor.

“A falta de alguns produtos destinados a crianças fazia com que as mães usassem produtos de adulto nos filhos”, diz. O problema, diz Graff, é que cosméticos para crianças precisam passar por testes de maior sensibilidade e não podem ter determinados componentes.

O médico argumenta que é justificável a entrada no mercado de desodorantes infantis, porque algumas crianças -principalmente meninas que menstruam mais cedo- podem precisar do produto por volta dos dez anos.

A coordenadora de dermatologia pediátrica da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Silmara Cestari, diz que esses casos são raros e que o odor pode ser minimizado com sabonetes antissépticos.

“Por que a criança passa maquiagem? Porque vê o adulto passar. Com o desodorante é igual, a criança transpira mais, tem um cheirinho azedinho, a mãe acha que precisa passar desodorante.”

Alberto Keidi Kurebayashi, presidente da ABC (Associação Brasileira de Cosmetologia), diz que a norma pode proteger as crianças ao evitar propagandas equivocadas. Mas defende o bom-senso.
“Será que é preciso usar sombra na criança? Não pode ter exagero, a criança tem de ser bonita como ela é.”

A proposta fica disponível para sugestões no site da Anvisa por 60 dias.

MÃES DIVERGEM SOBRE MAQUIAGEM INFANTIL

Clara, 6, e Laís, 8, quando se juntam com as amiguinhas, costumam se pintar com os produtos da mãe, Veridiana Corbaro, 35.

A médica conta que as meninas pegaram seu estojo de maquiagem pela primeira vez sem perguntar a ela primeiro, mas que, agora, elas pedem para usar.

“Eu deixo. Se a criança é tratada como criança, usa numa brincadeira, não vejo problema. O problema é se vestir como adulto, com roupas justas”, diz Veridiana.

Mesmo usando produtos para adultos, as meninas nunca tiveram problemas, mas a mãe diz que preferiria comprar sombras para crianças, se houvesse. Desodorante, não. “Não precisa.”
Já a empresária Daniela Themudo Lessa, 37, se diz “supercontra” e não gosta quando a filha Carolina, 7, é maquiada nas festinhas dos colegas de escola.

Daniela diz que a filha costuma pedir para pintar as unhas com esmalte escuro, por exemplo, argumentando que as amiguinhas pintam.

“Tento conter essa pressão. Se vestir de princesa, pôr coroa, tudo bem, mas usar maquiagem, unha vermelha, deixar a criança adulta, não gosto. Isso é pular etapas.”

Para Daniela, criar linhas de sombras para crianças é um excesso. “Não é necessário. Uma criança de seis anos de sombra azul, para quê? Acho até feio criança maquiada. Mesmo sendo antialérgico, próprio, acho péssimo.”

Ela também não compraria um desodorante para a filha, mas não veria problema em deixá-la usar se ganhasse. “Criança é muito da empolgação. Usa por três dias, depois deixa guardado.”
A psicóloga e colunista da Folha Rosely Sayão diz que o uso da maquiagem como brincadeira é normal, mas acha que não é preciso haver uma linha específica de produtos para isso.

“Só se for para adultizar, ajudar a destruir a infância.” Para Rosely, há uma dificuldade hoje em suportar que é preciso segurar a criança na infância. “A gente não pode só dizer: ‘Eles gostam’. Eles não têm ideia de que isso vai ser prejudicial depois.”

– Para construir no Medeiros vale tudo?

Coisas que valem a reflexão: as chácaras “Dólar Furado“, “Piloto” e “Café com Polenta” foram vendidas recentemente. Ambas estão no trecho conhecido como Retão, na Avenida Reynaldo Porcari, onde predominam várias chácaras. 

A “Dólar Furado” virará um “condomínio-praia“, com muita propaganda. A “Café com Polenta” e a “Piloto”, que são vizinhas, tornaram-se um terreno só e ali se deseja a construção de vários prédios

Puxa, é visível o desmatamento. As plantações de uva, os pinheiros e as benfeitorias das chácaras foram destruídas. Desmatou-se à vontade, sem se preocupar com nascentes e mata. Os animais e aves perderam uma boa porção de terra. E onde caberá tanta gente?

Aliás, como é que a Prefeitura Municipal permite isso? Não existe impacto ambiental? E os relatórios de aumento do nível de ruído, de tráfego, de sustentabilidade… Vejo tanta gente ter problema com isso, e outros não?

Onde haverá escola para essa gente? E vias para os carros? 

Não dá para transformar propriedades de veraneio em prédios de uma hora para a outra. O bairro é composto por sítios e loteamentos horizontais. Como se muda tudo facilmente? E infraestrutura?

A propósito: os vizinhos não tem força ativa? Eu, particularmente, serei vizinho de prédios e vejo a terraplangem e as obras a 1000/hora, com barulho a todo instante, caminhões e serras-elétricas. É sério que nesse meio de mato os moradores não foram ouvidos? TODOS os meus vizinhos estão revoltados. 

O interessante é: mata nativa e árvores centenárias são derrubadas como se fosse capim. No domingo e no feriado, com a moto-serra já cortaram metade dessa amostra emblemática e simbólica do bairro (foto abaixo). 

E insisto na pergunta: PODE CONSTRUIR PRÉDIOS SEM CONTRAPARTIDA, COM A ANIMOSIDADE DOS VIZINHOS E DESMATANDO À VONTADE? O que dizem os relatórios públicos?

Mais: o Canil da Guarda Municipal em nosso bairro também não era uma contrapartida de loteamento? Primeiro se faz o empreendimento imobiliário para ganhar dinheiro; depois se pensa se vai ou não fazer a contrapartida? ERRADO! A contrapartida deve vir antes, como garantia de melhoria da infraestutura.

O processo era este: http://www.jundiai.sp.gov.br/planejamento-e-meio-ambiente/wp-content/uploads/sites/15/2014/09/EIV_RIV_Proc_20700-2_13.pdf ; curiosamente, não está mais disponível na Internet (não sei se momentaneamente ou não).

– SABMiller resistirá à Anheuser-Busch Inbev?

Então tínhamos a “número 1” versus “a melhor”. Eram Brahma e Antártica. A 1a comprou a 2a e ainda era dona da 3a (a Skol). Virou Ambev.

Aí os belgas da Interbrew se associaram e a empresa virou Inbev. Muitas marcas europeias passaram a pertencer ao grupo. Depois compraram a argentina Quilmes, a Corona do México e outras na América Latina. O golpe fatal foi a compra da mítica Budweiser (se tornando AB Inbev).

Agora, a empresa global (que é dona do Burger King) capitaneada pelos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, ofereceu 100 bilhões de dólares para comprar o principal concorrente: a SABMiller!

Se o negócio for fechado, uma de cada três cervejas do mundo será dessa megacorporação!

Vai “dar samba”?

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– Marty McFly está para chegar e vai tomar Pepsi!

Quem curtiu “De Volta para o Futuro”, sabe que o Filme 2 acontece exatamente no nosso ano atual: 2015!

O protagonista McFly chegava em 21 de Outubro de 2015 à lanchonete que frequentava em 1985 e que seu pai bebia nos anos 50. E, devido ao Merchandising, ambos pediam Pepsi.

A Pepsi lançará na próxima semana a bebida do filme, chamada de “Pepsi Perfect”, em comemoração à data!

Abaixo, extraído de Meio & Mensagem:

PEPSI CELEBRA CHEGADA DE MARTY MCFLY

Por E.J. Schultz, do Advertising Age


Marty McFly, da trilogia do cinema De Volta Para o Futuro, tem sua chegada programada no futuro para o dia 21 de outubro. E isso só pode significar uma coisa: as marcas que possuam qualquer tipo de ligação com o filme da década de 1980 vão tirar vantagem disso.

Uma das primeiras marcas a trabalhar o case é a Pepsi, que anunciou o lançamento da “Pepsi Perfect”, refrigerante que McFly pediu no segundo filme da trilogia. A bebida será vendida online em quantidades limitadas. Apenas seis mil garrafas de colecionadores serão disponibilizadas e elas não são baratas: cada uma custará US$ 20. Entendeu?

Em relação ao líquido, não há nada terrivelmente especial. O produto é descrito como a Pepsi que é feita com açúcar de verdade.

“A trilogia foi um grande momento para a cultura pop tanto nos anos 1980 e é agora, 30 anos depois”, afirmou em comunicado o diretor sênior de marketing da PepsiCo, Lou Abetter. “Nós estamos ansiosos para nos tornarmos uma parte desse momento e trazer para os fãs algo que apenas Pepsi poderia entregar – e não tem motivo para esperar – o futuro é agora!”.

A Pepsi criou um vídeo para a campanha que foi desenvolvido pela Davie Brown Entertainment. O comercial entrou no ar pela primeira vez no último final de semana durante o programa “Adult Swim”, do Cartoon Netwoork. “Ele só será reproduzido mais uma vez na TV no dia 7 de outubro durante o ‘The Late Show with Stephen Colbert’, de acordo com um porta-voz.

A empresa também planeja distribuir as garrafas especiais durante a Comic Con de Nova York para os 200 primeiros fãs que se apresentarem ao Pepsi Perfect Booth vestido como o McFly.

Também é esperado que a Toyota, que teve um dos seus carros na primeira parte da franquia, faça alguma ação com a data, apesar dos detalhes não terem sido revelados.

A Nike entrou na nostalgia do De Volta Para o Futuro em 2011, quando lançou a edição limitada do tênis Nike MAG, que é o modelo que Marty McFly usou em 2015. Um comercial da campanha contou com a participação de Christopher Loyd, representando seu papel como o Dr. Emmett Brown.

Tradução: Mariana Stocco

https://www.youtube.com/watch?v=XrwRdzFP-fY

– Ilídio Lico tomou vinho forte e falou bobagem?

Essa foi demais! O ex-presidente da Portuguesa, Ilídio Lico, que tanto acusou no caso Heverton, foi à sede do Fluminense pedir desculpas ao clube por ter sugestionado que o clube carioca estivesse por trás do imbrólho. Disse ainda que quem errou foi a Lusa e mais ninguém, e que sua fala foi motivada por vinho forte no almoço.

Sendo assim, fica a pergunta: Como errou? Por quê errou? Quem da Portuguesa errou? O que errou foi punido?

Estranho…

Lembram que Ilído disse que a Unimed pagou propina e alguém premeditou tudo? E que tinha a informação de um senador sobre o acontecido?

Você ficou convencido com a justificativa?

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– E o Gatorade da FPF? Vai aparecer o contrato?

O Supremo Tribunal Federal determinou que contratos de patrocínio da FPF sejam apresentados na CPI do Futebol. Um deles sempre me trouxe curiosidade: o da Gatorade!

Me recordo que nós, árbitros, fomos patrocinados pela empresa de isotônicos (mas nunca ganhamos nada com isso em dinheiro vivo). O árbitro era obrigado pela Comissão de Árbitros a usar uma cinta com um Squeeze da marca. Entretanto, as garrafinhas ficavam vazias ou com água, pois o líquido vazava e manchava as camisas.

O que foi passado na oportunidade era que a Gatorade ajudaria a preparação física dos árbitros fornecendo o isotônico em pó para os juízes.

Em suma: não era, na verdade, um “patrocínio”, mas sim troca de gentilezas! Os árbitros divulgavam a marca por obrigação da FPF e em troca se hidratavam mais.

Será que nunca entrou dinheiro para a Federação? Era somente por cortesia?

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– Romário e Dunga brigando: quem tem razão?

A briga é de gente grande: os ex-amigos e tetracampeões Romário e Dunga militam em lados diferentes e estão se estranhando, prometendo brigar na Justiça.

Romário acusou o treinador de convocar jogadores por interesse financeiro. Dunga quer que o Senador prove as acusações e promete processá-lo. O “Peixe” retrucou dizendo que tem provas e cita o contrato secreto da CBF com a Kentaro, revelado por Jamil Chade e que mostra uma certa obrigação de aprovação do patrocinador em convocações, além de outras coisas suspeitas.

E aí: quem está com a razão?

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– O Embate entre “nós” e “eles”

Richard Branson, dono da área Virgin, é reconhecido mundialmente pela astúcia, ousadia e grande capacidade como administrador. Também escreve uma coluna mundial chamada “Direto do Topo”, reproduzida no Brasil pela Exame.

Aqui ele retrata um problema vivido certamente por nós: assumir vitórias e tentar fugir das derrotas. Fazendo uma brincadeira com os pronomes “nós” e “eles”, vemos como a impessoalidade traz problemas na Administração de Empresas:

Extraído de: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0971/secoes/perigoso-embate-eles-572747.html

O PERIGOSO EMBATE ENTRE “NÓS” E “ELES”

Toda empresa que abusa da impessoalidade tem problemas. Se o funcionário não se sente identificado com a companhia, ele não usará jamais o verbo na primeira pessoa do plural

De todas as espertezas gramaticais, nenhuma me irrita mais do que o uso conveniente de construções impessoais. Por exemplo, você pergunta a um vendedor se ele tem um produto qualquer e ele diz: “Desculpe, ficou decidido que a loja não trabalharia mais com essa marca”. No aeroporto, um funcionário da companhia aérea lhe diz: “Fomos informados de que o voo terá uma hora de atraso”. Essa impessoalidade misteriosa é sempre a culpada por todos os problemas. Quando a notícia é ruim, ela costuma ser dada de forma impessoal, ou apenas de maneira genérica com o sujeito “eles”. Ao passo que a notícia boa costuma vir na primeira pessoa do singular. (Como eu gostaria que minha professora lesse isso. Ela achava que eu não prestava atenção nas aulas!) Se a loja tem o produto desejado, o vendedor dirá: “Tenho, sim.” Quando o voo está no horário, o funcionário da empresa diz: “Tenho o prazer de comunicar que o voo 123 sairá no horário programado”.

Essa tendência merece atenção. Toda empresa que abusa da impessoalidade tem problemas. Se o funcionário não se sente identificado com a companhia, em situações críticas ele não usará jamais o verbo na primeira pessoa do singular – e muito menos do plural. Isso é sinal de que não está havendo comunicação entre os diferentes escalões. Em companhias desse tipo é comum que existam problemas generalizados – do desenvolvimento de produtos à prestação de serviços ao cliente. Pode parecer o maior clichê do mundo, mas o maior tesouro de qualquer empresa são seus empregados. Quando se deixa de observar esse princípio básico, o que se tem é esse antagonismo que contrapõe “nós” a “eles” – um embate velado entre as ações e os interesses da massa de funcionários e os principais executivos.

Basta ouvir as queixas mais comuns da equipe de vendas: “Eles (os chefes) nunca pedem nossa opinião para nada”. Ou ainda: “Se nos tivessem perguntado, teríamos dito que não adianta propor soluções abstratas para os problemas concretos que temos”. E o que dizem os executivos? “Parece que eles (os funcionários) não entendem. Será que não percebem que nossas propostas arrojadas vão ao encontro de uma clientela moderna?” Esse antagonismo, que coloca funcionários e executivos em lados opostos, jamais formará um “nós”. Se os empregados se sentem como se estivessem do lado de fora da empresa, de quem é a culpa? Talvez a administração não esteja investindo tanto quanto deveria para que eles se sintam devidamente valorizados. É fácil fazer esse diagnóstico. Basta perguntar a esses funcionários, por exemplo, onde eles conseguem informações sobre os novos produtos da empresa em que trabalham ou onde ficam sabendo das notícias que podem afetá-los. Se a resposta for “nos jornais” ou “no concorrente”, pode ter a certeza de que a empresa para eles é algo muito distante.

Essa queda de braço entre “nós” e “eles” é comum em qualquer grande corporação, portanto os executivos podem estar certos de que vão ter de lidar com isso a vida toda. Às vezes, encontro esse tipo de coisa nas empresas da Virgin. Quando uma pessoa qualquer me diz: “Desculpe, senhor Branson, mas me disseram que não faríamos mais isso”, respondo assim: “Disseram? Desculpe, pensei que você trabalhasse aqui”. Um pouco pesado, talvez, mas não há quem não entenda!

O problema fica pior ainda por causa de nossa dependência excessiva das tecnologias impessoais de comunicação. Um dos maiores desafios de qualquer executivo hoje é fazer com que as pessoas conversem de verdade umas com as outras. Reuniões presenciais e o velho brainstorming são fundamentais para qualquer empresa. Mandar um e-mail com um anexo de PowerPoint pode dar resultado em alguns casos, mas não na maior parte deles. É preciso adotar um estilo mais fluido de comunicação interna entre a administração e os empregados.

Na Virgin Atlantic, quando estamos bolando uma nova cabine para nossos aviões, chamamos o pessoal da administração, de projetos e de marketing para que acompanhem desde o início tudo o que será feito. Um representante do grupo que utilizará a cabine (isto é, um membro da tripulação) fará parte desse grupo, já que ele, em última análise, será responsável pelo sucesso ou pelo fracasso do novo local de trabalho. Se esse profissional não for convocado, corre-se o risco de ouvir o seguinte comentário da tripulação na primeira vez que entrar nessa cabine que custou milhões de dólares: “Hum, que beleza, mas onde fica a cafeteira?” Quando todos participam do desenvolvimento do produto, o projeto não só sai melhor como também potencializa o sentimento de orgulho próprio dos trabalhos em equipe. Todos saem ganhando, inclusive os clientes e os acionistas.

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– Neymar não é um jogador. É uma empresa! Sobre o bloqueio de bens do garoto…

Os números impressionam: de 2011 até 2013, Neymar e as empresas de sua família sonegaram R$ 63,6 milhões, referentes a rendimentos – entre eles, do Barcelona.

Ué, quer dizer que recebeu o por fora dos catalães mesmo? Afinal, ele ainda jogava no Santos FC nesse período.

Aliás, quanto será que o menino já faturou? A Receita Federal bloqueou R$ 188,8 milhões dele. Seus advogados dizem que a Justiça não pode bloquear mais do que 30% do patrimônio de ninguém e que Neymar Jr possui “apenas R$ 19 mi” como pessoa física. Porém, os próprios advogados informam que como pessoa jurídica, Neymar tem R$ 242,2 milhões em patrimônio nas empresas, sendo elas a Neymar Sporting, N&N Administradora, N&N Consultoria e N&N Marketing.

Deve-se condenar a sonegação e aplaudir o talento para a bola e para os negócios. Afinal, se ele receber 1 milhão de dólares por mês no Barcelona, quanto não deve receber de outras fontes publicitárias, para alcançar esse montante?

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Neymar não é um jogador de futebol. É uma indústria.

– O Mega Escândalo da Volkswagen na Emissão de Poluentes do Diesel

Há pouco tempo, a VW revelou que tinha um revolucionário sistema ecologicamente correto para motores Diesel, que poluíam muito menos e seria um sucesso.

Não é que toda a sua propaganda era enganosa? O sistema “falsificava os dados em vistorias”, mas no dia-a-dia poluía comumente.

Tal escândalo levou à demissão do presidente mundial da Volks!

Toda a história, extraída de Globo.com, abaixo:

ESCÂNDALO DA VOLKSWAGEN: VEJA COMO A FRAUDE FOI DESCOBERTA

Denúncia surgiu neste mês, nos EUA, mas investigação começou em 2009. Inicialmente, montadora negou; depois admitiu fraude em milhões de carros

A Volkswagen está envolvida em um escândalo de falsificação de resultados de emissões de poluentes que levou, inclusive, à renúncia do presidente-executivo do grupo, nesta quarta-feira (23). O escândalo veio à tona na última quinta (17), nos Estados Unidos, mas as suspeitas foram levantadas muito antes. Veja abaixo a cronologia do caso.

2004-2007 – EUA endurecem padrões

O governo dos Estados Unidos endurece os padrões para emissão de óxido de nitrogênio (NOx), um dos principais poluentes resultantes da combustão do óleo diesel. Na época, as autoridades reconheceram que os novos níveis seriam difíceis de serem cumpridos.

2009 – Volkswagen anuncia carros com diesel limpo

A Volkswagen começa as vendas dos modelos de carros diesel que possuem um sistema diferente para cumprir regras de poluentes. Esses motores, chamados EA 189, dispensam o uso de ureia na mistura de gases e água, que ajuda a amenizar o efeito nocivo do óxido de nitrogênio, recurso mais comumente usado por outras montadoras.

2013 – Dados não batem

O baixo nível de emissões de veículos da Volkswagen com motor a diesel chama a atenção de um grupo independente, o Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT, em inglês), que decidiu estudar o sistema para mostrar como o diesel poderia ser um combustível limpo, junto com a Universidade de West Virginia, nos Estados Unidos.

Eles começaram a analisar 3 carros: um Jetta 2012, um Passat 2013 e um BMW X5, rodando por cerca de 4.000 km entre a Califórnia e o estado de Washington. E constataram discrepâncias entre o nível de emissão observado e os números dos testes oficiais dos modelos da Volkswagen.

2014 – Governo dos EUA é alertado

O ICCT e a Universidade de West Virginia alertam a Agência de Proteção Ambiental (EPA), do governo federal, e o conselho de emissões da Califórnia (CARB) sobre a descoberta.

Na época, A Volkswagen afirmou que estudo era falho e culpou questões técnicas para os resultados. Mesmo assim, a empresa realizou um “recall branco” (quando não há obrigatoriedade e risco à segurança) de 500 mil carros nos EUA, prometendo resolver o caso, mas sem sucesso.

A CARB e a EPA continuaram a tentar encontrar o motivo das diferenças de dados em laboratório e nas ruas.

2015 – Software é descoberto

A EPA descobre que um software instalado na central eletrônica dos carros da Volkswagen altera as emissões de poluentes nesses veículos apenas quando são submetidos a vistorias. O dispositivo rastreia a posição do volante, a velocidade do veículo, quanto tempo está ligado e a pressão barométrica, baixando os poluentes emitidos. Em condição normal de rodagem, os controles do escape são desligados e os carros poluem mais do que o permitido.

18 de setembro de 2015 – Volkswagen é acusada

O governo dos Estados Unidos acusa a Volkswagen de burlar os dados de emissões de gases poluentes a fim de atender à regulamentação do país, e abre um processo criminal. Segundo a EPA, 482 mil veículos com motores a diesel violaram os padrões federais, entre eles Jetta, Beetle (chamado de Fusca no Brasil), Golf, Passat e o Audi A3 –da marca que pertence ao grupo Volkswagen. Os veículos foram fabricados entre 2009 e 2015.

20 de setembro de 2015 – Montadora se desculpa

O presidente-executivo da Volkswagen, Martin Winterkorn, divulga nota se desculpando pela má prática. “Pessoalmente e profundamente lamento muito que tenhamos quebrado a confiança de nossos clientes e do público. A Volkswagen não tolera nenhuma violação, nem de leis, nem de normas”, declarou.

21 de setembro de 2015 –  ‘Ferramos tudo’, diz CEO

“Ferramos tudo. Nossa empresa foi desonesta”, afirma o presidente da Volkswagen nos EUA, Michael Horn, durante o lançamento do Passat, em Nova York.

22 de setembro de 2015 –  Fraude envolve outros países

A empresa admitiu que um dispositivo que altera resultados sobre emissões de poluentes não foi usado apenas nos EUA, mas em 11 milhões de veículos a diesel em todo o mundo, em modelos de várias marcas pertencentes ao grupo. No entanto, não diz quais são os carros, nem em que países eles estão. Winterkorn torna a pedir desculpas, agora em um vídeo divulgado pela montadora.

23 de setembro de 2015 – ‘Chefão’ renuncia

Martin Winterkorn renuncia ao cargo de presidente-executivo e pede demissão da Volkswagem. No entanto, diz que não tem ciência de nenhum erro de sua parte. O Conselho  empresa também diz que Winterkorn “não tinha conhecimento da manipulação de dados de emissões”.

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– O Inventor e o Imitador Inovador do Hamburguer!

Inovar e Copiar andam conjuntamente. Quer exemplos? Abaixo, extraído de Época Negócios, fev/2012, pg 50, por Álvaro Oppermann e Karla Spotorno:

“Na corrida entre INOVADORES e COPIADORES, a vantagem é quase sempre de segundos. De acordo com um estudo recente, 97,8% do valor criado pelas inovações fica com os imitadores. É o que Peter Durcker chamava de ‘imitação criativa’.”

Inventor do bife de hambúrguer, o dinamarquês Louis Lassen, não enriqueceu com sua descoberta, feita em 1900. Hoje em dia, a simpática lanchonete Louis’Lunch, fundada por ele em 1895 em New Haven, no estado de Connecticut, nos EUA, é tocada pelo seu tataraneto, Jeff, como um pequeno negócio familiar. Quem ficou rico foi Edgar Waldo Ingram, fundador da rede White Castle, em 1921 [que copiou a idéia e montou lanchonetes limpíssimas].”
E o que o Mc Donald’s faz hoje?

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– Não sei se cai Lula, Dilma ou Levy; sei que a paciência está esgotando!

A semana foi horrorosa para a Política e para a Economia do Brasil.

  1. Joaquim Levy viu a nota do grau de investimento do país cair. Vai cair com ela também?
  2. Dilma Rousseff viu ser divulgado um relatório que durante o seu Governo a Petrobrás perdeu 200 bilhões de dólares. Cairá em breve?
  3. Lula viu a Polícia Federal pedir ao STF que seja investigado, pois provas surgem contra ele e precisam ser comprovadas (vide as publicações semanais). Enfim, a “casa” caiu?

O grande problema é que com tamanha corrupção e má gestão pública, quem sofre, para variar, é o povo.

Aliás: eu não queria essa atual administração. Por quê tenho que ter meus impostos aumentados como o Ministro da Economia quer? Juro que gostaria que a lei fosse dirigida EXCLUSIVAMENTE a quem votou nessa turma! Claro que isso é impossível…

Em tempo: a Revista Época desta semana mostra que uma das propostas para elevar a arrecadação é o aumento da CIDE sobre os combustíveis, passando dos atuais R$ 0,22 que a compõe, para R$ 0,60!

Além desse absurdo, o duro é aguentar o ex-presidente Lula dizer contraditoriamente que “a perda do grau de investimento não significa nada”, sendo que quando tivemos o aumento da nota (em sua administração), declarou que “era um passo significativo para novos investimentos no Brasil e a marca da credibilidade do Governo”.

Mudou o discurso por qual motivo?

Não sou petista, nem peessedebista. Sou um humilde comerciante que não aguenta mais pagar impostos e ver meu suado dinheiro (que não é nem o que sobra, é o que entra para pagar contas) indo embora na mão desses corruptos!

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– Coitada da Lusa… Jogo da Terceirona na Segundona?

Se a situação financeira da Lusa é complicada, isso é sabido.

Que a Série C é deficitária, idem.

Mas o que dizer do jogo Portuguesa x Juventude, na 3a divisão, marcado para o feriado de 7 de Setembro, segunda-feira, às 20h30?

Canindé vazio e coitado do torcedor. Essa é certeza.
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– Um Preconceito Religioso Inventado por Crivella?

Leio com pesar o artigo do Senador Bispo Marcelo Crivella (PRB), sobrinho de Edir Macedo e ótimo orador, publicado semana passada sob o título “Preconceito Religioso”.

O político questiona o fato da imprensa brasileira noticiar o envolvimento de membros da Igreja Assembléia de Deus (algumas pessoas próximas de Silas Malafaia) e que teriam lavado dinheiro, segundo as investigações da Operação Lava Jato.

Não era para divulgar?

Marcelo Crivella cria um caso de preconceito inexistente, afirmando que está se sujando e ofendendo o nome da Igreja e de seus fiéis.

Ué, mas nada disso foi dito pelas autoridades policiais. Não se criminalizou nem se generalizou fiéis e pastores, mas cirurgicamente se citou algumas pessoas da Assembléia de Deus que usaram a instituição indevidamente.

Será que nesse país a demagogia ganha pontos até onde não se tem?

Que os políticos costumam querer tirar proveito de tudo, é sabido. Mas criar um pseudo-preconceito, aí é demais.

Bandido de colarinho branco não vem rotulado com religião específica. É criminoso e ponto final.

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– Cruzeiro está no caminho certo com Mano Menezes?

Mano Menezes é o novo treinador do Cruzeiro/MG porR$ 500.000,00/ mês!

Não é muito?

Por um contrato até Dezembro de 2017?

Com carta branca para contratações?

Depois de demitir o bicampeão brasileiro Marcelo Oliveira e contratar por algumas rodadas Vanderlei Luxemburgo, a Raposa vai para o seu 3o treinador no Campeonato Brasileiro. Dará certo?

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