
Hymne de Ukraine – Anthem of Ukraine Extrait de la Déclaration d’ouverture du procureur général américain ROBERT H. JACKSON du 21 Novembre 1945 à …
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Hymne de Ukraine – Anthem of Ukraine Extrait de la Déclaration d’ouverture du procureur général américain ROBERT H. JACKSON du 21 Novembre 1945 à …
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Com tristeza, vemos a Rússia invadindo a Ucrânia por única e exclusiva vontade de mostrar seu poderio (e obviamente, defendendo seus interesses econômicos).
A questão envolve a localização estratégica do país, os recursos de lá e, evidentemente a ganância e a vaidade de Putin, um ditador travestido de presidente. Aliás, ele, na maior cara-de-pau, disse estar “protegendo as nações separatistas ucranianas”.
Nas últimas “guerras modernas” (Kweit, Iraque e Afeganistão), eram ações dos americanos em prol de “discurso da democracia e contra a injustiça ao povo pobre”. Agora, é uma ação que envolve uma potência militar contra outros potentes bélicos mundiais.
Que angústia… será que a nossa geração verá uma “mini-guerra mundial”, ou como alguns alardeiam (ou desejam), uma 3ª Grande Guerra?
Em 1914, quando tivemos a pandemia da Febre Espanhola, na sequência veio a 1a Guerra Mundial. Que não se repita isso na pandemia de COVID…
Enfim: quantos meses durará tudo isso? Não será questão de semanas ou dias.
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Tanques entram na cidade de Mariupol, na Ucrânia, após Putin ordenar uma invasão do país — Foto: Reuters/Carlos Barria, extraído de: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2022/02/24/putin-autoriza-operacao-especial-no-leste-da-ucrania.ghtml
Uma brasileira de Pouso Alegre, outro de Apuracana e um 3o não revelado estão presos em Bangoc, e correm risco de serem condenados à morte.
Motivo?
Foram presos por entrarem no país asiático com 15 kg de cocaína! Na Tailândia, é dada a pena máxima para quem traficar entorpecentes.
Na TV, vazou o áudio desesperado da moça, pedindo ajuda dos familiares por um advogado. Mas cá entre nós: quem se submete a esse serviço, vai consciente de que está cometendo um crime num lugar que pune severamente.
A última informação: as famílias de ambos apelarão ao presidente Bolsonaro para que eles possam voltar ao Brasil…
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Imagem extraída de: https://g1.globo.com/pr/norte-noroeste/noticia/2022/02/18/tres-brasileiros-sao-presos-na-tailandia-e-sao-investigados-por-trafico-internacional-de-drogas.ghtml
Luhansk e Donetsk resolveram se separar da Ucrânia, apoiados pela Rússia. E isso é o início da Guerra entre eles, sem um único tiro dado.
Acontece que a Rússia não quer que a Ucrânia entre para a OTAN, por questões militares, financeiras, logísticas e outros motivos estratégicos. Assim, fomenta o Leste do seu vizinho (que tem afinidade com os russos) para que ele se estranhe com o Oeste.
Claro, a Rússia reconheceu os “dois novos países” e enviou tropas para protegê-los, mostrando a estratégia muito inteligente: estar dentro da federação desejada, com o discurso de paz.
Como o Ocidente reagirá?
Ninguém sabe…
Eu sempre imaginei que a Rússia estaria blefando sobre invadir ou não a Ucrânia. Já falamos em outras postagens os motivos desse conflito e fizemos algumas observações. Eu tinha a impressão de que era apenas pressão e demonstração de poderio. Mas…
Mesmo com a retirada de algumas tropas das fronteiras, os principais líderes do mundo dizem que é certeza o ataque russo (especialmente Joe Biden). Será?
O povo, novamente, será vítima de tudo isso.

Extraído de: https://veja.abril.com.br/mundo/em-escalada-de-tensao-na-ucrania-putin-poe-o-mundo-em-alerta/
Um cemitério de “carros de luxo” no meio do Atlântico! É o que acontecerá com esse navio em chamas…
Aconteceu ontem, mas a notícia chama muito a atenção. Abaixo, extraído de: https://www.band.uol.com.br/noticias/navio-com-mais-de-mil-porsches-a-bordo-pega-fogo-em-alto-mar-no-atlantico-16479192
NAVIO COM PORSCHES PEGA FOGO
Cargueiro Felicity Ace, com milhares veículos do grupo Volkswagen, está à deriva perto das Ilhas dos Açores (Portugal)
por Felipe Kieling, do Jornal da Band
Um prejuízo gigantesco foi causado por um incêndio em um navio cargueiro nos Açores, em Portugal. A embarcação, com capacidade para 4 mil unidades, carregava milhares de veículos do Grupo Volkswagen, entre eles modelos de luxo como 1.100 Porsches e 189 Bentleys e 21 Lamborghinis.
A embarcação com bandeira do Panamá Felicity Ace saiu de Emdem, na Alemanha, no último dia 10 de fevereiro, e tinha como destino a cidade de Davisville, nos Estados Unidos. O fogo começou a cerca de 170 km da ilha Faial, no arquipélago de Açores, com o alerta emitido na última quarta (16).
De acordo com a Marinha portuguesa, os 22 tripulantes do navio cargueiro foram resgatados sem ferimentos pela Força Aérea do país.
Segundo a marinha portuguesa, o fogo está ativo, mas sob controle. O navio está à deriva no Oceano Atlântico, e as causas do fogo ainda são desconhecidas, mas a embarcação pode ter se tornado um “cemitério” de carros de luxo.
A previsão é que nos próximos dias o Felicity Ace seja rebocado para que haja uma perícia.
A extensão real dos prejuízos ainda é desconhecida e o número de carros ou modelos transportados não foram confirmados pelo Grupo Volkswagen, que abrange as marcas Audi, Porsche, Lamborghini, Bentley e Bugatti.
O Youtuber americano Matt Farah afirmou que havia encomendado um um Porsche Boxster Spyder, avaliado em US$ 100 mil (pouco mais de meio milhão de reais) e o automóvel estava na embarcação.
Entre os Bentley que podem estar na embarcação, o modelo mais barato é o The Bentayga (R$ 850 mil), enquanto o mais caro é o Mulliner Bacalar (R$ 10 milhões).
É a segunda vez em três anos que um carregamento com carros de luxo, incluindo Porsches, pega fogo em alto-mar. Em março de 2019, o cargueiro Grande America pegou fogo com Audis e Porsches a bordo, em acidente no Golfo de Biscaia, entre a Espanha e a França. A embarcação não conseguiu ser rebocada e afundou com a valiosa carga.

Felicity Ace, que transportava carros de luxo, em chamas nos Açores (Marinha Portuguesa)
E a CIA alertou que os russos pretendem invadir a Ucrânia na 4a feira. Os EUA ficaram prontos para a ação, em conjunto com a OTAN, de resguardar os ucranianos.
Será?
Não nos esqueçamos que o presidente da Rússia, Putin, era da KGB… está fácil de ser uma pressão e um blefe, a fim de sinalizar ao mundo suas vontades.
Aguardemos. Eu ainda acredito numa solução diplomática…

Imagem: Crédito a Sergei Supinsky AFP, extraída de: https://www.cartacapital.com.br/mundo/em-meio-a-forte-pressao-ocidental-contra-russia-ucrania-reafirma-aspiracao-de-aderir-a-otan/
Em tempo: circula a Fake News publicada pelo ex-Ministro Ricardo Salles de que a CNN divulgou que Bolsonaro evitou a 3a Guerra Mundial, pois fez Putin recuar. Meu Deus… A emissora desmentiu:
Um texto sobre essa marcante data para o Reino Unido, abaixo:

Our glorious Queen ascended the Throne and the 2nd Elizabethan period began She has kept the promise she made to the nation all those years ago, and …
Continua no link em: 70 years today…
Você não faz uma “volta ao tempo” quando vê a tensão entre Estados Unidos e Rússia aumentar, em relação à Ucrânia?
Na época da Cortina de Ferro, EUA e URSS duelavam pela hegemonia política no mundo – e faziam isso armados até os dentes. O motivo, agora, seria o mesmo?
Ex-membro soviético, rico em minérios e alimentos – com muitos armamentos – o país se divide em se aproximar do Mercado Comum Europeu ou de assinar acordos com a Rússia. Boa parte dos ucranianos quer se tornar mais “ocidentalizado”, e a outra se identifica com o vizinho russo.
Para a Rússia, mostrar força é importante. Até porque a Potência do Leste Europeu vende ⅓ de todo o gás consumido para a Europa, e esse produto passa por gasodutos em solo ucraniano.
Sinceramente, imagino que o problema seja da Europa. Mas quando Biden (que durante a campanha eleitoral foi até chamado de “comunista” por ser democrata), ameaça os russos, me parece novamente questão de mostrar o desejo de poder.
Torçamos que a coisa se resolva pacificamente. Ou teremos uma Ucrânia Ocidental e uma Ucrânia Oriental, com Kiev e Donetsk sendo as capitais?

Crédito da Imagem: arte extraída de: https://veja.abril.com.br/mundo/em-escalada-de-tensao-na-ucrania-putin-poe-o-mundo-em-alerta/
Roda um texto nas Redes Sociais interessantíssimo sobre enfrentamentos de calamidades do século XX e sobrevivência dos nossos antepassados.
Vale a pena a leitura atenta e compare com a nossa comodidade:
Imagine por um momento que você teria nascido em 1900.
Quando você tem 14 anos, começa a Primeira Guerra Mundial e termina quando você tem 18 com um saldo de 22 milhões de mortos.
Logo depois aparece uma pandemia mundial, a gripe espanhola, matando 50 milhões de pessoas. E você está vivo e com 20 anos.
Quando você tem 29 anos sobrevive à crise econômica mundial que começou com o desmoronamento da Bolsa de Nova York, causando inflação, desemprego e fome.
Quando você tem 33 anos, os Nazistas chegam ao poder.
Quando você tem 39 anos começa a Segunda Guerra Mundial e termina quando você tem 45 anos com um saldo de 60 milhões de mortos. No Holocausto morrem 6 milhões de judeus.
Quando você tem 52 anos começa a guerra da Coreia.
Quando você tem 64 anos começa a guerra do Vietnã e termina quando tem 75 anos.
Uma criança que nasce em 1985 pensa que os seus avós não fazem ideia do quão difícil a vida é, mas eles sobreviveram a várias guerras e catástrofes.
Hoje encontramo-nos com todas as comodidades num mundo novo, no meio de uma nova pandemia.
A gente reclama porque por várias semanas devem ficar confinados em suas casas, com eletricidade, celular, comida; alguns até com água quente e um telhado seguro sobre suas cabeças. Nada disso existia em outros tempos. Mas a humanidade sobreviveu a essas circunstâncias e nunca perdeu a alegria de viver.
Hoje queixamo-nos porque temos que usar máscaras para entrar nos supermercados…
Uma pequena mudança na nossa perspectiva pode gerar milagres. Vamos agradecer (você e eu) que estamos vivos e vamos fazer tudo o que é necessário para nos proteger e nos ajudar uns aos outros.
(Texto de Autor Desconhecido, com alterações deste blog).

Imagem extraída de: http://adriankawuba.com/services/
Números que impressionam! Repare no PIB de alguns países:
1 – EUA: 23 trilhões de dólares;
2 – China: 18 trilhões;
3 – Japão: 5 tri;
4 – Alemanha 4 tri.
A Apple, dias atrás, alcançou a impressionante marca de valor de mercado de US$ 3 trilhões (se fosse um país, equivaleria ao 5o maior PIB do mundo).
Por curiosidade: O PIB do Brasil foi de 1,5 tri…
Que empresa enorme, não?

Sabem como é difícil praticar a fé em um lugar intolerante religiosamente?
Compartilho os detalhes de como é viver o Cristianismo em locais dominados pelo Estado Islâmico. Há importantes e impressionantes relatos de Padres e Diáconos que lá vivem e/ou sobrevivem (a matéria tem 5 anos, mas é extremamente atual).
Abaixo, extraído de Revista Época, ed 09/01/2017
O NOVO MARTÍRIO DOS CRISTÃOS
Por Yan Boachat
As grandes marcas vermelhas na parede sem reboco mostram que aqui o sangue jorrou sob pressão. Há uma trilha de gotas que vão do piso ao teto. Sobre a mesa da antessala, uma mancha escura, quase negra, indica onde as degolas eram realizadas. Espalhadas pelo chão estão latas de feijão, embalagens de biscoitos e caixas de chá que os militantes do Estado Islâmico (EI) consumiam nesta casa em construção até há pouco mais de dois meses. Num canto, um rolo de barbante indica como as vítimas eram imobilizadas. “Aqui perto encontraram várias cabeças, mas os corpos nunca foram achados, devem estar enterrados no deserto”, diz Arkan Adnan Matti, um comerciante de 39 anos, ao observar mais uma vez o centro de execuções que o Estado Islâmico montou na casa que ele construía com um tio, bem ao lado do sobrado em que vivia com a mulher e três filhos, na cidade Qaraqosh, a 20 quilômetros de Mossul. As duas construções estão interligadas por buracos nas paredes feitos pelos extremistas.
A cozinha de Adnan foi transformada em uma espécie de restaurante de campanha para os soldados do EI. Sobre o fogão, os militantes escreveram um menu nos azulejos. “Temos kebab, frango com arroz e falafel.” O preço de cada prato está cotado em balas do rifle AK-47. Quase todos custam dez projéteis. Na sala principal da espaçosa casa construída pelo bisavô de Adnan ainda na década de 1940, uma seta desenhada mostra a direção de Meca e números revelam a frequência de rádio usada pelos combatentes. Sobre a parede branca, ameaças escritas com uma caneta preta: “Vocês ainda não viram do que somos capazes, vocês todos morrerão no inferno”, diz uma frase. Outra, avisa: “Nós vamos persegui-los e vamos matá-los, com a permissão de Deus. Nós vamos matá-los em qualquer lugar do mundo, porque Deus está conosco”. Adnan já leu essas frases várias vezes. Sempre que entra em sua casa, ele faz questão de lê-las. E toda vez chora. É um choro contido, de raiva. “Nunca mais será o mesmo, nunca mais nós vamos viver com eles”, diz.
Adnan faz parte da comunidade cristã que foi duramente perseguida pelo Estado Islâmico no norte do Iraque. Após séculos de convivência nem sempre pacífica, a relação de confiança, frágil, rompeu-se de vez. “Muitos dos que destruíram minha casa, minha cidade, minha vida moravam aqui ou nas vilas próximas”, conta. “Eram nossos amigos e vizinhos por décadas. Quando o Estado Islâmico chegou, tudo isso não importava mais. Eu só quero ir embora do Iraque e, se possível, nunca mais precisar falar com um muçulmano, eles são o câncer que tudo destrói”, diz ele.
Em 2003 estima-se que havia por volta de 1,5 milhão a 2 milhões de cristãos no iraque. Hoje eles não passariam de 200 mil
Foi na noite do dia 6 de agosto de 2014 que tudo mudou. Com os militantes do Estado Islâmico a poucos quilômetros da entrada de Qaraqosh, Adnan, como milhares de outros cristãos, teve apenas tempo para pegar os três filhos, a mulher e alguns pertences pessoais. “Saímos com os morteiros caindo. Largamos tudo para trás e fomos embora. Passamos quase uma semana morando na rua em Erbil”, conta, se referindo à capital da Região Autônoma do Curdistão, distante 50 quilômetros. Sua casa, como quase tudo em Qaraqosh, está parcialmente destruída. “Os americanos a bombardearam porque sabiam que eles estavam aqui”, conta, ao lado de um enorme buraco na laje, resultado de um ataque aéreo de precisão.
Hoje ele vive com a família em um contêiner em um campo de refugiados em Erbil. Voltou a Qaraqosh no final de dezembro para ver como as coisas estavam após dois anos e meio afastado. Diante da destruição, fez questão de reforçar sua decisão. “Acabou, não quero mais viver aqui, não há mais futuro para os cristãos no Iraque. Chegou a hora de partirmos para sempre.”
Enfraquecida após quase década e meia de perseguições e pouco lembrada no Ocidente, a comunidade cristã do Iraque é uma das mais antigas do mundo. Seu início remonta às viagens evangelizadoras de São Tomé, ainda no século I d.C., quando o apóstolo conseguiu converter parte dos assírios. Até hoje ser cristão no Iraque não se trata apenas de uma questão religiosa, mas sim, e principalmente, de uma identificação étnica. Os assírios, em sua maioria, não se converteram ao islã e permanecem um grupo minoritário no norte do Iraque, distintos tanto dos curdos quanto dos árabes, majoritários nessa região de fronteira com a Síria, a Turquia e o Irã. Até hoje é crime no Iraque tentar converter um muçulmano árabe ao cristianismo.
O enclave cristão iraquiano nasceu e se expandiu em torno de Mossul, a antiga capital do Império Assírio e hoje a maior cidade do autoproclamado califado do Estado Islâmico. Conhecida na antiguidade como Níneve, Mossul é uma cidade citada diversas vezes na Bíblia e palco de eventos importantes tanto para o cristianismo como para o judaísmo. Crê-se que o corpo do profeta Jonas, aquele que, segundo a Bíblia, passou três dias dentro da barriga de uma baleia, esteja enterrado nas ruínas da cidade antiga. Há relatos sobre Mossul nos livros de Gênesis, Isaías, Jonas, Reis, entre outros.
Mulheres cristãs eram vendidas como escravas sexuais pelo Estado Islâmico. O valor variava de US$ 35 para uma mulher adulta até US$ 120 para adolescentes
Tanto por questões sectárias quanto pela avassaladora chegada do islamismo à região que hoje é conhecida como Iraque, no século VII d.C., o cristianismo nunca conseguiu se expandir por aqui. Nos últimos anos, no entanto, as comunidades cristãs têm diminuído de forma acelerada e há o risco concreto de que desapareçam a médio prazo. Até a década de 1950 estimava-se que havia cerca de 4,5 milhões de cristãos no Iraque. Sucessivas guerras e golpes de estado foram reduzindo a população. Mas a diáspora cristã iraquiana se acentuou após a queda de Saddam Hussein, que, de certa forma, mantinha um governo secular e protegia as minorias religiosas que não ameaçavam seu poder. Em 2003, estima-se que existia algo entre 1,5 milhão e 2 milhões de cristãos no Iraque. Cerca de dez anos depois, esse número já havia caído para menos de 500 mil pessoas. Após dois anos e meio de perseguição brutal do Estado Islâmico, os números mais otimistas falam em 350 mil cristãos no país. Estimativas mais pessimistas dão conta de que não existem mais que 200 mil cristãos vivendo no Iraque hoje.
Salwen Salim, um motorista de 40 anos que faz as vezes de taxista pirata nas congestionadas ruas de Erbil, também quer partir. Ele, como a vasta maioria dos cristãos que mora nos campos de refugiados na capital do Curdistão, não acredita mais ser possível viver no Iraque. “Não há futuro aqui para nós. Tenho três filhos e não quero que eles passem o que nós estamos passando”, conta ele, na sala enfeitada com pôsteres baratos de Papai Noel e uma pequena árvore de Natal. “Isso já aconteceu antes, sempre fomos perseguidos, e vai acontecer de novo.”
Salim foi um dos últimos cristãos a abandonar Mossul no verão de 2014. As pressões sobre a comunidade estiveram crescendo desde a queda de Saddam Hussein. Elas se acentuaram com a chegada da al-Qaeda e depois haviam melhorado com o enfraquecimento do grupo terrorista, no início da década. “Mas com o surgimento do Estado Islâmico as coisas voltaram a piorar. Passamos a ser ameaçados cada vez mais. As ameaças vinham por telefone, bilhetes, diziam que Mossul não era para nós”, conta ele, ao lado dos três filhos e da mulher. “E então começaram a nos cobrar para ficarmos lá, porque éramos cristãos. Por muito tempo eu paguei, não havia escolha.”
Nos meses que antecederam a tomada da cidade pelo Estado Islâmico, conta Salim, a situação passou a ficar insustentável. O número de assassinatos contra cristãos e outras minorias crescia e as ameaças deixaram de ser veladas. Salim diz que os rumores de que militantes do Estado Islâmico estavam entrando em Mossul pelo oeste criou um frenesi na cidade. As forças iraquianas, compostas basicamente de soldados xiitas, abandonaram a cidade e as pessoas tomaram as ruas comemorando a chegada dos combatentes sunitas. Para muitos moradores de Mossul, o Estado Islâmico era uma força libertadora dos abusos cometidos pelos soldados do Exército iraquiano.
“Decidi ir embora quando um de nossos vizinhos, nosso amigo de infância, matou meu primo e levou sua nora para ser vendida como escrava sexual”, conta Salim. “Naquela noite ele foi até a casa do meu primo e disse a ele que queria sua nora. Meu primo contestou, disse que aquilo era um absurdo, que eram amigos de infância, que seus pais eram amigos, que seus avós eram amigos”, afirma Salim. “Nosso vizinho apenas respondeu: ‘Me desculpe, mas essa é a nossa noite’”, conta o taxista. O primo, diz ele, recusou a exigência. O homem voltou menos de uma hora depois, armado com uma pistola e na companhia de homens com AKs-47. “Ele o matou ali, na porta de casa, e levou embora sua nora. Nunca mais a vimos.” Naquela noite Salim deixou Mossul para, espera ele, nunca mais voltar.
Em março de 2016, a ordem católica Cavaleiro de Colombo enviou à ONU um relatório listando mais de 1.000 cristãos mortos por sua fé entre 2003 e 2014
Relações tensas entre cristãos e muçulmanos são profundas, antigas e complexas nesta parte do mundo. “O cristianismo sempre foi perseguido aqui, o que vemos agora não é uma novidade”, diz Bashar Warda, o arcebispo da Igreja Católica Caldeia de Erbil, umas das diversas denominações cristãs que permaneceram ligadas ao Vaticano após o Grande Cisma de 1054, quando as igrejas do Ocidente e do Oriente se separaram em definitivo. “Essa também é nossa terra e os cristãos não vão desaparecer do Iraque”, diz ele, que afirma entender a raiva, a frustração e o desejo de partir de boa parte de sua comunidade. “É compreensível, mas conheço minha gente, nós somos cristãos, somos capazes de perdoar e esquecer.”
Apesar de serem considerados “povos do livro”, o que teoricamente lhes garantiria alguns benefícios, os cristãos foram duramente perseguidos pelo Estado Islâmico, em especial nas áreas onde muçulmanos sunitas e cristãos assírios conviviam havia muitos anos. Em regiões onde o cristianismo não tinha comunidades bem estabelecidas, o EI permitia que os seguidores de Cristo se convertessem ou pagassem taxas extras para continuar vivendo nas áreas ocupadas, ao contrário do que aconteceu com outra minoria religiosa da região, os yazidis. Mas no enclave cristão iraquiano foi diferente. “Aqui houve a tentativa de genocídio, essa é a palavra”, diz Salim Kako, ex-deputado do Parlamento do Curdistão, que defende ativamente a criação de províncias autônomas para os cristãos. “Eles tentaram nos exterminar, e não estou apenas falando do Daesh (acrônimo árabe derrogativo para Estado Islâmico), estou falando dos muçulmanos como um todo, em especial os sunitas.
A ordem católica Cavaleiros de Colombo tenta provar que houve um genocídio cristão no Iraque. Em um relatório enviado em março de 2016 ao então secretário de Estado americano, John Kerry, e para a ONU, a ordem listava em mais de 1.000 o número de cristãos mortos no Iraque deliberadamente por causa de sua fé, entre 2003 e 2014. De acordo com o mesmo documento, apenas na tomada de Mossul e das vilas em seu entorno, ao menos outros 500 teriam sido assassinados. Todas as igrejas da região foram destruídas ou queimadas. As peças religiosas vandalizadas. Praticamente todas as figuras de santos católicos tiveram suas cabeças destruídas.
Além disso, mulheres cristãs sequestradas estavam sendo vendidas nos mercados de escravas sexuais mantidos pelo Estado Islâmico por todo o califado. As cristãs eram comercializadas pelo mesmo preço das mulheres yazidis. O valor variava de US$ 35 para uma mulher com idade entre 40 e 50 anos até US$ 120 para meninas entre 10 e 20 anos. “É fácil para os políticos ou os líderes religiosos dizerem que a reconciliação é possível, mas para a maior parte dessas pessoas, tanto os cristãos como os yazidis, um laço de confiança foi quebrado de forma muito profunda com os muçulmanos e serão preciso gerações para que as coisas voltem a ser como antes”, diz Soran Qurbani, um pesquisador curdo, de origem sunita, que estuda os impactos da violência sofrida pelos grupos religiosos minoritários nestes últimos anos. “Nesse momento, não há espaço para reconciliação.”
O diácono Basim al Wakil, de 52 anos, dedicou sua vida à igreja e aos ensinamentos cristãos. Sua família era a responsável por administrar uma das mais importantes igrejas de Bartella, uma importante cidade cristã a 14 quilômetros de Mossul, há um século e meio. Ele nasceu e viveu até a noite de 6 de agosto de 2014 na casa contígua à Igreja de São Jorge. “Saí de lá às 3 da manhã, quando os soldados curdos começaram a recuar. As batalhas já estavam ocorrendo na cidade e percebi que, se eu ficasse, morreria.” Al Wakil fez uma mochila com uma calça, duas camisas, dois pares de meia e duas cuecas, além de algo para comer. Desistiu de levar a Bíblia quando se lembrou que um fiel havia instalado o livro sagrado dos cristãos em seu celular recém-adquirido. “Eu trouxe apenas o terço.” Caminhou por horas, até conseguir uma carona. Quando voltou à igreja, em dezembro, teve um acesso de choro. “Eu apenas me pergunto a razão disso, o que os motivou a destruir nossas igrejas, eu não entendo”, diz ele, hoje vivendo em um shopping center abandonado de Erbil que serve como lar para 400 famílias de cristãos que, como ele, fugiram do Estado Islâmico.
Al Wakil é um exemplo concreto da fissura que se estabeleceu entre a comunidade cristã e os muçulmanos sunitas, mesmo aqueles que não tiveram relação alguma com o Estado Islâmico e o combateram, como a maior parte dos curdos, por exemplo. Al Wakil diz não querer a reconciliação, não ser mais capaz de viver em paz com os islâmicos. “O som que sai das mesquitas chamando para as rezas é como o latido de um cão de rua. Eu não consigo perdoá-los, Deus sabe que não tenho forças para isso.”
É o que diz também o padre George Jahula, de 51 anos, que tem se dedicado a mapear a destruição de Qaraqosh. “Eu sei que nós, homens de Deus, deveríamos perdoar e lutar para que haja integração e não separação”, diz ele. “Mas eu não consigo, o perdão a essas pessoas precisará vir de Deus, não de nós”, conta ele. As afirmações do diácono Al Wakil e do padre Jahula são duras, mas não encontram respaldo entre a elite da comunidade cristã no Iraque. Younadem Kana, membro da minoria cristã no Parlamento iraquiano, diz que o momento é de união e não há razão para mais tensão com os muçulmanos. “Nós somos todos iraquianos, devemos exigir proteção a todos, independentemente da religião. O Estado Islâmico não é o islã, e o islã não tem nada a ver com o Estado Islâmico”, diz ele, um forte opositor da ideia de criação de uma província autônoma para os cristãos iraquianos.
Febronia Stalen, uma senhora de 76 anos, que nasceu e viveu toda a sua vida em Qaraqosh, é uma das poucas moradoras do campo de refugiados cristão de Erbil que pretendem retornar à cidade quando ela for reconstruída. Seus motivos, no entanto, estão mais ligados ao passado que ao futuro. Febronia quer morrer e ser enterrada na cidade em que sua família está desde sempre, segundo ela. “Durante todo esse tempo em que estamos aqui no campo, esse era meu maior medo, não poder ser enterrada junto a meus familiares, na Igreja da Imaculada Conceição.” Ela vive com duas filhas e duas netas em um contêiner e as vê se preparar para deixar o Iraque em breve. Um de seus filhos já vive na Austrália e prepara os trâmites para o resto da família seguir o mesmo caminho. Febronia, no entanto, diz que não sairá. “Eles têm um longo futuro pela frente, mas eu não. Minha vida está em Qaraqosh. Comecei lá, terminarei lá.”

O padre George Jahula visita uma igreja atacada em Qaraqosh. Ele documenta a destruição na região (Foto: João Castellano)
Assista a esse vídeo em: https://youtu.be/Hbfwcxx9cUM
Há 9 anos… uma matéria curiosa:
Algo fora da realidade: Moradores da Roraima contrabandeiam Gasolina da Venezuela, onde o preço final na bomba ao consumidor custa R$ 0,20!
Imaginou que entre R$ 9,00 e R$ 25,00 você enche o tanque de um carro popular?
Extraído de: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,na-fronteira-com-a-venezuela-a-farra-da-gasolina-barata–,971183,0.htm
NA FRONTEIRA COM A VENEZUELA, A FARRA DA GASOLINA BARATA
Por Sérgio Torres
O transporte clandestino da gasolina barata da Venezuela para o Brasil, pela fronteira com Roraima, criou no extremo norte do Brasil uma imensa área sem postos de combustíveis. Ao longo dos 230 quilômetros da estrada entre a capital Boa Vista e Pacaraima, última cidade do Estado antes do território venezuelano, não há um só posto. Também não há revendedores oficiais de combustíveis em nenhum outro ponto em trechos a pelo menos 200 quilômetros da fronteira.
A razão desse vazio é porque, com um máximo de R$ 25, o brasileiro enche o tanque de um carro de passeio logo ao entrar na Venezuela, sem precisar passar pela aduana de lá. País produtor de petróleo, a Venezuela vende o litro da gasolina a preços que variam de R$ 0,20 a R$ 0,50. Em Boa Vista, a capital de Roraima, o litro da gasolina custa R$ 2,90. O tanque cheio, dependendo da marca do carro, pode valer até R$ 180.
A enorme disparidade de valores fez surgir em Roraima um mercado negro de venda de gasolina que causa prejuízos mensais de pelo menos R$ 5,8 milhões ao empresariado do setor, de acordo com avaliação do Sindicato dos Postos de Combustíveis de Roraima (Sindipostos-RR).
Traficantes de combustíveis vão à Venezuela, enchem o tanque, descarregam a carga do lado brasileiro em galões, retornam ao país vizinho e abastecem novamente. Repetem a operação dezenas de vezes ao longo do dia. À noite e de madrugada, a fim de fugir de um eventual patrulhamento, voltam à capital roraimense para abastecer depósitos ilegais, onde o litro é vendido por R$ 2.
A soma dos prejuízos aos cofres estadual e federal decorrentes da sonegação de tributos obrigatórios alcança R$ 1,68 milhão por mês, especialmente quanto ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), ao Programa de Integração Social (PIS) e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
O presidente do Sindipostos-RR, Abel Mesquita Júnior, avalia que os postos de Roraima deixam de vender, por causa da concorrência da gasolina venezuelana, algo entre 1,8 milhão e 2 milhões de litros mensais de combustíveis. E não só gasolina, mas também óleo diesel.
“Acontece em Roraima um quadro inédito no País. Aumenta a frota de carros e diminui a venda de combustível. Todos os postos do interior, ao norte da capital, fecharam. Vendemos de 7 milhões a 8 milhões de litros por mês. Esse número poderia ser 25% maior, não fosse a evasão”, diz o sindicalista.
POUCA FISCALIZAÇÃO. O efetivo pequeno da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Estado de Roraima torna a situação de difícil resolução a curto prazo. Há 48 servidores na PRF local, dos quais 20 dedicados a atividades administrativas.
Os demais são divididos em equipes de plantão diário, incumbidas de patrulhar vastas áreas desertas cortadas por seis rodovias federais e dezenas de vicinais. A fronteira de Roraima com Venezuela e Guiana se estende por 1,9 mil quilômetros.
Há dias em que a equipe é formada por apenas dois patrulheiros, por causa da falta de pessoal. E há dias em que as equipes, pela precariedade do efetivo, nem vão para a estrada.
Mesmo assim, as apreensões da PRF têm crescido em Roraima. Em 2011, foram recolhidos 13.890 litros de combustível no trecho da BR-174 entre Boa Vista e a fronteira com a Venezuela. Este ano, até o início de dezembro, a soma das apreensões de gasolina já alcança os 23.568 litros.
Para o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Alísio Vaz, a situação de Roraima “é tão absurda que fica difícil tentar enquadrar os formiguinhas (os traficantes que circulam de um lado para o outro da fronteira)”.
“Roraima é como se fosse uma área fora do mapa do comércio nacional de combustíveis. O preço da gasolina na Venezuela é irreal, talvez seja o mais barato do mundo. Já procuramos as autoridades brasileiras, mas nada de efetivo aconteceu. Fizemos nosso papel. Esse quadro inviabiliza o comércio legal”, afirma Vaz.
Caroteiros e tanqueiros. Há dois tipos de contrabandistas de combustíveis em Roraima. Os chamados caroteiros trazem a gasolina em recipientes plásticos de até 60 litros, galões conhecidos na região como carotes. Costumam usar carros de passeio e caminhonetes para transportar a maior quantidade possível de carotes. Chegam a tirar todos os bancos do veículo a fim de trazer o máximo possível de gasolina.
Os carros usados pelos caroteiros são, geralmente, de marcas antigas, velozes e espaçosos, como Santana e Monza, por exemplo. Têm vidros negros, para impedir a visualização da carga. Os caroteiros preferem não entrar com os recipientes na Venezuela. Optam por deixá-los em esconderijos na Reserva Indígena São Marcos, atravessada pela BR-174 e próxima à fronteira. Daí a necessidade de ir e voltar à Venezuela até ter gasolina suficiente para encher todos os carotes disponíveis.
Já os tanqueiros, segundo tipo de contrabandistas, acondicionam a gasolina em tanques adicionais de caminhões e carros maiores adaptados. Como os caroteiros, retiram os bancos dos veículos, especialmente os traseiros, a fim de abrir espaço para os tanques adicionais.
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Foto: BBC Mundo, Extraída de: https://g1.globo.com/mundo/noticia/os-talebas-da-gasolina-que-enriquecem-em-cidade-venezuelana-na-fronteira-com-o-brasil.ghtml
Há alguns fatores que podem explicar o surgimento da variante Ômicron na África, e a principal explicação é: o paupérrimo continente vacinou apenas 6,6% da sua população!
É ou não é assustador?
Aqui no Brasil, as diversas vacinas possibilitaram que algumas cidades tenham vacinado quase que a totalidade dos munícipes habilitados a recebê-las. Nas nações ricas, somente os anti-vacinas não quiseram receber as doses necessárias e agora estão pagando o preço por isso (especialmente na Alemanha). Mas e nos países pobres?
Não há como bancar os custos por parte de muitas nações, e muitos coitados sofrem à espera de alguma chance de tomar vacina…
Que mundo triste!

Imagem extraída de: https://www.dw.com/pt-002/covid-19-aliança-global-quer-garantir-que-áfrica-não-fica-de-fora-da-corrida-às-vacinas/a-55130363
Vi (na verdade, revi) e me emocionei. Aliás, não tem como ser emocionalmente frio ao ler na Revista Veja (Ed 2608, pg 32 e 33, na reportagem de Duda Teixeira), a história da garotinha Amal, de 7 anos.
Nascida no Iêmen, a menina era refugiada e morava em um barraca de palha. Sua família fugia dos bombardeios da Arábia Saudita contra os hutis, rebeldes apoiados pelo Irã (inimigos seculares dos sauditas).
Amal morreu pois não conseguia segurar nada em seu estômago. Bebia leite para sobreviver de 2 em 2 horas e vomitava depois.
Infelizmente a pobrezinha faleceu dessa forma trágica. E, curiosamente, seu some “Amal” significa “ESPERANÇA” em árabe!
Quantas crianças nesse estado se encontram mundo afora, enquanto os poderosos governantes insensatos desprezam tal situação, habituando-se a guerras, ódio e corrupção…
Pobre mundo cão.

Qual o valor do patrimônio líquido que você precisa ter para fazer parte do “1% mais rico” do Brasil?
Veja cada valor impressionante,
Extraído de: https://comoinvestir.thecap.com.br/quanto-e-preciso-para-fazer-parte-do-1-mais-rico-em-2021/
QUANTO É PRECISO PARA FAZER PARTE DO CLUBE DO 1% MAIS RICO DO SEU PAÍS?
por André Fogaça
O clube do 1% mais rico é citado com frequência, mas você sabe quanto é preciso para fazer parte desse seleto grupo de indivíduos? O Relatório de Riqueza da Knight Frank define os valores para entrar nesta comunidade em diferentes países e territórios.
A pesquisa realizada pela consultoria imobiliária do Reino Unido oferece uma perspectiva única sobre riqueza global, propriedades de primeira linha e investimentos.
Segundo o relatório mais recente, de 2021, no Brasil você precisa de US$ 280 mil de patrimônio líquido para fazer parte do clube do 1%, algo em torno de R$ 1,4 milhões.
Em Mônaco, região com maior concentração de super-ricos no mundo, o ponto de entrada para o clube de 1% do principado é de US$ 7,9 milhões. Quase 29 vezes a mais do que o necessário no Brasil.
O segundo lugar com o ticket mais alto para os 1% mais rico é a Suíça, onde são necessários US$ 5,1 milhões de patrimônio.
Seguido pelos Estados Unidos, país com o maior número de indivíduo com patrimônio líquido ultra-alto (UHNWI), definido pelo estudo como pessoas com um patrimônio líquido de mais de US$ 30 milhões. Lá, seu ingresso para o status de 1% vale US$ 4,4 milhões.
Fechando o top 5 estão Cingapura, em quarto lugar, com US$ 2,9 milhões, a entrada mais alta da Ásia.
Empatados com US$ 2,8 milhões estão Nova Zelândia, Hong Kong e Austrália.
E em quinto está a Irlanda, com US$ 2,6 milhões para fazer parte do 1% mais rico do país.
Na América Latina, a Argentina é o país com entrada mais alta, de US$ 360 mil. No continente Africano, o mais alto é o da África do Sul, em US$ 180 mil.
Os dados também destacam como a pandemia ampliou a diferença entre países ricos e pobres.
O ponto de entrada para o 1% mais rico de Mônaco é quase 400 vezes maior do que no Quênia, país com a pior classificação entre 30 países avaliado no estudo da Knight Frank.
Para fazer parte dos mais ricos no Quênia é necessário apenas US$ 20 mil.
Veja quanto você precisaria ter para estar entre o 1% mais rico em cada país (em dólares):

Clube do 0,1% mais rico
O Relatório de Riqueza 2021 da Knight Frank também analisou a riqueza necessária para ficar nos 0,1%, os ultra-ricos de cada país.
Para fazer parte do grupo dos 0,1% mais ricos no Brasil é necessário ter um patrimônio líquido de US$ 1 milhão, aproximadamente R$ 5,2 milhões.
O valor necessário para ser do grupo de 1% mais rico no Brasil é suficiente para integrar o clube do 0,1% mais rico na Índia, Indonésia, Filipinas, Nigéria e Quênia.
Os EUA estão no topo da lista com mais de US$ 25 milhões exigidos, seguidos por Mônaco, com US$ 22,2 milhões, com a Suíça em terceiro, US$ 16,6 milhões.
Muito assustador: em boates londrinas, pessoas estão drogando outras através de picadas de injeções contendo drogas, a fim de aproveitar delas e posteriormente roubá-las.
Trata-se de um “boa noite Cinderela” modificado, onde a vítima é atacada por alguém que a pica e se mistura na aglomeração. Absurdo!
Que isso não chegue ao Brasil e os canalhas sejam presos.
Mais informações, no texto extraído de: https://www1.folha.uol.com.br/amp/mundo/2021/10/casos-de-mulheres-que-recebem-picadas-de-drogas-geram-medo-no-reino-unido.shtml
Um dos “novos tigres asiáticos”, o Vietnã, que vive no regime socialista igualmente controlador como o de Pequim (e também ditatorial), crescia de maneira impressionante antes da pandemia.
Cada vez mais vemos grandes empresas produzindo nos países asiáticos. A China é o exemplo-mor, mas outras localidades onde a população paupérrima é abundante têm se destacado, como o já citado Vietnã.
Segundo a Revista Istoé Dinheiro (ed 680, pg 75-78 por Roberta Namour), alguns dados da relação trabalhista por lá (lembre-se: são dados de 2 anos, antes da Covid, mas que nos permitem uma reflexão):
– Trabalhadores labutam 12 horas diárias, de segunda a sábado;
– 30 minutos é o intervalo para o almoço;
– 7 dias de férias por ano;
– Crianças têm plena permissão para trabalhar nas indústrias;
– Média salarial de US$ 40.00 mensais.
Dá para concorrer com eles? Ainda, na matéria: uma calça jeans de marca de grife produzida por lá, custa 5.00 dólares! E é revendida, nos países desenvolvidos, por US$ 40.00…
Hoje se recorda a execução do argentino que lutou pela libertação de boa parte da América Latina, e, ao lado de Fidel Castro, implantou o Comunismo em Cuba: Che Guevara!
Concordo que ele foi um símbolo da ideologia e dos simpatizantes do sonho que ele pregava. A isso, respeito. Mas chamá-lo de herói?
Qual herói implanta ditadura (como ele e seus companheiros fizeram)? Ou que comete assassinatos ao povo (só pelo fato de alguns serem contra o regime que ele implantou)?
Aliás, todo ditador, radical, revolucionário e idealista, não permite diálogo – seja de direita ou de esquerda!
Sabe o que me espanto? De jovens que nunca estudaram História mas vestem roupas de grife com estampas de Che Guevara (que foi abandonado pelos seus “camaradas” e morto na Bolívia). Sabem eles o que realmente Che fez?

E os britânicos estão sofrendo com o desabastecimento: crise da petroleira BP e falta de caminhoneiros são os problemas.
Abaixo, extraído de: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/09/26/falta-de-caminhoneiros-leva-ameaca-de-desabastecimento-ao-reino-unido.ghtml
FALTA DE CAMINHONEIROS LEVA AMEAÇA ALTA DE CAMINHONEIROS LEVA AMEAÇA DE DESABASTECIMENTO AO REINO UNIDO
Filas se formam em postos de gasolina para abastecer carros. Governo anunciou medidas como vistos temporários para caminhoneiros para conter crise que pode afetar o Natal dos britânicos.

Falta de caminhoneiros provoca ameaça de desabastecimento no Reino Unido
Longas filas de carros em postos de gasolina no Reino Unido ilustraram os temores da população britânica neste fim de semana: a de uma crise de desabastecimento desencadeada pela escassez de motoristas de caminhão.
A indústria de transporte do Reino Unido foi afetada nos últimos meses pela falta de motoristas de veículos pesados, o que impactou negativamente a cadeia de abastecimento de combustível em todo o país, e fez o governo anunciar medidas para mitigar o problema.
Consumidores no Reino Unido têm relatado também prateleiras vazias em diversos estabelecimentos por conta da interrupção da entrega. Algumas empresas, notadamente grandes redes de supermercados, já admitiram a falta de alguns produtos.
A crise dos caminhoneiros se deve a uma combinação da pandemia de Covid-19, do Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia) e outros fatores.
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Motoristas tentam abastecer ante possibilidade de desabastecimento no Reino Unido; secretário de Transportes diz que pessoas correram por ‘pânico’ — Foto: Dominic Lipinski/PA via AP
A associação Logistics UK estima que precisa de cerca de 90 mil motoristas de veículos pesados, atribuindo a escassez à pandemia, mudanças fiscais, o Brexit, envelhecimento da força de trabalho, baixos salários e más condições de trabalho.
Na semana passada, a petrolífera British Petroleum (BP) anunciou que foi forçada a fechar “temporariamente” alguns de seus postos por falta de combustível.
Outras operadoras ligadas à petrolífera Esso também confirmaram que um “pequeno número” de seus postos de gasolina foi afetado.
Na manhã deste domingo (26/9), havia relatos de dezenas de carros esperando em filas em Londres, e diversos postos de gasolinas com cartazes dizendo não ter mais combustível.
Por outro lado, há postos que afirmam estar recebendo suprimentos e operando normalmente.
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Posto na cidade de Bracknell, na Inglaterra, exibiu aviso de que não tem mais combustível — Foto: Steve Parsons/PA via AP
O governo britânico diz que não há falta de gasolina, e que os problemas com o fornecimento de combustível se resumem à corrida pela compra causada pelo pânico da população.
“Não há falta de combustível” e as pessoas devem ser “sensatas” e só abastecer quando precisam, disse o secretário de Transportes Grant Shapps no programa Andrew Marr, da BBC.
Shapps disse que estava introduzindo um “grande pacote” de medidas, incluindo vistos temporários para motoristas de veículos pesados, para ajudar a situação.
A medida visa a atrair motoristas de países da União Europeia que teriam deixado de entrar no Reino Unido por conta da burocracia introduzida como efeito do chamado Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia.
A exigência da papelada alfandegária criada pelo Brexit tornou a viagem mais demorada encarecendo o custo de transporte.
O secretário de transportes britânico disse que não queria “prejudicar” os trabalhadores do país, mas não podia ficar parado enquanto as filas se formavam.
Além disso, disse que a situação se recuperaria, pois, ao contrário da escassez de papel higiênico no início da pandemia, quando houve outra corrida de pessoas em pânico com medo de que haveria falta do produto, o combustível é difícil de armazenar.
Para impedir possíveis interrupções no período que antecede o Natal, o pacote do governo prevê que até 10.500 motoristas de caminhão e trabalhadores do setor avícola poderão receber vistos temporários para o Reino Unido.
O governo confirmou que 5 mil motoristas de caminhão poderão trabalhar no Reino Unido por três meses, até a véspera de Natal, além de 5.500 trabalhadores do setor avícola.
Mas a Câmara de Comércio Britânica disse que as medidas eram equivalentes a “jogar um dedal de água na fogueira”.
Marc Fels, diretor de um centro de recrutamento de motoristas de veículos pesados, disse que os vistos para motoristas de caminhão eram “muito pouco” e vinham “muito tarde”.
No entanto, a notícia foi bem recebida pela associação Logistics UK, que chamou a política de “um grande passo à frente na solução da interrupção das cadeias de abastecimento”.
O British Poultry Council (grupo do setor avícola britânico) já avisou que pode não ter força de trabalho suficiente para processar tantos perus quanto antes neste Natal, porque historicamente depende da mão de obra da União Europeia.
Depois do Brexit, ficou mais difícil e caro usar trabalhadores de fora do Reino Unido, diz o grupo.
O Departamento de Transportes do Reino Unido disse reconhecer que a importação de mão de obra estrangeira “não será a solução de longo prazo” para o problema e que deseja que os empregadores invistam para construir uma “economia com altos salários e alta qualificação”.
O que lhe parece ganhar R$ 25.000,00 por mês?
No Brasil, seria um excelente salário. Mas na Suíça, com o altíssimo custo de vida, não é! E justamente esse valor é o Salário Mínimo de lá.
Abaixo, extraído de: https://brasildelonge.com/2020/10/01/salario-minimo-suico/
SALÁRIO MÍNIMO SUÍÇO
por José Horta Manzano
A noção de salário mínimo está tão ancorada nos costumes brasileiros, que a gente imagina que a garantia de um piso salarial exista no mundo todo. Não é bem assim. Tal como ocorre com o 13° salário, que não é obrigatório por toda parte, também o salário mínimo não é universal. Embora a paga mínima legal seja bastante difundida, trabalhadores de países importantes como, por exemplo, Itália, Áustria, Suécia não contam com essa garantia.
A Suíça é um caso especial. Como meus distintos e cultos leitores sabem, o país é uma confederação, ou seja, um Estado nacional composto por cantões que gozam de forte autonomia. Tirando a defesa nacional, a política monetária, a legislação aduaneira, a segurança nacional e a política externa, os cantões têm ampla autonomia de decisão. A política salarial faz parte das atribuições de cada cantão.
Assim, cabe ao governo de cada cantão legislar sobre a matéria. A maior parte deles ainda não achou oportuno estabelecer um salário-base válido para todo o território cantonal. Diferentes categorias profissionais, por seu lado, firmaram convenção coletiva fixando um piso salarial para o setor. Por exemplo, o sindicato dos padeiros pode ter conseguido um salário mínimo para a categoria, enquanto o sindicato dos balconistas de farmácia pode não ter firmado ou simplesmente não estar interessado no assunto.
Em plebiscito realizado domingo passado, os eleitores de Genebra aprovaram a instituição de um salário mínimo cantonal. O valor do piso salarial válido no território cantonal para todas as categorias é de 23 francos suíços por hora. Para quem trabalha em período integral (42h por semana), isso dá (pasmem!) 4.186 francos por mês, pouco mais de 25.000 reais ao câmbio de hoje. É com certeza o salário mínimo mais elevado do mundo. Na própria Suíça, nenhum outro cantão fixou montante tão alto.
Pode parecer quantia exorbitante, mas não é. Para sobreviver com menos que isso, uma família de quatro pessoas teria dificuldade. Só de aluguel, vai metade do salário. Em seguida, tem de pensar no seguro de saúde, que custa os olhos da cara. É que o país não conta com um sistema nacional de saúde, como o Brasil. Todos os cidadãos têm obrigatoriamente de estar cobertos por empresa particular, mas cada um é livre de escolher a companhia com a qual quer concluir o seguro. Assim mesmo, seja qual for o plano escolhido, não sai barato. Cobrir os quatro membros da família de nosso exemplo, com plano bem básico, não vai sair por menos de 1000 francos (uma quarta parte do novo salário mínimo). Em seguida, tem de se vestir, se transportar, se aquecer, se alimentar – tudo muito caro.
Normalmente, a notícia da instituição de salário mínimo garantido costuma alegrar os beneficiários. Nestes tempos de covid, porém, o que ela trouxe foi grande preocupação aos 25 mil empregados que se enquadram na nova regra. Os que fazem jus ao aumento – funcionários de restaurante, salão de cabeleireiro, firma de limpeza – estão receosos de que o empregador, já em dificuldade financeira em razão da pandemia, não suporte o baque e acabe demitindo. Está aqui um exemplo trágico de como uma medida bem-intencionada acaba causando efeito oposto ao previsto.
Ufa, demorou, mas finalmente tomei a minha 2a dose da Vacina contra a Covid-19.
Lembre-se: precisamos nos vacinar, a fim de acabar logo com a pandemia.
1. Os Médicos e Pesquisadores Responsáveis (minha mulher trabalha com pesquisa referente à Covid), alertam: é necessário vacinar, para que as pessoas tenham maior imunidade e não sofram com os graves males causados (o risco de efeito colateral da vacina é infimamente menor do que o da doença).
2. A Ciência pede para que nos vacinemos para que o mundo volte ao normal o quanto antes.
3. O Papa Francisco implorou para que nos vacinemos, por ser um ato responsável e de solidariedade para conosco e para com o próximo.
Portanto, repare que os únicos que pedem para “não vacinar” são os anti-vacinas. Não dê ouvidos a essas pessoas.
Lembrando: precisamos manter os cuidados básicos (uso de máscaras, álcool gel, distanciamento social), pois vacina é prevenção com aumento de imunidade, não é remédio que cura.
NAZISMO NUNCA MAIS.
Já ouviu falar em cápsula do tempo?
É um cilindro que algumas autoridades costumam colocar documentos e fatos históricos de sua época, para serem abertos décadas depois! Dessa forma, as gerações futuras podem ter mais intimidade com os acontecimentos passados contados por viventes daquele período.
Pois bem: na Polônia, encontrou-se uma cápsula do tempo nazista, com 80 anos de idade, que houvera sido enterrada para perpetuar valores de Hitler à população que a encontrasse.
Abaixo, extraído de BBC Brasil, em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-37416733
A CÁPSULA DO TEMPO NAZISTA ENCONTRADA NA POLÔNIA APÓS 80 ANOS
Um grupo de arqueólogos armados com martelos derrubou parte da estrutura de uma antiga adificação nazista até dar de cara com uma cápsula de cobre há 82 anos enterrada na cidade polonesa de Złocieniec.
“Foi muito emocionante finalmente encontrar o lugar onde ela estava escondida”, disse à BBC a arqueóloga Alicja Witowiak, que participou da descoberta.
Ela conta que as primeiras buscas foram iniciadas na década de 70 por soldados da antiga União Soviética que ocupavam a construção – um antigo campo de treinamento nazista.
Porém, as tentativas fracassaram. “Fizemos uma investigação documental exaustiva para identificar o local preciso”, disse Witowiak.
O mais surpreendente, segundo Witowiak, foi encontrar documentos que descreviam com detalhe a criação da escola de Krössinsee, erguida no mesmo local antes da Segunda Guerra Mundial.
O cilindro guardava jornais datados de 21 e 22 de abril de 1934, que divulgavam a inauguração do instituto – um dos três fundados para formar os futuros combatentes nazistas.
Foram preservados um convite para a abertura do local e um programa com as celebrações que foram realizadas na então cidade de Falkenburg – a hoje Złocieniec -, no noroeste da Polônia.
E por que os nazistas queriam enterrar objetos e documentos daquela época?
A arqueóloga explica que o objetivo era aprisionar o tempo no qual a ideologia nazista começava a ser posta em prática. A cidade de Zlocieniec fez parte da Alemanha até a derrota nazista em 1945.
Na cápsula também estavam fotografias de Adolf Hitler, várias cópias do seu manifesto Minha Luta (Mein Kampf, no original em alemão), moedas e fotos da cidade, assim como um folheto publicado por ocasião dos seus 600 anos e um caderno ilustrado que incluía informação sobre a mesma.
Oconteúdo foi divulgado recentemente pelo Museu Nacional de Złocieniec, onde as peças históricas foram exibidas.

No cilindro de cobre estavam moedas, fotografias, jornais e cópias do manifesto nazista ‘Minha Luta’ . Foto: EPA, extraída de: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-37416733
Ao rever as imagens que recordam o trágico 11 de setembro de 2001, me lembro do dia em que tudo aconteceu. Dá um angústia imaginar que o ser humano chega a isso…
E atentemo-nos: não foram só as Torres Gêmeas, mas também a tentativa no Pentágono!
O que o fanatismo faz… POR QUÊ?

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.
O chefe de inovação do Google, Frederik Pferdt, fala à Época Negócios sobre a importância de experimentar novas coisas nesse período pandêmico para ajudar a criatividade!
Muito interessante, extraído de: https://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2021/09/experimentacao-e-um-ritual-que-lideranca-deve-estimular-diz-chefe-de-inovacao-do-google.html
A EXPERIMENTAÇÃO É UM RITUAL QUE A LIDERANÇA DEVE ESTIMULAR
Dr. Frederik Pferdt afirma que é preciso permitir o erro para chegar a resultados inovadores e conta como a pandemia alterou nossa visão do futuro.
Conhecido por seu estilo provocador, apaixonado e lúdico — características que ele mesmo usa para se descrever —, Dr. Frederik Pferdt, chefe de inovação do Google, diz que para inovar é preciso ser capaz de conectar coisas não relacionadas. Assim, a criatividade toma forma, segundo o executivo.
O trabalho de Pferdt é focado no desenvolvimento e na capacitação de equipes para gerar inovação. Suas especialidades são o design de aprendizagem e oficinas de criatividade.
Frederik participa na semana que vem do Kenoby Talks 2021, evento gratuito de RH, que acontece de 13 a 16 setembro, realizado pela HRtech Kenoby.
Nesta entrevista por e-mail, ele conta como as lideranças podem incentivar a inovação e diz que “estamos passando por um período de experimentação sem precedentes”. Confira:
EN – Você diz que todos somos capazes de ter grandes ideias para melhorar o mundo. Mesmo que essa pessoa esteja lutando para salvar seus negócios no meio da pandemia, por exemplo? Você pode ser criativo sob pressão?
FP -Com o impacto da pandemia em nossas vidas, tivemos de aprender de forma acelerada que o futuro é, por definição, ambíguo e incerto. Também aprendemos que tudo se desenrola de forma diferente e provavelmente inesperada. E o mais importante: que a mudança é constante. Estamos passando por um período de experimentação sem precedentes, desde o professor que teve de se adaptar à educação online, até os serviços do dia a dia que foram digitalizados, como pedir uma comida no restaurante ou estudar um novo idioma.
EN – Qual é o primeiro passo que qualquer pessoa pode dar para explorar seu potencial criativo?
FP – Acredito que um bom primeiro passo é procurar nunca fazer as coisas da mesma maneira, quebrar a rotina, experimentar jeitos diferentes de cozinhar, viajar, dançar, aprender. O objetivo é tentar coisas novas para aprender algo novo. Recentemente, aprendi como erguer e gerir uma Cúpula Geodésica para cultivar alimentos de forma sustentável e como construir a nossa própria escola para os nossos filhos. A maior parte da minha inspiração vem dos meus três filhos e das perguntas que eles fazem. Outro ponto fundamental é desenvolver a capacidade de conectar coisas não relacionadas, pois a criatividade não é apenas uma questão de saída, mas também de entrada. Buscar inspiração ativamente e fazer conexões aleatórias nos ajudam a pensar de forma mais criativa.
EN – Quando você é um líder, quais são os rituais que você pode usar para despertar a criatividade em sua equipe?
FP- A maior parte do nosso trabalho é feita em equipes e, por isso, é fundamental o papel do líder em garantir um ambiente inclusivo e com segurança psicológica para todos os integrantes. Para tornar uma cultura mais inovadora, é preciso permitir que os funcionários se sintam seguros para expressar suas opiniões e preocupações e compartilhar suas ideias. Além disso, acredito que um ritual importante, que a liderança deve estimular, é a experimentação. Se queremos inovar, precisamos deixar o nosso caminho usual e tentar algo novo e diferente. Eu procuro sempre encorajar outras pessoas a sair do piloto automático, tentar outras formas de fazer coisas do cotidiano. Isso significa, provavelmente, nunca comer no mesmo restaurante ou ficar duas vezes num hotel.
EN – Você diz que pessoas e organizações que podem tolerar o fracasso são aquelas que mudam o mundo. Mas a maioria das grandes organizações ainda não tolera o fracasso. Como podemos resolver isso?
FP – Uma das atitudes que percebo que impede as empresas de inovar e que está por trás de não experimentar algo novo é a nossa tendência de permanecer no piloto automático: fazer as mesmas coisas diversas vezes da mesma forma. As empresas devem estar abertas à experimentação constante, construindo uma cultura de trabalho que encoraje os funcionários a testar novas ideias e propor novas soluções. Para tornar uma cultura mais inovadora, as organizações precisam garantir que seus funcionários se sintam seguros para expressar suas opiniões e preocupações e compartilhar suas ideias. Quando os membros da equipe sentem esse nível de segurança psicológica, diz-se que o local de trabalho tem uma cultura inclusiva e os funcionários se sentem confiantes para falar e errar.
EN – Você diz que a empatia é uma das habilidades mais críticas da atualidade. E também uma condição necessária para uma inovação significativa. Por quê?
FP – Provavelmente a empatia desempenha o principal papel no processo de inovação. A empatia descreve a capacidade de mudar a perspectiva para compreender a forma como outra pessoa pensa. Quando trazemos novas perspectivas para os times e organizações, é possível ver as coisas de forma diferente e, assim, surgem novas ideias. No Google, quando mostramos empatia pelas pessoas, desenvolvemos sempre soluções melhores para a maioria. Compreender as necessidades das pessoas com deficiência sobre a forma como utilizam a tecnologia, por exemplo, nos ajudou a fazer progressos incríveis na fala para aplicações de texto e outras tecnologias que agora são úteis para todos, como o Google Assistente ou Google Tradutor.
Frederik G. Pferdt (Foto: Divulgação/Google)
Se “ser mulher no Afeganistão” é algo surreal nos dias atuais, imagine ser juíza e ter condenado um terrorista talibã!
No atual cenário, é óbvio que as mulheres do Judiciário de lá correm risco de morte… E o Brasil poderá ser um lugar de refúgio a elas.
JUÍZAS AFEGÃS PEDEM AJUDA AO BRASIL PARA FUGIREM DO TALIBÃ.
Centenas de juízas afegãs pediram ajuda ao Brasil para fugirem do Talibã, grupo extremista que assumiu o controle do Afeganistão após a saída das tropas norte-americanas do país. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, a ministra do Superior Tribunal Militar, Elizabeth Rocha, defendeu a necessidade do país conceder asilo político para essas mulheres. Segundo a magistrada, as juízas enviaram um pedido de socorro por meio da Associação das Juízas Afegãs. A solicitação de ajuda também foi enviada à IAWJ, que é Associação Internacional de Juízas Mulheres. “Elas enviaram o pedido porque as suas vidas estão correndo risco na medida em que, quando exerceram a magistratura, elas julgaram e condenaram homens do Talibã”, explica a ministra. Inicialmente, 260 juízas pediram o apoio do Brasil. Agora, esse número é menor, pois muitas delas foram assassinadas pelo grupo terrorista. “Infelizmente, não são mais 260 juízas. Nós já soubemos que várias delas já morreram e que suas famílias estão sendo perseguidas”, contou Elizabeth.
A ideia inicial é trazer as magistradas para o Brasil com asilo político e passaportes humanitários para as suas famílias. “O nosso país tem uma tradição de acolher os exilados políticos. Fez assim com os sírios e haitianos. A ‘Operação Acolhida’, realizada pelo exército brasileiro em Roraima, é um sucesso, um exemplo humanitário para o mundo. E mais do que isso, o Brasil é signatário de tratados internacionais de direitos humanos. Está na hora desses tratados se fazerem valer e terem efetividade”, defendeu. De acordo com Elizabeth Rocha, algumas autoridades brasileiras já se posicionaram favoravelmente à iniciativa. Entre elas, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luiz Fux, e o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins. A ministra do Superior Tribunal Militar afirmou que uma reunião ministerial está marcada para esta quinta-feira, 2, para discutir o assunto. Estarão presentes os ministros da Defesa, das Relações Exteriores, da Justiça, da Casa Civil e Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. “O ministro da Defesa foi extremamente sensível aos nossos apelos e se prontificou a nos ajudar dentro daquilo que fosse possível. Hoje haverá uma reunião ministerial com a presença do Ministério das Relações Exteriores, porque o nosso chanceler está empenhado a lidar com a questão com a maior celeridade”, relatou Elizabeth.
Além das forças nacionais, será necessária a ajuda internacional. “O ministro Luiz Fux ventilou com a possibilidade de uma cooperação internacional, já que já existem acordos firmados entre o Supremo, o Conselho Nacional de Justiça e os Estados internacionais nesse sentido. Mas esses acordos, lamentavelmente, ainda não têm um caráter oneroso e essas mulheres precisam sobreviver no país”, lamentou a ministra, que justificou que essa cooperação internacional é indispensável para a execução da iniciativa. “Nós estamos buscando uma cooperação internacional, porque o Brasil não tem condições de enviar aviões e fazer resgates no solo afegão. É preciso que elas estejam, ao menos, no Paquistão para que nós possamos buscá-las”, disse. O governo do Paquistão ainda relatou precisar de ajuda financeira, já que não há estrutura no país para manter as juízas e suas famílias. O país precisa que elas sejam retiradas em, no máximo, 30 dias.
Em: https://youtu.be/alXcqql4frk.
Esqueça a Política e a Politicagem, o autor do tuíte ou as próximas Eleições, use de serenidade: como não festejar que, depois de 16 meses, as UTIs não estão tão caóticas?
Prevenção: é o que precisamos fazer para voltar à normalidade o quanto antes!

Nesses dias de conflito entre Talebãs e tantos outros desacordos sociais e guerras, uma reflexão pertinente:
“Não espere paz em um mundo que gasta trilhões de rublos, yenes e dólares com armas e ogivas nucleares. Nem num coração egocêntrico.”
Padre Zezinho, SCJ
Perfeito. Dependeremos de Putin, de Biden ou de Xi Jinping para a promoção da paz? É claro que não. A paz começa em casa, no respeito ao próximo, dando exemplo de cidadania e educando nossas crianças para o convívio harmônico.
Como confiar a segurança mundial a líderes loucos e poderosos?
Uma coisa que me incomoda, e pouco se discute: a perseguição religiosa pouquíssimo comentada sobre cristãos!
Vide o Talibã: assim como os terroristas do ISIS, quem crê diferente do que eles são infiéis e merecem a morte. Normalmente, por decapitação.
Pois bem: a China, assim como o Afeganistão, persegue o Cristianismo. A Igreja Católica é proibida por lá, e padres ou outros religiosos, quando descobertos, são presos.
Alguém fala sobre isso?
A diferença é: com os afegãos, há o medo do terror e se fala abertamente para os cuidados. Com os chineses, se fala em negócios, e aí se faz vista grossa a essa barbárie.
Rezemos pelos missionários cristãos desses países.
Eu me assusto quando vejo alguém tentando minimizar as barbaridades cometidas pelos terroristas do Talebã (estou usando essa grafia, pois parece a mais utilizada até agora). Eles sucumbem a liberdade do povo, tiram pois direitos das mulheres e as proíbem até de frequentar a escola (além da imposição da burca). Malala, a corajosa paquistanesa, que o diga.
E o pior: alguns conseguem enxergá-los como oprimidos! Não, são terroristas! Aí vai surgir o cara alegando que as raízes disso foram os ingleses que colonizaram e exploraram o Afeganistão, e metem na história os Estados Unidos, a União Soviética, o Capitalismo, o Comunismo…
TERRORISMO não tem ideologia democrática, respeito religioso ou qualquer tipo de pudor. O ISIS, o Talebã e outros extremistas são grupos radicais de ódio, e não podem ser defendidos.
Os erros históricos que fizeram ao povo afegão sofrer não podem ser confundidos com ações de uma minoria que não representa aquele povo. Fico pasmo com isso!
Escrevi sobre a bola fora do PCO, e apareceu gente em defesa dele. Inacreditável… Aqui: https://professorrafaelporcari.com/2021/08/16/no-brasil-o-pco-apoia-os-terroristas-do-taleba-publicamente/
Escrevi também sobre o desespero do povo que se agarrou no avião americano, e ainda assim há aqueles que deturparam o assunto e arranjaram modos de defender os terroristas… Aqui: https://professorrafaelporcari.com/2021/08/16/o-desespero-dos-afegaos-no-aeroporto-de-cabul/
Repito: nada pode ser maior do que a paz, nenhum radicalismo ou ideologia.
Saiba mais sobre o que é o Talebã neste vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=4kPyerTasuk
Que desespero do povo do Afeganistão ao saber que o Talebã retornou ao comando, não?
As imagens assustadoras de hoje foram a de pessoas se agarrando no avião americano tentando fugir de lá. E a mais impressionante: duas delas que se agarraram NAS ASAS, sendo jogadas em pleno vôo…
Que Deus os ajude… e as autoridades mundiais também!