Coisas que eu não entenderei: na Cop 30, fala-se em “Racismo Ambiental”!
Eu defendo o Meio Ambiente, lógico. Mas alguns termos / vocábulos / expressões, cá entre nós, são mal formulados.
Qual “raça” é a Ecologia para receber tal qualificação?

Coisas que eu não entenderei: na Cop 30, fala-se em “Racismo Ambiental”!
Eu defendo o Meio Ambiente, lógico. Mas alguns termos / vocábulos / expressões, cá entre nós, são mal formulados.
Qual “raça” é a Ecologia para receber tal qualificação?

Não quero ser pessimista, mas “não boto fé” na COP 30.
Muitas narrativas, nada de sinceridade. Por exemplo: a questão da Ferrogrão e da exploração do petróleo do Amapá: dependendo de quem é a narrativa, pode ou não pode!
Não gosto de demagogia, de ideologia alguma…
Com transparência e propósito, o Brasil busca liderar a agenda do financiamento verde na COP 30. #Linkezine 🌍 O post 🌱 Financiamento verde: a nova …
Continua em: Financiamento verde: a nova fronteira entre propósito e capital sustentável

Não quero ser pessimista, mas “não boto fé” na COP 30.
Muitas narrativas, nada de sinceridade. Por exemplo: a questão da Ferrogrão e da exploração do petróleo do Amapá: dependendo de quem é a narrativa, pode ou não pode!
Não gosto de demagogia, de ideologia alguma…
Você moraria em Nova Délhi, na Índia?
Eu, confesso, não tenho interesse turístico pelo país, tão diferente. Não me atrai a cultura e outras nuances.
E com essa matéria sobre a poluição…
Que o nosso velho e hoje mal amado planeta Terra anda caidaço, em termos ambientais, isso não é mais segredo nem para quem não acredita ou finge não …
Continua no Original em: QUANDO A UNIÃO DÁ CERTO

Nossas casas, todas elas, são importantes:
📲 Minas lança SLA+, app que traz transparência ao licenciamento ambiental em tempo real 🌱 #GestaoAmbiental #InovacaoDigital #linkezine O post 📲 …
Continua em: 📲 Minas lança app para monitorar licenciamento ambiental em tempo real

Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado anualmente em 5 de Junho e tem como objetivo promover atividades de proteção e preservação do meio ambiente…
Continua em: Dia Mundial do Meio Ambiente

No dia 22 de maio comemoramos o Dia Internacional da Biodiversidade. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para …
Continua em: Biodiversidade – Diversidade Biológica
Texto original em:
Plastic pollution pushing Earth past all nine planetary boundaries: Report

por Reinaldo Oliveira
A Câmara Municipal de Itupeva sediou, na noite do dia 7 de maio, das 19h às 21h, momentos de reflexão sobre o tema da Campanha da Fraternidade 2025: “Fraternidade e Ecologia Integral” e o lema “Deus viu que era tudo muito bom” (Gn 1,31).
Promovido pela Pastoral Fé e Política e coordenada pelo coordenador paroquial da Pastoral, Reinaldo Oliveira, reuniu autoridades, agentes de pastorais e movimentos, Cristãos leigos e leigas das paróquias de Itupeva, neste momento de diálogo, conscientização e compromisso com a preservação ambiental.
A solene mesa dos trabalhos foi composta pelo presidente da Câmara, vereador Marcão Marchi, pelo prefeito Rogério Cavalin, pelo padre Fabio Ricardo Gentili e pela coordenadora da Pastoral da Ecologia, Luciana Dogo. Também presente o vice-prefeito Isaque Messias, os vereadores Ezequiel Alves de Oliveira, Cesar Farali, Chicão do Direto, Primo do Hortência, Josi Moura, Secretários e Secretárias Municipais, coordenadores e funcionários públicos, entidades da sociedade civil – Ordem dos Advogados do Brasil, Associação Mata Ciliar Jundiaí e outras lideranças.
Fez parte da abertura dos trabalhos a execução do Hino Nacional Brasileiro, Hino de Itupeva, fala das autoridades, canto do Hino da Campanha da Fraternidade, proclamação de leitura bíblica, pelo diácono Ademir Blanco e exortação da Palavra, pelo padre Fábio Ricardo Gentili, que motivou o público para ações concretas em favor da ecologia integral.
Seguindo a apresentação do tema e do lema, o seminaristsa João Vítor Delpoio, à luz do texto–base da Campanha fez uma profunda explanação sobre a importância de integrar espiritualidade, justiça social e cuidado ambiental na vida cotidiana. Ele ressaltou entre outros pontos, a necessidade de conversão ecológica proposta pela igreja, a atual crise ambiental global e a missão dos cristãos de atuar em defesa da casa comum, da justiça ecológica inspirados pelo espírito de fraternidade e amor à vida.
Ele ainda ressaltou que a Campanha da Fraternidade é a mais longeva campanha realizada no Brasil, que ao longo de mais de seis décadas de existência, esta é a oitava vez que o tema fala sobre meio ambiente e ecologia, que essa 61ª edição está inserida no contexto dos 10 anos da Encíclica Lauto SI, dos 800 Anos do Cântico das Criaturas, composto por São Francisco de Assis e da realização da COP-30 no Brasil, reforçando a urgência mobilização da sociedade em escala planetária.
Após a explanação feita pelo João Vitor, o coordenador paroquial da Pastoral, Reinaldo Oliveira, em nome da Diocese de Jundiaí, ali representada pela paróquias São Sebastião e São Vicente de Paulo, agradeceu a recepção e acolhida naquela Casa de Leis, esperando ampliar ainda mais este espaço para outros temas que sejam de relevante interesse social para a população.
No encerramento do evento todos foram convidados, em pé, a fazer a Oração da Campanha da Fraternidade 2025, seguido da bênção final ministrada pelo padre Fábio e diácono Ademir.
(Crédito das fotos: Divulgação da CMI)
Olhe só que iniciativa ecologicamente perfeita: para preservar a beleza de um entardecer, a Cervejaria Corona comprou um terreno para que o sol da tarde seja refletido na areia da praia.
Compartilho, extraído de: https://www.linkedin.com/posts/maiteschneider_a-corona-comprou-um-terreno-a-beira-mar-activity-7321048939497947136-V2kq/
CORONA NA PRAIA DA PIEDADE
por Maitê Schneider
A Corona comprou um terreno à beira-mar na Praia de Piedade, em Pernambuco, mas ao contrário do que muitos pensam, não é para construir nada. A ideia é justamente o oposto: impedir novas construções que bloqueiem a luz do sol e preservar a vista natural da praia.
A ação faz parte da comemoração do aniversário de 100 anos da marca, e com isso a Corona está lançando a primeira Reserva Solar da história. Além disso, a campanha global ganhou o nome de “Protect Paradise”, reforçando o compromisso da marca com a preservação ambiental.
Estamos na Semana da Água (hoje celebramos o Dia Internacional da Água, vide aqui: https://wp.me/p4RTuC-tEy). Para as crianças, as atividades escolares são voltadas à esse cuidado com tal bem natural.
Abaixo, um vídeo da Turma da Mônica explicando porque não podemos desperdiçar água.
Em: https://www.youtube.com/watch?v=SlfpR8IgQeY
Com base nessa animação, fizemos nossa parte e gravamos o dever para a professora!
Em: https://youtu.be/ZOy9-_pjSfA
Não desperdice água!
Some but not all rhino species are endangered. Black rhinos, Javan rhinos, Northern white rhinos (a subspecies of white rhinos), and Sumatran rhinos …
Continua em: Let’s save the wildlife – Rhinos (Rhinocerotidae)

Pequenas mudanças no dia a dia trazem impactos grandes na preservação do meio ambiente, por isso, aprenda práticas simples e sustentáveis que pode …
Original em: Como adotar práticas sustentáveis em casa: dicas para iniciantes

Terminamos a preparação e monitoria da aula de Gestão Ambiental e Responsabilidade Social, via EAD, pela Faculdade de Direito de Itu. Que ótimo conteúdo aos nossos alunos.
Tal disciplina me faz crer que estamos no caminho certo. Me orgulho desses desafios.
por Reinaldo Oliveira.
A natureza é caprichosa e mostra à sua maneira, para os humanos, as agressões sofridas.
Sempre lança alerta, como os de agora, com os desequilíbrios climáticos; mas os humanos estão surdos, cegos e indiferentes aos seus alertas.
Na imagem feita no dia 22 de setembro, do Rio Jundiaí, em Itupeva/SP, quando do encontro de sua água com a de um afluente que nele deságua, fica claro, pela coloração, o quanto está poluído.
Recentemente ele recebeu nova classificação, devido a execução de um projeto bem sucedido de despoluição, favorecendo, via outorga, que cidades da Região Metropolitana de Jundiaí, façam captação de sua água para consumo.
Entretanto, da divisa de Jundiai entrando no terreno de Itupeva, o despejo de resíduos, a degradação ambiental e grave, deixando sua comprometida, conforme mostra a imagem.
Necessário e urgente que sejam planejadas ações, pelos orgãos de controle e fiscalização, para que melhore o equilíbrio ambiental e sua água volte a uma qualidade melhor.
Nesta segunda-feira (9), a cidade de São Paulo apareceu entre as cidades mais poluídas do mundo, oscilando no topo de um ranking de qualidade do ar, …
Continua em: São Paulo Oscila como Cidade Mais Poluída do Mundo nesta Segunda-feira; Entenda os Dados e Divergências

Somente em um dia, teremos 27ºC de variação térmica?
Barbaridade…
Inverno brasileiro…

Leio que a partir de 2025, as escolas brasileiras trabalharão com dois novos temas: “mudanças do clima” e “proteção de biodiversidade“, de acordo com a Lei 14.926, sancionada no último dia 17 de julho (Plano Nacional de Educação).
Isso é muito bom, mas precisamos ser sinceros: tanto no Ensino Básico até o Superior, algumas áreas do conhecimento deveriam ser mais enfatizadas: questões de Educação Financeira, Cidadania, Ética, e tantas outras (além das duas importantes já definidas) são relevantes para a Sociedade.
Claro, residirá a seguinte questão: onde “encaixar” tais conteúdos?
Nada de substituir tais assuntos em detrimento de outros. Que sejam acrescidos, seja com a multidisciplinaridade ou com atividades extras. Mas o que precisamos fazer é: desde as nossas crianças aos nossos jovens universitários, carecemos ajudar a atualizar os cases contemporâneos e fazê-los pensar (para o bem do nosso país).
E você: o que acha dos conteúdos atuais? Deveriam ser ainda mais atualizados?
Crédito da imagem: Pixabay
O Dia de Proteção às Florestas traz reflexões de como garantir a preservação dos nossos principais recursos naturais? Aqueles que vivem em meio à …
Continua em: Dia de Proteção das Florestas
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Gosto muito de fotografia. E certo dia acertei em cheio neste clique da abelhinha que “cheirava” a roseira:

Apesar dos olhos assustadores e corpo peludo (além de suas picadas serem doidas), elas são “boazinhas“! Mais do que isso: NECESSÁRIAS.
Se sumirem do nosso dia-a-dia, como ficará a polinização?
Extraído de: https://www.semabelhasemalimento.com.br/home/polinizacao/
O QUE É POLINIZAÇÃO?
A polinização é o processo que garante a produção de frutos e sementes e a reprodução de diversas plantas, sendo um dos principais mecanismos de manutenção e promoção da biodiversidade na Terra. Para que ela ocorra, entram em ação os polinizadores, que são animais como abelhas, vespas, borboletas, pássaros, pequenos mamíferos e morcegos responsáveis pela transferência do pólen entre as flores masculinas e femininas. Em alguns casos, também o vento e a chuva cumprem este processo.
É certo, entretanto, que são as abelhas os agentes mais adaptados, mais eficientes e, portanto, os mais importantes no processo de polinização, havendo grande interdependência entre espécies de plantas e seus respectivos polinizadores, que podem ser únicos.
Um exemplo são as mamangabas e o maracujá. Esta abelha tem características que a fazem única no processo de polinização da flor do maracujá: seu tamanho acentuado e o movimento de vibração que só ela produz, faz com que o pólen seja derrubado, podendo ser transportado até a parte feminina da flor, fecundando-a. Sem a mamangaba, portanto, a reprodução do maracujá ficaria seriamente comprometida.
Desta íntima relação compreende-se a necessidade de proteção a todos os diversos tipos de polinizadores existentes na natureza.
AS ABELHAS E A POLINIZAÇÃO
As abelhas formam um grupo diverso e numeroso, compreendendo mais de 20 mil espécies no mundo. No Brasil, estima-se a existência de mais de 3.000 espécies diferentes de abelhas, mas apenas pouco mais de 400 estão catalogadas. As espécies nativas são os meliponíneos, ou abelhas nativas sem ferrão, que compõem a grande maioria das espécies de abelhas de nosso país.
Mas também existem as Apis Mellifera, conhecidas como as abelhas do mel ou africanizadas. Estas são abelhas exóticas, híbridos do cruzamento de abelhas trazidas da Europa e da África, e as mais utilizadas na apicultura: são abelhas com ferrão.
Existem também o grupo das abelhas solitárias e ainda as abelhas do gênero Bombus, popularmente conhecidas como mamangabas.
Ao contrário de outros grupos de insetos, tanto as abelhas adultas, quanto suas larvas e pupas, alimentam-se exclusivamente de recursos florais. Por isso, para suprir sua necessidade alimentar, as abelhas visitam uma grande variedade de flores, colhendo o pólen (fonte de proteína) e o néctar (para a produção do mel). A atividade de polinização é, portanto, uma ação involuntária dos polinizadores, mas essencial à vida das plantas, que se utilizam de cheiros, cores e sabores para atraí-los.
A IMPORTÂNCIA DA POLINIZAÇÃO
Das espécies conhecidas de plantas com flores, cerca de 88% dependem, em algum momento, de animais polinizadores. Mais de 3/4 das espécies utilizadas pelo homem na produção de alimentos dependem da polinização para uma produção de qualidade e quantidade.
Ops: o clique original da foto acima, cuja abelha está em destaque, é essa abaixo:

Foto: arquivo pessoal.

The brightly colored small parrot — named after Gustav Fischer — was discovered in the 19th century. Females and males are identical in appearance …
Continua em: Let’s save the wildlife – Fischer’s lovebirds (Agapornis fischeri)
Estamos na Semana da Água (hoje celebramos o Dia Internacional da Água, vide aqui: https://wp.me/p4RTuC-tEy). Para as crianças, as atividades escolares são voltadas à esse cuidado com tal bem natural.
Abaixo, um vídeo da Turma da Mônica explicando porque não podemos desperdiçar água.
Em: https://www.youtube.com/watch?v=SlfpR8IgQeY
Com base nessa animação, fizemos nossa parte e gravamos o dever para a professora!
Em: https://youtu.be/ZOy9-_pjSfA
Não desperdice água!
A garota Greta Thunberg, que se destacou pela defesa do Meio Ambiente, anda sumida, não?
Sem defender B ou L (mais claro, impossível), mas ela, Leonardo di Caprio, Madonna e outros artistas, na gestão passada, criticavam o Governo pelas queimadas da Floresta Amazônica. Agora, vemos Manaus encoberta de poluição dos incêndios criminosos, e segundo a ministra Marina Silva, a questão se resume ao descuido dos cidadãos…
Mais coerência, por favor. Todos os Governos e cidadãos são responsáveis!

Imagem: Getty Images
Nossas casas, todas elas, são importantes:
Muito se fala de sustentabilidade. Mas veja que interessante: o óleo extraído da Palmeira, ecologicamente correto e um potencial insumo da natureza, tem sido defendido no Brasil; entretanto, tem sido condenado na Ásia.
Entenda a polêmica, extraída de: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0977/sustentabilidade/oleo-palma-vilao-la-fora-mocinho-aqui-602555.html?page=2
ÓLEO DE PALMA: VILÃO LÁ FORA, MOCINHO AQUI?
Por Ana Luiza Herzog
A ONG ambientalista WWF afirma que ele é encontrado em metade de todos os produtos industrializados disponíveis em um supermercado. Creme de barbear, xampu, batom, chocolate, sorvete, macarrão instantâneo, repelente… É provável que todos eles tenham na fórmula o quase onipresente óleo de palma. E qual a explicação para essa popularidade? O óleo torna os sabonetes mais cremosos e os biscoitos mais crocantes. No caso de alimentos, oferece a vantagem de não possuir a famigerada gordura trans. Mas não é só por esses benefícios que ele é hoje o óleo vegetal mais consumido no mundo. A palmeira de dendê, que dá origem ao insumo, é produtiva como quase nenhuma outra. Um hectare produz, em média, 5 toneladas de óleo – no caso da soja, esse número é de meia tonelada. Isso explica por que o dendê tem sido também cada vez mais utilizado na produção de biodiesel. Mas todas essas qualidades são ofuscadas por um fato: a palmeira, que gosta de calor e umidade, é hoje uma das grandes vilãs do desmatamento das florestas tropicais da Indonésia e da Malásia, países asiáticos que hoje respondem por quase 90% da produção mundial de óleo de palma. O insumo barato e usado por várias indústrias é hoje também sinônimo de devastação, de ameaça de extinção de inúmeras espécies de animais e de toneladas e toneladas de emissões de gases causadores do efeito estufa.
O Brasil nunca foi um grande produtor de palma, embora a Região Norte, sobretudo o Pará, ofereça condições favoráveis ao plantio. Durante quase três décadas, apenas uma grande empresa, a Agropalma, que tem palmeirais no nordeste do Pará, se dedicou a plantar e a extrair o óleo. Com faturamento de 650 milhões de reais em 2009, a Agropalma respondeu por 70% da produção nacional, de 235 000 toneladas. Seduzidos pelos atributos do óleo, outras companhias, investidores e o próprio governo brasileiro estão se mexendo para mudar esse cenário. A Vale, associada a outra empresa brasileira, a Biopalma, investirá 500 milhões de dólares para participar desse mercado. A mineradora irá plantar 130 000 hectares de palmeiras no nordeste do Pará até 2014. Essa área, quase do tamanho da cidade do Rio de Janeiro, produzirá 160 000 toneladas de biodiesel – o suficiente para abastecer 200 locomotivas e outras máquinas que a Vale usa em sua operação na Região Norte. A Petrobras também começará a plantar palma no Pará em dezembro. O plano da estatal é ter na região 74 000 hectares. Em mais da metade dessa área, a Petrobras terá como sócia a empresa portuguesa de energia Galp, que pretende vender na Europa o diesel de fonte renovável produzido aqui. Grandes empresas do agronegócio têm planos semelhantes. “Investir em palma faz todo o sentido e estudamos essa possibilidade”, diz o presidente de uma das maiores multinacionais do agronegócio, que ainda não quer revelar o interesse da empresa no mercado.
Movimentos como esses começam a ser observados atentamente por ONGs ambientalistas, receosas de que a palma acarrete por aqui o estrago que fez na Ásia. “É importante definir as regras que vão nortear o crescimento desse mercado”, diz Marcello Brito, diretor da Agropalma e vice-presidente da Mesa Redonda do Óleo de Palma Sustentável, organização internacional criada para promover boas práticas no setor. Algumas das regras a que Brito se refere já foram definidas. Segundo o programa de produção sustentável da palma, lançado pelo governo em março, só poderão ser usadas para o plantio áreas desmatadas antes de 2007. Especialistas também acreditam que um projeto de lei que proíbe o corte de vegetação nativa para o plantio de dendê, já encaminhado à Câmara dos Deputados, seja aprovado em breve.
Além disso, há uma percepção de que as empresas que pretendem lucrar com a palma não vão querer atrair a atenção de ONGs como o Greenpeace. Uma das defensoras das florestas tropicais da Ásia, a entidade vem travando embates com empresas produtoras de óleo de palma na região. Uma delas, a Smart, da Indonésia – uma das maiores do mundo -, é talvez a mais odiada pelos ambientalistas. Nessa briga, não sobra apenas para quem comete o crime, mas para quem é conivente. Por isso, grandes consumidores de óleo de palma, como Unilever e Nestlé, já tiveram escritórios cercados por manifestantes da ONG fantasiados de macacos – uma alusão à ameaça de extinção que o fim das florestas representa para os orangotangos na Ásia. “Se for bem conduzida, a produção do óleo de palma poderá gerar benefícios econômicos e ambientais para a Amazônia”, diz Walmir Ortega, diretor da ONG Conservation International. “Algo que a atividade pecuária da região, com sua baixa produtividade, não é capaz de fazer.” A experiência da Agropalma mostra isso. As 186 famílias que plantam dendê para a empresa em lotes de 10 hectares ganharam, em média, 1 910 reais por mês em 2009. A empresa também mantém, com a ajuda de 40 fiscais, uma área de mata nativa maior que a destinada ao cultivo – são 62 000 hectares, ante 40 000 de palmeirais. Há, porém, um risco: o de que a expansão da palma empurre para a floresta atividades menos rentáveis, como a própria pecuária. “Mas vamos montar um time de profissionais para monitorar isso de perto”, diz. Certamente, não será o único.

Foto de Pascal Maitre, extraída de: https://www.nationalgeographicbrasil.com/meio-ambiente/2019/01/o-oleo-de-palma-esta-destruindo-as-florestas-mas-tente-passar-um-dia-sem-ele
Eu não curto frio em excesso. Mas calor desse jeito, piorou!
E estamos no inverno… nos preparemos para o verão-2024!

🫠 #Clima de derretimento.