– Calma, pessoal da Superliga…

Leio as notícias do rompimento de grandes clubes europeus com a UEFA e a FIFA, criando uma “Superliga”, nos moldes da NBA.

Se vingar, faz parte do capitalismo. E cá entre nós: entre todos os envolvidos, não há mocinhosMas nos lembremos: nenhuma entidade é “dona do esporte”, outras podem surgir paralelamente. Até penso ser salutar, desde que existam condições financeiras e esportivas respeitadas e regradas. Grandes sempre existirão, idem a pequenos.

Porém, para uma competição que se deseja jogar em 2024, formada por Florentino Perez como cabeça, não parece mais uma “chantagem por anseios políticos contra a UEFA” do que propriamente um movimento rebelde?

Eu acho que não teremos essa competição. Mas, em todo caso, são 12 os clubes anunciados até agora (serão 15 permanecentes e 5 transitórios):

  • Milan
  • Arsenal
  • Atlético de Madrid
  • Chelsea
  • Barcelona
  • Inter Milão
  • Juventus
  • Liverpool
  • Manchester City
  • Manchester United
  • Real Madrid
  • Tottenham

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer, favor informar.

– Competência financeira versus competência administrativa no futebol:

Esse quadro publicado pela TNT Sports é claríssimo: de que adianta o dinheiro, se você não geri-lo bem? De que adianta a força financeira, se a competência na execução é falha?

No esporte, especialmente no futebol, isso é uma verdade incontestável. Abaixo:

– As dificuldades financeiras da Universidade Metodista.

Que pena… a crise financeira atingiu empresas tradicionais de todos os setores. E na Educação, quem passa por dificuldades é a Universidade Metodista!

Compartilho sobre as dívidas de ½ bilhão de reais do grupo, abaixo,

em: https://www.cnnbrasil.com.br/business/2021/04/10/controladora-da-universidade-metodista-se-prepara-para-recuperacao-judicial

CONTROLADORA DA UNIVERSIDADE METODISTA SE PREPARA PARA A RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Com dívidas de cerca de R$ 500 milhões e enfrentando dificuldades financeiras desde 2015, o grupo viu sua situação econômica se deteriorar em meio à pandemia

Tradicional companhia no ensino superior e básico, a centenária Educação Metodista está perto de fazer seu pedido de recuperação judicial.

Com dívidas de cerca de R$ 500 milhões e enfrentando dificuldades financeiras desde 2015, o grupo viu sua situação econômica se deteriorar em meio à pandemia de Covid-19. Para conseguir preparar seu plano de recuperação, a controladora da Universidade Metodista, em São Bernardo do Campo (SP), protocolou uma medida cautelar na Justiça nesta sexta-feira (9).

Esse movimento tenta garantir que os efeitos da recuperação judicial sejam antecipados – algo que a empresa vê como fundamental para ter fôlego para atravessar esse período. O pedido de recuperação já está sendo elaborado e a expectativa é de que seja protocolado em até 30 dias.

O grupo Educação Metodista abriu sua primeira escola em 1881, no Rio Grande do Sul. Atualmente, administra 11 colégios e seis instituições de ensino superior, nos Estados do Rio Grande do Sul, de São Paulo e Minas Gerais. A instituição emprega cerca de 3 mil funcionários, sendo 1,2 mil docentes. O grupo atende atualmente 19 mil alunos da educação básica ao ensino superior.

As dificuldades financeiras tiveram origem nas mudanças nas regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em 2015, disse o diretor de operações estratégicas da Educação Metodista, Aser Gonçalves Junior, ao Estadão.

Na época, o grupo tinha uma base de 51 mil alunos – volume que encolheu 60% desde então. “A mudança do Fies afetou todo o mercado educacional. Houve também a recessão no Brasil e a entrada de novos players, que realizaram uma consolidação do mercado, acirrando ainda mais a competição, com preços agressivos”, comenta o executivo do Grupo Metodista.

A educação universitária no Brasil havia recebido uma forte injeção de ânimo com a chegada do Fies, que aumentou o número de alunos no ensino superior em todo o País.

Em 2015, contudo, as regras foram alteradas, com a alegação de que o programa se tornaria mais sustentável ao longo do tempo. Dentre as diversas mudanças estavam juros maiores, prazo menor para se quitar a dívida e o fim do financiamento de 100% do curso.

Efeitos da covid

Gonçalves Junior explica que a situação financeira do negócio se agravou ainda mais com a chegada da pandemia, que levou a uma perda adicional de alunos e, consequentemente, de receitas.

“Ficamos em uma situação inviável de nos recuperarmos sem ter um artifício legal. A recuperação judicial será a melhor ferramenta para ter um processo mais organizado, proteger os credores, resolver as pendências que temos e ficamos protegidos para conseguirmos restabelecer nosso fluxo de caixa”, diz o executivo.

No começo do ano, a companhia contratou o escritório Galdino & Coelho Advogados, que está elaborando o pedido de recuperação judicial, e a consultoria Alvarez & Marsal, que vai ficar à frente da reestruturação do grupo.

O executivo conta que, devido à grande perda de alunos, foi necessário um enxugamento no quadro de funcionários. Ao todo foram 1,3 mil funcionários desligados. Agora, segundo ele, esse processo chegou ao fim.

O processo de reequilíbrio financeiro passará também por uma reorganização dos cursos de graduação, com atenção para a rentabilidade. Após um mapeamento, alguns cursos já saíram da grade, ao passo que outros, mais rentáveis, como o de direito, odontologia e administração, foram reforçados.

Para ganhar tempo, o grupo Metodista também venderá ativos não operacionais, essencialmente imóveis. “Temos ativos suficientes para nos dar um fôlego. São terrenos, imóveis, ativos que deixaram de ser operacionais”, afirma o diretor de operações estratégicas da Educação Metodista.

– A vaquinha solidária do Corinthians para pagar as contas. O que você pensa sobre isso?

Dias atrás, falamos sobre as dívidas e pendengas financeiras absurdas do Corinthians, e que não fogem muito do retrato da má gestão de Botafogo, São Paulo ou Santos, entre tantos outros. (vide aqui: https://wp.me/p4RTuC-tZC). E agora, leio que o Timão quer fazer uma “vaquinha virtual solidária” entre os torcedores, a fim de amortizar seu saldo negativo.

Trocando em miúdos: a diretoria gastou demais, está sem dinheiro e pede ajuda de doações dos torcedores para pagar as contas!

Dias atrás, falamos de algo parecido com a equipe paraense da Tuna Luso, que pediu a seus simpatizes o envio de pix em seu CNPJ, já que com a crise financeira estava com muitos problemas em seu caixa (reveja aqui: https://wp.me/p4RTuC-tLk). Mas… o Corinthians?

Um clube de torcida nacional, com milhões de torcedores (que podem ser consumidores), precisa chegar a tal ponto? Não seria, talvez, por ventura, quem sabe… (estou escolhendo as palavras), meio que… humilhante?

Seus rivais Palmeiras, Flamengo e Grêmio estão dando demonstrações de equilíbrio / sobra financeira (se preferir: dinheiro no cofre), e o Alvinegro tomando tal atitude?

Insisto: clubes de médio / pequeno porte, ou de torcida regional ou ainda novatos, há de se entender a dificuldade de recursos. Mas com apelo popular tão grande quanto ao Corinthians, não é algo irreal?

Não sei como funciona a lei para permitir tais doações, mas se for concretizado o desejo, corroboro a opinião do jornalista Ricardo Perrone, do UOL, que sugeriu condições para isso. Abaixo, o texto dele: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/colunas/perrone/2021/04/05/sete-exigencias-que-a-fiel-deveria-fazer-em-caso-de-vaquinha-por-dividas.htm

SETE EXIGÊNCIAS QUE A FIEL DEVERIA FAZER EM CASO DE VAQUINHA POR DÍVIDAS

Na última quinta (1°), membros da Gaviões da Fiel discutiram com a diretoria do Corinthians a possibilidade de criação de uma vaquinha para torcedores ajudarem a pagar dívida do clube, entre outros assuntos. Na opinião deste blogueiro, não será justo se a Fiel for convocada para ajudar a cobrir o estrago feito pela incompetência de seguidas administrações. A dívida é de R$ 956,9 milhões, sem contar o débito pela construção do estádio.

A torcida não foi ouvida antes de o clube contratar Luan, Araos, Ramiro, Davó, Everaldo, Richard, Jonathan Cafu e Sornoza, entre outros. Assim, não faz sentido ela ajudar a pagar a conta.

Porém, se o projeto sair do papel, os eventuais doadores deveriam exigir contrapartidas, já quem ninguém coloca dinheiro no clube sem uma compensação e/ou garantia. Abaixo sugestões do blog de pedidos que os torcedores deveriam fazer para abraçar uma eventual campanha de doação.

1 – Documento assinado pela diretoria no qual ela se compromete a usar o dinheiro apenas para pagar dívidas. Os débitos a serem quitados devem ser detalhados. Em caso de não pagamento, as quantias devem ser devolvidas.

2 – Prestação de contas publicada no site do Corinthians.

3 – Antes de a doação ser feita, o Conselho Deliberativo deve aprovar alteração estatutária que dê direito a voto ao sócio-torcedor.

4 – Inclusão no estatuto, antes de as doações começarem, de artigo que proíba o clube de pegar empréstimos com empresários. O descumprimento daria motivo para abertura de processo de impeachment.

5 – Criação de artigo no estatuto definindo que todas as contratações de funcionários do clube devem ser feitas por processo seletivo criado por empresa especializada. Não poderão se candidatar às vagas parentes e pessoas que tenham ou já tiveram relação profissional com diretores, conselheiros, funcionários e patrocinadores do Corinthians.

6 – Mudança no estatuto que defina que apenas diretores profissionais contratados por processo seletivo possam atuar nas categorias de base. Conselheiros e sócios ficariam proibidos até de frequentar o departamento e de integrar as delegações em viagens.

7 – Novo artigo no estatuto que torne inelegível no clube por período a ser definido todos os integrantes de uma diretoria que aumente a dívida do Corinthians, a menos que o alvinegro seja ressarcido por eles. Esses dirigentes também perderiam direito a voto no conselho e para presidente, além de não poderem ocupar nenhum cargo enquanto durar a punição.

A seguir, os valores bilionários recebidos pelos clubes de futebol, divulgados pela Pluri Consultoria, compreendendo o período anterior ao da pandemia:

– Pobre bolso…

Dia de preparar documentação para cálculo do… Imposto de Renda!

Como se paga imposto neste país, meu Deus!!!

É de chorar literalmente

Imagem

– De onde vem tanto dinheiro para bancar as loucuras do Grêmio?

Escrevo por pura ignorância: sei que o Grêmio-RS vende muito bem seus jogadores e o “cofre está cheio”. Mas a contratação de Rafinha (que não é nada barata) e a oferta ESPANTOSA por Borré são de se assustar!

Cerca de R$ 34 milhões em luvas, além de um salário mensal próximo de R$ 1 milhão, por um contrato de 5 anos: essa foi a oferta gremista ao jogador colombiano que atua no River Plate (fonte: ESPN Argentina, em: https://www.espn.com.br/futebol/artigo/_/id/8395083/premier-league-apos-ouvir-gallardo-e-esperar-europa-borre-entra-na-mira-do-brighton-que-fara-proposta-diz-site).

E se Borré aceitar e não der certo? Como sustentar tudo isso com um contrato tão longo e caro? Aliás, respeitosamente, o atacante é um jogador muito bom; mas craque, não. Quanto valeriam Careca ou Evair hoje, se comparados a ele?

Agora, diz-se que o Brighton, da Inglaterra, entrou na negociação pelo atleta. Aguardemos, mas ainda persistindo com a dúvida: há um mecenas como ocorre no Atlético Mineiro ou simplesmente é dinheiro da própria gestão?

– E no que foi gasto (e quem gastou) o dinheiro da Timemania do Paulista FC?

Ontem, na Rádio Difusora, o jornalista Adilson Freddo fez uma excelente entrevista com Rodrigo Alves, presidente do Paulista FC, que não fugiu das perguntas e foi muito esclarecedor.

Abaixo, há o link disponibilizado pelo site Esporte Jundiaí com o áudio na íntegra para quem queira ouvir. Mas duas coisas me chamaram a atenção:

  1. Respondendo ao questionamento do Robinson Berró Machado sobre a dívida do Galo, levei um susto: está em torno dos R$ 50 milhões! Com as minguadas receitas que são possíveis estando na 4a divisão, há de ser mágico para fazer futebol.
  2. Eu pude perguntar ao Rodrigo sobre existir ou não uma auditoria em andamento, relembrando as queixas de possíveis desvios de dinheiro de outras gestões, e um dado passado por ele me impressionou: existe a Timemania, um jogo das Loterias da Caixa onde, quando o apostador escolhe o “Time do Coração”, o clube ganha uma participação. Este dinheiro fica na Caixa Econômica Federal (que é um banco público), a fim de pagar impostos à União (essa medida surgiu naquele primeiro Reffis do Governo Federal para ajudar os times endividados). E o Paulista tinha R$ 1.000.000,00 de saldo – sendo parte para pagamento do FGTS, outra parte bloqueada pela Justiça e cerca de R$ 250 mil… transferido para contas de particulares!

Ôpa! Isso é grave. E na minha pergunta, havia a questão também de existir ou não a possibilidade de processo judicial para reaver valores / punir saídas indevidase há. Por questões da própria Auditoria e Justiça, o presidente não pode revelar os nomes dos favorecidos (o que é normal).

Fico cá pensando com meus botões: que “Caixa Preta Maluca e Sinistra” é a vida financeira do Galo, não?

A entrevista, em: https://www.youtube.com/watch?v=KpEwQ-7XOvk&t=19s

– Parabéns, MEIs!

Encerramos hoje mais uma turma do Curso “Descomplique – Gestão”, promovido pelo Sebrae / IBS Américas e Governo do Estado de SP (hoje, na cidade de Bragança Paulista).

Falamos de Empreendedorismo, Novos Negócios, Marketing, Finanças e Formalização.

Sempre (mas sempre mesmo) como professor, a maior satisfação é: ver os olhos dos alunos brilhando. Não há preço que pague isso!

Que Deus ajude esses corajosos empreendedores em busca de seus sonhos.

– O salário de Messi no Barcelona.

Um salário de mais de 11 milhões de euros por mês (Hoje, quase 70 milhões de reais mensais)! É isso que Lionel Messi ganha no Barcelona – e um dos motivos para o time catalão estar em dificuldades financeiras.

Quem aguenta pagar tal soma?

Abaixo, extraído de: https://www.dn.pt/desporto/555-milhoes-de-euros-o-contrado-de-messi-que-arruina-o-barcelona-13298146.html

555 MILHÕES DE EUROS: O CONTRATO DE MESSI QUE ARRUÍNA O BARCELONA

O jornal espanhol ‘El Mundo’ revela o valor do contrato do argentino com o clube catalão, que termina no final de junho.

O contrato que une o jogador argentino Lionel Messi ao FC Barcelona desde 2017 tem um valor total de 555 237 619 euros, revela o jornal espanhol El Mundo na edição deste domingo.

“O contrato faraónico de Messi que arruína o Barça”, escreve o jornal, dizendo que só por ter assinado o acordo, em novembro de 2017, o argentino ganhou 115 225 000 euros, garantindo ainda 138 milhões de euros brutos por temporada. A sua “fidelidade” rendia mais 77 929 955 euros.

Segundo o jornal, o avançado já recebeu 92% do valor do contrato, apesar de a equipa não ter ido longe na Liga dos Campeões. O contrato é válido até 30 de junho e a partir daí o jogador é livre.

Segundo o jornal, os mais de 500 milhões representam metade da dívida do clube.

– Quem quer comprar bicicletas ou patinetes motorizados da Yellow?

A febre das bicicletas e patinetes da Yellow passou. Pudera, a empresa, que não conseguia ter lucro e tinha muitos custos com manutenção e equipamentos avariados / roubados, faliu.

E para onde foram as bikes?

Olhe só:

Em: https://www.cnnbrasil.com.br/business/2021/01/28/onde-foram-parar-as-bicicletas-da-yellow-leiloes-vendem-bikes-por-r-380

ONDE FORAM PARAR AS BICICLETAS DA YELLOW

Bastava caminhar um pouco pelos grandes centros, especialmente em São Paulo, para esbarrar com uma bicicleta amarela da Yellow. Ao custo de R$ 1, era possível andar por 15 minutos pela cidade, facilitando pequenos deslocamentos, como aqueles entre a residência até uma estação do metrô, por exemplo.

O cenário mudou completamente mesmo antes da pandemia. Em janeiro do ano passado, a empresa, por problemas financeiros, paralisou as suas operações e retirou as suas bicicletas das ruas. Mais tarde, viria o pedido de recuperação judicial da Grin, que foi a empresa resultante da fusão entre Yellow com a Grow, no começo de 2019.

Porém, algumas delas estão reaparecendo – mesmo que aos poucos. Diversos sites de leilão começam a vender as bicicletas por valores até que considerados módicos perto de bicicletas convencionais. O site de leilões Freitas Leiloeiro, por exemplo, tem o lance mínimo de R$ 380 por unidade. O leilão acontece até o dia 25 de fevereiro.

Logo, diversas bicicletarias estão aproveitando a oportunidade. A Cia Bike, localizada no bairro da Santa Cecília, já comprou mais de 350 bicicletas da Yellow por R$ 350 cada uma em leilões. Victor Hugo Duran, dono da Cia Bike, conseguiu vender as mesmas bicicletas por R$ 550. E, agora, só possui mais 100 à disposição.

“É uma bicicleta forte e que funciona para passeios leves. É uma ótima pedida para levar para a praia, por exemplo”, diz ele.

Mas quem está vendendo essas bicicletas? Como a Yellow entrou em recuperação judicial, qualquer venda feita por ela deveria destinar o dinheiro para o pagamento das dívidas.

Segundo Paulo Campana, advogado do escritório Veirano, que está tocando a recuperação judicial da startup, que chegou a receber mais de US$ 150 milhões em investimentos, as vendas não estão sendo feitas por ela. A Caloi, fabricante das bicicletas, que está tocando as vendas. Procurada, a Caloi não quis comentar.

A Caloi, aliás, é a maior credora na recuperação judicial da Grow. Dos R$ 38 milhões devidos a diversos fornecedores e também trabalhadores, a Caloi tem a receber R$ 15 milhões da Grin.

No total, segundo o plano de recuperação judicial, a empresa tem R$ 3,7 milhões em ativos a ser vendidos – entre bicicletas e patinetes.

Durante o processo de retirada das bicicletas, diversas foram destruídas por causa do mau estado. E vídeos pipocaram nas redes sociais.

Futuro da Grin

De acordo com Campana, a empresa não vai parar as operações – para tranquilizar credores que ainda têm dinheiro a receber. A ideia é, após a pandemia passar, retornar apenas com os patinetes, que seriam mais rentáveis do que as bicicletas. Então, se quiser uma bicicleta da Yellow, é melhor aproveitar o leilão.

Porém, sob a ótica dos negócios, o patinete também precisa se provar como rentável. A Uber, por exemplo, desistiu da empreitada em julho de 2020, menos de cinco meses depois de entrar nesse mercado.

Explica-se: além do custo alto de adquirir tantos produtos, o preço de manutenção também é caro. Quem mora em grandes metrópoles deve lembrar de bicicletas e patinetes jogados na rua, muitos deles bem avariados por mau uso.

Para quem não lembra, a Yellow, que foi fundada por Eduardo Musa, Ariel Lambrecht e Renato Freitas, antigos fundadores do aplicativo 99 em agosto de 2018. Cinco meses depois, anunciaram a fusão com a mexicana Grin, que tinha a especialidade em patinetes.

A expectativa era que logo a empresa se tornasse um unicórnio (startup avaliada em US$ 1 bilhão). Mas uma série de problemas financeiros e de gestão, como brigas entre os acionistas, causou a derrocada da companhia.

Bicicleta dá lucro?

Um modelo que, até agora, tem se mostrado resiliente é o da startup Tembici. A companhia que surgiu como um projeto patrocinado pelo banco Itaú, ganhou pernas e pedalou sozinha (com o perdão do trocadilho). Hoje, atua em cinco cidades diferentes no Brasil, além de Buenos Aires, na Argentina, e Santiago, no Chile.

O modelo dela é diferente da Yellow. Em vez de deixar a bicicleta em qualquer canto, o usuário é obrigado a estacioná-la em uma estação após o uso. Menos conveniente para o cliente, mas mais rentável para a empresa: existem menos avarias, em média, em suas bicicletas. Outro detalhe importante é que a empresa sempre tem patrocinadores em suas estações e bicicletas, aumentando os ganhos.

Em junho desse ano, a empresa levantou R$ 270 milhões em uma rodada de investimentos. O dinheiro está sendo utilizado na expansão e na criação de novos negócios – como uma linha de bicicletas convencionais e elétricas para entregadores do aplicativo iFood, além da expansão das versões movidas à eletricidade para usuários convencionais.

Segundo Tomás Martins, CEO da Tembici, os negócios vão bem e, inclusive, novos aportes devem aparecer por aí.

Bicicleta e patinetes da Grin: Só um deles deve voltar às ruas / Foto: Divulgação/Grin

– Como evitar o aumento do Diesel?

De Outubro a Dezembro, seguindo a equiparação de preços da Petrobrás estabelecida na gestão Temer, o Diesel já subiu 20,2%. Nesta semana, novo reajuste de 4,4% nas refinarias (a Gasolina, em 2021, já teve aumento de 13,4%).

A verdade é: com a alta dos preços dos alimentos, mais um aumento no frete é prejudicial à Economia (pois ele é repassado integralmente à comida). Desatrelar os reajustes com o parâmetro estrangeiro faz com que a estatal possa ter prejuízos. Assim… como resolver esse problema com os caminhoneiros, que ameaçam entrar em greve?

Mais sobre o aumento em: https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2021/01/4902683-petrobras-anuncia-reajuste-de-5–na-gasolina-e-de-44–no-diesel.html

– O Bitcoin e a bolha das Tulipas: mais para Facebook ou mais para MySpace?

Há 3 anos…

Um bitcoin chegou a valer 6 centavos de dólar. Em 28 de setembro de 2017 (hoje), está em US$ 15,000.00 aproximadamente. Como entender o dinheiro virtual, a moeda criptografada?

Quando surgiu a mania das “bolhas de negócios da Internet”, surgiram grandes empresas no mundo virtual que faziam dinheiro “do nada”, em uma fase passageira, e que quase sempre não vingavam. Eram, em analogia, as chamadas “bolhas” –  que ganhavam tamanho, presença, mas… ESTOURAVAM!

Lembram do “MySpace”, tão badalado no surgimento da internet? Hoje não vale mais nada. Porém, o tímido Facebook tomou proporções incríveis e agora domina o ambiente virtual.

No mundo real pudemos ver as diversas empresas de Eike Batista formarem essa bolha e o dinheiro nunca aparecer. Hoje, nada valem também.

Em tempos passados, a quantidade de sal obtida chegou a ser uma riqueza (daí o termo SALário). O veludo também era algo de valor absurdo. Mas talvez o que mais tenha se aproximado da empolgação atual da moeda virtual Bitcoin, que se valoriza assustadoramente (o texto abaixo a explica) mais se parece com a “febre das Tulipas”, na Holanda do Século XVII. Naquela época, nos Países Baixos, a flor era considerada uma riqueza natural e valia muito dinheiro, sendo que pessoas investiam nas plantas como se comprassem commodities nos dias atuais.

Entenda abaixo, extraído do Portal do Bitcoin, por Victor Sá, essa loucura da moeda criptografada que tanto se tem falado:

BOLHA DO BITCOIN E A MANIA DAS TULIPAS

Assim como muitos em Wall Street estão otimista com o bitcoin, um dos analistas financeiros solitários que previam um aumento quando a moeda digital era apenas seis centavos agora tem uma visão extremamente negativa.

“Uma tripla baixa – o padrão das ondas de Elliott, a psicologia otimista e até mesmo os fundamentos sob a forma de gargalos na blockchain – levará ao colapso as criptomoedas”, escreveu o analista Elliott Prechter na edição de 13 de julho do boletim informativo The Elliott Wave Theorist.

“A atividade de preços e o sentimento maníaco que levaram aos preços presentes superam até a mania das Tulipa”, disse ele. “O sucesso do Bitcoin gerou mais de 800 clones (alt-coins) e só aumenta. A maioria dos quais são esquemas de pump-and-dump”.

“No entanto, os investidores os anunciam ansiosamente”, acrescentou Prechter.

Ele é o filho do famoso analista técnico Robert Prechter, que popularizou o Elliott Wave, usando-o para prever o crash do mercado de ações de 1987 e publica um boletim de notícias desde 1979. No entanto, o debate sobre a precisão do Elliott Wave cresceu após Robert Prechter chamar o final do mercado de alta dos anos noventa, cinco anos antes de terminar.

O princípio é uma forma sofisticada de análise técnica amplamente seguida por traders que analisa os ciclos de sentimento em uma tentativa de prever o desempenho do mercado – cinco ondas normalmente sinalizam uma desaceleração.

Em relação ao bitcoin, “sob o modelo de ondas de Elliott, o que estamos vendo, estamos fazendo uma quinta onda final desde os seis centavos”, disse o Prechter filho à CNBC em uma entrevista por telefone na quinta-feira. “Isso não implica que ele vai para zero. Isso não implica que ele vá para seis centavos. Eu acho que isso acontecerá com os clones [altcoins]”.

Bitcoin

Em setembro de 2010, Elliott Prechter escreveu no The Elliott Wave Theorist sobre bitcoin quando ele estava 6 centavos. Poucos no mundo financeiro consideravam seria a moeda digital na época.

“Isso provou ser a oportunidade de compra não apenas de uma vida, mas até agora de todos os tempos”, disse Prechter.

O Bitcoin atingiu um recorde de US $ 3000 em junho, 50.000 vezes o preço em 2010.

Para Prechter, as previsões do bitcoin aumentarem dramaticamente relembra 1999, antes da explosão da bolha dotcom.

Mania das Tulipas

Ele disse que a emoção supera a mania das tulipas na Holanda no início dos anos 1600.

Como Investopedia diz, as tulipas se tornaram uma mercadoria tão apreciada que, em 1636, eles estavam sendo negociados em muitas bolsas holandesas e “muitas pessoas trocaram ou venderam bens para participar da mania do mercado de tulipas”.

“Como qualquer bolha, tudo chegou ao fim em 1637, quando os preços caíram e as vendas de pânico começaram”, de acordo com o artigo. “As tulipas logo se trocaram em uma fração do que valiam, deixando muitas pessoas em ruína financeira”.

“A tecnologia avançou muito, mas a psicologia humana ainda é a mesma”

Como muitos entusiastas da moeda digital, ele vê um potencial significativo nas criptomoedas para automatizar as indústrias bancárias e legais.

“O futuro distante das criptomoedas é brilhante”, disse Prechter no relatório. “A tecnologia é como a internet em 1999: estava prestes a conquistar o mundo, mas o NASDAQ ainda caiu quase 90% durante o ponto de encontro de 2000-2002”.

Mas o bitcoin pode não ser parte desse futuro.

“É muito cedo para saber se o Bitcoin é o Facebook ou o MySpace”, disse Prechter

– Índice Big Mac mostra empobrecimento da população.

A última divulgação do índice Big Mac (saiba mais abaixo) mostrou: o brasileiro está 16% mais pobre!

Extraído de: https://jovempan.com.br/opiniao-jovem-pan/comentaristas/samy-dana/pelo-indice-big-mac-brasileiro-esta-mais-pobre.html

ÍNDICE BIG MAC MOSTRA BRASILEIRO MAIS POBRE

Para fazer o cálculo, pega-se o preço do Big Mac aqui no Brasil ou em outro país e se divide pelo preço do Big Mac nos Estados Unidos, o país da moeda de referência

por Samy Dana

O que aconteceu com a economia brasileira durante a pandemia? O brasileiro está mais rico ou mais pobre? E em relação aos demais países? Para ter uma resposta, vamos apelar a um Big Mac. O sanduíche do McDonald’s é usado pela revista britânica “The Economist” desde 1986 para comparar o custo de vida nos países e se a sua moeda está valorizada ou desvalorizada em relação ao dólar. O princípio é o da paridade do poder de compra, teoria econômica que prevê que as taxas de câmbio de um país tendem a se desvalorizar na mesma proporção do aumento do preço de um determinado produto que, no caso, é um Big Mac.

De início, pode parecer complicado, mas é uma conta simples: pega-se o preço do Big Mac aqui no Brasil ou em outro país e se divide pelo preço do Big Mac nos Estados Unidos, o país da moeda de referência. Medir dessa maneira o poder de compra é possível porque o sanduíche da rede americana é feito de modo padronizado, com os mesmos ingredientes, dois hambúrgueres, alface, queijo e cebola, etc, não importa o país. Se a receita é padrão, também deviam ser os preços. Isto é, o Big Mac devia custar o mesmo em todo lugar. Mas não custa, porque o aluguel da loja, salários dos funcionários e publicidade, entre outros custos, mudam de país para país.

Big Mac
Brasil R$ 20,90
EUA US$ 5,71

Dólar
20,91 ÷ 5,71 US$ 3,66
Dólar em 7/2020 US$ 5,34
Diferença +31,5%

No Brasil, em julho, um Big Mac custava R$ 20,90. Nos Estados Unidos, custava US$ 5,71. Convertido o preço em reais pelo preço americano, dá US$ 3,66. Esse deveria ser o valor do dólar no Brasil. Só que neste mesmo o mês o dólar estava em R$ 5,34, próximo do patamar atual, aliás. Ou seja, custava 31,5% a mais do que o valor ideal. O que permite dizer que é o percentual em que o real estava subvalorizado em relação à moeda americana. Nosso poder de compra é menor na mesma proporção. Como em janeiro a diferença estava em torno de 15%, dá para dizer que o poder de compra do brasileiro caiu 16 pontos percentuais em seis meses.

– Alugar apartamento é um bom investimento?

Com tantos apartamentos na praça, os aluguéis destes imóveis estão despencando.

E o custo dos condomínios?

Em: https://www.youtube.com/watch?v=AKupbHaTqSg

– Os bilionários brasileiros.

Você sabe quem são as pessoas mais ricas do Brasil? Veja a lista abaixo, divulgada pela Forbes nesta semana.

Destaque para a primeira mulher listada (Luiza Trajano, do Magazine Luiza). Surpresa para Ilson Mateus, ex-garimpeiro que ficou rico em Balsas com uma mercearia, e hoje é dono do Conglomerado Grupo Mateus, muito forte no Norte / Nordeste do Brasil, desconhecido no Sudeste.

Extraído de: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/09/18/forbes-lista-os-10-maiores-bilionarios-brasileiros-em-2020.htm

OS BILIONÁRIOS BRASILEIROS DA FORBES

A nova edição brasileira da revista Forbes traz a lista dos 200 bilionários do país em 2020. A publicação mostra quem são as 238 pessoas mais ricas do Brasil. E tem mudança no topo da lista.

Número um do ranking desde 2013, quando desbancou Eike Batista, o empresário Jorge Paulo Lemann aparece agora em segundo lugar, atrás do banqueiro Joseph Safra. Quem completa o pódio é Eduardo Saverin, brasileiro que é um dos cofundadores do Facebook.

Luiza Trajano, dona do Magalu, aparece como a mulher mais rica do Brasil, ocupando a 8ª posição do top 10. Ela subiu 16 posições na lista, depois que seu patrimônio cresceu 181% no último ano.

Segundo a revista, a soma total das fortunas dos 238 bilionários brasileiros é de R$ 1,6 trilhão. Nomes do varejo, do setor financeiro e de investimentos dominam as primeiras dez posições.

1 – Joseph Safra: R$ 119,08 bilhões
2 – Jorge Paulo Lemann: R$ 91 bilhões
3 – Eduardo Saverin: R$ 68,12 bilhões
4 – Marcel Herrmann Telles: R$ 54,08 bilhões
5 – Carlos Alberto Sicupira e família: R$ 42,64 bilhões
6 – Alexandre Behring: R$ 34,32 bilhões
7 – André Esteves: R$ 24,96 bilhões
8 – Luiza Trajano: R$ 24 bilhões
9 – Ilson Mateus: R$ 20 bilhões
10 – Luciano Hang (Havan): R$ 18,72 bilhões

Safra é banqueiro mais rico do mundo

Além de ser a pessoa mais rica do Brasil, com patrimônio estimado em R$ 119,08 bilhões, Safra é também o banqueiro mais rico do mundo, de acordo com a revista.

Libanês naturalizado brasileiro, Joseph Safra herdou, em 1955, o banco fundado pelo pai. Hoje é dono do banco Safra (Brasil), do J. Safra Sarasin (Suíça) e do Safra National Bank (EUA). Segundo a Forbes, além de investimentos bilionários, ele também é dono, ao lado de José Cutrale, da Chiquita Brands, maior produtora de bananas do mundo.

– Os mecenas que colocavam dinheiro do bolso no futebol (sem pedir de volta). Existem?

A ilusão das finanças no mundo do esporte!

Existem “mecenas” que põe gratuitamente dinheiro no clube, nos dias atuais?

Em: https://www.youtube.com/watch?v=Rqn6C2AIj48

– E finalmente conhecemos a nota de R$ 200,00.

Eis a esperada imagem da nota de 200 reais, sem meme ou algo que o valha, divulgada pelo Banco Central:

– A ilusão de “por e tirar” dinheiro em clube de futebol

Tivemos uma época de “mecenas” no futebol: Castor de Andrade, o bicheiro, financiava o Bangu no Rio de Janeiro. Outros nomes folclóricos bancavam suas equipes Brasil afora, seja com dinheiro lícito ou ilícito.

Foi muito comum em um período que dirigentes tirassem grana do próprio bolso por amor ao clube. Dizem que o seu Vicente Matheus fazia isso pelo Corinthians, perdendo muitos valores para ajudar seu time do coração.

Mais recentemente, vimos pessoas físicas financiando as equipes, emprestando dinheiro a juros mais baixo do que se conseguisse nos bancos, com o compromisso da agremiação devolver quando possível. Vide a família Teixeira no Santos e Paulo Nobre no Palmeiras.

No Interior do Estado de São Paulo, onde muitos clubes estão quebrados financeiramente, torcedores ilustres sempre procuravam colaborar para que o clube não fechasse. Ou com algum pagamento de conta atrasada, influência política / judicial, lobby à federação ou emprestando recursos. Ter como garantia de recebimento (no caso de empréstimo) uma fatia / percentual de jogador, tornou-se algo comum. “Você investe X na equipe e fica com tal garoto da base como contrapartida”, correndo o risco de perder dinheiro, caso o atleta não vingue ou abandone a carreira.

O certo é: aquilo que é feito com transparência e cumprimento de palavra, nada tem de errado. O que não pode é fazer algo fora do combinado, às escuras, sacaneando alguém que diz que torce / gosta / defende.

Lembremo-nos: o futebol profissional é negócio. Se ilude com a história de “amor à camisa” o torcedor que esperneia ou briga com alguém de maneira fanática, irracional ou tomada pela paixão. Vivemos outros tempos, onde o saudosismo já entrou em campo e que provavelmente dará lugar às novas práticas de gestão e sobrevivência.

– A supervalorização de mercado da Apple! Cresceu “3 Petrobrás em uma semana?”

Empresas que inovam, se valorizam, ganham dinheiro na bolsa e se tornam exemplo de que valor de mercado + valor das vendas podem formar o casamento perfeito: o caso Apple!

Como não admirar uma empresa que vale dois trilhões de dólares?

Extraído de: Veja.com, 26/08/2020

EM SETE DIAS, APPLE GANHOU TRÊS PETROBRÁS EM VALOR DE MERCADO

Mesmo depois de bater US$ 2 trilhões, a empresa fundada por Steve Jobs segue valorizando; com iPhone 12, analistas já fazem aposta de US$ 3 trilhões

Por Josette Goulart

Foi difícil alguém não ter notado que a gigante Apple passou a valer 2 trilhões de dólares na semana passada. Passados sete dias do marco histórico, a empresa está valendo ainda mais. Até o meio do dia desta quarta-feira, 26, a Apple tinha um valor de mercado em torno de 2,160 trilhões de dólares. Olhando de repente, 160 bilhões de dólares a mais parece pouco perto dos trilhões, mas a realidade é que em apenas sete dias a Apple ganhou o equivalente três Petrobras inteiras em valor de mercado. Dependendo da calculadora que você tiver disponível, não é possível colocar esse números todos nela. E já tem analista americano arriscando dizer que o valor de mercado da Apple pode chegar a 3 trilhões nos próximo ano. Outros analistas estão mais comedidos. Alguns até apostam na queda das ações. Mas a maioria ainda mantém a recomendação de compra. Esse trilhão para cá e trilhão para lá, tem uma razão de ser: a expectativa de que 350 milhões de pessoas no mundo troquem seu iPhone por um que tenha a tecnologia do 5G. E este iPhone, o de número 12, deve ser lançado até o fim do ano.

O tal analista que prevê a escalada ainda maior da Apple é Dan Ives, da Wedbush Securities. O que Ives enxerga pelos próximos 12 a 18 meses é um super ciclo para a Apple por conta do novo iPhone. É uma oportunidade única na década. Mas alguns analistas alertam que não dá para saber esse será mesmo ou não uma escalada e se os preços das ações já não estão refletindo este ciclo. Os papéis começaram o ano valendo 289 dólares, despencaram no início da pandemia e então quando os investidores notaram que com a crise do novo coronavírus  a empresa passou a vender mais, os números dispararam e chegaram a 467 dólares por ação na semana passada. Nesta quarta-feira, batiam 505 dólares. Os resultados do segundo trimestre da Apple justificaram a euforia. A venda dos seus iPads disparam 30% por causa da demanda de alunos e professores que começaram a fazer aula à distância. As vendas do Mac cresceram 20%. Os serviços passaram a representar 20% da receita. As vendas do iPhone cresceram pouco mais de 2%, mas mesmo assim cresceram. E agora a expectativa com o iPhone 12.

– O Fim do Dinheiro em Cédulas

Em 1661, a Suécia inovou e lançou o dinheiro em papel-moeda. Foi a 1ª vez na história em que cédulas foram usadas em público. Em 2023, será a nação pioneira a abolir dinheiro impresso.

No Brasil, as Fintechs (empresas financeiras com base tecnológica, como o Nubank) estão cada vez mais agressivas no mercado, sugerindo o uso do dinheiro virtual. Mais ainda: depois do duopólio de Redecard e Visanet, surgiram mais de 100 empresas oferecendo maquininhas. Mas como os cartões de crédito já estão se tornando ultrapassados, a tendência é que os meios de pagamento ocorram via celular (é a chamada desmaterialização dos cartões). Na China, usa-se o “WhatsApp deles”, o WeChat Pay para pagar qualquer coisa (os garçons usam códigos de barras em suas roupas para receberem gorjetas por ele).

E você: usa dinheiro costumeira ou eventualmente? E cheques?

(Informações da Superinteressante, ed Agosto 2019, texto de A. J. Oliveira e edição de Alexandre Versignassi.)

Segunda Família do Real

Imagem extraída de: https://www.bcb.gov.br/novasnotas/nota-100-reais.html

– Em amistoso teríamos Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar juntos?

Com a possível saída de Lionel Messi do Barcelona, as especulações no mundo da bola são enormes. Ir ao Manchester City jogar com Guardiola, seu amigo? Aceitar petrodólares catarianos e voltar a jogar com Neymar, mas pelo PSG? Receber muitos sino-dólares dos bilionários novos donos da Internazionale de Milão?

Não podemos esquecer que existe na Europa o Fair Play financeiro. Portanto, para não estourar orçamentos, os clubes precisam se desfazer de alguns craques para contratar outros. De tal forma, juntar grandes nomes em um único time, apesar do dinheiro, carece de engenharia financeira.

O certo é: um prazer que gostaríamos de ver, como Cristiano Ronaldo e Messi juntos num mesmo clube, será difícil em jogo profissional. Mas que tal quando possível, em ação solidária, juntar o argentino, o português e Neymar num mesmo time em partida amistosa por algum mote beneficente?

– O prejuízo do Nubank continua…

Valor de mercado nem sempre significa dinheiro na conta. Veja o caso do badalado Nubank: mais um ano de significativo prejuízo…

Abaixo, extraído de: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/08/19/prejuizo-do-nubank-aumenta-2118-em-um-ano.htm

PREJUÍZO DO NUBANK AUMENTA 212% EM UM ANO

O Nubank, empresa financeira digital, aumentou as perdas anuais em 211,8% entre 2018 e 2019. O prejuízo líquido da companhia saltou de R$ 100,3 milhões para R$ 312,7 milhões de um ano para outro, conforme balanço divulgado pela Nu Pagamentos S.A., nome oficial da empresa.

As vendas aumentaram no ano passado em todos os segmentos de atuação. As receitas com intermediação financeira -obtidas com aplicação dos recursos depositados pelos clientes- subiram 165,5% e atingiram R$ 528,8 milhões.

Segundo a empresa, o principal motivo desse avanço foi o aumento do volume de depósitos na NuConta e a aplicação destes recursos e das aplicações de caixa em títulos e valores mobiliários.

Já a receita de prestação de serviços do Nubank, composta principalmente pelas tarifas de intercâmbio ganhas através da utilização dos cartões, somou R$ 914,6 milhões em 2019, um aumento de 90% em relação ao mesmo período de 2018.

Mas os gastos também avançaram. As despesas com intermediação financeira avançaram 36,7% para R$ 841,4 milhões. Gastos com pessoal aumentaram 88%, para R$ 340,32 milhões.

Aumento dos gastos

“O aumento nas despesas financeiras deve-se principalmente à provisão para aumento de crédito de liquidação duvidosa, que aumentou 53%, enquanto os saldos de valores a receber cartão de crédito no ativo aumentaram 76%”, disse o Nubank, que separou R$ 747 milhões para cobrir eventuais calotes de clientes.

Outras despesas administrativas subiram 202,4%, para R$ 1,03 bilhão, enquanto as outras despesas operacionais saltaram de R$ 237,5 milhões para R$ 652,3 milhões.

Por conta dos gastos maiores, o resultado operacional da companhia, aquele diretamente relacionado ao negócio do Nubank, piorou 285,3%, para um prejuízo operacional de R$ 443,5 milhões em 2019.

Base de clientes cresce 465%

O Nubank encerrou 2019 com 16 milhões clientes da NuConta, aumento de 465% em relação a um ano antes.

No fim de 2019, o Nubank tinha um saldo de R$ 12,1 bilhões na carteira de operações de cartão de crédito, um crescimento de 78% em relação a 2018, quando era de R$ 6,8 bilhões.

O Nubank encerrou 2019 com 2.452 funcionários, crescimento de 102% em relação a 2018.

– Você faria a troca de impostos proposta pelo Governo?

IMPOSTOS – De maneira bem clara: o Ministro da Economia Paulo Guedes quer reduzir encargos na Folha Salarial por uma taxação em transações eletrônicas de 0,2%.

Uma boa ideia ou uma “fria”?

Em: https://youtu.be/vAJUaR4ohAw

– Home Office, aumento de trabalho e conciliação entre vida pessoal e profissional: a pesquisa da FGV

Aumento da produtividade mesmo estando em casa, dificuldade para conciliar casa com trabalho e maior demanda de tarefas da empresa: eis 3 dos resultados revelados por uma pesquisa da FGV sobre o Home Office e a percepção das pessoas.

Abaixo, em:

Extraído de: https://www1.folha.uol.com.br/sobretudo/carreiras/2020/07/maioria-tem-dificuldade-para-equilibrar-vida-pessoal-e-profissional-no-home-office.shtml

MAIORIA TEM DIFICULDADE PARA EQUILIBRAR VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL NO HOME OFFICE

Pesquisas revelam que carga de trabalho aumentou na quarentena e equipes mantiveram produtividade alta em casa

A rotina de trabalho remoto na pandemia descortinou novos dilemas no mundo do trabalho — ou tornou mais comum alguns que sempre existiram, como a dificuldade de equilibrar a vida profissional e a pessoal.

Uma pesquisa realizada pela Escola de Administração de Empresas da FGV (Fundação Getulio Vargas) mostrou que a maior parte dos profissionais (56%) tem problemas para conciliar os dois universos. E quase metade dos 464 entrevistados disse que a carga de trabalho aumentou durante a quarentena.

Apesar das dificuldades, outro estudo, da consultoria Marz, mostra que a maioria dos profissionais (58,2%) afirma que conseguiu manter a produtividade ou até aumentá-la no home office.

Os impactos dessa nova rotina estressante ainda estão sendo assimilados pelas empresas. “Sintomas de ansiedade, depressão, insônia e irritabilidade passaram a ser cada vez mais relatados às equipes de RH”, afirma Fabio Pecequilo, sócio da Mazars.

Ainda segundo o levantamento da consultoria, 86% das empresas brasileiras mandaram suas equipes inteiras, ou parte delas, trabalhar em casa.

Em meados de março, o Banco Pine colocou todos os seus 402 funcionários em home office. Segundo a superintendente de RH da empresa, Jussara Penhalbel, a produtividade das equipes superou as expectativas —atualmente, só 10% deles voltaram a dar expediente na empresa.

“Acabou funcionando bem. As reuniões se tornaram mais curtas, pontuais e produtivas. Mas, para que o modelo dê certo, organização e disciplina se tornaram competências fundamentais.”

Profissional da área de investimentos do banco, Maria Claudia Prado, 36, estreou no trabalho remoto durante a pandemia e logo descobriu que, sem muita organização doméstica, não conseguiria dar conta do recado.

Casada e mãe de um menino de dois anos, que deixou de ir para a escola, ela dispensou diarista e babá e precisou escalonar o tempo levando em conta a agenda do marido.

“Tenho horários definidos para cada tarefa profissional e pessoal. Mas nem sempre funciona muito bem. Afinal, há dias caóticos.”

Mas conciliar os afazeres domésticos e profissionais não foi o único problema trazido pelo home office.

Pesquisa interna do Banco Pine demonstrou, por exemplo, que a maioria dos colaboradores enfrentava dificuldades com a internet doméstica de baixa velocidade.

Segundo a superintendente de RH, foi preciso fornecer ajuda de custo provisória de R$ 100 para que todos melhorassem seus pacotes de dados, e desenvolver uma cartilha com dicas de produtividade.

“Ensinamos que tipo de mesa e cadeira usar, como é importante trocar a roupa antes de começar a trabalhar e como usar ferramentas de gestão à distância”, diz Penhalbel.

Não foi diferente nas empresas de pequeno porte. Dono de um escritório de arquitetura com 15 funcionários, o arquiteto Bruno Moraes, 34, pôs toda e equipe em trabalho remoto em meado de março, tão logo começou a quarentena.

A infraestrutura tecnológica estava pronta. “Já tinha toda a operação online, das compras à gestão financeira, e os funcionários tinham acesso por meio de um aplicativo. Esta parte foi fácil”, conta.

Só que faltavam, a boa parte da equipe, espaços domésticos adequados para trabalhar. Para resolver o problema, Moraes emprestou cadeiras do escritório e permitiu que todos levassem os seus computadores.

A medida foi fundamental para que a arquiteta Mariam Ayde, 37, cumprisse suas funções de forma remota. Mas ela passou por alguns apertos.

“Moro em uma casa pequena de três dormitórios, com meus pais, um casal de irmãos e três cachorros. Com todos trabalhando em casa, fizemos uma escala para dividir os ambientes, mas foi um mico só. Como sou a caçula, ficava movendo o computador de um lado para outro.”

Assim que o escritório reabriu, em julho, Mariam devolveu a cadeira e passou a alternar dias de trabalho remoto e presencial, sempre levando o computador embaixo do braço. Mas ela não pretende deixar de fazer home office, pelo contrário.

“Quero morar sozinha para montar uma estrutura melhor e passar a trabalhar mais em casa. Como levo 40 minutos para chegar ao escritório, vou aproveitar esse tempo.”

Estudo mostra sobrecarga na pandemia

  • 56% das pessoas ouvidas tiveram dificuldade grande ou moderada para equilibrar atividades profissionais e pessoais
  • 45,8% perceberam um aumento da carga de trabalho
  • 45,8% encontraram mais dificuldade para manter o foco no home office

Fonte: Pesquisa da FGV, feita entre 13 e 27 de abril com 464 pessoas

– O Santos e suas pendengas financeiras: Everson, Sasha…

Ah se Jesualdo soubesse das dívidas santistas…

Que situação delicada do Santos FC! Não é possível que um clube que venda jogadores tão caros (vide Rodrygo, por quanto saiu) passe por tantas dificuldades financeiras. Ou gere muito mal seu dinheiro ou algo estranho acontece.

Everson, goleiro que foi contratado desnecessariamente para substituir Vanderlei, que estava muito bem no gol do Peixe (a pedido de Sampaoli, já que o treinador alegava que precisava de um goleiro que soubesse jogar com os pés), entrou na Justiça para sair. Sasha, atacante, idem.

Segundo o jornalista da FOX Marcel Capretz, em seu twitter:

“Falei com o advogado de Everson, Dr. João Chiminazzo. De acordo com ele:
5 meses de atraso no direito de imagem.
4 meses de atraso no FGTS.
3 meses com redução de 70 por cento, sem anuência dele.
Com isso, para ele, rescisão do goleiro com o Santos deve ser aceita pela Justiça.”

Caramba. Pense, como funcionário: as contas da sua casa estão vencendo, e seu patrão atrasa tudo isso? Aí não dá…

– Renato Aragão fora da Globo. Novos tempos?

Segundo “Didi Mocó” (85 anos), que não terá o seu contrato renovado com a Rede Globo, vai trabalhar mais um pouco no humor (especula-se no streaming).

O certo é que a Rede Globo também sofre demais com a pandemia. Seu casting é caríssimo, e não rara foram as vezes que, para enfrentar a concorrência, tirava o artista de outra emissora e o contratava, mesmo sem espaço em sua programação.

Recentemente, nomes tradicionais como Miguel Falabela e Vera Fischer não renovaram seus contratos. Mas cá entre nós: ninguém aguenta pagar tanto dinheiro para o artista não estar no ar! E muitas dessas celebridades já não eram atrações que traziam audiência.

Basicamente, a Globo pagará por obra realizada, não mais por contrato (economizando bem mais). E manter antigos bons puxadores de Ibope e que hoje já fazem parte da história pois não alavancam mais (respeitosamente, me referindo ao Renato Aragão, que tinha 44 anos de casa), não vale a pena.

Vida que segue! Dificuldades financeiras, Didi não passará. E se quiser, pode aproveitar bem a aposentadoria, “viu Psit”!

– Os donos da BMW falam das responsabilidades da vida de um bilionário!

Pensa que é fácil ser bilionário?

Ter muito dinheiro ao seu lado dá muitas facilidades às coisas, e ao mesmo tempo dá uma quantidade de obrigações assumidas de grande monta.

Veja esse interessante depoimento dos “donos” da BMW, icônica indústria automobilística,

Extraído de: https://www.infomoney.com.br/negocios/grandes-empresas/noticia/8430703/herdeiros-da-bmw-dizem-que-vida-de-bilionarios-nao-e-tao-facil

HERDEIROS DA BMW DIZEM QUE VIDA DE BILIONÁRIOS NÃO É TÃO FÁCIL

Lidar com a responsabilidade e a inveja de herdar riqueza é um fardo que muitos não compreendem, segundo Susanne Klatten e Stefan Quandt, os irmãos bilionários que juntos são donos de quase metade da BMW.

“Muitos acreditam que estamos permanentemente sentados em um iate no Mediterrâneo”, disse Klatten em rara entrevista à Manager Magazin, que também conversou com seu irmão mais novo, publicada na quinta-feira. “O papel de guardião do patrimônio também tem lados que não são tão bons.”

Klatten – cujo pai Herbert Quandt ajudou a resgatar a BMW no fim dos anos 1950 – é a segunda pessoa mais rica da Alemanha, com uma fortuna avaliada em US$ 8,6 bilhões, de acordo com o Índice de Bilionários Bloomberg. Klatten também tem participações na empresa química Altana e na produtora de carbono SGL Carbono.

Quandt, com participações na empresa de logística Logwin e na fabricante de remédios homeopáticos Heel, tem patrimônio líquido de US$ 15,5 bilhões. Tanto ele quanto a irmã são membros do conselho fiscal da BMW.

“No nosso caso, certamente não é o dinheiro que nos impulsiona”, disse Quandt. “Acima de tudo, é a responsabilidade de garantir empregos na Alemanha.”

Os dois herdeiros dizem que estão confortáveis com seus papéis, mas inicialmente tiveram de fazer um esforço para assumir cargos de alto escalão ainda jovens.

Quandt, que tinha 30 anos quando recebeu seu primeiro assento no conselho, disse que teria preferido trabalhar alguns anos como um “simples” gerente de produtos em algum lugar ou estudar arquitetura.

“Meu ponto de partida nunca foi: ’agora vou mostrar a todos como as coisas devem ser feitas’”, disse Quandt, que questiona a lógica dos impostos sobre heranças. “Pelo contrário, foi um questionamento constante associado à insegurança.”

Klatten, que ganhou notoriedade em 1978 quando a polícia desarmou um plano para sequestrá-la, juntamente com sua mãe Johanna, disse que a redistribuição de riqueza não funciona e que uma sociedade justa deve permitir que as pessoas busquem oportunidades de acordo com suas habilidades.

“Nosso potencial decorre do papel de ser herdeira e desenvolver isso”, disse. “Trabalhamos duro nisso todos os dias.”

– Planejamos novas receitas em nossa vida profissional?

Buscamos uma fonte de renda alternativa, independente de nossos empregos?
É isso que essa matéria discute: sobre novos recursos financeiros, independente da demissão do emprego ou se é desejo de incremento.

Muito bom! Compartilho, extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/sobretudo/carreiras/2017/07/1897575-profissional-deve-desenhar-seu-plano-b-no-auge-diz-administrador.shtml

PROFISSIONAL DEVE DESENHAR SEU PLANO B NO AUGE

Por Carolina Muniz

O que fazer logo depois de ser demitido: descansar ou agir rápido? Vale a pena investir o dinheiro da rescisão em um novo negócio? No recém-lançado “Emprego 2.0 – Como Conquistar, Manter e Crescer na Carreira”, o administrador e palestrante Marcelo Simonato, 39, dá um passo a passo de como conquistar uma nova vaga -desde a formulação do currículo até a chegada à empresa. Em entrevista, ele fala sobre como planejar a carreira em tempos de instabilidade.

RAIO-X

Idade 39 anos
Atuação Diretor financeiro da consultoria Everis, palestrante e mentor
Formação Administração de empresas e comércio exterior pela Universidade Paulista; MBA em finanças empresariais pele FGV; e MBA em gestão empresarial pela Lassale University, na Filadélfia (EUA)
Obra “Emprego 2.0 – Como Conquistar, Manter e Crescer na Carreira” (editora Preparando Recursos, 127 págs., R$ 30)*

Folha – Qual é o maior erro que os profissionais costumam cometer ao serem demitidos?
Marcelo Simonato – Um grande equívoco é aproveitar a demissão para tirar um tempo de descanso como recompensa por tantos anos de trabalho. Quando a pessoa sai da empresa, carrega por um curto espaço de tempo o sobrenome da organização, um cartão de visitas que pode abrir portas. Se tirar férias durante esse período, esse sobrenome pode acabar esfriando. Então, assim que a demissão acontece, o primeiro passo é comunicá-la a colegas, clientes e fornecedores. Não é preciso ter vergonha por estar desempregado. Em boa parte dos casos, é exatamente por uma indicação desses contatos que surgem novas oportunidades de trabalho.

Como deve ser a rotina do profissional que está em busca de de uma recolocação?
Ele deve encarar a procura por emprego como um novo projeto na carreira, que requer planejamento e disciplina como qualquer outro. Não estou dizendo que ele tem de ficar 12 horas em frente ao computador. Aliás, isso não é eficaz e gera ainda mais estresse. O mais interessante é ter uma rotina bem definida de trabalho, de cerca de três horas pela manhã e outras três à tarde. No tempo livre, é importante se exercitar e ficar com a família. Afinal, de nada adianta encontrar vagas, mas não estar bem emocionalmente na hora das entrevistas.

Quanto tempo vale procurar antes de aceitar uma posição abaixo das expectativas?
Primeiro, é preciso entender se a nomenclatura do cargo que o profissional ocupava anteriormente é compatível com a realidade atual do mercado. Em alguns casos, a pessoa descobre que era gerente na empresa em que trabalhava, mas hoje já se exige mais dessa posição. Aí, ela tem duas alternativas: ou procura emprego para um cargo inferior ou busca se qualificar para preencher essas lacunas. Se o indivíduo tem reservas financeiras, pode continuar batalhando. Se não, é preciso deixar o ego de lado.

Quando perguntado sobre pretensão salarial, o candidato está com receio de fazer exigências? Como negociar?
Sim, muitos estão aceitando qualquer coisa. O profissional não pode derrubar o valor do seu salário logo de cara. Precisa valorizar sua experiência dentro do que a empresa está buscando. Ele pode dizer que imagina receber um valor próximo ao que ganhava na ocupação anterior, mas está aberto a uma proposta da empresa. Provavelmente, o entrevistador vai dizer que o mercado não está pagando tudo isso. Aí, começa a negociação. Nesse momento, ele não pode focar apenas no salário, mas deve usar também os benefícios para chegar em um acordo mais vantajoso.

Como planejar a carreira para se sentir mais seguro diante das incertezas?
É comum a pessoa ficar desempregada e querer montar um negócio. Ela nunca foi empresária e tenta fazer isso com o último recurso que lhe resta. O que acontece, normalmente, é que a empresa quebra alguns anos depois. Por isso, o indicado é começar uma atividade paralela quando ainda se está na ativa, mesmo no auge da carreira. Escolha uma ocupação que tenha prazer em fazer nas horas livres sem se preocupar em transformar isso na sua fonte principal de renda. Numa situação de desemprego, você já terá um plano B desenvolvido.

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Por Marcelo Justo / Folhapress

– Nunca teremos calmaria nas contas e negócios do futebol brasileiro?

Vasco pagando salários do começo do ano; Corinthians negociando parte do pagamento de Abril; Santos reduzindo em até 70% os salários; Honda (do Botafogo) assustado com Bolsonaro e Witzel quanto ao Covid; São Paulo vivendo a necessidade de negociar jogadores para que o mega déficit da gestão Leco não aumente…

O futebol brasileiro é tudo, menos tranquilo e sereno…

Futebol une as pessoas pelo amor e segrega pelo dinheiro ...

– As linhas de crédito da CBF para os clubes

Você pode entender por 3 pontos de vista a abertura das linhas de crédito que a CBF vai liberar aos clubes da série A e B:

  1. Uma ótima iniciativa, pois os clubes estão sem dinheiro e qualquer verba que entrar será bem vinda;
  2. Uma ação normal, já que a CBF é formada pelos clubes e a eles deve servir; ou,
  3. Uma atitude demagógica, pois ela não está dando dinheiro, mas sim adiantando os valores das cotas de TV que as agremiações receberão e que irão para a sua conta como garantia de pagamento (ou seja, risco zero de calote).

Enfim: acreditar que existe caridade por parte da CBF e clubes, é muita ingenuidade. Simplesmente são negócios!

Extraído de: https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2020/06/08/cbf-anuncia-linhas-de-credito-para-clubes-das-series-a-e-b-do-brasileiro.htm

CBF ANUNCIA LINHAS DE CRÉDITO PARA CLUBES DAS SÉRIES A E B DO BRASILEIRÃO

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou hoje uma linha de crédito para times da primeira e da segunda divisões do Campeonato Brasileiro, em resposta à pandemia do novo coronavírus e a consequente paralisação de campeonatos. A ideia da entidade é estabelecer um apoio direto às equipes.

Para os participantes da Série A de 2020, a confederação disponibilizará uma linha de crédito total de até R$ 100 milhões sem juros. Os recursos serão concedidos tendo como garantia os valores que cada equipe receberá de contratos de TV e os prêmios por desempenho em competições.

A ideia da CBF, que pagará os valores imediatamente, é compensar a perda de arrecadação dos clubes com a redução dos valores pagos pelas televisões entre abril e junho, além de outras formas de receita — bilheterias, patrocínios e programas de sócio-torcedor, entre outros.

“Temos procurado todas as formas de apoiar os clubes nesse momento difícil”, afirmou o presidente da CBF, Rogério Caboclo. “Não basta que voltem as competições. Precisamos de clubes capazes de retornar a elas de forma competente”, acrescentou o dirigente (cont no link).

A Nova Identidade Visual da CBF - Mariane Mendes

– As contas de Corinthians e Santos estudadas: como sobrevivem?

É incompreensível como os clubes de futebol, ano a ano, se endividam demais e ainda sobrevivem.

Ter como principal receita a venda de jogadores é seguro? Confiar em bilheteria (em tempos de pandemia… esquece)? Trabalhar o marketing de maneira mais inteligente?

Veja, através do consultor Amir Somoggi da Sports Value um comparativo entre Corinthians x Santos. Abaixo:

– A fala e a prática do Corinthians

Anteontem, o Corinthians divulgou uma nota dizendo que não há clima para a volta do futebol, que pensa nas vidas humanas, que se solidariza com todos e outras coisas plausíveis.

Mas ontem… anunciou demissões?

Cadê o espírito humano defendido? Somente da boca pra fora?

Segundo o GloboEsporte.com:

Há um mês, o Corinthians reduziu em 50% e 70% o salário dos empregados (com exceção dos jogadores de futebol, que tiveram corte de 25%). A decisão foi baseada na Medida Provisória 936, editada em abril e que faz parte das iniciativas para enfrentar a crise provocada pela pandemia de coronavírus.

Todos nós sabemos das implicações da crise. Mas fazer um discurso sensível e não vivenciá-lo, pega muito mal!

Corinthians se posiciona contra retorno do futebol

– Os atrasos no Futebol e a grandeza dos clubes pós-pandemia

Marinho, jogador do Santos, declarou que está há 4 meses sem receber seu salário. Corinthians com dívidas astronômicas. São Paulo com déficit de mais de 150 milhões. O rico Flamengo pediu empréstimos…

A culpa é da paralisação do Covid-19? Claro que não. É de bem antes.

Será que equipes como Fortaleza, Bahia, Athlético Paranaense e Red Bull Bragantino, que estão pagando em dia, mostrando gestão responsável e ações de marketing bem interessantes, não serão os grandes emergentes pós-pandemia e que se tornarão bem maiores do que já são?

Em contrapartida, “grandões” de hoje correm o risco de se tornarem bem menores (e a lista de exemplos pode ser muito grande…).

Aguardemos  os próximos meses.

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– As mensalidades das Universidades em tempos de Novo Coronavírus!

Todos têm problemas nesta época pandêmica. Se por um lado algumas despesas caem, por outro, novas contas surgem. É assim para pessoas jurídicas e também para as físicas.

‪No caso específico das universidades, ficará o imbróglio: alunos não conseguem pagar e faculdades não conseguem abrir mão dos valores…‬

‪Difícil resolver!‬

‪Na imagem, o exemplo:‬

– A dívida dos clubes da 3a divisão paulista junto ao Governo!

Pegue qualquer borderô da Série A3 do Campeonato Paulista: o “lucro líquido”, quando existe (na menor parte dos casos), não passa de R$ 1.000,00 (exceção feita aos clubes que brigam pelo acesso, mas que não passa de R$ 3.500,00 a R$ 4.000,00). Na maioria dos clubes e em quase todos os jogos, as rendas são negativas (dão prejuízo). 

É só pegar qualquer borderô no site da FPF e se verificará isso.

Pois bem: leio no site Esporte Jundiaí que as dívidas somadas dos times da A3 na Receita Federal (não estão computadas dívidas trabalhistas, que é o grosso na maior parte das vezes) já atingem mais de R$ 26 milhões de reais.

Sem patrocínios, sem verbas de TV e sem outras fontes de arrecadação, como esses clubes sobrevivem?

Se fossem empresas, já estavam falidos faz tempo!

Em: https://www.esportejundiai.com/2020/05/clubes-da-a3-devem-r-262-milhoes-para-o.html

CLUBES DA A3 DEVEM R$ 26,2 MILHÕES PARA O GOVERNO FEDERAL

As dívidas dos clubes esportivos que compõem a Série A3 somam R$ 26.252.170,00 com o Governo Federal, de acordo com informações da PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional). Os dados incluem débitos que estão em situação irregular (em processo de efetiva cobrança) e regular (garantidos, parcelados ou suspensos por decisão judicial). O Paulista não é um dos maiores devedores segundo lista publicada no dia 26 de abril no Jornal de Barretos.

O Comercial Futebol Clube (Ribeirão Preto) é o maior devedor com R$ 7.420.839,24, seguido pelo Esporte Clube Noroeste (Bauru) R$ 5.467.954,28, Marília Atlético Clube (Marília) R$ 5.248.068,41 e Nacional Atlético Clube (São Paulo) R$ 4.833.243,18.

O Paulista Futebol Clube segundo a lista tem dívidas com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional no valor de R$ 796.615,04.

O ranking dos devedores da Série A3, segundo matéria do Jornal de Barretos

  • Comercial Futebol Clube (Ribeirão Preto) – R$ 7.420.839,24
  • Esporte Clube Noroeste (Bauru) – R$ 5.467.954,28
  • Marília Atlético Clube (Marília) – R$ 5.248.068,41
  • Nacional Atlético Clube (São Paulo) – R$ 4.833.243,18
  • Olímpia Futebol Clube (Olímpia) – R$ 904.092,43
  • Rio Preto Esporte Clube (São José do Rio Preto) – R$ 823.342,53
  • Paulista Futebol Clube (Jundiaí) – R$ 796.615,04
  • Associação Esportiva Velo Clube Rioclarense (Rio Claro) – R$ 400.228,89
  • Capivariano Futebol Clube (Capivari) – R$ 53.182,45
  • Grêmio Esportivo Osasco (Osasco) – R$ 40.134,50
  • Batatais Futebol Clube (Batatais) – R$ 18.591,44
  • Esporte Clube Primavera (Indaiatuba) – R$ 7.577,28
  • Esporte Clube São Bernardo (São Bernardo do Campo) – R$ 7.381,00

Paulistão A3 (1)