– O Flamengo será Bi-Mundial ou Bi-Intercontinental?

Na Quarta-feira, o Flamengo enfrentará o PSG. E se ganhar, será Bi-Mundial ou Bi-Intercontinental?

Lembremo-nos: até pouco tempo, o campeão dos torneios de final de ano era o Campeão Mundial. A FIFA modificou isso recentemente, e não repercutiu tanto, com a criação da Copa do Mundo de Clubes.

A lógica é: a FIFA criou uma competição de 4 em 4 anos aos moldes da Copa do Mundo de Seleções, e era provável que ela chamaria o vencedor de “Campeão do Mundo”. E como só quem ganha a Copa do Mundo de Seleções é Campeão do Mundo, idem à versão clubes.

E os demais Mundiais realizados?

Taí a narrativa modificada: A FIFA não reconhece mais os campeões de outros torneios não realizados por ela como “Campeões do Mundo”. Quando a montadora de carros japonesa (que organizava o Intercontinental) começou a patrocinar esse novo modelo de Mundial a partir de 2005, a FIFA começou a chamar a antiga Copa Toyota de “torneio continental equivalente a um Mundial” à época.

Agora, tudo mudou de novo. Ninguém tem mais Mundial! O primeiro time oficialmente campeão do mundo é o Chelsea, vencedor da Copa do Mundo de ​Clubes. E todos os demais torneios realizados anteriormente ganharam um novo nome: competições interconfederações!

Assim, o Palmeiras de 1951 e o Fluminense de 1952 (segundo a própria FIFA, vide no folder oficial da entidade na imagem abaixo) são campeões interconfederações. O Santos de Pelé, quando disputou a Copa Europa – América do Sul (1962 e 1963), idem. O São Paulo FC, que venceu a Copa Toyota UEFA – Conmebol (1992 e 1993), também. E o próprio SPFC, o Corinthians e o Internacional, que venceram o chamado “Mundial de Clubes da FIFA”, não são mais mundiais, mas interconfederações.

O critério é simples: torneios que envolvam clubes de confederações diferentes e de repercussão mundial, são interconfederacionais. Campeão Mundial, até agora, só um: o já citado Chelsea.

Obviamente, os campeonatos realizados anteriormente eram intercontinentais e representavam o Campeão Mundial (os melhores da UEFA e os melhores da Conmebol). Depois, quando a FIFA resolveu organizar, incluíram outros continentes. E, agora, para “fazer vingar” a Copa do Mundo de Clubes, se reclassificou tudo.

Em 1951 e 1952, a FIFA não organizou os torneios e fazia vista grossa a eles. Nas décadas de 60, 70 e 80, a organização não foi dela, mas das confederações. Nos anos 90, quando a Toyota resolveu patrocinar esse torneio, ganhou ainda mais atenção. E nos anos 2000, a FIFA, como se fosse um cartório, “bateu o carimbo” de que o que valia era só o que ela fazia.

Alguém é maluco em dizer que Santos x Benfica não foi uma final do mundo? Que o Flamengo de Zico não foi Campeão Mundial? E tantos outros clubes?

Nessa nova contagem, o Real Madrid é o maior vencedor interconfederacional: 9 títulos, pelos diversos organizadores.

Em suma​: para a FIFA, o Flamengo, se​ vencer, será Bi-Intercontinental para a FIFA, mas provavelmente Bi-Mundial para os seus torcedores.

– E a Rússia afrontaria a FIFA com uma Copa do Mundo alternativa?

Sabemos que devido ao conflito Rússia – Ucrânia, a Federação Russa está suspensa das competições oficiais da FIFA. Sendo assim, nem disputou as Eliminatórias para a World Cup’26, na América do Norte.

Agora, a imprensa internacional diz que Putin sugestionou uma Copa do Mundo Paralela, concorrendo com a Oficial. E não seria novidade tal fato: em 1984, nas Olimpíadas de Los Angeles, a União Soviética boicotou o evento por ser nos EUA e criou a Espartaquíadas, os “Jogos da Amizade” (Repare: Olímpia x Esparta).

Agora, a ideia seria convidar seleções não classificadas e amigas da Rússia: Venezuela, Hungria, Nigéria, Sérvia, Grécia, Peru, Mali, Eslovênia, Camarões e Chile.

Confesso: quando eu li isso, pensei: “Já chegamos à fase do ano em que rareiam notícias interessantes do futebol?”.

Duvido que alguém queira se juntar aos russos e peitar a FIFA.

– O Flamengo será Bi-Mundial ou Bi-Intercontinental?

Na Quarta-feira, o Flamengo enfrentará o PSG. E se ganhar, será Bi-Mundial ou Bi-Intercontinental?

Lembremo-nos: até pouco tempo, o campeão dos torneios de final de ano era o Campeão Mundial. A FIFA modificou isso recentemente, e não repercutiu tanto, com a criação da Copa do Mundo de Clubes.

A lógica é: a FIFA criou uma competição de 4 em 4 anos aos moldes da Copa do Mundo de Seleções, e era provável que ela chamaria o vencedor de “Campeão do Mundo”. E como só quem ganha a Copa do Mundo de Seleções é Campeão do Mundo, idem à versão clubes.

E os demais Mundiais realizados?

Taí a narrativa modificada: A FIFA não reconhece mais os campeões de outros torneios não realizados por ela como “Campeões do Mundo”. Quando a montadora de carros japonesa (que organizava o Intercontinental) começou a patrocinar esse novo modelo de Mundial a partir de 2005, a FIFA começou a chamar a antiga Copa Toyota de “torneio continental equivalente a um Mundial” à época.

Agora, tudo mudou de novo. Ninguém tem mais Mundial! O primeiro time oficialmente campeão do mundo é o Chelsea, vencedor da Copa do Mundo de ​Clubes. E todos os demais torneios realizados anteriormente ganharam um novo nome: competições interconfederações!

Assim, o Palmeiras de 1951 e o Fluminense de 1952 (segundo a própria FIFA, vide no folder oficial da entidade na imagem abaixo) são campeões interconfederações. O Santos de Pelé, quando disputou a Copa Europa – América do Sul (1962 e 1963), idem. O São Paulo FC, que venceu a Copa Toyota UEFA – Conmebol (1992 e 1993), também. E o próprio SPFC, o Corinthians e o Internacional, que venceram o chamado “Mundial de Clubes da FIFA”, não são mais mundiais, mas interconfederações.

O critério é simples: torneios que envolvam clubes de confederações diferentes e de repercussão mundial, são interconfederacionais. Campeão Mundial, até agora, só um: o já citado Chelsea.

Obviamente, os campeonatos realizados anteriormente eram intercontinentais e representavam o Campeão Mundial (os melhores da UEFA e os melhores da Conmebol). Depois, quando a FIFA resolveu organizar, incluíram outros continentes. E, agora, para “fazer vingar” a Copa do Mundo de Clubes, se reclassificou tudo.

Em 1951 e 1952, a FIFA não organizou os torneios e fazia vista grossa a eles. Nas décadas de 60, 70 e 80, a organização não foi dela, mas das confederações. Nos anos 90, quando a Toyota resolveu patrocinar esse torneio, ganhou ainda mais atenção. E nos anos 2000, a FIFA, como se fosse um cartório, “bateu o carimbo” de que o que valia era só o que ela fazia.

Alguém é maluco em dizer que Santos x Benfica não foi uma final do mundo? Que o Flamengo de Zico não foi Campeão Mundial? E tantos outros clubes?

Nessa nova contagem, o Real Madrid é o maior vencedor interconfederacional: 9 títulos, pelos diversos organizadores.

Em suma​: para a FIFA, o Flamengo, se​ vencer, será Bi-Intercontinental para a FIFA, mas provavelmente Bi-Mundial para os seus torcedores.

– E a Rússia afrontaria a FIFA com uma Copa do Mundo alternativa?

Sabemos que devido ao conflito Rússia – Ucrânia, a Federação Russa está suspensa das competições oficiais da FIFA. Sendo assim, nem disputou as Eliminatórias para a World Cup’26, na América do Norte.

Agora, a imprensa internacional diz que Putin sugestionou uma Copa do Mundo Paralela, concorrendo com a Oficial. E não seria novidade tal fato: em 1984, nas Olimpíadas de Los Angeles, a União Soviética boicotou o evento por ser nos EUA e criou a Espartaquíadas, os “Jogos da Amizade” (Repare: Olímpia x Esparta).

Agora, a ideia seria convidar seleções não classificadas e amigas da Rússia: Venezuela, Hungria, Nigéria, Sérvia, Grécia, Peru, Mali, Eslovênia, Camarões e Chile.

Confesso: quando eu li isso, pensei: “Já chegamos à fase do ano em que rareiam notícias interessantes do futebol?”.

Duvido que alguém queira se juntar aos russos e peitar a FIFA.

– Federação Turca pressiona Fifa e Uefa por suspensão imediata de Israel.

Federação Turca exige da Fifa e da Uefa a suspensão de Israel do futebol ⚽ #FutebolInternacional #GeopoliticaNoEsporte #linkezine

Continua em: ⚽🔥 Federação Turca pressiona Fifa e Uefa por suspensão imediata de Israel

– Minha coluna no Jornal de Jundiaí:

Minha coluna de hoje no Jornal de Jundiaí: a FIFA, os árbitros e as casas de apostas!

Prestigie:

– E Ramon Abatti Abel está com moral na FIFA.

Já falamos sobre os brasileiros estarem desempenhando ótimo papel na Copa do Mundo de Clubes, ao contrário do que acontece no Brasileirão (vide aqui: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2025/06/22/sobre-os-arbitros-brasileiros-no-mundial-de-clubes/).

Pois bem: numa final européia, Ramon Abatti Abel tem enormes chances de ser o árbitro da final. Por vários motivos:

  1. Agradou nos Jogos Olímpicos de 2024 (foi o árbitro da final).
  2. Foi bem nos jogos dos “grandões” Real Madrid e Manchester City, e,
  3. Especialmente no jogo do Madrid: na Europa, se diz que em dúvida, Barcelona e Real Madrid são favorecidos. Abatti Abel não titubeou e expulsou logo no início da partida Asencio (mostrou que “não vê camisa’). Mas principalmente pelo protocolo antirracismo (os europeus não costumam utilizá-lo, discutem com jogadores que reclamam de racismo e fazem vista grossa; e o brasileiro abriu o protocolo sem pensar duas vezes). Tal gesto foi olhado por simpatia por todos.

A questão é: em Copas do Mundo de Seleções, os árbitros de países que se aproximam da final, vão sendo dispensados. Não tem juiz de futebol dos países que estão nas semifinais, por exemplo. Acontecerá isso na versão clubes? E, se acontecer, é porque teremos algum time brasileiro nas semifinais. Qual poderá ser ele?

– E Ramon Abatti Abel está com moral na FIFA.

Já falamos sobre os brasileiros estarem desempenhando ótimo papel na Copa do Mundo de Clubes, ao contrário do que acontece no Brasileirão (vide aqui: https://pergunteaoarbitro.wordpress.com/2025/06/22/sobre-os-arbitros-brasileiros-no-mundial-de-clubes/).

Pois bem: numa final européia, Ramon Abatti Abel tem enormes chances de ser o árbitro da final. Por vários motivos:

  1. Agradou nos Jogos Olímpicos de 2024 (foi o árbitro da final).
  2. Foi bem nos jogos dos “grandões” Real Madrid e Manchester City, e,
  3. Especialmente no jogo do Madrid: na Europa, se diz que em dúvida, Barcelona e Real Madrid são favorecidos. Abatti Abel não titubeou e expulsou logo no início da partida Asencio (mostrou que “não vê camisa’). Mas principalmente pelo protocolo antirracismo (os europeus não costumam utilizá-lo, discutem com jogadores que reclamam de racismo e fazem vista grossa; e o brasileiro abriu o protocolo sem pensar duas vezes). Tal gesto foi olhado por simpatia por todos.

A questão é: em Copas do Mundo de Seleções, os árbitros de países que se aproximam da final, vão sendo dispensados. Não tem juiz de futebol dos países que estão nas semifinais, por exemplo. Acontecerá isso na versão clubes? E, se acontecer, é porque teremos algum time brasileiro nas semifinais. Qual poderá ser ele?

– As câmeras corporais dos árbitros na Copa do Mundo de Clubes!

Ainda não temos nenhum jogo de futebol oficial com imagens produzidas com a mesma visão dos árbitros. E essa será a maior novidade do Super Mundial de Clubes da FIFA.

Eu sempre disse que o jogo da arquibancada é diferente do campo. O árbitro está posicionado sempre ao alcance da visão para a bola, esforçando-se para desenvolver a visão periférica, a fim de ver os arredores.

Com essas câmeras, o torcedor enxergará um outro jogo, com uma diferença: será possível ver DE ONDE o árbitro vê, não COMO ele vê! E o motivo é simples: durante o jogo, o suor escorre nos olhos durante a corrida, o árbitro pisca, respira, tosse… e nesse milésimo de segundo, ele não vê o lance capital e comete um erro significativo. As câmeras não terão essa “pausa de visão”, e nem outro fator: o “calor / vibração” do jogo. 

A mesma imagem fria que você verá do sofá, na dinâmica do jogo, poderá ser interpretada diferente pelo juiz.

Aqui, um exemplo do é essa tecnologia, quando usada no rúgbi: https://cdn.jwplayer.com/previews/cI2uwQCo

 

– As câmeras corporais dos árbitros na Copa do Mundo de Clubes!

Ainda não temos nenhum jogo de futebol oficial com imagens produzidas com a mesma visão dos árbitros. E essa será a maior novidade do Super Mundial de Clubes da FIFA.

Eu sempre disse que o jogo da arquibancada é diferente do campo. O árbitro está posicionado sempre ao alcance da visão para a bola, esforçando-se para desenvolver a visão periférica, a fim de ver os arredores.

Com essas câmeras, o torcedor enxergará um outro jogo, com uma diferença: será possível ver DE ONDE o árbitro vê, não COMO ele vê! E o motivo é simples: durante o jogo, o suor escorre nos olhos durante a corrida, o árbitro pisca, respira, tosse… e nesse milésimo de segundo, ele não vê o lance capital e comete um erro significativo. As câmeras não terão essa “pausa de visão”, e nem outro fator: o “calor / vibração” do jogo. 

A mesma imagem fria que você verá do sofá, na dinâmica do jogo, poderá ser interpretada diferente pelo juiz.

Aqui, um exemplo do é essa tecnologia, quando usada no rúgbi: https://cdn.jwplayer.com/previews/cI2uwQCo

 

– A FIFA lembra: não é Mundial, mas Copa do Mundo de Clubes!

A FIFA tem preocupação com a valorização dos seus produtos. Assim, está procurando diferenciar o Mundial de Clubes (que é realizado todo final de ano) com o “Super Mundial” que criou e se jogará em breve.

Aos seus pares, ela uniformizou a linguagem e quer que todos chamem o novo torneio de “Copa do Mundo de Clubes”, fazendo paralelo à “Copa do Mundo de Seleções”.

Futuramente, as duas competicões acontecerão normalmente, ou a tendência é de que a Copa do Mundo suplante o Mundial (versão clubes, obviamente)?

– Cristiano Ronaldo jogando no Botafogo FR?

A camisa 7 de Mané Garrincha pode ter novo dono…

CR7 no Fogão? Ou não passa de mais uma especulação? Aguardemos!

– Dois árbitros e nenhum VAR brasileiro no Mundial de Clubes da FIFA.

Nenhum VAR brasileiro (nem AVAR) estará no Mundial de Clubes da FIFA (igualmente como ocorreu no Mundial de Seleções de 2022). Porém, Wilton Pereira Sampaio e Ramon Abatti Abell serão os árbitros do nosso país.

Abatti Abel era “pedra cantada”: é jovem e foi para as Olimpíadas, indo até a final. Wilton, não. Raphael Claus era a lógica.

Se dependesse da Conmebol, seria Claus. Idem da CBF. Mas a FIFA leva em conta o rendimento em seus torneios, e Wilton foi muito além de Claus na Copa de 2022 (recordemos que o goiano surpreendeu positivamente, mas o paulista não foi tão bem).

Raphael Claus atuou tranquilamente nos jogos do Paulistão. Não acompanhei Wilton nos Estaduais, mas me decepcionou em Fluminense x Red Bull Bragantino (vide aqui: https://wp.me/p55Mu0-3D3). Correu pouco e contemporizou cartões.

A novidade será: os árbitros vestirão um uniforme que terá uma câmera acoplada, para que o espectador tenha a mesma visão dos juízes durante a transmissão.

Relação de árbitros:

  • Omar Al Ali – Emirados Árabes Unidos
  • Ramon Abatti Abel – Brasil (Santa Catarina)
  • Omar Al Ali – Emirados Árabes Unidos
  • Ivan Barton – El Salvador
  • Djahane Beida – Mauritânia
  • Juan Gabriel Benitez – Paraguai
  • Espen Eskas – Noruega
  • Alireza Faghani – Austrália
  • Salman Falah – Catar
  • Yael Falcon Pérez – Argentina
  • Drew Fischer – Canadá
  • Cristian Garay – Chile
  • Mustapha Ghorbal – Argélia
  • Mutaz Ibrahimi – Jordânia
  • Campbell-Kirk Kawana-Waugh – Nova Zelândia
  • Istvan Kovacs – Romênia
  • Francois Letexier – França
  • Ma Ning – China
  • Danny Makkelie – Holanda
  • Szymon Marciniak – Polônia
  • Said Martinez – Honduras
  • Jean Jacques Ndala – RD Congo
  • Glenn Nyberg – Suécia
  • Mario Ortiz – Guatemala
  • Tori Penso – Estados Unidos
  • César Ramos – México
  • Wilton Pereira Sampaio – Brasil (Goiás)
  • Issa Sy – Senegal
  • Ilgiz Tantashev – Uzbequistão
  • Anthony Taylor – Inglaterra
  • Gustavo Tejera – Uruguai
  • Facundo Tello – Argentina
  • Clement Turpin – França
  • Jesus Valenzuela – Venezuela
  • Slavko Vincic – Eslovénia
  • Felix Zwayer – Alemanha

Relação de VARs:

Khamis Al-Marri (Catar), Mahmoud Ashour (Egito), Ivan Bebek (Croácia), Jerome Brisard (França), Bastian Dankert (Alemanha), Carlos Del Cerro Grande (Espanha), Marco Di Bello (Itália), Rob Dieperink (Holanda), Hamza El Fariq (Marrocos), Shaun Evans (Austrália), Nicolás Gallo (Colômbia), Leodan Gonzalez (Uruguai), Tatiana Guzman (Nicarágua), Alejandro Hernández (Espanha), Tomasz Kwiatkowski (Polônia), Juan Lara (Chile), Hernan Carlos Mastrangelo (Argentina), Fu Ming (China), Erick Miranda (México), Obaid Khadim Mohammed (Emirados Árabes Unidos), Guillermo Pacheco (México), Juan Soto (Venezuela), Bram Van Driessche (Bélgica) e Armando Villarreal (Estados Unidos).

– Dois árbitros e nenhum VAR brasileiro no Mundial de Clubes da FIFA.

Nenhum VAR brasileiro (nem AVAR) estará no Mundial de Clubes da FIFA (igualmente como ocorreu no Mundial de Seleções de 2022). Porém, Wilton Pereira Sampaio e Ramon Abatti Abell serão os árbitros do nosso país.

Abatti Abel era “pedra cantada”: é jovem e foi para as Olimpíadas, indo até a final. Wilton, não. Raphael Claus era a lógica.

Se dependesse da Conmebol, seria Claus. Idem da CBF. Mas a FIFA leva em conta o rendimento em seus torneios, e Wilton foi muito além de Claus na Copa de 2022 (recordemos que o goiano surpreendeu positivamente, mas o paulista não foi tão bem).

Raphael Claus atuou tranquilamente nos jogos do Paulistão. Não acompanhei Wilton nos Estaduais, mas me decepcionou em Fluminense x Red Bull Bragantino (vide aqui: https://wp.me/p55Mu0-3D3). Correu pouco e contemporizou cartões.

A novidade será: os árbitros vestirão um uniforme que terá uma câmera acoplada, para que o espectador tenha a mesma visão dos juízes durante a transmissão.

Relação de árbitros:

  • Omar Al Ali – Emirados Árabes Unidos
  • Ramon Abatti Abel – Brasil (Santa Catarina)
  • Omar Al Ali – Emirados Árabes Unidos
  • Ivan Barton – El Salvador
  • Djahane Beida – Mauritânia
  • Juan Gabriel Benitez – Paraguai
  • Espen Eskas – Noruega
  • Alireza Faghani – Austrália
  • Salman Falah – Catar
  • Yael Falcon Pérez – Argentina
  • Drew Fischer – Canadá
  • Cristian Garay – Chile
  • Mustapha Ghorbal – Argélia
  • Mutaz Ibrahimi – Jordânia
  • Campbell-Kirk Kawana-Waugh – Nova Zelândia
  • Istvan Kovacs – Romênia
  • Francois Letexier – França
  • Ma Ning – China
  • Danny Makkelie – Holanda
  • Szymon Marciniak – Polônia
  • Said Martinez – Honduras
  • Jean Jacques Ndala – RD Congo
  • Glenn Nyberg – Suécia
  • Mario Ortiz – Guatemala
  • Tori Penso – Estados Unidos
  • César Ramos – México
  • Wilton Pereira Sampaio – Brasil (Goiás)
  • Issa Sy – Senegal
  • Ilgiz Tantashev – Uzbequistão
  • Anthony Taylor – Inglaterra
  • Gustavo Tejera – Uruguai
  • Facundo Tello – Argentina
  • Clement Turpin – França
  • Jesus Valenzuela – Venezuela
  • Slavko Vincic – Eslovénia
  • Felix Zwayer – Alemanha

Relação de VARs:

Khamis Al-Marri (Catar), Mahmoud Ashour (Egito), Ivan Bebek (Croácia), Jerome Brisard (França), Bastian Dankert (Alemanha), Carlos Del Cerro Grande (Espanha), Marco Di Bello (Itália), Rob Dieperink (Holanda), Hamza El Fariq (Marrocos), Shaun Evans (Austrália), Nicolás Gallo (Colômbia), Leodan Gonzalez (Uruguai), Tatiana Guzman (Nicarágua), Alejandro Hernández (Espanha), Tomasz Kwiatkowski (Polônia), Juan Lara (Chile), Hernan Carlos Mastrangelo (Argentina), Fu Ming (China), Erick Miranda (México), Obaid Khadim Mohammed (Emirados Árabes Unidos), Guillermo Pacheco (México), Juan Soto (Venezuela), Bram Van Driessche (Bélgica) e Armando Villarreal (Estados Unidos).

– Por que não em Português, dona FIFA?

Os livros de Regras 2025/2026 estão prontos, em diversas línguas.

Custava muito ter em Língua Portuguesa (do Brasil), dona FIFA?

Se no idioma nativo já dá muita confusão

– O Evra tem razão?

Eu tenderia a dizer que, ao ouvir Patrice Evra choramingar a derrota da Copa de 2022 para a Argentina em pleno 2026, pensava ser “mau perdedor”.

A Argentina tinha (e ainda tem) Messi, um bom time e garra. Mas… ele cita a FIFA!

Aí, nada duvidarei.

Abaixo:

– León, do grupo do Flamengo no Mundial de Clubes, é excluído do torneio.

Dias atrás falamos da questão dos multiclubes no Mundial da FIFA, sendo que León e Pachuca, que tem o mesmo dono, deveriam decidir quem ficaria com a vaga. 

Agora a FIFA decidiu: excluiu o León, que está no grupo do Flamengo. Relembre:

O DILEMA DE PATIÑO

O mega empresário mexicano Jesús Martínz Patiño é dono de um conglomerado de clubes latinos: a única “SAF” argentina, o Talleres, pertence a ele, bem como os mexicanos Coyotes, León, Pachuca, Mineros e o chileno Everton.

Porém… 

Léon e Pachuca ganharam a Liga dos Campeões da Concacaf (2023 e 2024, respectivamente), e se classificaram ao Supermundial de Clubes 2025. A FIFA foi importunada pelo Alajuelense, da Costa Rica, que alega o fato do regulamento não permitir (artigo 10.1) que mais de um clube de controle de grupos multipropriedades participem do torneio (e ele ser parte interessada da vaga, pelo ranking do continente). Sendo assim, Patiño terá que decidir quem jogará o Supermundial!

Já imaginaram isso no Brasil? O dono ter que decidir “a quem desagradará”? Se for o León o time escolhido para o torneio, ele conhecerá a ira dos torcedores do Pachuca, e vice-versa.

Fica a sugestão: que tal ele promover um confronto entre as duas equipes e… que vença o melhor?

São os novos momentos desses conglomerados de futebol, como Eagle, City Group, Red Bull e outros.

– Dos “The Bests Brasileiros”, quem foi o melhor?

Dos jogadores eleitos “melhores do mundo” pelo prêmio The Best da FIFA, em qual ordem você classificaria esses craques (do melhor para o “menos melhor”)?

Romário
Ronaldo Nazário
Ronaldinho Gaúcho
Rivaldo
Kaká
Vinícius Jr

Se quiser, inclua na lista Neymar, que não conseguiu tal honraria pois foi prejudicado por contusões, concorrência (Messi e Cristiano Ronaldo) e talvez pelo próprio comportamento. Mas, indubitavelmente, foi o melhor brasileiro nos últimos anos.

– Dos “The Bests Brasileiros”, quem foi o melhor?

Dos jogadores eleitos “melhores do mundo” pelo prêmio The Best da FIFA, em qual ordem você classificaria esses craques (do melhor para o “menos melhor”)?

Romário
Ronaldo Nazário
Ronaldinho Gaúcho
Rivaldo
Kaká
Vinícius Jr

Se quiser, inclua na lista Neymar, que não conseguiu tal honraria pois foi prejudicado por contusões, concorrência (Messi e Cristiano Ronaldo) e talvez pelo próprio comportamento. Mas, indubitavelmente, foi o melhor brasileiro nos últimos anos.

– Vinicius Jr, The Best na bola e no discurso.

Premiação justíssima! Vini Jr é o The Best para a FIFA.

Melhor do que a honraria, foi o seu discurso. Falou sobre como é crescer jogando futebol em meio ao crime, lembrou das crianças pobres, agradeceu ao Real Madrid, tratando o clube como uma “esposa” e ao “Flamengo”, como “uma mãe”. Não esqueceu também do seu treinador, dos companheiros de clube e de Seleção.

Vida longa ao Vinícius Jr!

– Os grupos do Supermundial de Clubes da FIFA.

Como sul-americano, acho muito bacana a ideia desse verdadeiro Mundial de Clubes da FIFA. Mas se eu fosse europeu, odiaria!

Simples: será muito legal ver os confrontos entre clubes da UEFA contra os da Conmebol. Técnica versus vontade. Menosprezo pelo torneio versus Ambição pela conquista. Não tenha dúvida de que será curioso.

Óbvio, essa competição (racionalmente falando) arrebentará com o calendário mundial. Faz sentido o Real Madrid e outros times não estarem tão afim de jogar…

Enfim, esportivamente falando, a sensação é: para os brasileiros, o grupo talvez mais difícil seja o do Botafogo, e o menos difícil o do Palmeiras. Em tese (na prática, pode ser diferente), em todo grupo poderemos ter um time da Europa e um da América classificados.

E você, o que achou dessa nova Copa do Mundo de Clubes? Deixe seu comentário:

 

– Está chegando o dia do sorteio do Supermundial!

O que acharam dos potes a serem sorteados para o Supermundial de Clubes 2025?

Pela lógica, podemos ter grupos com a maior parte de times bem difíceis… vide o Botafogo no pote 3.

Abaixo:

– O dilema de Patiño: qual dos seus clubes jogará o Supermundial da FIFA 2025?

O mega empresário mexicano Jesús Martínz Patiño é dono de um conglomerado de clubes latinos: a única “SAF” argentina, o Talleres, pertence a ele, bem como os mexicanos Coyotes, León, Pachuca, Mineros e o chileno Everton.

Porém… 

Léon e Pachuca ganharam a Liga dos Campeões da Concacaf (2023 e 2024, respectivamente), e se classificaram ao Supermundial de Clubes 2025. A FIFA foi importunada pelo Alajuelense, da Costa Rica, que alega o fato do regulamento não permitir (artigo 10.1) que mais de um clube de controle de grupos multipropriedades participem do torneio (e ele ser parte interessada da vaga, pelo ranking do continente). Sendo assim, Patiño terá que decidir quem jogará o Supermundial!

Já imaginaram isso no Brasil? O dono ter que decidir “a quem desagradará”? Se for o León o time escolhido para o torneio, ele conhecerá a ira dos torcedores do Pachuca, e vice-versa.

Fica a sugestão: que tal ele promover um confronto entre as duas equipes e… que vença o melhor?

São os novos momentos desses conglomerados de futebol, como Eagle, City Group, Red Bull e outros.

– O dilema de Patiño: qual dos seus clubes jogará o Supermundial da FIFA 2025?

O mega empresário mexicano Jesús Martínz Patiño é dono de um conglomerado de clubes latinos: a única “SAF” argentina, o Talleres, pertence a ele, bem como os mexicanos Coyotes, León, Pachuca, Mineros e o chileno Everton.

Porém… 

Léon e Pachuca ganharam a Liga dos Campeões da Concacaf (2023 e 2024, respectivamente), e se classificaram ao Supermundial de Clubes 2025. A FIFA foi importunada pelo Alajuelense, da Costa Rica, que alega o fato do regulamento não permitir (artigo 10.1) que mais de um clube de controle de grupos multipropriedades participem do torneio (e ele ser parte interessada da vaga, pelo ranking do continente). Sendo assim, Patiño terá que decidir quem jogará o Supermundial!

Já imaginaram isso no Brasil? O dono ter que decidir “a quem desagradará”? Se for o León o time escolhido para o torneio, ele conhecerá a ira dos torcedores do Pachuca, e vice-versa.

Fica a sugestão: que tal ele promover um confronto entre as duas equipes e… que vença o melhor?

São os novos momentos desses conglomerados de futebol, como Eagle, City Group, Red Bull e outros.

– O Supermundial da FIFA com exigências curiosas:

Quando o produto é “Made In FIFA“, a entidade não está nem aí com a opinião alheia!

O Real Madrid já deu a entender que não quer o torneio, a LaLiga já se queixou, Pep Guardiola reclamou da ordem de que “deve-se escalar os melhores” e a Federação dos Atletas Profissionais já se manifestou contrária.

Agora, leio que no regulamento, de fato, devem ser escalados os jogadores titulares. Mas quem são os titulares de uma equipe como o Manchester City, que tem vários jogadores se revezando na titularidade?

Mais do que isso: quem for disputar o torneio, não precisará liberar seus atletas para as Seleções nesse período. E aí vem a pergunta: ocorrerão jogos entre Seleções durante o Supermundial de 2025?

Essa FIFA… ganhar dinheiro com o trabalho dos outros é fácil!

– O Supermundial da FIFA com exigências curiosas:

Quando o produto é “Made In FIFA“, a entidade não está nem aí com a opinião alheia!

O Real Madrid já deu a entender que não quer o torneio, a LaLiga já se queixou, Pep Guardiola reclamou da ordem de que “deve-se escalar os melhores” e a Federação dos Atletas Profissionais já se manifestou contrária.

Agora, leio que no regulamento, de fato, devem ser escalados os jogadores titulares. Mas quem são os titulares de uma equipe como o Manchester City, que tem vários jogadores se revezando na titularidade?

Mais do que isso: quem for disputar o torneio, não precisará liberar seus atletas para as Seleções nesse período. E aí vem a pergunta: ocorrerão jogos entre Seleções durante o Supermundial de 2025?

Essa FIFA… ganhar dinheiro com o trabalho dos outros é fácil!

– Respeitando a data-FIFA de mentirinha.

Já temos partidas importantes no Brasil, um dia após os jogos das Seleções mundo afora. Pode?

Respeitar a data-FIFA é levar e devolver os jogadores em condições de jogo, dando tempo para a recuperação do desgaste de ter treinado, entrado em campo e descansado da viagem desgastante. Não adianta dizer que não tem condições jogo na data-Fifa, e no dia posterior ter mata-mata pela Copa do Brasil.

Repare as lesões sequenciais dos atletas: mero acaso ou sequência desgastante de partidas?

Coincidência, não é.

– O Supermundial de Clubes vai tomando corpo!

Cá entre nós: olhe só quantos times bacanas estão classificados para a “Copa de Mundo de Clubes” que a FIFA deseja realizar no ano que vem (restam duas vagas a completar).

Cada jogaço pode ocorrer! Quem será o último sulamericano? Botafogo? São Paulo? Atlético? Peñarol?

Será que teremos 4 brasileiros e 2 argentinos?

Abaixo:

– Se o Mundial de Clubes da FIFA vingar…

O Supermundial de Clubes que a FIFA promete realizar, por enquanto, projeta cifras milionárias aos clubes. Mas no campo esportivo, olhe que legal a relação de times classificados, abaixo:

Obviamente, os europeus estarão em peso nas fases decisivas. Mas não é bacana ver, por exemplo, Palmeiras x Manchester City, Fluminense x PSG e, quem sabe dessa vez, o aguardado Flamengo x Real Madrid (lembram da cantoria de Marcos Braz no vestiario)?

Em tempo: nas “Vagas Conmebol” predominam, por enquanto, os brasileiros. Quantos argentinos preencherão as outras?

– Os árbitros brasileiros nas Olimpíadas de Paris!

Ramon Abatti Abel (SC) e Edina Alves Batista (SP) “desfalcarão” o time de Wilson Luís Seneme no quadro de árbitros para o Brasileirão 2024. Mas o motivo é bom: apitarão os Jogos Olímpicos de Paris 2024!

Abatti Abel foi escolhido pois é jovem e é um nome a ser trabalhado para a Copa do Mundo de 2026. Edina por ser a melhor árbitra da América do Sul.

A novidade é: Daiane Muniz (SP) será a primeira VAR brasileira numa competição internacional desse porte (é ela que esteve em algumas situações ruins nos últimos jogos, como em São Paulo x Palmeiras pelo Paulistão).

Os bandeiras brasileiros serão Rafael Alves (RS), Neuza Inês Back (SP), Fabrini Bevilaqua (SP), e Guilherme Dias Camilo (MG).

O fato da Seleção Brasileira não ter se classificado para as Olimpíadas ajuda também a termos um bom número de oficiais, afinal, eles não poderiam trabalhar em jogos da Seleção. Porém, lembremo-nos: a FIFA adora colocar gente de todos os cantos. Serão 45 nacionalidades de árbitros nessa Olimpíada (um recorde). Ao todo, serão 89 pessoas envolvidas na arbitragem.

Que façam um bom trabalho!

Fotos: Crédito de Geraldo Bubniak/AGB/Folhapress e Yuri Murakami /Fotoarena/Folhapress, extraídas de: https://www.agazeta.com.br/futebol/brasil-tera-dois-arbitros-no-futebol-das-olimpiadas-de-paris-2024-0424

– Os árbitros brasileiros nas Olimpíadas de Paris!

Ramon Abatti Abel (SC) e Edina Alves Batista (SP) “desfalcarão” o time de Wilson Luís Seneme no quadro de árbitros para o Brasileirão 2024. Mas o motivo é bom: apitarão os Jogos Olímpicos de Paris 2024!

Abatti Abel foi escolhido pois é jovem e é um nome a ser trabalhado para a Copa do Mundo de 2026. Edina por ser a melhor árbitra da América do Sul.

A novidade é: Daiane Muniz (SP) será a primeira VAR brasileira numa competição internacional desse porte (é ela que esteve em algumas situações ruins nos últimos jogos, como em São Paulo x Palmeiras pelo Paulistão).

Os bandeiras brasileiros serão Rafael Alves (RS), Neuza Inês Back (SP), Fabrini Bevilaqua (SP), e Guilherme Dias Camilo (MG).

O fato da Seleção Brasileira não ter se classificado para as Olimpíadas ajuda também a termos um bom número de oficiais, afinal, eles não poderiam trabalhar em jogos da Seleção. Porém, lembremo-nos: a FIFA adora colocar gente de todos os cantos. Serão 45 nacionalidades de árbitros nessa Olimpíada (um recorde). Ao todo, serão 89 pessoas envolvidas na arbitragem.

Que façam um bom trabalho!

Fotos: Crédito de Geraldo Bubniak/AGB/Folhapress e Yuri Murakami /Fotoarena/Folhapress, extraídas de: https://www.agazeta.com.br/futebol/brasil-tera-dois-arbitros-no-futebol-das-olimpiadas-de-paris-2024-0424

– Como devemos chamar o próximo Mundial de 2026?

A FIFA anunciou que o Estádio Azteca (na Cidade do México) e a Arena Metlife (em NY), serão respectivamente os locais de abertura e fechamento da WorldCup’26.

Um detalhe: oficialmente, como essa Copa do Mundo se chamará?

Era fácil falar “Copa do Catar 2022”. Fica difícil falar “Copa do México, Canadá e Estados Unidos 2026”. Talvez, muita gente chamará de “Copa dos EUA”, por ocorrer mais jogos lá.

Que tal Copa da América do Norte? Afinal, será o primeiro evento onde um continente inteiro sedia essa competição (muita gente confunde o México como pertencente à America Central, talvez por confundir a subdivisão das Américas em Latina e Anglo-Saxônica). Na Japão-Coreia, hoje, 22 anos depois, é lembrada de “Copa do Japão”.

Como será essa?

E a de 2030, que ninguém tem certeza como acontecerá, pois passará por 3 continentes, começando no Uruguai, indo para o Marrocos e terminando na Península Ibérica?

Ah, essa politicagem da FIFA

– Como devemos chamar o próximo Mundial de 2026?

A FIFA anunciou que o Estádio Azteca (na Cidade do México) e a Arena Metlife (em NY), serão respectivamente os locais de abertura e fechamento da WorldCup’26.

Um detalhe: oficialmente, como essa Copa do Mundo se chamará?

Era fácil falar “Copa do Catar 2022”. Fica difícil falar “Copa do México, Canadá e Estados Unidos 2026”. Talvez, muita gente chamará de “Copa dos EUA”, por ocorrer mais jogos lá.

Que tal Copa da América do Norte? Afinal, será o primeiro evento onde um continente inteiro sedia essa competição (muita gente confunde o México como pertencente à America Central, talvez por confundir a subdivisão das Américas em Latina e Anglo-Saxônica). Na Japão-Coreia, hoje, 22 anos depois, é lembrada de “Copa do Japão”.

Como será essa?

E a de 2030, que ninguém tem certeza como acontecerá, pois passará por 3 continentes, começando no Uruguai, indo para o Marrocos e terminando na Península Ibérica?

Ah, essa politicagem da FIFA

– Os melhores camisas 10 e a Seleção de todos os tempos: mudou a relação da FIFA?

RESGATANDO e ATUALIZANDO –

Em fevereiro de 2014, a FIFA divulgou mais um daqueles rankings polêmicos que sempre levam à discussão, muito embora ele tenha passado despercebido: os 10 maiores camisas 10 de todos os tempos.

Veja se você concorda com a lista e diga: seriam eles, nesta ordem, em dezembro de 2023, os mesmos? Ou acrescentaria alguém ou mudaria de posição na classificação nos dias atuais?

1. Pelé

2. Maradona

3. Zidane

4. Puskas

5. Platini

6. Rivelino

7. Messi

8. Matthaus

9. Baggio

10. Hagi

Aliás, já que falamos de polêmicas sobre rankings, aqui vai outro: com base nos seus registros e pontuações, também em 2014, a Revista Placar criou a sua Seleção Brasileira de todos os tempos (titulares e reservas).

A Canarinho foi escalada com: Dida; Cafu, Mauro Ramos, Lúcio e Roberto Carlos; Zito, Cerezo e Kaká; Rivaldo, Pelé e Pepe.

No banco: Gilmar dos Santos Neves; Jorginho, Aldair, Bellini e Nilton Santos; Dunga, Falcão, Ronaldinho Gaúcho; Didi, Ronaldo e Romário.

Concorda ou discorda dessas duas seleções? Lúcio e Kaká, particularmente, acho inconcebíveis.

Resultado de imagem para Camisa 10 da seleção Pele

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida; quem souber, informar para crédito no post.

– O Mundial de Clubes é realmente mundial?

O Futebol Profissional tem sua história contada pelo universo da FIFA, que é a entidade predominantemente organizadora desse esporte no planeta. Mas nem sempre foi assim: a FIFA não inventou o futebol, foi boicotada por anos pela Inglaterra e se desenvolveu financeiramente (de que jeito / como foi isso, é outro assunto) com João Havelange.

Para o seu poderio ser sempre perene, ela não costuma reconhecer nada que esteja fora da sua organização. Exemplo disso: os ditos Mundiais chamados Taça Rio, Intercontinental South America-Europa Cup ou Toyota Cup, até há pouco tempo, não existiam para ela. Quando realizou a sua primeira “Copa do Mundo de Clubes” em 2000 (organizada pela ISL), ainda os ignorava. Somente em 2005, quando a Toyota se tornou parceira dela, começou a reconhecer os títulos dos torneios que ela chamava de “Intercontinentais”.

Nos anos 50, a Taça Rio foi entendida como uma Copa do Mundo naquela época. Com o passar do tempo e a pouca frequência de suas edições, “perdeu valor e importância”. Mas em 1951, o nível dos participantes era altíssimo, e se considera um Mundial daquele período – fora do universo FIFA.

Nos anos 60 e 70, quando os sulamericanos nivelavam com os europeus em clubes (ou eram até melhores), o Santos de Pelé, o Benfica de Eusébio e outos tantos timaços eram os legítimos campeões mundiais – pois o futebol de clubes fora da Europa ou da América do Sul era de baixíssimo nível. Daí o motivo dos dois continentes jogarem – e estavam ainda fora do universo FIFA.

Nos anos 90, com mais dinheiro na competição e bancado pelos japoneses da Toyota, vimos clubes como o São Paulo de Telê Santana encarar o Barcelona e o Milan – e ainda fora do universo FIFA.

Nos anos 2000, começou a “queda de braço”: Boca Juniors campeão mundial fora da FIFA, e Corinthians por ela (com clubes importantes como Real Madrid e Manchester United jogando “com má vontade”, declaradamente em ritmo de férias e brigando para não disputar).

Em 2005, há a fusão dos torneios e a coisa perdura até hoje. Mas o problema é: não existem datas, calendário e tempo para se organizar uma Copa do Mundo de Clubes, aos moldes da de Seleções. Por isso, o Mundial atual é uma versão da Copa das Confederações de Clubes.

Em Seleções, o campeão da Confederation’s Cup não é campeão mundial de futebol, mas intercontinental. Essa lógica não funciona para os clubes na FIFA, pois o modelo da sua World Cup de times é de promover a disputa dos campeões continentais. Daí decorre o fato de em alguns anos, existirem clubes como o Raja Casablanca sendo o vice-campeão mundial de futebol (em tese, o 2o melhor time do mundo).

Eu respeito todos os campeões dos torneios que foram chamados de Mundiais anteriormente a esse e a esse atual também, afinal, é o que se tinha / tem. O ideal não existe ainda, e seria para mim: 16 agremiações, sendo 8 europeus, 4 sulamericanos e 4 dos demais continentes, divididos em 4 grupos de 4. Sempre contando com 2 europeus, 1 sul-americano e 1 outro no grupo. E é essa a lógica exigida pela geografia econômica do futebol atualmente (embora o calendário impeça sua realização).

E você, o que pensa disso? Lembre-se: nas Copas do Mundo, há Seleções que não quiseram viajar, edições que eram por convite ou ainda que nem todas as principais forças do planeta jogaram. Porém, o mesmo peso do Uruguai bicampeão de 1930/50 é o da França 1998/2018…

Imagem extraída de: https://placar.abril.com.br/placar/mundial-de-clubes-ja-comecou-tabelas-jogos-e-onde-assistir/