– Os limites da exigência profissional no seu momento de descanso.

No discurso, é possível. Na prática, nem sempre: falamos da separação de trabalho e descanso no dia-a-dia!

Já trabalhei como empregado e como empregador (e como ambos simultaneamente) de segunda a segunda. Sempre me atentei a separar o profissional com o pessoal. É difícil obter êxito nesta missão…

Muitas vezes, quando eu falhava nesta distinção, eu pensei até que estava sofrendo de Síndrome de Burnout; noutros momentos, um misto de Depressão e Ansiedade. Afinal, eu não estava conseguindo me desligar dos afazeres e/ou estava impedido de ser desligado. Mas eu gosto muito de trabalhar, sou workaholic! Entretanto, saber ter limites (“meus limites” quando estou no comando ou “dar limites” aos meus comandados e comandantes) é importantíssimo para a saúde laboral e pessoal. Caso contrário, você ocupa o tempo de lazer, do repouso e do convívio com seus familiares para a continuação de serviços aos quais você deveria fazer na sua empresa, nos dias contratados / úteis de trabalho.

Continuar um compromisso fora do ambiente de trabalho, quando não é uma excepcionalidade / emergência, não ajuda a relação de ninguém. Estressa-se com a chefia, enerva-se o cônjuge e desgasta o corpo e a mente.

Tive a oportunidade de trabalhar em uma Instituição de Ensino Superior (nem a relato em meu curriculum, pois foi por pouco tempo), onde, durante a aula e eu estando em classe lecionando, a chefia mandava mensagens de WhatsApp e esperava respostas antes do intervalo – e de situações que poderiam ser depois do término, pois a atenção naquele momento era para os alunos. Ou o professor deve ficar na rede social e/ou nos comunicadores de mensagens on-line durante suas explanações?

O ideal, quando se é necessário algo assim aos finais de semana, o padrão:

“Estou enviando essa mensagem hoje, para na 2a feira discutirmos blá-blá-blá. Quem tiver sugestão e tempo, aproveite e vá pensando. Bom descanso!”

IMPORTANTE: fazer isso e esperar uma resposta no sábado ou domingo (ou dar a entender), não é legal.

Um interessante estudo da Universidade de Illinois mostra como é importante “combinar” bem essa situação. Abaixo:

(Extraído de: https://valor.globo.com/carreira/noticia/2020/07/03/limitar-a-comunicacao-on-line-com-chefes-apos-o-expediente-reduz-o-estresse.ghtml)

LIMITAR A COMUNICAÇÃO ON-LINE COM CHEFES APÓS O EXPEDIENTE REDUZ O ESTRESSE

Pesquisa da Universidade de Illinois investiga impacto das mensagens e pedidos fora do horário de trabalho

Por Barbara Bigarelli

Em um cenário com tecnologia disponível e profissionais conectados o tempo todo, aqueles capazes de estabelecer limites bem definidos entre vida pessoal e trabalho lidam melhor com o estresse ocupacional e efeitos negativos decorrentes, como a insônia. Essa é a conclusão de um estudo recente, realizado por pesquisadores da área de estresse ocupacional e bem-estar da Universidade de Illinois. A análise parte da noção de que os celulares e as novas tecnologias, ao permitir o trabalho onipresente, embaralham o tempo dedicado à vida pessoal. A conveniência tecnológica gera em muitos casos sobrecarga psicológica, aumentando o estresse e atacando a saúde mental.

“Essas tecnologias são tão onipresentes quanto convenientes, mas podem levar pessoas a pensarem que seus funcionários estão sempre disponíveis. Mas essa intromissão além do expediente, adentrando o tempo pessoal, é muito danosa à saúde e nossa pesquisa mostra que derrubar totalmente a fronteira, estando disponível sempre que necessário, eleva o estresse causado pelo trabalho”, diz YoungAh Park, professora de Illinois.

No estudo, os pesquisadores analisaram a rotina de 546 professores em tempo integral para medir as consequências de uma intromissão fora do horário de trabalho, por meio de alguma plataforma ou tecnologia, por cinco semanas consecutivas. Avaliaram se eles foram contatados principalmente fora do expediente normal e se era esperado deles responderem à mensagens e e-mails imediatamente. Os resultados indicam que aqueles que utilizaram técnicas para manter um limite de acesso a eles, como manter as notificações dos emails desligadas ou mesmo os celulares, relataram uma menor intromissão ao longo da semana. E, principalmente, que esse “controle” dos limites era um mecanismo importante para avisar o ‘outro lado’: sejam diretores das escolas, os chefes, ou os pais, os clientes, de que aquele momento não deveria ser usado para o trabalho. Ao ficar claro para todos os lados, o estresse dos professores semanal diminuiu.

Ficou claro aos pesquisadores também, através das evidências coletadas que o apoio de um gestor que zela pelo equilíbrio entre vida pessoal e profissional, e que permite aos funcionários criar soluções para estabelecer as fronteiras, é fundamental, avalia YoungAh. Também é necessário que a outra ponta do negócio respeite esses limites. Neste caso, o estudo recomenda que as escolas, por exemplo, estabeleçam regras para quando e com qual frequência a comunicação entre professor e pais deveria ocorrer.

Os pesquisadores escolheram estudar a rotina de professores por entender que a profissão consegue separar mais claramente o que é tarefa profissional de pessoal – e, assim, seria possível medir o impacto da intromissão tecnológica. “Embora essa descoberta seja específica dos professores, esse é um desafio a todos que permanecem conectados ao trabalho após o horário regular”, diz a pesquisadora.

Uma pesquisa no início do ano, realizada pela consultoria Randstad em 34 países, indicou que responder e-mails o tempo todo é uma prática entre os brasileiros. Segundo o estudo, 59% dos brasileiros entrevistados afirmam que seus empregadores esperam que eles estejam disponíveis fora do expediente e 62% respondem imediatamente a solicitações de trabalho, e-mails ou mensagens de texto quando não precisaria estar trabalhando.

Em entrevista recente ao Valor, Erin Kelly, professora de trabalho e organizações do MIT na Sloan School of Management, chamou atenção para a sobrecarga dos profissionais durante a pandemia e que seria importante as empresas terem políticas mais flexíveis e, principalmente, em prol do equilíbrio entre vida pessoal e trabalho.

Portal Contábil SC

Imagem extraída da Web, link acima.

IN ENGLISH – In speech, it is possible. In practice, not always: we talk about separating work and rest in our daily lives!

I have worked as an employee and as an employer (and as both simultaneously) from Monday to Monday. I have always been careful to separate professional and personal life. It is difficult to succeed in this mission…

Many times, when I failed to make this distinction, I even thought I was suffering from Burnout Syndrome; at other times, a mix of Depression and Anxiety. After all, I was unable to disconnect from my tasks and/or I was unable to be disconnected. But I really like working, I am a workaholic! However, knowing how to have limits (“my limits” when I am in charge or “setting limits” for my subordinates and commanders) is extremely important for occupational and personal health. Otherwise, you will be using your leisure time, rest time and time with your family to continue the work that you should be doing at your company, on your contracted/working days.

Continuing a commitment outside of the work environment, when it is not an exception/emergency, does not help anyone’s relationship. It stresses out your boss, makes your spouse angry and wears out your body and mind.

I had the opportunity to work at a Higher Education Institution (I won’t even mention it on my resume, as it was for a short time), where, during class and I was teaching, the boss would send WhatsApp messages and expect responses before the break – and in situations that could be after the end, as the focus at that moment was on the students. Or should the teacher stay on social media and/or online messaging during their explanations?

The ideal, when something like this is necessary on the weekends, is the standard:

“I’m sending this message today, so we can discuss blah-blah-blah on Monday. If you have any suggestions and time, take advantage and think about it. Have a good rest!”

IMPORTANT: doing this and expecting a response on Saturday or Sunday (or implying that you do), is not cool.

An interesting study from the University of Illinois shows how important it is to “combine” this situation well. Below:

(Extracted from: https://valor.globo.com/carreira/noticia/2020/07/03/limitar-a-comunicacao-on-line-com-chefes-apos-o-expediente-reduz-o-estresse.ghtml)

LIMITING ONLINE COMMUNICATION WITH BOSSES AFTER WORKING HOURS REDUCES STRESS

Research from the University of Illinois investigates the impact of messages and requests outside of working hours

By Barbara Bigarelli

In a scenario with technology available and professionals connected all the time, those capable of establishing well-defined limits between personal life and work deal better with occupational stress and the resulting negative effects, such as insomnia. This is the conclusion of a recent study, conducted by researchers in the area of ​​occupational stress and well-being at the University of Illinois. The analysis is based on the notion that cell phones and new technologies, by enabling ubiquitous work, scramble the time dedicated to personal life. Technological convenience often generates psychological overload, increasing stress and attacking mental health.

“These technologies are as ubiquitous as they are convenient, but they can lead people to believe that their employees are always available. But this intrusion beyond working hours, into personal time, is very harmful to health and our research shows that completely breaking down the boundary, being available whenever needed, increases work-related stress,” says YoungAh Park, a professor at Illinois.

In the study, researchers analyzed the routines of 546 full-time teachers to measure the consequences of intrusion outside of working hours, through some platform or technology, for five consecutive weeks. They assessed whether they were contacted primarily outside of normal working hours and whether they were expected to respond to messages and emails immediately. The results indicate that those who used techniques to maintain a limit on access to them, such as keeping email notifications turned off or even cell phones turned off, reported less intrusion throughout the week. And, most importantly, that this “control” of limits was an important mechanism to warn the ‘other side’: whether school principals, bosses, or parents, clients, that that time should not be used for work. By making this clear to all sides, teachers’ weekly stress decreased.

It also became clear to the researchers, through the evidence collected, that the support of a manager who ensures the balance between personal and professional life, and who allows employees to create solutions to establish boundaries, is essential, says YoungAh. It is also necessary for the other end of the business to respect these limits. In this case, the study recommends that schools, for example, establish rules for when and how often communication between teachers and parents should occur.

– #tbt 2: Amores.

Minha caçulinha e meu sobrinho nessa foto, anos atrás: como é bom recordar…

Que doçura de “mini-pessoinhas” tão sapecas!

– #tbt 1: A Foto Favorita!

Uma das minhas fotos favoritas!

A alegria de ser pai… (essa foto é bem antiga).

👨🏻 #Paternidade #Papai #Amor #Família

– Que as crianças não percam a sua pureza.

Um clique de dias atrás…

Como é gostoso curtir a pureza das crianças!

Que nós, adultos, nunca roubemos a inocência delas…

🩷 #PaiDeMeninas

– Paternidade…

Só quem é pai sabe o quanto esses abraços têm significado…

Ter duas filhas e ser presente na vida delas é um desafio. Eu as amo, e faço tudo por isso. Mas muitas vezes não é fácil (e por inúmeros motivos).

Superação! É o que se pode fazer.

💖 #pai #paternidade #filhas #amor

– Obrigado, Papai do Céu.

Amores da minha vida!

Um homem não consegue ser feliz, se não tiver pessoas maravilhosas ao seu lado.

Sou abençoado por Deus… e ainda tem mais gente!

– Caipiras…

Há algum tempo… a caipirinha mais bonita do mundo!

Pai coruja…

– Tarefa de Pai e Mãe: amar e… Educar!

Dói “puxar a orelha dos filhos”, não?

Corrigi-los (sempre com amor, diálogo e franqueza) se faz necessário. E em certas idades, com rigor nas palavras (mesmo que doa no coração do pai e da mãe) devido aos hormônios da juventude determinarem independência e teimosia.

Gostei desse pensamento. Aos pais, paciência. Aos filhos, o aceite da experiência e a obediência. A todos: carinho e colo familiar:

– O Impacto da Relação Pai e Filha na formação da criança.

Um excepcional artigo sobre a figura paterna na vida das meninas. Recomendadíssima leitura, abaixo:

Extraído de: https://pt.aleteia.org/cp1/2020/06/04/relacao-pai-filha-que-impacto-isso-tem-no-futuro-da-menina/

RELAÇÃO PAI-FILHA: QUE IMPACTO ISSO TEM NO FUTURO DA MENINA?

Entenda até que ponto a perspectiva e o apoio de um pai são realmente necessários para o desenvolvimento intelectual, físico e social de uma filha.

Por Élisabeth Caillemer

“Querido pai, você sabia que se você pudesse se ver, mesmo que fossem apenas dez minutos, com os olhos que sua filha o vê, sua vida iria virar de cabeça para baixo? Você sabe que você é o centro da vida dela? Que ela acorda todas as manhãs porque você existe?”

Essa é a certeza da doutora Meg Meeker, baseada em mais de trinta anos de experiência pediátrica. Ela viu milhares de meninas desfilando pelo seu consultório. Ela ouviu àquelas que, privadas do amor de um pai, sofreram de distúrbios alimentares, refugiaram-se em relações sexuais precoces ou arruinaram conscientemente seus estudos na esperança de atrair o olhar paterno para si mesmas.

A doutora também observou quantas meninas aguardam febrilmente a aprovação e os incentivos de seu pai. Porque, embora não duvidem da atenção de sua mãe, a do pai não parece tão óbvia.

Ela as viu se esforçarem mais para se destacar quando você, pai, olha para ela, aprende mais rápido quando você a instrui, cresce em auto-confiança nela mesma quando a guia.

“Se vocês, pais, estivessem plenamente conscientes da influência que vocês podem ter na vida delas, vocês ficariam aterrorizados, sobrecarregados ou ambas coisas ao mesmo tempo”, resume a pediatra com uma pitada de humor, antes de oferecer conselhos valiosos aos pais para estabelecer um relacionamento próximo e correto com as suas filhas.

  • Os tempos mudaram, as relações entre pai-filha também

Meg Meeker é muito apaixonada. Ela sabe o que é necessário num mundo feminizado que tende a relativizar a importância do pai no seio da família e mantém a confusão sobre o papel que ele deveria ter nela. Uma trama escondida e ainda mais lamentável, já que os homens de hoje querem se envolver mais do que seus próprios pais na educação de seus filhos.

Um fato corroborado pelo padre Alain Dumont, que organizou várias sessões reservadas aos homens. Muitos deles são pais.

“Eles me pedem conselhos de como ser pais”, diz o padre. “Após a explosão da estrutura educacional nos anos sessenta, o papel do pai tornou-se mais difícil de delinear. No entanto, observo que desde o início do século XXI, os homens podem seguir um novo caminho delineado por reflexões recentes que esclareceram sua missão. No que diz respeito mais especificamente às relações entre pai e filha, é evidente que elas evoluíram enormemente desde a Primeira Guerra Mundial. Não se trata de criticar os modelos anteriores, mas de recompô-los novamente em nosso tempo”. E os tempos mudaram.

Hoje sabemos, por exemplo, quão sensível o recém-nascido é à presença de seu pai. Sabemos a necessidade de fornecer uma visão pacífica de seu passado quando criança para viver melhor seu papel de pai.

Preparamos nossas filhas para serem mães e estudar para terem uma profissão. Vivemos numa sociedade invadida pelas telas nas quais a violência e o sexo são difundidos. As relações pai-filha devem integrar esses novos dados.

Desde a tenra idade, você prepara sua filha para a vida dela como mulher

“Você nasceu homem por uma razão”, diz Meg Meeker, “e sua filha precisa do que só você pode dar a ela, nem mesmo a sua mãe”.

Vamos começar do começo: sua primeira missão é separar sua filha da sua mãe para que ela possa se abrir para o mundo exterior. Cortar o cordão umbilical. Dizem que a mãe tranquiliza e o pai incentiva a descoberta. Fácil, você faz isso instintivamente. Observe-se levar as crianças para a escola: enquanto as mães estressadas as seguram firmemente pela mão, você as deixa pular pela calçada a alguns metros à sua frente.

Sua presença ao lado dela apresentará à sua filha a diferença. Você descobrirá o outro, em geral, e a identidade masculina, em particular. Através de você, aprende o que é um homem.

“Ela comparará todos os homens importantes em sua vida com você e imitará seus relacionamentos com eles com base no que vocês dois tiveram”, diz Meg Meeker. “Se esses relacionamentos foram bons, ela escolherá um homem que a cuidará bem. Se você foi aberto e carinhoso, ela confiará nele. Se, por outro lado, você foi distante e pouco afetuoso, ela terá dificuldade em expressar seu amor”.

Desde a mais tenra idade, você que é o pai prepara sua filha para sua vida como mulher e como esposa, dando-lhe as chaves para construir seu relacionamento com os homens. É por isso que o modo como você se comporta com sua esposa é tão importante: sua filha não perde detalhes. Ela precisa ver que você valoriza e respeita a mãe dela. Ela deve ser capaz de tirar daí um modelo de relações harmoniosas para seu futuro parceiro.

Qualquer que seja a idade dela, sua filha precisa desesperadamente de segurança. Ela quer sentir que você é forte, que a protege, então deve estabelecer limites para ela. Em outras palavras, ela espera que você exerça sua autoridade sobre ela.

“Pedir a um homem que assuma sua autoridade hoje em dia é difícil porque é politicamente incorreto. Alguns psicólogos dizem que isso sufoca a criança”, lamenta Meg Meeker. “No entanto, sua filha reconhece em você uma autoridade que ela não reconhece em mais ninguém. As meninas que vêm à consulta não são aquelas que têm um pai autoritário, mas aquelas que têm um pai que não se importa, que não discute com elas, que não as repreende quando tomam uma decisão ruim”.

  • Transmitir confiança

O psicólogo Yves Boulvin ressalta que “os pais costumam ter medo de ser firmes. No entanto, é suficiente exercer a autoridade com um coração e um olhar de amor”.

“As regras que chegam vazias, sem amor, são as que produzem filhos rebeldes. Definir regras é um ótimo trabalho no século 21”, diz Meg Meeker, que não hesita em dar exemplos muito precisos.

“Você terá que proibi-la de ir à uma festa onde as pessoas bebem, dizer a ela para se vestir decentemente, comentar a música que está ouvindo, pegar ela à uma da manhã na casa do namorado e pedir para ela voltar para casa”.

Um assunto mais delicado no qual é esperado que o pai fale: a sexualidade. “Os pais são as pessoas mais importantes nesta área. Mas o pai tem um impacto ainda mais importante na filha”, diz a pediatra. “Ela escuta todos os dias informações falsas sobre a sexualidade. Então você tem que corrigi-las”.

Há outra missão que também envolve o pai e não é uma das menores missões: a transmissão da fé. “As filhas adoram ter debates autênticos sobre a existência de Deus, sobre a fé, com o seu pai, e não apenas sobre questões morais. E, é claro, é importante que elas vejam como os pais rezam e praticam a fé”, diz o padre Alain Dumont.

Cabe também ao pai transmitir à filha confiança nela mesma. “Um pai é um garimpeiro que dá à sua filha um olhar gentil e a ajuda a identificar suas qualidades, a descobrir quem ela é”, explica Yves Boulvin.

Esse psicólogo fica surpreso com a incapacidade de alguns de seus pacientes de nomear pelo menos uma de suas qualidades. No entanto, eles se lembram das palavras de desprezo que receberam ou da indiferença de que foram vítimas.

“As palavras ofensivas de um pai deixam traços profundos e criam patinhos feios que não sabem que são realmente cisnes”, alerta.

Para evocar essa questão de auto-estima, Meg Meeker fala precisamente de humildade, no sentido cristão do termo: avaliar a si mesmo em sua medida adequada.

“A humildade permite que sua filha conheça seu potencial, saiba de onde ela vem, para onde está indo e viva na realidade. E não há dúvida em elogiar suas qualidades, sua inteligência, sua atitude aberta em relação aos outros…”.

  • Expresse seu amor

Por fim, não tenha medo de ser carinhoso e dizer à sua filha que você a ama! “Eu sempre pergunto aos meus jovens pacientes: ‘Quem quer você?’”, diz Meg Meeker. “A metade desses pacientes responde: ‘Minha mãe e meu pai, suponho’; um quarto deles me olha interrogativamente e o resto diz ‘eu não sei’”.

Você ama sua filha, para você é evidente, mas isso não significa que ela se sinta amada por você. “Um dia, vi uma jovem reivindicar um ‘eu te amo’ de seu pai”, diz o padre Alain Dumont. “O pai, surpreso, respondeu: ‘Mas você já sabe!’ E a filha dele respondeu: “Sim, mas eu adoraria que você me dissesse alguma vez…”.

O pai é uma mistura de força e ternura. “Toda uma arte”, diz Yves Boulvin. “Houve muita conversa sobre a libertação das mulheres, mas também devemos falar sobre a dos homens. Hoje em dia, ele não é mais aquele guerreiro como antigamente ele era, ele pode finalmente expressar sua sensibilidade, mostrar que ele tem um coração cheio de amor”.

Shutterstock | Evgeny Atamanenko

IN ENGLISH – An exceptional article about the father figure in the lives of girls. Highly recommended reading, below:

Excerpt from: https://pt.aleteia.org/cp1/2020/06/04/relacao-pai-filha-que-impacto-isso-tem-no-futuro-da-menina/

FATHER-DAUGHTER RELATIONSHIP: WHAT IMPACT DOES THIS HAVE ON THE GIRL’S FUTURE?

Understand to what extent a father’s perspective and support are truly necessary for a daughter’s intellectual, physical and social development.

By Élisabeth Caillemer

“Dear father, did you know that if you could see yourself, even for just ten minutes, with the eyes that your daughter sees you, your life would turn upside down? Do you know that you are the center of her life? That she wakes up every morning because you exist?”

This is the certainty of Dr. Meg Meeker, based on more than thirty years of pediatric experience. She has seen thousands of girls parade through her office. She has listened to those who, deprived of a father’s love, suffered from eating disorders, took refuge in early sexual relationships or deliberately ruined their studies in the hope of attracting the father’s gaze.

The doctor has also observed how many girls feverishly await their father’s approval and encouragement. Because, although they do not doubt their mother’s attention, their father’s is not so obvious.

She has seen them try harder to excel when you, the father, look at them, learn faster when you instruct them, grow in self-confidence when you guide them.

“If you, fathers, were fully aware of the influence you can have on their lives, you would be terrified, overwhelmed or both at the same time,” the pediatrician sums up with a touch of humor, before offering valuable advice to fathers on how to establish a close and correct relationship with their daughters.

Times have changed, and so have father-daughter relationships
Meg Meeker is very passionate. She knows what is needed in a feminized world that tends to relativize the importance of the father in the family and maintains confusion about the role he should have in it. A hidden plot that is all the more regrettable, since today’s men want to be more involved than their own fathers in the education of their children.

A fact corroborated by Father Alain Dumont, who has organized several sessions reserved for men. Many of them are fathers.

“They ask me for advice on how to be fathers,” says the priest. “Following the explosion of the educational structure in the 1960s, the role of the father has become more difficult to define. However, I note that since the beginning of the 21st century, men have been able to follow a new path outlined by recent reflections that have clarified their mission. As regards more specifically the relationship between father and daughter, it is clear that they have evolved enormously since the First World War. It is not a question of criticizing previous models, but of recomposing them anew in our time.” And times have changed.

Today we know, for example, how sensitive newborns are to the presence of their fathers. We know the need to provide them with a peaceful vision of their past as children in order to better live their role as fathers.

We prepare our daughters to be mothers and to study to have a profession. We live in a society invaded by screens in which violence and sex are widespread. Father-daughter relationships must integrate these new data.

From an early age, you prepare your daughter for her life as a woman

“You were born a man for a reason,” says Meg Meeker, “and your daughter needs what only you can give her, not even your mother.”

Let’s start from the beginning: your first mission is to separate your daughter from her mother so she can open herself up to the outside world. Cut the umbilical cord. They say that a mother reassures and a father encourages discovery. Easy, you do it instinctively. Watch yourself take your children to school: while stressed mothers hold them tightly by the hand, you let them skip along the sidewalk a few feet in front of you.

Your presence by her side will introduce your daughter to the difference. You will discover the other in general and the male identity in particular. Through you, she will learn what a man is.

“She will compare all the important men in her life to you and imitate your relationships with them based on what you both had,” says Meg Meeker. “If these relationships were good, she will choose a man who will take good care of her. If you were open and affectionate, she will trust him. If, on the other hand, you were distant and unaffectionate, she will have difficulty expressing her love.”

From a very young age, you as the father prepare your daughter for her life as a woman and as a wife, giving her the keys to building her relationships with men. This is why the way you behave with your wife is so important: your daughter does not miss details. She needs to see that you value and respect her mother. She must be able to draw from this a model of harmonious relationships for her future partner.

Whatever her age, her (…)

– Torcedor folião!

Ah, que foto legal!

Era época de Copa do Mundo, e que farra fizemos!

Meu “look” estava caprichado…

– #tbt 2: Minhas princesas!

Essa dona Internet… resolveu recordar essa foto de anos atrás, com minhas duas princesas!

Foi “ontem”, mas parece que faz tanto tempo…

É a vida!

– #tbt 1: Meu colírio da vida!

De outro dia…

Qualquer dia é um bom dia, desde que essa maluquinha esteja junto à mim!

O carinho das crianças é puro e intenso…

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#PaiDeMenina #Amor #Carinho #Vida #Sorriso #Smile #Família #Criança #Filha #Pureza

– O sentido da vida…

Esses sorrisos me movem:

– Há 7 anos…

Como o tempo voa!

Minhas crianças:

– As boas festas juninas nas Paróquias:

Quermesse de Igreja: tem algo melhor?

Eu e a minha filhota fomos à Paróquia Santa Terezinha (Bragança Paulista) e curtimos a Festa de São Pedro!

Comida barata e gostosa, gente amigável e muita diversão.

Aliás… como se come por aqui:

– Valeu o dia.

E a carinha de quem bagunçou bastante com o papai?

Suamos, nos divertimos e brincamos. Que seja sempre assim!

Te amo, Filhota.

– Amor de filha!

Pausa na brincadeira.

E essas bochechas róseas?

– Com ela:

No Lago do Taboão, eu e a Tetéia matamos a saudade!

Como é gostoso brincar aqui…

💖#PaiDeMeninas

– O Significado de “ter Filhos”.

Olha que depoimento bacana, do ator Murilo Benício à Revista Caras (tempos atrás) sobre a Paternidade:

Filhos significam 24 horas de preocupação, mas sobretudo, de prazer e felicidade”.

Matou a pau! Penso e ajo como ele. Ser pai é receber um dom preciosíssimo que Deus, na sua infinita bondade, nos dá.

Mensagens de Amor para Filhos - Mundo das Mensagens

– #tbt 2: Faz tempo…

Dia de #Tbt?

Olhe eu com a Marina ainda bebê…

– #tbt 1: Dia de Chapéu.

Há 2 anos…

Na Gincana Escolar Junina da minha filhotinha, hoje era “Dia do Chapéu“: algum chapéu que não fosse boné ou modelo caipira.

Olhe a cara de felicidade da Estelinha por estar indo com o chapeuzinho de cowgirl, que ela ganhou do Toro Loko do Red Bull Bragantino. Aliás, vi outras amiguinhas e amiguinhos dela com o mesmo modelito.

Qualquer coisa simpática encanta nossas crianças

#love

– Nossas lindas crianças!

E as carinhas sapecas desses dois?

A Maria Estela e o Miguel domaram o Leão Massa Bruta do Red Bull Bragantino!

(Na verdade, comeram muiiiita linguiça no restaurante)…

Amo muito tudo isso.

– Com a filhota!

Que dia tão bom!

Te amo, Tetéia!

#PaiDeMenina

– Relembrando, 3 de 3:

Um amor leve e gostoso…

Como é bom dividir sentimento com quem se ama (e te ama).

– Relembrando, 2 de 3:

O tempo voa… e muda tudo!

Do ano passado:

– Relembrando, 1 de 3:

Minha Filhotinha sapeca!

Amo tudo isso…

– No “escape”!

O tempo voa…

Há dois anos, íamos todos juntos brincar numa sala de “escape”.

Doce saudade.

– Amo muito tudo isso!

Será que essas crianças estão se divertindo?

A vida é feita de momentos como esse…

 

– Amor…

Hoje, o dia é com eles!

Como é bom curtir a pureza das crianças…

– Fazendo tapetes.

Fazer tapetes coloridos para celebrar o Corpo de Cristo não é só um ato de fé. É também congraçamento, paz, diversão e vida comunitária.

Não é tão bom ver o sorriso das crianças?

Aqui: Parque Eloy Chaves, Jundiaí/ SP.

– #tbt 3: É bom estar com você!

Um #tbt recente: estar com a Vivi, sempre é muito bom.

Como eu te amo, minha querida!

– #tbt 2: Sorria com Pureza.

Há algum tempo…

Como não ser e nem estar feliz?

Ao rever esse sorriso escancarado da minha Estelinha quando bebê, e a vendo hoje, não mudou nada!

Ou seja: a felicidade e a inocência continuam em alta por aqui. Ufa, ainda bem!

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#AMOR

– #tbt 1: Pausa para brincar.

Há 4 anos…
Um momento de “orgulho próprio”: parei tudo o que fazia para ir ao parquinho com minha Tetéia!

Decisões assim são importantíssimas… nada pode ser maior do que a atenção à uma filha!

Tenho muitos pecados, mas o da “paternidade ausente” eu me livrarei…

❤️ #família

– Pobreza Desestrutura a Família ou vice-versa?

Daniel Moynihan, famoso sociólogo, certo dia declarou que:

A pobreza desestrutura a família

Ele se referia a prolongada dificuldade financeira como causadora de conflitos internos. Mas, cá entre nós, será que não é a desestruturação da família que verdadeiramente gera a pobreza? Aqui, amplia-se o conceito de pobreza financeira com a moral, espiritual, entre outras.

O que você pensa sobre isso?

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Temos o Direito, a Necessidade e a Obrigação de… Viver!

Desafiar-se ou não?

Viver ou agonizar?

Escrevi esse texto faz aproximadamente há 2 anos. Fala sobre a necessidade de buscar maior qualidade de vida. Reinventar-se!

Compartilho, pois ainda considero atualíssimo:

BUSCANDO A MELHOR VERSÃO DE MIM MESMO!

Já se deparou quando “você não é você próprio”? Ou quando o seu habitual deixa se ser o normal e passa a ser exceção?

Sim, eu me vi assim por diversas vezes nos últimos tempos. De risonho a cabisbaixo facilmente, de alegre a deprimido. Da euforia à depressão!

Bipolaridade?

Pode até ser. Mas não era. Ou melhor: não é.

É cansaço, impaciência, desconhecimento de si próprio. Não que precise de autoconhecimento, mas é que algumas virtudes deixaram se sucumbir não por defeitos, mas por fases que não se tornaram passageiras mas duradoras. E eu não sabia que eventos assim eram possíveis.

É preciso colocar as coisas nos eixos. Nestes casos, o tratamento precisa ser radical: TOMAR DECISÕES!

Claro que toda mudança deve ser um processo contínuo. Às vezes, de difícil aceitação. De dor. De angústia. De resistência. Mas…

Vejo amigos meus, jovens, enfartarem – e assusto com isso! Recentemente um conhecido que ganhou bastante dinheiro e que agora iria gozar a vida, se foi sem nada ter feito a não ser trabalhar. Outros foram surpreendidos por doenças. E “como faz” nesses casos?

Não faz, ué.

Para que serve a vida, senão para… VIVER?

Adoro trabalhar. Durmo muito pouco por falta de tempo e sempre foi assim. Desde os 7 anos eu trabalho. Aos 40, quase nunca soube o que é curtir finais de semana livres. Sou um viciado em serviço?

Workaholic é algo aceitável; escravo do trabalho, não. Refém, preso, sem saída, sem eira nem beira, trancafiado em problemas.

Adoro ser desafiado por boas causas. Mas eu estou sabendo identificar o que é boa ou má causa?

Desafios são, redundantemente falando, desafiadores. Mas podem ser jornadas prazerosas ou não. Viver com o trabalho na cabeça não faz bem. Atrofia a alegria!

À beira da loucura, quase insano, comecei a me questionar. E o papo “de Rafael para Rafael” tem sido sério. Seríssimo.

Estou vivendo a vida mesmo?

Tudo vale a pena?

Por quê reluto em continuar algumas coisas? Insistência burra? Teimosia?

Os dias voam, a vida é curta, então… Pra quê?

Por um prato de comida?

Por medo de ousar profissionalmente?

Por não crer que é chegada a hora de mudar de patamar? Comodismo de um status quo?

Para o leitor eventual desse blog, pode parecer um pouco confuso. Para meus amigos íntimos e familiares, tudo está cristalino.

Ter esperança em mudar me permite enfim sonhar. E acredite, percebi que há muito tempo eu não sonhava – ou seja, não fazia planos nem tinha propostas de crescimento para o futuro. Estagnado como estou (mas não acomodado), me prendo às preocupações mundanas.

É chegada a hora de melhorar a qualidade de vida. De responsavelmente alterar o dia-a-dia, de fazer coisas que eu gosto, que me dão prazer e explorar/ extrapolar minhas vocações. Preciso curtir mais minha família, rir com as pessoas que eu amo, festejar e comemorar sempre que desejar. Pela 3a vez, tentar terminar um doutorado! De me atualizar ainda mais, de fazer outros cursos. De me declarar frequentemente para minha esposa, de ficar brincando à toa com a filhota, de me ver coçando o saco sem neuras. E, claro, de desencanar de compromissos que me impedem de ser feliz, os quais me agarram e ousam não me soltarem.

Escrevi esse texto à luz do Espírito Santo. Saiu de “cabo a rabo” num momento empolgado e de iluminação, digitando sem parar com ideias concatenadas de maneira surpreendentemente espontânea.

Não há de ser verdade?

Depende da de quem crê, do desejo de quem quer e da coragem de quem tem medo.

Dias melhores hão de vir. Voltei a sonhar. E buscarei ser “eu de verdade”, desejando manifestar interna e externamente a melhor versão de mim mesmo.

Não sei se conseguirei, mas tentarei. Já estou tentando, em meio a dificuldades e dores.

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