– Seara, Sadia e Perdigão… todas serão uma só?

Um dos negócios mais surpreendentes do ano pode acontecer: a fusão da BRFoods com a Marfrig. Imaginem que gigante do ramo alimentício teríamos!

Abaixo, extraído de: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,brf-e-marfrig-anunciam-estudos-para-uma-fusao,70002850430

DONA DA SADIA E PERDIGÃO, BRF ESTUDA FUSÃO COM MARFRIG

Companhias combinadas criariam quarta maior produtora global de carnes – atrás de JBS, Tyson e Smithfield, com receita de R$ 76 bi, 136 fábricas e 137 mil funcionários; negócio pode ser porta de saída de fundos de pensão e BNDES do setor

As gigantes BRF (dona da Sadia e Perdigão) e Marfrig estão negociando uma combinação de seus negócios, que poderá criar a quarta maior companhia global de carnes, com receita líquida de R$ 76 bilhões. As empresas anunciaram nesta quinta-feira, 30, que os conselhos dos dois grupos estão discutindo uma fusão, na qual a BRF terá 85% da nova empresa, e a Marfrig, 15%.

A companhia resultante da fusão terá 136 fábricas e 137 mil funcionários. Com a união dos negócios, a gigante das carnes ficará atrás somente da JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, da americana Tyson Foods e da chinesa Smithfield.

As conversas entre as companhias começaram nos últimos meses, apurou o Estado. No fim do ano passado, a BRF vendeu sua fábrica da Argentina, a Quickfood, para o grupo comandado por Marcos Molina, que também ficou com a fábrica de carne processada do Mato Grosso da gigante do frango. A Marfrig fornece carne bovina para a produção de alimentos industrializados, como hambúrgueres, à BRF.

Os executivos Pedro Parente, à frente do conselho de administração da BRF, e Lorival Luz, presidente do grupo, deram início às conversas com o empresário Marcos Molina, fundador da Marfrig, e Antonio Maciel, que faz parte do conselho da companhia de carnes, dizem pessoas familiarizadas com o negócio. O banco JP Morgan deverá ser contratado para assessorar a Marfrig no processo, e o Citi, a dona da Sadia e da Perdigão.

Exclusividade

Em nota, a BRF informou que prevê contrato de exclusividade de 90 dias para as negociações com a Marfrig, prazo que pode ser prorrogado por mais 30 dias, caso as negociações avancem.

A BRF, que enfrenta dificuldades financeiras e de operação há dois anos, com prejuízo acumulado de R$ 5,5 bilhões em 2017 e 2018, espera que a combinação reduza a exposição a riscos setoriais e gere alguns ganhos de sinergia. A Marfrig, que nos últimos anos passou a vender negócios para reduzir suas pesadas dívidas, expandirá suas áreas passando a ser produtora de frango e carne suína.

As companhias informaram esperar “sinergias operacionais e financeiras em virtude do equilíbrio e complementariedade de produtos, serviços e diversificação geográfica com relevância no Brasil, Estados Unidos, América Latina, Oriente Médio e Ásia”.

A união dos negócios é vista pelo mercado como porta de saída dos fundos de pensão Previ (Banco do Brasil) e Petros (Petrobrás), que são os principais acionistas da BRF, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), um dos maiores sócios da Marfrig. Os fundos de pensão Previ e Petros foram os maiores opositores à gestão do empresário Abilio Diniz e da Tarpon, à frente da BRF, que em 2016 registrou seu primeiro prejuízo da história, e teve seu nome envolvido nas operações Carne Fraca e Trapaça. A empresa negocia acordo de leniência.

BRF

– Teremos a gigante Renault Fiat Chrysler?

Depois da italiana FIAT adquirir a americana Chrysler e formar o grupo FCA, a francesa Renault estuda se associar às marcas e formar o 3o maior grupo automobilístico do mundo!

Extraído de: https://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,fiat-chrysler-apresenta-proposta-de-fusao-com-renault,70002844950

FIAT CHRYSLER PROPÕE FUSÃO COM A RENAULT

Segundo o projeto, a montadora ítalo-americana seria dona de 50% das ações e o restante seria de propriedade da companhia francesa; governo da França se diz favorável à aliança

MILÃO, ITÁLIA – A montadora Fiat Chrysler (FCA) apresentou nesta segunda-feira, 27, uma proposta de fusão com a francesa Renault, o que criaria o terceiro maior grupo mundial do setor.

Segundo a proposta da FCA, a montadora ítalo-americana seria dona de 50% das ações e o restante seria de propriedade da Renault. As ações teriam cotações nas bolsas de Nova York e Milão, explicou a Fiat Chrysler em um comunicado. O conselho administrativo da Renault se reunirá ainda nesta segunda para avaliar a proposta de fusão.

Segundo a FCA, a fusão criaria o terceiro maior grupo automobilístico do mundo, com vendas anuais de 8,7 milhões de veículos e “uma forte presença em regiões e segmentos chave”. A fusão não provocaria o fechamento de fábricas, afirmou a companhia.

Uma fonte próxima às negociações afirmou que não se espera uma decisão nesta segunda-feira, o que deve “demorar dias, até semanas”. O conselho de administração da Renault definirá apenas se estuda a proposta.

As ações dos dois grupos operavam em alta após o anúncio. O título da FCA chegou a registrar avanço de 18% na Bolsa de Milão, antes de recuar para 14,30%, a € 13,094. A ação da Renault subia 13,65%, a € 56,81.

Aprovação da França

O governo francês é favorável à aliança, mas “é necessário que as condições da fusão sejam favoráveis ao desenvolvimento econômico da Renault e evidentemente aos funcionários da Renault”, afirmou a porta-voz do governo francês, Sibeth Ndiaye.

A Fiat Chrysler indicou que a linha de produção das duas empresas é “ampla e complementar, e daria uma cobertura completa ao mercado, do segmento de luxo até o voltado para o grande público.

FCA e Renault produzem automóveis de nível intermediário e populares, o que significa que poderiam compartilhar os avanços tecnológicos, afirmam analistas.

A Renault poderia contribuir com sua tecnologia para o desenvolvimento de motores elétricos, enquanto a Fiat Chrysler entraria com sua conta no mercado americano e seus veículos 4×4 e picapes. / AFP

Companhias em números

Valor na Bolsa
Renault: € 17 bilhões / FCA: € 19 bilhões = Total: € 36 bilhões

Volume de negócios
Renault: € 57,4 bilhões em 2018 / FCA: € 110 bilhões = Total: € 167,4 bilhões

Volume de vendas anuais
Renault: 3,9 milhões de veículos vendidos em 2018 / FCA: 4,8 milhões = Total: 8,7 milhões

Lucro por veículo vendido
Renault: € 930 por veículo / FCA: € 848 por veículo

Principais marcas
Do grupo Renault: Renault, Dacia, Alpine, Lada e Samsung Motors / Da FCA: Fiat, Chrysler, Alfa Romeo, Jeep, Abarth, Lancia, Maserati, Dodge e Ram

(Fontes: fabricantes e Center Automotive Research)

Fiat Chrysler e Renault

– A Centauro atravessou o Magazine Luiza na compra da Netshoes?

Dias atrás, falamos da praticamente fechada negociação de compra da Netshoes, por parte do Magazine Luiza.

Porém, uma surpresa: oferecendo 40% a mais, a Centauro entrou forte no negócio, que poderá ter os rumos mudados.

Será que vale a pena, se levando em conta a situação financeira da Netshoes?

Extraído de: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2019/05/24/internas_economia,757037/centauro-entra-na-briga-por-netshoes.shtml

GANHA QUEM DÁ MAIS

por Jaqueline Mendes 

O empresário Sebastião Bomfim, fundador do Grupo SBF e controlador da rede varejista de materiais esportivos Centauro, costurou nas últimas semanas — discretamente, como manda a etiqueta mineira — a mais agressiva manobra dos 38 anos de existência da companhia.

Nesta quinta-feira (23/5), três semanas depois da assinatura de um acordo para a venda do site de artigos esportivos Netshoes para a rede Magazine Luiza, a Centauro oficializou uma oferta de compra do maior e-commerce do segmento na América Latina por um valor 40% superior. Em comunicado ao mercado, o grupo SBF informou que ofereceu US$ 2,80 por ação da Netshoes, que tem capital aberto em Nova York. Isso representa US$ 87 milhões, contra US$ 62 milhões do contrato com a empresa comandada por Frederico Trajano.

De acordo com o comunicado da SBF, a operação de compra de todas as ações do capital social da Netshoes foi aprovada por unanimidade pelo conselho de administração. E a decisão agitou o mercado. No meio da tarde desta quinta-feira (23/5), as ações da Netshoes em Nova chegaram a subir 43,8%.

A conclusão da compra do site de artigos esportivos pelo Magazine Luiza estava em modo “standby”, ou seja, aguardando o sinal verde dos acionistas da Netshoes e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Poucas horas antes da proposta da Centauro, o Cade havia endossado a união das operações.

Antes de formalizar a venda no Brasil, a Netshoes se desfez da operação no México e na Argentina. Os dois países foram citados, na época do IPO (oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês), como destino da aplicação dos recursos levantados na operação.

A Netshoes abriu seu capital na bolsa de Nova York em 2017, precificando suas ações em US$ 18. Na época, a empresa captou cerca de US$ 140 milhões com a operação.

Seja quem for o vencedor da disputa pela Netshoes, o valor do negócio é considerado baixo pelo porte e potencial da loja virtual. De acordo com a XP Investimentos, em cálculo feito antes do início das negociações, a compra poderia valer US$ 107 milhões. Essa conta considera o endividamento na casa dos US$ 37 milhões ao fim do terceiro trimestre de 2018 (o mais recente disponível), acrescentado do valor de mercado, próximo dos US$ 70 milhões. Com a contínua queda das ações, o preço pode ser mais baixo.

Potencial

A dívida, por outro lado, pode crescer, pois a Netshoes ainda não anunciou os resultados do quarto trimestre do ano passado. Segundo a empresa, isso deve acontecer em uma semana. “Quem levar a Netshoes levará um ativo barato. O mercado se desencantou com a empresa e, quando isso acontece, é difícil reverter”, diz Alberto Serrentino, fundador da consultoria Varese Retail. “Mas o comprador vai levar um negócio com potencial de valorização e uma estrutura robusta. No dia seguinte à compra, ela já estará valendo mais”.

De acordo com Serrentino, a Netshoes tem uma boa reputação de marca e alcançou bom nível de serviço, incluindo os processos de pós-venda e entregas, além de um faturamento anual bilionário, porém, insuficiente para gerar lucro.

Em 2018, a empresa atingiu receita líquida de R$ 1,2 bilhão, queda de 1,7% em comparação ao mesmo período de 2017. “Quem levar poderá evoluir para um modelo de negócios por ecossistema, uma migração do varejo para se tornar plataforma de serviços e negócios”, afirma Serrentino.

Esse conceito prega que, em vez de deter os produtos que serão vendidos em um grande centro de distribuição, a empresa possa ser um marketplace que interliga vendedores e compradores. Procuradas, Centauro e Netshoes não comentaram as negociações.

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– Por 11 bilhões de dólares, a brasileira Natura compra a internacional Avon!

Uau! Que negócio entre gigantes espetacular!

Já imaginaram o número de lojas, funcionários, distribuidores, faturamento e onde estará entrando a nova empresa formada pela Natura e Avon?

Impressione-se com a enorme corporação que está nascendo na área dos cosméticos, abaixo,

Extraído de: https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/05/22/natura-anuncia-compra-da-avon.ghtml

NATURA ANUNCIA COMPRA DA AVON

Fechamento do negócio ainda depende de aprovações; companhia combinada tem valor estimado em US$ 11 bilhões.

A fabricante de cosméticos Natura anunciou nesta quarta-feira (22) a aquisição da Avon, em uma operação de troca de ações. Segundo a companhia, a operação cria o quarto maior grupo exclusivo de beleza do mundo.

A partir da transação, será criada uma nova holding brasileira, Natura Holding. Os atuais acionistas da Natura ficarão com 76% da nova companhia, enquanto os atuais detentores da Avon terão os demais cerca de 24%.

No negócio, o valor da Avon é estimado em US$ 3,7 bilhões, e o da nova companhia combinada em US$ 11 bilhões. Os papéis da Natura Holding serão listados na B3, a bolsa brasileira, e terão certificados de ações (ADRs) negociados na bolsa de valores de Nova York (NYSE). Os acionistas da Avon terão opção de receber ADRs negociados na NYSE ou ações listadas na B3.

Em comunicado, a Natura informa que a transação permanece “sujeita às condições finais habituais, incluindo a aprovação tanto pelos acionistas da Natura quanto da Avon, assim como das autoridades antitruste do Brasil e outras jurisdições”. A conclusão da operação é esperada para o início de 2020.

“A união de hoje cria uma força importante no segmento”, afirma em nota Luiz Seabra, cofundador da Natura. Acreditamos que os negócios podem ser uma força para o bem e, com a Avon, ampliaremos nossos esforços pioneiros para levar valor social, ambiental e econômico a uma rede em constante expansão”.

Já o presidente do conselho da Avon, Chan Galbato, afirma que “o Conselho da Avon está confiante que a Natura será uma parceira poderosa para a marca, ao mesmo tempo em que oferece mais escala, operações e oportunidades ampliadas para colaboradores e Representantes, além de tremendo potencial de ganho para acionistas de ambas as empresas”.

Negócios combinados

No comunicado enviado ao mercado, a Natura aponta que o negócio cria um grupo com mais de 6,3 milhões de representantes e consultoras, com 3,2 mil lojas.

“Com a Avon, a Natura &Co terá faturamento bruto anual superior a US$ 10 bilhões, mais de 40 mil colaboradores e presença em cem países”.

A expectativa é que o negócio gere sinergias entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões anuais, “que serão parcialmente reinvestidos para aumentar ainda mais sua presença nos canais digitais e mídias sociais, em pesquisa e desenvolvimento, iniciativas de marca e expansão da presença geográfica do grupo”, diz a companhia.

As ações da Natura fecharam o dia em alta de 9,4%, atingindo o recorde de R$ 61,50. Já as ações da Avon saltaram cerca de 9%, cotadas a US$ 3,49.

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– O novo Universo Marvel com a fusão da Disney e da FOX

Para quem gosta de filmes de heróis, deve estar estupefato com a Disney (que é dona da Marvel) adquirindo a FOX e se tornando proprietária de outros nomes importantes dos apaixonados nesse gênero de filme.

Abaixo, um guia bacana para se entender “qual estúdio é dono de quem”, seja de maneira exclusiva ou compartilhada

Muito bacana: 

– “Como fazer negócios no Brasil” – uma Cartilha Norueguesa

Revista Veja, 12/04/2012 : dicas de executivos noruegueses para negociar no Brasil (como os noruegueses são pioneiros em exploração de petróleo do pré-sal, havia muitos profissionais chegando ao Brasil naquela época):

 “Os brasileiros se baseiam mais na confiança interpessoal do que nas instituições, têm grande apreço pela hierarquia e raramente fazem críticas diretas. Um ‘sim’ pode ser um não’.”

E aí? Concorda ou discorda dessa visão sobre nós, hoje, em 2019?

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– Se ao menos Shkreli usasse sua inteligência para o bem…

Você conhece a farmacêutica americana Phoenix AG?

Com uma gestão extremamente agressiva, seu presidente está na cadeia – comandando com muita virilidade a empresa!

Bem contestado pelos métodos, odiado pelos seus pares, mas sempre louvado pela capacidade.

Abaixo, conheça Martin Shkreli, no texto extraído de: https://exame.abril.com.br/negocios/mesmo-preso-ceo-mais-odiado-dos-eua-comanda-farmaceutica-ambiciosa/

MESMO PRESO, CEO MAIS ODIADO DOS EUA COMANDA FARMACÊUTICA AMBICIOSA

É possível afastar um empreendedor serial de sua paixão? O caso de Martin Shkreli, famoso por vender, orgulhoso, remédios a preços abusivos

Um presidiário consegue um celular contrabandeado e, através dele, continua a gerir seu negócio de drogas. A afirmação soa familiar no Brasil, mas estamos falando de Martin Shkreli, que já foi apelidado de “o executivo-chefe mais odiado dos Estados Unidos”. Preso no ano passado para cumprir uma pena de sete anos de cadeia, Shkreli foi aparentemente colocado em reclusão solitária (a direção da penitenciária não confirma) após o Wall Street Journal reportar que ele continuava a comandar sua pequena companhia farmacêutica, a Phoenix AG, dando ordens a partir da prisão.

A Phoenix é uma nova versão da Turing, o laboratório que valeu a Shkreli o ódio da classe médica e do público em geral por aumento abusivo de preços. O exemplo mais notório do abuso foi a droga Daraprim, um remédio para combater toxoplasmose que é usado no tratamento da Aids. Quando a Turing adquiriu os direitos, elevou o preço do remédio em 5.000%, de 13,50 dólares para 750 dólares (no Brasil, uma caixa com 30 comprimidos custa menos de 3 reais).

Não foi por isso, porém, que Shkreli foi preso, mas sim por ter ludibriado investidores com um esquema de pirâmide antes de fundar a Turing. O curioso é que Shkreli no final das contas compensou os investidores, com o sucesso de um negócio posterior (o laboratório Retrophin), que fundou com parte do dinheiro deles. E não foi pouco: um dos investidores recebeu 3 milhões de dólares, dez vezes mais do que os 300.000 dólares que havia aportado.

Mesmo assim, houve crime. Shkreli produziu relatórios fraudados e desviou dinheiro de sua própria companhia para pagar dívidas anteriores. Tivesse ele outro caráter, a justiça poderia ter-lhe sido mais complacente. Mas Shkreli é Shkreli: vieram à tona ameaças contra a família de um ex-empregado, assédio a uma jornalista nas redes sociais e declarações difíceis de aceitar (como a afirmação de que não apenas achava correto elevar astronomicamente o preço de um remédio vital e sem concorrentes similares, como ainda elevaria mais o preço em data oportuna).

Shkreli representa um incômodo à classe empresarial porque encarna valores tradicionais do mundo dos negócios. Algumas de suas crenças ecoam os mantras de muitas empresas admiradas: a missão de uma empresa é maximizar o lucro para seus acionistas; se você precisa burlar algumas regras para que as coisas deem certo, faça isso, afinal, “é melhor pedir desculpas do que pedir licença”. Além disso, Shkreli é um workaholic. Não aceita viver à custa do Estado, quer empreender, administrar seus negócios. Com um pouco de ironia, pode-se dizer que ele está “preso aos negócios”.

Seu plano, de acordo com um colega de cadeia ouvido pela Forbes, é tornar a Phoenix uma empresa multibilionária, com ele no comando. No começo do ano, segundo o WSJ, Shkreli demitiu o executivo-chefe interino pelo telefone, deixando-o no entanto no conselho do laboratório.

Além de supostamente manter suas atividades de CEO, Shkreli tem dado aulas de economia e administração aos colegas de Fort Dix, a prisão de segurança mínima para onde costumam ser enviados fraudadores, políticos corruptos e evasores de impostos. Neste caso, não dá para saber se devemos torcer para que aprendam ou não.

Há poucas dúvidas sobre o talento de Shkreli, e agora há poucas dúvidas sobre sua resiliência e sua energia produtiva. Vale para ele, no entanto, o que disse certa vez o Batman, sobre seu arquirrival Coringa, na série televisiva dos anos 1960: “se ao menos ele usasse sua inteligência para o bem…”

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– Compra de Cupons de descontos “versão faculdades”?

Os sites de compra coletiva / descontos, como Peixe Urbano e Groupon, inspiraram outros empreendedores. A moda agora é: a venda ociosa de vagas em Universidades!

Veja só, extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/08/1911057-sites-ganham-dinheiro-com-a-venda-de-vagas-ociosas-em-universidades.shtml

SITES GANHAM DINHEIRO COM A VENDA DE VAGAS OCIOSAS EM UNIVERSIDADES

por Ana Luiz Tieghi

Com o financiamento público educacional em baixa –o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) atendeu 192,5 mil novos alunos em 2016, contra 731,7 mil em 2014 –, negócios que ajudam os estudantes a encaixarem as mensalidades no orçamento estão ganhando mercado.

Os sites Quero Bolsa, Neora e Educa Mais Brasil são alguns deles. As plataformas trabalham de forma parecida: fazem parcerias com instituições de ensino e oferecem descontos que chegam a 70% do valor da mensalidade. As universidades ganham ao preencher vagas ociosas. Em troca, as universidades abrem mão do valor da matrícula (leia abaixo).

O diretor-executivo da Quero Educação, dona do Quero Bolsa, Bernardo de Pádua, compara a empresa com um site de busca de passagens aéreas. “O aluno diz o quanto pode pagar e se prefere alguma instituição.”

A start-up, que surgiu em 2011, já atendeu mais de 200 mil estudantes e, segundo Pádua, espera crescer 50 vezes, chegar aos milhões de alunos e estar na bolsa de valores.

Queremos estar no nível de Airbnb e Dropbox“, afirma.

Já a paulistana Neora quer se distanciar da imagem de site de descontos. A empresa também oferece testes vocacionais gratuitos e faz orientação financeira.

“Percebemos que colocar o aluno na faculdade não era suficiente”, diz o sócio-diretor Marcus Zillo. Segundo ele, ao verem o desconto, muitos estudantes não pensam se podem assumir as mensalidades a longo prazo ou se aquele é o curso ideal.

Com mais de 500 mil estudantes atendidos desde 2008, a empresa agora desenvolve uma ferramenta que combina vagas de trabalho e candidatos. O software vai avaliar o currículo de um candidato e o perfil da vaga.

O desenvolvimento de novas tecnologias também é um dos objetivos da Educa Mais Brasil, que atua desde 2003 e tem sede em Lauro de Freitas (BA). A empresa relançou em março seu software Creduc, que organiza o parcelamento de mensalidades para universidades privadas.

“O aluno paga parte das parcelas enquanto estuda e parte depois”, diz a diretora comercial Andreia Torres.

Segundo ela, o objetivo da Educa Mais Brasil é atender quem não pensava que poderia cursar uma faculdade. “Para ter o desconto, o aluno precisa estar fora do ensino superior há seis meses.”

O faturamento das plataformas varia de R$ 10 milhões, na Neora, a R$ 70 milhões ao ano, caso da Educa Mais Brasil.

Formada em filosofia, Ingrid Pereira, 21, é professora temporária da rede pública estadual, em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo). Ela também faz pós-graduação a distância em educação especial inclusiva e conseguiu 30% de desconto com o Quero Bolsa. A mensalidade sai por R$ 181. “Não estaria estudando sem isso.”

Mas sua experiência não foi 100% positiva. Depois de efetuar o pagamento da matrícula para o site, a universidade disse que a bolsa não tinha sido repassada para eles.

O problema foi resolvido quando Pereira fez uma queixa no Reclame Aqui, site em que consumidores relatam dificuldades com prestadores de serviço. “Mesmo assim, recomendo esses sites, os descontos são muito bons.”

Segundo o Quero Bolsa, a matrícula de Pereira já estava validada, e ela recebeu as orientações necessárias para acessá-la após a reclamação.

*

UMA MÃO LAVA A OUTRA
Como funcionam as empresas que oferecem descontos para ingresso em instituições de ensino

-Empresas fazem parcerias com essas instituições, que oferecem desconto para as vagas que não são preenchidas
-As universidades se beneficiam com uma maior ocupação das vagas
-As empresas lucram ao receber uma taxa paga pelo estudante, no mesmo valor da matrícula, isenta pela universidade. Não há gasto extra para o aluno

*

CONCORRÊNCIA ACIRRADA
Diferenças entre as plataformas de bolsas e os programas públicos

EMPRESAS

Quero bolsa
Oferece descontos parciais para graduação e pós-graduação, mediante uma taxa paga no início do curso, no valor de uma mensalidade

Neora
Tem bolsas parciais para graduação, pós-graduação, cursos técnicos, idiomas e cursos livres. O aluno paga uma taxa no início do curso, no valor da mensalidade

Educa Mais Brasil
Oferece bolsas parciais para educação básica, graduação, pós, cursos técnicos, pré-vestibular, idiomas e preparatório para concursos, mediante pagamento de uma taxa na matrícula e a cada início de semestre

PROGRAMAS PÚBLICOS

Fies
Financiamento para estudantes cursarem graduação e pós-graduação em universidades privadas. A União paga as mensalidades enquanto o aluno estuda e, após um ano e meio de formado, o estudante começa a pagar o valor financiado. A partir de 2018, ele deve começar a pagar quando conseguir emprego formal. É preciso tirar mais que 450 pontos no Enem

Prouni
Programa de bolsas de estudo para graduação em universidades privadas, que vão de 50% a 100% do valor da mensalidade. É preciso ter cursado o ensino médio na rede pública (ou ter sido bolsista em escola particular) e tirar mais que 450 pontos no Enem. Para bolsas integrais, a renda familiar deve ser de até um salário mínimo e meio por pessoa

*

2,2 milhões
é o número de vagas ociosas na rede privada, só para os cursos de graduação
Fonte: Sinopse Estatística da Educação Superior 2015, do Inep

  Danilo Verpa/Folhapress  
A professora Ingrid Pereira, 21, em sua casa em São Bernardo do Campo
A professora Ingrid Pereira, 21, em sua casa em São Bernardo do Campo
 

– A precoce febre consumista: pobres pais cujas filhas gostam de LOL…

Há, “de vez em vez” (ou seja, sempre!), modismos entre as crianças. Agora é a vez da fase das bonequinhas LOL, que custam uma fortuna! Caras, caríssimas, “carésimas” (me ajudem a inventar qualquer termo para dizer que são caras mesmo).

Pois bem, uma associação quer denunciar o fabricante ao Ministério Público pelo incentivo ao consumismo na infância. Quem conhece, sabe que as meninas ficam malucas pela série de acessórios e cores que acompanham os brinquedos.

Sinceramente, penso que o mercado e a educação que os pais dão às crianças é que deve regular a relação…

Sobre esse fato, em: https://emais.estadao.com.br/blogs/ser-mae/esquecam-a-momo-e-vamos-falar-sobre-a-boneca-lol/

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– Red Bull Brasil: o bom momento, como foi o Planejamento e o que está desenhando como Estratégia.

Há tempos o Red Bull Brasil, emergente (embora novata) equipe de futebol, planeja crescer. Por isso, a Folha de São Paulo foi descobrir os segredos do atual sucesso no Campeonato Brasileiro e qual a realidade nas futuras negociações.

Na matéria abaixo, “coisas” que jundiaienses torcedores do Paulista FC já ouviram: querem estádio, torcida, praça e tradição. Entretanto, convido a atenta leitura para “como se dá a profissionalíssima administração”.

Quem já viu uma Red Bull Fest promovida antes dos jogos (mesmo sem torcida) impressiona-se com o marketing agressivo. E se tivessem torcedores?

Abaixo, extraído do Blog do Ricardo Perrone, em: https://blogdoperrone.blogosfera.uol.com.br

RIVAIS FALAM DE BRIGA, SALÁRIOS ATRASADOS E PENHORA. Red Bull FALA EM CRESCER

Bruno Carbone, membro do Comitê de Gestão do Santos, havia acabado de passar pelo constrangimento de responder sobre os salários atrasados no clube. Pouco depois, foi a vez de o corintiano Andrés Sanchez digerir perguntas sobre a penhora da taça do Mundial de Clubes de 2012. Para completar, Lugano foi indagado exaustivamente sobre a crise do São Paulo e a briga do goleiro Jean com o técnico interino Vagner Mancini. Enquanto isso, num canto do salão da Federação Paulista, Thiago Scuro, CEO do Red Bull Brasil era questionado se estava surpreso com a primeira colocação geral de seu time até aqui no Estadual. E se é verdade que está sendo acertada a compra de outra equipe para fazer sua agremiação crescer.

As cenas ocorridas depois da reunião na FPF para detalhar as quartas de final do Campeonato Paulista, na última quinta (21) mostra o contraste entre o momento vivido por três grandes de São Paulo administrados da maneira tradicional no país e um jovem clube-empresa.

Fundado em 2007 como parte da estratégia da fabricante de energéticos de fortalecer sua marca, a Red Bull Futebol e Entretenimento Ltda., seu nome oficial, não tem eleição para presidente, logo está livre de brigas entre oposição e situação. O CEO e demais dirigentes não dependem de votos para se manter no cargo, mas do cumprimento de metas estabelecidas em conjunto com a matriz na Áustria. Técnico e jogadores também encaram esse sistema de avaliação.

Para Scuro, o time que manda seus jogos em Campinas, leva uma vantagem enorme sobre os concorrentes por não ter que lidar com disputas políticas. “Nós dedicamos a maior parte do nosso tempo pra discutir futebol, melhoria de gestão, como melhorar a equipe, a estrutura. 100% do nosso tempo é dedicado em discussão técnica. Eu dedicava um tempo relevante no Cruzeiro para discutir política, imprensa e opinião do torcedor. São discussões que não vão fortalecer seu time em campo”, disse ao blog Scuro, ex-dirigente cruzeirense.

Investimento maior

Livre das trocas de chumbo entre oposição e situação, o Red Bull está preso a uma rígida burocracia que inclui reuniões em setembro em Salzburg com representantes da matriz para discutir a temporada seguinte, definindo metas e orçamentos. Foi assim que em 2018 o projeto que levou a equipe a se classificar em primeiro lugar para ás quartas de final do Paulista ganhou corpo. Ficou estabelecido que o investimento seria mais agressivo nos dois anos seguintes para tentar levar a equipe para a Série C do Brasileiro. Em 2019, a meta ser cumprida é se diferenciar de seus rivais diretos no interior de São Paulo e conquistar uma vaga na Série D do Brasileiro. Se passar pelo Santos (o primeiro duelo acontece neste sábado, no Pacaembu, às 19h30), a classificação estará assegurada. Porém, mesmo se for eliminado, as chances do Red Bull são grandes. Só uma combinação improvável de resultados tira o clube da quarta divisão nacional.

Da Áustria também veio a ordem para que o Red Bull Brasil compre uma equipe maior com o objetivo de ficar mais perto da Série A. A direção do clube não se pronuncia sobre o assunto, mas o blog apurou que as negociações para a compra de um time com vaga na Série B estão adiantadas. A negociação, como num passe de mágica, faria o Red Bul alcançar duas metas: ficar mais perto da elite e contar com uma torcida maior.

O pequeno número de torcedores é um dos problemas da atual equipe. “Torcida hoje é uma desvantagem nossa. Os jogos em casa tem uma atmosfera pouco motivadora para os jogadores”, afirmou Scuro.

Chegar à Série B já neste ano, concluindo a compra de outro time, seria importante para alcançar a estratégia da matriz de expor sua marca nacionalmente e por um período maior do ano. Com pontos corridos, primeira e segunda divisões asseguram jogos e visibilidade por mais tempo na temporada. Além disso, o Red Bull Brasil destoa de seus irmãos estrangeiros que fazem parte da elite em seus países. Na Áustria, a equipe vem colecionados títulos seguidos no campeonato nacional da primeira divisão. Na Alemanha, o Red Bull Leipzig é o terceiro colocado da principal divisão. Nos Estados Unidos, o New York Red Bulls também está na elite.

Relação entre salário e minutos jogados

Na avaliação da direção do Red Bull Brasil, se ingressar na Série B já em 2019 por conta da compra de outra equipe, o elenco atual, com alguns ajustes, pode alcançar a vaga para disputar a Série A de 2020. Um dos motivos de confiança dos atuais gestores é o fato de os jogadores com melhores salários serem todos titulares. Para eles, isso significa que o trabalho foi bem feito e que a equipe está forte.

A quantidade de jogadores com salários mais altos atuando é tão importante no clube que é um dos quesitos para se avaliar a continuidade dos executivos. A lógica é que se reforços contratados a peso de ouro estão no banco, situação comum nos grandes clubes brasileiros, algo não foi bem feito pelos dirigentes.

O mesmo vale para a quantidade de contrações. Se a cada ano é preciso reformular praticamente o elenco inteiro, outra situação frequente nas principais equipes brasileiras, os executivos são mal avaliados. Isso porque as contratações não estão sendo precisas. Para fazer suas avaliações, o clube usa o BSC (Balanced Socorecard), método utilizado por empresas para acompanhar o desempenho de seus funcionários. No caso do Red Bull, ele ajuda a calcular o custo de cada ponto conquistado pelo time e do minuto jogado por seus atletas.

Com práticas como essa, o clube-empresa acredita que pode evitar fenômenos como manter um treinador que não tem o nível esperado, mas consegue bons resultados momentaneamente. “No modelo tradicional, o futebol permite que maus profissionais cresçam no meio, continuem, por causa de um bom resultado pontual”, disse Scuro.

Para o dirigente, o sucesso do time no Campeonato Paulista passa pela escolha de Antônio Carlos Zago como treinador. “Ele tem a filosofia de jogo do clube, de agredir o adversário. Isso é fundamental para o trabalho dar certo. O estilo do técnico tem que se encaixar com o da equipe e o clube precisa entender o técnico’, afirmou o dirigente.

Sem grande receita de bilheteria, o Red Bull Brasil sobrevive basicamente da verba enviada pela matriz austríaca como forma de patrocínio. O dinheiro vem carimbado e todos os departamentos têm que ter controle para assegurar que a grana será gasta apenas como o que foi estipulado.

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– A Aventura da CVS para vender remédio no Brasil não deu certo!

O mercado farmacêutico brasileiro movimenta cerva de 20 bilhões de dólares, e é dominado pela Raia/Drogasil e a Pacheco/Drogaria São Paulo.

Eis que há pouco tempo, a gigante americana CVS (que sozinha movimenta US$ 200 bi, ou seja, 10 vezes o nosso mercado) adquiriu a rede Onofre para buscar a liderança. E o resultado… pífio!

Depois dessa péssima investida, a Onofre está a venda para tentar se reerguer. Alguém quer comprá-la?

Extraído de: https://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,gigante-cvs-tenta-vender-a-onofre-e-articula-saida-do-mercado-brasileiro,70002730004

GIGANTE CVS TENTA VENDER A ONOFRE E ARTICULA SAÍDA DO MERCADO BRASILEIRO

Grupo americano, que desembolsou mais de R$ 700 milhões pela rede, viu a operação virar uma grande fonte de problemas: além de resultados aquém do esperado e da forte concorrência, aquisição foi alvo de briga discutida em tribunal arbitral

Seis anos após entrar no Brasil com a compra da rede Onofre, a gigante americana CVS avalia deixar o País, apurou o Estado. A maior rede de varejo farmacêutico dos Estados Unidos, que fatura quase US$ 200 bilhões por ano, iniciou conversas com bancos de investimentos para tentar vender a Onofre depois de falhar na estratégia de dar escala ao negócio para enfrentar gigantes como a Raia Drogasil e a DPSP (união das drogarias Pacheco e São Paulo).

Fontes ouvidas pelo Estado afirmaram que a CVS estaria disposta a vender a rede por um valor inferior ao que pagou para entrar no Brasil. Bancos começaram a oferecer a rede para as principais companhias do País e para fundos de investimentos. A gigante americana entrou no País em 2013, ao pagar pouco mais de R$ 700 milhões para a família Arede, que fundou em 1934 a Pharmacia Onofre, rebatizada Drogaria Onofre em 1957.

Enquanto a CVS tem 10 mil lojas e faturou US$ 194,8 bilhões nos Estados Unidos, por aqui sua presença é tímida. De 2013 para cá, a companhia não conseguiu avançar a posição de mercado da Onofre – a cadeia, na verdade, perdeu espaço. A rede, em 2012, ocupava a 8.ª posição do setor, segundo a Associação Brasileira de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). Passou para o 17.º lugar em 2016 e desapareceu da lista dos 20 maiores a partir de 2017. A Onofre tem hoje 51 lojas, contra 44 de seis anos atrás – apenas três fora de São Paulo. A líder Raia Drogasil tem cerca de 1,8 mil unidades.

Além de não conseguir a escala esperada, o grupo americano trava uma disputa com a família fundadora da Onofre – a briga foi levada à arbitragem em 2016. Após fechar o negócio, a CVS questionou os antigos donos por ter se deparado com passivos trabalhistas e fiscais não listados à época das negociações. Com faturamento de cerca de R$ 700 milhões, conforme dados de 2017, a Onofre anunciou no ano passado que iria priorizar investimentos para expansão das vendas pela internet.

Há três anos, diante da dificuldade em fazer a Onofre crescer de forma orgânica, o grupo tentou fazer uma grande aquisição para virar o jogo: fez uma proposta pela DPSP, mas as negociações não avançaram. A família Arede também tentou retomar o controle do grupo, sem sucesso, segundo fontes.

Especialistas ouvidos pela reportagem afirmaram que, com seu atual porte, os negócios da CVS no Brasil não fazem sentido para os americanos. “O mercado ficou muito surpreso com a entrada do grupo CVS no Brasil. O mercado de varejo farmacêutico no Brasil movimenta cerca de US$ 20 bilhões, enquanto a CVS fatura quase US$ 200 bilhões sozinha”, diz Sérgio Mena Barreto, presidente da Abrafarma.

Consolidação. O processo de consolidação do varejo farmacêutico no Brasil começou pouco antes da chegada da CVS no Brasil. Em 2011, foram anunciadas duas importantes transações que criaram as duas líderes do setor: Raia Drogasil e Drogaria Pacheco-São Paulo (DPSP).

A cearense Pague Menos atraiu o fundo General Atlantic ao negócio – o aporte ajudou a promover a expansão da rede para a região Sudeste, consolidando a companhia como terceira força do setor. O grupo Ultra comprou a paraense Extrafarma, que havia sido cortejada pela BR Pharma, em outubro de 2013. Agora, a companhia está ampliando a presença da marca pelo País, abrindo lojas dentro da rede de postos Ipiranga.

O segmento, no entanto, não viveu só de êxitos. A BR Pharma, que pertencia ao banco BTG Pactual, tentou criar uma gigante ao adquirir companhias regionais. No entanto, o grupo teve dificuldades em várias operações e falhou na tentativa de integrar os diferentes negócios que adquiriu. Vendida pelo BTG por preço simbólico após bilionário prejuízo, a BR Pharma hoje está em recuperação judicial e é administrada pelo empresário Paulo Remy.

Procuradas pela reportagem, a CVS e a Onofre disseram que não comentam rumores de mercado.

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– As marcas mais valiosas do mundo em 2018

Circula pela Web um vídeo animado muito bacana sobre a evolução das marcas mais valiosas do mundo nos últimos anos.

Mas para quem quiser resumidamente, eis aqui as atuais 10 mais poderosas do planeta e o seu crescimento comparativo ao ano anterior, segundo a consultoria Interbrand:

Apple: US$ 214,5 bilhões (+16%)
Google: US$ 155,5 bilhões (+10%)
Amazon: US$ 100,8 bilhões (+56%)
Microsoft: US$ 92,7 bilhões (+16%)
Coca-Cola: US$ 66,3 bilhões (-5%)
Samsung: US$ 59,9 bilhões (+6%)
Toyota: US$ 53,4 bilhões (+6%)
Mercedes-Benz: US$ 48,6 bilhões (+2%)
Facebook: US$ 45,2 bilhões (-6%)
McDonald’s: US$ 43,4 bilhões (+5%)

São, sem dúvida, empresas globais de valor reconhecidamente respeitoso!

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– A parceria entre DAZN e REDETV

Falamos dias atrás sobre os novos costumes a serem observados por conta da cada vez maior e mais importante participação das plataformas multimídias no esporte.

Um desses casos é a chegada em nosso país da DAZN, um gigante estrangeiro comprando direitos de transmissão esportiva mundo afora e que adquiriu com total exclusividade a Copa Sulamericana.

Para divulgar sua marca e criar o hábito de se comprar uma partida de futebol para assistir em tablet, celular, computador ou Smartv, a empresa usou algumas sábias estratégias: transmitou os eventos que tinha (a própria Sulamericana além do Campeonato Italiano) gratuitamente através de suas páginas no Facebook e YouTube.

Há pouco, outra novidade: resolveu compartilhar os jogos do Corinthians com a RedeTV, que transmitirá sozinha na TV aberta as partidas do Timão na competição.

Se o time for bem, veremos na emissora o mesmo efeito dos casos “Galvão Bueno e OM na Libertadores de 92” ou do próprio Corinthians no “Mundial da FIFA em 2000 via Bandeirantes”? Na época, o campeonato de futebol na TV aberta sem ser transmitido pela Rede Globo era coisa rara e as duas brechas levaram as concorrentes à liderança pontual durante a transmissão.

Em tempo: olha aí uma brecha para os Comentaristas de Arbitragem se realocarem no Mercado de Trabalho com tal oportunidade, hein?

– E o Google Plus chega ao fim.

Estava muito na cara que o Google Plus não duraria muito, pois assim como o Google tem produtos e serviços de sucesso, tem também os que fracassam.

Depois do Orkut não ter dado certo (era uma rede social que conquistou apenas brasileiros e indianos), o Google o encerrou. Tentou criar, sem sucesso, o Google Wave e não deu certo. Por fim, investiu com muita força no Google Plus (G+) para rivalizar com o Facebook e foi um furo n’água.

Agora, a empresa global anuncia que não aceitará mais novos perfis a partir de fevereiro, retirando os conteúdos e perfis remanescentes em 02 de abril de 2019.

Eu usava o G+, mas depois do anúncio, já encerrei minha página lá. Pra quê investir nele se já esteja condenado oficialmente? Uma pena. Mas fica a questão: o Google desistiu de rivalizar com o Facebook numa rede social mundial, ou reinventará algo?

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– Somente ameaças da GM ou algo realmente mais sério está por acontecer?

A General Motors do Brasil, conforme revelado nesse último final de semana, emitiu um comunicado aos seus funcionários falando das dificuldades da empresa no país, dizendo que para investir novamente, só o fará mediante um “doloroso plano para voltar a dar lucro” e que ele exige “muito sacrifício”.

O que, especificamente, ela quis dizer? Que demitirá funcionários? Que os colaboradores deverão ter mais criativa? Seria um pedido de esforço para maior produtividade? Ou uma “simples ameaça” para preparar o empregado para algo já decidido?

Claro que não é assédio moral, mas para quem está de fora do dia-a-dia da empresa, causa uma péssima impressão sobre a rela situação da empresa.

Compartilho abaixo, extraído de: https://g1.globo.com/carros/noticia/2019/01/19/em-comunicado-gm-alerta-funcionarios-no-brasil-sobre-prejuizos-e-plano-de-restruturacao-rigoroso.ghtml

GM ALERTA FUNCIONÁRIOS DO BRASIL SOBRE MOMENTO CRÍTICO

Comunicado do presidente da montadora a funcionários cita fortes perdas nos últimos 3 anos, informa a Reuters. Montadora diz que não vai comentar.

A General Motors, dona da Chevrolet, alertou seus funcionários no Brasil de que novos investimentos locais dependem de um doloroso plano para voltar a lucrar no país, de acordo com um memorando visto pela agência Reuters neste sábado (19).

Em uma mensagem divulgada nas fábricas, o principal executivo da GM para o Brasil e a Argentina, Carlos Zarlenga, disse que após incorrer em fortes perdas nos últimos três anos, a operação atingiu “um momento crítico que exige sacrifícios de todos”.

O memorando referiu-se a comentários feitos pela presidente-executiva, Mary Barra, durante uma apresentação a investidores na semana passada sobre desafios na América do Sul. “Não vamos continuar empregando capital para perder dinheiro”, disse ela, em trecho citado por Zarlenga.

Procurada pelo G1, a montadora disse que não irá comentar o caso.

Segundo a Reuters, o tom sombrio foi um choque para alguns dos funcionários no Brasil, depois de a GM ultrapassar a Volkswagen e a Fiat, ainda em 2017, tornando-se a líder na vendas de carros, e pelo momento em que a economia se recupera lentamente de uma forte recessão.

O Chevrolet Onix foi o carro mais vendido no país em 2018, pelo quarto ano seguido.

Ainda de acordo com a agência, o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Renato Almeida, chamou o comunicado da GM de “absurdo”.

Além do Vale do Paraíba, a montadora tem fábricas em São Caetano do Sul, no ABC paulista, em Gravataí (RS) e faz motores em Joinville (SC).

“A empresa está passando por um bom momento no Brasil, disse. “Não existe justificativo para eles sugerirem que vão fechar as operações”.

Em abril de 2018, Zarlenga disse à Reuters que as reduções de custo durante a recessão, incluindo um corte de 35% nos postos de trabalho brasileiros tinha levado a um pequeno lucro na América do Sul em 2017.

No último dia 11, a GM anunciou uma inédita família global de veículos que deverá representar 75% do total de vendas da empresa na América do Sul, até 2023.

No fim do ano passado, Mary Barra anunciou que a GM deverá fechar fábricas e demitir trabalhadores na América do Norte. E encerrar outras duas unidades de produção fora da região, mas cuja localização não foi divulgada.

Esse é o plano de reestruturação mais duro desde que a montadora pediu proteção contra falência, em 2009.

 

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– As Estatais e o dinheiro gasto em Patrocínios

Os dados podem ser acessados na Internet por qualquer pessoa devido a Lei de Acesso à Informação. E eles mostram que entre 2012 e 2016, 7 estatais gastaram R$ 1,86 bi com patrocínios esportivos.

Será que elas tiveram algum retorno do investimento?

Veja só quanto investiram (e reflita se valeu a pena):

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL: R$ 730.000.000,00

CORREIOS: R$ 465.207.307,00

BANCO DO BRASIL: R$ 463.432.000,00

PETROBRÁS: R$ 77.895.476,00

BNDES: R$ 65.100.000,00

ELETROBRÁS: R$ 47.151.256,00

INFRAERO: R$ 11.250.000,00

É nosso dinheiro aplicado em marketing esportivo. Será que precisava de tanto?

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– A Editora Abril, enfim, encontrou comprador!

Leio nos sites de negócios que o empresário Fábio Carvalho acertou a compra da Abril, que edita Veja, Exame, e tantos outros títulos importantes (se desfez de vários recentemente).

O montante da aquisição não foi divulgado, mas ele assumirá a dívida de R$ 1,6 bi (sim, um bilhão e seiscentos milhões de reais) que existia com fornecedores, bancos e funcionários.

Tudo se agravou após o pedido de recuperação judicial, onde a Editora Abril ofereceu pagar apenas 8% do que deve e parcelando “a perder de vista.

Carvalho é advogado, dono da Casa & Video e das Lojas Leader. Ele é especialista em adquirir empresas em processo pré-falimentar e recuperá-las!

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– Black Friday para Valer ou não?

Hoje temos mais um ano da versão brasileira do dia do “Black Friday” como dos EUA. A data é de liquidações gerais com descontos altíssimos.

Lá, o país para. Aqui ainda não (apesar das inúmeras e insistentes propagandas).

Algumas observações: existem realmente produtos com preço atrativos, mas há também os golpes de espertalhões, como, por exemplo, aumentar os preços e na sequência reduzi-los. Eu não comprei nada até agora, mas já vi alguns preços “engana-manés”… e você?

Tomara que não seja uma pejorativa “Black Fraude”…

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– Brasil x Uruguai com poucos ingressos à venda!

Em meu tempo de infância, dia de amistoso da Seleção Brasileira era de parar as atividades! Grande expectativa e audiência “lá em cima” na TV aberta.

Pois bem: na 6ª feira, para o jogo no Emirates Stadium (como gostam de Londres, não?), somente os setores das cadeiras inferiores terão seus ingressos à venda para Brazil vs Uruguay!

Motivo: a baixa procura pela partida!

Quer dizer que um amistoso tão emblemático, que repete a final do Mundial de 50, com 7 títulos de Copa do Mundo em campo, não atrai justamente os ingleses, apaixonados pelo futebol e que lotam os estádios locais?

Que coisa…

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Foto do Emirates Stadium, a “casa da Seleção Brasileira”.

– A Resposta da KAH Sports sobre o caso da Parceria proposta ao Paulista FC.

Nesta 4a feira, fiz uma postagem levantando alguns questionamentos sobre o que eu entendia ter sido um ACERTO o não-fechamento da parceria entre Paulista FC e o grupo KAH Sports, até então pouco conhecido em nossa cidade.

O link está acessível em: https://professorrafaelporcari.com/2018/09/12/kah-sports-e-paulista-de-jundiai-e-entao/

Para uma feliz surpresa, fui contactado pelo Hikmat Derbas, o proprietário da Kah Sports. Por mostrar transparência, abaixo a manifestação dele:

“Rafael boa noite. Vamos lá vc está totalmente equivocado em sua análise nem superficial e colocando a KAH SPORTS como uma empresa qualquer.

Em primeiro lugar a KAH SPORTS é licenciada a CBF sim pra qualquer tipo de intermediação no futebol.

Em segundo temos atletas nos maiores clubes do Brasil sempre com idoneidade. Procure se informa com clubes como São Paulo, Cruzeiro, Altetico Mg, Goiás, Fortaleza e outras mais.

Em terceiro somos filhos de libaneses e a empresa está no nome de um dos sócios.

Em quarto lugar pra vc ter a licença da CBF para intermediação vc precisa ter IDONEIDADE FINANCEIRA. Está vc só consegue com o seu banco. É uma carta enviada pelo Banco assinada pelo gerente geral da agência e com firma RECONHECIDA EM CARTÓRIO.

Em quinto lugar queríamos muito o Paulista pois tem camisa, tem torcida e com a experiência que temos conseguiríamos despertar esse gigante que hoje está adormecido.

Em sexto lugar qualquer dúvida estou aqui para te esclarecer. Mas por favor não faça análises precipitadas. Procure saber ao certo o modelo de gestão e quem somos.

Em sétimo lugar é que ninguém gosta de ser feito de bobo. Fomos 4 vezes como relatado na matéria, estava tudo caminhando quando soubemos via imprensa que não haveria mais parceria. O mínimo que o pessoal do clube deveria fazer seria nos avisar por telefone ou e-mail. Agora saber pela imprensa e de forma mentirosa me desculpa mas não rola.

Em oitavo e último lugar se fossemos tudo isso que vc mencionou não seríamos parceiro de tantos clubes no Brasil. E o trabalho que seria feito no Paulista, estamos fazendo com o Fortaleza que está PRESTES a voltar a SÉRIE A.

Em nono lugar segue o print onde mostra que a empresa é licenciada a CBF para intermediações no futebol

Espero ter sido claro. Se não pode me contactar que terei o imenso prazer em esclarecer todas suas dúvidas. (O print abaixo):”

Minha resposta e questionamentos:

“Olá Hikmat, bom dia. Fico feliz pela sua manifestação e esclarecimento.

Na questão do meu post, sempre ressaltei que não questiono a idoneidade, mas a forma do projeto apresentado, conforme a matéria do Esporte Jundiaí. O quanto mais claro tudo for, melhor para ambas partes (pois imagine o quão traumático tem sido a questão das parcerias que o Paulista fez recentemente e as ofertas escusas feitas por pessoas diversas).

Com tal clareza que me escreve, fico feliz ao saber de sua preocupação em mostrar o quanto correta é a sua empresa. E, logicamente, farei a consideração em uma nova postagem com esses pontos que o senhor tão bem expôs.

Mas duas perguntas inevitáveis, que peço a gentileza de esclarecer a fim de que não paire qualquer tipo de mal entendido (imagine a repercussão que o assunto teve na imprensa de Jundiaí no último final de semana).

1- se existia o interesse da proposta feita a tanto tempo, qual o motivo da Kah não ter cobrado respostas por esse período todo?

2- o principal: qual seria o modelo de parceria proposto (como se daria em si), para que o Paulista desprezasse da forma que fez?

Repito: muito feliz por sua manifestação, afinal, demonstrou ser uma empresa existente, séria e sólida, diferente do que se dava por aqui.

Agradeço ao senhor e, aqui nesse espaço, peço: poderia esclarecer aos nossos ouvintes da Rádio Difusora, numa entrevista ao comandante do Time Forte do Esporte Adilson Freddo, o que a Kah propôs e todo o descontentamento pelo desfecho? O nosso programa é líder de audiência na tarde de Jundiaí e nossa equipe a única presente a todos os jogos dentro e fora do Jayme Cintra. E, é claro, gostaríamos muito de mostrar que “o senhor existe”. Entenda, as últimas duas ofertas ao Paulista eram de inexistentes pessoas, por incrível que possa parecer.”

E sua derradeira manifestação:

“Então não sei como era tratada a parceria pela imprensa de Jundiai. Com relação a não ter manifestação da nossa parte é pq só falamos de contratos e outros assuntos quando estiver com tudo assinado. Seria uma irresponsabilidade dar declarações e depois não ocorrer o que foi falado via imprensa. Não seria nada inteligente da nossa parte. Nesse aspecto somos bem discretos para que possamos blindar o clube e a empresa de qualquer problema extra que poderia vir aparecer antes de começar um trabalho sério. Qualquer dúvida estamos à disposição.”

O espaço está aberto para qualquer pessoa do Paulista FC se manifestar.

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– Kah Sports e Paulista de Jundiaí: e então?

Sobre a Kah Sports e o Paulista de Jundiaí: na oportuna matéria trazida com os libaneses proprietários da empresa pelo Site Esporte Jundiaí (link abaixo), fica bem claro: o Paulista não teve o interesse e/ou o modelo dos estrangeiros não foi corretamente apresentado. Leia até o fim e entenda:

Avalie racionalmente: como arrendar um time para um grupo de fora, mal conhecido no Brasil, após 4 conversas apenas?

Sabe quando o cara quer lhe “furar o olho”, e quer que você assine logo o documento, a fim de que você não “dê para trás”?

Quanto tempo levou para acertar as tratativas com Parmalat, Lousano e Magnata? Muitas e muitas conversas! E foram parcerias positivas.

Entretanto, o “Campus Pelé” e o pessoal de Mônaco, do português Paulo Fernandes, assinado rápido, deu em quê?

Aliás, se fala muito de “profissionalismo”, “gestão” e “parceria” por aí, sem ao menos se saber o que é! Não é porque alguém vem com grana ao Paulista que pode ser tratado como “Deus”. Não existe “almoço de graça”, e insisto: se eles queriam mesmo e as tratativas ocorriam, por que não se empenharam em voltar e/ou pedir retorno / continuidade das conversas?

Duas coisas:

1- Você já viu Libanês “ruim de negócio”? Claro que não, e isso é lógico: não dá para fechar negócio tão rápido.

2- Nessa época de “clube-empresa”, os grandes empresários têm times próprios. O Juan Figger tem o Deportivo no Uruguai (já foi dono do Irati em sociedade com Vanderlei Luxemburgo), o ex-jogador Oscar comanda o Brasilis de Águas de Lindóia, o Eduardo Uran é o dono do Tombense, e outras equipes Brasil afora são clubes-empresas, permitidos pela Lei Pelé. Se o negócio é tão bom assim, por que o pessoal do Líbano não monta seu próprio clube? Precisa se associar com o Paulista a troco de quê? Do nome, da vaga e do estádio?

Vale refletir. Nessa, me parece que o Paulista evitou fazer um gol contra.

O link citado acima em:

https://www.esportejundiai.com/2018/09/futebol-presidente-do-grupo-kah-sports.html?m=1

ACRÉSCIMO –

Sobre o texto, para que não paire dúvida: Parceria boa é aquela que tem a oferecer de maneira clara. Lembram do português Paulo Fernandes? Do Macena? Lembram do “sheik que morava na Inglaterra e que queria balanço?”
Por maior que seja a antipatia de alguns amigos com a diretoria (não estou fazendo juízo de valor), não devemos acreditar em almoço de graça. Não sejamos ingênuos!!!
Aqui, não falo como torcedor (que sou), como apaixonado pelo Paulista (que sou como vocês também são) ou como comentarista de futebol (que racionalmente tento ser). Falo como administrador, como comerciante, como NEGOCIADOR!
Não é assim que funciona. Aqueles que se sentam para discutir estratégias e parcerias, sabem que não é (e nunca será) profissional esse modo. Imaginem quantas quadrilhas existem por aí procurando times com a corda no pescoço e se associarem? São chupins.
Não afirmo isso da Kah Sports, mas pela matéria do Thiago no Esporte Jundiaí, fica claro que eram eles que queriam muito assinar! Ou não?
Quando a pessoa vê alguém sem dinheiro, sempre oferece algo para, no desespero, “DEPENAR” o outro. Ou acham que Fininvest, Crefisa e outras entidades de crédito fácil emprestam dinheiro barato? Bancos te pagam 0,5% na poupança, pegam o seu dinheiro e ganham 13% (e você ficou com 0,5% – isso, com empresas sérias).
Imagine no mundo e no submundo do futebol! É melhor continuar do jeito que está, do que dar ao clube para ilustres desconhecidos. Ou alguém acha que um grupo que veio do Libano (não é xenofobia, é menção de ser “tão de longe”) viria aqui salvar a Pátria de um time na 4a divisão podendo cair fora daqui 3 semanas?
Sejamos Honestos: não vale o risco. É ver sem a emoção, embora queiramos todos nós o bem do Paulista. Mas tem que ser BEM com BENS, não risco de BEM com ÔNUS.

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– Você montaria uma franquia de quem?

Tudo é cíclico: quando surgiram as franquias de perfume (como “O Boticário”), elas se espalharam pelo Brasil e deram certo. Depois veio a moda dos chocolates (como “Cacau Show”). Aí tivemos as de sorvetes à base de yogurte e paletas mexicanas (várias e várias). Depois, as de comida japonesa. Agora, a moda é: Hot Dog e mini-Churros!

Já repararam como os principais shoppings de São Paulo estão com carrinhos dessas guloseimas? São novas franquias que nascem e, por enquanto, estão baratas!

Oportunidade aos empreendedores dispostos a arriscar (claro, o aceite ao risco está no conceito do empreendedorismo).

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– Vender milhas é seguro?

Já viram as ofertas de compra de milhas de passagens aéreas e de outros serviços? É tudo feito no “paralelo”.

Você terias coragem de negociar tranquilamente suas milhas? Eu confesso que não…

Extraído de: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/mercado-negro-de-compra-e-venda-de-milhas-cresce

MERCADO NEGRO DE COMPRA E VENDA DE MILHAS CRESCE

Quem quer ganhar dinheiro vendendo milhas que estão prestes a expirar ou busca milhas à venda para pagar um preço menor na passagem aérea encontra hoje dezenas de sites que comercializam pontos acumulados nos programas de fidelidade.

Apesar de o mercado paralelo de milhas não ser ilegal, a prática é controversa. Programas de fidelidade ligados a companhias aéreas, como o Smiles, da Gol, proíbem a comercialização de milhas em seus regulamentos.

No entanto, pouco pode ser feito pelas empresas para identificar e coibir a prática, tanto pela dificuldade na fiscalização, quanto pela falta de uma regulamentação específica que preveja medidas punitivas para a compra e venda das milhas.

Os sites que comercializam milhas, como MaxMilhas, HotMilhas e CentralMilhas, se aproveitam de uma brecha oferecida pelos programas de fidelidade, que permitem ao usuário emitir passagens aéreas com suas milhas, mas em nome de outras pessoas.

Segundo Max Oliveira, sócio do MaxMilhas, a venda de milhas no mercado paralelo tem crescido diante da elevação da inflação e do aumento das promoções realizadas pelos programas de fidelidade e as companhias aéreas. “Com a piora da economia, o consumidor procura formas para economizar”.

O MaxMilhas faz a intermediação entre vendedores e compradores e cobra uma comissão de 15% por cada transação realizada. Cada vendedor faz sua oferta, que é anunciada no site. O MaxMilhas inclui uma pesquisa de passagens aéreas, que permite ao comprador adquirir as milhas necessárias para a emissão de cada bilhete.

Já o HotMilhas e a CentralMilhas apenas compram milhas com base em preços negociados entre o site e os compradores. Somente é aceito um número mínimo de milhas, geralmente 10 mil. Posteriormente, as empresas vendem as passagens aéreas adquiridas com as milhas para clientes.

Preço mais acessível

Mesmo após os programas de fidelidade lançarem novas formas de transferência e compra de milhas (veja 7 dicas para aproveitar mais suas milhas), que se intensificaram nos últimos dois anos, os sites no mercado paralelo ainda oferecem como principal vantagem preços mais acessíveis.

No MaxMilhas, por exemplo, mil milhas do programa de fidelidade da TAM são vendidas por cerca de 27 reais e adquiridas por 30 reais, em média. Essa mesma quantidade pode ser comprada no programa de fidelidade por cerca de 70 reais, mais do que o dobro do preço cobrado no site (veja quais são os melhores e piores cartões para acumular milhas).

Max Oliveira, sócio do site, ressalta que nem sempre é mais vantajoso comprar uma passagem aérea com o uso de milhas. “Por isso, mostramos os preços das passagens cobrados pela companhia aérea com e sem o uso de milhas”.

Como funciona

Quem quer vender milhas precisa fornecer dados pessoais e a senha do programa de fidelidade para que os sites possam emitir os bilhetes. Alguns sites realizam primeiro o pagamento pelas milhas e somente depois pedem a senha ao vendedor.

Após o uso total das milhas adquiridas, o próprio site recomenda que o consumidor modifique a senha para evitar fraudes. O fornecimento da senha pode ser opcional em alguns sites, como o MaxMilhas. Nesse caso, o consumidor é responsável pela emissão correta do bilhete em nome do comprador.

O Smiles destaca que o risco de o participante do programa ter seus dados expostos nessas transações é alto, principalmente no caso de sites que não divulgam CNPJ, endereço ou telefones para contato ou não tenham certificado de segurança. Se o consumidor for lesado, poderá perder o direito à indenização, caso seja constatado que autorizou o acesso de terceiros à sua conta.

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– A crise da Livraria Saraiva e a possível falência

A Saraiva teve a falência requerida?

Uau… ela foi inovadora nas suas “super lojas”. Lembro-me de comprando CDs em suas prateleiras, com títulos de todo mundo. Há dois anos (abaixo a citação), os sócios brigavam e a consequência se vê agora (na segunda matéria deste texto).

Em: https://exame.abril.com.br/negocios/saraiva-perde-88-do-valor-em-5-anos-em-meio-a-briga-de-soci/

SARAIVA PERDE 88% DO VALOR EM 5 ANOS COM BRIGA DE SÓCIOS

Mais de um século após seu avô ter fundado a empresa, o herdeiro de 31 anos da maior rede de livrarias do Brasil se meteu em uma briga amarga com o maior acionista da companhia.

A GWI Asset Management acusou a Saraiva SA Livreiros Editores e o presidente Jorge Saraiva Neto de levar a livraria à beira da insolvência por conceder remunerações excessivas para executivos e pela incompetência generalizada que trouxe prejuízos em seis dos últimos oito trimestres.

Para não ficar atrás, a Saraiva acusa a GWI de se envolver em manipulação de ações, diz que o presidente da gestora de ativos invadiu seu escritório ilegalmente e pede que os direitos do investidor como acionista sejam revogados, segundo documentos enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A batalha que está sendo travada na Justiça brasileira e nas salas do conselho ocorre em um momento em que as ações da livraria de 102 anos caíram 26 por cento neste ano e depois de uma queda de 88 por cento nos últimos cinco anos.

A queda está aniquilando os retornos para o mais antigo fundo administrado pela GWI — que foi fundada em 1995 e atende principalmente brasileiros descendentes de coreanos — que perdeu 10 por cento neste ano em um momento em que as ações do país estão registrando os maiores ganhos do mundo.

Seu desempenho a coloca no grupo das dois por cento últimas colocadas entre seus pares, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

“A família controladora está sendo altamente criticada pelos minoritários por falhar na reestruturação”, disse Bruce Barbosa, analista da empresa de assessoria de ações Empiricus Research, em uma nota para clientes.

“Não sabemos onde esta novela pode parar e recomendamos distância segura” das ações.

Tempos depois…

Em: https://oglobo.globo.com/economia/fornecedor-pede-falencia-da-livraria-saraiva-por-divida-de-60-mil-22794806

FORNECEDOR PEDE FALÊNCIA DA LIVRARIA SARAIVA POR DÍVIDA DE R$ 60 MIL

A empresa SND Distribuição de Produtos de Informática pediu a falência da rede de livrarias Saraiva. O pedido foi protocolado na última sexta-feira na 1ª Vara da Comarca de Cajamar, na Grande São Paulo, e afirma que a rede de livrarias têm débitos de R$ 59,7 mil não pagos com a distribuidora de materiais de informática. Para a Saraiva, o pedido é “descabido”. Dados do SPC, mostram que a Saraiva acumula 312 títulos protestados que totalizam R$ 28,2 milhões em dívidas com fornecedores.

Segundo a livraria, “os valores protestados (pela SND) não são devidos, uma vez que o saldo dos supostos débitos já foram quitados”. Sobre os outros 312 títulos protestados, a Saraiva não se pronunciou até a publicação deste texto.

(Reportagem publicada neste domingo pelo GLOBO fala sobre a dificuldade financeira das livrarias e uma série de calotes que as empresas têm dado às editoras.)_

Fernando Zilveti, professor da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV-SP), explica que pedir a falência é uma alternativa para pressionar o recebimento de pagamentos em atraso. Antes de solicitar a falência, o credor precisa protestar o título vencido. Nessa ocasião, o devedor recebe uma notificação do Cartório e, além disso, o protesto é publicado no Diário Oficial.

— É um valor irrisório esse de R$ 59 mil. Dá até um puxão de orelha no financeiro da empresa se eles esqueceram de pagar o título, mas não falência. O risco é se houver um acumulo de pedidos de falência. Neste caso, o próprio juiz percebe que pelos valores baixos dos pedidos pode haver insolvência da empresa — disse Zilveti.

Sobre o pedido de falência, a Saraiva informou ainda que “o referido processo de falência se origina de protestos de títulos (…), que somam aproximadamente R$ 59.660,25”.

A empresa disse que “se demandada a arcar com os valores objeto do referido pedido de falência, tal pagamento não afetará a solvência da Companhia, de forma que o pedido de falência apresentado pela Snd Distribuição é claramente descabido e adotaremos todas as medidas legais cabíveis”.

BALANÇO DE RESULTADOS

A Saraiva apresentou lucro no primeiro trimestre deste ano, que chegou a R$ 1,3 milhão, 370% maior do que o apurado no mesmo período de 2017, quando o lucro chegou a R$ 281 mil. Mas as despesas operacionais cresceram 9% no período, na comparação com os três primeiros meses do ano passado, saltando de R$ 150 milhões para R$ 164,2 milhões.

Segundo balanço divulgado pela empresa, o período foi marcado pelo que a empresa chamou de “reperfilamento da dívida” e “renegociação de prazos com fornecedores, objetivando o alinhamento dos fluxos de pagamentos ao ciclo de sazonalidade da companhia”. A alternativa negociada com as editoras foi adiar os pagamentos que venceriam em março, abril e maio para prazos mais longos.

Os resultados dessa negociação se refletiram nos números da empresa, que fechou o primeiro trimestre com aumento na receita bruta de R$ 608,4 milhões, 12,4% de crescimento em relação ao período anterior. O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 24,6 milhões, variação positiva de 22,8% na mesma base de comparação.

A dívida líquida consolidada da Saraiva em 31 de março somava R$ 284,4 milhões, segundo o balanço, contra R$ 267,1 milhões em 31 de março de 2017. Considerando os recebíveis de cartão de crédito, a dívida líquida de R$ 61,3 milhões frente a um caixa líquido de R$ 93,4 milhões no primeiro trimestre de 2017.

Em 2017, a Saraiva fechou com prejuízo de R$ 33 milhões.

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– Só com a molecada e sem planejar, não vai dar, santista!

O Santos FC é uma incrível máquina de formar jogadores jovens e talentosos. Isso não se discute.

Desde antes do tempo em que um garoto chamado Pelé por lá chegou, vira-e-mexe o Peixe se supera com atletas juniores de qualidade impressionante. Nos anos 70/80, tivemos os meninos da Vila (destacando Juari). Nos anos 2000, o advento Robinho e Diego, quando o clube estava numa grande pindaíba e depois de ter dispensado caros medalhões como Rincón e Edmundo. Mais recentemente, uma nova geração surgiu, com Neymar alcançando o estrelato, além de outros jovens que surgiram com ele. Agora, é a vez de Rodrygo, um candidato a craque.

Mas fica o alerta: em muitos casos, há o acaso de conseguir com jovens talentosos e cheios de disposição desejando vencer. Em outros, há o planejamento.

No atual estágio do Santos, o surgimento dos novos garotos em meio à nova crise financeira se dá de novo ao acaso ou a um planejamento anterior? Mais do que isso: irão realmente “vingar” ou nem sempre pode-se esperar que a molecada sustente o time da Vila Belmiro?

Voltamos àquela velha história: caiu “um raio chamado Pelé” na Baixada Santista. Depois Robinho e Neymar. Outros raios “cairão sempre”?

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– Coca-Cola investe em Jovens como Vendedores em programa de Responsabilidade Social

Recebi essa matéria e acho importante o aplauso à iniciativa deste louvável programa de marketing e de responsabilidade social: a Coca-Cola está querendo aumentar sua participação no mercado de classe baixa; para isso, recruta através de um programa social jovens moradores em favelas para se tornarem vendedores!

Extraído de: http://portalexame.abril.com.br//092/marketing/filantropia-resultados-498392.html

FILANTROPIA DE RESULTADOS

Por Renata Agostini

Para empresas com histórico de liderança, a perpetuidade do sucesso muitas vezes está ligada à capacidade de buscar novas oportunidades mesmo quando tudo corre bem. Com presença em 80% dos lares brasileiros e faturamento de 15 bilhões de reais, a Coca-Cola Brasil é a terceira maior operação da empresa no mundo — só fica atrás da matriz nos Estados Unidos e da filial do México — e vem registrando contínuos índices de crescimento nas vendas. No entanto, ao esmiuçar as estatísticas do consumo de seus produtos, os executivos de marketing da empresa perceberam um flanco aberto justamente naquela que é hoje a mais importante fatia do mercado brasileiro: a baixa renda, responsável por cerca de 60% do consumo dos produtos da Coca-Cola no país. Apesar dos grandes volumes absolutos de venda, o brasileiro ainda consome menos o refrigerante que mexicanos, argentinos e chilenos. E, mostraram as pesquisas, o brasileiro da classe C está ainda mais distante da marca. Seu consumo é 30% inferior ao registrado nas classes populares de países vizinhos.

A culpa, segundo a conclusão dos executivos de marketing da empresa, não é apenas dos concorrentes, mas também da distância que separa a Coca-Cola desse novo mercado. “Esse é um mercado em que a disputa está cada vez mais acirrada e em que a cada dia há novos concorrentes. Sairá vencedor quem conseguir se aproximar dele primeiro”, diz Cláudia Lorenzo, diretora de projetos especiais da Coca-Cola. Para chegar mais perto desse novo consumidor, a subsidiária brasileira criou um programa inédito no mundo, uma mistura de empreendimento social com marketing. Batizado de Coletivo, o programa é voltado para a educação de jovens na faixa de 17 a 25 anos. Com a participação de organizações não governamentais e associações de moradores, a empresa instala salas de aula em favelas e em bairros pobres de grandes cidades brasileiras. Nelas, são ministrados cursos de técnicas de vendas em varejo. Durante dois meses, os jovens aprendem como escolher e expor os produtos, gerenciar estoques e abordar os clientes. Ao longo do treinamento, eles são testados por seu desempenho em jogos que simulam o dia a dia de um pequeno varejo — e os mais bem avaliados são encaminhados para entrevista de emprego nas fabricantes de Coca-Cola. Em uma espécie de trabalho de conclusão de curso, os participantes montam um plano de negócios que deve ser apresentado a um pequeno dono de bar ou mercadinho da comunidade, com sugestões de melhoria no estabelecimento. A Coca Cola ajuda a implantar o plano de negócios, oferecendo uma linha de microcrédito ao varejista no valor de 3 000 reais — uma parceria da empresa com o Banco Interamericano de Desenvolvimento e com a ONG Visão Mundial. Caso desejem abrir seu próprio negócio, os participantes do programa também terão acesso a uma linha de microcrédito — no valor de 1 500 reais. Esse é o lado social do programa.

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– O Marketing do Bem promovido pelo Burger King ao McDonald’s

Uma campanha que faz bem para todos, observada na Argentina: lá, no dia em que o McDonald’s programou sua iniciativa do “McLanche Feliz”, o rival Burger King sugeriu aos seus clientes que não comprassem Whooper, mas fossem ao concorrente ajudar as crianças com câncer comprando o Big Mac.

Gesto de grandeza e, ao mesmo tempo, ganhou grande simpatia dos clientes.

Abaixo, extraído de: http://www.b9.com.br/81379/burger-king-da-argentina-se-recusa-a-vender-whoppers-e-manda-seus-clientes-para-o-mcdonalds/

BURGER KING DA ARGENTINA SE RECUSA A VENDER WHOPPERS E MANDA SEUS CLIENTES PARA O MCDONALD’S

Ação foi criada para levar mais clientes ao rival no McHappy, equivalente ao nosso McDia Feliz

Em uma ação exclusiva na Argentina, todas as lojas Burger King no país deixaram de vender o Whooper, lanche mais famoso da rede.

Além de informarem os clientes que o lanche não seria vendido durante todo o dia, os funcionários do BK ainda aconselhavam os clientes a irem até o McDonald’smais próximo e comprarem um Big Mac por lá.

A campanha “Un Día Sin Whooper” foi criada especialmente para o“McHappy” do país, equivalente ao nosso “McDia Feliz”, quando o valor de todas as vendas de Big Mac são doadas às instituições que ajudam crianças com câncer.

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– A Geely é o modelo de expansionismo chinês que assusta?

Quando eu era “molecóide”, existiam 3 grandes fabricantes de cavalos mecânicos no Brasil: a tradicional Mercedes Benz, a admirada Scania e a impressionante Volvo. As duas últimas eram suecas e lideravam o mercado de “carretas” em nosso país.

Os carros da Volvo eram (e são) um sonho de consumo para muitos. Mas nesses tempos de globalização, as empresas vão mudando de parceiros com mais frequência e se submetem aos sino-dólares.

Quer alguns exemplos?

A Geely, montadora de carros chinesa, adquiriu 10% das ações da Daimler-Benz (a “dona” da Mercedes) por quase 10 bilhões de dólares, e com tal número de papéis, tornou-se a maior acionista do grupo de origem alemã. Sem contar que os chineses são donos de quase 10% também da Lotus (a famosa montadora de esportivos da Inglaterra) e 9% da Volvo Cars (divisão carros). Da divisão caminhões da Volvo (a Volvo Trucks), já é a grande controladora.

A China e suas empresas dominarão o mundo? Ou já dominam?

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– Criando o Amanhã nas Empresas e no Campo Profissional.

Um dos mais notáveis consultores em Administração de Empresas, Peter Drucker, disse e assino embaixo:

A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo

Não serve apenas para o mundo dos negóciosmas para a vida!

Planejamos tanto, criamos até mesmo planos B e C, mas… os percalços do dia-a-dia podem mudar tudo. Hoje você está bem; amanhã você enlouquece e depois entristece. Ao mesmo tempo, você pode estar no limo, e, quando menos espera, eis a sorte grande! 

É melhor viver cada dia de uma única veznunca se desesperar

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– Nestlé acabou com sabores artificiais nos EUA. Mas e no Brasil?

A Nestlé, em 2015, acabou com corantes e sabores artificiais em seus produtos nos EUAMas e por quê ainda não fez o mesmo com os seus equivalentes no Brasil?

As justificativas do texto abaixo, quando da ocasião, são plausíveis e exemplares. O problema é: e os consumidores não-americanos?

Extraído de: http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Acao/noticia/2015/02/nestle-retirara-corantes-e-sabores-artificiais-de-produtos-nos-eua.html

NESTLÉ RETIRARÁ CORANTES E SABORES ARTIFICIAIS DE PRODUTOS NOS EUA

A multinacional suíça Nestlé se comprometeu a retirar os corantes e sabores artificiais de seus produtos nos Estados Unidos, segundo anunciou uma das executivas da empresa nesta terça-feira (17/02). “Sabemos que os consumidores estão cada vez mais interessados em produtos com menos ingredientes artificiais“, disse a presidente da divisão de “snacks” da filial americano, Doreen Ida.

A empresa espera retirar até o final de ano os corantes e sabores artificiais “sem alterar o sabor e o preço”, segundo detalhou em comunicado.

A filial americana da Nestlé se tornará a primeira grande fabricante de doces do país a retirar os ingredientes artificiais de seus produtos. O objetivo é que mais de 250 de seus produtos, incluindo os populares “Butterfinger” e “Crunch”, substituam os corantes por ingredientes naturais.

Dessa forma, os corantes artificiais “Vermelho 40” ou “Amarelo 5” serão substituídos por extrato de urucum, um corante natural obtido da planta. A companhia afirmou que começará a marcar seus produtos com o rótulo “Sem corantes nem sabores artificiais” a partir de meados deste ano.

“Temos realizado testes com os consumidores para garantir que as novas receitas cumpram com nossos elevados padrões de sabor e aparência”, declarou a Nestlé. 

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– Há 1 ano, a Heineken comprou a Schincariol da Brasil Kirin. Os motivos do prejuízo dos japoneses foram…

A Brasil Kirin comprou a Schincariol em 2011 por R$ 6,7 bi. Em 2017 (nesta mesma data), a vendeu por R$ 2,2 bi para a holandesa Heineken.

Como justificar? A Heineken está feliz?

Entenda como foi a polêmica e discutida negociação e os incentivos, extraído de: http://cdn2.istoedinheiro.com.br/wp-content/uploads/sites/17/2017/02/brasil-kirin.jpg

POR QUE A BRASIL KIRIN, DONA DA SCHIN, FRACASSOU NO MERCADO BRASILEIRO

Quando chegou ao Brasil, em agosto de 2011, os japoneses da Brasil Kirin não mediram esforços e muito menos recursos para conquistar o mercado brasileiro de cerveja.

Eles pagaram quase R$ 4 bilhões aos irmãos Adriano e Alexandre Schincariol para assumir o controle da cervejaria de Itu, no interior de São Paulo, em agosto de 2011.

Três meses depois, tiveram de desembolsar cerca de R$ 2,3 bilhões pela fatia dos irmãos Gilberto, José Augusto e Daniela Schincariol. Com isso, assumiram 100% do controle da companhia.

Quase cinco anos depois, a venda dos ativos brasileiros da Brasil Kirin para a holandesa Heineken mostra o fracasso dos japoneses no mercado brasileiro de cervejas.

O valor pago foi de R$ 2,2 bilhões (664 milhões de euros). Se as dívidas foram incluídas, o preço sobe para R$ 3,3 bilhões. Neste último cenário, os japoneses da Kirin estão recebendo 50% menos do que pagaram pelos ativos da família Schincariol em 2011.

O que fez os ativos da antiga Schincariol se desvalorizarem tanto neste período? Uma série de erros estratégicos contribuiu para a perda de valor da cervejaria.

Quando desembarcou o Brasil, o plano dos japoneses era simples: ser a segunda posição em vendas no mercado brasileiro. Na ocasião, a Schin estava atrás do Grupo Petropólis, dono da marca Itaipava, e da Ambev, que fabrica a Skol, Brahma e Antarctica.

Para atingir a meta dos japoneses da Kirin, a estratégia foi focar no Nordeste, o caminho encontrado para gerar volume e chegar ao almejado segundo lugar. Mas as coisas não saíram conforme o combinado.

A Brasil Kirin não só não conseguiu ganhar mercado no Nordeste, como começou a perder participação no Sudeste, que trabalha com margens mais altas. Conclusão: uma série de prejuízos operacionais, que foram se acumulando ao longo do tempo.

No ano passado, a dona das marcas Schin, Devassa, Baden Baden e Eisenbahn reportou um prejuízo operacional de R$ 260,8 milhões no mercado brasileiro. Mesmo assim, é um resultado melhor do que as perdas de R$ 322,3 milhões de 2015.

A solução para tentar estancar a perda foi cortar custos, demitir e fechar unidades. Em outra ponta, a Brasil Kirin começou a se desfazer de ativos, como uma fábrica na cidade de Cachoeiras do Macacu, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que foi comprada pela Ambev.

A situação econômica brasileira e a redução do consumo de cervejas contribuíram para que a situação se deteriorasse ainda mais. Cansados, o japoneses resolveram que deveriam deixar o Brasil e saíram à busca de um comprador para os seus ativos brasileiros.

Os holandeses da Heineken, com a aquisição, ganham 12 fábricas e uma rede de distribuição própria. Ela também passa a ser a segunda colocada no mercado brasileiro de cervejas, com uma fatia na casa dos 19%, atrás apenas da Ambev. A Heineken, por sua vez, conta com cinco fábricas no Brasil e a distribuição é feita pelas engarrafadoras da Coca-Cola.

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– Ser criativo nas dificuldades!

Da série, “fazer uma limonada quando se tem somente limões“. A imagem abaixo é perfeita:

 

– Neymar e o jabá inteligente! Sobre chuteira e bandana:

Viram que jogada fantástica de marketing do brasileiro Neymar em conjunto com a Nike (sua patrocinadora pessoal e da sua equipe, o PSG)?

Após marcar um gol na França, nessa semana, tirou sua chuteira (o novo modelo da marca) e a colocou na cabeça. Imagine a exposição mundial que ela teve…

E isso pode?

Ao pé da letra, se você desconfigurar o uniforme, estará praticando uma infração contra a Regra do Jogo e deve ser punido com Cartão Amarelo. Compare: se você é advertido quando tira a camisa comemorando um gol, por quê seria diferente com o calçado?

Não sei se nessa partida Neymar foi advertido (se não foi, deveria ter recebido o Amarelo), mas me recordo de outra ação de marketing dele pela Seleção Brasileira, em partida contra a Argentina – e com uma bandana! Relembre (extraído desse mesmo blog, em 14/11/2015):

A BANDANA PROIBIDA DE NEYMAR

Mais do que um jogador, Neymar, o craque brasileiro, é um outdoor ambulante. Uma espécie de homem-placa, aqueles que carregam cavalete com a inscrição: “vende-se ouro” nos centros das cidades.

Na realidade dele, as praças urbanas são os estádios. Digo isso pela bandana da Nike (sua patrocinadora pessoal) usada no jogo entre Argentina x Brasil.

Aliás, Neymar poderia usar o apetrecho?

NÃO. E explico: O equipamento de um atleta, segundo a Regra, é constituído de: camisa, calção, meias, caneleiras e calçados. Qualquer coisa extra deve ser avaliada.

Exemplos? Claro: shorts térmicos visam melhorar o conforto do jogador; são permitidos desde que da mesma cor dos calções.

Bonés? Somente ao goleiro, se este estiver jogando contra o sol.

Bandanas? A Ronaldinho Gaúcho, David Beckham ou qualquer outro cabeludo, sim, pois é uma forma de segurar o cabelo para jogar mais confortavelmente.

E a bandana de Neymar?

Não é permitida, pois hoje ele usa um corte de cabelo curto, sendo desnecessária a função dela. Tudo que esteja sem função prática e necessária, é proibido. Parece óbvio que é o marketing de emboscada sendo usado, para expor seu patrocinador que está estampado em tamanho grande.

Lembrando: no Campeonato Espanhol e na Liga dos Campeões da Europa, Neymar entrou em campo com ela e teve que retirar o acessório. Já nas Eliminatórias da Copa do Mundo, fez-se vista grossa…

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– Paulo César Carpegiani no Flamengo e o discurso do novo e velho.

Me decepcionei com a entrevista de Carpegiani, que seria diretor técnico no Mengão e acabou virando treinador por conta da saída de Rueda (há dias, eu disse torcer para o colombiano Reinaldo Rueda ser o Campeão da Sulamericana por ter sido o artífice da ideia de dar o título da edição passada à Chapecoense, mas suas declarações generalizando a imprensa como culpada da “repercussão” da sua possível saída – que se concretizou – foram ridículas, mostrando que o Flamengo acabou sendo “muito time” a ele, não conseguindo dimensionar a força exata do clube carioca”).

Como jogador, ninguém contestará Carpegiani. Como treinador do Flamengo Campeão Intercontinental de clubes, idem. Seu auge foi naquele magnífico trabalho na Seleção Paraguaia de 98 na Copa da França, onde, sinceramente, escolheria Gamarra como melhor atleta daquele Mundial.

Porém…

Cheguei a trabalhar em jogos do Carpegiani como treinador do São Paulo FC, e me lembro de estar no Morumbi em um jogo contra o Gama em que ele foi ridicularizado pelas alterações (para minha surpresa, pois ainda estava com o trabalho dele na Copa do Mundo em minha cabeça). No Corinthians, virou “professor Pardal”, sendo ironizado pelos atletas. E, ontem, no Flamengo, me assustei ao vê-lo falando do seu trabalho de 35 anos atrás e comparando-o com Zidane no Real Madrid atualmente. Completamente confuso, fora de nexo (assim como na sua apresentação, dando a entender que se “aparecer um nome melhor”, ele deixa de ser técnico).

Uma pena. Alguns dirão que ele foi bem no Coritiba e no Bahia. Mas qual o parâmetro para tal avaliação? O que ele fez/ tem feito de diferente e/ou revolucionário?

Carpegiani é inteligente, mas praticamente era um ex-treinador, pois estava cuidando do seu time-empresa no Rio Grande do Sul e de suas adegas. Foi redescoberto e agora é a salvação?

Me parece que perdeu o timing em aceitar a nova realidade e se transformar em cartola de fato. Paulo Autuori fez isso com maestria (há quanto tempo ele não emplacava um bom trabalho?), Antonio Lopes idem, e Parreira declinou dessa função.

Boa sorte ao Carpegiani, mas acho que não terminará o Campeonato Carioca como treinador do Rubro Negro.

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– A Disney compra a Fox por 52 bilhões!

A Disney tem surpreendido. Após adquirir a poderosa Marvel e torná-la ainda mais rentável, a gigante do entretenimento comprou a Fox do magnata australiano Rupert Murdoch, levando assim a 21th Century Fox, o FX, a National Geografic e, na área de animação, os Simpsons!

O valor da aquisição totalizou US$ 52 bi da empresa mais uma dívida de US$ 13 bi. Para a News Corp (a antiga controladora do conglomerado) ficarão a Fox News e os canais Fox Sports.

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