– Malefícios e Benefícios de um Rival.

Que interessante: Robson Viturino e Álvaro Oppermann, da Revista Época Negócios, Ed fevereiro/2011, pg 60, trouxeram uma importante matéria sobre como a concorrência ajuda a vender mais, e alguns malefícios que ela traz, de forma leve e interessante.

JÁ VIU O QUE SEU RIVAL FEZ HOJE?

Estudo desvenda os mecanismos psicológicos que motivam o espírito de rivalidade entre empresas concorrentes.

No dia a dia dos negócios, as palavras “rival” e “concorrente” são usadas de forma indistinta. Uma nova pesquisa, porém, evidencia que existem diferenças claras entre as duas na relação de pessoas e empresas. E não é só uma questão semântica. “A primeira coisa a notar é que as pessoas são mais aguerridas na competição quando existe rivalidade entre elas”, dizem os autores do estudo, Gavin Kilduff, Hillary Elfenbein e Barry Staw. O trio de pesquisadores, professores de administração nas universidades de Nova York, Saint Louis e Berkeley, estudou a psicologia da rivalidade e da concorrência entre jogadores e times de basquete dos Estados Unidos. Segundo eles, as conclusões podem ser estendidas aos negócios.

“A literatura de negócios usava as duas palavras como sinônimos de competição”, dizem os pesquisadores em um artigo publicado no Academy of Management Journal. “No entanto, a concorrência é algo racional. A rivalidade é passional”, afirma o trio. Esta última nasceria do envolvimento psicológico entre os protagonistas. Ou seja, surge quando existe uma relação íntima, ou um histórico comum, às partes envolvidas, gerando implicações profundas na maneira como jogadores e equipes se relacionam. “O mesmo ocorre nos negócios”, dizem eles.

Se a concorrência é o motor do desempenho, a rivalidade é o seu “afrodisíaco”. Um bom exemplo disso está no basquete norte-americano dos anos 80, que foi polarizado por Larry Bird, do Boston Celtics, e Earvin “Magic” Johnson, do Los Angeles Lakers. Os dois iniciaram a carreira profissional em 1979. Antes eles eram estrelas dos principais times universitários dos Estados Unidos e acompanhavam com afinco a carreira um do outro. “Quando a tabela de jogos da temporada era publicada, os jogos do Celtics eram a primeira coisa que eu marcava”, diz Magic Johnson. “Eu começava a ler o jornal pela seção de esportes, para ver como estavam as estatísticas de Magic”, diz Bird. A rivalidade – ou quase obsessão – acabou servindo de combustível ao brilhantismo de ambos nas quadras. Concorrentes se esforçam e dão o sangue. Rivais fazem das tripas coração. Eis a diferença.

Nos negócios, a rivalidade também pode gerar um ciclo virtuoso. No Japão, os rivais Toyota e Nissan protagonizam um duelo de inovação desde os anos 70. Quando a Toyota invadiu o mercado americano com o Corolla, em 1972, a Nissan respondeu em seguida com o Bluebird. Em 2001, a Nissan redesenhou totalmente o Altima para enfrentar o Toyota Camry. Em 2010, diante do Leaf, carro elétrico mundial a ser produzido pela Renault-Nissan, a Toyota respondeu comprando uma fatia da Tesla Motors. Segundo a autora Evelyn Anderson, embora a Toyota seja altamente competitiva em relação a Ford e GM, a competição acirrada com a Nissan e a Honda sempre teve um gostinho especial.

A rivalidade também tem uma face sombria, dizem os pesquisadores. É comum rivais engalfinharem-se em lutas do tipo “custe o que custar”. O Boston Scientific Group, por exemplo, se dispôs a pagar US$ 24,7 bilhões pela fabricante de marca-passos Guidant, para não permitir que o eterno rival Johnson & Johnson abocanhasse a empresa. Esta é considerada pelos analistas a segunda pior aquisição da história, atrás somente da compra da Time Warner pela AOL. Já a Adidas e a Puma (criadas por dois irmãos que se detestavam) estavam tão preocupadas em espionar uma à outra, nos anos 70, que não viram a Nike chegar. “A rivalidade é uma faca de dois gumes”, concluem os autores. Moral: saiba diferenciar concorrência de rivalidade.

Como analisar a concorrência em diversas estratégias

Imagem extraída de: https://superatualizado.com.br/analisar-a-concorrencia/

– Há 2 anos, quem acertou? A grande diferença de respeito às pessoas do Restaurante Madero e das Lojas Cem!

Há 2 anos, tivemos no início da pandemia um comportamento de extremos de duas empresas significativas: Madero e Lojas Cem. Vale a pena relembrar a visão de ambas:

Está repercutindo em todo o Brasil a fala arrogante, egoísta e equivocada do Chef Junior Durski, proprietário da rede gastronômica Madero, a respeito da pandemia e o resguardo necessário para precaver-se. Disse em seu Instagram:

“Oi, pessoal, estou passando aqui para dizer que sou totalmente contrário a esse lockdown (bloqueio, em inglês) que estamos tendo no Brasil. O Brasil não pode parar dessa maneira, o Brasil não aguenta. Tem que ter trabalho, as pessoas têm que produzir, têm que trabalhar. O Brasil não tem essa condição de ficar parado assim. As consequências econômicas que teremos no futuro serão muito maiores do que as pessoas que vão morrer agora com o coronavírus. Sei que temos de chorar e vamos chorar por cada uma das pessoas que vão morrer com o coronavírus. Vamos cuidar, vamos isolar os idosos, as pessoas que tenham algum problema de saúde, como diabetes, vamos! É nossa obrigação fazer isso. Mas não podemos, por conta de cinco ou sete mil pessoas que vão morrer… Sei que isso é grave, sei que é um problema, mas muito mais grave é o que já acontece no Brasil. Em 2018, morreram mais de 57 mil pessoas assassinadas no Brasil. Mais de 6 mil pessoas por desnutrição… isso anotado na certidão de óbito. Quantas morreram que não foi anotado que eram desnutrição e inanição?”.

O empresário, como se percebe, relativizou demais a crise e seus efeitos humanos. Entretanto, a frase marcante de que “não podemos parar por conta de cinco ou sete mil que vão morrer” é péssima, dentro ou fora de qualquer contexto. Parece cego ao real perigo e alheio que somente na Itália, país bem menor do que o nosso, morreram 800 anteontem (num único dia), e que com a má vontade latente de recolhimento aqui no Brasil, os mortos serão em número muito maior (e, se seguirem a lógica de continuidade de rotina com certos cuidados proposta por Durski, morrerão ainda mais)!

Do outro lado, a favor da prudência e do respeito humano, vejo a atitude correta, ética, simpática e responsável das Lojas Cem, um grande varejista sediado em Salto-SP, de propriedade da tradicional família Dalla Vecchia, que fechou todas as suas 278 lojas, não trabalhando nem com e-commerce e, por receber seus boletos na própria loja com os tradicionais carnês, anunciando que o cliente só vai pagar quando tudo voltar ao normal! Veja o comunicado:

Fica então a percepção: quem é o empreendedor mais responsável e que, quando tudo estiver normalizado, merece o respeito do consumidor?

Aqui, notoriamente, são os dois extremos do capitalismo!

Atualização, 18h41: Junior Durski pediu desculpas pelo video, mas criticou novamente o isolamento, em: https://istoe.com.br/dono-do-madero-se-desculpa-e-volta-a-criticar-isolamento-e-bom-para-os-ricos/

– Sucos S/A: um exemplo de não desistência pelo empreendimento fracassado.

Quantos empreendedores desistem da sua empreitada na primeira queda? E quantos outros não procuram saber qual foi o motivo do insucesso?

Leio esse case da Sucos S/A, que retrata o espírito empreendedor. Vale compartilhar!

Extraído de: https://exame.com/pme/eles-faliram-duas-vezes-e-hoje-faturam-r-5-milhoes/

ELES FALIRAM DUAS VEZES E HOJE FATURAM R$ 5 MILHÕES

Gustavo e Suzana Dinamarco começaram a Sucos S/A em um quiosque como um plano B

Quem vê o casal Gustavo e Suzana Dinamarco não imagina que antes de criarem a Sucos S/A, franquia de alimentação natural, que faturou R$ 5 milhões em 2021, eles faliram o mesmo negócio duas vezes.

Em 2009, quando o casal abriu o embrião da Sucos S/A, um quiosque de sucos naturais em um centro comercial de Araçatuba (SP), a ideia era complementar a renda. O foco do casal, na época, estava em manter de pé outro empreendimento, uma distribuidora de alimentos.

“A distribuidora era um negócio complicado, lidamos com muitos calotes, operávamos sem capital de giro, não tínhamos processos. Era tudo na base da insistência”. E foi a insistência que fez o casal persistir com o empreendimento mesmo após falirem pela primeira vez um ano antes.

Nesse período, tiveram que recorrer a empréstimos com familiares e Suzana chegou a vender trufas para complementar a renda. Mesmo assim, a empresa não resistiu.

Por sorte, o pequeno quiosque, que começou como plano B, ia no caminho oposto. A experiência malsucedida com a distribuidora também serviu de lição.

Gustavo e Suzana descobriram que receita para não falir novamente tinha a ver com uma dor comum de muitos empreendedores: criar processos para o negócio — e ter a disciplina necessária para segui-los dia após dia.

“Criamos indicadores para gerenciar melhor nosso estoque e otimizar os processos. Padronizamos o nosso mix de produtos. Fora isso, a região em que estamos é muito quente, percebemos que a alimentação saudável era um caminho a ser explorado”.

A partir daí, resolveram focar na marca Sucos S/A. De Araçatuba foram para Birigui, expandindo para o interior de São Paulo. Em 2017, estavam com oito lojas próprias, mesclando pontos na rua, em shoppings e supermercados.

Crescimento via franquia

Porém, foi na mesma época que perceberam que a gestão estava se tornando um problema novamente. “Nós tentávamos nos revezar entre as lojas, mas estava ficando impossível acompanhar tão de perto. Então sabíamos que tínhamos dois caminhos: ou dobrávamos de tamanho ou daríamos um passo atrás com lojas próprias”.

Decididos a fazer o negócio dar certo, Gustavo e Suzana passaram um ano pesquisando o mercado de franquias e conversando com escritórios. “Percebemos que a franquia é um modo de crescer rápido e que não necessita de muito investimento próprio. Fora isso, também observamos que aquelas que tinham a figura do sócio-operador, que estava no dia a dia do negócio, também se saíam melhor”.

Como o foco eram os shoppings e grandes centros de compras, em que os espaços para os estoques são limitados, tiveram de montar um centro de distribuição. Depois de um ano formatando o negócio, em 2018, abriram a primeira loja no modelo de franquia, em Contagem (MG).

Junto com a nova loja, também lançaram um projeto piloto de um novo produto, o “monte sua salada”, no qual o cliente poderia customizar os ingredientes do prato. A aposta deu certo. “Depois de nove anos apenas com bebidas e açaí, passamos a nos posicionar como um restaurante de alimentação saudável”.

O pós-pandemia

Atualmente, a Sucos S/A conta com 11 lojas em operação e outras três em implantação. Em 2021, mesmo com a pandemia, a empresa cresceu 50%.

A aposta no delivery, que até então não era uma preocupação, foi uma das razões para o bom desempenho. “Hoje o delivery representa 20% do faturamento, cerca de 32 mil por semana”, afirma.

O plano é abrir outras 10 lojas franqueadas dentro de um ano e expandir para outras regiões como Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. “Acreditamos ter muitas oportunidades de entrada em praças de alimentação, principalmente após a pandemia, que trouxe às pessoas uma preocupação maior com saúde e bem-estar”, comenta.

Neste primeiro semestre, a Sucos S/A ainda planeja lançar o modelo de negócio Drive Thru. “A ideia é conceder a maior variedade de opções possíveis, não só nos nossos produtos, mas no formato de vendas, nos adequando com a demanda de cada cliente”, finaliza Gustavo.

– Que boa sacada, McDonalds.

A propaganda do McDonalds na Ásia foi sensacional! Olhe o cartaz abaixo e diga: o que você vê?

Num primeiro momento, vi um casal se beijando. Depois, o real: um consumidor devorando um Big Mac!

Duplo sentido virtual, mas usando o mesmo tema: Paixão!

– O que é NFT e as empresas que estão entrando no Metaverso.

Dois assuntos próximos, mas que trazem muita curiosidade às pessoas: o metaverso (ambiente criado pelo Facebook no mundo virtual, onde empresas estão se instalando por lá) e o NFT.

E você, na prática, sabe o que são esses temas?

Abaixo, extraído de: https://forbes-com-br.cdn.ampproject.org/c/s/forbes.com.br/forbes-tech/2022/02/mcdonalds-da-o-primeiro-passo-na-formacao-de-seu-metaverso/?amp

MC’DONALDS DÁ O PRIMEIRO PASSO NA FORMAÇÃO DE SEU METAVERSO

Por Luiz Gustavo Pacete

O McDonald´s está dando o primeiro passo em sua atuação no metaverso. A rede de fast-food homologou um pedido de registro de patente para ativos virtuais. Um dos itens é “um restaurante virtual que inclui produtos reais e virtuais” conforme a descrição. Ao todo, dez itens estão listados para terem suas patentes na versão virtual.

Várias outras marcas já começaram a homologar registro de patente para itens virtuais. No caso do McDonald´s, porém, existe a intenção de integrar de forma mais clara o virtual com o real como a entrega em domicílio, por exemplo. Dentre outras possibilidades estão a criação de arquivos virtuais de arte, áudio e vídeo além de NFTs. A rede também incluiu a marca McCafé no pedido e a intenção de oferecer shows online e experiências virtuais para seus consumidores.

Nike também forma sua atuação no metaverso

No início de novembro, a Nike também solicitou um registro de patente para uso da marca em ativos virtuais. Na prática, a empresa está protegendo sua marca na categoria que, segundo o Escritório de Marcas e Patentes dos EUA, se enquadra em “bens virtuais para download”. Dentre os objetos solicitados estão bolsas, mochilas, óculos e bonés das marcas Nike, Jordan e também do slogan Just do It. O movimento da gigante da moda é natural e vem sendo cada vez mais frequente na medida em que começam a se formar oportunidades da inserção de itens virtuais dentro de ambientes virtuais, entre eles os NFTs. Várias outras marcas de moda vêm utilizando o conceito de metaverso para explorar essas possibilidades.

O que é NFT?

É um item único. Na terminologia correta – um item não fungível. No mundo digital, este item não fungível é representado por um token – token não fungível, ou non-fungible token no inglês. Em outras palavras, NFTs são uma forma de demonstrar propriedade sobre um ativo digital ou um ativo do mundo real representado por um token. NFTs não são reduzidos à arte, apesar de o grande boom ter ocorrido por conta da atratividade pelas artes digitais. Qualquer coisa pode ser um NFT: uma imagem, áudio, vídeo, um nome de domínio, ingressos para shows, álbuns de música, ativos digitais no jogo (por exemplo, uma skin).

Aqui no Brasil, o McDonald´s já experimentou ativações dentro de universos virtuais, como foi o caso do jogo The Sims e Minecraft (Crédito: Reprodução)

– O poder do elogio.

Compartilho ótima matéria da Época Negócios (Ed Março 2012, caderno Inteligência, por Paulo Eduardo Nogueira), a respeito do “Elogio no Ambiente de Trabalho”. 

Elogiar não é “simplesmente falar bem”. É uma arte! Mas como fazê-lo com qualidade? Abaixo:

O PODER DO ELOGIO

Ele dá lucro. Mas tem que ser benfeito.

Há várias razões para acreditar que o elogio é crucial no ambiente de negócios. Para os psicólogos, o reforço positivo funciona melhor que a punição para educar. Segundo os neurologistas, a dopamina, liberada pelo cérebro nos momentos de satisfação, é um elemento químico poderoso. E, de acordo com alguns especialistas em gestão, reconhecimento profissional é sinônimo de lucros. Que o diga uma pesquisa feita recentemente pela Harvard Business Review na rede Best Buy: 0,1% de engajamento extra dos funcionários representa US$ 100 mil a mais de faturamento anual. Embora o maior envolvimento resulte de vários fatores – satisfação pessoal, plano de carreira, cafezinho grátis… –, Chester Elton, autor de “O princípio do reconhecimento”, afirma que o elogio é o principal fator de motivação, conforme revelam pesquisas como a da Best Buy. “O estudo de Harvard mostra que você não deve ter apenas funcionários satisfeitos, mas também engajados, pois esse envolvimento faz com que eles dispendam esforços extras”, diz Elton. Ele aconselha: elogie rápido (quanto mais próximo do ato vem o elogio, mais vezes a ação se repetirá) e elogie frequentemente (quanto mais você destacar o que é importante, mais as pessoas ficarão atentas a isso).
O psicólogo Wayne Nemeroff, da consultoria PsyMax Solutions, acrescenta um terceiro conselho: seja específico. “Lembre uma situação determinada e descreva um comportamento específico, destacando o impacto dessa situação ou desse comportamento no grupo ou no projeto. Assim você obtém um equilíbrio entre o elogio e o feedback construtivo.” Para a psicóloga Laura Carstensen, de Stanford, empresas muitas vezes negligenciam o valor do elogio. “Quando você compra um bilhete de loteria, os matemáticos perguntarão: sabe qual é a sua chance de ganhar? Os psicólogos veem isso de forma diferente. Comprar um bilhete barato significa sonhar e antecipar situações de prazer, o que já vale seu custo.” Elogios são grátis, requerem pouco esforço e dão muito resultado.
E como elogiar da maneira certa? O colunista Ross McCammon, do blog Entrepeneur, elaborou um manual. A escolha de palavras é essencial: se você elogia o “bom trabalho e todo o resto”, está diminuindo o elogio com termos depreciativos. Evite os superlativos: o elogio vai soar falso ou jocoso. Escolha o canal certo: na escala de importância, o elogio mais considerado é aquele feito em nota escrita à mão; depois vem o do encontro cara a cara; em terceiro lugar, o e-mail. A atitude também conta: se você diz “agora volte ao trabalho”, anula o elogio. Um elogio seguido de uma crítica não é um elogio. Finalmente, se você faz um elogio, depois uma crítica e então outro elogio para neutralizar a crítica – “isso é um sanduíche, não um elogio”, diz McCammon.

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer, favor divulgar para crédito.

– Quem te influencia mais na hora de comprar?

Será que você sofre o mesmo grau de influência do que a Geração Z na hora de decidir o que comprar?

Veja essa pesquisa bem interessante:

 

– Red Bull e o produto que “fracassaria”…

Dietrich Mateschitz, empresário com espírito empreendedor extremamente aguçado, um dia quis lançar uma bebida diferente. Nos anos 80, a consultoria americana NDP fez um estudo sobre seu produto e afirmou:

“Nunca um produto esteve tão fadado ao fracasso quanto esse”.

Hoje, Mateschitz é um bilionário austríaco. O produto é o energético Red Bull. E o fracasso não se confirmou, tornando um sucesso de vendas que gira em 4,2 bilhões de latinhas ao ano.

Motociclista, Aviador, Adepto de esportes radicais. Reza a lenda que ele toma 10 latinhas de Red Bull por dia (eu duvido, é muita coisa). Ah: mesmo com quase 80 anos, não repete namoradas em eventos sociais (todas na casa dos 20 anos).

A consultoria errou bem, hein?

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Imagem: Divulgação Red Bull

– Obsolescência Programada e a Cultura dos Descartáveis.

Foi há 5 anos, mas é atual…

Já reparou que muitos equipamentos possuem vida útil sugerida pelos fabricantes e não duram mais do que isso?

Computadores, de fato, são exemplos reais. Celulares e TVs também. É a cultura do descartável, pois se o produto durar muito tempo, a indústria não vende outro. Claro que aqui se implica a questão da atualização, renovação, nova tecnologia, etc.

No entanto, na França, o Governo local está de olho em quem força o produto para que ele seja obsoleto antes de um tempo razoável.

Abaixo, extraído de: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/41212/franca+vai+multar+em+ate+r$+1+mi+empresas+que+fizerem+produtos+programados+para+quebrar.shtml

FRANÇA VAI MULTAR EM ATÉ R$ 1 MI EMPRESAS QUE FIZEREM PRODUTOS ‘PROGRAMADOS PARA QUEBRAR’

Não é teoria da conspiração: a “obsolescência programada”, técnica que limita a vida útil de aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos, é um recurso real muito usado pelo setor industrial para forçar consumidores a comprar novos produtos. É o caso das máquinas de lavar de três anos que quebram, enquanto as de 30 anos continuam funcionando normalmente.

Para lutar contra esta prática, a França aprovou recentemente uma lei que pune a obsolescência programada com multas de até € 300 mil (cerca de R$ 1,1 milhão) para as empresas e penas de até dois anos de prisão para os responsáveis.

A medida faz parte do projeto de lei da transição energética, que tem como objetivo diminuir as taxas de poluição no país. Segundo o documento, estão comprometidas “todas as técnicas pelas quais uma empresa visa, através da concepção do produto, diminuir “propositalmente” a duração da vida útil ou da utilização potencial de tal produto para aumentar sua taxa de substituição. Estas técnicas podem incluir a introdução voluntária de um defeito, fragilidade, paralisação programada ou prematura, limitação técnica, impossibilidade de reparação ou não compatibilidade”.

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A iniciativa, até então inédita na Europa, foi uma vitória para ativistas franceses que lutavam pelo reconhecimento da lei desde 2013. Para a associação France Nature Environnement (FNE), é “um forte sinal político enviado aos fabricantes, aos distribuidores e aos cidadãos”, segundo disse à imprensa local Agnès Banaszuk, representante da FNE.

O problema agora é conseguir provar quando um produto foi intencionalmente modificado para quebrar depois de alguns meses ou anos de uso. A palavra “propositalmente” inscrita no texto gerou críticas por ser aberta a interpretações e também porque pressupõe que o consumidor forneça provas da intenção do fabricante.

Ainda não está claro como será feita a avaliação dos aparelhos, já que a lei foi recentemente aprovada e ainda não houve nenhum caso formalmente aberto.

Saiba como descartar corretamente TV de tubo - Organics News Brasil

Imagem extraída de: https://organicsnewsbrasil.com.br/meio-ambiente/educacao-reciclagem/saiba-como-descartar-corretamente-tv-de-tubo/ (foto: Nelson Coelho/ Diário SP)

– E a holding do Facebook, a Meta?

Uma estratégia para mudar o foco das críticas feitas na última semana, somando-se os fatores de oportunidade: o Facebook (juntamente com suas outras redes sociais) passará a ser administrado pela Meta, a empresa criada para melhor gerenciá-lo.

Junto à nova organização, mais investimentos em Realidade Virtual e Realidade Aumentada, a fim de começar uma “Nova Internet” – por isso a alusão ao nome “Metaverso”.

O que virá de tão moderno, não? Se você assistiu ao filme “Jogador número 1”, é aquela impressão que se dá! Ou um “Second Life” melhorado (lembram dele)?

Meta Quest é o novo nome do óculos de realidade virtual do Facebook

Foto extraída de: mundoconectado.com.br. Créditos: Reprodução / Willian Ferreira

– O sucesso da Amazon Logistic é a inspiração para o Magazine Luiza?

De 0,2% a 20% de tudo o que se entrega nos Estados Unidos: essa é a fatia de mercado obtida pela empresa de logística da Amazon, em 7 anos.

A ideia é: ao invés de terceirizar a entrega, a gigante optou por uma própria distribuidora, priorizando os produtos que vende e reduzindo custos. Em tese, é justamente isso que a Magalu quer fazer ao demonstrar interesse na aquisição dos Correios, caso a instituição seja privatizada.

Abaixo, extraído de: https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2021/10/amazon-ultrapassa-fedex-e-e-o-terceiro-maior-servico-de-entregas-nos-eua.html

AMAZON ULTRAPASSA FEDEX E É O TERCEIRO MAIOR SERVIÇO DE ENTREGAS DOS EUA

Com sua divisão de entregas, a gigante do e-commerce fica apenas atrás do UPS e do Serviço Postal dos Estados Unidos

Em 2014, a Amazon realizou uma média de 0,2% de todas as entregas nos Estados Unidos. Hoje, a empresa é responsável por um quinto do mercado e ocupa a terceira colocação no ranking de serviços de correio, ultrapassando o FedEx e ficando atrás apenas do UPS e do Serviço Postal dos Estados Unidos. Os dados são da empresa de logística Pitney Bowes.

Em seus primeiros anos de operação, a Amazon costumava depender de outras companhias, como a própria FedEx e a UPS, para a entrega de remessas. Isso mudou em 2013, quando gigante de Jeff Bezos passou por uma temporada natalina desastrosa, com atrasos generalizados causados pela sobrecarga dos serviços postais americanos.

Naquele ano, a empresa decidiu investir em um centro próprio de distribuição e infraestrutura para entrega. Desde então, vem substituindo cada vez mais a operação terceirizada por uma logística própria.

Atualmente, a divisão de entrega da Amazon (Amazon Logistics) atende dois terços da demanda de seu e-commerce. E o investimento não para, com a compra de aviões de carga, inauguração de instalações de manuseio e contratação de novos motoristas e funcionários em depósitos.

O foco tem sido a entrega de pacotes vendidos pela própria Amazon, mas seu crescimento explosivo indica uma possível entrada no mercado de courier. Segundo o site Quartz, especialistas do Morgan Stanley acreditam que ela lançará nos próximos meses um serviço próprio nos Estados Unidos, pressionando o segmento a adotar entregas rápidas, assim como fez a companhia criada por Jeff Bezos.

Assim, a gigante do comércio poderá oferecer seu serviço para outras empresas, o que deve alavancar bilhões de dólares em investimentos internos em logística.

Em termos de receita, a Amazon Logistics ainda não conseguiu alcançar seus rivais. Ela coleta cerca de US$ 4,28 para cada pacote que entrega, em comparação ao valor de US$ 12,19 do UPS e US$ 17,95 do FedEx, de acordo com a análise do Quartz.

Essa realidade, no entanto, pode mudar, já que a divisão é subsidiada pela própria Amazon, permitindo que os preços sejam mais baixos para si própria e mais altos para clientes externos, o que gera mais lucros.

– Compare o “custo Vietnã” com o “custo Brasil”.

Um dos “novos tigres asiáticos”, o Vietnã, que vive no regime socialista igualmente controlador como o de Pequim (e também ditatorial), crescia de maneira impressionante antes da pandemia.

Cada vez mais vemos grandes empresas produzindo nos países asiáticos. A China é o exemplo-mor, mas outras localidades onde a população paupérrima é abundante têm se destacado, como o já citado Vietnã.

Segundo a Revista Istoé Dinheiro (ed 680, pg 75-78 por Roberta Namour), alguns dados da relação trabalhista por lá (lembre-se: são dados de 2 anos, antes da Covid, mas que nos permitem uma reflexão):

– Trabalhadores labutam 12 horas diárias, de segunda a sábado;

– 30 minutos é o intervalo para o almoço;

– 7 dias de férias por ano;

– Crianças têm plena permissão para trabalhar nas indústrias;

– Média salarial de US$ 40.00 mensais. 

Dá para concorrer com eles? Ainda, na matéria: uma calça jeans de marca de grife  produzida por lá, custa 5.00 dólares! E é revendida, nos países desenvolvidos, por US$ 40.00…

– Libertadores e Sulamericana: a divisão “prime” do Campeonato Brasileiro? O que fazer?

As duas competições continentais organizadas pela Conmebol serão decididas por quatro brasileiros: Palmeiras x Flamengo (Libertadores) e Red Bull Bragantino x Athletico (Sulamericana). A 1a, por gigantes tradicionais; a 2a, por clubes emergentes com gestão profissional.

Considere que:

1. Nas duas competições, os clubes argentinos não chegaram nem nas semi-finais.

2. De 2017 pra cá, tirando River x Boca decidido na Espanha (2018), só tivemos clubes brasileiros campeões da Libertadores.

A Conmebol receberá queixas / sugestões dos demais países membros para que isso seja mudado, como evitar finais com clubes do mesmo país (artifício utilizado por alguns anos)? Ou a incorporação de times mexicanos e norte-americanos, em acordo com a Concacaf, para internacionalizar ainda mais o torneio, ao invés de somente disputarem os da América do Sul?

Trazendo para o cenário nacional, pelo Campeonato Brasileiro, teremos 9 vagas para a Libertadores e 6 para a Sulamericana em 2022. Ou seja, dos 20 times, do 1º ao 15º classificam-se para competições internacionais, o 16º fica “chupando o dedo” e do 17º ao 20º caem de divisão. Não está complicado, vulgarizando a disputa? Na prática, 75% dos times da série A automaticamente estarão num torneio da Conmebol.

Nós sabemos que o poderio financeiro do nosso país, se comparado aos vizinhos, é maior. Que a pandemia trouxe mais miséria para as nações que já eram pobres e que o abismo social cresceu ainda mais. Embora eu defenda sempre a meritocracia, talvez, esportivamente falando, não há de se fazer algo para que a Libertadores não seja uma “divisão prime” do Brasileirão, acima da série A?

Em tempo: com tudo isso, para internacionalizar as competições, árbitros brasileiros ficam alijados desses jogos… Nenhum deles apitou pela Libertadores ou pela Sulamericana nesses últimos tempos, a fim de que juízes de outros países possam representar nações diferentes do que o Brasil em campo.

– Você sabe quais são os grandes desafios dentro das corporações?

Compartilho ótimo artigo do professor José Renato S. Santiago, de grande valia para Administradores de Empresas, a respeito de desafios nas organizações!

Abaixo, enviado pelo próprio Professor e Consultor, sobre o propósito do tema:

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Ao ato de medirmos forças diante algum obstáculo, chamamos de desafio. Estando envolvido em tantos projetos e iniciativas em organizações de diversos tamanhos e presentes em diferentes segmentos de atuação, venho compartilhar meu artigo mais recente.

Baseada em pesquisa elaborada junto a quase centenas de colegas e parceiros de trabalho, elenco aqueles que foram indicados com sendo os maiores desafios corporativos. O resultado desse trabalho também gerou a palestra e o livro que serão lançados dentro das próximas semanas.

www.jrsantiago.com.br

OS MAIORES DESAFIOS CORPORATIVOS

Algo sem dúvida alguma de caráter transitório, ainda mais nos dias atuais, ao ato de medir força diante determinado obstáculo se dá o nome de ‘desafiar’. A cada momento estamos sempre diante de um novo e mesmo que algum mais antigo ainda esteja vigente, o constante anseio por caminhar, em qualquer das estradas que tenhamos escolhido, nos faz ter a convicção que sempre os teremos. Ah, os desafios!!! Esta compulsoriedade é, justamente, o que nos mantém ‘no jogo’, ativos para que possamos olhar o que vem pela frente não como algo impeditivo, mas sim como aquilo que uma vez vencido irá nos impulsionar para próximos objetivos.

Somos maiores que os nossos sonhos e por isso mesmo capazes de alcançá-los com a intensidade que quisermos. No entanto, o dinamismo com o qual as coisas acontecem fazem com que as mudanças nos abrace de tal forma, que nossas vontades se transformam em desafios e, às vezes, eles em coisas tão efêmeras que chegamos a nos chocar em acreditar que alguma vez tenhamos apostado tantas fichas em alcançá-los.

A árdua, e ao mesmo tempo, prazerosa rotina que tenho desenvolvido ao longo dos últimos anos em organizações de diversos tamanhos atuantes em distintos segmentos e áreas de atuação me permitiu desenvolver uma interessante pesquisa junto a profissionais de vários níveis hierárquicos e possuidores de diferentes competências e conhecimentos, quer sejam eles, tácitos ou explicitos. A análise dos dados obtidos me possibilitou identificar aqueles que são considerados os maiores desafios corporativos:

1.COMPORTAMENTO CORPORATIVO

Conviver em um ambiente onde as pessoas parecem valer mais pelo que mostram ser do que realmente pelo que se predispõem a fazer, isto é, serem elementos de transformação que geram valor a qualquer atividade;

2.ESTRATÉGIA

Estabelecer a melhor forma, de acordo com os recursos que nos são oferecidos,  para caminhar ao longo da trajetória escolhida tendo sempre em vista alcançar os objetivos almejados e atender às expectativas vigentes durante cada momento;

3.GESTÃO DE PESSOAS

Desenvolver métodos e/ou modos de agir que potencializem alcançar o que de  melhor podemos esperar das relações com as pessoas, quer seja do ponto de vista da formação humana bem como das interações sociais e do trabalho;

4.GESTÃO DE PROJETOS

Adotar um modelo mental que permita gerirmos quaisquer de nossas atividades como uma sequência de ações a serem desenvolvidas por certo período de tempo tendo como objetivo atender metas e objetivos pré estabelecidos;

5.GESTÃO DO CONHECIMENTO

Gerir um processo de transformação de dados obtidos em informações, que uma vez contextualizadas permitam construir conhecimentos a serem disseminados, compartilhados e utilizados como combustível de crescimento e perpetuação;

6.INOVAÇÃO

Inserir o ‘tornar novo’ em nosso dia a dia, não simplesmente por conta de seu ineditismo, mas como forma de garantirmos nossa fortaleza diante qualquer cenário corporativo que venhamos a nos deparar no momento atual e futuro;

7.INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Compreender a melhor forma de investirmos em nossas emoções de forma a utilizá-las sempre de maneira propositiva, construindo o melhor que podemos ser para cada momento, sem que, no entanto, estejamos perdendo o que somos;

8.LIÇÕES APRENDIDAS

Considerar e/ou adotar todo o arcabouço de conhecimentos obtidos por conta de experiências vividas, como forma de potencializar a perpetuação das melhores práticas já desenvolvidas, bem como a prevenção da repetição de infortúnios;

9.NETWORKING

Desenvolver ações e regras tácitas que garantam a existência de uma rede perene de relacionamentos fundamentada na construção de objetivos comuns distantes daqueles baesados em necessidades pontuais de mão única;

  1. RESILIÊNCIA CORPORATIVA

Criar uma estrutura, em outras palavras uma ‘casca’, que nos permita, ainda que submetidos a situações de exceção e de intensidade extrema, mantermos firmes em nossos mais enraizados propósitos, valores e crenças.

Por conta da forma tão dinâmica, com frequentes mudanças, como o mundo corporativo tende a ser portar, a indicação de quaisquer desafios como sendo ‘os maiores’ tem como objetivo único tão somente provocar em cada um de nós uma incomoda cisma de que sempre haverá outro ainda maior que jamais estará presente em qualquer lista. Como bem sabemos o maior obstáculo a ser enfrentado, sempre será o próximo, uma vez que é nele que teremos sempre que manter o foco. A regra tácita que nos diz ser tão importante manter ‘um passo de cada vez’ não é simplesmente uma questão de estratégia mas sim de uma dura e sempre desafiadora realidade onde vivemos.

– A Bic e seu Folclore

Sou do tempo em que não existiam grandes fabricantes de caneta no Brasil. A Bic reinava absoluta, tendo como concorrentes que não incomodavam: Compactor e Faber Castell. Ah, e a Pilot, mas essa era de outro segmento.

Hoje, a Bic continua forte, mas não tanto quanto nos anos 80. Há um sem-número de marcas, principalmente as chinesas. Porém, lendo a Revista Época Negócios, ed Setembro, pg 34, vejo um “hino de louvor à marca”. Há 30 anos, seria atual. Agora, parece uma propaganda, com certo exagero. Mas vale a curiosidade! Abaixo:

TODO MUNDO TEM UMA BIC

A Bic produz 730 milhões de canetas por ano do Brasil. Mas você nunca comprou nenhuma, né? Elas aparecem na sua gaveta

por Raquel Salgado

O francês Marcel Bich não inventou a caneta esferográfica. Mas a tornou-a famosa. Ele comprou a patente de um húngaro e lançou a Bic Cristal em 1951. O produto chegou ao Brasil em 1956 e logo tornou-se um fenômeno de vendas. Virou também campeão das lendas urbanas. Uma delas diz que a tinta nunca acaba: ”se você perde uma, aparece uma dúzia na sua gaveta”. Há quem diga até que a Bic é uma sonda espacial. Uma caneta lendária, como se vê.

CURIOSIDADE: a tinta é feita de corantes reativos do ferro (para a cor azul) e do carbono (para o ferro) misturados a solventes e resinas, aquecidos numa grande caldeira até a temperatura de 70oC. A quantidade de tinta é suficiente para fazer um traçado de 2 km.

– A Gol Linhas Aéreas e os carros voadores.

Eu não acredito muito, a curto e médio prazo, nos “carros voadores”. Ouve-se e lê-se que a Hyundai estaria na frente no desenvolvimento deles. Outras empresas, grandes e modernas como ela, também estão investindo.

Aqui no Brasil, surge a notícia que até 2025 a Gol quer prestar serviço a seus clientes com esses veículos. Será que se concretizará? Quem fiscalizará? Haverá congestionamento nos céus?

Extraído de: https://exame-com.cdn.ampproject.org/c/s/exame.com/negocios/gol-carro-voador-eletrico-uber/

GOL TERÁ CARRO VOADOR PARA DISPENSAR UBER

Companhia encomendou 250 eVTOL para facilitar (e baratear) acesso dos grandes centros urbanos até aeroportos

Por Gabriel Aguiar.

No que depender da Gol Linhas Aéreas, nenhum passageiro ficará irritado com a demora da Uber para aceitar corridas até o aeroporto. Isso porque a companhia – junto ao Grupo Comporte, que pertence à família Constantino – fechou acordo de intenção para receber 250 aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL). Se tudo der certo, o plano será colocado em prática na metade de 2025.

Tudo bem que o Vertical VA-X4 eVTOL está em processo de certificação dos órgãos reguladores. Só que o modelo britânico foi escolhido justamente por estar mais avançado neste processo. E olha que parece tecnologia do futuro: o equipamento elétrico tem alcance de 160 km e velocidade máxima de 320 km/h. Para desespero dos helicópteros, também produz 100 vezes menos ruídos nos voos de cruzeiro.

“Para quem está no chão, o barulho do eVTOL é praticamente o mesmo de uma geladeira na cozinha. E, por conta da tecnologia, quase não precisa de manutenção e reduz os custos de operação em 80%”, diz Felipe Campos, Chefe Técnico da Avolon, empresa irlandesa que fornecerá as aeronaves à Gol. Por isso, não é exagero dizer que a companhia quer substituir (e democratizar) o serviço dos helicópteros.

Com capacidade para apenas quatro passageiros, além de um piloto, o Vertical VA-X4 eVTOL não serve para os planos de regionalização e capilarização da malha aérea. Em vez disso, a ideia é transportar os passageiros desde grandes centros urbanos até os aeroportos – e vice-versa. Mas a própria Gol admite que novas frentes de negócio poderão surgir, como transporte de encomendas e aeromédicos.

“As possibilidades vão muito além dos passageiros e dependem da criatividade do grupo. Mas essa não é uma decisão que cabe a nós e sim ao Grupo Comporte. Atualmente, nosso empenho é para tornar o projeto viável. Como o business plan ainda será estudado, é cedo para dizer se realmente apostaremos em outros serviços”, diz Sérgio Quito, chairman do Conselho de Segurança Operacional da Gol.

Em meio a tantos mistérios, a companhia aérea não cravou qual será o cronograma de implementação das aeronaves elétricas na frota – e tudo será feito de maneira conservadora e sustentável, de acordo com Quito. Mas, se as previsões do conselheiro estiverem certas (afinal, é ele quem está à frente desse projeto), a empresa poderá receber até dez unidades logo no primeiro ano de implementação.

Claro que esse ainda é um projeto em desenvolvimento e, por isso mesmo, serão produzidas somente 50 unidades em 2024, que devem passar a 250 unidades no ano seguinte e chegar às 1.000 aeronaves feitas em 2026. “Não é loucura pensar que a Gol pode ser a primeira empresa do mundo a voar com o novo Vertical VA-X4 eVTOL, já que estão desde o começo de todo o processo”, afirma Campos.

Se ainda há um longo caminho para as aeronaves elétricas realmente se tornarem realidade a clientes no mercado brasileiro, pelo menos já há preocupações para adaptar a infraestrutura. No caso do Novo Aeroporto de São Paulo, projeto tocado pelo Grupo CCR, haverá planejamento para receber o eVTOL. Afinal, a Gol não é a única interessada nisso: a Azul anunciou um plano semelhante em agosto.

– As novas marcas da Heineken para conquistar ainda mais o Brasil.

Quando chegou ao Brasil, a Heikenen teve enormes dificuldades para brigar com a Ambev. Mas quando comprou a Brasil Kirin (Schincariol)… deslanchou!

Veja só: https://www.istoedinheiro.com.br/agua-malte-lupulo-e-lucro-essa-e-a-formula-da-heineken/

ÁGUA, MALTE, LÚPULO E… LUCRO

Segunda maior cervejaria do mundo, a companhia holandesa investe R$ 2,6 bilhões na expansão de suas operações no País e traz novas marcas para aumentar ainda mais presença no mercado.

Foi pelas mãos do conde Mauricio de Nassau, militar enviado pelo governo holandês para colonizar o estado de Pernambuco, em 1637, que o Brasil viu surgir sua primeira cervejaria, também pioneira nas Américas. O mestre cervejeiro Dirck Dicx, que veio com a embarcação, foi o responsável pela instalação da pequena fábrica na residência chamada La Fontaine, no Recife. O início da produção de uma cerveja encorpada com cevada e açúcar foi em 1640 e há relatos de que tenha durado por volta de 15 anos. Aí, a história da Holanda com a cerveja no Brasil dá uma pausa. Trezentos e cinquenta e cinco anos depois, o País voltou a ser rota dos holandeses. A Heineken desembarcou por aqui em 2010. Desde então, a companhia com sede em Amsterdam vem encorpando sua presença. Desde 2018, o Brasil é a maior operação da Heineken, que atua em 180 países. De quebra, tem sido uma pedra no sapato da gigante Ambev, a líder do setor, com 59% de participação, segundo relatório da Empiricus. Em 2017, a fatia da Ambev era de 70% do mercado de cerveja no Brasil. Com 23%, a Heineken incomoda a principal concorrente no segmento que mais tem crescido nos últimos anos, o premium. A fórmula “água, malte, lúpulo e nada mais”, mote da marca, caiu no gosto do brasileiro. Hoje, de cada dez cervejas desta categoria consumidas no Brasil, seis são Heineken, a garrafa verde com a estrela vermelha no centro.

Há 11 anos, a Heineken chegou ocupando 8% do mercado. Com a aquisição da Brasil Kirin, em 2017, por R$ 2,2 bilhões, a companhia pulou para 15% e hoje está próximo de atingir um quarto nas vendas, cenário nunca antes alcançado por uma companhia de cerveja no Brasil desde que Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira criaram uma fortaleza ao fundir Brahma e Antarctica, em 1999. Para subir ainda mais de patamar, a Heineken quer mostrar suas diferenças em relação à rival. Hoje, o foco da companhia é se apresentar ao consumidor com um olhar mais voltado à sustentabilidade do negócio, com adoção de metas ambientais, e ao consumo responsável. O plano passa pelo compromisso de ser carbono neutro em toda a cadeia de valor até 2040. Nas fábricas, o objetivo é de alcançar 100% de energia renovável até 2023.

RESPEITO Se isso pesa na escolha da marca de cerveja, aumentar o market share é consequência e não o objetivo inicial. “A gente não quer necessariamente ser a maior cervejaria do País e sim a melhor”, disse à DINHEIRO Maurício Giamellaro, CEO da Heineken no Brasil. “A gente faz isso com respeito e qualidade, e não quantidade, o que nos diferencia de nosso competidor.”

É bem verdade que a pandemia de Covid-19, com a obrigatoriedade do isolamento social, contribuiu para o aumento do consumo da bebida, principalmente dentro de casa. Dados da Euromonitor International mostram que o ano de 2020 registrou índice recorde no volume de vendas. No ano passado, os brasileiros beberam 13,3 bilhões de litros. A marca só foi inferior a 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, com 13,8 bilhões de litros. A produção também cresceu. Segundo a série histórica da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (Cervbrasil), as cervejarias produziram 14,2 bilhões de litros em 2020 — um recorde histórico.

Para acompanhar a demanda e crescer ainda mais no Brasil, a Heineken investe no aumento da capacidade de produção. Entre 2019 e 2023, serão aportados R$ 2,6 bilhões, mais do que gastou, há quatro anos, para comprar a operação brasileira da Kirin. O maior montante, R$ 1,8 bilhão, será para a construção da 16ª unidade produtiva da empresa no País, em Pedro Leopoldo (MG) e que será uma das três maiores fábricas da Heineken no mundo. Na unidade de Minas Gerais serão produzidas cervejas da Heineken e do segmento mainstream. “Vai ser a maior cervejaria do grupo no Brasil e uma unidade muito tecnológica, voltada a questões ambientais”, afirmou Giamellaro. As obras tiveram início em agosto e a expectativa é que a linha de produção esteja pronta em dois anos.

Na ampliação da fábrica de Ponta Grossa (PR), os investimentos chegam a R$ 865 milhões. A partir dessa extensão, a unidade se tornará a terceira maior operação da Heineken no Brasil (atrás de Itu e Jacareí, as duas em São Paulo). Também é na fábrica paranaense que a companhia produz a Heineken 0,0, sem álcool, lançada em dezembro de 2019. O aporte também garantiu a geração de 600 empregos diretos e indiretos. Hoje a companhia tem 13 mil trabalhadores no Brasil. Com as ampliações, deve chegar, ao fim de 2023, a um crescimento de 50% no volume de produção de todo o portfólio da companhia. Somente do rótulo Heineken, o crescimento deve alcançar 75%. A companhia não revela os atuais volumes produzidos nas fábricas brasileiras.

Para entender o plano estratégico da empresa, de crescer de forma sustentável, é preciso saber também como está dividido o mercado de cerveja no Brasil. São quatro segmentos: mainstream (onde estão Amstel e Devassa); craft (com as marcas Lagunitas e Baden Baden); premium (onde figuram a própria marca Heineken, Sol e Eisenbahn); e economy (segmento de Kaiser, Schin e Glacial). Desses quatro, a Heineken lidera em três: premium, com share de 46% (e liderança folgada do rótulo verde); economy, com 45%; e craft (neste segmento, a holandesa não revela sua participação). A Ambev é superior no mainstream, que responde por quase 60% do mercado, e no qual a Heineken soma 33%.

E justamente para tentar ganhar mercado no mainstream é que ela trouxe em agosto para o Brasil a marca Tiger, de Cingapura, um dos principais rótulos da companhia no mercado asiático. “Ela vai trazer mais qualidade para o segmento puro malte mainstream. A gente começou a distribuição no Sul e hoje já é nacional”, disse o CEO. Ainda não está definido quando começa a produção no Brasil. Outro rótulo que a Heineken traz é a Blue Moon, esta no segmento craft, uma cerveja que tem grande projeção no setor nos Estados Unidos. A cerveja especial hoje está em São Paulo e no Rio de Janeiro e deve ser expandida durante o ano. A produção será em Itu.

A presença maior em pontos de vendas como supermercados do que em bares foi, na avaliação do CEO da companhia, uma de tantas razões que explicam o crescimento na participação de mercado. Com a reabertura gradual, ainda que pelo menos 35% tenham fechado as portas definitivamente, o plano é garantir maior capilaridade nas mesas de bares. Hoje com atuação em 850 mil pontos de venda, a meta é alcançar 1 milhão de estabelecimentos no Brasil. “A companhia quer garantir que o cliente possa ter opção nos bares. A meta é que a gente continue crescendo duplo dígito no faturamento nos próximos cinco anos.”

A Heineken não revela a receita por país, mas, no cenário global, a companhia faturou 9,9 bilhões de euros no primeiro semestre (alta de 14,1% em relação ao mesmo período do ano passado), com lucro operacional de 1,63 bilhão de euros (crescimento de 109%).

Para Paulo Solmucci Júnior, presidente-executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), a volta dos bares vai ajudar no aumento da rentabilidade das companhias de cerveja. “A retomada do mercado de bares é uma dádiva, já que a margem é maior do que em mercados. Em julho, já alcançamos 80% do que foi observado em 2019”, disse o dirigente. Estudo da KPMG mostra que 60% do faturamento de bebidas vêm de bares e restaurantes.

E para ampliar a presença, a Heineken aumentou de 29 para 31 centros de distribuição no País (em Poços de Caldas e Rio de Janeiro). Também anunciou um novo desenho na distribuição feito pelo sistema Coca-Cola, que agora não irá mais distribuir a Heineken, que ficará a cargo da empresa, mas assumirá outras marcas, como Eisenbahn e Tiger, além de Kaiser, Bavaria e Sol. Na prática, serão dois modelos de distribuição, justamente para ampliar a presença no País. “É tudo Heineken, só que distribuído de maneira independente. O que a companhia ganha com isso é foco”, disse Giamellaro.

Nesse processo de expansão, há importantes desafios. Talvez o mais significativo deles seja em relação a insumos, como vidros e latas, e embalagens. No ano passado, a Heineken e outras companhias se viram obrigadas a reduzir a distribuição. Mas, segundo a Heineken, o impacto não foi grande e durou pouco tempo.

Para a presidente da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), Cristiane Foja, o mercado tem observado crescimento nas vendas nos últimos meses. “A perspectiva é positiva para o setor”, afirmou. “A gente acredita no aumento gradativo do convívio fora de casa. A recuperação no volume de vendas foi bem significativa.”

Com tudo isso, o momento é de aposta no mercado brasileiro. Para o superintendente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), Luiz Nicolaewsky, a pandemia ainda irá direcionar decisões, com olhar para o futuro. “As empresas estão olhando para frente com otimismo e incorporando inovações e novas opções para atender amplamente os clientes em suas preferências no consumo”, afirmou. E, pela fórmula da Heineken, a cerveja premium da garrafa verde só dará dor de cabeça aos concorrentes.

ENTREVISTA: Maurício Giamellaro, CEO da Heineken no Brasil
“A gente não acredita que vai chegar no coração das pessoas se não fizer diferente pelo planeta”

Qual o diferencial da Heineken em relação à concorrência?
Nossa estratégia é baseada no que a gente acredita e não no que nossos concorrentes podem ou não fazer. Por isso que nossa estratégia não é ser o maior e sim ser o melhor. Nossa grande diferença está no respeito, em crescer junto com nossos fornecedores e clientes. Quando o consumidor enxerga que o produto é produzido pela Heineken, pode até escolher outra marca, mas sabe que ali tem qualidade. Isso tem um valor muito grande.

Qual tem sido o foco atual da companhia?
Começamos no Brasil, há 11 anos, basicamente explorando a parte de qualidade da cerveja brasileira, através da construção do puro malte. A gente foi a primeira empresa no mercado brasileiro de cerveja a falar da qualidade do líquido. Hoje a gente está feliz com nossa estratégia, que tem sido liderar o premium, e a gente tem mais do que o dobro do segundo colocado, acabamos de assumir no mercado craft e já temos a liderança do economy e do mainstream puro malte. A gente agora está trabalhando a massificação do mainstream, que é hoje a única fortaleza do nosso competidor. Enquanto nosso concorrente tem um jeito de gerar lucros, a gente quer gerar lucros com uma sustentabilidade maior e com respeito. Qualidade, respeito e paixão foram fatores que nos fizeram crescer em participação e no reconhecimento dos clientes.

Com 23% de market share, qual é o horizonte da Heineken em termos de participação?
Nosso horizonte não é o objetivo de market share. Nosso objetivo é melhorar a qualidade de nossas operações. Queremos estar em todos os pontos de venda no mercado brasileiro. Hoje a gente vende para mais de 850 mil pontos de venda e a gente quer vender para mais de 1 milhão. E fazer isso com qualidade. Participa-ção de mercado é consequência.

Qual a importância do tema sustentabilidade na empresa?
A gente não acredita que vai chegar no coração das pessoas se não fizer diferente pelo planeta. Estamos fazendo muita na área social e no consumo responsável. Prefiro vender nove unidades de Heineken para nove pessoas do que nove unidades a uma pessoa. A gente tem objetivo que o consumidor beba com consciência. Isso é o que move nossa estratégia.

Imagem-Arte extraída de: https://www.istoedinheiro.com.br/agua-malte-lupulo-e-lucro-essa-e-a-formula-da-heineken/

– 10 Hábitos de Pessoas com Inteligência Produtiva

Recebi esse quadro com as características de pessoas que trabalham com inteligência produtiva, e gostei muito!

Compartilho abaixo:

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– Modismos da Administração de Empresas.

Modismos de palavras estrangeiras que entraram no vocabulário dos administradores de empresas. Goste ou não, você precisa conhecê-los.

Extraído da Revista Época Negócios, ed Outubro/2012, pg 25, por Ariane Abdallah

IN ENGLISH, PLEASE

Anos 50:

BREAKEVEN – diz respeito ao equilíbrio financeiro, quando o valor que entra é equivalente ao que sai. a partir daí, o que vier é lucro.

Anos 60:

BRAINSTORMING – O termo “tempestade cerebral” nasceu na agência de publicidade americana BBDO. Hoje está na boca de profissionais de vários setores.

Anos 70:

FEEDBACK – Dar retorno sobre o desempenho das pessoas ganha um novo nome do departamento de RH.

JUST IN TIME – Originário do Japão, o método marcou uma mudança radical nas empresas, com a adoção de ferramentas que promoviam a eficiência nas operações.

Anos 80:

DOWNSIZING – Os termos difícies na economia trazem o termo que aponta profundo corte de custos.

STAKEHOLDERS – A relação com clientes, funcionários e fornecedores passa a ser estratégica. Nasce o termo que reúne todos eles num grupo.

Anos 90:

EXPERTISE – Aparece no momento em que as empresas passam a investir em conhecimentos segmentados para ganhar mercado.

STARTUPS – Os negócios nascentes de tecnologia passam a chamar a atenção do mundo, atraindo talentos e dinheiro.

NETWORKING: O termo lembra que não basta ser bom no que se faz. Tem que cultivar a rede de relacionamentos.

Anos 2000:

PLUS A MAIS: Como se plus (mais) já não bastasse, surgiu a redundância. Hoje o anglicanismodepõe contra o negócio. É melhor evitar.

SCHEDULE: Se ouvir “vou schedular a reunião”, não estranhe. O palavrão significa apenas que o interlocutor vai agendar o encontro.

– A força do trabalho sério de um clube-empresa.

Para quem duvida que as estruturas arcaicas do futebol estão mudando (e quem não mudou, terá que mudar para sobreviver), eis uma entrevista muito esclarecedora do CEO do Red Bull Bragantino, Thiago Scuro, ao Canal do Loredo no YouTube.

Na oportunidade, os jornalistas Sérgio Loredo e Sílvio Loredo exploraram bastante a questão do processo de mudança de um clube tradicional para a modernidade empresarial, além do presente e do futuro da equipe e sua gestão.

Me chamou a atenção: tanto que se fala que “clube-empresa só quer ganhar dinheiro”, mas o Toro Loko / Massa Bruta é muito mais comprador do que vendedor no Brasil! A propósito disso, lá nos anos 2000 (e gosto sempre de lembrar disso), quando tive a oportunidade de escrever minha dissertação de mestrado (“O novo processo administrativo do futebol brasileiro frente a profissionalização da gestão dos clubes”), pude abordar os modelos vindouros que, mais ou menos, se concretizam hoje: parcerias de clubes tradicionais com empresários (onde aqui o modelo pode ser viciado na escalação de atletas simplesmente para privilegiar negócios, prejudicando o clube que quer títulos), criação de clubes-empresas PME (apenas para transacionar atletas) ou ainda o modelo do time-empresa estruturado (cujo objetivo não necessariamente pode ser primeiramente o lucro líquido, mas o investimento em marketing, divulgação da marca e consequentemente a conquista de espaço na mídia e os títulos como fruto do trabalho sério – resultando, obviamente, em lucro).

Assistam, vale a pena conhecer mais, em: https://youtu.be/uPudhSqujh0

– #tbt 2: McWhopper não vingou. Teremos a união do Burger King e o McDonald’s algum dia?

Lembram disso? Há 6 anos…

Causou alvoroço: recentemente, o Burger King sugeriu ao seu maior rival, o McDonald’s, a criação de um lanche: o BigMacWhopper, numa excepcional ação de marketing, a ser comercializado no dia 21 de setembro, considerado em alguns países o “dia da Paz”.

Não aceita a proposta, através da rede social Tumblr, o Burger King sugeriu outra ação: a criação do “The Peace Day Burger”, juntando outras redes de fast food (incluindo a brasileira Giraffas). Para essa iniciativa, o McDonald’s ainda não respondeu…

Dará certo?
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Imagem: Hamburguer da Paz, extraído de: https://oglobo.globo.com/economia/negocios/apos-nao-do-mcdonalds-burger-king-propoe-sanduiche-mais-marcante-que-mcwhopper-17379236

– Como Viveram os Fundadores do McDonald’s?

A cadeia internacional de fast food McDonald’s tem esse nome devido aos seus fundadores. Mas antes do sucesso se tornar global, venderam a rede de lanchonetes e não ficaram bilionários (milionários, sim)!

Um caso de empreendedorismo e oportunismo do comprador,

Extraído de Superinteressante, Ed Março 2012, pg 51.

OS VERDADEIROS MCDONALD’S

Os irmãos Dick e Mac McDonald criaram o conceito de fast food e abriram sua primeira lanchonete em 1941, na Califórina. A ideia fez um sucesso moderado até que, na década de 1950, outra pessoa teve uma ideia. Ray Kroc, que vendia máquinas de milkshake para os irmãos MdDonald, propôs que eles abrissem franquias pelos EUA. Em 1958, já eram 34 restaurantes, e mais 68 foram abertos só em 1959. Mas aí, em 1961, os irmãos resolveram vender sua parte no negócio para Kroc – que pagou o equivalente a US$ 19 milhões em valores de hoje. Um belo dinheiro, com certeza. Mas um péssimo negócio. A rede se transformou numa multinacional gigantesca, com mais de 33 mil lanchonetes espalhadas por 119 países e faturamento de US$ 24 bilhões por ano. E os irmãos McDonald viram outra pessoa ficar multibilionária explorando a ideia e o nome deles. Mac morreu em 1971, e Dick, em 1998.

– O Uso da Neurociência na Publicidade: Como Vender Mais!

Veja que bacana: Martin Lindstrom, especialista em neuromarketing, conta as artimanhas para fazer com que o consumidor sinta atração por determinados produtos. Imperdível!

Você cai nessas jogadas ou resiste?

Extraído de: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI270130-16642,00-O+MARKETING+ESTA+NU.html

O MARKETING ESTÁ NU

Por que será que grifes como a cobiçada Abercrombie usam imagens de modelos sarados e seminus para vender jeans e roupa de baixo para um público-alvo predominantemente formado por homens heterossexuais? Quem lançou o estilo foi a Calvin Klein, no início dos anos 90. Vinte anos depois, a fórmula está consagrada, mas a maioria dos homens jamais admitiu que essas imagens de teor sexual evidente têm influência em suas decisões de compra. Uma recente pesquisa de neuromarketing lançou mão de exames de ressonância magnética para descobrir como o cérebro masculino é afetado por essa visão.

Dezesseis voluntários, oito héteros e oito gays, assistiram à apresentação de cinco imagens de bonitões fotografados de sunga ou samba-canção. Todos eles tiveram duas áreas relevantes do cérebro afetadas: uma relacionada à excitação provocada visualmente e outra relacionada ao esforço para dissimular ou mentir. A diferença é que esta segunda área foi mais estimulada no caso dos heterossexuais.

A propósito de revelações que as empresas preferem guardar para elas, o metrossexualismo já avançou mais do que se imagina. Segundo um insider da indústria de produtos de consumo, 15% de todos os homens nos Estados Unidos depilam suas “partes privadas” – e a tendência é de crescimento. Não é à toa que já há redes de supermercado criando “áreas masculinas”, onde homens em busca de produtos de beleza podem circular à vontade. “De modo similar, a Procter & Gamble hoje procura garantir que os cosméticos para homens e para mulheres sejam expostos em corredores diferentes, de modo que o comprador masculino independente não se sinta desconfortável ou emasculado ao apanhar um creme facial ou um suavizador de olheiras enquanto a mulher a seu lado escolhe um batom”, escreve Martin Lindstrom, um consultor dinamarquês especializado em gestão de marcas, em seu novo livro, Brandwashed (“Truques que as companhias usam para manipular nossas mentes e nos persuadir a comprar”).

US$ 100 bilhões é o tamanho do mercado de data mining, um negócio global devotado a rastrear e analisar o comportamento do consumidor, de modo a criar possibilidades de persuasão e manipulação

Tops infantis com enchimento –

Depois de explicar o uso da neurociência no mundo da publicidade em Buyology (“A lógica do consumo”, em português sem graça), e entrar na lista da revista Time das 100 pessoas mais influentes do mundo, Lindstrom ressurge com uma nova persona literária. Sai de cena o guru do branding. Entra o marqueteiro arrependido, disposto a apontar um dedo, por exemplo, para fabricantes de produtos que, literalmente, viciam. Doritos e Red Bull, claro. Mas até protetores labiais. “Quantas vezes por dia você aplica essa coisa grudenta? Cinco? Dez? Vinte e cinco?” pergunta Lindstrom. “A menos que viva no Ártico, não é possível que seus lábios estejam tão rachados que você precise reaplicar de hora em hora.” Há pelo menos dois culpados pelo vício. O mentol, “um ingrediente não essencial adicionado a muitas marcas de gloss, [que] embora não seja perigoso por si só, pode ser um formador de hábito”, e o fenol, “um ácido carbólico que pode na verdade ressecar nossos lábios ao interferir na habilidade natural das células da pele de produzir sua própria umidade”. Em outras palavras, “quanto mais protetor labial você usa, mais precisa usar”.

Até chegar à idade de se preocupar com lábios ressecados, o consumidor já foi alvo de muitas outras artimanhas. Possivelmente desde a infância – a palavra reconhecida por mais bebês no mundo todo hoje é McDonald’s. Certamente na pré-adolescência. Meninos e meninas estão alcançando a puberdade, em média, um ano mais cedo que nas décadas passadas. E daí? “Bom, puberdade significa produtos – lâminas e espuma de barbear, gel para acne, desodorante”, afirma Lindstrom. De 2007 para 2009, a porcentagem de garotas de 8 a 12 anos que usavam maquiagem no rosto e nos olhos quase dobrou. A Abercrombie – de novo ela – não resistiu à tentação e andou vendendo tops com enchimento para meninas de 8 anos. Pouco sutil? Não, se comparada a uma rede varejista britânica que criou um kit com uma “dançarina do poste” para mocinhas de 10 anos e ainda escreveu no rótulo: “liberte a gatinha sexy que há dentro de você”.

Quando se preparava para lançar a marca Axe, a Unilever mobilizou seus marqueteiros em diversos países para rastrear homens em modo de sedução. Descobriu, por exemplo, que homens pensam em sexo, em média, 32 vezes por dia. Pesquisadores da companhia acompanharam centenas de marmanjos em noitadas de pegação e, com base na observação, definiram seis perfis masculinos: o predador, o talento natural, o homem para casar, o amigão, o novato inseguro e o novato entusiasmado. Com os dois últimos na mira, os publicitários criaram uma campanha nada sutil, mas bastante precisa. Comerciais de TV em que nerds irrecuperáveis eram literalmente atacados pelas garotas mais quentes da balada transformaram Axe na marca masculina de desodorante número 1 dos Estados Unidos em 2006. “Entretanto, o tiro certeiro inicial logo começou a sair pela culatra”, lembra Lindstrom. Axe passou a ser vista como uma marca para moleques cheios de espinhas desesperados para se dar bem com as meninas.

Pastas de dente com atum –

Em Brandwashed, Lindstrom mergulha no “mundo de US$ 100 bilhões do data mining (…), um enorme e rapidamente crescente negócio global devotado a rastrear e analisar o comportamento do consumidor e então categorizar, resumir e amaciar esses dados, de modo que possam ser usados para nos persuadir e, em algumas ocasiões, nos manipular para que compremos produtos”. Para ter uma ideia da relevância dessa atividade, saiba que o Walmart opera hoje um banco de dados muitas vezes maior que o do governo americano. É graças a ele que a cadeia supermercadista sabe que quem compra uma boneca Barbie tem 60% mais chances de comprar um em três tipos de barra de chocolate. Ou que pastas de dente e latas de atum são frequentemente compradas juntas.

É com esse tipo de dados que se projetam as lojas de maneira a estimular o consumo. Minerando dados de cartões de fidelidade, descobriu-se que consumidores que se movem em sentido anti-horário gastam, em média, dois dólares a mais a cada compra (porque a maioria de nós é destra e tem mais facilidade para apanhar os produtos se a mão direita é que está mais perto das gôndolas enquanto caminhamos). Por isso, a entrada das lojas mais espertas está sempre à direita de quem olha o supermercado de frente.

38% é o quanto crescem as vendas em lojas de
departamento que tocam música romântica

Você talvez já tenha ouvido falar de Muzak, o nome que se dá à popular música de elevador. Pois ela se transformou numa empresa que oferece a varejistas do mundo todo 74 programas musicais renováveis, divididos em dez categorias – o suficiente para criar trilhas sonoras para cerca de 100 milhões de pessoas por dia. Já reparou na preferência dos supermercados por baladas românticas de andamento arrastado? É que consumidores embalados por música lenta compram 17% mais em supermercados e 38% mais em lojas de departamento. Em praças de alimentação, ao contrário, o ritmo é animado. Mais batidas por minuto nos fazem mastigar mais depressa.

Compras virtuais são ainda mais coreografadas. “No ano passado, pesquisadores da Universidade da Califórnia, em San Diego, descobriram que uma proporção significativa dos 50 mil sites mais visitados na web estavam engajados de alguma maneira em rastreamento comportamental – com alguns empregando até mesmo uma análise conhecida como ‘farejamento da história’, que remexe nossa navegação passada para descobrir que sites visitamos nos últimos meses ou mesmo anos”, escreve Lindstrom. Não só a nossa. “Não deveria ser surpresa, dado o tempo que a molecada de hoje gasta online, que os mineradores de dados estejam coletando informações sobre crianças a partir de 4 ou 5 anos de idade.” E eles estão dormindo no ponto. De acordo com a AVG, uma empresa de segurança na internet, 92% das crianças americanas já têm uma “pegada digital” antes de completar 2 anos. “É verdade”, afirma Lindstrom. “Vivemos em uma sociedade pós-privacidade.”

– O Relógio como Empecilho da Vida

Christian Barbosa, um importante gestor do tempo, é especialista em palestrar sobre como otimizar as rotinas e o relógio. E ao assisti-lo no Programa Pânico da Rádio Jovem Pan, entrei em êxtase pela comunhão de ideias.

Eu costumo falar aos meus alunos: a coisa mais difícil de se administrar é o… horário! Quando fazer isso? E aquilo? E encaixar tal coisa? São dilemas da vida moderna e corrida…

Pois bem: Christian citou que basicamente adiamos e abrimos mão de 3 coisas: de praticar exercícios físicos, de ler um livro e de cuidar da própria saúde!

E não é verdade? A falta de tempo ou a necessidade de sermos produtivos nos torna reféns de muitas coisas. Agora, imagine: e o cidadão brasileiro que pega 2 ou 3 conduções para ir e voltar ao trabalho, madruga ou dorme no serviço, como faz?

A verdade é que há dias que necessitamos de mais horas do que as 24 dadas pela natureza. Muitas coisas que gostamos são inviabilizadas pelo horário. Outras que desejamos conhecer, proteladas pela mesma condição.

Resta o esforço para nós gerenciarmos com mais sabedoria as prioridades e dentro das lacunas encaixarmos nossas vontades. E isso não é tão simples!

– O que é ter sucesso profissional para os jovens brasileiros?

Dias atrás, divulgou-se uma pesquisa encomendada pelo SPC Brasil, Sebrae e Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, que buscava entender o que os jovens da Geração Z (entre 18 e 24 anos) entendiam por “Sucesso Profissional”. E a resposta foi que, para eles, ser bem sucedido no trabalho é:

1o – Trabalhar com o que gosta (42%);
2o – Equilibrar trabalho e vida pessoal (39%);
3o – Ser reconhecido pelo que faz (32%); e
4o – Ganhar bem (31%).

Na mesma enquete, chegou-se a conclusão que “felicidade na vida adulta” é uma combinação de segurança, estabilidade emocional e realização profissional.

E para você: sucesso profissional e felicidade na vida adulta significam o quê?

(Dados extraído de Valor Econômico, por Júlia Lewgoy, em: https://valorinveste.globo.com/mercados/brasil-e-politica/noticia/2019/07/22/salario-alto-nao-significa-sucesso-profissional-para-geracao-z-mostra-pesquisa.ghtml)

– Mitos que os Jovens Empreendedores Costumam Acreditar.

Cada vez mais os jovens brasileiros querem empreender. Mas, para muitos, não é fácil, devido aos medos e a falta de dinheiro. Saiba 7 mitos que existem no ideário do administrador:

Extraído de: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/7-mitos-que-os-jovens-empreendedores-ainda-acreditam

7 MITOS QUE OS JOVENS EMPREENDEDORES AINDA ACREDITAM

Não buscar sócios com conhecimentos complementares é um dos erros dos jovens empreendedores

por Priscila Zuini

Está comprovado: ter um negócio próprio é o sonho de maioria dos jovens brasileiros. Segundo uma pesquisa realizada pela Cia de Talentos em parceria com a Nextview People, 56% dos ouvidos disseram que pretendem empreender em algum momento da vida.

Os jovens também são maioria entre os que já empreendem. De acordo com o levantamento GEM 2012,33,8% dos negócios iniciais estão nas mãos de pessoas entre 25 e 34 anos. “O empreendedorismo está consolidado na cabeça do jovem como opção de vida, o que não está é o preparo desse jovem”, diz Bruno Caetano, diretor-superintende do Sebrae/SP.

Além das várias dificuldades de um negócio, os jovens costumam ter que lidar, muitas vezes, com a descrença. “Tem muitas pessoas que acham que precisam de mais capacitação ou vivência e não podem ter seu negócio próprio”, diz Marcelo Nakagawa, coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper. Veja abaixo alguns mitos sobre ter uma pequena empresa antes dos 30 anos.

1. Uma boa ideia basta

Muitas vezes, os jovens escolhem um hobby ou passatempo para transformar em negócio. “Muitos acreditem que basta ter uma boa ideia para que vire um negócio de sucesso”, diz Caetano.

Além de gostar da atividade, o jovem precisa se preparar para tirar o negócio do papel e não só apostar na sorte. “Ter uma grande ideia inovadora não é ter um grande negócio. Sem um time, a empresa cai por terra no primeiro contato com o cliente porque não vai ter quem execute”, alerta Nakagawa.

2. Empreender durante a faculdade é difícil

Largar a faculdade pelo negócio foi um passo para empreendedores como Mark Zuckerberg. Mas não é a regra. “Tem muitos que conseguem conciliar as duas coisas, principalmente quando o negócio é na área dele”, diz o professor do Insper.

Segundo ele, depende do empreendedor saber aproveitar os recursos e contatos da faculdade. “A dica que eu deixo é que ele se prepare para virar empreendedor. Está mais fácil para o jovem que está mais acostumado com o ambiente de escola, de estudo, de preparação”, sugere Caetano.

3. Negócios inovadores não têm concorrência

Confundir otimismo e ingenuidade é, para Nakagawa, um erro dos empreendedores mais jovens. “Ele tem que ser otimista, mas não pode ser ingênuo a ponto de achar que não tem concorrência”, diz. Segundo ele, é comum que nesta fase o empreendedor se sinta infalível. “Se o negócio der certo, vão aparecer dez negócios similares ao seu”, alerta o professor.

Outro mito, segundo ele, é achar que a concorrência vai demorar a reagir a sua inovação. “Em alguns casos é verdade. Em outros, é mito e o concorrente vai para cima e ocupa o espaço da startup”, explica.

4. Jovens têm mais chances de quebrar

Segundo Caetano, não há nenhum estudo que indique que empresas de jovens estão mais propensas ao fracasso. “Não há diferença significativa nas taxas de mortalidade de empresas chefiadas por jovens. Existe um preconceito da própria sociedade e os próprios jovens ficam inibidos de empreender”, justifica.

5. Reunir amigos na sociedade é melhor

Na universidade, muitos empreendedores reúnem um grupo de amigos da mesma turma para abrir um negócio. A afinidade pode parecer um bom motivo para estabelecer uma sociedade, mas pode ser uma armadilha. “Muitos começam a empresa com colegas da faculdade e o sócio é um espelho dele, com a mesma formação e os mesmos hábitos”, diz.

É preciso saber formar uma equipe que se complemente. “Basicamente, a regra é ter de alguém que sabe vender, alguém que sabe fazer e um terceiro sócio que cuide da gestão mais burocrática”, ensina o professor.

Para Caetano, achar que pode fazer tudo sozinho também pode acabar com o negócio. “É um erro fatal, precisa ter sócios que se complementem”, indica o executivo do Sebrae/SP.

6. O fracasso é o fim

Ninguém começa um negócio pensando em fracassar. Mas, se isso acontecer, não é o fim do mundo. “Uma questão que precisa ficar clara é que ele acha que não pode fracassar. É comum encontrar empreendedores que na primeira tentativa não deram certo, mas usaram isso como fonte de aprendizagem para negócios posteriores”, explica Caetano.

7. Um produto bom dispensa experiência

Assim como só uma boa ideia não é suficiente, o empreendedor não pode dispensar o conhecimento confiando apenas no produto ou serviço. “Achar que vai sustentar o negócio sem ter experiência em gestão é um erro”, diz Caetano. Outro mito é acreditar que as vendas vão acontecer facilmente. “Venda é uma estratégia, precisa ser estudada e exige dedicação”, afirma.

– Anitta e o Nubank: pra quê ironias contra a moça?

Dias atrás, a cantora Anitta foi convidada (e aceitou) para fazer parte do Conselho de Administração do Nubank. Para muitos, um “pecado grave”!

Ora, tal pensamento pode ser levado pelo desconhecimento das pessoas sobre “o que ela fará”. Anitta não vai ser a CEO do Nubank, mas fará parte do rol de pessoas que compartilham suas experiências na área de atuação delas (que não precisam ser as mesmas da empresa), a fim de troca de conhecimentos.

Cá entre nós: não gosto dos ritmos e letras da cantora (música não é a minha área), mas é inegável que, pelo sucesso e pela carreira internacional, Anitta é uma vencedora no que faz.

Extraído de: https://brasil.estadao.com.br/blogs/macaco-eletrico/anitta-nubank-e-a-irracionalidade-das-redes/

ANITTA, NUBANK E A IRRACIONALIDADE DAS REDES

por Paulo Silvestre

Na semana passada, um dos assuntos mais comentados nas redes sociais foi Anitta assumindo uma cadeira no conselho de administração do Nubank. Infelizmente a maior parte dos comentários não tratava das estratégias envolvidas, e sim de ofensas generalizadas contra o banco e principalmente a cantora.

Muitos detratores não são fãs de Anitta ou clientes do Nubank. Ainda assim, se dão o direito de fazer críticas muito pesadas a ambos. E isso não é a causa de um problema maior, e sim o sintoma de um cenário autodestrutivo de nossa sociedade: a cultura do ódio, impulsionada pelas redes sociais, impactando carreiras e empresas.

Os argumentos desses críticos têm a profundidade de um pires, mas eles fazem muito barulho, o que pode arranhar a imagem do Nubank, ainda que apenas momentaneamente. Tanto que a empresa decidiu cancelar, de última hora, uma coletiva de imprensa que faria na semana passada para apresentar sua nova conselheira e explicar os motivos da escolha.

Para melhor entender o caso, vale explicar o próprio funcionamento e composição de um conselho de administração. Esse órgão não tem função executiva e seus membros são pessoas de notório saber em suas áreas de atuação, que se reúnem de tempos em tempos para ajudar a empresa a tomar decisões sobre que caminhos deve seguir para ampliar e melhorar seus negócios.

Os integrantes de um conselho de administração não precisam ser oriundos do mesmo segmento de mercado da empresa. Aliás, cresce o conceito de que conselhos devem apresentar diversidade de ideias e de valores, o que potencialmente torna suas decisões mais eficientes e representativas para atender clientes que são igualmente diversos.

Além disso, apesar de existirem “conselheiros profissionais”, formados em cursos desproporcionalmente caros, isso não é uma profissão. Na verdade, não raro os conselheiros exercem outras atividades e têm carreiras bem diferentes dessa função, o que tende a aumentar o valor de suas observações. Em outras palavras, o que faz de alguém um bom conselheiro não são essas formações, e sim a excelência na sua área profissional.

Isso descontrói um dos principais argumentos dos detratores do caso Anitta-Nubank, que atacam a instituição por colocar alguém “que não sabe nada de finanças” no conselho. Ela não foi convidada por seu conhecimento nessa área, e sim no que ela faz inegavelmente bem, que é o marketing, especialmente digital. Além disso, com milhões de seguidores em diferentes plataformas, ela tem uma inegável conexão com o público mais jovem e de diferentes classes sociais.

Ainda assim, vemos pessoas dizendo nas redes sociais que encerrarão suas contas no Nubank por causa de Anitta no conselho de administração. Muitos dos que dizem isso sequer são correntistas, mas sentem prazer em “jogar lenha na fogueira”.

Não se trata, portanto, de não entender o funcionamento de um conselho de administração. A origem desse problema é mais grave e permeia a nossa sociedade.

O bom e o ruim da exposição

Além do que Anitta pode contribuir com o Nubank pelos seus conhecimentos e sua popularidade, é inegável que há aí uma jogada de marketing envolvida. Afinal, muita gente a admira, até mesmo pessoas que não gostam da sua música.

Esse não é um caso isolado. Vários artistas têm sido convidados, no exterior e no Brasil, para integrar conselhos de administração ou assumir diretorias de empresas. A própria Anitta acumula o cargo de chefe de criatividade e inovação da Beats, na Ambev, desde setembro de 2019. Nesse papel, ela já assinou os lançamentos de vários produtos, como a Skol Beats 150 BPM e a linha Beats Zodiac.

Mas ter uma celebridade em seus quadros pode trazer problemas, especialmente em um cenário de polarização exacerbada na sociedade, como o que vivemos há alguns anos. Afinal, ninguém agrada todo mundo! Sempre foi assim, mas, graças aos algoritmos das redes sociais, o amor e o ódio aparecem agora com muita força. E o pessoal que odeia parece ter uma incrível disponibilidade de demonstrar esse sentimento, mais que os que amam.

Ninguém chega ao patamar de sucesso e admiração de Anitta sem fazer muitos desafetos. E seu estilo passa por responder aos críticos, o que alimenta a polêmica (que retroalimenta seu sucesso).

Além disso, a cantora não esconde suas opiniões políticas, bastante críticas ao grupo que está no poder agora. Mas os seguidores desse grupo são reconhecidos pela sua truculência digital e por fazer o que a manada manda. São especialistas em destruir reputações e causar alvoroço prejudicial a qualquer um que não se submeta a sua “seita”.

Anitta é vítima de ataques dessas hordas há tempos, e aparentemente convive bem com isso. Agora, assumindo a cadeira no conselho do Nubank, esse tsunami de ódio acertou o banco, que normalmente é um “queridinho” nas redes sociais, com incontáveis manifestações de apoio de seus clientes.

O Nubank sabe o que faz. Com 40 milhões de clientes em apenas sete anos de vida, já rivaliza com bancos centenários e que despejam milhões de reais em publicidade, em um segmento absurdamente consolidado, monolítico até.

No início do mês, a empresa recebeu um aporte de US$ 1,15 bilhão, US$ 500 milhões deles vindos do megainvestidor americano Warren Buffett. Com isso, não se tornou apenas a principal startup da América Latina, mas a sétima startup mais valiosa do mundo, segundo um ranking da consultoria CBS Insights.

Isso não é resultado de “sorte”: eles sabem o que fazem. Entendo que, da mesma forma, a empresa sabia do bônus e do ônus de chamar Anitta ao seu conselho. Por isso, não deixa de ser estranho terem cancelado a coletiva na semana passada diante da enxurrada de críticas.

Abandonar o barco?

Não é hora de encerra a conta no Nubank!

Por mais que Anitta eventualmente traga ideias muito absurdas, que prejudiquem a operação do Nubank (o que acho absolutamente improvável de acontecer), ela não estará sozinha no conselho. Suas outras cadeiras são ocupadas por Anita Sands (ex-UBS), Jacqueline Reses (presidente do conselho consultivo econômico do FED, o Banco Cental americano), Daniel Goldberg (ex-Morgan Stanley), Luiz Alberto Moreno (ex-BID), Doug Leone (da Sequoia) e David Vélez, fundador e CEO do próprio Nubank.

Em outras palavras, as características que fazem do Nubank um sucesso de público e de crítica devem continuar existindo normalmente. Todo esse barulho nas redes sociais resulta muito mais do fenômeno de intolerância da nossa sociedade atual, viabilizado pelo megafone de alcance global das redes sociais.

Com tudo isso, Anitta no conselho de administração do Nubank deve trazer muito mais coisas boas que ruins para a empresa e seus correntistas. O tempo e os clientes do banco dirão isso.

Até lá, como diz o ditado, “os cães ladram e a caravana passa”.

– No futuro, o que será mais atrativo: Seleções ou Clubes?

Seleções ou Clubes: o que lhe atrai mais? Se a resposta foi “clubes”, quais serão: locais ou globais?

Cada vez mais percebemos o desinteresse na Seleção Brasileira e um aumento da audiência em jogos entre clubes europeus. Uma tendência indiscutível (vide os adolescentes com as camisas de equipes globalizadas, que deixam de usar – por vários motivos – as dos clubes nacionais, optando por Real Madrid, Barcelona, Juventus, PSG, entre outros).

A Copa do Mundo (que envolve seleções) é uma festa quadrienal, que mantém a expectativa em alta quando ocorre. Mas e a Uefa Champions League (que envolve clubes e é anual), não se tornou igualmente global?

George Weah, Hagi, Drogba, Nakata, Ibrahimovic, Cristiano Ronaldo… esses craques não teriam condições de serem campeões do mundo por seus países, mas pelos seus clubes, sim. Aliás, é mais numerosa a participação / representatividade de países na UCL do que na World Cup (vide quantas nacionalidades diferentes temos em campo durante a competição).

A globalização é um dos fatores que explica tal fenômeno, que leva a situações impensáveis antigamente: na Eurocopa, por exemplo, a Espanha não tem nenhum jogador espanhol do gigante Real Madrid – que é um conglomerado de astros multi-raciais e internacionais. Clubes como ele se tornam empresas de entretenimento, gerindo melhor a relação com seus torcedores planeta afora do que as Seleções.

A técnica e a tática são cada vez mais relevantes nesse momento, onde o profissionalismo sucumbe à emoção. Clubes bem treinados, que todos os dias se preparam, jogam muito melhor do que Seleções Nacionais que se reunem eventualmente e mal podem treinar.

Sejamos sinceros e realistas: os clubes de futebol globais, cada vez mais, são mais espetaculares que os nossos clubes locais ou a Seleção Nacional (gostemos ou não).

– Laka ou Galak?

Viram a nova embalagem do Laka?

Do tradicional branco, o chocolate da Lacta foi para uma cor idêntica ao seu rival Galak, da Nestlé. Perceberam?

Por quê se assemelhar a algum produto que não é o líder de mercado? Descaracteriza-se e dá a lembrança ao rival.

Coisas do mercado…

– 3 fatores que marcam uma empresa.

Os 3 principais fatores de credibilidade para as empresas, 

em: https://www.youtube.com/watch?v=oMLHS2Kfy4I

– Como render mais no home office.

Você tem dificuldade de melhorar a produtividade do seu trabalho, por conta de distrações durante o Home Office?

Veja dicas importantes

Extraído de: Folha de São Paulo, Caderno “Sobre Carreiras”, 13/06/2020

CRIAR ROTINA AJUDA A DESOCUPAR O CÉREBRO E SER PRODUTIVO EM CASA

Especialistas ensinam técnicas para se concentrar no trabalho ou no estudo.

Por Marília Miragaia

Quem precisa manter o foco na hora de trabalhar ou estudar em casa deve criar uma rotina não só para os afazeres profissionais. É necessário planejar o dia inteiro, desde a hora de acordar até dormir, incluindo momentos de lazer e tarefas domésticas.

“É importante ter uma rotina global. Como não há mais diferença espacial e temporal entre trabalho e lazer, você precisa construir essa diferença. Senão, não faz nenhuma das coisas bem”, afirma Fabiano Moulin, neurologista e médico-assistente do departamento de neurologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Antes da pandemia, a maior parte da rotina nos escritórios não era determinada pelos profissionais. Em casa, o trabalhador pode ter a sensação de que construir esses hábitos é algo artificial.

“Tivemos que trazer para a consciência microdecisões que a gente não tomava antes, mas o cérebro não tem capacidade para lidar com todo esse fluxo de informações. Por isso, os hábitos são importantes”, explica Moulin.

E fazer um planejamento por escrito ajuda o cérebro a automatizar esses afazeres. A programação também é uma saída para controlar a ansiedade, afirma Christian Barbosa, especialista em produtividade e empresário.

“Quando não sabemos exatamente o que precisamos fazer, estamos aumentando nosso esforço para executar tarefas”, diz Saulo Velasco, psicólogo e fundador da Lupa – Educação Ampliada, organização que atua com estudantes e professores.

Na hora de colocar no papel a rotina diária, é importante sentar e conversar com a família para discutir como eles podem participar desse processo, afirma Moulin. Se tudo for combinado antes, fica mais fácil se dividir entre todas as tarefas e conseguir momentos de silêncio.

A forma de se organizar varia de pessoa para pessoa. A agenda pode ser pensada para três dias ou para a semana inteira, por exemplo, mas deve ser o mais detalhada possível e feita para o curto prazo, de acordo com Velasco.

O profissional precisa ser realista com o que consegue cumprir para não ficar ansioso, o que também tem impacto na sua produtividade.

“Tendemos a criar metas impossíveis porque a gente acha que vai relaxar se baixar a exigência. Mas, quanto maior a expectativa, maior pode ser o fracasso e a decepção”, afirma o psicólogo.

Preparar o ambiente também é uma recomendação importante para quem quer evitar distrações. A orientação é deixar em cima da mesa apenas o que for indispensável para cumprir as tarefas e até incluir no espaço itens que relembrem o trabalho, como o porta-retratos que costumava ficar no escritório.

“Nosso cérebro depende de gatilhos para construir um estado de espírito. Quando chego ao hospital, entro no papel de médico. O problema é que nossa casa sempre foi relacionada a outro tipo de emoção. E ter que ressignificar esses gatilhos é importante para manter o foco”, afirma Moulin, neurologista.

Quando fazemos atividades de naturezas diferentes no mesmo ambiente, elas ficam associadas a esses espaços e criamos uma competição entre comportamentos, explica Velasco.

Para ele, a prática de rituais pode ajudar a contornar esse problema. Entre eles, estão tomar banho ao acordar, vestir as roupas usadas para ir ao escritório, se maquiar caso tenha costume e diferenciar músicas ouvidas em momentos de lazer das que são escutadas durante o expediente.

Outro elemento a ser monitorado é o estresse, que em altas doses atrapalha a performance, lembra Elisa Kozasa, pesquisadora da área de neurociência do Hospital Israelita Albert Einstein. Mas, em níveis saudáveis, ele é importante para que o profissional continue estimulado.

“O estresse se torna negativo quando começa a atrapalhar as atividades da vida diária, como dormir e comer, ou quando a pessoa se irrita com facilidade”, afirma.

Segundo ela, meditação e relaxamento são duas ferramentas que ajudam a administrar a tensão.
“O ganho dessas práticas é desenvolver uma habilidade de atenção relaxada. Você fica atento e, ao mesmo tempo, relaxado”, diz.

Para quem nunca meditou, um bom caminho é procurar aplicativos sobre o tema e fazer pequenas pausas ao longo do dia.

8 PASSOS PARA MANTER O FOCO NO HOME OFFICE

1 – Prepare a mesa do escritório
Deixe o espaço arrumado para evitar distrações e decore esse ambiente com objetos que lembrem sua atividade, como agendas, livros, porta-retratos que eram usados no escritório, planejadores e canetas

2 – Crie rituais
Adote hábitos que vão ajudar o seu cérebro a entender que você está fazendo algo diferente de descansar no ambiente doméstico. Entre eles, tomar banho ao acordar, vestir as roupas que normalmente são usadas para ir ao escritório e escolher músicas diferentes das escutadas em momentos de lazer

3 – Siga uma rotina
Não adianta só reservar horário para o trabalho: pense em um cronograma para todas as atividades do dia. Colocar o planejamento no papel ajuda o cérebro a automatizar tarefas. A agenda pode ser organizada de forma semanal ou a cada três dias

4 – Converse com a família
Mantenha um diálogo com filhos e companheiros para sinalizar como eles farão parte da sua rotina. Faça acordos para ter ambientes mais silenciosos e horários dedicados ao trabalho e à convivência

5 – Faça pausas
Quebre o trabalho em ciclos. Eles podem ter cerca de 20 minutos, mas cada pessoa pode encontrar o intervalo que faz mais sentido para ela. Além disso, é recomendável levantar e alongar pernas e costas a cada duas horas

6 – Coloque fone de ouvido
É possível encontrar em sites, aplicativos e páginas do YouTube músicas para facilitar a concentração. Quem fica em ambientes barulhentos pode usar fones que bloqueiam ruídos

7 – Pense na ergonomia
Para evitar dores no corpo com o passar do tempo, siga essas orientações: mantenha os pés apoiados no chão (use um suporte se preciso); forme um ângulo de 90 graus com os braços em relação à mesa; nivele o topo da tela do computador com a altura dos olhos e deixe uma distância de mais ou menos um braço (de 50 a 75 cm) entre você e o computador. A iluminação do ambiente também é importante. O ideal é que não haja sombras ou reflexos na tela do computador, o que pode deixar ainda mais cansativa a exposição contínua à tela

8 – Tenha cuidado com redes sociais
Para não se distrair com o celular, você pode usar aplicativos que regulam notificações ou separar um tempo exclusivo para essa atividade

Fontes: Christian Barbosa, especialista em produtividade e empresário; Fabiano Moulin, médico-assistente do departamento de Neurologia da Unifesp; Mariana Digiovanni, médica do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie; Saulo Velasco psicólogo e fundador da Lupa – Educação Ampliada

– Melhorar a Qualidade de Vida dos Funcionários e a Produtividade nas Empresas

Um modismo que está dando certo: as empresas liberam parte da jornada de trabalho dos funcionários em troca de maior eficiência no trabalho.

Abaixo, extraído de Isto É, ed, 2333, pg 74-76

OS FUNCIONÁRIOS FOLGAM, AS EMPRESAS LUCRAM

Uma tendência ganha espaço no mundo corporativo brasileiro: companhias de todos os portes reduzem o horário de trabalho dos empregados e recebem em troca o aumento da produtividade

Por Luísa Purchio

São quase oito horas da manhã e Weenna Ribeiro, 36 anos, já deixou a filha Júlia, de 6, na escola. De lá, a analista de recursos humanos segue para a Bosch, multinacional alemã de engenharia e eletrônica sediada em Campinas (SP). Ao meio-dia, Weena termina o expediente, desliga o computador e vai buscar Júlia no colégio. O resto do dia elas passam juntas. A jornada reduzida é fruto de uma negociação que a executiva fez depois que Júlia ficou doente. “Tive que repensar a vida”, diz. Replanejar tudo significou pedir demissão da própria Bosch. O afastamento, porém, durou apenas um ano. De volta à multinacional, Weena trabalha atualmente quatro horas por dia. O salário caiu, mas a vida melhorou. “Conviver com uma criança não tem preço”, afirma. A história descrita acima representa uma tendência cada vez mais presente nas empresas brasileiras. Elas descobriram que, ao fazer concessões na jornada de trabalho, é possível manter os melhores quadros. Mais do que isso: horários flexíveis podem até aumentar a produtividade – e, portanto, trazer melhores resultados para os balanços.

Um caso interessante é o da empresa de recrutamento Vagas.com, uma das líderes do setor no País. A Vagas não estabelece horários fixos de entrada e saída e muitas das hierarquias foram suprimidas. O modelo, que recebe o nome de holocracia, estimula o surgimento de líderes naturais e não os impostos pela direção. “Eu não saio da empresa nem por um salário mais alto”, diz Marina Corrêa Peliello, 26 anos, responsável por intermediar os contatos entre um candidato a uma vaga e futuros empregadores. O resultado desse jeito diferente de ser está na performance econômica: há muito tempo a Vagas cresce acima de 20% ao ano. No Brasil, a flexibilidade da jornada tem sido adotada por empresas de todos os portes. A Mondelez, multinacional americana que detém marcas como Lacta e Trident, dispensa de trabalhar depois das 13h, em duas sextas-feiras do mês, os 1,5 mil funcionários da área administrativa de São Paulo.

Estimular a felicidade dos funcionários não é uma questão de bondade por parte das empresas. Trata-se, acima de tudo, de uma preocupação financeira. Presidente do Google, que adota uma política de flexibilidade total nos horários de trabalho, Larry Page defende que, no futuro próximo, quem não entender isso ficará condenado ao fracasso. O mexicano Carlos Slim, o homem mais rico do mundo, vai além. Segundo ele, em breve os finais de semana terão de ser ampliados para que as pessoas desfrutem de tempo livre e, assim, se sintam estimuladas a produzir mais no horário do expediente. O recado é claro. Não interessa manter um empregado12 horas dentro de um escritório fechado se ele não produz a contento. No mundo do trabalho moderno, o funcionário fica na empresa apenas o tempo realmente necessário – simular eficiência não vai funcionar mais. “A ideia é fazer com que a pessoa fique na empresa o tempo que quiser, mas produzindo”, afirma Alexandre Teixeira, jornalista e autor do livro “Felicidade S.A.”.

As novas relações entre funcionários e empregadores estão sendo construídas com a ajuda da internet. Graças a ela, é possível trabalhar remotamente, numa praia distante ou num prédio comercial, e em qualquer horário, de manhã ou de madrugada. O próximo desafio será evitar que a facilidade proporcionada pela tecnologia não tenha um efeito adverso – o de fazer com que as pessoas trabalhem o tempo todo, em qualquer lugar. No Brasil, outra dificuldade é adaptar a legislação trabalhista para as novas demandas do mercado. “Pela CLT, a empresa tem de controlar o número de horas que o funcionário trabalha”, afirma o especialista Alexandre Teixeira. “Se não controlar, ela fica sujeita a uma ação trabalhista.” Para o professor de gestão de pessoas da USP Wilson Amorim, o ideal seria deixar o funcionário escolher em qual regime deseja trabalhar. “O modelo pode ser vantajoso para uns, mas prejudicial a outros”, afirma. Outro entrave é a cultura organizacional da maioria das empresas brasileiras. No ano passado, o Banco Mundial promoveu em São Paulo um projeto-piloto com 20 companhias interessadas em flexibilizar os horários de trabalho dos funcionários. Depois de seis meses de estudos e discussões, só duas empresas adotaram novas práticas de gestão.

– AT&T e a mega fusão com a Warner Bross.

Que gigante!

Contra o conglomerado composto por Disney / ABC / ESPN / Fox / Marvel, a AT&T / Discovery fundiu-se com a Warner / HBO / DC / CNN.

Olhem só que negócio bilionário e poderoso na briga pelo Entretenimento, abaixo:

Extraído de: https://www.cnnbrasil.com.br/business/2021/05/17/att-confirma-fusao-da-warnermedia-com-o-discovery-e-cria-gigante-do-streaming

AT&T CONFIRMA FUSÃO

Na manhã desta segunda-feira (17), a AT&T (T) e o Discovery, Inc. (DISCA) anunciaram um acordo que prevê que a WarnerMedia da AT&T será desmembrada e combinada com o Discovery em uma nova empresa de mídia independente.

O negócio, sujeito à aprovação regulatória, combinará dois tesouros de conteúdo, incluindo o HBO Max e os serviços do Discovery +. A CNN será incluída na transação.

O CEO do Discovery, David Zaslav, comandará os negócios combinados, de acordo com o anúncio desta segunda. “Executivos de ambas as empresas” desempenharão “funções de liderança chave”, disse um comunicado à imprensa.

Por um lado, a junção é uma maneira lógica de competir com a Netflix e a Disney, os dois principais players de streaming.

Por outro, também é uma maneira complexa para a AT&T desfazer sua oferta de 2016 pela Time Warner, que entrou em vigor em 2018, com os ativos chamados WarnerMedia. As empresas disseram que esperam que o acordo entre em vigor em meados de 2022.

Os acionistas da AT&T ficariam com a maioria das ações da empresa combinada, com 71%, enquanto os acionistas do Discovery ficariam com 29%.

Um spin-off ajudará a AT&T a priorizar seus negócios sem fio e pagar sua enorme dívida. O comunicado observou: “A AT&T receberia US$ 43 bilhões (sujeito a ajuste) em uma combinação de dinheiro, títulos de dívida e retenção de certas dívidas pela WarnerMedia.”

As ações da AT&T subiram mais de 3% antes do mercado, enquanto as ações do Discovery subiram 16%.

Analistas proeminentes de Wall Street previam, e em alguns casos encorajavam, esse tipo de movimento. No início deste ano, a AT&T fechou um acordo para dividir seu negócio de satélite DirecTV com uma perda significativa em relação ao preço de compra de 2015.

E outra gigante das telecomunicações, a Verizon, jogou a toalha em seus esforços de conteúdo também, concordando em vender o Yahoo e a AOL por US$ 5 bilhões.

Claro, o mundo da mídia parece muito diferente hoje do que há alguns anos. Os investidores estão mais focados no streaming a cada ano que passa.

A Bloomberg News deu a notícia do acordo iminente no domingo e disse que a Warner e o Discovery “seriam um competidor formidável da Netflix e da Disney”.

O serviço de streaming não focado em ficção do Discovery foi lançado em janeiro, utilizando uma biblioteca de programas de canais como TLC e Animal Planet. Na época, Zaslav disse à CNN que Discovery + era um “ótimo complemento para quem tem Disney ou Netflix, ou HBO, Disney e Netflix.”

Quando a principal correspondente de negócios da CNN, Christine Romans, perguntou quantos serviços de streaming os americanos acabariam tendo, Zaslav disse: “Acho que as pessoas terão três ou quatro”.

Zaslav também enfatizou o alcance global do Discovery. HBO Max, atualmente disponível nos Estados Unidos, está prestes a fazer um impulso internacional.

“Este acordo une dois líderes de entretenimento com forças de conteúdo complementar e posiciona a nova empresa como uma das principais plataformas globais de streaming direto ao consumidor”, disse o CEO da AT&T, John Stankey, em um comunicado. “Ele apoiará o crescimento fantástico e o lançamento internacional do HBO Max com a pegada global do Discovery e criará eficiências que podem ser reinvestidas na produção de mais conteúdo excelente para dar aos consumidores o que desejam.

(Texto traduzido, clique aqui para ler o original em inglês).

HBO MAX | Anatel finalmente aprova fusão entre AT&T e Warner e HBO Max  poderá ser lançado no Brasil! - ProtocoloXP

– E acabaram as 2as doses da Coronavac, por enquanto…

Que pepino! Mais de 70 cidades suspenderam a 2a dose da vacinação contra a Covid por falta de vacinas Coronavac. O Butantan (que é o fabricante no Brasil) não consegue produzir novos lotes (pois precisa de insumos, que vêm da China e estão escassos devido à demanda), e não há muito o que fazer.

A questão é: deveria-se dar menos “1as doses” e guardar as “2as doses” para os já vacinados (e assim não perder a primeira vacinação de quem tomou, pois existe o risco) ou não?

Claro, com planejamento, planos A e B, tudo seria melhor. Mas quem pode responder isso é a comunidade científica. Mas algo importante: “brigar com os chineses”, que são os produtores dos insumos, é dar “tiro no pé”.

– A fusão da Hering com a Soma transformará o mercado?

O bilionário mercado de vestuário no Brasil está atento à fusão (para muitos, compra) da Soma com a Hering. 

O grupo Soma, proprietário de marcas como FARM, ofereceu 3 bilhões para a Hering mais participação em ações, ultrapassando a proposta da Arezzo, que a desejava também (segundo o site Valor Econômico). Se concretizado, será o 4o mais importante ator do ramo (de acordo com o InfoMoney).

O ranking desses grandes empreendedores ficaria:

  1. Renner: R$ 6,6 bi
  2. Riachuelo (Guararapes): R$ 4,32 bi
  3. C&A: R$ 4,08 bi
  4. Soma + Hering: R$ 2,37 bi
  5. Marisa: R$ 2,17 bi

Como se vê, os números não são para amadores…