– Samoa Air Cobrará a Mais por Passageiros Obesos

A Samoa Air, empresa aérea da Oceania, resolveu inovar: o passageiro pagará pelo excesso de gordura!

O peso da bagagem será somado ao do cliente, e haverá um limite de quilos. Na prática, os gordinhos pagarão mais, pois o que se quer é economizar combustível na viagem; e se isso não for possível, fazer com que o excesso de peso dos passageiros obesos seja compensado.

Um quilo extra num Boeing 777 custa US$ 0,50 / hora vôo a mais para a cia aérea, devido ao consumo de combustível! Pode parecer pouco, mas imagine um avião com 100 passageiros pesando 70kg e outro pesando 100kg… Some isso num ano inteiro de viagens!

A conta pesa…

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– A Redução de Custo das Aéreas

E a Gol Linhas Aéreas? Depois de comprar e em seguida fechar a WebJet, resolveu radicalizar: em seus vôos, o serviço de bordo só oferecerá água potável aos seus passageiros.

Quando surgiu, a empresa se classificava como as de baixo custo, embora não tivesse esse diferencial nas tarifas. Agora, a empresa retoma esse rumo, mesmo com tarifas altas.

Me lembro dos bons tempos da Varig (que hoje é da Gol): o menu deles era ótimo (e reconhecido internacionalmente).

Tratar bem o passageiro é salutar para as finanças…

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– O Fim da Marca “Ades”?

Quer algo mais complicado para recuperar a imagem de um produto do que o caso “Ades”?

Primeiro, a Unilever tomou a iniciativa e fez um recall de suco-de-maça da sua marca de bebidas a base de soja, devido a contaminação com detergentes. Depois, a Vigilância Sanitária ordenou a retirada dos outros produtos Ades das prateleiras.

Na dúvida, você daria um suco / leite com suspeita de estar com resíduo de produto de limpeza à sua criança?

Problemaço para a empresa… Enquanto isso, os concorrentes vendem mais.

Em tempo: a Unilever admitiu falha humana e operacional na linha de envasamento. Imagine a multa que receberá das autoridades.

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– Clube Inglês dará Bebida para Aumentar a Torcida

Lembram do Middlesbrough, o pequeno clube inglês que contratou Juninho Paulista do São Paulo FC, após a sua passagem pela Seleção Brasileira contra o English Team?

Pois é: para aumentar o número de associados, o clube fará duas promoções: crianças não pagarão mais ingressos, e adultos ganharão gratuitamente um copo de vinho, cerveja ou refrigerante durante os jogos.

Aqui, as equipes pouco fazem para aumentar o público… Ingressos caros e desconforto são comuns nos gramados tupiniquins.

Extraído de: http://t.co/ZtHX7M0r6v

MIDDLESBROUGH DARÁ BEBIDA PARA INCREMENTAR RECEITAS COM ESTÁDIO

Na segunda divisão inglesa, o Middlesbrough sofreu no início da temporada com a reclamação dos seus torcedores a respeito dos preços praticados no Riverside Stadium, casa do clube.

Visando incrementar suas receitas com novos associados e satisfazer as necessidades dos atuais, o Middlesbrough divulgou duas novas ações.

Independente do acesso a elite inglesa, o sócio que for ao estádio nos jogos da próxima temporada ganhará uma bebida à sua escolha. O cardápio engloba cerveja, vinho, refrigerante e outras bebidas locais.

Outra ação apresentada pelo clube é o espaço Generation Red Family Zone, que estará localizada na parte nordeste do seu estádio. Por lá, idosos e crianças de até 11 anos acompanhadas por um responsável não pagarão ingressos.

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– 3 anos brigando com o site “Compre da China”

Até hoje continuo correndo atrás do picaretíssimo site Compre da China.

Já ouviu falar dele? Caia fora. Veja algumas pendengas e a quantidade de clientes lesados. É assustador o que fazem!

Está em: CUIDADO COM O SITE COMPRE DA CHINA

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– Empresas que Trapaceiam ou se Atrapalham?

Domingo passado, em busca de ovos de chocolate em grande quantidade.

Vamos lá: melhor preço foi do Ovo “Lacta ao leite 196g” no Extra de Jundiaí – R$ 23,90.

Na entrada da loja, uma faixa que esses mesmos ovos estão em promoção, por R$ 19,90.

No corredor, um carrinho cheio dos ovos Lacta ao leite com um cartaz escrito em letras garrafais: “só hoje, por R$ 13,90”.

Na gôndola, outro lembrete: acima de 3 unidades, desconto de 15%!

Promoção sensacional, né? Mas, na hora de passar no caixa… Depois de 40 minutos na fila (aliás, que péssimo atendimento o Extra tem…), o preço não tinha nenhum desconto. Após reclamar, chamar gerente, debater, etc… cada ovo custou R$ 11,81.

Agora esqueça os Ovos de Páscoa e pense: quando você vai ao mercado, confere se todos os itens estão realmente sendo cobrados como o anunciado na prateleira? E se os “descontos que aparecerão no final do cupom” realmente representam o prometido?

Fica a dica. E a dúvida: são erros de quem se atrapalha ou de quem se aproveita do consumidor?

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– O Novo Facebook

Parece que o Facebook vai mudar. O Google Plus está crescendo cada vez mais e as Redes Sociais que concorrem muito entre si não se acomodam.

Veja o que mudou/mudará nesse vídeo: https://www.facebook.com/about/newsfeed

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– Yes, Rum não é Cachaça!

Ufa! Depois de muito tempo brigando com os EUA, uma vitória da pinga brasileira!

A nossa Aguardente era classificada como Rum, sofrendo com isso uma alta carga de impostos. Alguns chamavam a bebida pura pelo nome de Caipirinha. Mas, enfim, os americanos aceitaram a classificação como “Cachaça”.

Extraído de: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/113073_EUA+RECONHECEM+A+CACHACA+COMO+BEBIDA+BRASILEIRA

EUA RECONHECEM A CACHAÇA COMO BEBIDA BRASILEIRA

Por Carla Jimenez

Depois de anos de negociações, a Tax Tariff Bureau, divisão responsável pela regulamentação tarifária de produtos comercializados nos Estados Unidos, chancelou a classificação da aguardente brasileira como “cachaça”, abandonando o rótulo improvisado pelos importadores estrangeiros de “rum brasileiro”.

Segundo Ricardo Gonçalves, diretor superintendente da Cia Muller de Bebidas, que fabrica a caninha 51, o Brasil tentava o reconhecimento nos Estados Unidos, com apoio de entidades, desde o ano 2000. “Agora, só as bebidas destiladas no Brasil terão essa denominação”, diz Gonçalves, que também é presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe).
 
O reconhecimento da bebida brasileira era esperada desde que a presidenta Dilma Rousseff visitou o presidente Barack Obama, em abril do ano passado. Na ocasião, ficou acertado que os americanos certificariam a ‘branquinha’, e o Brasil fariam o mesmo para o bourbon, o uísque americano.
 
Hoje o Brasil exporta, globalmente, apenas US$ 14 milhões em cachaça. Com a nova denominação, há oportunidades de aumentar esse número, avalia Cesar Rosa, presidente das Indústrias Reunidas de Bebidas, que produz a Velho Barreiro. “Este foi um grande passo, mas é apenas o primeiro”, diz Rosa. “O setor ganha mais força para ganhar a denominação oficial da cachaça em todo o mundo, a partir de agora.”

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– A Copa da Coca-Cola, queira ou não, é Empolgante!

Você pode detestar futebol, não beber refrigerantes e criticar o capitalismo. Como eu, não desejar uma Copa do Mundo no Brasil e se indignar com autoridades que dão “pão e circo” para seu povo.

Mas uma coisa é inegável: existe gente competente trabalhando no Mundial. E um dos patrocinadores, a Coca-Cola, prova isso.

Assisti e compartilho o vídeo “A Copa de Todo Mundo”, onde a empresa americana entusiasma as pessoas com a mensagem positivista / otimista da Copa, do Brasil e dos Brasileiros.

Se você não viu, aqui: http://www.youtube.com/watch?v=u-tp3SwitMY

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– O Ouro Verde Paulista

Cada vez mais a cana-de-açúcar demonstra ser o Ouro Verde (fazendo uma analogia ao petróleo, chamado outrora de Ouro Negro) no mercado agrícola e energético brasileiro. Da cana se produz o álcool, o açúcar, a garapa, a cachaça; do seu bagaço a energia elétrica, também biodiesel, e… pasmem… até água potável.

A Dedini, gigante do setor, está desenvolvendo um equipamento que explora simultaneamente 6 riquezas da cana-de-açúcar. Abaixo, extraído de:

http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/599/a-usina-seis-em-um-dedini-desenvolve-um-equipamento-que-129820-1.htm

A USINA 6 EM 1

A HISTÓRIA DA DEDINI – Indústrias de Base é marcada por altos e baixos. Em 1987, a companhia quase fechou as portas por conta da forte retração do setor sucroalcooleiro. De uma hora para outra praticamente todas as encomendas foram canceladas e a direção da Dedini se viu sem recursos para honrar os compromissos. Para escapar da falência, foi preciso vender terrenos e até a divisão siderúrgica, repassada à Belgo Mineira. No final de 2008, o cenário pelo lado da demanda praticamente se repetiu. A crise econômica global fez com que os clientes se retraíssem, causando uma redução de R$ 600 milhões na carteira de pedidos da fabricante de equipamentos, caindo para R$ 2,1 bilhões. A diferença é que a Dedini de hoje em nada lembra a de dez anos atrás. A começar pela estratégia de produção, fortemente diversificada na qual as usinas de etanol respondem por cerca de 45% das vendas totais. Na década de 1980 esse percentual era o dobro. Além disso, em breve sairá do forno um produto que a própria empresa classifica como a usina do futuro. Batizado de Usina Sustentável Dedini, será a arma da companhia para enfrentar uma eventual retração do mercado. Hoje, uma unidade padrão é capaz de gerar produtos como açúcar, etanol, biodiesel (extraído da palha e das folhas da planta) e energia (por meio da queima do bagaço). A Usina Sustentável produzirá também fertilizante (da mistura de resíduos do processamento) e água para uso industrial e consumo humano. Hoje, este insumo é desperdiçado apesar de cada tonelada de cana ser composta de 70% de água. “A usina do futuro será praticamente autossustentável, com impacto ambiental próximo de zero”, diz Sérgio Leme dos Santos, presidente da Dedini, que assumiu o cargo em janeiro deste ano. O novo modelo de usina está em fase de testes e chegará ao mercado até o final de 2010. Para ampliar a receita, a empresa criou ainda uma divisão de automação. Ela é responsável pela montagem de equipamentos da marca e de outros fabricantes, uma tarefa que antes era entregue a terceiros e que já colabora com uma parcela expressiva do faturamento da Dedini.

Santos, porém, não acredita numa crise profunda para o setor. “A agroindústria vive um período de consolidação e deverá emergir desse processo ainda mais forte”, aposta. “A pressão global para o uso de tecnologias limpas deverá continuar favorecendo os investimentos em combustíveis renováveis, como o etanol.” Além disso, cerca de 95% dos pedidos estão em fase de produção nas cinco fábricas da Dedini e serão entregues até o final do ano. Com isso, a receita deverá se manter no patamar dos R$ 2 bilhões obtidos em 2008. Para especialistas, as perspectivas para o setor são realmente positivas. “O momento atual é delicado mas a expectativa é de que haja uma retomada no médio prazo”, opina Estefan Haddad, sócio- diretor da BDO Trevisan.

Mesmo que as previsões otimistas não se confirmem, a Dedini conta com a diversificação para superar possíveis dificuldades. Sua lista de produtos inclui esteiras para mineração, laminadoras para siderúrgicas, processadoras de biodiesel, usinas para tratamento de água e esgoto, tanques para cerveja e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). A diversificação é resultado de um robusto plano de investimentos que consumiu R$ 300 milhões no período 2005/2008. A tecnologia da Usina Sustentável foi desenvolvida pela equipe composta pelos 20 pesquisadores “da casa”, todos com título de mestre ou doutor, que tiveram o reforço de técnicos ligados a universidades de São Paulo e parceiros globais como a alemã Siemens, a sul-africana Bosch Projects e a americana Rohm and Haas. “Agregamos à nossa linha produtos para os segmentos nos quais poderíamos ser competitivos no cenário brasileiro e internacional”, explica o presidente da Dedini. Mas isso não significa dizer, no entanto, que a área de açúcar e álcool será abandonada. Ao contrário. Esse nicho faz parte do DNA da empresa fundada em Piracicaba (SP) em 1920.

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– Nomeando e dando sentido às Marcas: o desafio das empresas na China

Que tal tomar um ‘sabor divertido’, correr com um ‘passos rápidos’ e escovar os dentes com ‘limpeza superior’?

Tá sentindo falta do nome das marcas?

Na China, a moda agora é encontrar nomes cuja fonética e significado sejam agradáveis aos consumidores. A dependência do uso de ideogramas é o motivador, somado à necessidade de encontrar um resultado adequado para o comércio. Além, claro, do fato de que lá as marcas tem que ser nomeadas.

Por exemplo: em alguns países orientais, os nomes das pessoas se referem as qualidades desejadas. Ninguém se chama “Daniela” ou “Patrícia”, mas “Flor Reluzente” ou “Água Pura”.

Assim, as empresas vivem a febre da sonorização ideal. Lá, a Coca-Cola desenvolveu um ideograma para nomear sua marca cujo som é: Kekoukele, que na tradução seria ‘sabor divertido’. A Rebook: Rui bu (passos rápidos). Colgate: Gao lu jie (limpeza superior). Citibank: Hua qi Yinhang (bamco da bandeira de listras e estrelas). Pentium: Bem teng (galopando).

A Microsoft teve que tomar certos cuidados. O buscador Bing, por exemplo, significava ‘defeito e vírus’. Virou Bi Ying, com o significado ‘responde sem falhas’.

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– Fusão da US Airways com a American Airlines cria a maior aérea do Mundo.

Depois da falência da PanAm, a maior de todas, há muito tempo os EUA ficaram longe do posto de “país com a maior empresa aérea do mundo”.

Agora, uma gigantesca empresa nasce: AA + US Air!

Extraído do Wall Street Journal: http://online.wsj.com/article/SB10001424127887323478004578304584086018110.html

FUSÃO É VITÓRIA PESSOAL PARA LÍDER DA US AIRWAYS

Por SUSAN CAREY e MIKE SPECTOR

A fusão da controladora da American Airlines, a AMR Corp., com a US Airways Group Inc. dá o toque final à remodelação do setor aéreo dos Estados Unidos. Para o homem que articulou o negócio, Doug Parker, diretor-presidente da US Airways, a fusão representa um triunfo pessoal, depois de anos tentando sem sucesso unir sua empresa aérea de médio porte a uma maior.

Os conselhos de administração das duas empresas se reuniram separadamente na tarde de quarta-feira e aprovaram a transação de troca de ações, que dá aos credores da AMR 72% da companhia combinada e aos acionistas da US Airways o restante, segundo pessoas a par do assunto. A fusão, se aprovada pelo juiz encarregado do processo de recuperação judicial da American e pelos reguladores de proteção da concorrência dos EUA, criará uma companhia com valor de mercado próximo de US$ 11 bilhões e a maior do mundo em tráfego, preencherá lacunas na rede atual de rotas da American e tirará a US Airways de perigo.

A fusão foi formalmente anunciada ontem de manhã.

Parker lutou persistentemente por mais de um ano contra a resistência do diretor-presidente da AMR, Tom Horton, seu velho amigo e rival, e acabou convencendo os diversos credores da AMR de que uma fusão criaria uma aérea mais forte e traria mais valor aos acionistas do que o plano da American de sair da recuperação judicial como uma empresa independente. Parker vai comandar a nova companhia como diretor-presidente, relegando Horton à função de presidente não-executivo do conselho de administração. Ambos têm 51 anos de idade e começaram suas carreiras no setor aéreo no departamento financeiro da American, em meados da década de 80.

Horton, um executivo elegante e corredor de longa distância que passou toda sua vida profissional na American, somente tornou-se diretor-presidente da AMR no dia em que a empresa pediu concordata, no fim de 2011. Ele trabalhou duro para reestruturar a companhia, reduzir despesas e reativar a melhoria de produtos. Ele liderou a campanha de renovação da marca que a empresa lançou no fim de janeiro. Mas, sob os termos do acordo, não será ele quem vai tornar a American viável de novo. Esta honra caberá a Parker.

Parker já havia orquestrado uma fusão antes, a da America West Airlines com a US Airways, em 2005, quando esta última saía de sua segunda concordata. O negócio foi um presságio para uma onda de consolidações que levou três outras grandes aéreas a encontrar parceiras.

O casamento entre a American e a US Airways representaria um desafio muito maior. A American é quase duas vezes maior que a US Airways em tráfego, mas seria administrada pela diretoria da empresa menor.

E fusões podem ser complicadas, como Parker sabe muito bem. A US Airways sofreu um colapso nos seus serviços em 2006, quando mudou seu sistema de reservas, e seus dois grupos de pilotos estão às turras há anos.

Convencido de que a consolidação é o caminho para um setor mais estável, o diretor-presidente continuou procurando uma nova parceira, uma busca que trouxe sua dose de humilhações, mas também lições preciosas.

Parker fez uma fracassada oferta hostil pela Delta Airlines Inc. em 2006, quando esta companhia estava em processo de recuperação judicial. E a US Airways foi duas vezes esnobada pela United, a qual acabou decidindo se juntar à Continental em 2010 para formar a United Continental Holdings Inc. Quando aquela fusão foi anunciada, Jeff Smisek, o diretor-presidente da Continental, disse que queria que a United escolhesse a sua aérea, “a bonita”, ao invés da US Airways, “a feiosa”.

Quando a AMR pediu concordata, Parker e sua equipe reconheceram que era a última chance de fazer um grande negócio ou correr o risco de ser marginalizada. Em janeiro de 2012, a US Airways manifestou publicamente o seu desejo, contratou um banco de investimento e consultores jurídicos e começou a promover a ideia para Wall Street e quem mais estivesse disposto a ouvir.

Foi um tiro no escuro. No começo, a AMR não mostrou nenhum interesse, preferindo cortar custos na recuperação judicial e então ressurgir como uma aérea independente. Mas Parker angariou apoio. Os credores da AMR exigiram que Horton considerasse uma fusão como alternativa ao plano de reestruturação da companhia, de modo que os credores pudessem escolher o negócio que trouxesse mais valor.

A mensagem da US Airways também agradou os sindicatos da American. Frustrados com anos de concessões e discussões trabalhistas emperradas, eles se entusiasmaram com a possibilidade de uma nova administração e cortes menos drásticos nos salários. Em abril, os três sindicatos alardearam seu apoio à fusão, uma vitória para Parker sobre Horton e sua equipe.

Sob a pressão contínua dos credores da AMR, a American abriu as portas para o negócio em maio, ao assinar um acordo para explorar possíveis cenários de consolidação. Em julho, Horton disse a credores que, diante da melhora nos resultados financeiros da American, fazia sentido avaliar opções de fusão.

Horton mudou de opinião em meados do ano passado depois de analisar o plano da US Airways, disse Thomas Roberts, um sócio da área de fusões e aquisições da firma Weil, Gotshal & Manges LLP, que está cuidando da concordata da AMR. “Ele é realmente bom para enxergar o que os números estão dizendo” e reconheceu que uma fusão criaria mais valor do que um plano independente, disse Roberts.

As duas áreas começaram a negociar seriamente e a trocar informações privadas em setembro. Em novembro, a US Airways fez sua segunda oferta: os credores da American ficavam com 70% da empresa combinada e os acionistas da US Airways com os outros 30%, com Parker no comando como diretor-presidente e presidente do conselho. “Durante toda a minha carreira eu me preparei para este momento”, disse Parker na época a um comitê de credores.

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– AB Inbev barrada pela Justiça Americana

Vejam só: o apetite dos donos da Ambev é insaciável. A Cervejaria, dona da Bhrama, Budweiser e outras dezenas de marcas, quer realmente o mundo. Agora, tentou comprar a cervejaria mexicana Corona,. mas a Justiça dos EUA não permitiu.

Entenda, extraído de: http://istoe.com.br/reportagens/274125_UM+BRASILEIRO+NA+MIRA+DOS+EUA

UM BRASILEIRO NA MIRA DOS EUA

Departamento de Justiça americano bloqueia compra de cervejaria mexicana pela AB Inbev, presidida pelo carioca Carlos Brito, e acusa a líder mundial do setor de praticar concorrência desleal

Por Mariana Queiroz Barboza

Uma ameaça à concorrência dentro de um mercado já altamente concentrado. Foi com esse argumento que, na semana passada, a divisão antitruste do Departamento de Justiça dos Estados Unidos bloqueou a compra do Grupo Modelo, fabricante mexicana da cerveja Corona, pela belga-brasileira Anheuser-Busch InBev, gigante controladora da Ambev. O negócio, da ordem de US$ 20,1 bilhões, levaria a AB Inbev a deter metade do mercado americano – o suficiente para incomodar o governo de Barack Obama, temeroso de que a aquisição facilitasse a coordenação dos preços entre a líder Inbev e a vice-líder MillerCoors. “Nós permanecemos confiantes em nossa posição e pretendemos contestar vigorosamente a ação do Departamento de Justiça na corte federal”, disse a Inbev em comunicado. A empresa, porém, já não espera mais que o negócio seja assinado no primeiro trimestre de 2013.

Para especialistas, é improvável que a Inbev recue. “Não há a menor chance de a AB Inbev desistir desse negócio”, disse à ISTOÉ Hans D’Haese, analista do banco belga Degroof. “Ele é muito importante para simplesmente abandoná-lo.” A AB Inbev já possui 50% da cervejaria mexicana e, agora, pretende adquirir o restante. Para isso, a Modelo venderia sua parte na importadora Crown, responsável pela distribuição dos produtos do grupo nos EUA, num movimento que criaria uma “concorrência de fachada” na avaliação de William Baer, chefe da divisão antitruste. Os analistas apostam que as empresas farão concessões – entre elas, abrir mão de algumas instalações da Modelo no México – para conseguir a aprovação do acordo e, assim, evitar uma desgastante briga judicial. D’Haese calcula que os ganhos de sinergia, previamente estimados em US$ 600 milhões por ano, devem ser reduzidos depois disso. A estimativa dele é de que a negociação leve, pelo menos, mais seis meses. Em caso de rompimento do acordo, a AB Inbev terá que pagar à Modelo uma multa de US$ 650 milhões.

No centro do interesse da AB Inbev, além da consolidação de sua liderança nos EUA, está o mercado mexicano, que se beneficia de uma economia que cresceu 4% no ano passado e um perfil demográfico favorável (classe média ascendente e taxas de urbanização e gastos do consumidor em expansão).“O Grupo Modelo tem sido um dos nossos parceiros mais importantes por mais de 20 anos e estamos satisfeitos de envolver nosso longo e bem-sucedido relacionamento nessa combinação”, disse o brasileiro Carlos Brito, presidente global da AB Inbev, no anúncio do acordo, em 2012. No período citado por Brito, a Modelo importou e distribuiu a Budweiser e a Bud Light, marcas da Inbev, no México. Em solo americano, contudo, a Modelo vinha ganhando espaço ao resistir à escalada de preços coordenada pela própria Inbev. “As duas maiores cervejarias, AB Inbev e MillerCoors, frequentemente acham que é mais lucrativo seguir os preços de cada uma do que competir agressivamente por uma fatia maior do mercado cortando os preços”, diz o Departamento de Justiça em documento oficial. “Entre outras coisas, a ABI inicia o reajuste anual de preços com a expectativa de que os preços da MillerCoors seguirão os seus. E eles seguem.”

Para Bill Knoedelseder, autor do livro “Bitter Brew: The Rise and Fall of Anheuser-Busch and America’s Kings of Beer” (“Bebida Amarga: A Ascensão e a Queda da Anheuser-Busch e dos Reis da Cerveja dos EUA”, numa tradução livre para o português), “a AB Inbev não é conhecida por fazer boas cervejas, mas por ficar cada vez maior e entregar bons retornos aos investidores.” A empresa nasceu há nove anos da fusão da brasileira Ambev com a belga Interbrew e, em 2008, adquiriu a americana Anheuser-Busch por US$ 52 bilhões. As vendas da Budweiser, até há pouco tempo a cerveja mais popular entre os americanos, estão caindo (só no terceiro trimestre do ano passado o recuo foi de 7% em volume). No mesmo período, incluindo todas as suas marcas, as vendas da Inbev caíram 0,3% no mundo, sem contar os negócios gerados por aquisições. “A Inbev faz dinheiro cortando custos, demitindo pessoas e aumentando os preços”, disse Knoedelseder à ISTOÉ. “No fim das contas, a cerveja é o que menos importa.”

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– Inovação: para colocá-la em Prática, precisa-se de Grana ou Competência?

Sempre questione a relação Competência Financeira X Competência Intelectual/Administrativa. Nem sempre ter dinheiro significa ter sucesso.

Veja só: o conhecidíssimo Clemente Nóbrega, em seu enésimo excepcional artigo, escreveu a respeito dos investimentos minguados no Brasil em INOVAÇÃO. E desafia: se investirmos mais dinheiro, teremos mais inovação?

Ele duvida. Responde que nem sempre dinheiro se transforma em bons resultados.

Extraído de: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI177094-16644,00-O+FATOR+DECISIVO.html

O FATOR DECISIVO

O Brasil investe pouco em inovação – cerca de 1% do PIB. Será que mais uns bilhõezinhos melhorariam nossa performance? Duvido.

por Clemente Nóbrega

Em um artigo publicado em 2007, mostrei a correlação entre incompetência para inovar e instituições fracas – não há inovação sem que na sociedade haja confiança institucionalizada. Pesquisas mostram que não melhoramos nisso, mas temos outros pecados também. Fala-se que o país investe pouco em inovação – cerca de 1% do PIB (países ricos, duas ou três vezes mais). Será que mais uns bilhõezinhos melhorariam nossa performance? Duvido. Eu não aumentaria investimentos, rearranjaria recursos que já estão no sistema. Veja só. No mundo da gestão (de qualquer coisa, privada ou pública), só o que legitima é resultado – output, não input. Sucesso não é medido pelo que entra no sistema, mas pelo que sai dele. Não número de policiais nas ruas, mas redução de crimes. Não campanhas de vacinação, mas diminuição de doenças. Claro que inputs são aproximações – proxys, como dizem, para resultados esperados, mas um gestor que se limita a proxys não é um gestor, é um burocrata.

A Apple – empresa mais inovadora do mundo – investe bem menos em inovação do que a média das empresas de tecnologia, mas obtém muito mais resultado. É mais produtiva em inovar. Numa empresa, os dirigentes estabelecem diretrizes (metas a atingir e meios para que sejam alcançadas). Ex: “Queremos que, dentro de cinco anos, 20% de nossas receitas estejam sendo geradas por produtos que não existem hoje”. Os recursos que vão ser alocados para que a diretriz seja cumprida dependem da meta a alcançar, não é simples? O que as empresas inovadoras têm são processos gerenciados em função de metas de output de inovação. Assim: “Se tudo continuar sendo feito como vem sendo feito, cresceremos ‘x%’ ano que vem. Mas se quisermos inovar, então, em cima de ‘x%’, colocaremos, digamos, mais um ou dois pontos percentuais, que têm de vir de inovações. Ficando no ‘papai &mamãe’, cresceríamos 20%, mas a meta é 22%. Esses 2% além do ‘esperado’ são inovação na veia. O investimento para chegar lá será um percentual desse ‘extra’ que espero obter (um percentual aplicado aos 2%). Os 2% de inovação terão de ser desdobrados por todas as áreas produtivas da empresa. Cada uma dará sua contribuição para o todo. Não sabem como fazer? Treine-os, há método para isso. A unidade bateu sua meta de inovação? Prêmios, bônus, fanfarras. Não bateu? Bem, o que acontece com um vendedor que não vende? Com um financeiro que não planeja o fluxo de caixa? Não há mistério. É gestão pelas diretrizes. Tem meta, prazo, responsabilização e plano de ação. A cada período tudo se repete – um delta além do ‘papai & mamãe’, incorporando os ganhos do período anterior”.

A Apple investe bem menos em inovação do que
 a média, mas obtém muito mais resultado

Órgãos fomentadores de inovação devem parar de se medir pelo dinheiro que injetam no sistema, como se isso garantisse resultado. Sem gestão, não garante. O input que conta é conhecimento, mais que dinheiro. Atenção: o investimento em inovação (como percentual do resultado) tem de diminuir com o tempo, mas riqueza nova tem de ser criada continuamente. Possível, mas só com gestão da inovação.

* Clemente Nobrega é físico, escritor, consultor de empresas e autor do blog Ideias e Inovação no site de Época NEGÓCIOS

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– O Covarde Aumento dos Combustíveis na Penumbra

Semana passada, a presidente Dilma Roussef convocou uma rede nacional de Rádio e TV para anunciar a redução da tarifa de energia elétrica. Porém, nessa semana ela autorizou o aumento dos combustíveis, após o fechamento do horário comercial.

Combustíveis negociados ontem foram entregues hoje com o preço mais alto. Contratos e negociações, de nada valeram.

Não é enganar o povo e ludibriar as pessoas de boa fé? Numa semana, faz alarde com redução. Na outra, as escondidas, aumenta-se o petróleo.

Nada ético…

Segundo o Estadão de hoje (Caderno Economia, pg E1):

Com reajuste, preço da gasolina no Brasil será 51% maior que nos EUA. O litro do combustível vai custar em média US$ 1,45 no Brasil, enquanto nos EUA o preço é US$ 0,96; antes do  reajuste, a gasolina brasileira já custava 44% a mais que a norte-americana”.

Vamos falar o quê?

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– Gestão na Contramão que ainda funciona: Caso “Lojas Cem”

Olha que interessante: revendo alguns cases, acho reportagem do jornal “O Estado de São Paulo” (edição 24/05/2010, Caderno Economia, pgE2) que trouxe um matéria transformada em estudo de caso: como as Lojas Cem se tornaram a 4a. maior rede de varejo do país numa administração bem diferente das dos seus concorrentes.

QUARTA MAIOR EM ELETRODOSMÉTICOS, LOJAS CEM ESTÁ NA CONTRAMÃO DO SETOR

Empresa não quer fazer parte da consolidação, não está na internet, sequer tem empréstimo em banco – e está entre as mais lucrativas

O último ano foi especialmente agitado para o varejo nacional. Primeiro, a rede Pão de Açúcar comprou a carioca Ponto Frio. Depois, se associou à Casas Bahia (até o fechamento dessa edição, o acordo entre as empresas estava sendo rediscutido). Como reação a esses movimentos que colocaram a empresa de Abílio Diniz no topo do setor de eletroeletrônicos, as cadeias Insinuante e Ricardo Eletro anunciaram uma fusão há cerca de dois meses. Terceira colocada na nova configuração do setor, a Magazine Luiza já anunciou que pretende, por sua vez, fazer aquisições, abrir lojas em ritmo agressivo e, eventualmente, ir à bolsa.
No meio de tamanha euforia, é difícil não se surpreender com a postura da Lojas Cem, a quarta maior rede de varejo de eletroeletrônicos do País, com faturamento de R$ 1,6 bilhão. “Qualquer consultor vai dizer que o importante nesse negócio é o faturamento e o número de lojas. Mas, para nós, o importante mesmo é o lucro”, diz Natale Dalla Vecchia, 73 anos, fundador e principal executivo da empresa.

Na contramão do setor, a Lojas Cem não quer ser vendida, não aceita propostas de fusão e muito menos analisa alvos para compra. Conforme o Estado apurou, a companhia já foi sondada por vários fundos de participações em empresas com a intenção de se tornar acionistas. Segundo fontes próximas à varejista, há cerca de dois meses, executivos do Itaú BBA visitaram a Lojas Cem para sondar a possibilidade de negócios com o Pão de Açúcar (procurados, o banco não se manifestou e o Grupo Pão de Açúcar informou que não procurou a Lojas Cem). O assédio não é de hoje. Cinco anos atrás, a mexicana Coppel, que tinha a intenção de se instalar no Brasil, se aproximou da rede (a empresa estrangeira acabou abrindo suas primeiras lojas no início do ano, em Curitiba). Repetida como mantra, a resposta para propostas desse tipo é sempre não.

A lógica por trás dessa posição é que, ao se juntar com outra rede, a Lojas Cem tornaria-se menos saudável financeiramente, já que assumiria as ineficiências alheias. De fato, perto de seus concorrentes, a Lojas Cem se destaca pela rentabilidade. A pedido da reportagem, a Felisoni Associados e o professor Claudio Felisoni de Angelo, presidente do conselho do Programa de Administração de Varejo (PROVAR) da FIA, compararam o balanço do ano passado da companhia com o desempenho de Ponto Frio, Magazine Luiza, Colombo e Pernambucanas (as empresas Casas Bahia, Insinuante e Ricardo Eletro não divulgam seus balanços). A conclusão foi que a Lojas Cem é a rede mais lucrativa e a menos endividada.

Números. Segundo o levantamento, a taxa de lucro operacional da companhia é de 8,2%, contra 5,6% do Magazine Luiza e -7,3% do Ponto Frio. A Lojas Cem tem apenas 27% de seu ativo financiado por terceiros, contra 88% do Magazine Luiza e 59% da Colombo, por exemplo. “Os porcentuais indicam que a Lojas Cem opera fundamentalmente com capital próprio, comportamento diferente do observado em outras empresas no mesmo mercado”, diz o relatório.

A explicação para esses resultados está no conservadorismo extremo adotado na gestão da companhia. A Lojas Cem não tem nenhum empréstimo em banco. Ao contrário de seus concorrentes, a empresa não fez acordos com bancos para financiar os clientes. Na Lojas Cem, o crédito ao consumidor é concedido pela própria companhia. Não há sequer um setor estruturado de análise do perfil dos clientes, como de costume no varejo. O próprio gerente da loja se encarrega de aprovar ou não os pedidos de parcelamento. O principal critério é o histórico do cliente (80% das vendas são realizadas para consumidores que já compraram na rede no passado). “Como não pagamos juros para os bancos, podemos oferecer taxas mais baixas aos clientes”, diz Cícero Della Vecchia, sócio da empresa.

Com sede em Salto, no interior de São Paulo, a Lojas Cem tem seu controle dividido em parte iguais entre quatro ramos da família Della Vecchia: os irmãos Natale, Cícero, Giácomo e o cunhado Roberto Benito (alegando questões de segurança, nenhum dos acionistas aceitou tirar foto para essa matéria). Os quatro ocupam cargos de diretoria – não há presidente na empresa – e dão expediente diariamente. Abaixo desse grupo estão os gerentes que trabalham na sede da companhia, todos com mais de 20 anos de casa. Mesmo os gerentes de loja são forjados sob a cultura da Lojas Cem e passam, obrigatoriamente, pela função de vendedor. “Se o melhor gerente da Casas Bahia quiser trabalhar aqui, terá de ser vendedor primeiro”, diz Natale.

A Lojas Cem é a única entre os grandes varejistas que não vende pela internet. “Esse negócio exige uma estrutura própria e o volume de vendas ainda não compensa”, diz Cícero. A empresa decidiu ficar de fora, ainda, de outra tendência do setor: a de usar as lojas como canal de vendas para produtos que vão além dos eletrodomésticos, como seguros e a garantia estendida. “Ainda temos lucro com o negócio principal, não precisamos desses serviços.”

Às estratégias de negócios peculiares, soma-se o modelo de gestão espartano. Os quatro acionistas da empresa dividem a mesma sala sem secretária. Cada um recebe o salário de R$ 5 mil. Em 2000 – cinquenta anos após a fundação da empresa – decidiu-se começar a distribuir parte do lucro da operação, no caso 6%. No ano passado, esse porcentual resultou em cerca de R$ 1 milhão para cada sócio. Os donos da Lojas Cem recebem algo semelhante aos diretores dos concorrentes. “Esse é um valor compatível com a remuneração de altos executivos de grandes varejistas”, diz Leonardo Salgado, da consultoria Hay Group. “Para o nosso estilo de vida, isso é muito”, diz Natale. Nenhum dos integrantes da família Dalla Vecchia tem barco, jatinho ou casa em Miami (os clássicos da ascensão ao clube dos ricos).

Desafios. Ao fazer exatamente o oposto de um setor inteiro, a Lojas Cem não escapa, obviamente, de críticas. “Apesar do lucro alto e do endividamento baixo, a empresa não está em uma situação confortável”, diz Felisoni. “A pouca alavancagem é um limitador para o crescimento.” A Lojas Cem nunca teve a intenção de figurar entre as maiores empresas do setor. Mesmo assim, crescer – a ponto de, pelo menos, acompanhar os concorrentes – não é uma coisa da qual se pode fugir nesse setor.

“É impossível se proteger das consequências da consolidação. Quando as empresas se fundem, passam a ter melhores condições de negociar com os fornecedores e podem praticar preços mais baixos, roubando vendas das empresas menores”, diz Renato Prado, analista de varejo da Fator Corretora. “Além disso, empresas fortalecidas podem, propositalmente, traçar estratégias de mercado que asfixiem seus concorrentes.”

Os planos de crescimento da Lojas Cem são modestos na comparação com os concorrentes. Hoje, a empresa tem 180 lojas e só atua em um raio de 600 quilômetros desde o centro de distribuição, que fica em Salto. Preferencialmente, as lojas são instaladas em cidades do interior dos Estados do Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. O limite desse centro de distribuição, segundo os cálculos dos acionistas, será atingido com 350 lojas. Até que a empresa chegue a esse ponto devem-se passar dez anos, estimam. Um pouco antes disso, em sete anos, o faturamento deve dobrar. A Máquina de Vendas, empresa resultante da fusão entre Insinuante e Ricardo Eletro, por exemplo, espera dobrar sua receita em apenas quatro anos.

Até agora, a Lojas Cem tem conseguido condições comparáveis às de concorrentes maiores nas negociações com fornecedores graças a duas estratégias: o pagamento em prazos curtos e o estilo linha dura. Para conseguir descontos, a empresa usa como arma o pagamento rápido. “Não negociamos prazo como os demais. Pagamos logo e queremos o melhor preço”, diz Cícero. Ao mesmo tempo, a empresa faz pesquisas quinzenais para descobrir quais são os preços praticados pelo resto do setor. Se os números demonstrarem condições de compra muito mais favoráveis para os concorrentes, o fornecedor é duramente cobrado.

Um exemplo extremo dessa situação foi a interrupção de três anos no relacionamento com a Electrolux, segunda maior fabricante de eletrodomésticos do País. Segundo executivos próximos, a Lojas Cem só voltou a comprar da empresa europeia no início de 2010, depois que as condições de negociação tornaram-se mais favoráveis. Com o aumento na distância entre a empresa e os concorrentes, porém, a pergunta é por quanto tempo esse tipo de estratégia terá o mesmo efeito. “Acreditamos que a própria indústria não quer ter apenas poucos compradores gigantes”, acredita Cícero.

Sucessão. Por fim, a Lojas Cem ainda precisa enfrentar um desafio iminente: a sucessão no controle. Seguindo mais uma vez uma lógica particular, a empresa não pretende profissionalizar a gestão. Um grupo de sete membros da segunda geração da família Dalla Vecchia já trabalha junto com os quatro acionistas. A intenção é que a passagem de bastão do primeiro para o segundo grupo ocorra de forma gradual, sem sobressaltos. “O problema é que não dá para garantir que o modelo que funcionou para uma geração servirá para outra”, diz Wagner Teixeira, sócio e diretor-geral da consultoria Höft-Bernhoeft & Teixeira.

Pelo menos por enquanto, a segunda geração não pretende alterar drasticamente os rumos da empresa. “Nossa tarefa será manter o que foi feito até aqui e dar continuidade ao crescimento sustentável”, diz Weber Dalla Vecchia, um dos representantes do grupo. Resta saber agora se a estratégia que trouxe a empresa até aqui é a mesma que a fará prosperar daqui para a frente.

A Lojas Cem em números

Com a consolidação do setor, que se acelerou no final do ano passado, a empresa se tornou a quarta maior rede de eletroeletrônicos do País

R$ 1,6 bilhão foi o faturamento da rede no ano passado

80% é a porcentagem de clientes que já fizeram compras na Lojas Cem mais de uma vez

8,2% foi a taxa de lucro operacional registrada pela empresa em 2009

180 é o número de lojas da empresa nos Estados de São Paulo, Minais Gerais, Paraná e Rio de Janeiro.

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– Liquidações com Apelo Proibido?

Durante as promoções de algumas lojas, é comum as expressões “Queima de Estoque”, “Liquidação Total” ou “Bota Fora”.

E não é que o Shopping de Decorações D&D resolveu reinvindicar a exclusividade do termo “Bota Fora” para si, sendo que já existia até mesmo registro da expressão no INPI por parte dele?

Ontem, vi em São Paulo uma loja grafando: “Põe pra Fora”. Teria sido provocação / ironia?

Extraído de: http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201301210933_TRR_81933786

SHOPPING PROÍBE QUE LOJAS USEM TERMO “BOTA FORA” EM PROMOÇÕES

O Shopping D&D, de São Paulo, está notificando lojas de decoração concorrentes que usam o termo “bota fora”. O shopping registrou a expressão como marca no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) em abril de 2007, de acordo com informações do jornal Valor Econômico publicadas nesta segunda-feira.

O D&D notificou empresas e já entrou com duas ações contra o uso da expressão, de acordo com o jornal. A loja de móveis Sylvia Design chegou a entrar com um pedido de nulidade da marca na Justiça, por considerar que a expressão é popular e de uso comum em liquidações.

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– Os Carros Mais Econômicos do Brasil

O Inmetro divulgou a lista dos carros que menos consomem combustível no Brasil. A pesquisa retratou 327 modelos de 25 marcas que são comercializadas em nosso paísexceto a Chevrolet, que não permitiu os testes.

A categoria A é para os veículos mais econômicos, e a categoria E para os mais gastões. A tabela pode ser acesada em suas 16 páginas, e contém o consumo na cidade e na estrada (com álcool ou com gasolina), bem como outros dados.

Acesse-a no link: http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbe/veiculos_leves_2013.pdf

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– A Sacada da Lata Azul do Guaraná Antártica

Para comemorar 10 milhões de seguidores no Facebook, a Ambev criou uma lata azul com a logo da rede social. Serão vendidas na mesma quantidade: 10 milhões de latinhas.

Boa sacada? Talvez. Mas me atrevo a dizer que em breve ela fará alguma outra ação de marketing para contrabalancear o sucesso da Coke Zero, com personalização dos nomes em suas latinhas.

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– Sílvio Santos e a Inteligência em Meio a Crise

Após a crise que enfrentou do banco PanAmericano, onde precisou vender “o Baú da Felicidade” e precisou dar ao Governo o SBT como garantia, Sílvio Santos vê a recusa em vingar sua operadora de TV paga (ele quer concorrer com a Net, fornecendo Internet, TV e telefonia).

Com as novas diretrizes da Anatel, uma emissora de TV aberta não pode ter operadora de TV paga (exemplo: a Sky, Net ou Claro TV não poderiam ter um canal aberto). Assim, Sílvio Santos achou uma burla: deixará de ser o dono do negócio, passando as ações para suas filhas e sobrinho.

Esperto, não?

Extraído de: http://is.gd/Wzd0wa

APÓS PERDER PANAMERICANO E BAÚ, SILVIO SANTOS DEVE FICAR SEM TV PAGA

Por Felipe Borges

O empresário e apresentador Silvio Santos deve perder o controle da TV Alphaville, que atua no segmento de TV paga na Grande São Paulo, devido à implementação da nova lei de TV por assinatura, que veda que uma emissora de televisão ou rádio tenha o controle de uma empresa de telecomunicações, ramo ao qual pertencem as operadoras de TV por assinatura. Desde novembro de 2010, quando foi descoberto o rombo bilionário no banco PanAmericano, o empresário reviu boa parte de seus negócios e se desfez de parte do império construído ao longo de sua vida inteira. Para sanar as dívidas e enxugar as atividades do Grupo Silvio Santos, o apresentador vendeu o PanAmericano, a empresa de pagamentos online Braspag e por último a rede de lojas do Baú da Felicidade.

O SBT, que foi dado como garantia no empréstimo de R$ 2,5 bilhões do Fundo Garantidor de Crédito do banco, manteve-se em seu portfólio, que agora concentra ações em consumo, com a Jequiti Cosméticos, comunicação, por meio do SBT, e capitalização, por meio da Liderança capitalização, cujo principal produto é a Tele Sena. Além dessas empresas, segundo informações do site oficial, fazem parte do Grupo Silvio Santos a Sisan Empreendimentos Imobiliários, no setor de incorporação imobiliária, a produtora de vídeo Promolíder e o hotel Sofitel Jequitimar Guarujá, na área de hotelaria.

Para evitar a perda da emissora de TV por assinatura, o empresário enviou em outubro à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) um novo organograma societário no qual o SBT passa a ter 49% do capital votante da TV Alphaville, enquanto Renata Abravanel, filha do empresário, fica com 6%. Segundo a nova legislação, Silvio Santos não pode ter 50% ou mais do capital com direito a voto da TV Alphaville, de acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo.

A tentativa do apresentador de diminuir sua participação na operadora de TV paga não é ilegal, porém deverá ser vetada pela Anatel, que tem uma resolução que define controle que tem o controle de uma empresa quem a dirige, de forma direta ou indireta; o que significa que mesmo fora de parte da empresa o empresário deve continuar sendo considerado seu gestor. Além da perda de bens, o empresário de 80 anos enfrenta outro problema: definir um sucessor. Para ajudá-lo na tarefa, ele contratou uma consultoria para apontar quem está melhor preparado para assumir o comando de suas empresas.

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– Resistência Comercial a Tolos Mitos

Compartilho interessante material que envolve mitos sobre determinados produtos. No Brasil, por exemplo, absorventes internos femininos tem disparadamente suas vendas em baixa, se comparado aos números de outros países ocidentais. Motivo: pesquisas mostram que o “mito” da perda da virgindade é preponderante na decisão de compra da consumidora.

Extraído de: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG86970-8489-216,00-OB.html

“OB – PARA AS MULHERES SEM AMARRAS.”

Como surgiu o absorvente interno que não sai das bolsas de mulheres há 59 anos.

Por Haidi Lambauer

Apesar de os absorventes internos já existirem na Grécia Antiga e a versão moderna, com aplicador, estar completando 80 anos, no Brasil, os primeiros absorventes começaram a ser produzidos somente em 1945. E o o.b., primeiro absorvente interno lançado no País, só chegou às prateleiras em 1974, cercado de polêmica. Havia quem achasse que o produto atentasse contra a virgindade (o que não é verdade). Talvez por isso, até hoje o mercado desse tipo de absorventes é ainda pequeno se comparado ao resto. Numa comparação realizada pela consultoria AC Nielsen em 2005, os absorventes externos abocanhavam 78,3% do mercado, seguido pelos protetores diários de calcinha, com 19%. Os internos, por sua vez, representavam apenas 2,7% do mercado.

1950>>>LANÇAMENTO
Introduzido na Alemanha em 1950, o.b. são as iniciais de ohne binden – sem amarras, em alemão. A criação é creditada a Carl Hahn, médico que se inspirou num anúncio de jornal. No primeiro ano foram vendidos cerca de 10 milhões de unidades.

1974>>>BRASIL
O o.b. chega às prateleiras brasileiras nos tamanhos médio e super. É o primeiro absorvente interno lançado no Brasil.

1980>>>INIMIGO INVISÍVEL
Epidemiologistas diagnosticaram a Síndrome de Shock Tóxico (SST). A doença é causada por bactéria que tem maior incidência em mulheres que ficam com o tampão por mais de 8 horas.

1980>>>FORA DO MERCADO
Por conta da SST, o Rely, da Procter & Gamble, é retirado do mercado. O produto era capaz de reter todo o fluxo sem a necessidade de ser trocado.

1997>>>SEM APLICADOR
De 1997 a 2003, o produto passou a ser oferecido em versão com aplicador. No entanto, como a fabricante identificou que a preferência da mulher brasileira era pela versão manual, a versão foi descontinuada.

2008>>>PELO RALO
Antigamente de algodão, passa a ser feito de fibras de raiom e galaxy. O envoltório, que era de celofane, passou a ser de polipropileno. Até o cordão foi melhorado: deixou de ser de náilon e passou a ser de algodão, que é biodegradável

MITOS

1. O o.b. não tira a virgindade. O hímen possui uma abertura por onde passa o fluxo menstrual. O absorvente passa por ele, sem perfuração

2. Não há perigo do o.b. se perder dentro da usuária. Há uma abertura que liga a vagina ao útero, mas ela é menor do que a cabeça de um alfinete

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– Gafes de Grandes Organizações via Twitter

Muitas empresas investem bastante no microblog Twitter. A ferramenta virou uma necessidade para melhorar a interação entre organizações e consumidores. Porém, muitas vezes a ideia de se tornar amigo do seguidor não dá certo e gafes surgem…

Extraído da Revista Superinteressante, ed Dezembro/2012, pg 16.

QUANDO O TUÍTE SAI PELA CULATRA

As empresas vivem tentando inventar novos jeitos de usar o Twitter para divulgar suas marcas e produtos. Mas isso nem sempre dá certo.

Por Manuela Macagnan

ERA UMA VEZ UMA UNHA – McDonald’s

Criou a hastag #McDstories, convidando o público dos EUA a contar as boas lembranças que tem na lanchonete. Mas os consumidores resolveram fazer o contrário – e só contar histórias ruins, da pessoa que diz ter encontrado uma unha no BigMac atee casos de infecção alimentar. O McDonald’s não pode fazer nada, a não ser esperar que as pessoas se cansassem da brincadeira.

SUÉCIA DE PEITO ABERTO – Governo da Suécia

Decidiu colocar cidadãos comuns para comandar seu Twitter. O objetivo era mostrar o país sob diferentes pontos de vista e estimular o turismo. Atee que a blogueira Sonja Abrahmsson, 27, foi a escolhida e barbarizou: postou mensagens homofóbicas e antissemitas e uma foto de si mesma sem blusa. O governo lamentou o ocorrido, mas não apagou os comentários – alegando que o objetivo do projeto é mostrar todos os lados da sociedade sueca.

CAMBADA DE BARBEIROS – Chrysler

Exibiu uma campanha publicitária na TV se orgulhando de sua cidade natal, Detroit. Até ue apareceu a seguinte mensagem no Twitter da empresa:” É irônico Detroit ser conhecida como a cidade do carro, porque aqui todo mundo é barbeiro para c****ho”. A Chrysler disse que sua conta havia sido invadida e apagou o tuíte.

– Por que o Google não encerra o Orkut? Por esses motivos:

É notório que o Facebook acabou com o sucesso do Orkut aqui no Brasil. Tão notório quanto esse fato é o crescimento do Google Plus a fim de confrontar com seu concorrente maior.

Porém, mesmo em desuso, o Orkut ainda está no ar. E a pergunta é: por quê o Google não reverte os perfis do Orkut para Google Plus?

Respostas extraídas de: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/o-orkut-virou-um-frankenstein

O ORKUT VIROU UM FRANKSTEIN

Com o declínio cada vez maior do Orkut, Google quer ajudar os usuários a migrar para o Google+ integrando as redes

De uns tempos para cá, o Google Brasil começou a integrar o Orkut com o Google+, mudando a interface da sua antiga rede social. A questão é: por quê?

O processo começou com a fusão de perfis, no fim de maio. Isso permitiu que a foto e o nome de usuário exibidos nas duas redes fosse o mesmo, além de levar todos os posts públicos feitos no Google+ para o Orkut. A mudança prosseguiu com a exibição da foto de capa e com a publicação de álbuns de fotos públicos do Google+ no Orkut, no fim de julho. Depois, acrescentaram uma barra do Google+ dentro do Orkut. E, no início de agosto, o Orkut passou a exibir uma caixa indicando conteúdo interessante do Google+.

O motivo mais óbvio desse movimento é o declínio do Orkut, cada vez maior. Tudo isso ajuda os usuários a migrarem para o Google+. O Facebook conseguiu firmar-se como a principal rede social do país e a ideia é tentar frear o êxodo na sua direção (ou pelo menos garantir que as pessoas também entrem no novo serviço do Google se resolverem sair). Os novos recursos são, em parte, propagandas disfarçadas. Claro que facilitam a vida de quem quer usar as duas redes, mas quem, de fato, faz isso? Pouquíssimas pessoas.

Então por que o Google não fecha o Orkut de uma vez e migra todas as contas para o Google+? Porque isso seria péssimo financeiramente. A empresa ainda ganha dinheiro com espaços publicitários no Orkut e não pode simplesmente desistir deles. As quantias provavelmente têm diminuído, mas deve haver um limite mínimo que ainda não foi atingido. Quando o Orkut tornar-se um grande prejuízo, não vai adiantar chorar. Como muitos produtos, ele será encerrado. Por onde andará Danilo Miedi?

Boris Karloff como Frankenstein, em 1931

– A compra de Seguidores no Twitter

Cada vez mais, os usuários do microblog Twitter conseguem artimanhas. Do indivíduo comum às grandes empresas, a busca por popularidade é incessante. A moda agora é comprar seguidores, que custam menos de R$ 0,01!

Veja como funciona,

extraído de: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/93946_O+SUBMUNDO+NO+TWITTER

O SUBMUNDO NO TWITTER

A compra e venda de seguidores virou moda no microblog, mas a prática pode arruinar as estratégias digitais das empresas.

Por João VARELLA

Séculos antes de Cristo, mesmo um grego eremita sem parentes ou amigos poderia ter um funeral movimentado. Bastava que reservasse uma verba para as carpideiras, mulheres pagas para entoar cânticos e chorar no rito fúnebre. A prática era tão disseminada que o legislador Sólon (638-558 a.C.) proibiu pessoas que não fossem parentes do falecido de entrar nas casas onde ocorriam os velórios. Esse parece ser o registro da primeira tentativa de regular o controverso mercado da popularidade, que se transformou profundamente ao longo do tempo – é cada vez mais comum a contratação de claques para animar comícios políticos e de celebridades que cobram para prestigiar um evento social ou promover uma casa noturna, por exemplo. 

Na web, o mais recente passo dessa evolução envolve as redes sociais. Acredite ou não, já é possível comprar um seguidor no Twitter por menos de R$ 0,01. O comércio de perfis se disseminou tanto entre os usuários do microblog que resultou em uma infinidade de contas infladas artificialmente, o que coloca em xeque a estratégia de marketing das empresas na internet, além de lançar dúvidas sobre a credibilidade do próprio Twitter. Embora esse tipo de expediente tenha sido proibido pelas normas de conduta do Twitter, empresa presidida pelo executivo americano Dick Costolo, o obscuro mercado da popularidade ganha força. Os dados a esse respeito são difusos, mas uma pesquisa recente do instituto americano Barracuda Labs, especializado em redes sociais, iluminou o tema. 

O levantamento mostrou que contas falsas criadas para incrementar o número de seguidores no microblog têm, em média, apenas 19 semanas. Mais: 61% foram criadas há menos de três meses. Outro sinal de crescimento vem da velha lei da oferta e procura, que gradativamente derruba os preços desse tráfico de fãs até patamares irrisórios. Comerciantes do site Fiverr, especializado em ofertas de perfis, oferecem até 32 mil seguidores pelo valor de US$ 5. Ou seja, o preço unitário é de US$ 0,00016 (um centavo de dólar compra 63 perfis). A maioria das páginas com ofertas de “followers” no Fiverr possui comentários positivos dos clientes do site, o que indica que muitos não veem problema em recorrer a esse tipo de medida. 

Também é comum o oferecimento de “curtidas” numa página institucional (fan page) do Facebook. Contatados pela DINHEIRO, Twitter e Facebook não comentaram o assunto. Com preços não tão atrativos quanto os do Fiverr, mas com o diferencial de arregimentar usuários locais, alguns jovens empreendedores brasileiros resolveram aproveitar a onda. Um deles é Bruno Maciel, 22 anos, de Formiga (MG), cidade que fica a cerca de 200 quilômetros de Belo Horizonte. Há três anos nesse ramo, Maciel é o proprietário dos sites Big Follow e Mais Followers, que oferecem cinco mil seguidores por R$ 500. Ele, no entanto, nega ser um “vendedor de seguidores”. Maciel descreve seu serviço como uma forma de aproximar as pessoas. 

“A fórmula mágica nesse relacionamento é conseguir seguidores e mantê-los unidos até que o meu cliente crie luz própria e consiga, independentemente de meus serviços, usuários de toda a ordem”, diz ele. Seja como for, o fato é que comercializar seguidores dá retorno aos criadores dos serviços. O ator Orlando Maciel, 17 anos, é proprietário do site TwitterMass, que vende cinco mil seguidores por R$ 120. Ele próprio se beneficia do seu sistema, criado há cerca de um ano – tem 234 mil seguidores, o dobro do comediante Beto Silva, do programa Casseta & Planeta, da Rede Globo. O comércio de seguidores virou moda, mas isso pode ser um tiro no pé, pois se volta contra a reputação de quem se serviu do expediente. 

Um dos motivos é que é embaraçoso explicar que, para ser popular, foi necessário recorrer à compra de seguidores. “A rede social está vinculada à sociabilidade, e isso não se faz com moeda”, afirma Beth Saad, professora da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisadora de redes sociais. Pollyana Ferrari, professora da PUC-SP e consultora de mídias sociais, concorda com Beth e destaca outro aspecto. Muitos publicitários acreditariam que começar um perfil de uma grande empresa com poucos seguidores seria “um mico”, o que alimenta os serviços de compra e venda. “Uma empresa deve construir uma relação aos poucos com os usuários”, afirma Pollyana. “Não adianta nada dar um salto no número de fãs do dia para a noite.” 

Segundo Pollyana, usuários experientes detectam facilmente quem adquire seguidores pela alta quantidade de perfis falsos. Há até uma ferramenta para auxiliar nesse processo. A start-up americana Status People lançou recentemente um recurso chamado Fake Followers Check, que promete fazer essa averiguação. Como esses usuários comprados são inativos, falsos ou só leem em outro idioma, as ações de marketing feitas na rede social podem ser prejudicadas. “Isso bagunça os relatórios e métricas”, afirma Patricia Moura, professora de mídias sociais da universidade carioca Estácio de Sá. Um episódio recente com o candidato republicano à presidência dos EUA, Mitt Romney, ajuda a conhecer melhor as armadilhas que estão no caminho das redes sociais. 

O comitê de campanha passou por um grande constrangimento com a revelação de que o número de seguidores da conta de Romney no microblog cresceu 17% num único dia, 21 de julho. Um em cada quatro desses novos seguidores não tinha nenhum post no Twitter, num claro indício de que o perfil havia sido turbinado artificialmente. O comando do partido Republicano negou a compra de seguidores. “Se Twitter vencesse eleição, Lady Gaga ou Justin Bieber estariam governando o país”, disse Zac Moffatt, diretor de ações digitais da campanha de Romney, tentando minimizar a situação. Com a disseminação desse tipo de negócio na rede, quem deveria também estar preocupado é o próprio Twitter, de acordo com Alexandre Espírito Santo, professor de finanças do IBMEC: “Um dos artigos mais caros de uma empresa é a credibilidade, ainda mais no caso de redes sociais”, afirma.

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– A Briga vencida da Apple contra a Samsung: 1 bilhão!

Vejam só: a Apple venceu a Samsung na Justiça, após acusá-la de plágio!

A empresa norte-americana acusou a concorrente sulcoreana de copiar o iPhone e vários outros inventos, principalmente com o seu Galaxy. A Samsung foi multada por quebra de patente em mais de 1 bilhão de dólares!

Extraído de: http://is.gd/0slM0v

VITÓRIA DA APPLE SOBRE SAMSUNG PODE MUDAR SETOR DE CELULARES

A vitória da Apple frente à Samsung ante a justiça norte-americana pode vir a remodelar um setor dos aparelhos móveis em plena ebulição e retardar o avanço do Google e de seu sistema de exploração Android, dizem analistas. Um tribunal da Califórnia deu em grande parte razão na sexta-feira ao inventor do Mac, que acusava seu competidor sul-coreano de ter copiado seu telefone iPhone e seu tablet iPad, e condenou a Samsung a indenizar o grupo norte-americano em US$ 1,050 bilhão. Os telefones e tablets da Samsung em questão funcionam com o sistema Android, que o falecido fundador da Apple, Steve Jobs, havia classificado de produto “roubado”.

A determinação do tribunal norte-americano “obrigará a uma reestruturação dos produtos Android”, disse Rob Enderle, analista especializado nas tecnologias de ponta do Enderle Group. O resultado do processo pode também beneficiar outros atores do mercado, como a Microsoft, que apresenta atrasos neste terreno, ou do construtor de Blackberry, o grupo canadense RIM, o mais afetado pelo êxito do Android.

A vitória poderia, por exemplo, facilitar a venda dos dois novos sistemas de comercialização que a Microsoft está para lançar (Windows 8 e Windows Phone 8), pois estes aparecem “protegidos” contra eventuais demandas da Apple, considera Enderle. A decisão do tribunal fará também do RIM “um objeto de compra mais atrativo que antes, pois suas licenças são percebidas como suficientemente sólidas para manter a Apple a distância”, disse.

O Android equipa atualmente mais de 50% dos telefones multifuncionais vendidos nos Estados Unidos. A fatia de mercado da Apple chegou a 30% e a da RIM se reduziu a 12%. A Apple permanece, ao mesmo tempo, em troca amplamente à frente do mercado de tablets, do qual controla 70%. Para Florian Mueller, consultor especializado em licenças e direitos, o julgamento de sexta-feira representa um “enorme avanço” para Apple, que vê como a justiça validou “o argumento de Steve Jobs de que Android é um produto roubado”.

Contudo, muito dependerá do que acontecerá com o processo judicial. Uma audiência está prevista para 20 de setembro para determinar se a sentença de sexta-feira será anulada ou se a Samsung sofrerá sanções “punitivas” que poderiam triplicar o montante da reparação que deveria ser pago a Apple. O grupo sul-coreano já anunciou sua intenção de apelar à decisão do tribunal norte-americano.

“Vamos atuar imediatamente para apresentar um requerimento para que a decisão seja revista e, se não vencermos, iremos ao Tribunal de Apelação”, disse a Samsung em um comunicado. Um elemento crucial do proceso será a capacidade que demonstra a Apple para obter uma suspensão da venda dos produtos Samsung em questão.

Dennis Crouch, especialista em direito das licenças na Universidade de Misuri, indica em seu blog que o juiz do caso dispõe de grande margem para legislar “como lhe pareça apropriado”. A Samsung esta “seguramente pronta para deixar de vender cada um dos produtos em questão e a substitui-los”, afirmou.

O julgamento de sexta-feira envolve também os telefones Galaxy e o tablet Galaxy 10, dois populares produtos da Samsung, mas não a sua nova estrela, o telefone móvel Galaxy S III.

Além da Samsung, outro grande perdedor pode ser o Google, fundamentalmente se a Apple continuar acusando judicialmente os produtos de outros fabricantes. “O Google não pode frear a Apple”, escreveu Mueller em seu blog. “Ele terá que organizar sua retirada e proceder as modificações no Android”, afirmou.

– Facedeals: Ofertas de Produtos via reconhecimento facial?

Você já deve ter percebido que os produtos oferecidos nas propagandas de muitos sites costumam ser próximos dos que você visitou em alguns sites de compra. Funciona assim: se você visitou uma loja de tênis e observou virtualmente um determinado modelo, sites como Netshoes, por exemplo, em parceira com o Facebook, identificam suas preferências e enviam a você uma oferta na sua página na rede social.

Pois bem: agora, câmeras de reconhecimento facial estão sendo testadas em lojas, chamadas de Facedeals, que buscam seu rosto e sua identificação no Facebook, pesquisam seu perfil e seu comportamento e imediatamente enviam ao seu celular uma oferta de algum produto possivelmente desejado por você daquela loja.

Fantástico, não? Onde chegaremos…

– Google + Samsung X Apple: Espionagem Industrial?

É claro que existe espionagem industrial em todos os setores. E um dos imbróglios mais relevantes têm sido o da Apple contra Samsung, acusada de cópia disfarçada do iPad.

Hoje, um novo elemento: a Apple apresenta emails que obteve de combinação entre Google e Samsung contra ela.

Mas isso seria ilegal?

Extraído de: http://is.gd/MiVrhJ

APPLE APRESENTA DOCUMENTOS COM ALERTAS DO GOOGLE PARA SAMSUNG

Em sua corrente disputa judicial de patentes com a Samsung, a Apple levou ao tribunal documentos que mostram que o Google pressionou a Samsung para mudar o design do tablet Galaxy Tab 10.1, para diferenciá-lo nitidamente do iPad e de outros produtos da concorrente norte-americana. De acordo com o AllThingsD, as evidências foram apresentadas na quarta-feira.

“O Google está exigindo desenho distinguível à vista do iPad para o P3 (como era chamado o Galaxy Tab de 10 polegadas)”, consta em um e-mail da Samsung, de fevereiro de 2010, que resumia uma reunião com o Google.

Em um outro e-mail, da mesma época, o designer sênior da Samsung Hyun Kim listava comentários de um colega que havia participado de reunião com Google. A empresa do Android sugeria mudanças que considerava necessárias nos produtos Galaxy Tab, tanto na versão de 10 polegadas quanto na de sete polegadas. “Uma vez que o produto é muito semelhante ao da Apple, há que torná-lo visivelmente diferente, começando pela face frontal”, escreveu Kim. “Por favor, pensem sobre isso”, acrescentou.

Os documentos apresentados pela Apple foram divulgados antes do iníncio do julgamento. A Samsung, que já havia chamado o designer Jin Soo Kim para testemunhar que os tablets da marca, incluindo o Galaxy Tab 10.1, vinham sendo planejados antes do lançamento do iPad, alega seus produtos não violam patentes da Apple (e que estas é que seriam inválidas) e que é a companhia norte-americana é que está infringindo a tecnologia da empresa sul-coreana.

JULGAMENTO APPLE X SAMSUNG
Um júri formado por 10 pessoas irá decidir se alguma das empresas quebrou alguma patente da concorrente no desenvolvimento de seus produtos. O julgamento do caso no tribunal de San José, na California, é o primeiro de uma série de processos que as empresas movem contra a outra em 10 países.

A Apple pede na Justiça uma reparação de mais de US$ 2,5 bilhões, alegando que a Samsung se tornou líder no mercado de smartphones copiando o design, as funcionalidades e a aparência geral dos seus produtos. A companhia americana tenta provar ao júri que a sul-coreana quebrou nove de suas patentes no desenvolvimento de mais de 20 produtos, entre eles o smartphone Galaxy S II e o tablet Galaxy Tab 10.1.

Já a Samsung diz que a Apple está tentando reprimir a competição com o bloqueio da venda de seus produtos, diminuindo a escolha dos consumidores para “manter seus lucros historicamente exorbitantes”. A sul-coreana alega que a Apple quebrou duas patentes essenciais para transmissão de dados 3G e outras três sobre funcionalidades dos aparelhos.

Reuters

(FOTO: Reuters)

– Coca-Cola foi expulsa e McDonald’s faliu na Bolívia? Fato ou Inverdade?

Nesta quarta e quinta-feira, ganhou grande repercussão a informação de que o governo de Evo Morales expulsou a Coca-Cola da Bolívia. Junto disso, a rede venezuelana Telesur disse que o McDonald’s faliu no país vizinho!

Sabe o que mais impressionou? É que até a Revista Veja caiu nessas correntes falsas de Internet. E noticiou esses fatos.

Conclusão: há pouco, a Veja pediu desculpa aos seus leitores e explicou que tudo isso ocorreu por culpa de um Ministro da Bolívia.

Extraído de: http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/bolivia-expulsa-coca-cola-e-mcdonald-s-quebra-no-pais

ERRAMOS: A BOLÍVIA NÃO VAI EXPULSAR A COCA-COLA

Nesta quarta-feira, uma notícia ganhou destaque na imprensa brasileira e internacional: ela falava da iminente expulsão da Coca-Cola e da falência da rede de lanchonetes McDonald’s na Bolívia. O que dava respaldo à história eram frases do ministro de Relações Exteriores da Bolívia, David Choquehuanca, o que por si só já deveria ter ligado um sinal de alerta. O chanceler boliviano é célebre pelos discursos amalucados, como aquele em que disse que “as pedras têm sexo”. É sempre sábio analisar o contexto de suas declarações e descontar seus exageros poéticos, esotéricos, ideológicos. No episódio desta quarta-feira, na fala de Choquehuanca se misturavam a fábrica de refrigerantes, o fim do capitalismo e os mistérios do calendário maia. Mas esses não eram os únicos motivos para que a notícia fosse vista com uma altíssima dose de ceticismo. O McDonald’s deixou a Bolívia há 10 anos, e a menção à sua “falência”, como se fosse fato de agora, devia causar suspeita. A notícia, no entanto, se propagou à velocidade da internet, que muitas vezes leva a imprensa a atropelar uma das cláusulas mais sagradas de seu contrato com o leitor: nunca publicar aquilo que não foi exaustivamente checado. O site de VEJA também descuidou desse dever num artigo com o título “Bolívia expulsa a Coca-Cola, e McDonald’s quebra no país”. Daí a existência desta reportagem. Ela vem para reconhecer o erro, pedir desculpas ao leitor – e passar a limpo uma história que afinal de contas, é mesmo curiosa e merece ser contada.

As reportagens originais sobre Choquehuanca, a Coca-Cola e o McDonald’s foram publicadas na Venezuela, pelo site do canal de televisão Telesur e pela Agência Venezuelana de Notícias (AVN), ambos veículos controlados pelo governo esquerdista do coronel Hugo Chávez. As reportagens escamoteavam a data e a circunstância do discurso em que Choquehuanca, de fato, mencionou o refrigerante. Além disso, o chanceler nunca citou o McDonald’s. As elucubrações sobre a rede de lanchonetes vêm de outra fonte, o documentário ¿Por qué quebró McDonald’s en Bolivia?, lançado no ano passado pelo cineasta Fernando Martinez.

No último dia 13 de julho, Choquehuanca fez um discurso na Ilha de Sol, na cidade de Copacabana, uma região turística ao redor do lago Titicaca, para anunciar que a Bolívia será sede de um encontro entre indígenas e movimentos sociais para celebrar o fim do ciclo que marca o calendário maia. Além de esquerdista, Choquehuanca é um dos grandes porta-vozes do nacionalismo índigena entronizado na Constituição Boliviana de 2007, que estabelece que a Bolívia é um estado plurinacional constituído por “36 nações originais de camponeses indígenas”. À ocasião, o chanceler afirmou que o dia 21 de dezembro de 2012, último do calendário maia, marcaria o fim de uma era e citou como exemplo simbólico o fim da Coca-Cola no país. “O dia 21 de dezembro de 2012 tem que ser o fim da Coca-Cola. É o começo do mocochinchi [bebida tradicional da Bolívia]”, afirmou o ministro. Segundo ele, no final deste ano teriam fim “o egoísmo, o individualismo e a divisão do país”.

O discurso foi tirado de contexto pelos jornalistas de Hugo Chávez, que fizeram dele, nesta quarta-feira, um sinal de que a Bolívia se preparava oficialmente para expulsar a Coca-Cola de seu território no fim de 2012.

Reação – Diante da encrenca criada pelos vizinhos bolivarianos, o governo de Evo Morales precisou se pronunciar. Por meio da Agência Boliviana de Informação (ABI), lamentou que as falas do chanceler tenham sido retiradas de contexto. E deixou claro: em momento algum o governo de Evo Morales expulsou a Coca-Cola do país. Pelo contrário, a empresa americana continua trabalhando normalmente na Bolívia e é encontrada em qualquer esquina a preço baixo. “Choquehuanca, um estudioso da cosmologia andina e do calendário maia, falou ao povo boliviano sobre a chegada de um novo tempo, que contrastaria com este antigo, baseado no individualismo. Disse que um tempo comunitário, pacífico e fraterno estaria por vir. Nesse contexto, o chanceler fez uma metáfora, mal interpretada, de que, a partir de 21 de dezembro, os bolivianos substituiriam a Coca-Cola pelo mocochinchi – tradicional bebida boliviana, feita com pêssego e canela”, informou a agência ao site de VEJA.

McDonald’s – Quanto ao McDonald’s, ele não atua na Bolívia há 10 anos por razões comerciais. De acordo com nota da própria rede de fast food divulgada à época, o lucro de seus restaurantes no país era insignificante diante dos investimentos para manter as lojas. O documentário ¿Por qué quebró McDonald’s en Bolivia?, contudo, interpreta o fechamento como um triunfo ideológico do povo boliviano, que teria bravamente resistido às investidas do imperialismo gastronômico. Essa tese foi reproduzida na notícia divulgada hoje – sem que o nome do filme fosse mencionado, nem a data, já distante, do adeus do McDonald’s ao país andino.

– Ice Cola: o Novo Calcanhar de Aquiles da Coca-Cola

A revista Época Negócios, da página 89-96 na edição de Julho 2012, trouxe na matéria de Robson Viturino um interessante artigo sobre o empresário Cláudio Bruehmueller e a criação da Ice Cola.

Nela, há algumas curiosidades:

– Na fábrica de Vargem Grande, os funcionários podem dormir em redes depois do almoço!

– A empresa é processada pela Coca-Cola por plágio do rótulo, devido as cores e logo da Ice Cola.

– Entre os parceiros, estão 15 empresas médias que a compõe, rendendo 2 bilhões de reais / ano.

– A Ice Cola tem 2% do mercado de colas, sendo que 88% é da Coca-Cola, 5,5% da Pepsi, 1% da Schin.

– No Brasil, 55% dos refrigerantes são cola; 22% guaranás, 11% laranja, 5% limão e 3% uva.

– O Império Polishop: 1 Bilhão de Produtos Não-Convencionais

O Empreendedor João Appolinário, dono da Rede Polishop, mostra como se tornar um bilionário com inovação, produtos inusitados e a dica promocional: persistência e convencimento na propaganda!

Extraído de IG empresas (clique aqui para a citação)

APPOLINÁRIO, DA POLISHOP, FATURA 1 BILHÃO COM PRODUTOS NÃO CONVENCIONAIS

Empresário se desfez de concessionária do pai para vender o “7 Day Diet”, em 1999. Agora, vai abrir megalojas, quatro vezes maiores que as atuais

Por Cláudia Facchini

João Appolinário, que fundou a Polishop há onze anos, diz que, se precisar comprar uma simples mesa para sua cozinha, terá de ir a uma loja da Casas Bahia, e que as pessoas às vezes lhe perguntam se possui todos os produtos que vende. “Seria impossível ter tudo em minha casa”, afirma.

O empresário faz sucesso com um conceito que foge do tradicional. Appolinário não revela quanto fatura, mas estima-se que o seu grupo já venda mais de R$ 1 bilhão, número não confirmado por ele.

Na Polishop, o consumidor encontra aquele tipo de produto que nunca soube que precisava – embora tenha vivido sem ele até hoje em muitos casos. E não são artigos vistos facilmente em qualquer lugar, como na Casas Bahia.

A Polishop não vende uma escada, mas uma escada dobrável, que pode ser configurada de 14 diferentes formas e que cabe no armário da lavanderia. Ela não vende uma poltrona, mas uma poltrona que faz massagem e pode custar R$ 6 mil.

“Os produtos precisam ser inovadores”, afirma Appolinário, que já chegou até mesmo à Argentina, onde a Polishop vende pela internet e pela TV. O grupo também exporta produtos para 40 países.

Mas nem todas as inovações dão certo, admite Appolinário. O empresário conta que possui em casa uma máquina de fazer pizza, mas que esse produto não está à venda na Polishop. “Achei que seria um grande sucesso. Eu mesmo adoro. Mas acabei desistindo de vender”. Ele não sabe bem por que a máquina não agradou, mas supõe que as mulheres não queiram correr o risco de ter de fazer pizza em casa e perder a esperada oportunidade que de ir ao restaurante.

Megalojas experimentais

A Polishop possui, além de seu site, 140 lojas em shopping centers, vende pela TV e por catálogo. Até o fim do ano, a rede chegará a 150 filiais e, se inventarem algum novo canal de venda, a Polishop estará lá. “Ser multicanal está no DNA da empresa”, diz Appolinário, que, começou, em 1999, aos 36 anos de idade, vendendo pela TV. A primeira loja física da Polishop foi aberta em 2003.

Na verdade, o empresário colocou o seu primeiro pé no varejo ao vender pela TV e por catálogo o “7 Day Diet” (dieta de sete dias), divulgada na época pelo piloto Emerson Fittipaldi.

O pai de Appolinário foi dono de uma concessionária Ford em São Caetano do Sul, onde Samuel Klein também fundou a Casas Bahia. Em 1998, após voltar da Flórida, nos Estados Unidos, e assumir a concessionária, Appolinário decidiu vender a empresa e partir para novos negócios, numa época em que o comércio eletrônico dava seus primeiros passos e a internet começava a revolucionar os hábitos de consumo no mundo.

Agora, a nova investida de Appolinário são megalojas experimentais, de aproximadamente 1 mil metros quadrados de área de vendas. Nessas lojas, os clientes poderão ver os produtos em funcionamento e manuseá-los, como uma máquina de lavar ou uma chapinha para cabelo, por exemplo. “Ali, não terá um aviso de que é proibido tocar nos produtos. Pelo contrário, vamos dizer: sente-se, experimente, mexa”, diz Appolinário, que irá abrir a primeira unidade nesse conceito no começo de 2012. O objetivo é chegar a 10 unidades nos próximos meses.

Atualmente, as lojas da rede possuem uma área bem menor, entre 200 e 250 metros quadrados. Se somadas todas as filiais, a Polishop possui hoje cerca de 25 mil metros quadrados de área de vendas. Para 2012, a previsão é agregar outros 12 mil ou 15 mil metros quadrados. “Deste total, 6 mil já estão contratados”, diz Appolinário.

Campeã de vendas

Para algumas marcas, como o “juicer”, processador de alimentos da Philips Walita, a Polishop já se transformou em um dos maiores revendedores.

Um dos seus produtos mais emblemáticos é o grill elétrico George Foreman, que foi lançado pela rede em 2005 e que, na época, foi visto com ceticismo pelos concorrentes. “Hoje, o grill é uma categoria importante, mas, antes, as pessoas acreditavam que, no Brasil, ninguém iria se interessar por um grill elétrico”, afirma Appolinário.

Entre os carros-chefes da Polishop também estão os aparelhos de ginástica, categoria em que a varejistas já se transformou em dos maiores revendedores do País. São aparelhos que prometem resultados incríveis, como o Energy Turbo Charger , que estimula “todos os músculos do seu corpo sem sair do lugar”.

As propagandas persuasivas são a alma do negócio da Polishop. Appolinário, enquanto fala ao iG,  caminha pelos estúdios onde os comerciais são gravados na nova sede da empresa, na zona Sul cidade de São Paulo. Tudo é produzido em casa, do cenário e roteiro à gravação.

– As Inovações Japonesas da Pepsi

Melancia Salgada, Yogurte, Morango Pink, Extra e Black: novos, excêntricos, mas rentáveis sabores da Pepsi, que resolveu testar seus produtos no Japão!

Extraído de: http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/pepsi-lanca-sabores-excentricos-no-japao

PEPSI LANÇA SABORES EXCÊNTRICOS NO JAPÃO

Companhia lançou o “melancia salgada”, “Pepsi branca com iogurte” e “morango pink” para atender o gosto dos consumidores japoneses

– A Pepsi vem lançando refrigerantes exclusivos para atender o gosto dos consumidores japoneses. As últimas novidades são os sabores especiais “melancia salgada”, “Pepsi branca com iogurte” e “morango pink”.
A primeira adaptação feita pela companhia no Japão foi a Pepsi Extra, bebida com um maior teor de cafeína e açúcar, comercializada em latas no formato slim, com 200 ml.

O produto é trabalhado localmente como um energético e é promovido como sendo ideal para afastar o sono.

Outro lançamento, a Pepsi Black, é voltado para o público adulto e conta com 50% menos açúcar que a versão tradicional. Já a Pepsi Dry é outra opção excêntrica, já que não possui sabor doce.

Novos sabores de Pepsi no Japão

– Parceiras Retomam o Negócio: a Associação Semp e Toshiba

A brasileira Semp (da família Hennel) historicamente esteve associada com a japonesa Toshiba. Cresceram no país juntas, e depois de um certo tempo romperam. Tanto Semp quanto Toshiba perderam espaço para LG, Samsung e outras.

Assim, ambas voltam ao mercado juntas, e agora para um novo mercado: notebooks!

Será que perderam muito tempo separadas ou ainda há tempo para voltar ao sucesso dos anos 90?

– Schincariol poderá Mudar a Matriz para o Nordeste?

Segundo a Revista Exame (Ed 1019), os japoneses da Kirin, controladores da Schincariol, estudam deixar Itu e mudar a matriz para o Nordeste. Os motivos seriam vários:

– O Crescimento da Itaipava em praças como Bahia e Pernambuco, locais onde a Schin lidera.

Incentivos fiscais, já que o estado de São Paulo não beneficia com isenções /reduções de impostos.

Uma grande perda de prestígio ao Governo Paulista, sem dúvida, caso ocorra tal mudança.

– Dafiti e Netshoes: qual o Segredo?

A revista Veja desta semana traz uma matéria interessante sobre os dois maiores vendedores de calçados do Brasil: Netshoes e Dafiti.

Ambos são destaques absolutos no comércio eletrônico. Agressivos na publicidade, com preços idênticos aos concorrentes das Lojas Físicas (já perceberam que tênis de corrida, por exemplo, têm os preços idênticos? Procure por Mizuno Creation, Asics Nimbus…).

As desvantagens deste negócio: não dá para prová-los, nem tateá-los…

As vantagens: comodidade (não precisa sair de casa, enfrentar fila, estacionamento) e fugir dos vendedores chatos!

Na última vez que eu fui a uma loja de calçados, um vendedor novo, sem experiência, grudou literalmente em mim. Por 3 vezes disse “só estou dando uma olhada”, pois ele insistia em me oferecer modelos. Na 4ª: “não vou comprar nada”. Na 5ª vez, fui embora.

Comprador ou vendedor chato?

– A Corona agora é da Brahma!

E a Ambev, hein? na verdade, Anheuser-Busch InBev.

Está realmente se firmando como a maior do mundo. Depois de Stella Artois, Beck’s, Budweiser, Bud Light, Quilmes, Leffe, Brahma, Skol, Antarctica e Bohemia (ufa), agora adquiriu a cerveja Corona.

Sabe por quanto?

Por 20 bilhões de dólares!

Extraído de: http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201206290725_TRR_81357181

AB INBEV ASSUME A CERVEJARIA CORONA

O grupo belga-brasileiro Anheuser-Busch InBev, maior companhia cervejeira do mundo, confirmou, na madrugada desta sexta-feira, a compra da parte restante do Grupo Modelo, empresa mexicana que comercializa a Corona Extra, uma das bebidas mais populares do planeta, disponível em mais de 180 países e a cerveja importada mais vendida em 38 deles (incluindo os Estados Unidos). A InBev já possuía 50,4% do grupo mexicano e concluiu a expansão do negócio por USS$ 20,1 bilhões.

Segundo a própria Inbev, após a aquisição, o grupo passará a produzir um total de 400 milhões de hectolitros (equivalente a 100 litros) de volume de cerveja por ano e terá receitas estimadas em US$ 47 bilhões em 2012.

Além da Corona, a Anheuser-Busch InBev já possui licenças de outras marcas entre as mais vendidas mundialmente, como Stella Artois, Beck’s, Budweiser, Bud Light, Quilmes e Leffe; além de Brahma, Skol, Antarctica e Bohemia, fortes no mercado brasileiro.

Segundo a AB InBev, a aquisição vai gerar uma economia de custos de pelo menos US$ 600 milhões por ano.

A AB InBev informou ter buscado US$ 14 bilhões em novos empréstimos bancários para financiar a transação em dinheiro, acrescentando que reduzirá a relação dívida líquida sobre Ebitda (geração de caixa) para uma proporção de duas vezes durante 2014.

Alguns analistas acreditam que a AB InBev pode, então, buscar a SABMiller, número dois do mundo, como próximo alvo de aquisição. Outros dizem que as operações de bebidas da PepsiCo fazem mais sentido.

A nova AB InBev expandida deve produzir cerca de 400 milhões de hectolitros de cerveja por ano, com receitas estimadas em US$47 bilhões.

Em uma transação separada, mas relacionada, a Modelo venderá sua fatia de 50% na joint-venture Crown Imports para a parceira Constellation Brands por US$ 1,85 bilhão. A Crown Imports distribui as cervejas da Modelo nos EUA.