– O Dilema de São Paulo e Cruzeiro

Se você fosse presidente do São Paulo ou do Cruzeiro, qual decisão tomaria?

– Priorizar a conquista da Copa Sulamericana (no caso do Tricolor) / Copa do Brasil (no caso da Raposa)?

– Dedicar-se exclusivamente ao Campeonato Brasileiro?

– Tentar vencer as duas competições?

O Cruzeiro tem gordura para queimar, é favoritíssimo ao título do Brasileirão mas se desgastará em dois confrontos pela Final da Copa do Brasil contra seu arquirrival Atlético Mineiro. Deve priorizar tal decisão e jogar com o time reserva na outra competição, arriscando perder tudo o que conquistou nas últimas rodadas? Ou seria melhor dar atenção integral às duas competições?

O São Paulo na desgastante Copa Sulamericana está na semifinal, e se passar decidirá contra Boca Jrs ou River Plate. Vale o esforço em priorizá-la, ou deve medir todos os esforços para tentar ultrapassar o Cruzeiro nesta reta final do torneio nacional? Ou escalar o que há de melhor nas duas competições?

Seja qual for a decisão, devido as viagens e ao calendário, ambas equipes não renderão o máximo, já que estão cansadas por serem… competentes!

Pois é: a maratona de jogos é o presente que a CBF dá aos clubes.

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– Revelar-se homossexual nas empresas traz vantagens? Sobre Tim Cook e sua declaração!

Tim Cook, CEO da Apple e sucessor de Steve Jobs, declarou recentemente que tem “orgulho de ser gay”.

Respeito, mas será que se eu disser que tenho “orgulho de ser heterossexual“, serei policiado/ criticado?

Pois é… Tempos de excessos de patrulha da turma do politicamente correto. E o que isso reflete na Apple?

Aliás, por quê o executivo fez isso?

– Ser homossexual é virtude?

– Estava angustiado com a boataria?

– Jogada de marketing?

Há muitas histórias que tentam explicar por diversos prismas, que vão desde o sujeito que não aguentava mais se “esconder no armário” até aquelas de que “tudo foi armado para ganhar dinheiro”.

Sinceramente, me parece que Tim Cook estava incomodado com a botaria sobre sua sexualidade, ao mesmo tempo que a empresa ganha pontos ao se mostrar aberta e inclusiva.

Gostei do seu discurso, pois sua fala não foi piegas, não fazendo apologia à homossexualidade, fato comum nos últimos tempos de quem se manifesta. Afinal, a preferência sexual não deve ser motivo de discussão, mas de respeito.

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– Quem deveria inaugurar a Arena do Palestra?

O antigo estádio Palestra Itália, localizado no Parque Antártica, dará enfim lugar a nova arena Allianz Parque.

Não a conheço ainda, mas pelas fotos, é espetacular. Lá teremos o megashow de Paul McCartney, mas que não será o evento inaugural. A abertura história será o jogo entre Palmeiras x Sport!

Respeitosamente, mas… que festa chinfrim! O Corinthians perdeu a oportunidade de inaugurar o Itaquerão com um jogo emblemático e acabou derrapando contra o modesto Figueirense. Não serviu de exemplo?

O Palmeiras não poderia trazer um adversário de maior impacto para um amistoso oficial? Se não há datas, que se aguarde até o final do Brasileirão. Afinal, quantas vezes se faz um jogo inaugural?

Fico pensando: e se a comunidade italiana trouxesse a Azurra como adversária, a fim de um jogo festivo?

Para um marcante Palmeiras x Seleção da Itália, quanto não se pagaria para fazer parte daquele momento estando na arquibancada? Esqueça o resultado dentro de campo, o que importa é a festa. Se perder, perdeu para alguém “possível de perder”. Mas se inaugurar perdendo do Sport… aguente a chacota!

Será que ao custo de R$ 100,00 o ingresso, mais a ajuda de patrocinadores (creio que não faltariam para tal evento), não seria possível bancar os custos e ainda ganhar dinheiro? Afinal, para Palmeiras x Audax no Paulistão a entrada custará, no mínimo, R$ 40,00…

Inauguração tem que ser algo marcante, pois as pessoas aceitam um custo maior a fim de estarem vivendo a história. Por isso é que deveria ter-se estudado bem o que fazer.

Há quanto tempo começou-se a construção. Ninguém pensou nisso?

E você, o que acha da inauguração do Allianz Parque com Palmeiras x Sport? Deixe seu comentário:

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– Aumento dos Combustíveis, da Miséria, dos Juros, da Censura…

E o reajuste da Petrobrás aconteceu. Não nos índices desejados, entre 8% a 12%, mas “apenas” 3% para a Gasolina e 5% para o Diesel, lembrando que por tabela sobem o Etanol e o S10.

É o segundo aumento da semana para o pessoal da área de transportes, já que há menos de 7 dias já houvera subido R$ 0,045 em média o Diesel pela sua nova formulação.

Nesta mesma semana, o IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) divulgou o aumento da miséria em 3,7%, sendo que agora mais de 10 milhões de brasileiros estão na miserabilidade (abaixo da linha da pobreza).

Também o Copom aumentou a Taxa de Juros para 11,25%, surpreendendo a todos, já que a presidente Dilma, às vésperas da Eleição e no debate da Rede Globo, declarou que “aumentar juros é coisa de tucano”.

E, por último, vale o lembrete da própria presidente após a reeleição, sobre a liberdade de imprensa: “Como qualquer setor econômico, a mídia precisa também de regulação”. Cheira censura nos moldes da Argentina ou Venezuela, ou não?

A pergunta inevitável: POR QUÊ TUDO ISSO NÃO FOI FEITO/ DITO EXATAMENTE HÁ DUAS SEMANAS, ANTES DO PLEITO ELEITORAL?

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– Onde mais se adultera Combustível neste país?

Quer cenário mais criminoso do que este? No norte fluminense, 31% dos postos de combustíveis vendem produtos adulterados! A média – alta – no Rio de Janeiro é de 6,5% de postos que adulteram, contra a média-Brasil de 2,5%.

Extraído de: http://is.gd/BDzvc8

RIO DE JANEIRO TEM GASOLINA MAIS ADULTERADA DO PAÍS, DIZ ANP

O índice médio de não conformidade (adulteração) da gasolina comercializada nos postos do Estado do Rio de Janeiro é 6,5%, o maior do País. Em algumas cidades, ele é ainda maior, como é o caso do município de Campos dos Goytacazes e imediações, no norte fluminense, onde o índice de não conformidade chegou, no início do ano, a 31%. O ideal é que o índice de adulteração fique em torno de 2,5%.

“Este resultado em Campos (dos Goytacazes), principalmente na gasolina do tipo C, é absolutamente intolerável. Então fizemos um esforço grande de fiscalização, com o auxílio da polícia, e chegamos à conclusão de que o combustível era adulterado com a adição de óleo diesel e que essa adulteração era feita no transporte. O produto saia correto da distribuidora e já chegava ruim no posto de gasolina”, disse a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard.

Segundo Magda, a partir de trabalho desenvolvido com a polícia, foi identificada uma máfia de adulteração de combustível na fase do transporte. “Hoje nós conseguimos reduzir de forma significativa o índice de não conformidade na região de Campos e imediações”.

A diretora-geral da ANP informou que a agência também identificou um índice de não conformidade além do tolerável na zona oeste do Rio de Janeiro, onde encontrou índice de adulteração de 8% a 10%. Ela informou que, no Brasil, o índice de adulteração encontra-se em torno de 2% a 2,5%, seguindo os padrões internacionais.

“No Brasil como um todo nós estamos bem, o que não significa que no Rio de Janeiro a situação esteja sob controle, uma vez que existem bairros, como a Barra da Tijuca e Jacarepaguá (todos na zona oeste) com 10%. No Estado o índice de não conformidade também é bem acima da média, em torno de 6,5% – bem superior à média nacional.

Magda informou que a ANP está investigando a comercialização de derivados na zona oeste para detectar a causa do elevado índice de não conformidade, mas que ainda não tem uma conclusão a respeito. Ela disse que a ANP tem em execução o Programa de Monitoramento de Combustíveis, que chega a coletar em torno de 20 mil amostras por mês de combustíveis em todo o território nacional.

Este ano, a ANP efetuou cerca de 160 autuações em todo o País por adulteração na gasolina comercializada nos postos, contra cerca de 200 efetuadas ao longo do ano passado. As declarações da diretora-geral da ANP foram dadas na sede do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), na zona norte do Rio, onde ela participou da assinatura de um acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para aprimorar a fiscalização em postos de combustíveis.

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– A Solução para a Crise dos Combustíveis no Brasil é um Novo Problema?

É assim que se resolve? Como a Gasolina está cara (e deve ter o preço majorado após o processo eleitoral), o Governo deseja aumentar a quantidade de Álcool Anidro no produto para 27,5% a fim de segurar o preço.

Gasolina pura é mito na frota brasileira. E pense: será que os veículos estão preparados para mais uma elevação do percentual?

Lembre-se: o Álcool da mistura é o Anidro, não o Etílico, que é o Etanol que abastecemos na bomba.

Mais do que isso: com o aumento do consumo desse tipo de Álcool, a oferta diminui e o preço sobe. Ou seja: a Gasolina se mantém como se não tivesse mais Anidro e o Etanol sobe.

Ô medida ineficaz e demagógica… nós, consumidores, que preparemos o nosso bolso.

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– O Dono da Nike era um… Sacoleiro?

Que história incrível. Um “sacoleiro” que se tornou… o dono da Nike!

Extraído de: http://blogs.pme.estadao.com.br/blog-do-empreendedor/fundador-da-nike-comecou-como-sacoleiro/

FUNDADOR DA NIKE COMEÇOU COMO SACOLEIRO

Por Marcelo Nakagawa (professor de empreendedorismo do Insper)

Em 1962, Phil Knight estava na aula de gestão de pequenas empresas ministrada pelo professor Frank Shallenberger no MBA de Stanford quando ficou encantado com a possibilidade de se tornar empreendedor. “Naquela aula eu tive um momento de luz. Passei a querer ser um empreendedor” – disse.

Quando contou ao seu pai, ele riu. Knight repetiu que queria ser um empreendedor, seu pai continuou rindo. Só na terceira vez seu pai ficou sério e disse que estava desapontado. Não tinha investido tanto na educação do filho para ele se tornar um aventureiro. Knight quase chorou de raiva.

Mas continuou com a ideia de se tornar empreendedor e ficou ainda mais entusiasmado quando pensou criar um negócio no que mais gostava de fazer: correr. Por esta razão, seu plano de negócio na disciplina do professor Shallenberger tentava encontrar uma resposta para a questão: “Os tênis esportivos japoneses podem fazer o mesmo que as câmeras japonesas fizeram com as câmeras alemãs?”. Naquele momento, as fabricantes japonesas tinham invadido os Estados Unidos com câmeras baratas mas de boa qualidade, roubando a participação das marcas alemãs. Será que era possível bater a empresa alemã de tênis esportivos das três listras (a Adidas)?

Depois de formado, se mandou para o Japão para validar seu plano de negócio. Voltou de lá com 200 pares de tênis de corrida que pagou US$ 3,33. Se fosse hoje, ele seria chamado de sacoleiro. Encheu o porta-malas com os tênis e parou na frente de um centro de treinamento de corrida em Portland (Oregon), sua cidade natal. Vendeu todos rapidamente por US$ 6,95. Diante do sucesso, se associou ao seu antigo técnico de corrida, Bill Bowerman para criar a Blue Ribbon Sports. Cada um entrou com 500 dólares de capital. Importaram mais tênis e já no primeiro ano, a empresa lucrou quatro mil dólares, quatro vezes o que tinham investido.

Para aumentar as vendas, contrataram Jeff Johnson, um vendedor em tempo integral que achou que o nome Blue Ribbon (faixa azul) estava muito associado a principal marca de tênis de corrida da época, a Adidas. Johnson sugeriu um nome curto, simples e que remetia a deusa grega da vitória, a Nike.

Décadas depois, Phil Knight voltou para Stanford para doar 105 milhões de dólares e construir uma nova escola de negócio, muito mais moderna e sustentável. Se estivesse vivo, quem estaria chorando neste momento poderia ser seu pai, de orgulho.

Para os que ainda querem empreender mas ainda não tiveram seus momentos de luz, vale refletir sobre o famoso slogan da Nike: Just do it!

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– Empreendedor à Flor da Pele

Há certas pessoas que têm o espírito empreendedor aflorado. O que dizer: o inovador Luiz Possas criou a cerveja Kaiser, a água-de-coco Kero Coco e agora pretende criar Petiscos de Inseto!

Será que ele vencerá a barreira cultural?

Inovador ele é…

Extraído de: Revista Época, Ed 676, pg 78-80

QUER BEM OU MALPASSADO?

Por Daniella Cornachione

O empresário mineiro Luiz Otávio Pôssas Gonçalves, de 69 anos, já criou uma marca de cerveja, outra de água de coco e uma terceira de cachaça. A cerveja é a Kaiser, a água de coco é a Kero Coco e a cachaça é a Vale Verde. Em cada mercado de que participam, essas bebidas ocupam posição de destaque. Por maior que seja o talento de Pôssas para os negócios, é difícil imaginar, porém, que ele vá obter a mesma popularidade com seu recente empreendimento, a Nutrinsecta. Trata-se de uma produtora de insetos. Em março, a empresa deu um passo inédito no Brasil – pediu ao governo de Minas Gerais, ao Ministério da Agricultura e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) certificação de que seus insetos podem ser consumidos por seres humanos. Gilberto Schickler, zootecnista e um dos sócios da empresa, espera que a decisão saia até junho. Ele explica que a produção de insetos para ração continuará como negócio principal da empresa. A autorização do governo para consumo humano serviria como atestado de qualidade para os produtos da empresa – mas pode ser usada para prospectar o novo mercado. “Eu não seria capaz de comer uma barata, mas já experimentei larvas de besouro fritas e achei gostoso”, afirma Pôssas. Quanto a levar baratas à mesa, ele concede que há uma “barreira cultural”.

Pode parecer estranho atribuir apenas a uma “barreira cultural” a opção por não comer baratas. Mas a verdade é que, no mundo dos insetos produzidos para alimentação, já caíram as barreiras nutricionais ou sanitárias. Os bichos em criação não têm contato com sujeira e comem legumes, frutas e farelo de trigo. Mortos, podem ser processados a ponto de virar uma discreta farinha de proteína para ser usada como suplemento alimentar.

Pôssas chegou aos insetos por causa de seu interesse por aves. Em 2000, ele começou a financiar o trabalho de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais em busca de novas formas de alimentar sua criação. Nesse processo, conheceu a proteína originada dos insetos. “Adicionar insetos na alimentação dos animais aumenta o bem-estar da criação. É uma das melhores fontes de proteína”, afirma a veterinária Flávia Saad, professora da Universidade de Lavras e uma das participantes dos estudos. Com 26 receitas em mãos, Pôssas fundou em 2006 a fabricante de rações MegaZoo. Para abastecer a linha de produção, resolveu criar os insetos ali mesmo, em Betim, Minas Gerais, em sua antiga fazenda. Três anos depois, abriu a Nutrinsecta, que fornece mensalmente 1.400 quilos de moscas, besouros, baratas e grilos, vivos ou processados, para sua empresa-irmã MegaZoo. Há clientes também entre zoológicos e criadores de animais. Os sócios esperam quintuplicar a produção a partir de junho, com a inauguração de uma segunda fábrica. Eles dizem que o aumento de escala permitirá a redução dos preços. Hoje, 1 quilo de inseto custa, em média, R$ 100, embora a empresa tenha apenas sete funcionários. Para ganhar mercado, esses preços precisam cair. Vender insetos como comida para gente seria, nesse contexto, um atestado de limpeza e qualidade, mais do que uma fonte de receitas importante.

Com o mesmo consumo de vegetais, os grilos produzem quatro vezes mais proteína que vacas

Embora o Brasil não enfrente nenhuma crise de produção de alimentos, a demanda do planeta por proteína animal cresce de modo preocupante. No ano passado, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) começou a incentivar, oficialmente, a inclusão de insetos na dieta, hábito chamado de entomofagia. Segundo a FAO, até 2050 o consumo global de carne deverá dobrar, mas esse alimento se tornará mais caro e raro, a ponto de ganhar status de item de luxo. A criação de animais de corte tradicionais já ocupa dois terços das terras disponíveis para produzir alimentos, mas bois, porcos e carneiros não são os sistemas mais eficientes para converter vegetais em proteína. Para produzir 1 quilo de proteína animal, os grilos consomem 1,7 quilo de alimento, bem menos que o frango (2,2 quilos), o porco (3,6 quilos), o carneiro (6,3 quilos) e a vaca (7,7 quilos). Por outro lado, grelhar um filé de grilo deve ser extremamente trabalhoso… Os insetos superam as criações tradicionais também pela concentração de proteínas. “Os insetos têm vantagens sobre animais convencionais, incluindo um alto nível de proteína, vitaminas e minerais. Além de um sabor único”, afirma Arnold van Huis, entomologista da Universidade Wageningen, na Holanda, e um dos principais defensores do consumo de insetos por gente. Junto com outros cientistas, Van Huis publicou em dezembro um artigo demonstrando que, por quilo de proteína produzido, porcos liberam na digestão entre oito e 12 vezes mais amônia do que grilos e 50 vezes mais amônia do que gafanhotos. A amônia é um dos gases responsáveis pelo efeito estufa.

De acordo com a bióloga mexicana Julieta Ramos Elorduy, autoridade mundial no assunto, 3 mil grupos humanos em mais de 120 países comem insetos. A tendência é que o hábito se torne mais difundido. Mas isso não significa que a entomofagia seja para todos. Assim como seus primos crustáceos, insetos podem provocar fortes alergias. Aos que têm alergia a camarão, recomenda-se evitar as novas iguarias.

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– A FIFA quer que jogador pertença ao Clube. E daí?

A FIFA estuda acabar com os fundos de investimentos que são donos de jogadores de futebol. A idéia é que somente os clubes possam ser detentores dos direitos federativos do atleta contratado.

Na prática, isso acabaria com a situação em que determinado jogador tenha hipoteticamente 20% dos seus direitos pertencentes a um empresário, 30% a um investidor, 40% ao clube ou os outros 10% fatiados entre outros “proprietários”.

Mas isso, claro, é paliativo. Aqui no Brasil, onde grande parte dos clubes não tem os jogadores como atletas pertencentes ao elenco, mas sim “colocados para jogarem” por alguém que tenha direito, tornando-se assim a agremiação como uma boa vitrine comercial para os empresários, a coisa ferverá até uma ideal readequação.

E qual será ela?

Simples: a criação de clubes de fachada! É de conhecido público que grandes negociantes como Eduardo Uram, Família Figger e tantos outros compram equipes e lá registram seus jogadores.

A mudança trará algumas implicações, mas no final da conta, os jogadores mudarão de donos que eram fundos para donos que sejam clubes – ATUANTES OU NÃO em campeonatos!

Continuarão como “atletas em prateleiras”, sendo produtos ofertados como já são”.

Fico com a curiosidade: quem terá o maior elenco do Brasil? Tombense, Deportivo Brasil e tantos outros por aí… Aliás, algo assim aconteceu com o camisa 10 Rodrigo Fabri, quando foi vendido da Portuguesa ao Real Madrid via Uruguai.

Teria sido naquela época um “acordo entre cavalheiros”?

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– Facedeals: teremos Ofertas de Produtos via Reconhecimento Facial?

Você já deve ter percebido que os produtos oferecidos nas propagandas de muitos sites costumam ser próximos dos que você visitou em alguns sites de compra. Funciona assim: se você visitou uma loja de tênis e observou virtualmente um determinado modelo, sites como Netshoes, por exemplo, em parceira com o Facebook, identificam suas preferências e enviam a você uma oferta na sua página na rede social.

Pois bem: agora, câmeras de reconhecimento facial estão sendo testadas em lojas, chamadas de Facedeals, que buscam seu rosto e sua identificação no Facebook, pesquisam seu perfil e seu comportamento e imediatamente enviam ao seu celular uma oferta de algum produto possivelmente desejado por você daquela loja.

Fantástico, não? Onde chegaremos…

– De 290 para 350, uma criativa invenção!

Curiosidade: uma idéia que perdurou: a criação da latinha de refrigerante de 350 ml, pelo Departamento de Marketing da Pepsi, em 1930!

Sabe por que surgiu?

Para concorrer com a garrafa da Coca-Cola, já que era mais vantajoso o preço de venda de uma latinha Pepsi de 350ml do que uma garrafa de 290ml Coke. Aliás, a Coca-Cola só lançou sua latinha em 1959!

– Fusões da Telefonia: bom ou ruim?

É pública a negociação entre a Oi e a Portugal Telecom (que era uma das donas da Vivo). O negócio envolve bilhões de reais e ajudará as duas empresas, que passam por dificuldades financeiras.

A GVT, que por  enquanto é elogiada por muitos, é namorada pela TIM. Pode dar casamento… Sem falar do péssimo atendimento de Claro + Embratel e Vivo + Telefonica.

O que o cliente brasileiro deve fazer, não? A concorrência não parece “concorrer de verdade”, e a má qualidade é fato que não se resolve…

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– Quais as reais prioridades do Povo?

Sinceramente, vejo um certo exagero de sofrimento com coisas que não tem razão de serem choradas. Uma delas é o futebol.

Mas “qual tipo de futebol” estamos falando? O do Padrão FIFA ou o do padrão Brasil? Um ótimo texto sobre o assunto:

É PRECISO REVER AS PRIORIDADES

Por José Carlos Pascoal

Um povo que sofre por causa de derrota e eliminação da Copa do Mundo, não é um povo que define prioridades, ou pior, define o esporte como única prioridade. Parece que o país parou por causa da goleada sofrida pela seleção. Uns desafogam nas lágrimas; outros se valem das gozações e chacotas; outros ainda (o que é pior) destroem patrimônios públicos e privados.

Termina a Copa e o já estático Congresso continuará “trabalhando” a passos lentos, pois começa o período eleitoral. Como quase todos são candidatos à reeleição, precisam sair em busca dos eleitores. E as verdadeiras prioridades ficam para depois. É justa a reação do povo, dando sequência às manifestações de junho de 2013, mas as mesmas perdem o sentido por causa das infiltrações dos “black blocks”, que promovem danos à propriedades. Os governantes e órgãos de segurança estão criminalizando os movimentos sociais porque não sabem combater os “black blocks”, e penalizam os que fazem as manifestações por moradia, saúde, educação, trabalho, salário.

Voltando ao futebol, leio (Painel na Copa, D3, Folha de São Paulo, 11/07/14) que “as emissoras detentoras dos direitos de TV dos campeonatos nacionais defendem que os padrões da Copa do Mundo sejam adotados para os jogos locais”. Excelente ideia: cumprimento dos horários, fair play. Só que esquecem que foram eles que produziram algumas situações degradantes do futebol brasileiro.

Para elevar as audiências das novelas, a principal emissora do país obrigou os dirigentes do futebol brasileiro (e estes aceitaram, visando os lucros) a elaborarem estapafúrdias tabelas de jogos, com horários não condizentes para a presença de público. Com os estádios vazios, os “cartolas” passaram a financiar as “torcidas organizadas”, que acabaram se tornando grupos de baderneiros violentos, afastando ainda mais os sérios torcedores. Uma reforma do futebol brasileiro passa necessariamente pela não dependência das emissoras de TV. Se fala tanto em democracia e se aceita a imposição do capital sobre o lazer. O verdadeiro torcedor está desgastado e exige mudanças. O superfaturamento das construções dos estádios traz como consequência elevação do valor dos ingressos e, na sequência, a confirmação de espaços chamados de “elefantes brancos”. É PRECISO REVER AS PRIORIDADES. (É diácono permanente na cidade de Salto/SP)

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– Hublot no caminho da Rolex?

Algumas empresas conseguem aproveitar o esforço em marketing nos grandes eventos e costumam se destacar.

Desconhecida por muitos no Brasil, a Hublot tem feito ações publicitárias durante o Mundial da FIFA, tornando-se mais famosa.

A empresa suíça de Relógios de Luxo é bem mais nova do que sua principal concorrente, a Rolex (a Hublot tem apenas 24 anos), e conseguiu notoriedade por ser a marca oficial de cronometragem dos jogos da Copa. E vem investindo: contratou figuras importantes e celebridades para seus novos lançamentos, como o “Classic Fusion Pelé”, que custa R$ 57 mil!

A inovação tem sido chamada como principal arma, ao criar “um novo material”, chamado de “Magic Gold” – uma mistura de Ouro 18 quilates com uma cerâmica não divulgada.

Fará sucesso?

Talvez. Só o tempo dirá. Sem trocadilhos.

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– A Polêmica do McDonald’s Arroz e Feijão no Brasil

Há um mês, o Portal Bloomberg descobriu que há 4 anos o McDonald’s possui um “cardápio secreto” em 10% das suas lojas. Nele, há arroz e feijão e outros pratos executivos. Seus funcionários já sabiam e consumiam os produtos, mas nunca sugeriram aos fregueses.

O detalhe é que o cardápio não é divulgado propositalmente! Só é oferecido ao cliente se este solicitar, e fica escondido embaixo do balcão.

Loucura?

Não. Marketing!

Veja só, extraído de: http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2014/05/repercussao-e-fantastica-diz-mcdonalds-sobre-arroz-e-feijao.html

O CARDÁPIO SECRETO DO MCDONALD’’S

O McDonald’s do Brasil avalia como “fantástica” a repercussão da “revelação” para o público de que é possível comer arroz e feijão nas lojas da rede e reafirmou que o “item secreto” do cardápio está disponível aos clientes desde 2010 “por uma questão de transparência”.

“A explosão da repercussão foi fantástica para mostrar que servimos comida de qualidade para nossos funcionários e para, mais uma vez, ver a força incrível que tem a marca McDonald’s”, afirmou ao G1 o diretor de comunicação da empresa, Hélio Muniz, em entrevista por e-mail.

O “item secreto” do cardápio foi confirmado pelo McDonald’s nesta semana após reportagem da “Bloomberg” revelar que a rede possui uma lista de pratos executivos com arroz e feijão que fica escondida embaixo do balcão somente para os clientes que a solicitarem.

Questionado pelo G1 se desde 2010 o prato tem, de fato, sido comercializado nas lojas e não apenas oferecido aos funcionários, uma vez que a empresa nunca divulgou que tem arroz e feijão no cardápio, a Arcos Dorados, controladora da rede no Brasil, reafirmou que a opção está disponível, sim, há 4 anos, mas que “não houve e nem haverá” campanha de marketing com esse tema.

“Começamos a servir essa refeição a nossos funcionários em 2010 e decidimos disponibilizá-la aos clientes por uma questão de transparência. Não pensamos em fazer promoções, campanhas de marketing ou qualquer tipo de ofertas envolvendo o prato. Ele realmente é dos nossos funcionários e os clientes têm todo o direito de conhecê-lo e prová-lo, claro”, disse Muniz.

Ele esclareceu, entretanto, que o prato com arroz e feijão está disponível somente nas lojas próprias das rede, que correspondem a 83 dos 816 restaurantes da marca no país. Segundo o diretor, os franqueados também podem vender o prato, mas não é algo obrigatório. “É uma decisão de cada franqueado”, explicou.

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– 20 anos para descobrir uma ineficácia?

A Anvisa proibiu a venda do Resfenol Gotas (pediátrico). Motivo: duvida-se da eficácia do medicamento.

Detalhe: faz 20 anos que ele está na praça!

Nunca funcionou, bobeada da Anvisa ou prudência excessiva?

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– Parte da China desiste de vender carros no Brasil?

A chinesa Chery ainda investe na construção de uma fábrica de automóveis em Jacareí. Mas as demais…

Quer índice pior do que os atuais? A JAC Motors fechou metade das suas revendas no Brasil, e para ajudar, de cada 7 veículos vendidos, 1 tem sérias reclamações reclamadas pelos órgãos de proteção ao consumidor.

E quem comprou um carro chinês, para revender…

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– Ferrovia Norte-Sul faz 27 anos e remete às lorotas de Sarney!

Quando foi anunciada em 1987, a Ferrovia Norte-Sul foi pregada como a grande, definitiva e verdadeira obra de integração do Brasil, segundo o presidente José Sarney.

Eu era adolescente e acreditei. Mas 27 anos depois… apenas 45% da obra foi concluída, já custou R$ 6,7 bilhões de reais e trechos como o de Anápolis (GO) até Palmas (TO) terão que se refeitos pelo péssimo serviço executado, onde os trilhos estão, acredite, desbitolados!

Acredite: Dilma Rousseff, em evento sobre a ferrovia nesta 5a feira, elogiou o andar das obras e parabenizou Sarney pela iniciativa.

Caramba… não tem nenhum assessor para avisar a presidente que certas coisas não devem ser ditas?

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– Os Executivos “Dois-em-Um”!

A onda na Administração de Empresas agora é essa: executivos com Dupla Responsabilidade no Gerenciamento.

Ser hábil em uma área e “dar conta de outra” é cada vez mais necessário…

Sobre os “Executivos Dois-em-Um”, abaixo,

extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/05/1455826-companhias-agora-buscam-por-executivos-dois-em-um.shtml

COMPANHIAS AGORA BUSCAM POR EXECUTIVOS ‘DOIS-EM-UM’

Empresas reduzem salários e benefícios para pessoal do alto escalão, além de preferir profissionais que liderem mais de uma área.

por Joana Cunha

O desaquecimento do mercado de trabalho e o fraco desempenho da economia brasileira se refletem agora no alto escalão das empresas, que estão reduzindo remunerações e benefícios de executivos e preferindo profissionais que abracem mais de uma área.

É o “dois em um” na busca por “sinergias” e “habilidades para cada momento econômico”, segundo Carla Rebelo, diretora da empresa de recrutamento Hays.

No nível diretivo, dos salários que superam R$ 30 mil, já se verifica queda de até 10% no volume de contratações no primeiro trimestre deste ano ante igual período de 2013, segundo a empresa de recrutamento PageGroup.

“A expressão é reestruturar e deixar a operação mais enxuta para reduzir custo e aumentar a produtividade, ganhar rentabilidade. É um retrato do momento econômico”, afirma Sócrates Melo, diretor de operações da recrutadora Robert Half.

“Estão substituindo profissionais que não estavam ajustados por outros de perfil mais completo. Em algumas áreas de suporte, substituem dois por um”, diz Carla.

A unificação de áreas é mais difícil de ser implementada em companhias de grande porte devido à complexidade dos processos. Mas as pequenas e médias já começaram a subordinar departamentos de recursos humanos e tecnologia a um diretor administrativo-financeiro.

Telma de Mônaco, do laboratório SalomãoZoppi, foi contratada há pouco mais de um ano para tocar apenas o departamento de marketing, mas acabou assumindo neste ano a área de produtos. “A empresa certamente fará mais movimentos como este nos próximos meses.”

Na incorporadora Maxhaus, Luana Rizzi responde pelas áreas de marketing, relacionamento com clientes e recursos humanos.

“Esse movimento de acúmulo de responsabilidades busca perfis mais empreendedores do que técnicos. É uma visão sistêmica e a questão econômica acaba forçando mais esse modelo.”

O pacote de remuneração fixa e variável dos diretores contratados caiu em média 35% desde o período de maior aquecimento dos salários inflacionados, segundo a Michael Page. A maior parte da queda está nos bônus.

“Notamos que uma parcela importante das contratações agora é consequência da necessidade de substituição por performance, ou seja, as empresas estão se cobrando mais por eficiência devido à redução dos fatores de crescimento da economia”, afirma Marcelo de Lucca, diretor-geral da Michael Page no Brasil.

Existem três pilares que motivam trocas de diretores e costumam ser um retrato do momento econômico: criação de novos projetos, mudanças societárias e substituição por performance.

Neste ano, o principal motor de trocas de diretores é a busca por melhor performance, que cresceu de 55% para 65% das contratações realizadas, segundo Lucca. Juntos, os recrutamentos de diretores devido a mudanças societárias ou para investimento em novos projetos somam agora 35%.

Quando se abrangem os cargos de diretoria e gerência há registros de queda de 25% no recrutamento nos últimos três anos. “O volume de oportunidades era muito maior entre 2010 e 2011. Era um período de expansão maior do PIB, em contraponto ao PIB tímido de hoje”, diz Lucca.

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– Empreendedores Inusitados da Copa do Mundo

Tem gente que não perde tempo para os negócios de oportunidade esporádica.

O polêmico “empreendedor da noite” Oscar Maroni (jundiaiense do bairro da Ponte São João), de tantos casos e causos no seu folclórico e sedutor clube de relacionamentos “Bahamas” (situado na Avenida dos Bandeirantes, próximo ao Aeroporto de Congonhas), está aproveitando o Mundial de Futebol.

Olhem só a propaganda de seu negócio estampada em outdoors: a imagem diz tudo! A chuteira, a bola, a…

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– Consumo Responsável em Alta?

Olha que interessante essa matéria: empresas que sugerem o consumo moderado de seus produtos. O marketing pelo pseudo antimarketing?

Extraído de: http://www.istoe.com.br/reportagens/359718_NAO+COMPRE+MEUS+PRODUTOS+

“NÃO COMPRE MEUS PRODUTOS”

A grife americana Patagonia faz sucesso recomendando a seus clientes que não consumam em excesso – inclusive artigos da própria marca

Por Luisa Purchio

Algumas empresas se tornam ícones de seu tempo graças ao estrondoso sucesso financeiro. Outras por criar marcas que ajudam a transformar o mundo. Há um terceiro e raro grupo que faz história porque realiza as duas coisas ao mesmo tempo. Nesta categoria está a grife de roupas californiana Patagonia (sem acento mesmo), identificada como uma das corporações mais inovadoras do mundo. A Patagonia faz sucesso sugerindo para seus clientes que comprem pouco – inclusive produtos da própria marca. Afinal, pregam seus executivos, o consumo excessivo faz mal ao planeta. Se faz mal ao planeta, é ruim para a companhia também. A Patagonia é o símbolo máximo do chamado “capitalismo consciente”, conceito baseado na ideia de que a contribuição das empresas para a sociedade deve ir além do lucro. Para reconhecer companhias que, a exemplo da Patagonia, buscam um mundo melhor, a ISTOÉ criou o prêmio “As Empresas Mais Conscientes do Brasil”

O jeito Patagonia de ser é obra de seu fundador, o alpinista, surfista, ambientalista e, por acaso, empresário, Yvon Chouinard. Adepto de esportes radicais, Yvon começou a praticar alpinismo em 1953, aos 14 anos. Em 1972, ao viajar com amigos para escalar, ele percebeu que os pitões (ferramenta pregada na montanha para dar suporte à escalada) da época eram de ferro e precisavam ser deixados na rocha, o que resultava numa agressão à natureza. A criação de um pitão de alumínio foi o ponto de partida para que desenvolvesse uma série de equipamentos amigos do meio ambiente e que deram origem à grife. Os produtos logo começaram a ser cobiçados por aventureiros e, mais tarde, por pessoas sem vocação esportiva, mas engajadas no respeito ao planeta. O discurso e a prática de Yvon o fizeram bilionário. Hoje uma empresa global, a Patagonia fatura R$ 1,5 bilhão por ano.

“O sucesso da Patagonia se dá pela coerência do processo”, diz Ismael Rocha, especialista em responsabilidade social da ESPM. “Não é só discurso.” Há dois anos, a empresa realizou uma ação ousada; em plena Black Friday – dia em que os americanos vão às compras de forma compulsiva –, colocou no “The New York Times” o anúncio “Don’t buy this jacket” (“não compre esta jaqueta”). Detalhe: a jaqueta era da marca Patagonia. O objetivo era convidar os americanos a refletir sobre o consumo desen­freado. Para aumentar a vida útil de seus produtos, a empresa repara os danos causados pelo cliente, sempre a preços camaradas. O modelo de negócios tem se mostrado tão eficiente que a Patagonia pretende investir em áreas distintas de sua vocação original, como a de alimentos. A empresa já produz salmão e agora pretende lançar uma linha de sopas. “Existe uma legião de pessoas com dinheiro para gastar e que se preo­cupa com os danos do seu consumo”, diz Luciana Stein, diretora da Trendwatching, uma das maiores empresas mundiais de pesquisa de tendências de consumo. São pessoas assim que a Patagonia fisgou – e que deverá continuar seduzindo por um longo tempo.

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– Universidade São Judas Tadeu para a Classe C?

E a tradicional São Judas foi vendida. A família Mesquita vendeu para o grupo Anima, que quer entrar no estado de SP e aumentar a oferta de vagas para a classe média, mesmo com mensalidades mais altas.

Abaixo, extraído de OESP.com

GRUPO ANIMA COMPRA UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU POR R$ 320 MILHÕES

Depois de muitas idas e vindas, quase quatro anos negociando com concorrentes e fundos de investimento, a Universidade São Judas Tadeu, uma tradicional instituição da capital paulista, mudou de mãos. A empresa, fundada pela família Mesquita no bairro da Mooca, em 1947, foi vendida para o Grupo Anima, por R$ 320 milhões. Essa é a primeira aquisição do grupo depois de sua abertura de capital, em outubro do ano passado, quando captou R$ 468 milhões. A compra precisa passar por aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Mas não é apenas isso que faz o negócio ser emblemático para o Anima. A aquisição da São Judas, com 25,8 mil alunos em 35 cursos, marca a entrada do grupo no território mais disputado do segmento de educação: a cidade de São Paulo. Só a capital tem 759 mil alunos matriculados em instituições privadas de ensino superior – é mais do que todo o Estado de Minas Gerais, com 446 mil estudantes. “Com certeza é um marco. Não podíamos ficar de fora do maior mercado de Educação do País”, diz Marcelo Battistela Bueno, vice presidente da Anima.

As conversas com a família Mesquita começaram no mês seguinte à abertura de capital. Esse não era um negócio simples de se concretizar, já que a proposta precisava convencer dois filhos do fundador, uma nora e cinco netos. “Recebemos muitas propostas desde que decidimos vender a empresa, mas nenhuma delas tinha um nível financeiro compatível com o que estávamos oferecendo”, diz José Reinaldo Mesquita, de 49 anos, um dos netos do fundador Alberto Mesquita de Camargo e reitor da São Judas – função que ele continuará exercendo sob o comando dos novos donos.

“A Anima pagou caro mas levou uma das mais cobiçadas instituições de ensino do País”, diz o consultor Carlos Monteiro, especializado em educação. Considerando-se que a São Judas foi vendida com um caixa de R$ 9,8 milhões, o grupo Anima desembolsou R$ 12 mil por aluno. Em agosto do ano passado, a Laureate pagou R$ 14,7 mil por estudante da paulistana FMU. No mês seguinte, para ficar com a Uniseb, a Estácio desembolsou R$ 16,2 mil por aluno.

“Compramos uma empresa redonda, muito bem tocada e que vinha crescendo ao longo dos anos”, justifica Battistela. A São Judas faturou R$ 182,8 milhões no ano passado e registrou um lucro operacional de R$ 32,2 milhões. Segundo dados do Ministério da Educação (MEC), o índice de qualidade acadêmica da instituição foi de 2,79 em 2012 – numa escala que vai de 1 a 5.

O discurso dos executivos da Anima no mercado é de que sua estratégia não é pautada pelo crescimento a qualquer custo, para ganho de escala, e sim na qualidade do ensino – o que lhe permite cobrar mensalidades mais caras. O valor médio pago pelos alunos da São Judas é de R$ 955. O ticket médio da Anhanguera, por exemplo, foi de R$ 341,8 no ano passado.

A ideia dos sócios da Anima é criar uma instituição que não esteja focada no ensino superior para a classe C, com um programa abrangente de cursos de graduação e pós graduação.

O grupo é dono das universidades Una e Unibh, de Belo Horizonte, além da Unimonte, de Santos. A Anima também tem 50% de participação na HSM, instituição de educação corporativa que tem como outro proprietário o Grupo RBS.

Abertura de capital. A trajetória do Grupo Anima rumo à Bolsa começou a ser escrita em abril de 2012, quando a BR Investimentos, do economista Paulo Guedes, comprou um terço das ações por R$ 100 milhões e acabou com uma disputa entre minoritários que já durava quase uma década. Depois de entrar no capital da empresa, Guedes, fundador do Ibmec e do banco Pactual, conseguiu comprar a fatia de quatro acionistas que brigavam na Justiça com os outros sócios por discordar dos rumos da empresa.

Com as brigas sanadas, a empresa aposta no crescimento. O grupo avalia instituições em 42 cidades.. Em São Paulo, a meta é expandir os campi da São Judas e abrir novas unidades, sob a mesma marca. “O setor está evoluindo de forma que será difícil alguma faculdade estar sozinha, será preciso que ela faça parte de um grupo”, disse o presidente da Anima, Daniel Castanho.

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– Grandes Magazines investigados por Venda Casada

Famosos mas duvidosos!

Os respeitados Magazine Luiza, Ricardo Eletro, Ponto Frio e Casas Bahia estão sendo cobrados pela prática ilegal da venda casada, que nada mais é que “o golpe de baratear um preço forçando a venda de outro”.

Nestas horas, a ética fica esquecida…

Abaixo: http://m.estadao.com.br/noticias/economia-geral,gigantes-do-varejo-sao-investigados-por-venda-casada,181602,0.htm

GIGANTES DO VAREJO SÃO INVESTIGADOS POR VENDA CASADA

Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor considera abusiva a oferta de garantia estendida e planos odontológicos na venda de eletrodomésticos

Por Murilo Rodrigues Alves

O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão veiculado ao Ministério da Justiça, explicou que vai investigar as empresas Magazine Luiza, Ricardo Eletro, Casas Bahia e Ponto Frio por tentar impor a venda “abusiva” de garantia estendida e outros serviços, incluindo planos odontológicos, no momento da comercialização de eletrodomésticos. 

A abertura de processo administrativo contra as varejistas foi publicada na edição desta quarta-feira do Diário Oficial da União. As empresas têm 10 dias para apresentar a defesa. Se condenadas, podem ser multadas cada uma em até R$ 7,2 milhões.  

Segundo o Ministério da Justiça, as averiguações começaram em 2012, depois de denúncia do Procon de Ubá (MG) contra as Casas Bahia. Após consulta aos registros do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) e aos Procons, o órgão resolveu ampliar a investigação para outras empresas por conta do alto número de reclamações em todos os Estados. 

As Lojas Insinuante, com presença significativa no Nordeste, também foi notificada para prestar esclarecimentos sobre a prática, mas ainda não foi aberto processo administrativo sobre a empresa.

”É dever do fornecedor informar, esclarecer e orientar o consumidor sobre todos os produtos e serviços ofertados. Não podemos admitir que empresas se aproveitem da vulnerabilidade dos consumidores e imponham a compra de um eletrodoméstico a venda de seguros e serviços não solicitados”, afirma Amaury Oliva, diretor do DPDC. 

O seguro garantia estendida não pode substituir a garantia obrigatória prevista no Código de Defesa do Consumidor. Os fornecedores são obrigados a oferecê-la. 

De acordo com Oliva, no ano passado, 24.906 consumidores procuraram os Procons em todo o País para reclamar sobre seguros. O ministério produziu um levantamento sobre reclamações de consumidores em relação à garantia contra cada uma das quatro varejistas entre 2005 e 2012. No período, a Ricardo Eletro liderou o ranking de queixas, com 33.367 reclamações. Em seguida, aparecem Ponto Frio (14.031), Casas Bahia (13.057) e Magazine Luiza (9.068). 

Uma dessas empresas conseguiu vender em apenas um ano 9 milhões de apólices de seguro, de acordo com Oliva. Ele não quis identificar qual foi a varejista. Segundo ele, só o Magazine Luiza oferece 11 tipos diferentes de seguro.

O diretor apresentou alguns casos de consumidores que saíram das lojas sem saber que junto com os produtos também adquiriram outros serviços em vendas casadas. Uma consumidora comprou um jogo de cozinha, que custaria R$ 820, e saiu com seguro de vida, garantia estendida e compra de seguro. No total, teve que desembolsar R$ 1.019,00.

Uma aposentada comprou diversos produtos e quando foi conferir a nota fiscal percebeu que adquiriu também um seguro para trabalhadores sem comprovação de renda, serviço que não precisaria adquirir. Outra senhora, de 63 anos, comprou um eletrodoméstico e, sem notar, saiu da lojas com contrato de assistência odontológica para ela e a neta, de 10 anos. Quando utilizou a assistência, porém, teve que pagar pelos serviços. 

”Muitas vezes entra no parcelamento e o consumidor não percebe que está pagando por outros serviços caros”, explicou Oliva. Para ele, a culpa não é dos vendedores, que são obrigados a seguir a política das empresas. 

Ele afirmou que o DPDC trabalha em conjunto com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão do governo que regulamenta e fiscaliza o setor. Esta semana, estão reunidos em Brasília representantes dos Procons, Ministérios Públicos e Defensorias Públicas para discutir ações de fiscalização do mercado.

Oliva admite que o valor da possível multa para empresas desse porte é pequeno, mas, segundo ele, o principal prejuízo é manchar a imagem das companhias. Explicações- A Ricardo Eletro informou que ainda não foi notificada e que só se manifestará após tomar conhecimento da medida. A empresa afirma que tem realizado investimentos constantes para atender melhor o consumidor e que constatou uma redução “bastante significativa” no número de reclamações de clientes.

O Magazine Luiza alegou também que até o momento não foi notificado sobre sobre o processo administrativa. “A empresa informa que atua em conformidade com a legislação vigente e reitera o seu compro,misso maior de sempre prezar pela transparência e excelência no atendimento, visando à satisfação de seus clientes”, diz a nota enviada pela assessoria de imprensa da compnhia. 

A Via Varejo, holding das marcas Ponto Frio e Casas Bahia, informou, por meio de nota, que responderá ao governo no prazo determinado. “A Via Varejo informa que pauta suas ações de acordo com a Lei e na excelência do atendimento ao consumidor em todos os seus negócios”, diz o comunicado.

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– Os Truques dos Supermercados para você gastar mais!

Layout, prateleiras estratégicas e disposição de produtos de “emboscada”: veja como os supermercados conseguem fazer você gastar mais, com artimanhas de marketing bem sucedidas (e você nem percebe).

Está nesse vídeo bem animado e curto: http://is.gd/Espertos

– As Lojas de Amostras Grátis

No Japão, lojas que dão amostras grátis de seus produtos se tornaram um modismo. E esse mesmo modismo está chegando no Brasil, com algumas redes abrindo suas filiais aqui.

Extraído de: http://www.istoe.com.br/reportagens/67674_PODE+VIR+QUE+E+DE+GRACA?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

PODE VIR QUE É DE GRAÇA

por João Loes

Chegam ao Brasil as lojas de amostras grátis, de onde é possível levar, sem pagar, produtos de até R$ 100

Imagine entrar em uma loja com os últimos lançamentos de marcas consagradas de todos os setores, escolher o equivalente a R$ 500 em compras e sair sem pagar nada – nem ser preso por roubo. Isso será possível no mês que vem, com a inauguração da primeira loja de amostras grátis do País, na cidade de São Paulo. Nela, consumidores associados poderão escolher até cinco produtos para levar para casa, com a condição de que respondam a um questionário virtual de avaliação. E para se associar basta desembolsar uma anuidade simbólica que não passa dos R$ 15. Este modelo de negócios, batizado de tryvertising – uma fusão das palavras try (experimentar) e advertising (propaganda) –, desembarca no Brasil depois de quatro anos de sucesso no Japão, na Espanha e nos Estados Unidos. “Corri para me cadastrar”, conta a socióloga paulistana Cristiane Donini, 40 anos. “Como posso levar sem pagar, acho que vou me sentir mais livre para experimentar produtos que eu não levaria se tivesse que pagar.”

Dar diferentes opções de amostras grátis para o consumidor é a novidade dessas lojas. Embora sejam usadas pela indústria da propaganda, as amostras, de maneira geral, chegam ao comprador em potencial sem muito critério, como um sachê de xampu em uma revista, bebidas em um bar ou produtos em supermercados. O produto pode até acabar nas mãos de quem interessa, mas o risco de que a amostra seja esquecida ou descartada é enorme. No tryvertising um importante filtro entra em ação logo de início: o da escolha do comprador, pois ele quer o produto. “Com isso, a avaliação que recebemos é mais relevante”, explica João Pedro Borges Badue, publicitário e sócio da Sample Central!, uma rede internacional de lojas de amostras grátis que abre sua filial brasileira em junho, também em São Paulo. “Culturalmente, o brasileiro é curioso e aberto ao que é novo”, lembra Badue, que investiu R$ 4 milhões na empreitada com sócios como a agência Bullet e a empresa de pesquisas Ibope. No primeiro ano, eles esperam recuperar o investimento faturando R$ 7 milhões.

A pioneira no Brasil será o Clube Amostra Grátis, que abre as portas em 11 de maio num espaço de 400 m2. “Como não temos vínculos fortes com agências de publicidade, podemos aumentar a variedade de amostras grátis em nossas gôndolas”, diz Luis Gaetta, publicitário e fundador do clube. Ter uma carteira variada de clientes expondo é fundamental, pois parte do faturamento das lojas decorre da venda dos espaços nas gôndolas às empresas que querem exibir seus produtos. Somadas, as expectativas de cadastro de clientes no primeiro ano das duas lojas chega a 60 mil pessoas. Parece que dar opinião finalmente virou um negócio lucrativo para todos.

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– Empresas Inovadoras Sofrem como Outras Quaisquer

Olha que bacana: a Revista Época trouxe uma matéria interessante sobre inovação e inovadores, além das dificuldades que elas possuem no dia-a-dia, especialmente em relação aos rumos e a concorrência.

Abaixo, extraído de: http://is.gd/1o4SW7

AS EMPRESAS DO MUNDO DIGITAL NÃO SÃO TÃO DIFERENTES ASSIM

Elas têm a fama de ser irreverentes e inovadoras. Na realidade, sofrem dos mesmos dramas que todas as corporações

por Rafael Barifouse

Toda empresa digital que se preze narra uma história épica para definir sua origem. É a garagem onde Steve Jobs e Steve Wozniak criaram o primeiro computador pessoal e a Apple. O encontro fortuito entre Larry Page e Sergey Brin, a dupla do Google, na Universidade Stanford. Ou a solidão de Mark Zuckerberg em seu dormitório de Harvard, onde nasceu o Facebook. Seus fundadores costumam proclamar-se ícones de novas corporações, cujos princípios misturam a informalidade nos trajes e os ideais comunitários da contracultura à ambição inovadora e à competitividade dos grandes empreendedores. O mundo corporativo tradicional é visto como um ambiente de torpor e sisudez. Os empreendedores digitais nunca estão interessados apenas no negócio – querem mudar o mundo. Tal narrativa costuma vir embalada em palavras de ordem e slogans revolucionários – “Pense diferente”, da Apple; ou “Não seja mau”, do Google. “É uma promessa atraente. Entretanto, sugere uma nova leva de livros de negócios, essas corporações não agem de modo tão diferente. Elas podem não ser exatamente más, mas sua abordagem da influência e do crescimento persegue um caminho bem repisado, implacável”, escreve na revista The New Yorker o jornalista Nathan Heller. “Atrás delas, paira a sombra pesada das empresas disseminadas, gananciosas e tacanhas de outrora.”

Um dos livros recentes é A eclosão do Twitter (Companhia das Letras), de Nick Bilton, repórter e colunista do jornal The New York Times. Até há pouco tempo, a lenda original do Twitter era narrada assim: Jack Dorsey era engenheiro da Odeo, uma empresa de rádio on-line à beira da falência que pedira aos funcionários ideias em busca de uma salvação. Dorsey propôs um sistema de mensagens em que o usuário informava o que fazia. A ideia, prossegue a lenda, surgiu quando ele era criança – e voltou anos mais tarde, quando viu um sistema parecido em táxis.

Essa versão da gênese do Twitter foi reproduzida por toda reportagem que tentou narrar as transformações trazidas pelas mensagens de 140 caracteres. Bilton conta que não foi bem assim. Ele relata uma criação bem mais colaborativa. Dorsey teve a ideia, mas não teria feito nada com ela se o criador da Odeo, Noah Glass, não o tivesse estimulado. Foi Glass quem batizou a empresa e deu ênfase à conexão de pessoas. Evan Williams ajudara Glass, seu amigo, a abrir a Odeo com o dinheiro ganho com a venda da rede de blogs Blogger ao Google. Foi sob seu comando que o Twitter se converteu numa forma de compartilhar o que ocorria no mundo, por meio de informações e  notícias, não apenas relatos narcisistas do tipo “o que estou fazendo”. Como instrumento de mobilização no Oriente Médio e canal de notícias em tempo real, o Twitter ganhou fama mundial. Por fim, Biz Stone, o quarto cofundador, foi seu eixo moral. Lutou para manter o serviço politicamente neutro, ao negar pedidos do governo por informações dos usuários. Sem qualquer um dos quatro, o Twitter dificilmente seria o que é hoje. “Esse tipo de mito é comum no Vale do Silício”, diz Bilton. “Um cara diz que teve uma ideia no bar e, anos depois, ela vira  um negócio bilionário. Raramente é verdade. As pessoas contam essa história para aparecer bem na foto, mas normalmente é algo construído por um grupo. Quando a lenda funciona, essas pessoas ganham o poder que buscavam.”

Como quase sempre acontece quando há poder e dinheiro envolvidos, disputas pelo controle do Twitter se seguiram. De forma intensa para os padrões do Vale do Silício. Considerado inapto para gerir a empresa, Glass foi tirado do comando por Williams, com apoio de Dorsey. Foi apagado da história do Twitter. Dorsey assumiu a presidência, e não fez um bom trabalho. Insatisfeito, Williams obteve o apoio de investidores para demitir o amigo e assumir o posto. Magoado, Dorsey peregrinou pela imprensa contando a origem do Twitter como seu grande protagonista. Depois levou a cabo a segunda parte da revanche. Como Williams demorava para decidir e tinha um fraco por contratar amigos, deixou insatisfeitos os investidores. Dorsey captou a insatisfação, a levou ao conselho e tirou Williams da presidência. Nada disso chegou ao mercado. Para todos os efeitos, o Twitter era uma típica empresa digital, repleta de mentes brilhantes que mudavam o mundo enquanto jogavam videogame e pebolim. Parte disso era verdade.

Pouco depois da demissão de Williams, o rapper Snoop Dog fez um show improvisado no refeitório do Twitter. Cantava e fumava maconha, enquanto os funcionários dançavam sobre as mesas, enebriados. Quando soube da balada, Dick Costolo, o novo presidente, ficou furioso. Prometeu que seria a última vez que algo assim ocorreria. “Está na hora de o Twitter crescer”, afirmou. Desde então, o número de usuários mais que dobrou (para 550 milhões), a receita multiplicou-se por dez (hoje são US$ 583 milhões por ano), e os funcionários fora de 200 para 2.300. No início de novembro, o Twitter entrou na Bolsa de Valores com valor de US$ 25 bilhões.

A transição da adolescência para a fase adulta corporativa parece ser inescapável às companhias digitais. Nesse período, jovens empreendedores descolados se transformam em capitalistas preocupados com prazos, resultados e capitalização da companhia. A lenda original desvanece e dá lugar à gestão profissional e aos conflitos de acionistas. Mas o mito original ainda circula, como imagem externa (e eterna) da empresa.

Dois outros livros citados por Heller – um sobre a Amazon, outro sobre a disputa entre Apple e Google – revelam que o exemplo do Twitter não é exceção. Os fundadores dessas companhias se consideram sujeitos excepcionais, que abriram empresas para criar um jeito novo de fazer negócios e mudar o mundo. Aos poucos, suas empresas foram assumindo contornos tradicionais. Seus objetivos nobres deram lugar às metas que guiam corporações desde a fundação da Companhia das Índias Orientais. Se fazem um bom trabalho, conseguem manter um verniz de irreverência, enquanto sua imagem pública se descola cada vez mais da realidade do dia a dia.

O Google afirma ter surgido com a missão de organizar e oferecer informação por meio de um sistema de busca. Hoje, mais de 90% de seu faturamento vem de uma das mais antigas fontes de receita: publicidade (foram US$ 50 bilhões em 2012). Seu lema – “não seja mau” – é uma forma de dizer que age com ética e pensa antes no interesse público. Mas a ética do Google foi questionada neste ano, quando a presidente do Conselho de Contas Públicas do Reino Unido, Margaret Hodge, acusou a empresa de vender publicidade por meio da filial na Irlanda e receber por isso pela filial nas Bermudas, para evitar pagar de impostos. Também não parece ter pensado no interesse público quando foi flagrada bisbilhotando a conexão de internet de americanos enquanto seus carros fotografavam as ruas para seu serviço de mapas.

Em Dogfight: como Apple e Google foram à guerra e começaram uma revolução, o autor Fred Volgstein adiciona outro fato desabonador à biografia da empresa. Conta como Steve Jobs sentiu-se traído com o lançamento do sistema de celulares Android pelo Google. Larry Page e Sergey Brin, seus fundadores, se consultavam com Steve Jobs. Eric Schmidt, presidente do Google na época, era membro do conselho da Apple e assegurara a Jobs que fazer programas para o iPhone era mais importante do que o Android, um projeto secundário. Sentindo-se traído, Jobs prometeu ir à guerra com o Google. Não adiantou. O Android lidera como software para smartphones, com 80% do mercado.

A Apple não escapa ilesa no relato de Volgstein. A empresa – que cresceu sob o slogan “Pense diferente” – ganha dinheiro com versões aperfeiçoadas de produtos criados por outras companhias. O iPod, diz Volgstein, surgiu três anos depois que o mercado de tocadores de música fora desbravado pela fabricante Rio. Nem o iPhone foi o primeiro smartphone nem o iPad o primeiro tablet – embora ambos tenham inventado seus respectivos mercados. Volgstein diz que a Apple se promove como uma marca que incentiva o livre-pensamento e a criatividade, quando, na verdade, é uma empresa paranoica por controle, que patenteia tudo o que pode para bloquear a concorrência. A liberdade proporcionada por seus produtos não se reflete em sua forma de fazer negócio. O livro conta como Jobs optou por um tipo incomum de parafuso, para que só técnicos credenciados pela Apple fossem capazes de abrir seus produtos. Até mesmo a imagem visionária de Jobs sai arranhada. Ele não gostava de lidar com empresas de telecomunicação nem da ideia de unir um telefone a um tocador de mídia. Teve de ser empurrado a fazer o iPhone, assim como a incluir a letra “i” no nome do aparelho. Mesmo os computadores brancos, hoje ícones da Apple, foram, de início, recusados por ele.

Um dos principais capitalistas de risco americano, John Doerr dá um conselho aos empreendedores: “Seja missionário, não mercenário”. Entre os beneficiários do dinheiro (e dos conselhos) de Doerr está Jeff Bezos, da Amazon. Em The everything store, o jornalista Brad Stone conta como Bezos acredita seguir o mantra de Doerr ao estabelecer como missão da Amazon simplificar o comércio eletrônico. A Amazon transformou o comércio on-line numa indústria bilionária. Conquistou admiração por seus preços baixos e eficiência – e virou um gigante global que fatura US$ 75 bilhões por ano. Mas o livro sobre a Amazon mostra como ela pode ser agressiva.

Um episódio foi a compra da Quidsi, dona do site Diapers.com, de produtos para bebês. Depois que sua oferta foi recusada, a Amazon baixou em 30% os preços de seus produtos para bebês. A Quidsi reajustou seus valores. A Amazon baixou ainda mais os dela, arcando com milhões de dólares em prejuízo. A Quidsi cedeu. A postura belicosa da Amazon é tão conhecida no mercado de tecnologia que os investidores seguem uma regra: só investir em empresas que não estejam no caminho de Bezos. A atitude hostil não começa da porta da empresa para fora. Stone retrata  a Amazon como um lugar difícil de trabalhar, onde a retenção de funcionários é a menor entre as companhias de tecnologia. Segundo ele, isso reflete uma cultura em que todos são incentivados a desafiar uns aos outros. Bezos é o primeiro a deixar a civilidade de lado. É descrito como bem-humorado e cativante, mas é capaz de explodir se algo sai errado, de dizer: “Você é preguiçoso ou só incompetente?” ou “Desculpe-me. Será que tomei minhas pílulas de estupidez hoje?”. Bezos pode ser visionário, mas age como um tirano da velha guarda. Isso não quer dizer que seja uma farsa. Os criadores de Google, Apple, Amazon e Twitter realmente acreditam trabalhar por um objetivo maior. O equívoco é pensar que seus ideais se refletem nas práticas corporativas.

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– Você acredita em Especialistas e sabe tomar decisões sem influência?

Já ouviu falar da economista e consultora britânica Noreena Hertz?

Ela leciona na University College London, e foi orientadora de vários governantes em diversos assuntos: questões econômicas, negociações de paz e imbrólhos diplomáticos. E entrevista à Revista Época desta semana (pg 68-71, ed 824 à Marcos Coronato), falou sobre a idolatria a alguns especialistas e aos modelos pré-definidos para tomadas de decisões. Disse ela:

É claro que as opiniões, educação e treinamento com especialistas são importantes e devem ser levados em conta, mas especialistas erram muito (…) Nunca ouça um especialista só, questione as opiniões deles e busque informações”.

Mas gostei mesmo sobre quando ela fala da influência digital! Veja:

Vivemos uma era de distração digital, de e-mails e redes sociais. Mantemo-nos num estado hormonal de estresse constante e podemos ficar viciados. Recomendo que você tire folgas digitais, ao menos uma vez por semana, sem checar e-mail ou entrar nas redes sociais. Um dos melhores procedimentos que você pode adotar antes de tomar uma decisão, privada ou profissional, é delimitar um tempo e espaço para apenas pensar. É incrivelmente difícil fazer isso hoje”.

Concordo e assino embaixo. Precisamos muitas vezes buscar a calmaria para a reflexão e para podermos melhor pensar!

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– As Empresas nas Mídias Sociais trazem Simpatia ou Amolação?

Como uma empresa pode se tornar transparente para o consumidor? Através do diálogo aberto com os seus clientes, as empresas conseguem ganhar a simpatia e a atenção daqueles que, afinal de contas, os sustentam!

John Elkington, um dos gurus da Administração de Empresas, escreveu dias atrás em sua coluna mensal na Revista Época Negócios (Maio/2010) sobre a importância dessas ações. Para ele, uma das formas das organizações entrarem em contato com as pessoas é através de redes sociais, como Twitter e Facebook.

Nós temos observados um sem número de empresas que assim procedem. Mas o que lhe parece o fato das mesmas usarem essas mesmas mídias para enviar propaganda de produtos? O contato vira Spam, aborrece e insatisfaz o cliente.

Uma das formas mais eficazes, incontestavelmente, ainda é o boca-a-boca. Independe do tamanho da empresa! A repercussão de um bom produto ou serviço acaba sendo um dos maiores índices de influência na decisão de compra. E esse tipo de mídia social, não virtual mas pessoal, pode ser visto em qualquer canto. Vá ao Centro de Jundiaí e use dos serviços de alguma loja local. Se for bem atendido, você fala aos seus amigos. Se for mal atendido, a cidade inteira saberá!

E você, o que pensa sobre os contatos das empresas: isso traz simpatia ou amolação?

Abaixo o artigo citado, extraído de ELKINGTON, John. A Voz das Empresas. Revista Época Negócios, pg 66., maio/2010:

A VOZ DAS EMPRESAS

O que se requer delas é que dialoguem nas mídias sociais de maneira franca e honesta, em vez de se buscar publicidade.

“Abrir-se é bom; fechar-se é ruim.” Ninguém esperava ouvir isso de um ex-executivo do alto escalão da Shell, mas quando Björn Edlund tomou a palavra durante o congresso “Só Meios”, sobre mídia social, sua franqueza foi brutal. Ele disse que “as grandes empresas têm a obsessão do controle, e não do diálogo”, mas acrescentou que o pensamento corporativo está começando a mudar.

Decorrida uma década de aventuras no mundo hipersaturado e prestes a entrar em colapso da Nova Economia, voltamos ao clima tenso em meados de 2009, com a realização de pesquisas sobre as implicações da nova onda de redes sociais para a transparência e a prestação de contas das empresas, bem como suas possíveis aplicações, tendo sempre a equação da confiança em mente.

Embora a presença das empresas na mídia social ainda esteja no início, são grandes as oportunidades de maior transparência, envolvimento e colaboração. O que se requer delas é que participem desse diálogo, talvez difícil, de maneira honesta e franca, em vez de usar esse canal para fazer publicidade. Na verdade, o conceito mais difícil de entender para muitas empresas é o de que é preciso assimilar uma certa perda de controle, e que deixar o diálogo fluir sem interrupções, filtros e de uma maneira que encontre seu próprio equilíbrio resultará no feedback indispensável tanto de partidários quanto de críticos.

Tome-se como exemplo a Timberland e sua plataforma Vozes do Desafio, que se abriu à discussão e às dificuldades próprias das questões fundamentais de sustentabilidade, que vão desde normas aplicáveis à mão de obra da cadeia de suprimentos até a política de mudança climática.

Mesmo as empresas mais sofisticadas passam, às vezes, por momentos difíceis quando têm de lidar com a mídia social. Quem acompanha a página da Nestlé no Facebook viu, em março, o que pode acontecer quando a empresa tenta controlar a conversa. Em resposta à exigência do moderador de que os participantes parassem de modificar os logos da empresa, um deles tentou, com muito empenho, educar a Nestlé em relação aos benefícios da mídia social. “Participar da mídia social significa abraçar o seu mercado, participar dele e cultivar o diálogo, em vez de passar sermões.” Infelizmente, o moderador não compartilhava desse ponto de vista e deu a seguinte resposta: “Obrigado pela lição de boas maneiras. Considere-se abraçado. Contudo, esta página é nossa, somos nós que criamos as regras, sempre foi assim”. Seguiu-se uma avalanche de comentários que foi acompanhada de um pedido de desculpas da empresa.

Nos dois casos, as empresas fizeram contato – a página do Facebook da Nestlé tem, por incrível que pareça, mais de 90 mil fãs ativos. O impacto de ambas também foi grande, em razão da natureza viral dos blogs e tweets. Ao final, porém, foram o tom e o estilo que deixaram a Nestlé do lado errado da equação e a Timberland, do lado certo.

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– Mais Dinheiro por Menor Qualidade?

E o Governo Federal abrirá nova concorrência para a telefonia 4G no Brasil. Claro que o leilão das áreas envolve muito dinheiro, mas há algo que me preocupa: o Ministério das Telecomunicações alardeou que poderá pedir mais esforço das teles em troca de menor exigência do serviço.

Em suma: o país ganha mais dinheiro na entrega das áreas, e permite menor investimento em qualidade por parte das empresas.

Se o sinal do 3G é falho e se tem (ou diz que tem) tanta cobrança, imagine o 4G sem o compromisso do respeito ao consumidor?

Tudo pela grana mesmo…

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– Torcedores de Clubes Nacionais ou de Estrangeiros?

Alguém viu a propaganda argentina em defesa do nacionalismo dos seus torcedores?

Talvez tenha passada desapercebida pelos brasileiros, mas ela retrata um problema em comum com os hermanos: a dos jovens torcerem cada vez mais para os clubes estrangeiros do que os próprios times do seu país.

Camisas do Barcelona e do Chelsea são desejadas para a garotada do que as dos clubes nacionais. E já surgem adolescentes que não torcem para um time brasileiro mas sim pelos internacionais!

A iniciativa é da Cervejaria Quilmes, e poderia ser muito bem usada por qualquer empresa brasileira. Ao final, é lançada a sugestão:

Você é fã do Messi? Então use a camisa da seleção da Argentina.

Só faltou acrescentar: “e não a do Barcelona“. Tal ideia seria igualmente entendida se os nomes Neymar e Brasil substituíssem os protagonistas citados…

Veja o vídeo em: http://www.youtube.com/watch?v=j9zx4TlMU2Q

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– Facebook compra WhatsApp

Há 2 anos, o Facebook comprou o Instagram por 1 bilhão de dólares. Agora, sedento para continuar crescendo, comprou o WhatsApp por US$ 16 bilhões (ou 45 bilhões de reais)!
Uau…
Pesquisas dizem que adolescentes não gostam mais do Facebook pois seus pais entraram na Rede Social. Assim, Mark Zuckerberg tem que se virar para manter a empresa atraente.
Parece que está conseguindo…
Uma observação: do jeito que vai, Google e Facebook comprarão tudo o que existir e só sobrarão eles! Incrível quanto dinheiro e quanta fome empreendedora.
Ops: Quantas empresas brasileiras valem 16 bilhões de dólares?

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– O Primeiro McDonald’s Vietnamita

Parece brincadeira, mas só agora o McDonald’s abriu sua primeira lanchonete no Vietnã, em Saigon (agora a cidade tem um novo nome que não me recordo).

Já existem KFC, Burguer King e outras redes americanas. Mas McDonald’s, por ser tão americanizada, ainda não. E olha que a Guerra do Vietnã foi a muito tempo (40 anos)!

E a loucura maior é: no primeiro dia, as filas chegavam a 3 horas para ser atendido.

Tudo bem que é novidade, mas como não sou chegado em hambúrgueres… bom proveito aos vietnamitas!

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– A desvalorização da Motorola

A Motorola é símbolo do desenvolvimento da tecnologia celular nos EUA. Em 2012, foi comprada pelo Google por US$ 12,5 bilhões!

Em 2014, os chineses da Lenovo (que já são donos da IBM, outro ícone americano) compraram a Motorola por… US$ 3 bilhões.

Que raio de negócio é esse do Google? Vende por ¼ do valor comprado?

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– Existe Regra para anunciar Promoção?

Durante as promoções de algumas lojas, é comum as expressões “Queima de Estoque”“Liquidação Total” ou “Bota Fora”.

E não é que o Shopping de Decorações D&D resolveu reinvindicar a exclusividade do termo “Bota Fora” para si, sendo que já existia até mesmo registro da expressão no INPI por parte dele?

Ontem, vi em São Paulo uma loja grafando: “Põe pra Fora”. Teria sido provocação / ironia?

Extraído de: http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201301210933_TRR_81933786

SHOPPING PROÍBE QUE LOJAS USEM TERMO “BOTA FORA” EM PROMOÇÕES

O Shopping D&D, de São Paulo, está notificando lojas de decoração concorrentes que usam o termo “bota fora”. O shopping registrou a expressão como marca no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) em abril de 2007, de acordo com informações do jornal Valor Econômico publicadas nesta segunda-feira.

O D&D notificou empresas e já entrou com duas ações contra o uso da expressão, de acordo com o jornal. A loja de móveis Sylvia Design chegou a entrar com um pedido de nulidade da marca na Justiça, por considerar que a expressão é popular e de uso comum em liquidações.

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– A Nova Gasolina sem Enxofre

Duas notícias referentes à Gasolina no Brasil: a primeira é que ela conterá menos enxofre, fazendo com que a qualidade do ar melhore devido a redução de poluição. A outra que, claro, o preço aumentará!

Extraído de: http://m.jovempan.uol.com.br/noticias/ciencia-tecnologia/meio-ambiente/melhoria-na-qualidade-do-ar-com-gasolina-menos-poluente-so-sera-percebida-em-pelo-menos-um-ano.html

MELHORIA NA QUALIDADE DO AR COM GASOLINA MENOS POLUENTE SÓ SERÁ PERCEBIDA EM PELO MENOS UM ANO

A gasolina menos poluente chega aos postos de combustíveis em até 15 dias, mas melhoria na qualidade do ar será percebida em pelo menos um ano. O produto terá qualidade semelhante ao encontrado nos Estados Unidos, Canadá e Europa com, no máximo, 50 miligramas por quilo de enxofre total.

Até o ano passado, o teor de enxofre na gasolina nacional era de duzentos miligramas por quilo. A expectativa da Agência Nacional do Petróleo é que as emissões do material na atmosfera caiam até 94%.

Devido ao processo de refino adotado, a nova gasolina poderá ter coloração mais clara e cheiro diferente. O pesquisador do Laboratório de Poluição da Faculdade de Medicina da USP, Paulo Saldiva, disse que efeitos da mudança serão sentidos em até um ano.

O engenheiro mecânico Fernando Furlan ressaltou que a mudança no teor de enxofre da gasolina não vai influenciar no desempenho dos automóveis. No entanto, ele explicou ao repórter JOVEM PAN Anderson Costa que a ausência do material irá impedir a formação de uma espécie de carvão em peças do veículo.

A redução do enxofre já ocorreu também no diesel utilizado em caminhões, ônibus e outros veículos pesados. O combustível vai continuar sendo identificado como “gasolina comum” e “gasolina premium” nos postos de todo território nacional.

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