– Produtos que se confundem com a marca.

E quando o produto se confunde com a marca?

Abaixo, algumas empresas que conseguiram transformar suas ofertas em sinônimo do próprio invento (faltou “lâmina de barbear”, pois várias vezes já falei: “acho que comprarei Gillette daquela marca mais barata”…).

Extraído do LinkedIn de Ricardo Amorim.

– A Hierarquia das Necessidades de Maslow trabalhada pelos chefes:

Muito bom: um quadro ilustrativo, abaixo, de como os líderes podem usar a Hierarquia das Necessidades de Maslow em prol da motivação dos funcionários.

Tal material deveria ser distribuído para todos os CEOs...

Veja só:

– A Ansiedade como malefício profissional.

Compartilho interessante artigo extraído da coluna “Manual do executivo ingênuo” sobre os malefícios da ansiedade na vida pessoal e profissional.

Extraído de: http://portalexame.abril.com.br/blogs/manualdoexecutivo/listar1.shtml

A INIMIGA DE TODAS HORAS

por Adriano Silva

Um ponto central da ansiedade, para quem é ansioso como eu, é essa sanha de controlar as coisas. O sujeito controlador é um ansioso crítico e um ansioso crônico. Deveria ser levado a escolas primárias e mostrado como exemplo às crianças do que não fazer. (Eis-me aqui um candidato!) O controlador quer pôr ordem no mundo, nas coisas, nas pessoas. Uma ordem estática, perfeita, que não existe na natureza e nem em lugar algum. Mas que fica queimando na cabeça e no estômago do sujeito como se a sua existência fosse condição fundamental de felicidade. O ansioso é o sujeito que quer ter tudo sob controle. Nenhum risco, nenhum imprevisto, nada que não esteja absolutamente dominado. Trata-se de uma mania de deixar todos os livros perfeitamente organizados na estante antes de dormir. De não conseguir pegar no sono enquanto os títulos não estiverem todos arrumados em ordem decrescente de sobrenome de autores. Nada contra. Exceto pelo fato de que esse é um projeto impossível. Suicida. E inútil. A vida é feita de centenas de prateleiras que estão sempre em movimento. Elas surgem e desaparecem a todo momento à nossa frente. Tão importante quanto ter algum controle sobre os vários escaninhos da nossa vida, de modo a poder lidar minimamente com eles, é aprender a lidar com as surpresas, com as não-garantias, com as ausências de certeza, com o tremendo desconforto de saber que não temos a rigor controle sobre nada, com o quinhão de caos que nos orbita todos os dias.

No final, escrevi tudo isso, claro, você já percebeu, porque digladio diariamente com a ansiedade. Então é provável que a gente ainda venha a falar um bocado disso por aqui. É um dos fantasmas que mais me machuca. Há outros. Você vai se divertir com as catarses coletivas que vamos proporcionar juntos aqui, antes, durante e depois do expediente. Só que também é verdade que discorri sobre a loba porque ela está por trás de um troço que eu aprendi a detestar recentemente: aqueles e-mails que vêm com pedidos de confirmação automática. É o cúmulo do controle. O sujeito precisa saber se o outro realmente abriu seu e-mail. E a hora exata em que o fez. E aí deve ficar olhando para o relógio e pensando: “Por que não responde logo?” Algumas dessas confirmações são bem engraçadas. Dizem assim: “Fulano de tal abriu sua mensagem na hora tal. Mas não significa que ele tenha lido, compreendido ou concordado com o seu conteúdo”. Ao ler isso, imagino que o controlador tenha que controlar, na verdade, o ímpeto de se atirar pela janela. Eu ainda não cheguei a esse ponto. Não envio pedidos de confirmação e assim contribuo não apenas com um volume menor de informações inúteis rolando na rede mas também com a minha própria saúde física e mental.

Ansiedade: 22 sintomas físicos e psicológicos e teste online | Zenklub

Imagem extraída de: https://zenklub.com.br/blog/saude-bem-estar/ansiedade/

– Empresas de Trilhões:

Como pode uma empresa valer trilhões?

As ligadas à tecnologia, estão “com tudo”:

– Quais os benefícios mais desejados pelos funcionários?

Veja que interessante: uma matéria da Isto É Dinheiro trouxe um panorama do que os colaboradores esperam das suas empresas, e o que elas, de fato, oferecem.

Abaixo, extraído de: https://istoedinheiro.com.br/expectativa-x-realidade-veja-os-beneficios-mais-dados-pelas-empresas-e-os-mais-desejados/

EXPECTATIVA X REALIDADE

por Bruno Pavani

Na corrida entre as empresas para atrair talentos em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, os benefícios oferecidos podem ser o fiel da balança. Uma nova pesquisa da Robert Half, especialista em seleção de talenos, revela que a maioria das pessoas entrevistadas (58%) está satisfeita com os auxílios e incentivos que recebe atualmente. Entretanto, 77% gostariam de alterações devido às mudanças no mercado de trabalho.

Como consequência da volatilidade do mercado de trabalho, o ranking de benefícios vem passando por mudanças nos últimos anos. Os resultados do estudo indicam alguns benefícios que não estão presentes na lista das empresas, mas são altamente valorizados por profissionais. A primeira discrepância envolve o bônus acordado. Esse benefício foi citado pelos profissionais como um poderoso instrumento de motivação, pois reconhece e recompensa os esforços de maneira tangível. 

Em seguida, ganha relevância a flexibilidade de horários e modelos de trabalho, cada vez mais valorizada no ambiente profissional moderno. A possibilidade de trabalhar remotamente ou escolher horários que melhor se adequem às necessidades individuais tende a aumentar a satisfação da equipe, reduzir o estresse e melhorar a produtividade. 

Por fim, o auxílio educacional também está presente apenas na listagem das pessoas. Investir na educação do time serve para incrementar habilidades e conhecimentos, beneficiando a empresa, que passa a contar com uma equipe mais qualificada e preparada para enfrentar os desafios do mercado. Além de demonstrar que a empresa valoriza o crescimento das pessoas, esse auxílio pode fortalecer o compromisso mútuo.

10 benefícios mais oferecidos x 10 benefícios mais desejados

Posição Empresas Profissionais
1 Vale-refeição Bônus acordado (anual, trimestral, mensal)
2 Vale-transporte (público) Flexibilidade de horário e modelo de trabalho
3 Plano odontológico Previdência privada
4 Seguro de vida Vale-alimentação
5 Plano de saúde Plano de saúde
6 Auxílio mobilidade Vale-refeição
7 Celular da empresa Plano odontológico
8 Apoio psicológico Seguro de vida
9 Auxílio-combustível Auxílio educacional
10 Previdência privada Estacionamento

O peso dos benefícios na negociação salarial

Entre as pessoas atualmente empregadas, 57% afirmam que, caso os benefícios que julgam importantes não sejam ofertados, é importante negociar melhor o salário em uma possível movimentação. Entre as desempregadas, 51% levam os auxílios em consideração, mas não como um fator decisivo.

Dados do Panorama de Benefícios Brasil levantado pela Alelo em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontam que no segundo trimestre de 2024, os brasileiros que receberam benefícios corporativos (Vale-alimentação e Vale-Refeição, combinados) tiveram um acréscimo equivalente a 32% à renda mensal em junho, acumulando uma soma média de R$ 941,2 à renda média recebida no período (R$ 2.941).

Os dados da Robert Half ainda indicam que profissionais valorizam a possibilidade de escolher benefícios de acordo com suas necessidades individuais (80%). No entanto, apenas 15% das empresas oferecem essa opção.

“Embora o salário seja um aspecto crucial, esses dados demonstram que os benefícios não podem ser negligenciados, pois têm um impacto significativo na atração e retenção de talentos. As empresas, cientes desses aspectos, podem considerar os benefícios como parte da proposta de remuneração total”, orienta Mantovani.

O estudo inclui dados de duas pesquisas: uma realizada em maio de 2024, por meio de questionário online com 1.161 profissionais, divididos em três grupos de 387 pessoas cada – tomadores de decisão nas empresas, profissionais empregados e profissionais desempregados. E a segunda, realizada em julho de 2024, com 1.000 profissionais e 500 executivos.

Crédito: Pexels.

– Colaboração Criativa nas Empresas.

Olha que interessante: como as empresas podem, em 5 passos fáceis, inovar! Ainda: 5 passos simples do empreendedor (com inovação, claro, pois é uma condição sine qua non).

São conselhos do especialista em empreendedorismo Michael O’Neil Bedward, extraído de: Época negócios, Ed 44, pg 30:

5 PASSOS PARA AS EMPRESAS INOVAREM

  • 1.  tempo para o funcionário inovar. Crie ambientes propícios para novas ideias;
  • 2. Reduza os níveis hierárquicos na tomada de decisões. Isso confere agilidade;
  • 3. Aprove as inovações. Não restrinja a criatividade ao discurso formal;
  • 4. Estruture um departamento para gerir a inovação;
  • 5. Compre ideias criativas ou pequenas empresas com protótipos ou projetos inovadores.

5 PASSOS PARA OS EMPREENDEDORES SURGIREM

  • 1. Atue por um tempo numa companhia criativa, para ganhar experiência e autoconfiança;
  • 2. Monte um pequeno negócio (bedroom business) e comece a trabalhar em casa;
  • 3. Construa uma rede de relacionamento no mundo real e na internet;
  • 4. Faça um portfólio e convença um empresário que admira a ser seu mentor;
  • 5. Encontre um sócio que entenda de finanças e marketing e que se apaixone por sua idéia.

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Imagem extraída da Internet.

– Os lifelongs leaners: precisamos fazer parte deste número de pessoas com tal estilo de vida!

O aprendizado contínuo é uma necessidade a todos os profissionais. Cada vez mais, a ideia de que somos eternos aprendizes na vida se faz uma constante, tirando as pessoas da zona de conforto e encarando a importância de se atualizar como prioridade na carreira.

São os “lifelongs leaners”! Você é um deles?

Extraído de: https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2020/02/27/como-nao-ficar-obsoleto-na-carreira-veja-dicas-de-especialistas.htm

COMO NÃO FICAR OBSOLETO NA CARREIRA? A RECEITA É NÃO PARAR DE APRENDER

Por Cláudia Varella

Você sabe o que são os “lifelong learners’? São os profissionais que nunca param de estudar, mesmo após terem se formado e garantido um bom emprego. Educação contínua, ou seja, estudar para sempre e adquirir novas competências é a solução para você não ficar obsoleto na carreira. É isso o que dizem especialistas consultados pelo UOL.

“Entramos na era do chamado ‘lifelong learning’, conceito que introduz a tese de que, diferentemente do passado, nossa jornada de aprendizado será contínua e longa. Ela tende a nunca acabar”, afirmou Sandro Magaldi, especialista em gestão de negócios.

Segundo ele, o conhecimento está muito mais acessível e disponível do que anteriormente, quando a única forma de estudar era por meio do modelo formal de ensino. “Atualmente, a internet permite o acesso a inúmeros conteúdos de alta relevância em diversos formatos, como videoaulas, podcasts, cursos online etc. O aprendizado contínuo é o caminho para se preparar para esses novos tempos”, declarou Magaldi.

Empresas buscam pessoas atualizadas

Tábitha Laurino, gerente sênior da Catho, afirma que as empresas buscam ativamente um colaborador que seja atualizado, ou seja, que domine bem os conhecimentos da sua área de atuação.

“Para que não fique obsoleto na carreira, o ideal é que ele acumule aprendizados contínuos alinhados às mudanças constantes que o mercado de trabalho tem vivido. Dentre elas, destacamos a capacitação remota, também chamada de treinamento online ou educação corporativa online, uma forte tendência para os próximos anos”, declarou.

Uranio Bonoldi, professor em curso de MBA na Fundação Dom Cabral, diz que o profissional deve buscar renovação do conhecimento, por meio de cursos rápidos, MBA, mestrados ou até PhD (doutorado no exterior).

“Cada profissional, dentro de sua área de atuação, deve procurar cursos de especialização que estejam de acordo com o estágio de sua carreira e que façam sentido para si e para a empresa em que trabalha. Mas a solução não está em emendar um curso no outro. Isso não é producente”, afirmou.

Sempre aberto para evoluir

Para Luciana Caletti, vice-presidente do Glassdoor na América Latina, aprendizado contínuo significa adotar uma postura de estar sempre aberto a evoluir e a descobrir coisas novas.

“Se você sente que já pode fazer seu trabalho de olhos fechados, deve se perguntar: ‘Será que existem novas ferramentas para apoiar minhas tarefas? Que tendências estão em alta entre os profissionais da minha área?’. Nunca faltarão novidades”, declarou.

Networking para troca de experiências

Joel Dutra, coordenador do Programa de Gestão de Pessoas da FIA (Fundação Instituto de Administração), diz que, além de fazer cursos, os profissionais devem usar sua rede de relacionamentos não só para alavancar oportunidades na carreira, mas também para aprender.

“É preciso aproveitar esse networking para a troca de conhecimentos e de experiências com pessoas da mesma área que a sua. O profissional deve sempre se manter antenado e buscar cursos fora do ambiente da empresa, até para manter certo distanciamento crítico em relação à companhia onde trabalha”, afirmou.

Como decidir quais cursos fazer?

Dutra diz que é importante procurar especialização em sua área de atuação. “O conhecimento só se transforma em competência se for aplicado na prática, de acordo com a sua vivência na empresa. Portanto, deve haver conexão entre o conteúdo do curso com a sua prática diária. O próprio mercado não valoriza esse tipo de conhecimento que não esteja alinhado à sua vivência profissional.”

Segundo Bonoldi, o profissional deve conhecer o que as empresas estão exigindo em termos de competências técnicas. “É muito importante você planejar sua carreira de forma estratégica, identificando em que estágio você está e onde deseja estar em cinco ou dez anos. A partir daí, você identifica as lacunas que deve preencher com cursos e especializações para atingir a situação desejada.”

Para Luciana, é muito importante refletir bem antes de tomar uma decisão, já que investir em estudos requer tempo e dinheiro.

“Você não precisa necessariamente ter um planejamento de carreira detalhado —até porque ele pode mudar à medida que for enveredando por novos caminhos em seus estudos. Mas é fundamental ter uma ideia de onde quer chegar para ter clareza sobre quais são as habilidades a desenvolver. Só assim conseguirá saber se determinado curso vale ou não o investimento.”

Buscar cursos que combinem com seu estilo

O profissional deve identificar quais tipos de ensino se adaptam seu estilo de estudo. “Há diversas formas de se qualificar, podem ser cursos presenciais ou online, de curta ou longa duração. Isso não significa necessariamente que o profissional precise ter uma graduação; significa que ele tem que estar preparado para a sua área de atuação”, diz Tábitha.

Ter disciplina é um atributo fundamental para a educação contínua, segundo Magaldi. “Cada indivíduo tem a possibilidade de criar sua própria trilha de aprendizado estudando quando, onde e quanto tempo desejar.”

Luciana dá outras dicas: participe de grupos, eventos e conferências relevantes relacionadas ao seu trabalho, para se manter atualizado, estimular novas ideias e aumentar sua rede de contatos; e invista em inteligência emocional.

“Ter empatia, conseguir lidar com os sentimentos e saber trabalhar em grupo são habilidades extremamente importantes para qualquer profissional ter sucesso na carreira e na vida pessoal.”

“Síndrome de FoMo” pode afetar carreira

Um dos males que rondam essa era tecnológica é a síndrome de FoMo (“Fear of Missing Out”, ou medo de perder algo).

Segundo Camilla Celi, psicóloga e assessora de carreira da Catho, a “síndrome de FoMo” pode ocasionar consideráveis mudanças sociais que decorrem de vários processos patológicos, sendo comum o aumento excessivo do uso de redes sociais, as mudanças no humor e os elevados níveis de estresse.

“Esse quadro pode afetar a vida pessoal e estender-se para a profissional”, afirmou.

Camilla diz que isso poderá acarretar um “efeito dominó”, repercutindo em atrasos frequentes no trabalho, diminuição na produtividade, bloqueios criativos, falta de motivação, dificuldade em ouvir opiniões externas e de criação de vínculos, com medo do julgamento alheio, e alto índice de frustração.

A psicóloga alerta: caso o profissional não receba o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, a síndrome pode apresentar sintomas como descontentamento com o próprio corpo e vida, má qualidade de sono e, em casos mais graves, depressão e transtorno de ansiedade. “Busque sempre orientação especializada”, disse.

Extraído de: http://lifelonglearningdesign.net/benefits-of-training/

– A importância da Inteligência Emocional no Trabalho.

Ter equilíbrio emocional é fundamental para todos os setores da sociedade. E, é sabido, melhora a produtividade das pessoas que a tem.

Especialistas agora prevêem: a inteligência das emoções será o grande diferencial do futuro.

Extraído de: https://www1.folha.uol.com.br/sobretudo/carreiras/2019/10/peso-da-inteligencia-emocional-so-aumenta-no-ambiente-de-trabalho.shtml

PESO DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL SÓ AUMENTA NO AMBIENTE DE TRABALHO

Funcionários autoconfiantes, calmos e empáticos turbinam resultados de empresas, mostram estudos

Inteligência emocional é mais que modismo. Estudos e especialistas sugerem que sua aplicação no ambiente de trabalho melhora mesmo o desempenho.

Muito repetida no mundo corporativo, a expressão “inteligência emocional” se refere a um grupo de competências ligadas a autoconsciência, empatia, calma, autocontrole. É uma espécie de contraponto às capacidades cognitivas.

Já que tarefas dependentes de capacidades cognitivas logo serão feitas por computador —e bem-feitas—, é bom treinar para manter a calma no ambiente profissional.

“Essas habilidades serão o centro dos negócios no futuro”, diz David Baker, um dos fundadores da The School Of Life Brasil, instituição de ensino voltada ao desenvolvimento de inteligência emocional.

Para Baker, essa habilidade é uma grande aliada da inovação. Mais relaxados, funcionários conseguem ser mais criativos e pensar em novas ideias, defende ele.

A rotatividade nas empresas também diminui, já que os colaboradores se sentem mais felizes e alinhados com o propósito da companhia.

Uma empresa que aposta em práticas do tipo é a rede de hotéis Four Seasons. A cada 15 dias, seus funcionários participam de treinamento cujo objetivo é reduzir a ansiedade e elevar a autoconfiança.

Betina Weber, 35, gerente de spa da rede de hotéis e uma das facilitadoras do programa, diz que a autoconsciência trabalhada no programa garante melhor conexão entre funcionários e hóspedes.

“Prestar atenção nas pessoas, olhar nos olhos e escutá-las de verdade passou a ser o maior presente que oferecemos”, afirma Weber.

A empresa patrocinou uma pesquisa feita pela Harvard Business Review que mapeou a aplicação da inteligência emocional no ambiente corporativo. Segundo o estudo, que entrevistou 599 pessoas, só 18% dos empregados reconhecem que o conceito está incorporado à cultura do lugar onde trabalham.

Os resultados também mostraram uma percepção de consumidores mais satisfeitos e de clientes mais fieis entre funcionários de companhias que estimulam a inteligência emocional. Isso reafirma a avaliação de especialistas segundo a qual a empresa que trabalha esse conceito tem melhor desempenho.

Adriana Fellipelli, presidente da Fellipelli, consultoria de desenvolvimento humano e organizacional, lembra que um dos pontos positivos é que, diferentemente da inteligência cognitiva, habilidades relativas à maneira como nos relacionamos no trabalho podem ser aprimoradas.

Segundo a consultora, estudos que ela acompanha mostram que competências emocionais respondem por até 45% do sucesso do trabalho de um funcionário.

Há três anos, a companhia de pagamentos Visa adota no Brasil práticas para desenvolver essas habilidades. Segundo o setor de RH, uma das primeiras técnicas usadas pela empresa foi a de mindfulness, meditação que treina a atenção no momento presente.

O impacto dessa ação apareceu na última pesquisa de clima organizacional (que mede percepção de funcionários), feita em 2018: foi o resultado mais positivo dos últimos cinco anos, com destaque para o orgulho dos empregados em relação ao lugar em que trabalham e para um maior equilíbrio entre vida pessoal e carreira.

Guilherme Malfi, sócio-fundador da consultoria de recrutamento Assetz Expert, afirma que as empresas com programas de inteligência emocional registram aumento de produtividade, e que há uma procura maior por essas competências já no recrutamento.

Malfi diz ainda que a falta dessas habilidades causa doenças e leva muito profissional a desistir da carreira. “Isso não tem acontecido pouco.”

Saúde mental é o eixo do programa que incorpora aprendizado de inteligência emocional na SAP, empresa de tecnologia com 2.200 funcionários no Brasil. Aberto a todos os profissionais, inclui mindfulness, técnicas de respiração e de introspecção.

“A ideia é que você tenha sua mente livre e equilibrada para desempenhar seu trabalho melhor”, afirma Eliane De Mitry, gerente de RH da SAP Brasil. “O impacto dessas práticas aparece no trabalho, nos resultados e na saúde”, diz.

ESPM cria laboratório de autoconhecimento para todos os cursos

A partir de 2020, a ESPM desenvolverá os temas de autoconhecimento e dimensão socioemocional da aprendizagem para todos os cursos de graduação.

Segundo Alexandre Gracioso, vice-presidente acadêmico e mentor do projeto, a disciplina introdutória será o laboratório de aprendizagem, composto por quatro módulos e focado em autoconhecimento e aprendizagem.

Os alunos deverão propor um plano de rotina para a organização de seu tempo, que pode incluir meditação.

“Empresas estão demandando pessoas mais bem desenvolvidas do ponto de vista de relacionamento e comportamento”, afirma.

O que é inteligência emocional? [Guia Completo]

Imagem extraída de: https://ead.univali.br/blog/o-que-e-inteligencia-emocional

– Dicas para demitir um Amigo!

Pense na seguinte situação constrangedora: Você é o chefe e tem que demitir um amigo!

O que fazer?

Uma matéria bacana sobre sugestões do assunto, no link: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/como-demitir-um-amigo

COMO DEMITIR UM AMIGO

Objetividade e concisão são palavras de ordem para este momento delicado

Por Talita Abrantes

Já se foi o tempo em que mercado de trabalho era sinônimo de hierarquias rígidas e comportamentos para lá de sisudos. A chegada da Geração Y às empresas, entre outros fatores, determinou relações menos formais, mais amigáveis e, de certa forma, mais leves.

“A visão de chefe e empregado já é obsoleta. O que existe mais é uma relação de parceria”, afirma Cintia Cursino, diretora da BPI do Brasil. Com este tom, os vínculos de amizade entre chefia e funcionários se tornaram mais comuns.

Se por um lado, essa tendência contribui para rotinas de trabalho mais estimulantes, por outro pode tornar mais dolorosa uma das situações mais delicadas da rotina corporativa: a hora da demissão.

Mais dia menos dia, independente da geração a que pertence, todo chefe terá que demitir alguém. Mas como agir se o funcionário também for seu amigo? Especialistas ensinam:

1. Coloque os limites. Antes

A fórmula básica para minimizar os efeitos devastadores da demissão sobre a sua amizade? Desde sempre estabelecer limites e respeitá-los. Embora a máxima “amigos, amigos; negócios à parte” denote uma pitada de frieza, ela deve ser, sim, a base deste tipo de relacionamento corporativo.

“É preciso saber ser chefe, se colocar como profissional”, afirma Cintia. “Se você diferenciar a relação de amizade com a profissional será mais fácil”.

Separar as duas relações, contudo, não é tudo. “Se a pessoa for um bom chefe, provavelmente, já alinha as expectativas, dá feedback, investe na formação”, diz Vera Martins, professora da Fundação Vanzoline e autora do livro “Seja assertivo!”.

Em outros termos, ao longo de toda experiência profissional compartilhada com o amigo, o chefe deve se portar de modo que a demissão não será uma surpresa para o funcionário.

2. Seja direto, objetivo e conciso

Esse tom profissional deve ser a base do anúncio da demissão. Vocês até podem ser amigos, mas, lembre-se, neste momento, você é o chefe com a missão de informar que a relação profissional terá um ponto final.

A melhor forma de fazer isso? “Você tem que pegar a emoção e deixar de lado. Se você deixar que seu sistema límbico tome conta, você não será firme, nem empático. Ao contrário. Pode até ser agressivo para poder se defender”, explica Vera.

A dica básica para conseguir este feito é transmitir uma mensagem objetiva, concisa e direta. “Tenha, no máximo, quinze minutos de conversa. Deixe os motivos claros, mostre que é uma decisão da empresa”, diz Cintia.

Se você estiver muito inseguro para fazer isso, comunique a demissão junto com alguém do RH da empresa ou com uma consultoria especializada. Com isso, anuncie a demissão e deixe o profissional, que também é seu amigo, com pessoas mais neutras no assunto.

3. Não se desculpe, nem acuse

Pedidos de desculpas e muitas justificativas da sua parte não cabem para a ocasião. “No momento da demissão, você deve assumir a postura de representante da empresa”, diz Cintia.

Evidentemente, seu amigo ficará chateado com a notícia. Mas todo processo será contaminado se você abrir espaço para que ele exponha todas as suas emoções. “Esta não é a hora para você amparar, para ser o ombro amigo”, diz a especialista.

Depois do expediente, você até pode assumir este papel de amigo. Mas, durante a conversa, você é o chefe, o representante da empresa com a missão de anunciar uma decisão corporativa. Ponto.

No extremo oposto, também não vale apontar o dedo para o colega recém demitido. “Jamais fale ‘se você tivesse feito o que eu falei, agora, não seria demitido’, por exemplo”, diz Vera. “Até na hora da demissão precisamos ser generosos e mostrar empatia”.

Dependendo do caso, se for necessário, negocie com a empresa algum benefício para o funcionário demitido de modo a aliviar os efeitos deste período de transição. Vale desde oferecer um serviço de outplacement até manter o plano de saúde dele por um tempo. Mas, atenção: não vale fazer isso apenas porque o funcionário em questão também é seu amigo.

“A demissão é uma situação de frustração e exclusão. O amigo está num clima ruim de sair por baixo. A melhor coisa a fazer? Ser verdadeiro e reforçar o que ele tem de bom”, afirma Vera.

4. Sim, você vai sofrer

Agora, não se iluda ao pensar que estes passos são a fórmula perfeita para limar a culpa e o sofrimento que a situação pode trazer para você. No mínimo, eles podem tornar a situação menos delicada, mas, as especialistas afirmam, não irão eliminar o desconforto que a demissão de um amigo traz.

A fórmula para sobreviver ao contexto? “Seja maduro e conte com a maturidade das pessoas”, diz Cintia.

Analise o contexto e as reações antes de retomar o contato com seu, agora, apenas amigo. “É uma coisa de respeito. Dê um tempo para ele deglutir o fato”, aconselha Vera.

Imagem extraída de: https://www.sbie.com.br/blog/como-demitir-um-amigo-sem-afetar-seu-relacionamento-de-amizade/, de Depositphotos.com / Dutko

– Quando a imagem nas Redes Sociais valem mais que seu Curriculum Vitæ…

Uma reportagem muito interessante que compartilho: o poder da nossa imagem no mundo da Internet é algo, hoje, tão poderoso (ou mais ainda) do que nosso conjunto de ações registradas em um papel.

O seu legado está impresso para uma empresa ou divulgado on-line para o mundo?

Extraído de: http://www.meioemensagem.com.br/home/opiniao/2017/09/14/sua-imagem-digital-pode-ser-mais-importante-que-o-seu-curriculo.html

SUA IMAGEM DIGITAL PODE SER MAIS IMPORTANTE QUE O SEU CURRÍCULO

Por Mauro Segura

Se você não tem atividade nas mídias sociais, ou tem uma atitude de mero espectador, precisa mudar rapidamente.

E aí? Caprichou no currículo? Agora imprime ele, coloca numa moldura e pendura na parede. E pode escrever assim: “vai deixar saudades”.

Vejo muitas pessoas excessivamente preocupadas com o currículo. Gastam um tempo enorme com o formato e com palavras bonitas. O currículo ainda cumpre um papel na atividade da busca de emprego, mas o fato é que ele vem perdendo relevância para quem deseja mostrar as suas competências e experiências para um futuro empregador. Acredito que, em breve, as empresas talvez nem olhem mais para o currículo das pessoas.

Pense em você como consumidor. O que você faz se deseja conhecer e pesquisar sobre determinado produto ou serviço? Você acredita puramente na propaganda ou você pesquisa arduamente na web e nas redes sociais para saber mais a respeito do que as pessoas falam sobre aquilo?

Num ponto de vista extremo, o currículo nada mais é do que uma peça de propaganda sobre você mesmo. O seu “ser real”, porém, é formado pelas experiências, pelas realizações e pelas redes de relacionamento que você constrói ao longo do caminho. Isso vale para o mundo físico e o mundo online, especialmente das redes sociais.

Cada vez mais o mundo online registra o nosso comportamento, desejos, conhecimento, interesses, preferências, estilos, sonhos e aspirações. Cada frase, texto, foto, vídeo e voz que publicamos na web, transformam-se em nossos rastros digitais, acumulando pequenos e sucessivos registros da nossa personalidade. São pequenos fragmentos que, juntos, montam um arcabouço riquíssimo sobre determinada pessoa, denunciando os seus valores, crenças, atitudes e habilidades. É um acúmulo sem precedentes de informação individual. Isso diz respeito direto à sua reputação e reconhecimento público, como pessoa e profissional.

Através do mundo online é possível saber sobre suas conexões, se você tem relacionamentos saudáveis e se contribui positivamente para essas relações. Também é possível saber se você é um indivíduo aberto e expansivo, se é bom cidadão, se compartilha conhecimento e tem pontos de vistas e opiniões relevantes sobre temas da sociedade. Por outro, pode denunciar se você é uma pessoa mais fechada e contemplativa, mais reativa e rancorosa. Além disso, permite colecionar evidências se você é uma pessoa apaixonada pela sua profissão, se é positiva, se tem interesse por outro tipo de trabalho e como se relaciona com colegas dos empregos anteriores.

Você pode até não apreciar essa realidade, mas o mundo digital captura os nossos rastros digitais ininterruptamente. Portanto, é muito mais crível saber sobre você analisando os seus rastros na web do que olhando unicamente o seu currículo contido num pedaço de papel.

Se você não tem atividade nas mídias sociais, ou tem uma atitude de ser mero espectador do que rola no mundo online, então encare esse meu conselho com serenidade: “desculpe, mas acho que você precisa mudar rapidamente o seu comportamento, porque você está ausente de uma grande transformação em curso. Tem algo grande acontecendo e você está fora”. O mundo de hoje já é digital. Não dá mais para sermos cidadãos sem estarmos conectados. Como consumidor, você terá novas experiências, benefícios e serviços se estiver online. As novas tecnologias permitem mais interações e compartilhamentos com sua família, amigos e colegas de profissão. E, como profissional, as empresas procuram indivíduos atualizados que possam contribuir com novos conhecimentos, relacionamentos e que ajudem na transformação digital das organizações. Ou seja, nos dias de hoje, ser digital é condição para um novo ser humano cidadão, consumidor, trabalhador e empreendedor.

Estar fora do mundo online e das redes sociais não é uma boa mensagem para as empresas. Pode dar a entender que existe uma certa negligência ou resistência de sua parte ao que é “novo”. O que você acha que uma empresa vai escolher ao se deparar com dois candidatos muito semelhantes em termos de formação e experiência: um candidato com um currículo impresso num papel ou um candidato que tem um monte de bom conteúdo e conexões registradas no mundo online? Os seus rastros digitais podem endossar ou jogar por terra tudo que você tentou “vender” eu seu currículo. A conclusão é: o que está registrado no mundo online a respeito de você é a real percepção que o recrutador de uma empresa vai ter de você, no aspecto pessoal e profissional. O comportamento que você denuncia nas redes sociais será naturalmente transferido à imaginação de sua personalidade no lado profissional.

Você pode alavancar a sua carreira se criar um blog para escrever algo sobre o que gosta. Se publicar conteúdo sobre a sua área profissional poderá ser melhor ainda. Seja positivo e escreva conteúdos de valor nas mídias sociais. Entre no LinkedIn, escreva um resumo de sua experiência profissional, se conecte com pessoas legais e até participe de comunidades de sua área de interesse. Seja ativo. Se você participa de atividades de responsabilidade social, então deixe algumas coisas publicadas nas redes, mesmo que sejam de posts curtos no Facebook ou Twitter. Publique fotos legais no Instagram. Enfim, comece a montar um legado positivo a seu respeito no mundo online e nas redes sociais. O seu próximo emprego pode depender disso e você nem sabe.

Arte extraída da Web, autoria desconhecida.

– Dia do Empreendedor!

Hoje é Dia do Empreendedor!

A nós, Administradores de Empresas, uma data especial, pois ela se torna a lembrança de que empreender é arriscar, mudar, alterar, investir, produzir valor! Nem sempre resultando em sucesso, pois a experiência do fracasso é da essência do Empreendedorismo.

Àqueles que desejarem, compartilho ótimo case sobre Empreendedores que Inspiram”!

Em: http://is.gd/EMPREENDEDORES

Resultado de imagem para empreendedorismo

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida. Quem souber, favor informar para crédito na postagem.

– Compliance não é algo que traz burocracia!

A prática de compliance, que numa definição bem simplória pode ser a de “busca de parceiros éticos e responsáveis nos negócios”, para muitos pode ser um processo extremamente burocrático.

Ledo engano! Compartilho um esclarecimento bem interessante, em: http://estudio.folha.uol.com.br/petrobras/2017/12/1943617-governanca-e-compliance-nao-significam-engessamento.shtml

GOVERNANÇA E COMPLIANCE NÃO SIGNIFICAM ENGESSAMENTO

Nunca se falou tanto da importância da ética nos negócios, da reputação das companhias e também sobre a necessidade de as empresas terem controles internos e gerenciamento de riscos.

Um temor é que esses processos se transformem apenas em mais burocracia e em engessamento da empresa. Mas, segundo especialistas, cuidados simples mantêm a agilidade na tomada de decisões. Governança e compliance, bem aplicados, significam segurança, não burocracia, afirmam.

“É fundamental ter controles internos e gerenciar os riscos. Ao mesmo tempo, é preciso manter velocidade na tomada de decisão. Para que isso aconteça, o programa de governança e compliance precisa ser desenvolvido por pessoas que conheçam muito bem a empresa, o setor em que ela atua e também as normas”, afirma André Camargo, coordenador dos cursos de direito do Insper.

Para evitar excesso de regras e normas, a principal dica é ter um bom diagnóstico sobre o funcionamento diário da empresa, no detalhe, para poder identificar as áreas mais suscetíveis a riscos e desenvolver planos mais rigorosos para esses setores. Para não tornar a tomada de decisão muito morosa, a recomendação é que sejam identificadas, de forma clara, as pessoas que terão mais autonomia.

Outra orientação é que as regras sejam compatíveis com o tamanho e a complexidade de cada negócio. “É fundamental criar modelos próprios, não de prateleira, e evitar cópias e improvisações”, diz Walfrido Jorge Warde Júnior, especialista em direito societário e mercado de capitais.

Os controles, segundo especialistas, precisam fazer parte da cultura das companhias. “Há 20 anos, quando o cinto de segurança passou a ser obrigatório no país, alguns resistiram. Hoje, ninguém discute. É bom para todos e já entrou na cultura do brasileiro. O mesmo vai ocorrer com os programas de governança e de compliance nas companhias, mas isso leva tempo, pois é comportamental”, afirma o professor de Faculdade de Economia e Administração da USP Cláudio Afonso Pinheiro Machado.

A maturidade da empresa com o tema é outro item muito importante. A orientação é que a mudança seja gradual e não crie muitas regras de uma só vez. “Não dá para uma empresa passar de zero para cem medidas de controle de uma única vez”, afirma a presidente do Reputation Institute Brasil, Ana Luisa Almeida.

Empresa coloca novo modelo de governança entre as prioridades

Os temas governança e compliance são estratégicos para a Petrobras. Tanto que a implantação do novo modelo de governança e gestão consta nas prioridades do Plano Estratégico e de Negócios e Gestão 2017-2021. O novo modelo começou a ser implementado em 2016, e o processo deve durar dois anos. Estão sendo mapeadas as competências e os processos das principais atividades da companhia de acordo com as boas práticas internacionais de governança.

Foi adotado também o modelo de autorizações compartilhadas. Decisões significativas, como contratações, compras e desembolsos, devem ser compartilhadas por no mínimo dois gestores que não tenham relação de subordinação direta entre si. Essas medidas garantem controle e integridade dos processos, aumentando a transparência e a segurança dos atos praticados pelos gestores da companhia.

Para não perder agilidade, a empresa investe na melhoria e na simplificação dos processos internos, sempre respeitando preceitos de controle e conformidade.

– O que empregador e empregado procuram, quando há um processo de contratação?

Eu li no LinkedIn, e vi que a postagem impulsionou-se por si só pelo conteúdo: uma recrutadora postou sobre o que a empresa que ela representava buscava dos futuros funcionários. Em meio aos comentários dos candidatos e as exigências, uma pessoa respondeu sobre o que um funcionário esperava da empresa. Foi interessante e permitiu que surgisse uma interessante reflexão!

Leia, abaixo (extraído da própria Rede Social das duas pessoas, pois o conteúdo foi público):

ANDRESSA PALTIANO escreveu:
Procura-se:
Profissionais que permaneçam com a mesma energia e comprometimento do dia da entrevista de emprego.
Que entendam que o momento é de crise e que nesta hora mais do nunca precisamos dar o máximo para sairmos dessa juntos.
Que saibam que as vezes precisamos dar um passo atrás pra pular 3 logo ali.
Que leiam a postagem de vagas até o final e com a devida atenção.
Acima de tudo, que estejam afim de fazer a diferença e não o mais do mesmo.
Se você atender aos requisitos acima, me manda teu cv inbox!

MICHELE MENEZES respondeu:
Procuro:
Empresas que estejam alinhadas em sua cultura x discurso.
Que entendam que em um momento de crise não se deve reduzir em dois terços o salário.
Que não se aproveite da vulnerabilidade do candidato para propor um salário de fome.
Que realmente coloquem como requisito o que será necessário para a vaga.
Que estejam dispostas a investir no funcionário que trabalhará para aumentar seus lucros.
Se você tiver uma empresa assim, enviarei meu currículo!

O que fazer quando se tem um funcionário problema na empresa?

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

IN ENGLISH –

I read on LinkedIn, and saw that the post went viral on its own because of its content: a recruiter posted about what the company she represented was looking for in future employees. Amidst the comments from candidates and the requirements, one person responded about what an employee expected from the company. It was interesting and sparked a great reflection!

Read below (excerpted from the two people’s own Social Media, as the content was public):


ANDRESSA PALTIANO wrote:

Looking for:

Professionals who maintain the same energy and commitment from the day of the job interview.

Who understand that we are in a time of crisis and that now more than ever we need to give our all to get out of this together.

Who know that sometimes we need to take a step back to jump three right ahead.

Who read the job posting all the way to the end and with due attention.

Above all, who are keen on making a difference and not just doing more of the same.

If you meet the requirements above, send me your CV in my inbox!

MICHELE MENEZES responded:

I’m looking for:

Companies whose culture and discourse are aligned.

Who understand that in a time of crisis, one should not reduce salaries by two-thirds.

Who do not take advantage of a candidate’s vulnerability to propose a starvation wage.

Who truly list as a requirement what will be necessary for the position.

Who are willing to invest in the employee who will work to increase their profits.

If you have a company like that, I will send my resume!

– Feliz Dia do Administrador de Empresas.

Parabéns a todos nós que labutamos muitas vezes contra o burocratismo e as dificuldades diárias. Somos heróis num Brasil que só pensa em arrecadar verbas mas cujo Governo permite o desvio delas.

Extraído de: http://www.sobreadministracao.com/hoje-e-o-dia-do-administrador-parabens/

ADMINISTRADOR, VOCÊ É LÍDER DA SUA VIDA?

por César Souza*

Cada um de nós está se defrontando com o grande paradoxo da chamada Era do Conhecimento: nunca tivemos acesso a tanta informação e, ao mesmo tempo, nunca tivemos tão pouca certeza sobre nosso destino.

Jovens estudantes se questionam se devem seguir as carreiras tradicionais insinuadas por seus pais ou se devem abrir seu próprio negócio. Alguns questionam até se devem continuar estudando.

Empregados de negócios antes sólidos acordam sobressaltados com a perspectiva de fusão ou aquisição e de “sobrarem” nesse processo.

Pessoas de meia-idade questionam sua atual relação de trabalho e buscam um sentido maior para suas vidas.

Aposentados precoces se recusam a sair de cena e querem se sentir úteis e produtivos.

Quem não está trabalhando busca desesperadamente uma oportunidade.

A maioria dos que estão empregados anda insatisfeita com o seu trabalho e com o rumo de sua carreira.

Quais as alternativas? O que fazer?

Não tenho respostas. Trago três perguntas adicionais. São desafios com os quais me defronto e quero convidar você, Administrador, a refletir junto comigo. Esses desafios estão obviamente interligados e refletem no fundo qual a POSTURA que devemos adotar. A resposta para nossos desafios não reside em técnicas, mas em posturas perante nossa vidas.

DESAFIO # 1

CRIAR NOVOS PARADIGMAS, EM VEZ DE ACEITAR CONCEITOS, IDÉIAS E PRÁTICAS QUE DERAM CERTO NO PASSADO

O que deu certo até aqui, não dará mais! Precisamos reconhecer que estamos defronte de uma grande oportunidade. A oportunidade para reinventar a Administração. Já afirmei várias vezes que a Administração, tal como a conhecemos hoje, chegou ao fim de um ciclo. Pode parecer ousadia, pretensão, arrogância.

Mas precisamos reinventar a Administração pois a maioria dos negócios está sendo reinventada. As empresas sobreviventes serão aquelas que conseguirem reinventarem-se. Como consequência precisamos também reinventar os conceitos de Liderança, Motivação, Relacionamento com Clientes, Carreiras, Planejamento Estratégico. O que deu certo no passado não corresponde mais a realidade da vida empresarial que nos cerca.

Em vez de pensar que estamos defronte de um grande problema, devemos perceber a enorme oportunidade que nos está sendo oferecida. A oportunidade de contribuir com a Administração reinventando alguns de seus conceitos. Vamos colocar não só mãos à obra e também nossas cabeças e corações à obra. Os bem-sucedidos executivos e empresários, na sua labuta diária, já estão na vanguarda dessa reinvenção. Não temos tempo a perder!

DESAFIO # 2

INVENTAR O FUTURO EM VEZ DE FICAR TENTANDO ADVINHÁ-LO

As empresas já estão investindo considerável parcela de tempo em intermináveis sessões de planejamento estratégico, tentando advinhar o futuro. Contratam economistas, futurólogos, cenaristas … para fazer previsões que não se confirmarão.

Prefiro evitar o lugar comum desses paradigmas mais visíveis e a tentação de discorrer sobre macro-variáveis. Prefiro olhar para os novos paradigmas menos visíveis, mas que tem dado certo em algumas empresas vencedoras. São novas idéias e formas de se posicionar — mais micro que macro — que têm ajudado essas empresas a inventar seu futuro, em vez de simplesmente tentar advinhá-lo.

O papel do líder não é de advinhar o futuro. É , sim, o de inventá-lo !

E precisamos inventar um modelo de competitividade baseado na inclusão. Os modelos baseados na exclusão – social, econômica, digital, política – provaram ser ineficazes. Trouxeram infelicidade à países, negocios, empresas, famílias, indivíduos. Precisamos deixar para trás as estruturas que separaram o chão de fábrica dos gestores, o planejamento da ação, o emocional do racional. O futuro dos vencedores será construído com pontes entre os clientes e a empresa, entre os departamentos, a firma e a comunidade, o pessoal e o profissional. Precisamos de “construtores de pontes”, em vez dos “construtores de paredes” que predominaram na era industrial e nos tempos da competição artificial.

Precisamos INVENTAR NOSSO FUTURO, em vez de ficar tentando advinhá-lo !

DESAFIO # 3

SONHAR E REALIZAR NOSSOS SONHOS, EM VEZ DE “APENAS” BUSCAR SOBREVIVER NA DURA REALIDADE QUE NOS CERCA

Sonhar não é privilégio de artistas, intelectuais, ou de crianças. Nem acontece apenas quando estamos dormindo. As grandes realizações nada mais são que a concretização de sonhos.

Desenvolva a arte de sonhar e de transformar seus sonhos em realidade. Ao implementar seus sonhos, confie em alguns intangíveis: Intuição, Empreendedorismo, Flexibilidade, Informalidade, Cordialidade.

A tecnologia muda diariamente, mas a velha chave do sucesso continua sendo o sentimento que se escreve com 6 letras: P-A-I-X-Ã-O !

Apaixone-se pelas suas missões e tarefas. Ou mude. Caso contrario jamais terá sucesso no seu sentido mais profundo.

Muitos acreditam que o sucesso é o objetivo final da vida. Na verdade é apenas o começo. Gerenciar o sucesso é tão difícil quanto gerenciar o fracasso. Se não for bem gerenciado, o sucesso pode levar ao fracasso. Vários são os exemplos de empresas, atletas, artistas, executivos que se perderam no sucesso.

Cada um de nós pode ser medido pelo tamanho dos nossos sonhos. O líder é do tamanho de seus sonhos!

* Cesar Souza é consultor, palestrante e autor do novo bestseller VOCÊ É O LIDER DA SUA VIDA? (Editora Sextante, 2007). Acesse o site www.liderdasuavida.com.br

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Imagem extraída do CRA na Web

– O que é Respeitar o Funcionário dentro da Empresa?

Chefes que pensam no bem estar da equipe e na alegria de cada um de seus funcionários? Isso é possível?

Para o autor de “Felicidade dá Lucro“, sim!

Extraído de: http://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2016/09/respeitar-uma-pessoa-no-trabalho-nao-e-so-falar-baixo-com-ela.html

RESPEITAR UMA PESSOA NO TRABALHO NÃO É SÓ FALAR BAIXO COM ELA.

Marcio Fernandes, CEO da Elektro, ficou conhecido por sua filosofia de gestão ancorada na felicidade. Para ele, as empresas têm de criar uma relação de afetividade com os trabalhadores — e isso não tem a ver com ser permissivo

Imagine o seguinte cenário. Uma empresa concorrente faz uma proposta para contratá-lo. Animado, você ensaia deixar o cargo atual e partir para a nova casa. Já está tudo certo para você sair. Só que o seu empregador faz uma contraproposta. E… Fica difícil negar. Se você não passou por tal situação, certamente tem um colega que sim. Mas para Marcio Fernandes, CEO da distribuidora de energia Elektro, a estratégia dessas empresas não faz o menor sentido. “É impossível fazer uma gestão de engajamento em um ambiente onde você compra a permanência das pessoas”, afirma. Marcio ficou conhecido por levantar, com firmeza, a bandeira da felicidade dentro das corporações. Ele é autor do livro “Felicidade dá Lucro” (Companhia das Letras), lançado no ano passado, e suas ideias vão contra os modelos mais tradicionais de gestão.

O executivo, que assumiu a presidência da Elektro aos 36 anos, defende que, com abertura para diálogo e “convergência de propósitos”, é possível ir muito mais longe. Trata-se de uma forte relação de confiança e respeito com os trabalhadores. “A gente precisa entender que respeitar uma pessoa não é só falar baixo com ela ou falar de maneira adequada — isso é não cometer assédio moral.” E se engana quem pensa que a filosofia tem a ver com ser mais permissivo. Nada disso. A “régua é alta” para os funcionários. Ou melhor, “colaboradores”. No meio da entrevista, Marcio Fernandes pede para fazer um adendo: “Não falo de funcionário, falo de colaborador. Máquinas funcionam, pessoas podem optar por colaborar. É bem sensível, mas faz diferença”.

No começo de novembro, ele falará sobre como fazer da felicidade uma vantagem competitiva na HSM Expo 2016, em São Paulo. Nesta entrevista, o executivo aborda a relação que gestores devem construir com sua equipe, o lado positivo de trabalhar sobre pressão e como não deixar que a crise espalhe pessimismo dentro da empresa.

Até que ponto um gestor deve se preocupar com a felicidade de sua equipe no que diz respeito a questões que vão além do trabalho?
Ele tem de se preocupar 100%. Mas não é o “dono” do que acontece na vida das pessoas. Ele tem de ter limites de respeito — não pode invadir a individualidade de maneira alguma —, mas tem de se interessar. É importante saber se a pessoa está bem em casa, se está endividada, se está doente ou se há alguém doente na família. É o interesse genuíno. Isso porque é muito difícil chegar para alguém e dizer: “Minha visão dos seus valores está ali naquela parede, somente siga”. O cara vai odiar, nem sabe se concorda. O que fazemos é, antes de dizer o que queremos dele, perguntar o que ele quer. Se conseguimos ter esse nível de discernimento e sensibilidade, teremos uma equipe de altíssima performance porque saberemos respeitar os momentos de cada pessoa.

Se a pessoa está com algum problema, qual é o próximo passo? Como o gestor poderia interferir?
Aqui [na Elektro], oferecemos ajuda. Tem ações institucionais, como o sistema “Mais Apoio”. As pessoas podem acioná-lo a qualquer hora do dia, com total confidencialidade e anonimato, para falar de qualquer problema. Se está endividada, ela tem auxílio de um consultor financeiro para reestruturar as contas e renegociar dívidas. Ou, se preferir, pode ir direto para o gestor. Uma colaboradora está com a filha na UTI desde que nasceu. A licença maternidade já acabou, ela voltou para o trabalho, mas a menina continua no hospital porque nasceu muito prematura. Então, conversamos e construímos uma escala de trabalho que viabilize que a mãe priorize a filha. Isso gera um processo de engajamento e credibilidade que transcende a relação de trabalho. É uma relação de confiança.

O ideal, então, é que os gestores conversem frequentemente?
Dimensionamos as equipes para que o líder tenha condições reais de, durante o período de um mês, falar com todas as pessoas individualmente, com qualidade, pelo menos três vezes. Isso vai gerando um alinhamento, uma combinação melhor das expectativas. Saímos do efetivo — regras, metas — e ampliamos para o que é afetivo também.

E assim o trabalhador sente-se mais motivado?
É uma construção. A primeira coisa é abrir diversos canais para que as pessoas possam ser ouvidas. Investimos muito na preparação da nossa liderança para que ela soubesse abrir espaço para o diálogo. Historicamente, no mundo normal, o chefe é o cara que manda. Colocamos aqui uma quebra de paradigmas. Nem chamamos nossos líderes de chefes, mas de facilitadores. E também medimos o líder, em indicadores de performance, pelo desenvolvimento de pessoas. A gente não faz avaliação de desempenho, mas um diário de competências, ressaltando o que está indo bem e apontando o que precisa de melhorias — e contribui para esse processo. À medida que tudo isso se desenrola, as pessoas vão se sentindo mais à vontade para opinar, para participar, para mudar de área.

Ouço o sr. falando muito sobre respeito. Imagino que vá muito além de simplesmente não levantar a voz com o subordinado. 
A gente precisa entender que respeitar uma pessoa não é só falar baixo com ela ou falar de maneira adequada. Isso é não cometer assédio moral. Respeito vai muito além. Respeitamos as pessoas, por exemplo, quando não fazemos julgamento em relação às escolhas que ela faz — sejam opções pessoais ou de carreira. Não fazemos um trabalho para que a pessoa fique onde a gente quer que ela fique. A gente trabalha para que elas fiquem onde elas sonharam ficar. Ela não precisa mentir para fazer uma média com o chefe. Aqui ninguém faz média. Todo mundo sabe que os facilitadores são medidos pelo desenvolvimento de pessoas. Se a pessoa for sincera com ele e sincera consigo mesma, ela vai buscar o que sonha. E nós vamos respeitar. O normal é o vertical: o cara entra em uma posição de advogado júnior, vai para advogado pleno, depois advogado sênior, depois gerente do jurídico. Aqui a gente deixa aberto para ele dizer, em uma conversa franca, o que quer. Ele pode dizer que o sonho dele é trabalhar no RH. Aí, fazemos uma análise do que ele tem e do que ainda falta para ele conseguir a vaga que busca, ele vai investir nele mesmo e vamos ter um programa de educadores. Quando fazemos isso, conseguimos uma grande convergência de propósitos. Todo mundo ganha.

Se você conseguir se conectar com um propósito, seja lá o que fizer, vai ter mais momentos de felicidade do que a média”

No momento econômico turbulento pelo qual passa o país — quando todos são mais cobrados —, como não deixar que o pessimismo se espalhe dentro da empresa?
Essa é uma dúvida recorrente. A crise, muitas vezes, degenera a vontade das pessoas de lutar. Parece que a guerra está perdida — elas acabam aceitando muito passivamente. Chegam a usar esse momento difícil como justificativa para insucessos individuais. Também muitas empresas falam da crise como a grande culpada de tudo. O que temos feito para nos blindar e impedir que as pessoas se influenciem é, basicamente, duas coisas. Primeira: criar movimento. Significa fazer com que a vida da pessoa passe a ter ritmo, que não seja só guiada. Tem que ser uma vida de protagonismo, de autonomia. A segunda parte: dar abertura total a propostas. Ao mesmo tempo em que vivemos uma crise, estamos batendo recordes de eficiência gerados pelo protagonismo dessas pessoas. A gente tem, sim, dificuldades. Afinal, a crise nos afeta, já que o consumo de energia diminui. Mas por outro lado, a gente chega a quase 30% de eficiência em custos, sem fazer nada absurdo. Pelo contrário, a gente fala de eficiência e não de corte. As pessoas é que estão sendo as protagonistas disso. A gente promove uma verdadeira revolução no currículo das pessoas que querem fazer coisas diferentes. A abertura para propostas faz com que as pessoas queiram participar. E as pessoas que participam têm mais reconhecimento. Elas entram em um ambiente de movimento contínuo. Todo esse movimento faz com que não se sintam vulneráveis à crise.

Então mais pressão não precisa significar menos chances de ser feliz?
Costumo dizer que a pressão é só mais um ingrediente. Eu, por exemplo, gosto de ambientes com um pouco mais de pressão. A gente precisa de algum gatilho. Em momentos de pressão, as pessoas tendem a se movimentar com mais ênfase. E o que seria um motivo para pessoa ficar triste e frustrada, torna-se o contrário. Porque ela teve uma disciplina maior para buscar aquilo que sonhou e, óbvio, terá mais êxito.

Muitas pessoas criticam a ideia de que você tem de buscar felicidade o tempo todo. Você discorda delas?
Não. Acho que é impossível buscar o tempo inteiro a felicidade. Realmente existem momentos que não são considerados felizes. É só que, na minha opinião, precisa ter sempre uma conexão muito clara com propósitos. Se você conseguir se conectar com um propósito, seja lá o que você fizer, vai ter mais momentos de felicidade do que a média de pessoas.

Sua filosofia tem a ver com acabar com a ideia de que existe uma vida no trabalho e outra fora. Quando essas duas se convergem?
Elas estão sempre misturadas. O problema é quando tentamos separar. Na minha visão, quando você fala “na minha vida pessoal, eu não sou assim” ou “no meu trabalho tenho que assumir uma postura diferente da minha vida pessoal”. Isso gera um peso. É uma máscara difícil de carregar e manter. Sou um grande adepto da ideia de que temos uma única vida. E ela não é divida em duas partes. Eu sou o que eu sou no trabalho. E eu sou o que eu sou na vida pessoal. As duas coisas são a mesma. O que é importante deixar bem claro é que há quatro momentos que a gente precisa garantir. O tempo para trabalhar, o para família, o para dormir e o para você mesmo. Não significa sejam excludentes.

Quais são os piores exemplos que já observou em empresas?
Tem inúmeros exemplos. A perda de produtividade está na falta de coerência, por exemplo: “faça o que eu falo, não faça o que eu faço”. Isso é muito frequente, infelizmente, nessas empresas com gestão tradicional, fadada à morte. Essa coisa da retenção também. É impossível fazer uma gestão de engajamento em um ambiente onde você compra a permanência da pessoa. É péssimo. A gente nunca passa da média. Quem quiser ficar aqui tem de ser por uma opção de vida. E ainda há empresas que fazem debate sobre políticas de retenção. Acho isso tão imbecil.

O que tem de ser feito no lugar?
Para mim, um processo de encantamento, para que a pessoa decida trabalhar com você.

Como um gestor pode ajudar o colaborador a encontrar seu propósito?
Você não cria um propósito no trabalho para a pessoa. Você pega o propósito que a pessoa tem para a vida dela e converge para os seus propósitos de trabalho.

Atender bem o cliente, respeitar o fornecedor… Cara, isso não é propósito para a pessoa, é propósito para a empresa”

Como assim?

Digamos que a empresa tem o propósito de ser a maior do Brasil, com a maior rentabilidade, com o melhor serviço ao cliente. Esse é o propósito de uma empresa.  Aí você pega a pessoa e vê qual é o propósito de vida dela. E você tem de conversar com pessoa por pessoa para saber. Você vai mapear isso, registrar e fazer com que os propósitos de empresa e das pessoas seja convergente. Eu já tive uma discussão com o diretor de uma empresa do setor financeiro. Ele disse que criava propósito para as pessoas: atender bem o cliente, respeitar o fornecedor… Cara, isso não é propósito para a pessoa, é propósito para a empresa. A pessoa pode olhar e questionar: “essa empresa só quer isso de mim?”. Isso é o que ela vai fazer porque você está pagando. O que é preciso saber é o que a pessoa quer para a vida dela. Ela vai ver que existe interesse genuíno. Não dá para você ficar mandando, obrigando, fiscalizando as pessoas o tempo inteiro. O controle custa caro demais, então a gente precisa criar convergência de propósito.

Depois de virar referência em felicidade, a procura por cargos na Elektro aumentou?
Nossa, muito. Tivemos um aumento muito legal. A gente fazia programa de seleção de estagiários e, para completar o número de vagas, dava um trabalhão. Afinal, o setor de energia elétrica não é muito sexy. Então a gente sofria. Agora, vou dar o exemplo do último programa que a gente fez. Foi no meio do ano, período não muito comum para procurar estagiários. Tivemos também 20 vagas — só que 60 mil inscrições. Foi de cair da cadeira. No final, acabamos ampliando o programa e chamando 40.

Ser um líder de que todos gostam pode afetar a maneira como o gestor faz suas decisões?
A gente não é uma ONG. Todas as lideranças aqui são, sim, admiradas. Mas o que as faz ser assim não é serem paternalistas ou simplesmente passivas. É fazer tudo com ética, justiça, coerência. Ser admirado como gestor é resultado de uma gestão transparente, aberta, participativa. Não é que você pode fazer coisas erradas. “Ah, não vão me mandar embora.” Pelo contrário, temos uma régua muito mais alta agora que nos tornamos exemplo.

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Imagem extraída do link acima citado – Marcio Fernandes, CEO da Elektro (Foto: Divulgação)

– Pesadelo na Cozinha (Burguer One): aula de “desadministração”.

As funções clássicas do Administrador de Empresas são: Planejar, Organizar, Liderar e Controlar!

Ao assistir esse episódio de “Pesadelo na Cozinha”, veremos: elas… não existem!

Boa opção aos professores em sala de aula: discutir as funções com esse vídeo.

Aqui: https://www.youtube.com/watch?v=qnoQKSimMzY

 

– Na hierarquia organizacional:

Na prática, como se diferenciam os níveis hierárquicos em uma empresa?

Bem didático, na imagem:

– O que você valoriza nas empresas quando procura emprego?

Uma pesquisa a respeito de PERCEPÇÃO DE VALORES PRATICADOS PELAS EMPRESAS mostrou resultados interessantíssimos: segundo levantamento da consultoria Vagas.com os profissionais evitam empresas corruptas. (extraído de: Jornal de Jundiaí, caderno Modulinho Empregos).

A pergunta foi: QUAIS VALORES VOCÊ JULGA IMPORTANTE QUE UMA EMPRESA TENHA PARA QUE VOCÊ SE CANDIDATE À UMA VAGA DE EMPREGO?

Respostas:

  1. Valorização humana: 79%
  2. Respeito: 78%
  3. Ética: 78%
  4. Comprometimento: 71%
  5. Transparência: 68%
  6. Qualidade: 68%
  7. Confiança: 66%
  8. Trabalho em equipe: 66%
  9. Integridade: 55%
  10. Responsabilidade: 53%
  11. Inovação: 50%
  12. Sustentabilidade: 48%
  13. Outros: 4%

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– Motivos para pedir demissão de uma empresa.

E ao procurar elencar os fatores que levam funcionários a se demitirem de uma empresa, me deparo com essa interessante e didática imagem. Abaixo:

– A Necessidade dos Chatos nas Empresas.

Um chato incomoda muita gente? Claro que sim.

E dois chatos? Muito mais!

Mas tem um detalhe: muitas vezes, são os chatos que nos abrem os olhos sobre alguns aspectos organizacionais, e é por isso que muitas empresas estão abrindo espaço para questionadores com total liberdade para “chatear”.

Veja, extraído de: Revista EXAME, ed 1042, pg 94,  29/05.

ODE AO CHATO

O chato é um chato. Não é o tipo de companhia que se quer para tomar um vinho, ir ao cinema ou chamar para compartilhar um jantar. O chato tem a insuportável mania de apontar o dedo para as coisas, enxergar os problemas que não queremos ver, fazer comentários desconcertantes. Por isso, é pouco recomendável ter um deles por perto nos momentos nos quais tudo o que você não quer fazer é tomar decisões. Para todos os outros – e isso envolve o dia a dia dos negócios, a hora de escolher entre um caminho e outro caminho, de fazer isso ou aquilo – é bom ter um desses cada vez mais raros e discriminados exemplares da fauna empresarial por perto.

Conselho dado por alguém que entende muito de ganhar dinheiro, Warren Buffett, um dos homens mais ricos do mundo: “Ouça alguém que discorde de você”. No início de maio, Buffett convidou um sujeito chamado Doug Kass para participar de um dos painéis que compuseram a reunião anual de investidores de sua empresa, a Berkshire Hathaway. Como executivo de um fundo de hedge, ele havia apostado contra as ações da Berkshire. Buffett queria entender o porquê. Kass foi o chato escolhido para alertá-lo sobre eventuais erros que ninguém havia enxergado.

Buffett conhece o valor deste tipo de pessoa. O chato é o sujeito que ainda acha que as perguntas simples são o melhor caminho para chegar às melhores respostas. Ele não tem medo. Não se importa de ser tachado de inábil no trato com as pessoas ou de ser politicamente incorreto. Questiona. Coloca o dedo na ferida. Insiste em ser o animal pensante, quando todo mundo sabe que dá menos dor de cabeça deixar tudo como está. Acha ridículo ver o rei passar no por ai enquanto todo ao redor fingem que nada está acontecendo. O chato não se rende ao cinismo que, quase sempre, domina as relações nas grandes empresas. Ele não se conforma com a mediocridade (inclusive a própria), com as desculpas esfarrapadas, com as demonstrações de autopiedade diante de erros. E o pior: quase sempre, as coisas que o chato diz fazem um tremendo sentido. Nada pode ser mais devastador para seus críticos do que o chato, feitas as contas, tem razão.

Pobre do chefe que não reconhece, não escuta e não tolera os chatos que cruzam no caminho dele. Ele – o chefe, que frequentemente prefere ser chamado de líder – acredita que está seguro em um mundo de certezas próprias, de verdades absolutas. Ora, qualquer dono de botequim sabe que o controle total de um negócio é uma miragem. Coisas boas e ruins acontecem o tempo todo nas empresas sem que ele se dê conta. Achar que é possível estar no comando de tudo, o tempo todo, ó vai torna-lo mais vulnerável como chefe – e o mais ridículo aos olhos dos outros. E vai, mais dia menos dia, afastar definitivamente os chatos, os questionadores, aqueles que fazem as perguntas incômodas e necessárias. Sobrarão os ineptos, aqueles que, não tendo opção de pensar, ficam ali mesmo, fingindo que acreditam nas ordens que recebem e que são capazes de produzir algo que valha a pena.

Por isso, só existem chatos em lugares onde há alguma perspectiva de futuro. Essa espécime de profissional só prolifera em ambientes onde liberdade de pensamento e expressão é respeitada (não estou falando de democracia total ou decisão por consenso), onde a dúvida não é um mal em si, onde existe disposição, coragem e humildade para mudar de trajetória quando se parece a melhor opção. Olhe para as companhias de sucesso espalhadas pelo mundo e conte quantos questionadores há nelas –  e como são tratados pelos chefes e pelo grupo. São companhias eternamente insatisfeitas, que se questionam, mas que tem a coragem de ir em frente em suas decisões quando tem convicção. Os muitos chatos que fazem parte delas questionam, ajudam a encontrar respostas e vão em frente – ainda que enxerguem os riscos onipresentes em qualquer tipo de negócio. Em seu discurso aos formandos da Universidade Stanford, Steve Jobs – o ídolo supremo dos chatos empresariais – deu a sua definição do caminho para o sucesso. Seu último conselho: “Continuem famintos. Continuem ingênuos”. Ser chato é ser ingênuo. Ser chato é ser livre.

Sales Guy

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagem extraída de: https://www.websticker.com/blog/im-no-salesperson-or-am-i/

– As forças e as fraquezas dos líderes introvertidos.

Recebi este texto abaixo (em “português de Portugal”) que aborda muito bem as virtudes que podem ter os gestores em cargo de liderança que são introvertidos, tímidos e mais calados, em comparação com os extrovertidos.

Muito bom! Compartilho, extraído de: https://www.portaldalideranca.pt/conhecimento/comunicar/5443-e-um-lider-introvertido-transforme-4-fraquezas-em-pontos-fortes

É UM LÍDER INTROVERTIDO? TRANSFORME 4 FRAQUEZAS EM PONTOS FORTES

O que significa a palavra “líder”? De acordo com o Dicionário Cambridge, é alguém que está no controle de um grupo ou situação. Ou pode ser definidocomo “uma pessoa que influencia um grupo de indivíduos para alcançar um objetivo”.

No entanto, um “líder” também é comumente referido como alguém que gosta de ser o centro das atenções e, portanto, que conhece muitas pessoas, tem uma visão global e uma certa dose de agressividade saudável. De facto, muitas das palavras que usamos adquirem significados adicionais e nuances que não estão presentes nos dicionários. A palavra “líder” passou a ser associada à extroversão, embora a definição nos forneça informação sobre o que os líderes fazem mas não mencione os meios que usam para atingir os objetivos. Isto significa que um líder também pode ser introvertido, se conseguir gerir outras pessoas com sucesso. O mero facto de os introvertidos precisarem de estar sozinhos para recarregar baterias não é indicativo da sua capacidade de liderar outras pessoas, de desenvolver uma estratégia e de alocar tarefas.

Os líderes introvertidos devem assim analisar as fraquezas que podem estar no caminho de uma liderança bem-sucedida. Algumas até podem ser forças ocultas que não são valorizadas.

1. Silêncio
Se não usa a máscara de um extrovertido sociável, então não fala muito. Tal pode parecer um grande problema durante reuniões com colegas ou em negociações com parceiros. Mas veja a questão por outra perspetiva: dado que prefere ouvir a falar, está a dar mais tempo aos outros para que se mostrem. Além disso, há uma grande probabilidade de ser ótimo a fazer perguntas. Com este ponto forte, pode conquistar os colegas e aprender muito com eles.

Nas reuniões, pode redirecionar o foco de si para os restantes intervenientes e tornar-se um moderador. Assim, pode conduzir a conversa de maneira concentrada, reunir a informação necessária e pensar nela mais tarde. E não tem de se preocupar com a equipa falar por cima de si.
Por norma os introvertidos evitam falar em público. Não é porque sejam menos espertos; é porque confiam mais na memória de longo prazo, pelo que provavelmente se preparam para as reuniões de forma mais aprofundada que os extrovertidos.

2. Demasiada empatia
Em geral, as pessoas valorizam a empatia, mas este traço nem sempre é favorável para os líderes, porque os limita nos momentos em que têm de ser mais duros. No entanto, convém não esquecer que, para que uma equipa funcione da forma mais eficaz possível, os líderes precisam de equilibrar as diferentes personalidades.
Os extrovertidos geralmente confiam nas primeiras impressões. Como resultado, as pessoas talentosas podem passar despercebidas. Ou, pior ainda, outros introvertidos podem ficar mais desmotivados, sentir-se inúteis ou profissionais de segunda.
Os líderes introvertidos, graças à capacidade que têm de se colocar no lugar das outras pessoas, e serem mais propensos para a reflexão, deixam que todos os membros da equipa brilhem. E podem libertar o potencial adormecido dos colaboradores menos ativos (ou visíveis), tornando a equipa mais forte.

3. Falta de conversa de circunstância
A conversa de circunstância é um fator importante no desenvolvimento do relacionamento entre colegas. Costuma considerar-se que os introvertidos não dominam a arte de falar com os outros sem cobrir tópicos funcionais. Por norma os extrovertidos são mais habilidosos em fazer o que se apelida de conversa de café. Os introvertidos costumam precisar de mais tempo para se adaptar ao ambiente e “perceber” as outras pessoas; no entanto também podem tornar as interações mais personalizadas e interessantes para os seus interlocutores, levando a conversa de circunstância para outro nível. É isto que os torna únicos aos olhos das outras pessoas; e muitas vezes os líderes extrovertidos carecem deste tipo especial de carisma.

4. Lista de contactos pequena
Os extrovertidos acumulam contactos com facilidade. É usual conhecerem alguém que os pode ajudar ou a outras pessoas na resolução de problemas específicos. Mas será que sim? Uma grande quantidade de amigos no Facebook ou de contactos no LinkedIn não garante que todas essas pessoas estejam interessadas em cooperar.

Os introvertidos que investem mais energia na manutenção dos relacionamentos com os seus conhecidos podem contar com seu apoio. Portanto, é uma questão de qualidade versus quantidade.

Resultados
Só tem de se lembrar de que, na liderança, os resultados são o que mais importa, quer sejam alcançados por um extrovertido ou por um introvertido. Os introvertidos têm traços fortes únicos que os extrovertidos não detêm. Só têm de tentar tirar maior proveito dos mesmos.

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

IN ENGLISH –


I received the text below (in “European Portuguese”) which very well addresses the virtues that introverted, shy, and quieter leaders can possess, compared to extroverts.

Very good! I’m sharing it, extracted from: https://www.portaldalideranca.pt/conhecimento/comunicar/5443-e-um-lider-introvertido-transforme-4-fraquezas-em-pontos-fortes

ARE YOU AN INTROVERTED LEADER? TURN 4 WEAKNESSES INTO STRENGTHS

What does the word “leader” mean? According to the Cambridge Dictionary, it’s someone who is in control of a group or situation. Or it can be defined as “a person who influences a group of individuals to achieve a common goal.”

However, a “leader” is also commonly referred to as someone who likes to be the center of attention and, therefore, knows many people, has a global vision, and a certain dose of healthy assertiveness. In fact, many of the words we use acquire additional meanings and nuances that are not present in dictionaries. The word “leader” has come to be associated with extroversion, although the definition provides information about what leaders do but does not mention the means they use to achieve goals. This means that a leader can also be introverted if they can successfully manage other people. The mere fact that introverts need to be alone to recharge their batteries is not indicative of their ability to lead others, develop a strategy, or allocate tasks.

Introverted leaders should, therefore, analyze the weaknesses that may stand in the way of successful leadership. Some may even be hidden strengths that are not valued.

1. Silence

If you don’t wear the mask of a sociable extrovert, then you don’t talk much. This might seem like a big problem during meetings with colleagues or in negotiations with partners. But look at the issue from another perspective: given that you prefer to listen rather than speak, you are giving others more time to express themselves. Furthermore, there’s a high probability that you’re great at asking questions. With this strength, you can win over colleagues and learn a lot from them.

In meetings, you can redirect the focus from yourself to the other participants and become a moderator. This way, you can guide the conversation in a focused manner, gather the necessary information, and reflect on it later. And you don’t have to worry about the team talking over you.

Typically, introverts avoid public speaking. It’s not because they are less intelligent; it’s because they rely more on long-term memory, so they probably prepare for meetings more thoroughly than extroverts.

2. Excessive Empathy

In general, people value empathy, but this trait is not always favorable for leaders because it limits them in moments when they need to be tougher. However, it’s important to remember that for a team to function as effectively as possible, leaders need to balance different personalities.

Extroverts generally rely on first impressions. As a result, talented people might go unnoticed. Or, worse still, other introverts might become more demotivated, feel useless, or like second-rate professionals.

Introverted leaders, thanks to their ability to put themselves in other people’s shoes and their greater propensity for reflection, allow all team members to shine. And they can unleash the dormant potential of less active (or visible) employees, making the team stronger.

3. Lack of Small Talk

Small talk is an important factor in developing relationships between colleagues. Introverts are often considered not to master the art of talking to others without covering functional topics. Typically, extroverts are more skilled at what is called “coffee talk.” Introverts usually need more time to adapt to the environment and “understand” other people; however, they can also make interactions more personalized and interesting for their interlocutors, taking small talk to another level. This is what makes them unique in the eyes of other people; and often extroverted leaders lack this special type of charisma.

4. Small Contact List

Extroverts easily accumulate contacts. They usually know someone who can help them or others in solving specific problems. But is that really true? A large number of Facebook friends or LinkedIn contacts does not guarantee that all those people are interested in cooperating.

Introverts who invest more energy in maintaining relationships with their acquaintances can count on their support. Therefore, it is a matter of quality versus quantity.

Results

You just have to remember that in leadership, results are what matter most, whether they are achieved by an extrovert or an introvert. Introverts have unique strong traits that extroverts do not possess. They just have to try to make the most of them.

– O Famigerado Assédio Moral.

Amigos, compartilho um interessante artigo do Prof José Renato Santiago, a respeito da definição e das conseqüências de algo, infelizmente, corriqueiro em algumas organizações: o assédio moral!

Extraído de: http://www.jrsantiago.com.br/edit.html

O FAMIGERADO ASSÉDIO MORAL

Algo que nos envolve, que nos pressiona, que nos sufoca…

A verdade é que muitas vezes o assédio moral, por ser formado por uma série de pequenas ações, torna-se algo difícil de explicar.

No entanto, a maneira como ele nos atinge é algo claramente notado.

De repente pequenos pedidos e solicitações começam a nos aborrecer.

Não sabendo ao certo o motivo de se haver a necessidade de desenvolver algumas atividades, passamos a questioná-las.

Primeiro internamente, sendo que logo a seguir, aparecerem outras demandas que não possuem qualquer relação com as anteriores.

A confusão começa a fazer parte de nossa mente, e passamos a duvidar cada vez mais de nossa capacidade de entendimento.

Nossa capacidade de discernimento do ponto de vista profissional começa a fraquejar.

Quando enfim decidimos expor as razões de nossas dúvidas junto aqueles que, a princípio, são nossos líderes, nada mais é acrescentado.

Neste momento é quando mais notamos uma certa carência, e o pior, nos culpamos por isso.

E o fluxo parece sempre ser o mesmo, não há diretrizes, tão pouco objetivos claros a serem atendidos, apenas a manutenção de uma falida relação de chefia / subordinado.

Como se o subordinado não tivesse qualquer espaço para desenvolver seu raciocínio e utilizar de suas competências da forma mais adequada.

Aí vem o desanimo, a falta de vontade que é um trampolim para o comodismo.

Muitas vezes, infelizmente, muito embora estejamos dentro de um lema corporativo de defender e valorizar as pessoas, com certa frequência muitos profissionais adotam atitudes que, de firme mesmo, tem apenas o interesse de usar as competências de seus colaboradores de maneira míope sem qualquer preocupação em valorizá-los.

“Pode deixar que penso por você…” ou “Sei bem o que estou fazendo”….passam a ser mais do que simplesmente frases, mas sim diretrizes que limitam a usar de forma pejorativa o que existe de melhor das pessoas.

Cabe a cada um de nós, funcionários, colegas de trabalho e até mesmo “chefes” nos atermos a forma pelo qual estamos construindo nossas relações junto as atividades que desenvolvemos.

Somos pessoas que possuímos nossos valores, temos nossas competências e sendo assim, temos que ser incluídos, ou ao menos informados, das decisões sobre as quais estamos envolvidos de alguma forma… ainda mais que as relações atuais de trabalho não podem se limitar a serem uma evolução das antigas relações existentes ente os senhores e seus escravos.

Assédio Moral no Trabalho! Como e por que acontece?

Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

IN ENGLISH –


Friends, I’d like to share an interesting article by Professor José Renato Santiago regarding the definition and consequences of something, unfortunately, common in some organizations: moral harassment!

Extracted from: http://www.jrsantiago.com.br/edit.html

THE INFAMOUS MORAL HARASSMENT

Something that envelops us, pressures us, suffocates us…

The truth is that often, because moral harassment is made up of a series of small actions, it becomes difficult to explain.

However, the way it affects us is clearly noticeable.

Suddenly, small requests and demands begin to annoy us.

Not knowing exactly why certain activities need to be done, we start to question them.

First internally, and then, soon after, other demands appear that have no relation to the previous ones.

Confusion begins to take over our minds, and we start to doubt our capacity for understanding more and more.

Our ability to discern from a professional point of view begins to falter.

When we finally decide to expose the reasons for our doubts to those who, in principle, are our leaders, nothing more is added.

At this moment, we notice a certain lack most clearly, and even worse, we blame ourselves for it.

And the flow always seems to be the same: there are no guidelines, much less clear objectives to be met, just the maintenance of a failed boss/subordinate relationship.

As if the subordinate had no space to develop their reasoning and use their competencies in the most appropriate way.

Then comes discouragement, a lack of will that is a springboard for complacency.

Unfortunately, often, even though we adhere to a corporate motto of defending and valuing people, many professionals frequently adopt attitudes that, in their firmness, only aim to myopically use their collaborators’ skills without any concern for valuing them.

“Leave it to me, I’ll think for you…” or “I know exactly what I’m doing”… become more than just phrases, but rather guidelines that pejoratively limit the best in people.

It is up to each one of us—employees, co-workers, and even “bosses”—to pay attention to the way we are building our relationships within the activities we develop.

We are people who possess our values, we have our competencies, and as such, we must be included, or at least informed, of the decisions in which we are involved in some way… especially since current labor relations cannot be limited to being an evolution of the old relationships between masters and their slaves.

– Como agradar clientes externos se você não agrada os internos?

E não é verdade?

Respeitar clientes e colaboradores não faz mal a ninguém!

– O Etarismo na Educação e nas Corporações.

Uma das formas atuais de discriminação é o Etarismo. No mundo corporativo (e até no educacional), isso precisa ser debatido.

Um texto muito bom sobre o assunto, abaixo:

(Extraído de: https://www.correiobraziliense.com.br/euestudante/trabalho-e-formacao/2023/07/5108285-romper-o-etarismo-passa-por-ocupar-espaco-na-educacao.html)

ROMPER O ETARISMO PASSA POR OCUPAR ESPAÇO COM A EDUCAÇÃO

66% dos profissionais nascidos entre 1960 até 1979 sentem que os mais novos duvidam de seu profissionalismo. Mas os 60+ estão cada vez mais produtivos

Por Maria Filomena Brandão

O termo etarismo nunca esteve sendo tão em pauta. Episódios mais recentes vão desde momentos de glória, quando vibramos com a sexagenária Michelle Yeoh ganhadora do Oscar, ao fazer um discurso inspirador antietarista, até momentos de indignação com o preconceito contra uma estudante de 45 anos. E que bom.

Como pedagoga e psicanalista, com profundo respeito pelos meus 62 anos, me esperanço ao ver um tema como esse sendo varrido para fora do tapete. Acredito que tudo que levanta debate gera crescimento, novas oportunidades e leituras para a nossa visão de mundo. Finalmente estamos popularizando um termo que, segundo a Academia Brasileira de Letras, trata da ‘discriminação e preconceito baseados na idade, geralmente das gerações mais novas em relação às mais velhas’.

É claro o etarismo permeia a nossa cultura faz muito tempo. No mercado de trabalho ele aparece com certa frequência. A última versão da Global Learner Survey, pesquisa realizada pela Pearson com a Morning Consult em 2022, mostrou ao ouvir 6 mil mulheres em diferentes países, Estados Unidos, Reino Unido, Brasil, México e índia. Nela, 74% das mulheres afirmaram que a discriminação ainda é um ponto forte na hora de participar de processos seletivos. Já 65% acreditam que o preconceito em relação a idade deve ser combatido.

A pesquisa do site de empregos Infojobs vai ao encontro dessa estatística ao mostrar que 66% dos profissionais da geração X (nascidos entre meados da década de 1960 até 1979) sentem que os mais novos duvidam de seu profissionalismo. O preconceito baseado na idade está inserido no discurso da maioria dos empregadores, acionando os mais variados tipos de opressão, desrespeito e desvalorização das soft e hard skills do idoso. Acontece em qualquer segmento, biografia e currículo das vítimas. A popstar Madonna acaba de ser vítima do etarismo no Grammy por sua aparência. A influenciadora Sandy já se disse ‘velha pra ser jovem’. E ela só tem 40 anos.

De acordo com o último relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2050 o número de pessoas com mais de 60 anos irá duplicar no mundo e triplicar no Brasil. Mas o que, para muitos, pode ser um momento de decadência, eu costumo enxergar como vida, tempo de criar e, mais do que nunca, de aprender! Os 60 estão cada vez mais produtivos e ávidos por conhecimento. E em um mundo em constante transformação, aprender é ao longo de toda a vida mesmo. As possibilidades são infinitas – inclusive de estudar um novo idioma, seja para viajar a passeio, realizar um intercâmbio ou aprender a tão sonhada cultura que ainda não teve chance.

Segundo a Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), os viajantes com mais de 65 anos representam cerca de 15% das vendas dos pacotes turísticos vendidos no Brasil para destinos nacionais e internacionais. O aumento da expectativa de vida e a estabilidade financeira tardia podem estar entre as razões pelas quais muitos deixem para realizar seus sonhos mais tarde. Estudar outra língua é uma delas.

Acompanho com entusiasmo os mais velhos retornando à sala de aula nas universidades, aos cursos técnicos, aos supletivos, cursos de inglês, sendo autodidatas e quebrando preconceitos. É importante não ter medo de experimentar, de mexer no desconhecido e encarar o novo com naturalidade. A geração 40 foi educada em um tempo em que errar era proibido, sendo que o processo de aprendizagem passa pela tentativa e erro.

Ocupar espaços da educação por alunos da terceira idade é fundamental para combater o etarismo e construir uma sociedade mais justa. Espero, sinceramente, não precisar afirmar o óbvio: que somos plenamente capazes de nos desenvolver em qualquer etapa da vida. O etarismo precisa sim ser discutido e que nossas respostas tragam novas oportunidades para quem se sentia abandonado pela vitalidade e colágeno de outrora. Podemos tudo e queremos mais. Why not?

*É pedagoga, psicanalista, psicóloga e Bacharel em Direito, Mestre em Educação e doutora em Psicologia. Já atuou no Ensino Básico e em universidades e atualmente é Gerente Pedagógica na área de Governo da Pearson.

. - (crédito: Caio Gomez)

Crédito da Arte: Caio Gomez.

IN ENGLISH – One of the current forms of discrimination is ageism. In the corporate world (and even in education), this needs to be discussed.

A very good text on the subject, below:

(Extracted from: https://www.correiobraziliense.com.br/euestudante/trabalho-e-formacao/2023/07/5108285-romper-o-etarismo-passa-por-ocupar-espaco-na-educacao.html)

BREAKING AGEISM MEANS BY OCCUPYING SPACE WITH EDUCATION

66% of professionals born between 1960 and 1979 feel that younger people doubt their professionalism. But those over 60 are increasingly productive

By Maria Filomena Brandão

The term ageism has never been so much on the agenda. Recent episodes range from moments of glory, when we celebrated the Oscar-winning Michelle Yeoh in her sixties, giving an inspiring anti-ageist speech, to moments of indignation at the prejudice against a 45-year-old student. And that’s a good thing.

As a pedagogue and psychoanalyst, with deep respect for my 62 years, I am hopeful to see a topic like this being swept under the rug. I believe that everything that sparks debate generates growth, new opportunities and readings for our worldview. We are finally popularizing a term that, according to the Brazilian Academy of Letters, refers to ‘discrimination and prejudice based on age, generally of younger generations in relation to older ones’.

Of course, ageism has permeated our culture for a long time. In the job market, it appears quite frequently. The latest version of the Global Learner Survey, a survey conducted by Pearson with Morning Consult in 2022, showed that when interviewed by 6,000 women in different countries, the United States, the United Kingdom, Brazil, Mexico and India. In the survey, 74% of women stated that discrimination is still a strong point when it comes to participating in selection processes. 65% believe that ageism should be combated.

A survey by the employment website Infojobs corroborates this statistic by showing that 66% of Generation X professionals (born between the mid-1960s and 1979) feel that younger people doubt their professionalism. Ageism is part of the discourse of most employers, triggering the most varied types of oppression, disrespect and devaluation of the soft and hard skills of older people. It happens in any segment, biography and resume of the victims. Pop star Madonna has just been a victim of ageism at the Grammys because of her appearance. Influencer Sandy has already said she is ‘too old to be young’. And she is only 40 years old.

According to the latest report released by the World Health Organization (WHO), by 2050 the number of people over 60 will double worldwide and triple in Brazil. But what for many may be a time of decline, I tend to see as life, a time to create and, more than ever, to learn! People in their 60s are increasingly productive and eager for knowledge. And in a world that is constantly changing, learning is a lifelong pursuit. The possibilities are endless – including studying a new language, whether for leisure travel, an exchange program or learning the culture you’ve always dreamed of but haven’t had the chance to.

According to the Brazilian Association of Travel Agencies (Abav), travelers over 65 represent around 15% of sales of tourist packages sold in Brazil for national and international destinations. Increased life expectancy and late financial stability may be among the reasons why many people put off realizing their dreams until later. Studying another language is one of them.

I enthusiastically follow the older generation returning to the classroom at universities, to technical courses, to supplementary courses, to English courses, to be self-taught and to break down prejudices. It is important not to be afraid to experiment, to explore the unknown and to face the new with ease. The 40 generation was educated in a time when mistakes were forbidden, and the learning process involves trial and error.

Occupying educational spaces with senior students is essential to combat ageism and build a fairer society. I sincerely hope that I do not need to state the obvious: that we are fully capable of developing ourselves at any stage of life. Ageism does need to be discussed and that our responses bring new opportunities to those who felt abandoned by the vitality and collagen of the past. We can do anything and we want more. Why not?

*She is a pedagogue, psychoanalyst, psychologist and has a Bachelor’s degree in Law, a Master’s degree in Education and a PhD in Psychology. She has worked in Basic Education and in universities and is currently the Pedagogical Manager in the Government area at Pearson.

– Sabe quem são os inimigos da Produtividade no cotidiano corporativo?

Muito bacana a matéria da Folha de São Paulo (19/07, Classificados, pg D6, por Fernanda Perrin) sobre inimigos da produtividade, a respeito das distrações que atrapalham o dia-a-dia das empresas e roubam o tempo dos funcionários. São eles:

1- Ambientes sem Divisórias, que impedem pessoas atarefadas de dizerem “Não”, devido a proximidade e intimidade criadas.

2- Comunicação Falha, onde as pessoas falam muito e não se fazem compreendidas com o essencial e resumido.

3- Reuniões Desnecessárias, mal organizadas, pautas ruins e repetitivas, além de gente que se estende demais.

4- Atualização Impulsiva da Caixa de E-mails, tornando o usuário do sistema um viciado no teclado.

5- Pressa e Imediatismo nas Tarefas, sem planejamento adequado e com a hora pressionando.

6- Má Gestão do Tempo, onde as atividades deveriam ser classificadas por níveis de importância e escalonadas durante o dia.

7- Uso das Redes Sociais, grande mal dos nossos tempos. Parar o serviço para dar uma espiada no Facebook ou LinkedIn não dá.

E aí, concorda com este elenco de pontos negativos contra a Produtividade?

7 ideias para melhorar a produtividade da empresa rapidamente 💡💡💡

IN ENGLISH – Here’s a great article from Folha de São Paulo (July 19th, Classificados, pg D6, by Fernanda Perrin) on “enemies of productivity,” discussing the distractions that hinder daily operations in companies and steal employees’ time. These include:

  1. Open-plan Environments, which prevent busy people from saying “No” due to the proximity and familiarity created.
  2. Faulty Communication, where people talk too much and fail to make themselves understood with essential, concise points.
  3. Unnecessary Meetings, poorly organized, with bad and repetitive agendas, plus people who ramble on too long.
  4. Impulsive Email Inbox Checking, turning the system user into a keyboard addict.
  5. Haste and Immediacy in Tasks, without proper planning and with time pressure.
  6. Poor Time Management, where activities should be classified by levels of importance and scheduled throughout the day.
  7. Social Media Use, a major woe of our times. Stopping work to peek at Facebook or LinkedIn just won’t do.

So, do you agree with this list of negative points against productivity?

Imagem extraída de: https://pluga.co/blog/ideias-melhorar-produtividade-empresa/

– Como conseguir apoio dos funcionários?

ADM E RH – Curto e grosso: como conseguir funcionários empenhados nas empresas, na imagem abaixo:

Imagem extraída de: https://br.linkedin.com/in/marcos-cavalcanti-fernandes-lima-1a2b5a178

– Tipos de Boa Ajuda Corporativa.

Ter ajuda é bom na Administração de Empresas. Mas ter alguém chato, crítico, sempre contrário a você, faz bem também!

Extraído de: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI292507-16366,00-TRES+TIPOS+DE+AJUDA.html

TRÊS TIPOS DE AJUDA

Você precisa de um coach, de um empreendedor… e de um ‘do-contra’

Por Paulo Eduardo Nogueira

Reza um aforismo de Peter Drucker, um dos padroeiros da administração moderna: “Cultura começa com as pessoas certas e cultura se alimenta de estratégia no café da manhã”.

Mas quem são as pessoas certas? Os consultores de inovação G. Michael Maddock e Raphael Louis Vitón sugerem três tipos que podem ajudar muito na transformação de ideias em produtos ou serviços inovadores.

O primeiro é o coach desafiador, que instiga os funcionários a ir além dos limites autoimpostos e a correr riscos que normalmente evitariam.

O segundo é o empreendedor, aquele que enxerga oportunidades de negócios onde outros veem dificuldades, e adora desafios.

O terceiro é alguém que seja o seu oposto. A experiência mostra que empresas de grande sucesso combinaram executivos com mentalidades diferentes para gerar choque criativo de ideias: se você é yang, procure seu yin.

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem souber, favor informar para divulgação dos créditos


ENGLISH:

THREE TYPES OF HELP

You need a coach, an entrepreneur… and a ‘contrarian’

By Paulo Eduardo Nogueira

An aphorism by Peter Drucker, one of the patron saints of modern management, says: “Culture starts with the right people, and culture eats strategy for breakfast.”

But who are the right people? Innovation consultants G. Michael Maddock and Raphael Louis Vitón suggest three types that can help a lot in transforming ideas into innovative products or services.

The first is the challenging coach, who encourages employees to go beyond self-imposed limits and take risks that they would normally avoid.

The second is the entrepreneur, who sees business opportunities where others see difficulties, and loves challenges.

The third is someone who is your opposite. Experience shows that highly successful companies have combined executives with different mindsets to generate a creative clash of ideas: if you are yang, look for your yin.

– Novos e Antigos conceitos corporativos.

Gostei desta comparação das prioridades na gestão das empresas e compartilho:

– Afinal, o que é ter uma carreira profissional bem-sucedida?

Remuneração alta? Poder? Mordomias? Benefícios amplos?

Como definir o que é ter uma carreira de sucesso no trabalho?

Seria fazer o que gosta?

Olha que discussão muito bacana, compartilhada de: https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2017/09/02/bem-sucedido-carreira-emprego.htm

NÃO É PRECISO SER CHEFE E GANHAR MUITO PARA TER CARREIRA BEM-SUCEDIDA

Está satisfeito com seu emprego, mas não se considera um profissional bem-sucedido? Alguns sinais podem demonstrar que você tem sim uma carreira de sucesso.

Segundo o professor da FGV Management e especialista em gestão de negócios Luciano Salamacha, ser bem-sucedido não significa necessariamente que o profissional precisa ser chefe em uma grande empresa e ganhar um salário alto.

“Há muitas propostas sobre o que é ser bem-sucedido que levam a um estereótipo. Mas, o ponto-chave hoje é que é possível personalizar o que é sucesso para cada um. Sucesso é um estado de conforto. É o atingimento de um objetivo”, diz Salamacha.

O consultor de carreiras Emerson Weslei Dias concorda. “O sucesso é a realização progressiva de objetivos que valem a pena. Tenho que sempre realizar novos objetivos, mas o ‘vale a pena’ cada um tem o seu.”

Confira sinais de que você é bem-sucedido, mas pode não perceber:

1) Está alcançando objetivos como planejava

O primeiro passo é analisar como está sua carreira. “O profissional pode fazer uma análise crítica do grau de evolução dentro de uma linha no tempo. Onde eu estava há um, três ou cinco anos? Como foi a minha evolução nesse período?”, diz Salamacha.

Se planejava virar analista em três anos, por exemplo, e chegou ao cargo nesse período, ele pode se considerar bem-sucedido. “Quanto mais o profissional tem certeza do que quer, mais vai conseguir mensurar se está bem-sucedido. Se cinco anos atrás eu sabia onde queria estar, hoje eu posso verificar se tive sucesso naquilo que eu planejava.”

2) Talentos e habilidades são usados

Outra forma de analisar se está em um momento de sucesso na carreira é analisando se seus talentos e habilidades estão sendo usados no seu emprego. “Às vezes, uma pessoa se acha talentosa, mas não tem oportunidade de usar o que sabe”, diz o consultor.

Uma pessoa que trabalha na área administrativa da empresa e fez design, por exemplo, não está usando suas habilidades. Já quem tem a chance de utilizar o que sabe e gosta pode ter nisso um sinal de que está indo bem na carreira.

3) Necessidades são atingidas

Para Dias, outro ponto para analisar é se as motivações e necessidades estão sendo atendidas. “Se ganho R$ 10 mil e consigo viver com R$ 5.000, minhas necessidades estão sendo atendidas. Se minha necessidade é de R$ 10 mil e ganho R$ 5.000, então, não está atendendo”, afirma.

4) Valores da empresa são os mesmos que os meus

O consultor afirma que, para o profissional se considerar bem-sucedido, ele também deve analisar se os valores da empresa são os mesmos que ele possui. “Os valores que tenho são compatíveis com a organização em que estou trabalhando?

Até que ponto vale a pena estar em uma empresa em que ganho bem, mas na qual não consigo trabalhar de determinada forma ou preciso enganar clientes?” Se está em uma empresa em que acredita, é um sinal de sucesso.

5) Sou procurado como referência

Para Salamacha, um sinal de que o profissional está em um momento bem-sucedido é quando ele é visto como uma referência na empresa. “Se minha opinião é desejada, não por processo protocolar, mas por assertividade nas minhas opiniões, isso pode ser um bom sinal.”

6) Tenho autonomia e independência na empresa

Outra forma de analisar se está indo bem na carreira é quando o chefe passa a confiar e dar autonomia para as decisões. “Quando o gestor demonstra de maneira formal que está confiando no funcionário, ele ganha autonomia e independência dentro da empresa”, diz Salamacha. Isso acontece quando um chefe não precisa revisar um material de uma reunião feito por você, por exemplo, pois acredita que o conteúdo estará correto.

7) Clientes preferem meu atendimento

Quando há a preferência de clientes para o seu atendimento também pode ser um sinal de ser bem-sucedido. “Se chega um cliente e você fala que está ocupado, mas que há um outro funcionário livre, e o cliente diz que quer esperar você é quando se está conquistando relevância”, diz o professor.

Problema pode não estar na carreira

Dias afirma que, se o profissional alcançou todos esses passos, mas ainda assim não se sente bem-sucedido, o problema pode não estar na carreira. “Se está bem, se está conseguindo ter desafios, nutrir motivações e usar seus talentos, a soma disso tudo, independentemente da sua posição, é motivo de sobra para ser bem-sucedido. Se não se sente assim, o problema pode estar em outras áreas, como a vida pessoal.”

Resultado de imagem para Carreira de sucesso

Imagem extraída da Internet, autoria desconehcida.

– A quantidade correta de “sono permitido” no ambiente organizacional!

Que dormir faz bem, é sabido. Mas e depois do almoço, durante o trabalho?

Pesquisa mostra: dependendo da quantidade de sono, pode ser bom ou ruim. Mas a novidade é a seguinte: as empresas estão aderindo à moda no Brasil, criando até mesmo “espaços-soneca”.

Abaixo, extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0EMI190504-15259,00-A+INVASAO+DA+SONECA.html

A INVASÃO DA SONECA

Por Carlos Giffoni e Marcos Coronato

Ter vontade de cochilar depois do almoço não é coisa de preguiçoso nem de glutão. É normal que haja uma queda na temperatura do corpo no meio da tarde, similar à que ocorre no meio da madrugada. Daí vem a sonolência pós-almoço. No horário em que outros mamíferos diurnos se espreguiçam gostosamente em alguma sombra, a maior parte dos trabalhadores volta ao batente. Mas cresce o número de empregados, no Brasil e no exterior, que podem tirar uma bela soneca depois do almoço – com o apoio do chefe.

Empresas como o Google e a Nike estão entre os defensores globais da dormidinha. No Brasil, até 2009, a consultoria especializada em ambientes de trabalho Great Place to Work (GPTW) não tinha nenhum relato de funcionários agradecidos por contarem com locais bons para dormir na empresa. Neste ano, em sua lista das 100 Melhores Empresas para Trabalhar (publicada por ÉPOCA) apareceram dez histórias sobre ambientes feitos para o descanso. Cada um a seu estilo, com pufes, redes ou colchonetes.

Dormir cerca de meia hora no meio da tarde pode melhorar a atenção, a memória, as habilidades motoras, o humor e a capacidade de tomar decisões. Segundo um estudo da Nasa, a agência espacial americana, 26 minutos de repouso, em média, aumentam a produtividade em até um terço e a capacidade de atenção em 54%. O estudo, coordenado pela especialista em fadiga Mark Rosekind, foi feito em 1995 – e só agora as empresas estão acordando para ele.

Os bons efeitos da soneca durante o expediente são percebidos por trabalhadores como Simone Silva, de 44 anos, assistente de treinamento na empresa de consórcios Embracon. No emprego anterior, ela já podia dormir, mas não contava com um espaço adequado para isso. “Eu tinha de colocar uma cadeira na sala do arquivo”, diz. No emprego atual, há uma estrutura de apoio. “É como se os pufes me abraçassem. Dormir 15 minutos é o suficiente.”

Um levantamento interno sobre qualidade de vida feito na Embracon mostrou que um terço dos funcionários em São Paulo tem jornada dupla, entre trabalho e estudo. “Eles acordam cedo e dormem tarde. Percebemos que um ambiente para descansar depois do almoço melhoraria as condições de trabalho”, diz Brenda Donato, gerente de recursos humanos. A empresa de software Sydle, de Belo Horizonte, também oferece espaço para descanso e escolheu não controlar o horário de uso. “A sala de descanso fica aberta das 7 horas às 21 horas, e cada um passa ali o tempo que quiser. Basta cumprir as oito horas diárias de trabalho”, afirma Alessandra Ravaiani, analista de RH.

A empresa pode até não controlar a duração da soneca, mas ainda assim o sono da tarde precisa ter limites. Senão, em vez de melhorar, ele pode piorar a saúde e a produtividade. A neurologista Andrea Bacelar, vice-presidente da Sociedade Brasileira do Sono, destaca algumas características do cochilo proveitoso. Em primeiro lugar, ele dura de 20 a 40 minutos. Parece pouco, mas o segredo é cultivar o hábito. O cérebro, quando acostumado à regularidade do momento de repouso, tenta aproveitá-lo ao máximo e “corre” para um estágio do sono revigorante. “Depois de 40 minutos, você entra em estágios ainda mais profundos, e acordar no meio de um deles pode causar mais cansaço”, diz Andrea. O bom sono, mesmo curtinho, também requer níveis baixos de luz e ruído.

Dormir 30 minutos já melhora o resto do dia, mas
mais de 40 minutos pode atrapalhar o sono noturno

A pior ameaça, porém, é a piora do sono noturno, já ruim para muita gente. O brasileiro médio dorme de seis horas e meia a sete horas e meia por noite, mas sete horas e meia é o mínimo necessário para manter a saúde física e mental. Um estudo da Unifesp em 2007 constatou que metade dos paulistanos tem problemas relacionados ao sono, situação comum em grandes cidades. “Quem tira uma soneca de vez em quando, sem regularidade, corre o risco de atrasar o sono noturno”, diz Andrea. Também para preservar o sono da noite, é importante não adiar o horário do descanso vespertino.

Em algumas áreas comerciais, surgem estabelecimentos que prestam esse tipo de serviço. Em Nova York, ganham fama spas de cochilos como o Yelo. No centro do Rio de Janeiro, desde o ano passado funciona a clínica de sono Pausadamente. Lá, salas para descanso podem ser alugadas por períodos de 20 a 40 minutos. Em São Paulo, o restaurante Bello Bello oferece desde 2004 a seus clientes o Espaço Soneca – um ambiente reconfortante, bem isolado da agitação do comércio da vizinhança, no bairro de Pinheiros. “Queria trazer o clima de minha casa para o restaurante”, diz a proprietária, Salete Ebone. “Fui acostumada a descansar durante a tarde, mas vejo que a soneca ainda é um tabu para muita gente.” Dos 300 clientes que almoçam por lá todos os dias, cerca de 40 vão ao Espaço Soneca depois da refeição e se libertam desse tabu.

Olga Kurbatova/Getty Images

Extraído de: https://super.abril.com.br/comportamento/o-homem-e-o-unico-animal-a-dormir-de-uma-tirada-so/

– Rumos da Carreira Profissional: Generalista ou Especialista?

Especialista ou generalista? O que fazer na Carreira? Como Fazer? Onde Fazer?

Tais dúvidas foram muito bem abordadas nesse ótimo texto de Adriano Silva, do “Blog do Executivo Ingênuo”, voltado aos estudantes de Administração de Empresas, jovens executivos e pós-graduandos.

Pela irreverência e ótima qualidade, dentro de um assunto corriqueiro à nossa formação profissional, compartilho com os amigos:

QUANTAS ALMAS VOCÊ TEM?

Tem gente que é especialista. Que define desde o comecinho da carreira o que deseja fazer da vida e decide, sobretudo, o que não quer fazer. Essas pessoas enveredam por um caminho profissional bem definido e não se afastam dele por nada. Costumam pensar o seu talento como uma coisa única e, portanto, recusam tudo que não for precisamente aquilo que escolheram fazer. Dizem para os outros e para si mesmas que só sabem fazer aquilo, que não sabem fazer outra coisa, e avançam por aquela carreira, vida afora, sem olhar para trás.

E tem gente que é generalista. Que gosta de fazer uma coisa mas não descarta fazer outras. Essas pessoas investem num caminho profissional mas mantêm sempre um olho nas alternativas, nas realidades paralelas. Costumam pensar seu talento como uma coisa multifacetada e, portanto, não raro, decidem ir lá ver que outra vida poderiam ter se tomassem outros rumos, se tentassem a mão em outras áreas. Alguns podem até ver profissionais desse naipe como inconstantes, como gente que antes de avançar demais em um determinado caminho, troca de caminho e começa tudo de novo. Mas eles preferem se ver como talentos irrequietos, profissionalmente curiosos, ávidos por conhecer mais e viver coisas novas. E, assim, tratam de viver várias vidas numa só.

Eu acho que, no fundo, tenho alma de especialista. Sinto uma certa inveja de quem se embreta num só fazer sem medo algum de abrir mão do descortínio, de não contar com tantas rotas de fuga e saídas de incêndio caso aquela carreira deixe de oferecer boas oportunidades e simplesmente vá para o vinagre. No entanto, minha carreira tem sido bastante generalista. Devo ter também, em algum lugar (não precisa dizer onde), um bichinho que me faz sempre romper o horizonte, quebrar as paredes e colocar as minhas eventuais competências sempre em vários cestos ao invés de jogá-las integralmente num cesto só. Ainda não sei se isso mais me ajuda (tenho de fato construído algumas obras relevantes ao longo da carreira) ou mais me prejudica (será que eu poderia ser muito melhor em alguma coisa específica se eu tivesse me entregado a ela de corpo e alma há duas décadas?)

Enquanto não sei responder a isso, vou vivendo. Escapando do tédio do especialista – às vezes com nostalgia de uma carreira com um escopo menor. E vivendo as turbulências dos vários recomeços do generalista – às vezes com vontade de ter um pouquinho mais de mesmice e calmaria em minha rotina.

E você?

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida.

– Pequenos versus Grandes na Administração de Empresas

Há 6 anos… repost pela relevância do assunto:

Discutimos em aula recente a respeito do poder de aquisição de grandes redes varejistas. Vide a compra mais recente do Grupo Pão de Açúcar, o Ponto Frio. Enquanto nosso debate entrou na questão do poderio financeiro, outro grupo lembrava insistentemente de algo importante: a conveniência em ser pequeno.

Pois bem: a Revista Isto É Dinheiro abordou nosso tema da sala de aula. Abaixo, extraído de: http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/611/o-mundo-e-mini-por-que-cada-vez-mais-as-142038-1.htm

O MUNDO É MINI

Por que cada vez mais as empresas apostam nas lojas de conveniência e nos pequenos pontos de venda para sua expansão – por JOSÉ SERGIO OSSE

HÁ MAIS DE 30 ANOS, UM economista inglês, E. F. Schumacher, lançou o livro “Small is Beautiful”. Na obra, um clássico da literatura econômica, o estudioso defendia que as grandes organizações, devido ao seu gigantismo, se tornavam “inadministráveis”. Pois o varejo parece ter descoberto as lições de Schumacher. Por muito tempo, o “quente” foram as mega-stores e pontos de venda cada vez maiores.

De supermercados a livrarias, o objetivo desse formato era oferecer em um único lugar tudo o que um consumidor precisava. Nos últimos tempos, porém, inverteu-se a direção: a onda agora são as minilojas. Empresas de todos os portes e atividades, da Livraria Cultura às redes de supermercados, como Pão de Açúcar e Carrefour, aderiram à moda. O trânsito caótico, a questão da segurança e a comodidade estimulam a proliferação das pequenas lojas – além do acirramento da concorrência exercida pelos pequenos armazéns.

“Nosso objetivo é estar junto ao consumidor em qualquer momento de seu consumo”, diz Laurent Bendavid, diretor do Carrefour Bairro, a bandeira de supermercados de vizinhança do grupo francês.

Para essas empresas, não se trata apenas de modismo. “A tendência de lojas menores não tem volta”, diz Sylvia Leão, diretora-executiva do Extra, a rede de hipermercados do Grupo Pão de Açúcar. É ela que mantém as bandeiras Extra Perto e Extra Fácil, sendo que essa última oferece cerca de 3,5 mil produtos diferentes, contra 10 mil a 17 mil das lojas convencionais. Para o grupo, trata-se de uma investida estratégica.

No final de 2008, apenas quatro lojas ostentavam a placa Extra Fácil. Atualmente, são 65. Até o final do ano, esse número baterá em 100.Segundo a Abras, entidade que reúne os supermercados, ao fim de 2008, das 5.470 lojas das 500 maiores redes do País, 3.459 eram nesse formato.

Do ponto de vista econômico, faz todo o sentido apostar nesse tipo de ponto de venda. Segundo Bendavid, os preços praticados nas lojas menores “cobram” a comodidade e a praticidade proporcionadas aos consumidores. “Não é um aumento de 2% a 3% que vai fazer uma pessoa preferir pegar seu carro para economizar 7% comprando em um hipermercado”, revela o executivo do Carrefour, indicando qual a diferença dos preços cobrados nos dois formatos. A francesa tem apenas oito unidades de conveniência, mas todas em postos de combustíveis.

Segundo Bendavid, esse número crescerá rapidamente. O modelo de lojas menores não interfere, de acordo com as próprias redes, no resultado das operações tradicionais. “Até agora não tivemos problemas com sobreposição”, diz Sylvia. Mais do que isso, no caso do Pão de Açúcar e do Carrefour, essas lojas menores se beneficiam do poder de compra e negociação dos grupos dos quais fazem parte.

Com acesso a mercadorias a preços mais baixos e um adicional no valor cobrado do consumidor, a margem de lucro nessas unidades tende a ser melhor. Por outro lado, há pouco espaço para estoque e elas precisam ser abastecidas mais vezes do que suas irmãs maiores. “Temos muitos ‘planos B’, inclusive usar uma loja maior para abastecer outra, se necessário”, diz Sylvia.

Outra grande rede que pretende, em breve, enveredar pelo caminho das lojas pequenas no Brasil é a livraria francesa Fnac. Segundo seu presidente, Pierre Courty, a falta de bons espaços pode forçar um “regime” nas lojas da Fnac.

Em cinco anos, ele considera possível reduzir pela metade o tamanho das unidades da empresa, que têm entre 4 mil e 5 mil metros quadrados, para lojas de até 2,5 mil metros quadrados. Um de seus principais rivais, a Livraria Cultura, também segue esse caminho. Sua meta é reforçar a presença da marca junto a públicos específicos.

A empresa tem apostado em pequenas lojas temporárias em eventos como a Casa Cor e o São Paulo Fashion Week. “Cada loja tem uma oferta direcionada para o perfil de visitantes desses eventos, o que se traduz num ganho enorme para a marca”, diz Sérgio Herz, diretor comercial da livraria. O McDonald’s aproveitou essa onda para conquistar um público que só ia às suas lanchonetes para levar os filhos: os consumidores com mais de 30 anos.

Para eles, a rede de fastfood criou o McCafé, com um visual mais sóbrio. Isso atraiu e fidelizou clientes mais endinheirados. Hoje, são 57 McCafés no Brasil. Os produtos de cafeteria já respondem por mais de 10% do total das vendas. Para a maior rede de fastfood do mundo, o título do livro de Schumacher faz cada vez mais sentido.

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Imagem extraída da Internet, autoria desconhecida. Quem conhecer o autor, favor informar para os créditos.

– Anitta troca o Nubank pelo Mercado Pago.

E quem tem dinheiro, desdenha do concorrente (que pode ser tão afortunado quanto ele, embora, possa não ter a mesma audácia).

Tempos atrás, a cantora Anitta virou garota-propaganda do Nubank, e até virou parte integrante do Conselho da Empresa!

Agora, ela foi ao… Mercado Pago, seu concorrente.

A polêmica tem sido grande. Abaixo:

– Persistência tem limite.

Você sabe como identificar o momento de mudar de ramo?

Reduzir as chances de quebra é importante tanto quanto o limite da insistência.

Compartilho, extraído de:

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/04/1877554-empresario-precisa-saber-identificar-qual-e-a-hora-de-desistir-de-um-negocio.shtml

PERSISTÊNCIA TEM LIMITE

Por Jussara Soares

Para ser um empreendedor de sucesso, além de ter boas ideias e conhecimento de mercado, é preciso saber a hora de parar de insistir e mudar os planos.

“O empresário deve perceber quando está sendo persistente e quando está sendo teimoso. Há empreendedor que, por vaidade, só quer provar que tem razão”, afirma José Marques Pereira Junior, professor da Escola de Negócios do Sebrae-SP.

Para decidir se vale a pena resistir ou não, o profissional deve fazer uma autocrítica amparada em indicadores que apontem a viabilidade da empresa e o fôlego financeiro -e emocional- de quem deseja manter o negócio.

“Se o empreendedor percebe que não está indo a lugar nenhum, é hora de repensar o modelo do negócio”, complementa o consultor.

Em 2008, o procurador do Trabalho Renato Saraiva, 48, criou um curso preparatório para o exame da Ordem dos Advogados do Brasil presencial e transmitido via satélite para algumas universidades.

Um ano depois, a concorrência de escolas tradicionais e o alto custo da tecnologia quase o levaram à falência. Para salvar o empreendimento, Saraiva passou a veicular as aulas pela internet.

“Abandonamos o curso presencial e criamos o que depois viria a ser o primeiro curso on-line da CERS, uma holding de educação digital”, explica ele, presidente do grupo. A mudança fez com que o faturamento passasse de R$ 1 milhão em 2009 para R$ 73 milhões em 2016.

Hoje, a holding prepara profissionais para a carreira pública e para o mundo corporativo. Cerca de 700 mil pessoas já estudaram com a ajuda da empresa.

SOB NOVA DIREÇÃO

Em muitos casos, a melhor saída é encerrar um projeto e recomeçar. “É comum empreendedores tentarem várias vezes antes de obter sucesso. Essas tentativas podem significar aprendizado e experiência”, diz Luiz Manzano, diretor de apoio a empreendedores da Endeavor Brasil.

Os irmãos Rennan Sanchez, 30, e Ricardo Brandão, 38, comemoram a expansão da empresa Sky.One, especializada no serviço de “cloud” (armazenamento de dados na nuvem) para fabricantes de softwares, fundada por eles e outros dois sócios em 2014.

Eles têm 500 clientes no Brasil e mais de 20 nos Estados Unidos, além de uma base que está sendo montada em Viena, na Áustria, para atender o mercado europeu. O sucesso, no entanto, veio depois de tentativas frustradas em outros negócios na área.

PREVENIR É MELHOR – O que pode ser feito para reduzir as chances de quebra:        

1.O plano de negócio pode e deve mudar ao longo da vida da empresa. Vale fazer uma revisão a cada três meses no primeiro ano e uma vez por semestre no segundo. A partir do terceiro, uma análise anual pode bastar.

2.Permaneça atento: sempre pode haver um risco que não foi contabilizado, como sazonalidade, normas e regulamentações do setor ou necessidade de injeção de capital, que pode minar a viabilidade do produto.

3.Observe se outras empresas de seu ramo estão vendendo bem, como se relacionam com os clientes, que tipo de inovação criam e se há novas tendências no segmento.

4.Expandir a empresa no momento errado pode ser um tiro no pé. Avalie se é possível gerir um negócio de maior porte com a estrutura atual.

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Imagem extraída da Internet.

– A Autossabotagem na Administração de Empresas.

Quer pressão maior do que essa?

Robson Viturino e Álvaro Oppermann, da Revista Época Negócios, Ed fevereiro/32, pg 60, escreveram sobre como a própria pressão e erros de conduta podem “autossabotar” um administrador.

Abaixo:

O FANTASMA QUER TE PEGAR

A autossabotagem é hoje o principal inimigo da área de risco. Saiba como tirar esse esqueleto do armário antes dos outros.

A história de Tony Hayward ainda assombra os executivos. O caso do ex-CEO da BP, derrubado pelo desastre no Golfo do México, Estados Unidos, é emblemático de como carreiras brilhantes podem ser abruptamente interrompidas ou sofrer sérios arranhões em consequência de eventos que não estavam no script. Segundo Joseph W. Koletar, ex-diretor de Fraudes e Investigações da consultoria Ernst & Young, histórias como a de Hayward estão muito longe de ser uma exceção. Elas se repetem de tempos em tempos e mostram que, a despeito dos avanços tecnológicos e do aperfeiçoamento das práticas de gestão, as companhias seguem despreparadas para gerenciar riscos. “As empresas infelizmente sofrem com muitas falhas nos sistemas de avaliação”, diz Koletar. No recente Rethinking Risk – How Companies Sabotage Themselves and What They Must Do Differently (“Repensando o risco – como as empresas se sabotam e o que se deve fazer diferente sobre isso”), Koletar também afirma que os dirigentes geralmente contam com informações incompletas ou equivocadas para monitorar as ameaças. “Eles supõem que os dados que lhes são apresentados são precisos. Mas muitas vezes não são”, diz. De acordo com o seu livro, os CEOs precisam lidar com três problemas para gerenciar riscos nas corporações. Saiba quais são eles.

PÉ NO ACELERADOR_ O CEO vive o dilema descrito pelo ex-piloto de Fórmula 1 Mario Andretti: “Se você está em segurança e sob controle, não está correndo suficientemente rápido”. O mercado exige velocidade frenética dos executivos e aplaude aqueles que “pisam fundo”. No entanto, os mecanismos de proteção das empresas, de acordo com Koletar, não são seguros como os carros de F1 do século 21 – mas antiquados como os carros do tempo de Andretti, dos anos 70 e 80. Um exemplo disso está nas vistas grossas com que muitos executivos encaram os processos de auditoria que antecipam as fusões e aquisições. “O temor é de que uma auditoria mais detalhada acabe com o negócio”, diz Koletar. O maior receio não é a descoberta de esqueletos no armário, mas que uma negociação demorada jogue para baixo o preço das ações, tirando o impacto do negócio e atrasando o cronograma de execução das fusões. Como resolver a questão? Nesse caso, as principais defesas de uma companhia estão na sua cultura e no seu nível de governança. Ou seja, os conselheiros, diretores e acionistas devem aprender a ser mais rigorosos.

LABIRINTO_ As empresas estão travando uma guerra contra a complexidade estrutural, simplificando organogramas, eliminando cargos redundantes e horizontalizando a gestão. No entanto, alerta Koletar, ainda há muito a ser feito para que os riscos sejam de fato mitigados. É preciso melhorar a coordenação e o tráfego de informação entre o CEO, o jurídico, o financeiro, o operacional e o setor de TI. Sem isso, a empresa pode se ver desamparada diante de uma crise. “Na maior parte das empresas, não existe sequer um plano de gestão claramente desenhado e articulado”, afirma o especialista.

MEDO E PARANÓIA_ Essa é a pior postura. Sucede que é mais frequente do que se admite. “O risco deve motivar o CEO a desenvolver um sistema coerente e prático para lidar com crises e problemas”, diz Koletar. Sua recomendação: esqueça políticas duras, do tipo “tolerância zero”. Nas empresas, um estado policialesco costuma fomentar culturas pouco abertas, em que somente os espertalhões prosperam. Uma boa gestão nasce da cultura transparente: “Beba no conhecimento dos seus funcionários, pois eles são a mais rica fonte de informação com relação ao risco”.

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.