– Burocracia: a mais brasileira das instituições.

André Rebouças foi um homem à frente de seu tempo. Ele era negro (estamos falando de eventos do século 19, onde ainda existia escravidão), engenheiro, professor, abolicionista e monarquista.

Para quem é paulistano, conhece a importante avenida que o homenageia (Av Rebouças), mas não sabe o quão cheio de virtudes é o personagem.

Veja só que história incrível na qual ele foi vítima de burocracia (mas manteve seus princípios e coerência), contada pelo Dr José Renato Nalini.

Extraído de: https://renatonalini.wordpress.com/2020/08/07/burocracia-a-mais-brasileira-das-instituicoes/

BUROCRACIA: A MAIS BRASILEIRA DAS INSTITUIÇÕES

Empenham-se as raras consciências lúcidas de que o Brasil dispõe, no sentido de eliminar praxes procedimentais ritualísticas, calcadas numa visão labiríntica de administração pública e que martirizam os empreendedores.

A teia robusta de exigências formais é um obstáculo intransponível para quem quer produzir. Atormenta a todos. Representa desvaliosa perda de tempo e alimenta o generalizado desânimo em relação ao governo.

O fenômeno é atemporal. Persiste no século 21, a despeito da imersão do mundo civilizado nas tecnologias da Quarta Revolução Industrial. Encontra fecundo terreno na algaravia de um ordenamento excessivo, produzido em abundância que torna o direito uma ferramenta da Inquisição, em lugar de facilitar a vida cidadã.

Herança lusa? Mas como é que Portugal, principalmente após seu ingresso na União Europeia, acertou o passo com a contemporaneidade? O que justifica a permanência de praxes anacrônicas, de império do princípio da presunção de desonestidade, em sentido frontalmente inverso à proclamação constitucional de prevalência da não culpabilidade?

Não conforta saber que brasileiros ilustres, no decorrer da História, também foram vítimas da mais inclemente e ignorante burocracia.

O exemplo de André Rebouças é emblemático. Baiano culto, engenheiro que estudou na Europa e se tornou autoridade universalmente respeitada, construiu as Docas do Rio, planejou obras grandiosas para todo o território continental de sua terra, saiu escorraçado do País na noite de 17.11.1889, acompanhando o Imperador Pedro II, banido pelo golpe republicano.

A essa altura, já estava com seu tempo de magistério na Escola Politécnica inteiramente cumprido. Só que os proventos de sua jubilação não chegavam ao exílio. Vivia desse mísero recurso e recebeu informação do Tesouro Brasileiro que não podia mais pagar, enquanto não fosse declarada a data da licença do Governo para residir na Europa.

Surreal! Kafkiano! Foi expulso do Brasil e tinha de comprovar “licença para morar no exílio”?. Mas teve de se submeter às exigências burocráticas. Provar que foi jubilado por decreto de 23.1.1892, quando ausente da Pátria. O decreto reconhecia, implicitamente, que poderia continuar a residir no estrangeiro. Assim o entendeu o Tesouro Nacional de 1892 a 1895. Como questionar a jubilação, assim chamada a aposentadoria à época, direito por serviços prestados durante 35 anos, desde 15.3.1854 até 15.11.1889? Até o dia da malfadada “Proclamação da República”, esteve na Escola Politécnica a lecionar e a examinar seus alunos.

Ao esboçar sua defesa e requerer o reconhecimento de seus direitos, afirmava aos amigos: “Repito que vivo aqui fazendo prodígios de abstenção, de clausura, que não me seriam permitidos no Brasil. No estado revolucionário, em que vivem permanentemente, não é possível nem abstenção, nem neutralidade”.

Não o consolou o telegrama que recebeu de Afonso Taunay, em 19.12.1895, a comunicar que o Engenheiro Paulo de Frontin o mandava consultar se a Congregação Politécnica poderia propor sua reintegração na Cadeira em que jubilado.

Ele recusou, embora contristado. Era amigo de Frontin e de Taunay. Mas, ponderou: “A jubilação é um direito meu: a reintegração seria um favor do Governo. Aceitando, eu ficaria moralmente morto. Sabe quanto é forte em mim o sentimento da gratidão; ficaria escravizado ao Governo a quem devesse tamanho favor”.

Era um homem de escrúpulos, reconhecia e explicitava: “Ter escrúpulos; ter muitos escrúpulos. É exatamente o que ora me acontece. Tenho escrúpulos; tenho muitos escrúpulos que me impedem de voltar ao Brasil. Tenho escrúpulos de faltar à coerência; tenho escrúpulos de aviltar a dignidade pessoal; tenho escrúpulos de quebrar a integridade do meu caráter. É terrível o tribunal da nossa consciência. Não há sofisma possível. A linha reta; a linha reta absoluta. Nada de curvas e vacilações. Eu creio que esta lição prática de caráter vale mais do que todas as lições da Ciência, que eu pudesse dar na Escola Politécnica”.

A quantos e a quais líderes contemporâneos ocorreria esta reflexão escrupulosa? O que responderiam a um convite do Governo? Têm pronta a resposta de que os tempos são outros e que não foram vítimas da burocracia. Ainda bem!

_ José Renato Nalini é Reitor da UNIREGISTRAL, docente da Pós-graduação da UNINOVE e Presidente da ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS – 2019-2020

Imagem extraída de: http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagens-artigos/reportagens/3377-andr%C3%A9-rebou%C3%A7as,-engenheiro-e-educador, na matéria de Fernanda Fernandes.

– As qualificações e aprendizados que nós devemos obter e nem as máquinas conseguem!

Não somos robôs feitos com perfeição e precisão indiscutíveis e/ou infalíveis. Somos seres humanos que precisamos aprender a viver com as adversidades inevitáveis na vida pessoal e profissional.

Compartilho esse ótimo artigo a respeito deste assunto:

Extraído de: https://www.linkedin.com/pulse/competências-que-os-robôs-não-têm-milton-beck/?trk=eml-email_feed_ecosystem_digest_01-recommended_articles-4-Unknown&midToken=AQEuiQ98yJUGTQ&fromEmail=fromEmail&ut=1GN6o5fM9RY8s1

AS COMPETÊNCIAS QUE OS ROBÔS NÃO TÊM

Por Milton Beck

O avanço da tecnologia não dispensa as habilidades unicamente humanas – e nada melhor do que a vida real para nos preparar para um mundo mais integrado.

Há conversas que, mesmo informais, levam a reflexões sobre temas profundos, urgentes e complexos. Lembro-me de um diálogo descontraído em um almoço com dois amigos alguns anos atrás. Todos tínhamos trabalhado em empresas de tecnologia juntos e comentávamos episódios profissionais, quando um deles falou, orgulhoso:

“Nunca deixei de cumprir um orçamento na vida! Sempre atingi minhas metas.” 

O outro amigo, que ocupava um cargo mais alto do que nós dois, nos surpreendeu com sua resposta.

“Que pena. Se tivesse passado pela experiência de não atingir suas metas teria aprendido com isso e, certamente, seria um profissional ainda melhor.” 

Na hora, aquilo me fez pensar. Aquele almoço voltou à minha mente, enquanto assistia ao episódio Kintsugi, da série The Man in the High Castle. Eu não conhecia essa palavra japonesa, tampouco seu significado. Trata-se de uma técnica de reparação de peças de cerâmica quebradas, a partir da junção dos pedaços usando um verniz polvilhado com ouro, deixando à mostra as “cicatrizes” do objeto. Depois da reconstituição, muitas peças se tornam mais valiosas do que eram originalmente.

O Kintsugi é também uma filosofia de vida que parte do princípio de que erros e adversidades são inevitáveis. Diante delas, o que podemos fazer é recuperar a ordem interna e aprender a viver com suas marcas. Como diz uma das personagens no episódio: “Imperfeições podem ser belas”.

O que capturou a minha atenção naquelas cenas foi a reflexão sobre a valoração de algo a partir do erro. Da experiência. Em vez de tentarmos apagar os tombos de nosso currículo, o Kintsugi sugere que incorporemos os aprendizados e sigamos em frente melhores do que éramos antes da quebra.

A verdade é que, no ambiente corporativo, não costumamos lidar bem com erros. O orgulho do meu amigo sobre seu bom desempenho é compreensível. Nutrimos a crença de que quanto menos erramos, melhor somos. Mas isso não é a realidade. Cair e levantar pode nos ensinar, na prática, sobre resiliência e nos ajudar a desenvolver empatia pela situação de outras pessoas.

BIG DATA E OLHO NO OLHO

O tema voltou à minha mente pela terceira vez recentemente, quando vi os resultados de uma pesquisa conduzida pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (IDB) em parceria com o LinkedIn. O estudo se baseou em pessoas que usam a nossa plataforma em dez países, incluindo o Brasil. O objetivo era identificar as mudanças no universo do trabalho – e como elas estão afetando as competências que se esperam dos profissionais de diferentes áreas. O estudo, que abrangeu 50 mil habilidades, trouxe algumas revelações que corroboram a tese do meu amigo sobre a importância do erro.

As profissões ligadas à tecnologia, como desenvolvedor de software, analista de segurança da informação e webdesign, aparecem como uma forte tendência de crescimento na pesquisa. Isso não significa que os robôs e softwares de inteligência artificial tomarão conta de todos os postos de trabalho – como teme uma parcela significativa dos trabalhadores brasileiros. Falado isso, os empregos serão sim transformados, mas o que deve direcionar essa transformação são as habilidades que só a experiência humana pode desenvolver.

As funções na área de TI que mais devem crescer são aquelas que demandam qualidades tipicamente humanas – entre elas, estão as habilidades transferíveis, isto é, que podem ser adaptadas de um setor para outro. Por exemplo, a capacidade de analisar um cenário complexo, de se adaptar, planejar e gerir uma estratégia de negócio, ainda que não se conheça profundamente a parte técnica do trabalho. As habilidades transferíveis ajudam os profissionais a encontrar soluções criativas para os desafios da empresa, e a identificar oportunidades de carreira fora de seu escopo tradicional.

Cruzar informações de diferentes fontes, fazer associações entre dados de diferentes mercados, ter a sensibilidade para reconhecer talentos e saber gerir grupos multidisciplinares são habilidades chamadas de soft skills (ou habilidades comportamentais). Elas são tão urgentes quanto as de automação de atividades. Não podemos subestimá-las por serem menos objetivas. É justamente sua natureza “fora da caixa” que as torna valiosas.

Isso não significa que as hard skills – habilidades técnicas – deixarão de ser importantes. Elas são (e continuarão sendo) básicas para a maior parte das profissões. Sem entender do negócio é difícil ser um bom profissional. O efeito colateral da supervalorização das soft skills é dar a impressão de que basta saber se relacionar para tomar as melhores decisões. Não é isso.

A tecnologia continuará a avançar pela maior parte das áreas corporativas, substituindo o ser humano em tarefas como pesquisa de dados e identificações de padrões. Mas, com mais informações na mesa, se torna ainda mais necessário ter uma cabeça pensante e um olhar sensível para tomar decisões. E para lapidar essas capacidades unicamente humanas, meu amigo tem razão: poucas coisas ensinam mais do que um tombo no mundo real.

Universidade de Tóquio desenvolve robô que se mexe como humano | Notícias | TechTudo

Imagem extraída de: https://www.techtudo.com.br/noticias/2012/12/universidade-de-toquio-desenvolve-robo-que-se-mexe-como-humano.ghtml (Kenshiro é o robô mais próximo de um ser humano atualmente (Foto: Reprodução/IEEE Spectrum) — Foto: TechTudo)

– Books Quote By Arlaina Tibensky: “Books and movies,…”

Continua em:

Books Quote By Arlaina Tibensky: “Books and movies,…”

– Books Quote By Richard De Bury: “Books appear to…”

What is your opinion about this quote?

Continua em: Books Quote By Richard De Bury: “Books appear to…”

– Poetry Quote By Lawrence Ferlinghetti: “Decide if a…”

Can a quote keep you up at night? Not sure if it’s a good thing or not, but it can…

Continua em: Poetry Quote By Lawrence Ferlinghetti: “Decide if a…”

– Sócrates, 14 anos de sua morte.

Hoje faz 14 anos que o “Doutor Sócrates” morreu. Foi triste seu final de vida, pelas questões de saúde, mas é inegável que sua carreira foi marcada por luta pelos direitos do cidadão e do esporte.

Abaixo, uma reportagem para os mais jovens que não o conheceram, saberem mais desse mítico atleta,

Extraído de: https://placar.abril.com.br/blog/tbt-placar/socrates-o-craque-mais-politizado-que-o-brasil-ja-teve/

SÓCRATES, O CRAQUE MAIS POLITIZADO QUE O BRASIL JÁ TEVE

Capitão da seleção na década de 80 manteve voz ativa contra a ditadura e a favor das causas sociais. O Doutor sempre tinha algo a dizer, inclusive a PLACAR

Por Guilherme Azevedo, Atualizado em 23 set 2021, 14h34 – Publicado em 10 jun 2021, 09h31
Sócrates, jogador do Corinthians, usando camisa com os dizeres "Dia 15 vote" -
Sócrates, jogador do Corinthians, usando camisa com os dizeres “Dia 15 vote” –  J. B. Scalco/Social QI
Em tempos de polarização extrema, em que quase todas as figuras públicas querem ser despolitizadas, até mesmo alguns governantes, o futebol virou um ponto cada vez mais neutro, inerte e alienado, sobretudo no Brasil. O recente manifesto “apolítico” da seleção brasileira em relação à Copa América em plena pandemia — termo, aliás, ignorado no texto — reacendeu o debate sobre o papel dos ídolos do esporte. Não que décadas atrás fosse tão comum ver um jogador lutando por causas sociais, mas havia exceções, mesmo durante a ditadura, como Reinaldo, Casagrande e o protagonista do #TBT desta quinta-feira, 10: Sócrates Brasileiro, o doutor.Assine a revista digital no app por apenas R$ 8,90/mêsSócrates (1954-2011) foi o craque mais politizado do nosso futebol. Era quem imprimia em campo, com seus surpreendentes passes de calcanhar, e fora, com sua personalidade, a fuga dos padrões. Intelectualizado, formado em Medicina pela USP, o meia-atacante batizado em homenagem ao filósofo grego foi um grande pensador seja nos consultórios, nos estádios ou nos palanques. Sócrates foi capa de PLACAR diversas vezes e sempre tinha algo a dizer.

Em 1982, época de eleição para governador do Estado de São Paulo, PLACAR pediu para Magrão escrever seu plano perfeito de governo (veja no print abaixo).

Revista PLACAR especial Sócrates
Reprodução/Placar

Naquela época, Sócrates já denunciava a apatia da maioria dos atletas. “Acontece que, preso em sua própria incapacidade, o jogador é um medroso para se expressar e se sente acuado. Não o deixam crescer e atendem todas as suas exigências”, disse a PLACAR, em 1986. Sem ‘dar bola’ a um corporativismo que poderia colocar freios nas palavras, continuou: “Ele (jogador de futebol) gosta de ser tratado como um filhão, que não tem de batalhar nada. O sistema é viciante, com uma relação de idolatria ou severa punição. O jogador é uma eterna criança e gosta de ser, pois adorou o vício.”.

Inegavelmente, sua descontração e língua afiada era pura política, apesar de os boleiros de hoje morrerem de medo do termo. Nascido em Belém (PA) e criado em Ribeirão Preto (SP), Sócrates surgiu como atleta durante a ditadura militar, período antidemocrático do Brasil que durou entre 1964 e 1985. Chegou ao Corinthians, foi contestado no início e acabou virando ídolo.

Capa da revista Placar de 27 de abril de 1984 -
Capa da revista Placar de 27 de abril de 1984 – Reprodução/Placar

Em um contexto sociopolítico em que a liberdade individual era negada, direitos civis caçados e opositores mortos e torturados, Sócrates encabeçou a Democracia Corinthiana, movimento que deu voz aos atletas nas decisões técnicas e políticas do clube. Mas até ele cansou. E não de correr com suas longas pernas pelos campos, mas da situação que o Brasil se encontrava.

Tanto que, em 1984, quando sua ida para a Fiorentina era assunto nos jornais, o ex-jogador foi capa de PLACAR. Vestido de Dom Pedro I, fez referência ao grito de independência e bradou: “Se o Brasil mudar eu fico”. O país demorou mais um pouco para se democratizar, e Sócrates não ficou. Sem ele, o movimento corinthiano foi perdendo forças, mas seu legado é eterno. Na mesma época, Sócrates participou ativamente do movimento Diretas Já, engajando-se com protagonismo na luta pelo poder do povo e na edição 727, na qual foi capa como figura política, ao ser perguntando pelo editor Juca Kfouri sobre quando as eleições, disse “Diretas já, diretas ontem”. Um ato político praticamente inimaginável para os dias atuais.

Sócrates, com os dedos enfaixados, fumando -
Sócrates, com os dedos enfaixados, fumando – J. B. Scalco/Placar

Além do posicionamento claro sobre a situação do país, ele não escondia o gosto pela cerveja e pelo cigarro; vícios que acabaram abreviando sua vida. Em outra dessas aparições, entrevistado em 1986, Sócrates afirmou: “Bebo, fumo e penso. Este é o país em que mais cachaça se bebe no mundo e parece que eu bebo tudo sozinho”.

Sua passagem pela Fiorentina não foi de sucesso. Já com 30 anos, o peso de não levar vida de atleta pode ter tirado boas atuações do meio-campista. Por outro lado, em entrevista a PLACAR em 1986, o próprio Sócrates diz que a passagem decepcionante no berço do Renascimento teve motivações políticas. “O futebol italiano é dominado pela Democracia-Cristã e eu era do lado do Partido Comunista Italiano. Os democratas-cristãos me aniquilaram.”. A política, de fato, não saía de sua cabeça— talvez de forma até exagerada em alguns momentos.

O Doutor jogou duas Copas do Mundo. Em 1982, sua primeira, brilhou dentro dos campos, junto à seleção brasileira que enchia os olhos do torcedor. Na seguinte, fora do auge, apesar de ter perdido um pênalti na eliminação para a França, Sócrates usou faixas na testa, manifestando-se contra a violência estatal praticada no México, sede da competição.

Sócrates, Casagrande e Careca
Sócrates, Casagrande e Careca, do Brasil antes do jogo contra a Espanha, na Copa do Mundo de Futebol em 1986, no Estadio Jalisco, México Pedro Martinelli/Dedoc

Magrão viveu diversas vidas em 57 anos. Nunca recusou impulsos, jamais se acovardou e deixou um legado de craque, com e sem chuteira. Aposentado, tornou-se escritor e manteve atuação política fervorosa. Queria morrer com o Corinthians campeão, e assim foi. Por complicações causadas por um quadro de problemas com álcool, Sócrates morreu no dia 4 de dezembro de 2011. No mesmo dia, após empate com o arquirrival Palmeiras, o Corinthians se tornou Campeão Brasileiro daquele ano, e atletas e torcedores o homenagearam com seu tradicional gesto, o punho erguido para cima. Pedido atendido.

Jogadores do Corínthians durante homenagem ao ex-jogador Sócrates, em 2011
Jogadores do Corínthians durante homenagem ao ex-jogador Sócrates, em 2011 Renatto Pizzutto/Placar

– Sócrates, 14 anos de sua morte.

Quatro de dezembro: 14 anos que o “Doutor Sócrates” morreu. Foi triste seu final de vida, pelas questões de saúde, mas é inegável que sua carreira foi marcada por luta pelos direitos do cidadão e do esporte.

Abaixo, uma reportagem para os mais jovens que não o conheceram, saberem mais desse mítico atleta,

Extraído de: https://placar.abril.com.br/blog/tbt-placar/socrates-o-craque-mais-politizado-que-o-brasil-ja-teve/

SÓCRATES, O CRAQUE MAIS POLITIZADO QUE O BRASIL JÁ TEVE

Capitão da seleção na década de 80 manteve voz ativa contra a ditadura e a favor das causas sociais. O Doutor sempre tinha algo a dizer, inclusive a PLACAR

Por Guilherme Azevedo, Atualizado em 23 set 2021, 14h34 – Publicado em 10 jun 2021, 09h31
Sócrates, jogador do Corinthians, usando camisa com os dizeres "Dia 15 vote" -
Sócrates, jogador do Corinthians, usando camisa com os dizeres “Dia 15 vote” –  J. B. Scalco/Social QI
Em tempos de polarização extrema, em que quase todas as figuras públicas querem ser despolitizadas, até mesmo alguns governantes, o futebol virou um ponto cada vez mais neutro, inerte e alienado, sobretudo no Brasil. O recente manifesto “apolítico” da seleção brasileira em relação à Copa América em plena pandemia — termo, aliás, ignorado no texto — reacendeu o debate sobre o papel dos ídolos do esporte. Não que décadas atrás fosse tão comum ver um jogador lutando por causas sociais, mas havia exceções, mesmo durante a ditadura, como Reinaldo, Casagrande e o protagonista do #TBT desta quinta-feira, 10: Sócrates Brasileiro, o doutor.Assine a revista digital no app por apenas R$ 8,90/mêsSócrates (1954-2011) foi o craque mais politizado do nosso futebol. Era quem imprimia em campo, com seus surpreendentes passes de calcanhar, e fora, com sua personalidade, a fuga dos padrões. Intelectualizado, formado em Medicina pela USP, o meia-atacante batizado em homenagem ao filósofo grego foi um grande pensador seja nos consultórios, nos estádios ou nos palanques. Sócrates foi capa de PLACAR diversas vezes e sempre tinha algo a dizer.Em 1982, época de eleição para governador do Estado de São Paulo, PLACAR pediu para Magrão escrever seu plano perfeito de governo (veja no print abaixo).

Revista PLACAR especial Sócrates
Reprodução/Placar

Naquela época, Sócrates já denunciava a apatia da maioria dos atletas. “Acontece que, preso em sua própria incapacidade, o jogador é um medroso para se expressar e se sente acuado. Não o deixam crescer e atendem todas as suas exigências”, disse a PLACAR, em 1986. Sem ‘dar bola’ a um corporativismo que poderia colocar freios nas palavras, continuou: “Ele (jogador de futebol) gosta de ser tratado como um filhão, que não tem de batalhar nada. O sistema é viciante, com uma relação de idolatria ou severa punição. O jogador é uma eterna criança e gosta de ser, pois adorou o vício.”.

Inegavelmente, sua descontração e língua afiada era pura política, apesar de os boleiros de hoje morrerem de medo do termo. Nascido em Belém (PA) e criado em Ribeirão Preto (SP), Sócrates surgiu como atleta durante a ditadura militar, período antidemocrático do Brasil que durou entre 1964 e 1985. Chegou ao Corinthians, foi contestado no início e acabou virando ídolo.

Capa da revista Placar de 27 de abril de 1984 -
Capa da revista Placar de 27 de abril de 1984 – Reprodução/Placar

Em um contexto sociopolítico em que a liberdade individual era negada, direitos civis caçados e opositores mortos e torturados, Sócrates encabeçou a Democracia Corinthiana, movimento que deu voz aos atletas nas decisões técnicas e políticas do clube. Mas até ele cansou. E não de correr com suas longas pernas pelos campos, mas da situação que o Brasil se encontrava.

Tanto que, em 1984, quando sua ida para a Fiorentina era assunto nos jornais, o ex-jogador foi capa de PLACAR. Vestido de Dom Pedro I, fez referência ao grito de independência e bradou: “Se o Brasil mudar eu fico”. O país demorou mais um pouco para se democratizar, e Sócrates não ficou. Sem ele, o movimento corinthiano foi perdendo forças, mas seu legado é eterno. Na mesma época, Sócrates participou ativamente do movimento Diretas Já, engajando-se com protagonismo na luta pelo poder do povo e na edição 727, na qual foi capa como figura política, ao ser perguntando pelo editor Juca Kfouri sobre quando as eleições, disse “Diretas já, diretas ontem”. Um ato político praticamente inimaginável para os dias atuais.

Sócrates, com os dedos enfaixados, fumando -
Sócrates, com os dedos enfaixados, fumando – J. B. Scalco/Placar

Além do posicionamento claro sobre a situação do país, ele não escondia o gosto pela cerveja e pelo cigarro; vícios que acabaram abreviando sua vida. Em outra dessas aparições, entrevistado em 1986, Sócrates afirmou: “Bebo, fumo e penso. Este é o país em que mais cachaça se bebe no mundo e parece que eu bebo tudo sozinho”.

Sua passagem pela Fiorentina não foi de sucesso. Já com 30 anos, o peso de não levar vida de atleta pode ter tirado boas atuações do meio-campista. Por outro lado, em entrevista a PLACAR em 1986, o próprio Sócrates diz que a passagem decepcionante no berço do Renascimento teve motivações políticas. “O futebol italiano é dominado pela Democracia-Cristã e eu era do lado do Partido Comunista Italiano. Os democratas-cristãos me aniquilaram.”. A política, de fato, não saía de sua cabeça— talvez de forma até exagerada em alguns momentos.

O Doutor jogou duas Copas do Mundo. Em 1982, sua primeira, brilhou dentro dos campos, junto à seleção brasileira que enchia os olhos do torcedor. Na seguinte, fora do auge, apesar de ter perdido um pênalti na eliminação para a França, Sócrates usou faixas na testa, manifestando-se contra a violência estatal praticada no México, sede da competição.

Sócrates, Casagrande e Careca
Sócrates, Casagrande e Careca, do Brasil antes do jogo contra a Espanha, na Copa do Mundo de Futebol em 1986, no Estadio Jalisco, México Pedro Martinelli/Dedoc

Magrão viveu diversas vidas em 57 anos. Nunca recusou impulsos, jamais se acovardou e deixou um legado de craque, com e sem chuteira. Aposentado, tornou-se escritor e manteve atuação política fervorosa. Queria morrer com o Corinthians campeão, e assim foi. Por complicações causadas por um quadro de problemas com álcool, Sócrates morreu no dia 4 de dezembro de 2011. No mesmo dia, após empate com o arquirrival Palmeiras, o Corinthians se tornou Campeão Brasileiro daquele ano, e atletas e torcedores o homenagearam com seu tradicional gesto, o punho erguido para cima. Pedido atendido.

Jogadores do Corínthians durante homenagem ao ex-jogador Sócrates, em 2011
Jogadores do Corínthians durante homenagem ao ex-jogador Sócrates, em 2011 Renatto Pizzutto/Placar

– A abelha e a flor, a mosca e o lixo.

Cada pessoa tem sua percepção própria: sensações, percepções e vontades particulares.

Somando esses fatores com a cultura e a educação de cada indivíduo, temos o cenário singular de cada cidadão. E por mais estranho ou diferente que as escolhas de cada um possam ser, há de se respeitá-las!

Para explicar essa situação, vale a comparação da abelha 🐝  com a mosca 🪰, abaixo: 

Imagem extraída de: https://www.paixaoeamor.com/mensagem/por-mais-que-a-abelha-explique.html

– A origem do Dia de Ação de Graças / Thanksgiving.

O “Dia de Ação de Graças” nos EUA, o “Thanksgiving Day”, é uma data muito bonita! E, com tanta influência e globalização que sofremos, é de se admirar que algo bom como essa celebração não tenha caído no gosto do brasileiro, mas sim outras datas, como o Halloween.

Compartilho, extraído de: https://www.todamateria.com.br/dia-de-acao-de-gracas/

DIA DE AÇÃO DE GRAÇAS: ORIGEM, HISTÓRIA E CURIOSIDADES

por Daniela Diana, Professora licenciada em Letras

O Dia de Ação de Graças, em inglês “Thanksgiving Day”, precede as comemorações natalinas, sendo celebrado nos Estados Unidos toda 4ª quinta-feira de novembro, e no Canadá, toda 2ª segunda-feira do mês de outubro.

Em ambos locais, o Dia de Ação de Graças é considerado feriado nacional.

Significado da Data

Essa data expressa a gratidão por todas as coisas boas que aconteceram ao longo do ano. Originalmente, a data decorria após a época das colheitas, justamente para agradecer a fartura da produção agrícola.

Por isso, as famílias se reúnem em comemoração manifestando carinho e agradecimento. Ao lado do Natal e do Réveillon, o Dia de ação de Graças é um dos feriados mais importantes dos Estados Unidos e do Canadá.

Curioso notar que este dia, que não está associado a nenhuma religião, se popularizou com o passar dos anos, sendo assim, comemorado por todos, independentemente do credo.

Comemorações e Tradições

A tradição nos Estados Unidos e no Canadá é agradecer pelos bons momentos, reunir a família em um jantar onde é servido abóboras, tortas de maçãs e de nozes, cookies, batatas-doces, purê de batatas, molho de cranberry e peru.

Ademais, o Dia de Ação de Graças é celebrado com festas, missas, orações e desfiles. A loja Macy’s é responsável pela maior parada que acontece no mundo no Dia de Ação de Graças. Conhecido como Macy’s Thanksgiving Day Parade, o desfile realiza-se em Nova Iorque desde 1924.

Pintura de Jean Leon Gerome Ferris que retrata o primeiro Thanksgiving (The First Thanksgiving, 1621). Crédito: Imagem extraída de https://www.todamateria.com.br/dia-de-acao-de-gracas/

– Books Quote By Lemony Snicket: “There are many,…”

Continua em:

Books Quote By Lemony Snicket: “There are many,…”

– Poetry Quote By William Shakespeare: “Go wisely and…”

Welcome back, my dear friend! Now I have a Poetry quote for you!

Continua em: Poetry Quote By William Shakespeare: “Go wisely and…”

– Incentivemos as crianças a escreverem.

Minha pequena escritora!

Maria Estela Porcari, autora de um lindo livrinho, na sua noite de autógrafos,..

Incentivemos as crianças à prática da leitura.

– Dia das Bruxas ou Dia do Saci?

Tenho amigos que acreditam em Saci-Pererê. Aliás, são criadores de sacis e possuem até mesmo uma associação (ANCS – Associação Nacional dos Criadores de Saci)! E duvide deles para você ver…

Digo isso pois hoje é o Dia do Saci! A data foi criada em 2005, contrapondo-se à festa do HalloweenÉ uma espécie de resposta do folclore brasileiro a uma inculturação americana.

Entretanto, tanto o Saci como o Halloween tem origens diversas. Uma das estórias conta que o Saci era uma entidade indígena que conhecia as plantas, uma espécie de “deus das ervas”, e misturando-se com a cultura afro, virou negrinho e começou a fumar cachimbo. Depois, nossos escritores o tornaram mais simpático com gorrinho e molecagens! Já o Halloween tem origem Celta e era a festa das vésperas do Dia de Todos os Santos, uma celebração pagã que encontrou um sentido sincrético-religioso.

Dois textos abaixo sobre esse assunto, com as citações abaixo:

DIA DO SACI

O Saci, ou Saci-pererê, é um personagem bastante conhecido da mitologia brasileira, que teve sua origem presumida entre os indígenas da região das Missões, no Sul do país. Inicialmente retratado como um endiabrado, é uma criança indígena, com uma perna e de cor morena, com a diferença de possuir um rabo. Suas histórias se espalharam e chegando à Região Norte do Brasil, a mitologia africana o transformou em um negrinho que perdeu uma perna lutando capoeira, imagem que prevalece nos dias de hoje. Herdou também a cultura africana do pito, uma espécie de cachimbo, e da mitologia européia, herdou o píleo, um gorrinho vermelho.

Considerado uma figura brincalhona, que se diverte com os animais e pessoas, fazendo pequenas travessuras que criam dificuldades domésticas, ou assustando viajantes noturnos com seus assobios. O mito existe pelo menos desde o fim do século XVIII. O saci não tem amigos, vivendo solitário nas matas. Também conhecido como menino de uma só perna.

A função desta “divindade” era o controle, sabedoria, e manuseios de tudo que estava relacionado às plantas medicinais, como guardião das sabedorias e técnicas de preparo e uso de chá, mezinhas, beberagens e outros medicamentos feitos a partir de plantas.

Como suas qualidades eram as da farmacopéia, também era atribuído a ele o domínio das matas onde guardava estas ervas sagradas, e costumava confundir as pessoas que não pediam a ele a autorização para a coleta destas ervas.

O primeiro escritor a se voltar para a figura do Saci-Pererê foi Monteiro Lobato, que realizou uma pesquisa entre os leitores do jornal O Estado de S. Paulo, colhendo depoimentos sobre o nosso “diabinho”. O resultado foi publicado (1918) em forma de livro: ‘O Sacy-Pererê – resultado de um inquérito’; além de publicar ‘O saci’ – obra-prima sobre o folclore brasileiro – Lobato utilizou a figura do simpático diabrete no conto Pedro Pichorra, em que um menininho se vê confrontado com o seu medo ao Saci. Imortalizado nas histórias contadas à beira das fogueiras nas cidades do interior do Brasil, o Saci ganhou um novo e importante aspecto cultural nos livros de Monteiro Lobato e nas histórias em quadrinhos de Ziraldo, criador da ‘Turma do Saci Pererê’, alcançando desta forma, também as crianças da cidade grande. Figura ainda em muitas histórias do Chico Bento, personagem criada por Maurício de Sousa, típico caipira do interior paulista. Com a contribuição destes escritores o mito do Saci sobrevive à invasão das culturas estrangeiras amplamente divulgadas pela mídia. Com a transposição dos textos de Lobato para a Televisão, o Saci deixou o imaginário para ser personificado numa figura de carne e osso.

O Saci é apenas o mais famoso integrante do Dia das Bruxas nacional.

DIA DO HALLOWEEN

Todos os anos, na noite de 31 de outubro, milhões de crianças de toda a América do Norte pintam seus rostos, vestem fantasias e vão de porta em porta coletando doces. Os adultos freqüentemente decoram suas casas com figuras fantasmagóricas, esculpem rostos assustadores em abóboras e põem velas dentro delas para criar lanternas. Infelizmente, em meio a milhões de norte-americanos satisfeitos em suas fantasias, muitos são ademais muçulmanos. Esse artigo ira emitir alguma luz no significado e nas origens da véspera do Dia de Todos os Santos e porque muçulmanos não deveriam participar desta data.

Origens do festival da Véspera do Dia de Todos os Santos

O clássico festival celta (irlandês/escocês/galês), chamado “Samhain”, é considerado por muitos historiadores e eruditos o predecessor da atual Véspera do Dia Todos Santos. Samhain era o dia de Ano Novo dos celtas pagãos. Era também o Dia dos mortos, época em que se acreditava que às almas dos que morreram durante o ano era permitido acessar na “terra dos mortos”. Muitas crenças tradicionais e costumes associados ao Samhain continuam sendo praticados atualmente no dia 31 de outubro.

Os costumes mais notáveis são a prática de deixar oferendas como comida e bebida (hoje doces) para foliões mascarados e fantasiados e, o ato de acenderem fogueiras. Elementos desse festival foram incorporados ao festival cristão de Véspera de Todos os Santos, a noite que precede o Dia de Todos os Santos.

O significado do nome “hallow-even” (Véspera do Dia de Todos os Santos) foi o que nos deu o nome “halloween”. Até recentemente, em algumas partes da Europa acreditava-se em que nessa noite os mortos andavam entre eles e que as bruxas e feiticeiros voavam com eles. Preparando-se para isso, fogueiras eram feitas a fim de repelir esses espíritos maléficos.

No século XIX, brincadeiras de bruxas foram substituídas por travessuras de crianças. O espírito do samhain, uma vez acreditado ser selvagem e poderoso, é agora reconhecido como sendo maligno. Devotos cristãos começaram a rejeitar esse festival. Eles descobriram que os supostos deuses, deusas e outros seres espirituais das religiões pagãs eram trapaças diabólicas. As forças espirituais as quais as pessoas experimentaram duramente o festival eram certamente reais, mas eram manifestações do mal que desencaminhava as pessoas para o culto de falsos ídolos. Conseqüentemente, eles rejeitaram os costumes associados à Véspera do Dia de Todos os Santos, incluindo todas as representações de fantasmas, vampiros e esqueletos humanos – símbolo dos mortos, do diabo e de outras malignas criaturas. É preciso ser notado também que, ate hoje, muitos adoradores de “satã” consideram a noite a noite de 31 de outubro como sendo a mais sagrada e, muitos devotos cristãos hoje continuam se distanciando desse festival pagão.

Texto 1- Extraído de: CLIQUE AQUI

Texto 2 – Extraído de: CLIQUE AQUI

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– Halloween? Tô fora!

Não gosto do Halloween. Respeito quem possa gostar, mas a origem pagã, de celebração dos condenados, vai contra a minha crença.

Repito: se você gosta, divirta-se! Mas não tente me convencer de que é só uma “brincadeirinha de doces e travessuras”. O simbolismo da data não me agrada, eu gosto de celebrar a vida!

Sou católico, e a liturgia do sábado à tarde / domingo fala das bem-aventurança e da vitória dos santos! É Dia de Todos os Santos, onde homens e mulheres triunfaram ganhando a Vida Eterna!

Percebeu a diferença? Alguns à noite, sem saber as raizes, celebram Halloween, que é uma festa dos mortos condenados. Outros, dos viventes na Jerusalém Celeste.

De novo: quem gosta, fique a vontade. Mas por favor, não insista comigo.

Imagem extraída da Web, autoria desconhecida.

– Padre Gabrielle, o Exorcista, falando sobre Halloween:

Padre Gabrielle, que ficou conhecido como o “Exorcista do Papapor melhor saber lidar com as armadilhas diabólicas, falando sobre Halloween:

– O que Interessa ou Desinteressa?

Não existe assunto desinteressante; o que existe é pessoa desinteressada”.

G. K. Chesterton

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– Books Quote By E.a. Bucchianeri: “While art thrives…”

I think I’m mostly repeating myself. But hopefully the quotes are not.

Continua em: Books Quote By E.a. Bucchianeri: “While art thrives…”

– Knowledge Quote By Malcolm X: “Don’t be in…”

Ready for more quotes? Keep reading and I’m sure you’ll find one that makes your day better.

Continua em: Knowledge Quote By Malcolm X: “Don’t be in…”

– Books Quote By Joseph Gordon-levitt: “His hands were…”

We all have our paths in life. Can you name one quote that keeps guiding yours?

Continua em: Books Quote By Joseph Gordon-levitt: “His hands were…”

– A Grande Festa do Círio de Nazaré!

Aqui no Sul do Brasil, passa despercebida a magnífica festa dos nossos irmãos paraenses: a Festa do Círio em louvor a Nossa Senhora de Nazaré, celebrada em 10 de Outubro.

Você sabia que ela é a maior manifestação religiosa do Brasil?

Abaixo, extraído de Wikipédia (com adaptações):

FESTA DO CÍRIO DE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ

O Círio de Nazaré, em devoção a Nossa Senhora de Nazaré, é a maior manifestação religiosa Católica do Brasil e um dos maiores eventos religiosos do mundo, reunindo cerca de dois milhões de pessoas em todos os cultos e procissões. Em Portugal é celebrada no dia 8 de Setembro na vila da Nazaré e é celebrada, desde 1793, na cidade de Belém do Pará, anualmente.

A introdução da devoção à Senhora da Nazaré, no Pará, foi feita pelos padres jesuítas, no século XVII. Embora o culto tenha se iniciado na povoação da Vigia, a tradição mais conhecida relata que, em 1700, Plácido, um caboclo, descendente de portugueses e de índios, andava pelas imediações do igarapé Murutucu (área correspondente, hoje, aos fundos da Basílica) quando encontrou uma pequena estátua de Nossa Senhora da Nazaré. Essa imagem, réplica de outra que se encontra em Portugal, entalhada em madeira com aproximadamente 28 cm de altura, encontrava-se entre pedras lodosas e bastante deteriorada pelo tempo e pelos elementos.

Plácido levou a imagem consigo para casa, onde, tendo-a limpado, improvisou um altar. De acordo com a tradição local, a imagem retornou inexplicavelmente ao lugar do achado por diversas ocasiões até que, interpretando o fato como um sinal divino, o caboclo decidiu erguer às próprias custas uma pequena ermida no local, como sinal de devoção. A divulgação do milagre da imagem santa atraiu a atenção dos habitantes da região, que passaram a acorrer à capela, para render-lhe homenagem. A atenção do então governador da Capitania, Francisco da Silva Coutinho, também foi atraída à época, tendo este determinado a remoção da imagem para a Capela do Palácio da Cidade, em Belém. Não obstante ser mantida sob a guarda do Palácio, a imagem novamente desapareceu, para ressurgir em seu nicho na capela. Desse modo, a devoção adquiriu caráter oficial, erguendo-se atualmente, no lugar da primitiva ermida, uma capela, hoje a suntuosa Basílica de Nossa Senhora de Nazaré.

Em 1773 o bispo do Pará, Dom João Evangelista, colocou a cidade de Belém sob a proteção de Nossa Senhora de Nazaré. No início do ano seguinte (1774), a imagem foi enviada a Portugal, onde foi submetida a uma completa restauração. O seu retorno ocorreu em outubro desse mesmo ano, tendo a imagem sido transportada, do porto até ao santuário, pelos fiéis em romaria, acompanhada pelo Governador, pelo Bispo e pelas demais autoridades, civis e eclesiásticas, escoltadas pela tropa. Este foi considerado o primeiro Círio. Desde então, o Círio de Nazaré começou a ser realizado anualmente, no segundo domingo do mês de outubro.

Entre os milagres mais expressivos atribuídos à imagem de Belém, encontra-se o que envolveu os passageiros do brigue português “São João Batista”. Partindo de Belém rumo a Lisboa, no dia 11 de Julho de 1846, a embarcação de dois mastros à vela veio a naufragar decorridos poucos dias da partida, sendo os passageiros salvos por um bote que os conduziu de volta a Belém. Este brigue seria a mesma embarcação que, anos antes (1774), havia transportado a imagem de Nossa Senhora de Nazaré a Lisboa, para ser restaurada; o bote que salvou os náufragos também seria o mesmo que tinha levado a imagem até ao brigue ancorado no porto de Belém. O bote passou a acompanhar a procissão a partir do ano de 1885.

ROMARIAS OFICIAIS

Atualmente as manifestações de devoção religiosas estendem-se por quinze dias, durante a chamada quadra Nazarena. Entre os pontos altos dessa manifestação, destacam-se:

TRASLADO

Assim chamada, porque marca o percurso da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, da Basílica de Nazaré, pelas ruas da cidade, até a igreja matriz, no município de Ananindeua, município vizinho a Belém. Percurso este que é feito em carro aberto, e onde Nossa Senhora recebe inúmeras homenagens. A imagem da Santa, passa a noite neste município, onde o povo fica durante toda à noite em vigília. Essa Romaria acontece de sexta para sábado, que antecede o domingo do círio. Esta romaria normalmente sai às 9:00 da Basílica de Nazaré, e segue pela Avenida Nazaré, Almirante Barroso, BR-316, Ananindeua, Marituba e volta para Ananindeua até a Igreja Matriz.

ROMARIA RODOVIÁRIA

Depois de uma noite em Ananindeua, e uma missa pela manhã, a imagem parte, de madrugada, em mais uma procissão, agora em uma nova direção, a Vila de Icoaraci, distrito de Belém. Mesmo sendo de madrugada, os fiéis aguardam a passagem da Santa, rendendo-lhe inúmeras homenagens. A procissão é acompanhada pelos carros da diretoria do círio, carros de polícia, bombeiros, ambulâncias, carros oficiais e civis. Daí a origem do nome da romaria.

ROMARIA FLUVIAL

Nesta romaria, a imagem da Santa é levada de barco, pela Baia do Guajará, baia esta que cerca a cidade de Belém, e é seguida por inúmeros outros, enfeitados de acordo com as condições do próprio dono. Aqui se vêem barcos, iates e simples canoas de ribeirinhos que seguem a procissão. O percurso Icoaraci-Belém pode levar até 5 horas. Ao chegar no cais do porto da cidade, é recebida por uma multidão e outras homenagens se seguem. A romaria foi introduzida em 1985, como uma forma de homenagear a todos os que vivem e dependem dos rios da região, como a população ribeirinha, que, devido às suas condições, não pode se dirigir a Belém, e com isso, pode fazer suas homenagens.

MOTO-ROMARIA

Por volta das 11 horas da manhã de sábado, a imagem da Santa chega ao cais de Belém. Dali a imagem segue em carro aberto, agora seguida por motoqueiros que buzinam incessantemente, anunciando a passagem da Santa. O povo pára nas ruas seus afazeres, sai de suas casas, e saúda a Virgem, com as mãos levantadas, como a pedir a bênção. A Romaria se estende pelas ruas da cidade até o Colégio Gentil Bittencourt, onde uma outra multidão de fiéis espera a Imagem. E à noite, logo após a missa, ocorrerá o início da Trasladação.

TRASLADAÇÃO

A trasladação da imagem ocorre uma noite antes do Círio, em uma procissão à luz de velas. Simbolicamente visa recordar a lenda do descobrimento da imagem e o retorno ao local de seu primeiro achado. Nesta cerimonia somente a Berlinda (carro onde é levada a imagem de Nossa Senhora) é utilizada, num trajeto em sentido inverso ao do Círio

PROCISSÃO DO CÍRIO

Que atualmente reúne centenas de milhares de fiéis (mais de 2 milhões e 300 mil), em um cortejo que, em épocas recentes, chegou a durar cerca de nove horas, e que hoje, devido a uma melhor organização e planejamento por parte da diretoria da festa, demora bem menos, percorrendo uma distância de cerca de cinco quilômetros entre a Catedral Metropolitana e a Basílica de Nazaré. Esta celebração é dividida em três momentos: o Círio propriamente dito – o evento é iniciado às seis horas da manhã com a celebração de uma missa, após a qual os fiéis se postam nas ruas ao longo do trajeto. Às sete horas, o Arcebispo conduz a imagem de Nossa Senhora até a Berlinda, para dar início ao Círio. Antigamente e até o início dos anos 2000, chegava no destino por volta das duas horas da tarde. Hoje, isso acontece antes mesmo do meio-dia. A imagem chega à Basílica de Nazaré, sendo retirada da Berlinda para a celebração litúrgica.

CICLO-ROMARIA

É a mais nova das procissões. Foi criada em 2004 a pedido da Federação dos Ciclistas do Pará e da Associação dos Ciclistas de Icoaraci. É realizada no sábado posterior ao Círio, com saída da Praça Santuário e percorre aproximadamente 9 km e a cada ano é definido um novo trajeto.

ROMARIA DA JUVENTUDE

É considerada a mais animada de todas as 11 romarias oficiais da chamada “quadra nazarena”. A procissão acontece desde 2001. Nela, comunidades juvenis de várias paróquias se reúnem para louvar a Rainha da Amazônia. É um modo de mostrar a integração das paróquias e a alegria da juventude católica. Em 2012, além da berlinda com a imagem da santa, foram levados, na procissão, os símbolos da Jornada Mundial da Juventude, a cruz missionária e o ícone de Nossa Senhora.

ROMARIA DAS CRIANÇAS

No primeiro domingo após o Círio de Nazaré, é a vez das crianças irem às ruas prestar suas homenagens a Nossa Senhora. A Romaria, criada com o objetivo de construir e fortalecer a devoção mariana entre os pequenos, começa às 8 horas da manhã, saindo da Praça Santuário e percorrendo várias ruas do bairro de Nazaré, em Belém. O crescimento da participação popular na Romaria das Crianças, principalmente nos últimos 8 anos, é consequência de pelo menos dois fatores: o crescimento da quantidade de crianças acompanhadas de seus pais na procissão e o aumento de idosos, devido as crescentes dificuldades no acompanhamento da Trasladação e do Círio. Além da Berlinda que conduz a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, durante a Romaria das Crianças há ainda o carro dos milagres e os carros dos anjos.

ROMARIA DOS CORREDORES

Em 2014, mais uma romaria oficial entrou para o calendário da grande festa do Círio de Nazaré: a Romaria dos Corredores. Totalizando 12 romarias oficiais, a mais nova procissão será realizada no dia 25 de Outubro.

A procissão ocorrerá em forma de trote (corrida de pouca velocidade) com aproximadamente 8 a 9 km/h para que os corredores devotos possam acompanhar a Imagem Peregrina de perto. O evento não terá caráter competitivo, portanto não haverá cronometragem, nem premiação.

O trajeto da procissão terá aproximadamente 8 km com início no CAN  – Centro Arquitetônico de Nazaré – passando pelas ruas principais e adjacentes da procissão do Círio: Av. Nazaré, 14 de março, Av. Governador José Malcher, Av. Assis de Vasconcelos, Rua Oswaldo Cruz, Rua Riachuelo, Tv. Padre Eutíquio, Rua João Diogo, Palácio da Cabanagem, Praça da Sé, Av. Almirante Tamandaré e Av. Nazaré retornado ao CAN. Na chegada haverá o rito da bênção com a Imagem Peregrina.

PROCISSÃO DA FESTA

A Procissão da Festa é o penúltimo evento das Romarias Nazarenas do Círio e a terceira romaria mais antiga, depois do Círio e da Trasladação. O percurso é diferente a cada ano e possui cerca de 2,8 Km, com previsão de 2h de duração. A procissão é acompanhada pela Diretoria da Festa de Nazaré e as comunidades que fazem parte da Basílica Santuário. É a romaria realizada na manhã do segundo domingo após o Círio, saindo às 8 horas da Praça Santuário, depois da celebração de uma missa. A Procissão da Festa é organizada pelas próprias comunidades ligadas à Basílica e percorre as ruas do Bairro de Nazaré, num trajeto de 2,8 km. Todo ano, uma das comunidades é prestigiada pela procissão. O percurso é definido pelo pároco da Basílica e de acordo com a localidade da comunidade contemplada. Histórico – Não se sabe precisamente quando a primeira procissão da Festa foi realizada, mas em 1881 já se tem notícia, 24 anos antes dos Barnabitas assumirem a Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré do Desterro, em 1905. Era realizada à tarde, até que uma chuvarada em 1953 passou-a para a parte da manhã, o que veio a mudar em 1954. Antigamente, a procissão costumava sair de dentro da Basílica, enquanto não existia a Praça Santuário. Em 2000, no dia 22 de outubro, a procissão coincidiu com o Jubileu de ordenação de Arcebispo Metropolitano de Belém na época, Dom Vicente Zico, e por esse motivo a Procissão saiu da Praça Santuário para a Catedral, onde foi celebrada uma Missa solene no tablado armado em frente à Igreja. A Imagem da Santa foi levada no mesmo carro utilizado no Traslado para Ananindeua (PRF). Em 2001, passou por todas as comunidades que fazem parte da Paróquia de Nazaré, sendo o percurso considerado muito longo, um total de 4,3 km.

RECÍRIO

Duas semanas após o Círio, acontece o Recírio, uma procissão de despedida.

O Recírio é o momento que encerra toda a Festividade Nazarena. É quando os paraenses se despedem da Rainha da Amazônia. A procissão do Recírio acontece 15 dias após a grande procissão de domingo, numa segunda-feira. A procissão começa após uma missa campal, realizada na Praça Santuário às 6h. Ao final da missa, a imagem original de Nossa Senhora de Nazaré retorna ao Glória, sobre o altar-mor da Basílica Santuário. É emocionante! Os h2hares de fiéis, ali reunidos, vêem o arcebispo de Belém caminhar até o nicho, retirar a pequena imagem e erguê-la para os abençoar. Ela é reconduzida então à sua redoma de cristal, lá permanecendo entre os anjos esculpidos que lhe fazem companhia até o próximo Círio. Às 07h, a imagem da Virgem de Nazaré é conduzida num percurso de 250 metros, em direção à Capela do Colégio Gentil Bittencourt. Durante o trajeto, a procissão faz o contorno na Praça Santuário, segue pelas avenidas Generalíssimo Deodoro, Nazaré e Magalhães Barata até chegar ao Colégio Gentil. Enquanto passa, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré é saudada e aclamada pelos paraenses que acompanham a caminhada ou a assistem pelas janelas de suas casas. A despedida é sempre emocionante. Entre muitas orações e canções, os fiéis prestam suas últimas homenagens à Santinha. Em grande estilo, o Recírio encerra o Círio de Nazaré marcado por muita fé, fogos de artifício e pela espera da Festa no próximo ano. Incineração das Súplicas – Durante a missa que antecede a procissão do Recírio, os Diretores da Festa de Nazaré reúnem-se para recolher todos os pedidos depositados no Altar Monumento da Praça Santuário e no Nicho, onde a Imagem Original de Nossa Senhora de Nazaré ficou durante os 15 dias da Festividade. Tradição que acontece desde 1994, neste momento, em oração, numa cerimônia singela, na Praça Santuário, a Diretoria procede à queima desses pedidos: é a Incineração das Súplicas. As primeiras queimas eram realizadas na lateral da Basílica em frente à Sala dos Milagres.

OS SÍMBOLOS

O Círio tem vários objetos simbólicos que podem ser apreciados durante o seu trajeto. Os principais são:

A berlinda, que leva a imagem da Santa;

A corda, que sustenta a fé na padroeira dos paraenses, possui a média de 400 metros de comprimento e pesa aproximadamente 700 quilos, de puro sisal torcido, que requer maior sacrifício físico e emocional. Incorporada à celebração em 1868, originalmente substituía a junta de bois que até então puxava a berlinda da imagem; posteriormente passou a ser utilizada para separar a berlinda e o carro dos milagres juntamente com os políticos e signatários, da multidão que a acompanha e assim conservar um equilíbrio perfeito característico da fé aliada a obediência. No ano de 2005 a direção do Círio, modificou o formato da corda, que ao invés de contornar a berlinda como normalmente era feito, a corda ainda do mesmo tamanho, veio na forma de um rosário, na tentativa de que não ocorressem atrasos no traslado, como já havia ocorrido anos antes.

O manto é mais um dos símbolos da Festa de Nazaré. A cada procissão, há sempre um novo manto envolvendo a figura de Nossa Senhora. O manto tem sempre uma conotação mística, relatando partes do evangelho. Confeccionado com material caro e importado. O trabalho da confecção do manto iniciou-se pelas filhas de Maria. Anos depois, assumindo a confecção do mesmo, a irmã Alexandra, da Congregação das Filhas de Sant’Ana. Com a sua morte, a confecção do manto ficou por conta de uma ex-aluna interna do Colégio Gentil Bittencourt, Srta. Esther Paes França, que por 19 anos o teceu, e de suas mãos saíram os mais belos mantos. A confecção do manto é toda envolvida em clima de mistério, feitas com a ajuda de doações, quase sempre anônimas.

As velas, ou círios, são feitas de cera, em vários formatos, retratando partes do corpo humano, ou ainda, uma vara de cera da mesma altura do pagador da promessa. As velas, são um símbolo da fé dos promesseiros, que através delas, ‘pagam’ a uma graça alcançada.

Os carros de promessas ou dos milagres, que recolhem os ex-votos ilustrativos das graças alcançadas pelos fiéis;

As crianças, tradicionalmente vestidas de anjos;

As homenagens de fogos de artifício, queimados durante a passagem da imagem pelas ruas do centro histórico de Belém.

Outros símbolos também integram a tradição:

As novenas, ciclos de orações realizadas durante as semanas que antecedem a festividade, por devotos que realizam pequenas romarias pelas casas de vizinhos.

Os cartazes oficiais anunciando a festividade.

O almoço com a família, realizado no domingo da procissão, como um ato de comunhão. Tradicionalmente é composto de:

Pato no tucupi, tradicional prato da culinária paraense, acompanhado de arroz branco.

Maniçoba, também tradicional item da culinária da região.

O arraial no largo de Nazaré, em frente à Basílica.

Imagem extraída de: https://viagemeturismo.abril.com.br/brasil/uma-explosao-de-pessoas-na-procissao-do-cirio-de-nazare/, por Cesar Duarte/TYBA/

– Books Quote By Alberto Manguel: “I don’t remember…”

Hello there! Welcome back! I have a new great Books quote for you!

Original em: Books Quote By Alberto Manguel: “I don’t remember…

– Knowledge Quote By Louis L’amour: “Knowledge is like…”

Original em:

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– Poetry Quote By Hafiz: “Good poetry makes…”

Original em:

Poetry Quote By Hafiz: “Good poetry makes…”

– Knowledge Quote By Gabriel García Márquez: “One had to…”

Original em:

Knowledge Quote By Gabriel García Márquez: “One had to…”

– Philosophy Quote By Mencius: “A man must…”

Original em:

Philosophy Quote By Mencius: “A man must…”

– As gírias do Brasil.

Eu gostei dessa postagem bem-humorada: as gírias / expressões mais faladas em cada um dos estados do Brasil!

Concorda com a da sua região?

– Poetry Quote By Roberto Bolaño: “There is a…”

Original em:

Poetry Quote By Roberto Bolaño: “There is a…”

– Books Quote By Jo Linsdell: “Publication is a…”

Original em:

Books Quote By Jo Linsdell: “Publication is a…”

– Dia da Árvore.

Quando eu era um garotinho, dia 21 de setembro sempre era um dia importante: o Dia da Árvore!

No primário, em todos os anos tínhamos aulas especiais e plantávamos alguma mudinha de qualquer coisa que fosse. Mas hoje, confesso que não li nem ouvi ninguém falando nada

Está tudo virando concreto?

Imagem extraída da Web, de “Mimos em Carinhos pra você”.

– Descanse em Paz, Inos.

Ah, que pena. Faleceu o maior artista de Jundiaí: Inos Corradin!

Que descanse em paz.

– Poetry Quote By Walt Whitman: “And I or…”

Original em:

Poetry Quote By Walt Whitman: “And I or…”

– Parabéns, Ancelotti.

Ouvi há pouco uma entrevista do treinador italiano Carlo Ancelotti. Como ele está falando bem a Língua Portuguesa!

É muito bom ver pessoas que buscam conhecimento e aprendem fácil o idioma local. Muito bom.

– Independência ou Morte: Dom Pedro, o Imperador Amante!

Hoje é comemorado o Dia da Independência do Brasil. Mas algo curioso sobre nosso libertador: Descobriu-se em 2013 que a Hispanic Society of America, em Nova York, possuía algumas cartas do imperador brasileiro Dom Pedro I. E eram inéditas!

Tais cartas foram divulgadas. E não é que as cartas eram para a amante do imperador, a Marquesa de Santos? E nosso libertador usava nomes como “Demonão” ou “Fogo foguinho”, chamando a amante de “Titília”.

A Imperatriz Leopoldina, sua esposa, deve se revirar ao túmulo ao saber de tais relatos. Leiam o que Dom Pedro escrevia:

Ontem mesmo fiz amor de matrimônio para que hoje, se mecê estiver melhor e com disposição, fazer o nosso amor de devoção. Aceite, meu benzinho, meu amor, meu encanto e meu tudo, o coração constante. Deste seu fiel amante, o Demonão.”

Desde aquele tempo não dá para confiar em político, não? O imperador dizia a amante que fez sexo só por compromisso com a esposa e que o fogo estaria com a amante! Cara-de-pau o Dom Pedro!

Dom Pedro I - Quem foi? Biografia e Feitos - Gestão Educacional

Imagem extraída de: https://www.gestaoeducacional.com.br/dom-pedro-i-quem-foi-biografia-e-feitos/

– Sydney Sweeney, o jeans da American Eagle e a patrulha woke.

Vivemos anos em que “a obrigação de viver o mundo woke” virou moda. Quem era contra, ganhava adjetivos pejorativos. Tudo o que essa patota falava, deveria ser cumprido. 

(Sobre woke, clique aqui: https://wp.me/p4RTuC-ZUn)

Eis que a Jaguar viveu o cansaço e o radicalismo da cultura woke, com uma campanha fracassada comercialmente (aqui: https://wp.me/p4RTuC-18rV) e a discussão sobre o exagero woke veio à tona.

Agora, empresas não estão mais na pauta woke em suas campanhas – mas os defensores, barulhentos, tentam lacrar. Veja o caso abaixo da polêmica envolvendo a atriz Sydney Sweeney, que tentaram “cancelar” sua reputação sobre seus genes. Com o trocadilho Jeans / Genes, o mundo da lacração alegou que, quando a atriz mostrava na sua peça publicitária que seus genes eram bons, e alguém corrigia por jeans (em inglês, a sonoridade das palavras é próxima), ela cometia crime social. Foi acusada por “ser branca, loira e rica”, e que isso seria mostra de supremacia racial e, pasmem, de eugenia. A contratante bancou a contratada e “micou-se” o protesto woke.

QUANDO A POLÊMICA VIRA MOEDA DE MARKETING

Por Felix Polo

Extraído de: https://www.linkedin.com/posts/felixpolo_d%C3%A9j%C3%A0-vu-do-marketing-activity-7368235081749999616-v8P_?utm_medium=ios_app&rcm=ACoAAAfYyaUB79SiZOXAYT3-JkVtGtrP1U_H7Ts&utm_source=social_share_send&utm_campaign=copy_link

A campanha da American Eagle com Sydney Sweeney “Sydney Sweeney Has Great Jeans” mostra como o marketing atual opera no limite entre atrair atenção e provocar rejeição.

O trocadilho entre “jeans” e “genes” parecia um copy “inocente”, mas foi suficiente para acender discussões sobre:

Eugenia e representatividade → traços eurocêntricos exaltados.

Sex appeal calculado → closes de câmera que remetem ao olhar masculino.

Polarização política → até Donald Trump entrou no debate, transformando a atriz em símbolo cultural.

Resultado? Ações da marca oscilaram em +23% no auge da controvérsia. Ou seja: a indignação gerou capital de atenção.

No marketing contemporâneo, não basta vender produto. É preciso vender narrativa.

E narrativas fortes invariavelmente mexem com valores sociais e políticos.

A pergunta que fica: isso já não tá ultrapassado?

– Inadmissível nos dias atuais.

Homem bater (literalmente) em mulher?

Crime, cadeia e o alerta da falta de vergonha na cara!

Neste tempo do anúncio da foto (abaixo), não tinha Lei Maria da Penha! Como deveria ser difícil para as pobres senhoras mais indefesas…

Cada coisa que a humanidade já viu, não? Ao ler essa propaganda, me traz uma pontinha de curiosidade: o que as pessoas justificavam quando questionadas se “bater em mulher” era algo comum (e até aceito!)?

Imagem extraída da web, autoria desconhecida.